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Introdução à Filosofia
Aula 4
Professora Edna Ferraresi
A Filosofia Medieval constitui um dos períodos mais instigantes da história da filosofia. Abrange um milênio de pensamento como Avicena e Maimônides. 
Conhecido como Ibn Sīnā ou por seu nome latinizado Avicena, foi um polímata persa escreveu tratados sobre variado conjunto de assuntos, dos quais aproximadamente 240 chegaram aos nossos dias. Em particular, 150 destes tratados se concentram em filosofia e 40 em medicina. Suas obras mais famosas são o Livro de Cura, uma vasta enciclopédia filosófica e científica, e o Cânone da Medicina, que era o texto padrão em muitas universidades medievais, entre elas a Universidade de Montpellier e a Católica de Leuven, ainda em 1650. Ela apresenta um sistema completo de medicina em acordo com os princípios de Galeno e Hipócrates.
 Nascido em uma 	 família judaica de Al-Andalus (a 	 Península Ibérica sob domínio 	 mouro), Rambam teve de 	 			fugir aos treze anos, devido à 				expulsão dos judeus que não 				haviam se convertido ao islamismo radical dos Almóadas que haviam tomado Córdoba em 1148. Durante doze anos sua família vagou pelo sul da Península Ibérica até se estabelecer em Fez – Marrocos.
Moisés Maimônides
Filosofia Medieval
Os problemas filosóficos e o vigor do pensamento que esse longo período medieval abriga são valiosos. 
Agostinho foi a linha de separação entre a especulação patrística e escolástica. Agostinho o maior de todos os pais latinos da igreja e não houve igual filosofo, teólogo desde Paulo até Tomás de aquino. Além dele temos Boethius como um dos principais filósofos deste período. Jonhn Scotus Erigena foi precursor do escolasticismo. 
É o nome dado à Filosofia Cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Padres, os primeiros teóricos da "Patrística“ e consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos Pagãos e contra as Heresias. Foram os pais da Igreja responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao longo dos sete primeiros séculos do Cristianismo. É a Patrística, basicamente, a Filosofia responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica.
Patrística
Escolástica
Escolástica ou Escolasticismo – latim scholasticus, e este por sua vez do grego: que pertence à escola, instruído foi o método de pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias de cerca de 1100 a 1500. Não tanto uma filosofia ou uma teologia, como um método de aprendizagem, a escolástica nasceu nas escolas monásticas cristãs, de modo a conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional, especialmente o da filosofia grega. Colocava uma forte ênfase na dialética para ampliar o conhecimento por inferência, e resolver contradições. A obra-prima de Tomás de Aquino, Summa Theologica, é frequentemente vista como exemplo maior da escolástica.
São Tomás de Aquino-1227-1274 nasceu em um castelo próximo à cidade de Aquino, Itália, de uma família nobre. Entrou cedo para a ordem Dominicana. Não se sabe com precisão os acontecimentos da sua vida. As Universidades surgem no século XII, e elas começam a ter forte atuação e influência. Cria-se um ambiente cultural, nas capitais, em que irão atuar Alberto Magno e seu discípulo, São Tomás de Aquino. Há uma miscigenação cultural, pois os Sábios da Arábia vem para a Europa. São Tomás de Aquino entrou para a Universidade de Nápoles, onde estudou filosofia. Sábio, falava e escrevia em latim fluentemente.
Filosofia Medieval
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Doutrina filosófica que defende que as pessoas podem suas ações. A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas e científicas. 
Livre-arbítrio
 Representa o maior monumento da antiguidade cristã e, certamente, a obra prima de Agostinho, na qual é discutida a questão da metafísica original do cristianismo, numa visão orgânica e inteligível da história humana, e resolve este problema ainda com os conceitos de criação, de pecado original e de Redenção. O conceito de criação é indispensável para o conceito de providência, que simboliza o governo divino do mundo e que é, por sua vez, necessário, a fim de que a história seja suscetível de racionalidade. 
A Cidade de Deus
Santo Agostinho
Prova da Existência de Deus
 Descartes aceitava que o mundo 	 tivesse sido criado por Deus, 				aceitava que, se Deus existisse, ele seria garantia e suporte de todas as outras verdades. Mas, como saber se Deus existe ou não? Como provar a sua existência se apenas podia ter a certeza da existência do cogito?
1ª Prova a priori pela simples consideração da ideia de ser perfeito.
2ª Prova a posteriori pela causalidade das ideias
3ª Prova a posteriori baseada na contingência do espírito.
Dada a ruptura lógica entre o pensamento tradicional, teísta, e o pensamento moderno, imanentista, não se podem achar causas racionais dessa mudança, mas apenas práticas e morais. Em seguida virá a justificação teórica da nova atitude espiritual, que será constituída por todo o pensamento moderno em seu desenvolvimento lógico.
Pensamento Moderno
Alegoria da Renascença
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Livre-arbítrio 
 Antes de tudo a Renascença , em que a concepção imanentista, humanista ou naturalista, é potentemente afirmada e vivida. Trata-se, porém, de uma afirmação ainda não plenamente consciente e sistemática, em que o novo é misturado com o velho. Este, muitas vezes, prevalece, ao menos na exterioridade da forma lógica e literária. A Renascença é preparada pelo Humanismo, e tem como seu equivalente religioso a reforma protestante.
 O Humanismo foi um movimento cultural que se definiu na Itália, no século XIV, período de transição entre a Idade Média e o Renascimento. 
Petrarca foi um dos precursores do Humanismo (1304-1374). De certo modo, Petrarca representa um traço de união entre a vida intelectual moderna e a Idade Média. 
As produções do Humanismo revelam a passagem do teocentrismo para o antropocentrismo. As pinturas não têm mais como tema único as cenas religiosas, passando a retratar também aspectos da vida mundana. A produção diminui e verificam-se períodos de tendência medieval alternando-se com fases nitidamente humanistas.
Humanismo
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 O empirismo é uma teoria filosófica 	 que defende o conhecimento da razão, da verdade e das idéias racionais através da experiência. Essa teoria muito desagrada os adeptos da teoria inatista que afirma termos em nossa mente desde o período extra-uterino princípios racionais e idéias verdadeiras. 
Empirismo
John Locke: 
O principal filósofo empirista
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   O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão. Essa doutrina afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. 
 
Racionalismo
René Descartes (1596-1650), introduziu o racionalismo na filosofia moderna.
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O sujeito em Descartes
 Descartes, o inventor do sujeito moderno ou da filosofia da subjetividade paradoxalmente, lança mão da palavra sujeito em seu sentido tradicional. Mas é a partir dele que o homem passa a ser o fundamento último de toda a realidade, de todoo saber. 
 Descartes é considerado o teórico do sujeito moderno, sujeito que teria acesso privilegiado da consciência a si-mesma por meio da reflexão solitária que chega ao cogito. 
 Descartes: 
Sujeito Moderno.
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   Descartes defende pois que, para chegar à verdade, temos de duvidar de tudo. Todas as coisas em que aparecer a menor dúvida devem ser tomadas por falsas. Assim temos que duvidar das coisas sensíveis, pois os sentidos muitas vezes erram. Além disso, quando sonhamos, passamos por diversas sensações ou imaginamos coisas que, apesar de parecerem reais, não têm realidade fora de nós. Devemos ainda duvidar daquilo que antes tínhamos tomado como certo, mesmo das demonstrações matemáticas.
O cogito e a Dúvida 
O cogito é, assim, a expressão final sintética e intuitiva do processo de aplicação metódica da dúvida. Com efeito, é através deste processo como o que se atinge a substância da alma puro pensamento e que se define a essência do homem por via desta substância:.
“EU PENSO, LOGO EXISTO” 
Até a Próxima Aula
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