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Acentuação Gráfica e Classes

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RESUMO DE LÍNGUA PORTUGUESA
GRAMÁTICA BÁSICA
CONFORME NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DE 2012
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Acentuação gráfica
Acentuação gráfica: 
Qual a lógica das regras de acentuação gráfica?. A lógica é evitar a dualidade de pronúncia de palavras parecidas. Exemplo: mascara (conjugação do verbo mascarar) e máscara (substantivo). 
Outra aplicação consiste em dar a entonação correta às palavras. Exemplo: a palavra “álbum” (corretamente pronunciada com acento). 
Definições:
Palavras monossílabas: são as palavras formadas de uma única sílaba (já, cá).
Palavras oxítonas: a sílaba mais forte é a última (ex: jacaré).
Palavras paroxítonas: a sílaba mais forte é a penúltima (ex: cadáver).
Palavras proparoxítonas: a sílaba mais forte é a antepenúltima (ex: quilômetro).
 Regras de acentuação gráfica:
Primeira regra: acentuam-se todas as monossílabas tônicas terminadas em:
a (s)  cá, pás;
 e (s)  fé, rés;
 o (s)  dó, vós.
Segunda regra: acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: 
a(s)  cará, Pará;
e(s)  café, cortês;
o (s)  avó, cipós;
em ou ens  também, parabéns.
Terceira regra: acentuam-se as paroxítonas terminadas em: (l,n,r, x, i (s), u(s), ei (s), um, uns, ditongos, ã(s) e ps:
Exemplos:
l  difícil;
en  hífen;
r  repórter;
x  fênix;
i (s)  táxi, júri;
a (s)  órfã;
us  vírus;
ditongo  órfão;
on (s)  elétron, electrons;
us  vírus;
um, uns álbum;
ps  bíceps.
Nota 1: se o ditongo for nasal não leva acento: cantem, falam.
Nota 2: paroxítonas terminadas em en recebem acento (ex: hífen, éden). Mas as terminadas em ens não são acentuadas (ex: hifens, edens).
Quarta regra: acentuam-se todas as proparoxítonas. (ex: médico, tímido).
Quinta regra: acentuam-se as vogais dos ditongos abertos éi(s), éu(s) e ói(s) das monossílabas tônicas e das oxítonas: céu, papéis, chapéu.
Sexta regra: acentuam-se os hiatos formados por i e u quando tônicos (ex: viúvo). 
Exceto se após o “i” ou o “u” vier o dígrafo “nh” (ex: rainha) ou se eles formarem sílaba com as letras l, m, n, r ou z (ex: caiu, possuiu). 
Sétima regra: são acentuados os monossílabos têm e vêm da 3ª pessoa do plural presente do indicativo dos verbos ter e vir (ex: eles têm, elas vêm). Acentuam-se ainda pôr e pôde (pretérito perfeito do indicativo do verbo poder).
Classes de palavras
 
Classe de palavras: existem dez classes de palavras na Língua Portuguesa: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição. Todas as palavras pertencem a uma destas classes. Abaixo uma explanação sobre elas:
Substantivos: servem para dar nome aos seres, pessoas, coisas, animais, sentimentos, ações etc. 
Classificação de substantivos:
Substantivo comum e próprio: o substantivo comum é usado para designar toda a espécie, como é o caso dos coletivos (exemplo: esquadrilha) e o substantivo próprio indica um ser de uma mesma espécie (exemplo: Palmeiras).
Substantivo simples e composto: o substantivo simples é formado por uma só palavra e o substantivo composto é formado por mais de uma palavras (ex: pombo-correio ou aguardente).
Substantivo concreto e abstrato: substantivos concretos: não dependem de ninguém para existir (exemplo: terra, ar). Já os substantivos abstratos não existem por si só (exemplo: ódio, justiça). O sentimento de ódio depende de alguém para existir. Indicam ação, estado ou qualidade.
Substantivos sobrecomuns: são palavras de um só gênero usadas para pessoas de mesmo sexo (ex: a criança foi vítima de acidente = criança e vítima são substantivos sobrecomuns por se referirem a ambos os sexos).
Substantivos comuns de dois gêneros: são palavras de dois gêneros, mas uma só forma. Ex: a artista, o artista - o estudante, a estudante.
Substantivos epicenos: referem-se a animais e insetos e possuem uma só forma e gênero da mesma maneira que os sobrecomuns (ex: jacaré macho e jacaré fêmea).
Adjetivos: Servem para qualificar o substantivo. Variam em gênero, número e grau 
com o substantivo.
Classificação:
Adjetivos primitivos (ex: amarelo) 
Adjetivos derivados: derivam de outra palavra (ex: amarelado)
Adjetivos uniformes: servem para ambos os gêneros (ex: mulher capaz e homem 
capaz.
Adjetivos compostos : vermelho-escuro
Adjetivos biformes: mudam conforme o gênero (ex: mulher feia, homem feio).
Plural dos adjetivos compostos:
Adjetivo + adjetivo: só o segundo adjetivo recebe o “s” (ex: camisas verde-escuras).
Exceções:azul-marinho, cor-de-rosa, azul-celeste são invariáveis
Infravermelho x ultravioleta: só o primeiro varia.
Adjetivo + substantivo: se o substantivo exprimir idéia de cor não varia (ex: blusas verde-limão).
Nota: o substantivo se fizer a função de adjetivo ficará invariável (ex: operários padrão). 
Artigo: antecede o substantivo e servem para indicar gênero e número. Podem ser definidos (o, a, os, as) ou indefinidos (um, uns).
Não se deve usar o artigo:
Antes de substantivo tomando indefinidamente: não vou à loja, shopping, lugar nenhum.
Antes de nomes célebres ou personagens de romances (exemplos: o José casará com a Maria/ O Machado de Assis foi um grande escritor).
Antes de nomes citados por inteiro: o Mário de Andrade de Toledo era homem severo.
Antes de nomes de cidades (ex: Salvador, Belo-Horizonte). Exceto as seguintes cidades: o Porto, o Rio de Janeiro, o Cairo, o Recife, o Aracaju. Sendo que os dois últimos podem dispensar o artigo.
Antes da palavra casa quando esta for residência (fui a casa para buscar dinheiro).
Antes da palavra terra quando significar antônima de bordo (chegamos a terra depois de um longo cruzeiro).
Antes de datas: o 21 de setembro foi comemorado pelas mães.
Antes de pronomes de tratamento: Vossa excelência procura seus súditos.
Antes de pronomes relativos: cuja, cujo, cujas, cujas.
Antes de expressões dom, frei, dona (ex. o Frei Henrique chegou de longa viagem).
Antes de nomes de parentesco (ex: a sua irmã).
Numeral: palavra que indica quantidade numérica.
Classificação dos numerais:
Ordinais : indicam ordem, posição dos seres. 
Exemplo:
1º primeiro;
2º segundo; 
3º terceiro.
Cardinais: indicam uma quantidade certa. 
Exemplo: um, dois, três.
Observações:
Somente os ordinais um e dois e centenas possuem feminino (ex: duas senhoras, centenas de senhoras, uma vez).
Não confunda o numeral cardinal “um” com o artigo indefinido “um”. “Um” será numeral cardinal quando for possível acrescentar as palavras: só, somente, unicamente (ex: fui na padaria e comprei um pão somente). Já se for possível acrescentar “certo” ou “qualquer” será artigo indefinido. Ex: achei um (certo) livro perdido na sala.
Não se deve iniciar orações com algarismos. Ex: 2012 foi um ano bom. O correto é: dois mil e doze foi um ano bom.
Pronome: é uma palavra que substitui ou modifica um nome.
Pronomes pessoais: servem para substituir as pessoas. São os retos (eu, tu, ele, vós, nós, eles, elas); os oblíquos (me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, se, si, consigo, nos, convosco, os, as, lhes) e os de tratamento (vossa santidade, vossa excelência, vossa alteza, vossa majestade, vossa magnificência, vossa eminência etc.).
Pronomes possessivos: dão idéia de posse (são os pronomes: meu, minha, meus, minhas, teu, tua, vossa, sua, seu, suas, etc.).
Pronomes demonstrativos: servem para indicação e demonstração (ex: este, isto, esse, aquilo, tais, semelhante, próprio, mesmo).
Pronomes indefinidos: quando o pronome substitui um nome cuja identidade não é conhecida (exemplos: alguém, algum, tudo, toda, nenhum, pouco, pouca, quanto, vários, diversas, um, uma, uns, umas).
Pronomes relativos: é aquele que substitui ou modifica um nome antecedente (ex: que, quem, onde, como, o qual, os quais, as quais, quanto, cujo, cuja, cujos, cujas).
Pronomes interrogativos: são os pronomes que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantasem orações interrogativas (ex: que time vai ganhar?, quais os jogadores em campo?, quantas faltas cometeram?).
Pronomes substantivos e pronomes adjetivos: pronomes substantivos são os que substituem um adjetivo (ex: nada, todo, poucos). Pronomes adjetivos são os que modificam um substantivo (ex: Poucas pessoas, suas flores, algum modo).
Observações:
Os pronomes “eu” e “tu” se funcionarem como sujeito ficarão na forma reta (ex: comprei um livro para tu veres). Já se “eu” e tu” forem predicativos emprega-se a forma oblíqua “mim” e “ti” (ex: a menina está entre mim e ti). 
O pronome pessoal é sujeito quando aparecer em orações comparativas (ex: eu sou melhor que você em matemática. O artista contracena como tu).
Verbos terminado em m com som nasal  seguidos dos pronomes o, a, os, as se contraem em –no, -na, -nos, -nas. (ex: abrem-no, põe-nas).
Verbos terminados em r, s ou z  seguidos dos pronomes o, a, os, as se contraem em –lo, -la, -los, las (ex: comprar + o = comprá-lo, fez + as = fê-las).
Observações:
É facultativo o uso de artigo antes do pronome possessivo (ex: nossa amiga ou a nossa amiga). 
Não se usa “todos dois” e sim “ambos” (ex: encontrei dois amigos, ambos não vistos há muito tempo).
Não se usa “cada” em substituição a “cada um” (ex: qual o preço do Abacaxi?. São cinco reais cada um – e não são cinco cada).
o, as, os, as são pronomes demonstrativos quando são equivalentes a “aquilo”, “aquele”, “aquelas”, “isso” (ex: revirei tudo o que encontrei – revirei tudo aquilo que encontrei)
Observações:
O pronome indefinido qualquer é invariável em gênero, mas não em número. Ex: vi qualquer coisa ali. Vi quaisquer coisas ali.
Cujo, cujas, cujo, cujas sempre exprimem posse e se referem a um antecedente (possuidor) e a um conseqüente (coisa possuída). Ex: amigos cuja amizade é sincera).
Onde se emprega com verbos estáticos e aonde com verbos dinâmicos. Ex: aonde você dançou? = verbo dinâmico. Onde você estava? = verbo estático.
Que no final na frase é acentuado porque é tônico (ex: para quê?).
VERBOS
 
Verbo: é a palavra que exprime um fato situado no tempo (exprime ação, estado ou fenômeno). 
Flexão de número, pessoa, modo ou tempo:
Flexão de número ocorre quando o verbo varia em função do singular ou plural.
Flexão de pessoa ocorre quando o verbo varia conforme as pessoas do verbo (ex: eu, tu, nós, vós, ele(s), ela(s).
Flexão de tempo ocorre quando o verbo varia conforme o momento ou época em que se realiza o ato. São três os tempos do verbo: presente, pretérito (que se divide em perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito e futuro (que se divide em futuro do presente e do pretérito.
Flexão de modo: ocorre quando o verbo varia conforme a maneira, o modo em que o fato se realiza. São três os modos do verbo: indicativo, subjuntivo e imperativo. 
Observações:
No modo indicativo o fato é real positivo, verdadeiro.
No modo subjuntivo o fato é irreal, provável, duvidoso.
No modo imperativo ocorre um pedido, convite, ordem, conselho, súplica.
Formas nominais do verbo: 
Gerúndio (quando o verbo termina em –ndo, ex: cantando); 
Particípio (ex: falado, cantado);
Infinitivo (ex: falar).
Vozes verbais:
Voz é a maneira como se apresenta a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito. Quando o sujeito que pratica a ação a voz é ativa e quando a ação é recebida pelo sujeito voz passiva. Quando a ação é ao mesmo tempo é recebida e praticada pelo sujeito a voz é passiva.
Exemplo de voz ativa: o homem vendeu a casa.
Exemplo de voz passiva: a casa foi vendida pelo homem.
Exemplo de voz reflexiva: ele se feriu violentamente. 
As conjugações: 
As conjugações dos verbos são definidas em função da vogal temática dos verbos. Os verbos forem terminados em –ar, -er e - ir pertencem respectivamente à primeira, segunda e terceira conjugação.
Radical, vogal temática, tema e desinência.
Veja o exemplo: FALAR  possui radical FAL, vogal temática “a”, tema: FALA e desinência: AR, ou seja:
-Radical é a parte do verbo que sobra quando retiramos as terminações –ar,-er,-ir;
-Vogal temática é a vogal que vem depois do radical;
-Tema é o radical + vogal;
-Desinência é o elemento final do verbo que se flexiona
Verbo regular: é aquele que mantém o radical inalterado durante a conjugação.
Verbo paradigmal: é aquele que serve de modelo à conjugação. Ex: cantar é verbo paradigmal da primeira conjugação. Vender da segunda conjugação. 
Verbo irregular: aquele que sofre modificação no radical ou o que tem a desinência diferente do verbo paradigmal. 
Diferentes tipos de irregularidades:
	a) irregularidade no radical : sinto (do verbo sentir).
	b) irregularidade na desinência: tenho (do ver ter).
c) irregularidade tanto no radical quanto na desinência: trouxe (do verbo trazer) não segue o radical e varia a desinência.
Verbo anômalo: é o que durante a conjugação apresenta radicais diferentes tais como os verbos ser e ir. (eu sou, tu és, eu vou, você ia).
Verbo defectivo: é aquele que não possui algum tempo, modo ou pessoa. São verbos que indicam fenômenos da natureza. Por exemplo, o verbo “chover” não admite conjugação na primeira pessoa, exceto se for no sentido figurado: lágrimas choveram no rosto da presidiária.
Observações: 
Sobre verbos defectivos:
 
Os verbos haver e fazer quando sinônimo de existir, acontecer e fazer quando dão idéia de tempo são defectivos (ex: há muitos torcedores, houve muitas festas, faz frio, fez frio).
 
Todos os verbos impessoais que só se conjugam na 3ª pessoa do singular e plural o somente do singular são defectivos (ex: convém sairmos daqui).
 
São defectivos alguns verbos da 3ª conjugação: abolir, aturdir, colorir, demolir, emergir, falir (ex: abolimos, colorimos, demolimos).
Precaver e reaver são defectivos porque no presente do indicativo só se conjugam na primeira pessoa do plural (ex: nos precavemos, nós reavemos).
Verbos abundantes: possuem duas formas equivalentes (ex: havemos e hemos, haveis e heis, elegido e eleito, acendido e aceso, pego e pegado).
Verbos auxiliares: trata-se do verbo que auxilia a conjugação de outro, chamado principal. (ex: ter falado, haver dito, era nascido). Normalmente os verbos auxiliares são os seguintes: ser, estar, ter e haver.
Imperativo afirmativo e imperativo negativo: formado pela 2ª pessoa do singular e plural do presente do indicativo sem o s + demais pessoas que são você e nós no presente do subjuntivo. A 1ª pessoa do singular não existe. Ex: verbo cantar na 2ª pessoa no singular do indicativo = cantas (tirando o “s” fica canta) + demais pessoas no presente do subjuntivo:
Canta tu derivado do verbo cantar no pres. do indicativo sem o “s” (tu cantas = canta tu ).
Cante você derivado do presente do subjuntivo.
Cantemos nós demais derivados do presente do subjuntivo.
Cantai vós derivado do verbo cantar no pres. do indicativo sem “s” (vós cantais = cantai vós).
Cantem vocês  demais derivados do presente do subjuntivo.
Já o imperativo negativo toma emprestadas todas as formas do presente do subjuntivo, exceto a primeira, evidentemente, sem qualquer alteração.
 
Formas rizotônicas e arrizotônicas dos verbos: 
Formas rizotônicas são as formas verbais que têm o acento prosódico (de pronúncia) dentro do radical ex: canto, cantas.
Formas arrizotônicas são as formas verbais que têm o acento prosódico fora do radical. Ex: cantamos, cantais.
Nos próximos slides destacaremos a conjugação dos verbos paradigmas nas três conjugações regulares: cantar, vender e partir.
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	MODO INDICATIVO		
	PRESENTE DO INDICATIVO		
	CANTO	VENDO	PARTO
	CANTAS	VENDES	PARTES
	CANTA	VENDE	PARTE
	CANTAMOS	VENDEMOS	PARTIMOS
	CANTAIS	VENDEIS	PARTIS
	CANTAM	VENDEM	PARTEM
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	MODO INDICATIVO		
	PRETÉRITO INDICATIVO		
	CANTEI	VENDI	PARTI
	CANTASTE	VESTESTE	PARTISTE
	CANTOU	VENDEU	PARTIU
	CANTAMOS	VENDEMOS	PARTIMOS
	CANTASTES	VENDESTES	PARTISTES
	CATARAM	VENDERAM	PARTIRAM
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	MODO INDICATIVOPRETÉRITO IMPERFEITO		
	CANTAVA	VENDIA	PARTIA
	CANTAVAS	VENDIAS	PARTIAS
	CANTAVA	VENDIAM	PARTIA
	CANTÁVAMOS	VENDÍAMOS	PARTÍAMOS
	CANTEIS	VENDÍEIS	PARTÍEIS
	CANTAVAM	VENDIAM	PARTIAM
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	MODO INDICATIVO		
	PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO		
	CANTARA	VENDERA	PARTIRA
	CANTARAS	VENDERAS	PARTIRAS
	CANTARA	VENDERA	PARTIRA
	CANTÁRAMOS	VENDERAMOS	PARTÍRAMOS
	CANTAREIS	VENDEREIS	PARTÍREIS
	CANTARAM	VENDERAM	PARTIRAM
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	MODO INDICATIVO		
	FUTURO DO PRESENTE		
	CANTAREI	VENDEREI	PARTIREI
	CANTARAS	VENDERÁS	PARTIRÁS
	CANTARA	VENDERÁ	PARTIRÁ
	CANTAREMOS	VENDEREMOS	PARTIREMOS
	CANTAREIS	VENDEREIS	PARTIREIS
	CANTARÃO	VENDERÃO	PARTIRÃO
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	MODO INDICATIVO		
	FUTURO DO PRETÉRITO		
	CANTARIA	VENDERIA	PARTIRIA
	CANTARIAS	VENDERIA	PARTIRIAS
	CANTARIA	VENDERIA	PARTIRIA
	CANTARÍAMOS	VENDERÍAMOS	PARTIRÍAMOS
	CANTARÍEIS	VENDERÍEIS	PARTIRÍEIS
	CATARIAM	VENDERIAM	PARTIRIAM
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	MODO SUBJUNTIVO		
	PRESENTE		
	CANTE	VENDA	PARTA
	CANTES	VENDAS	PARTAS
	CANTE	VENDA	PARTA
	CANTEMOS	VENDAMOS	PARTAMOS
	CANTEIS	VENDAIS	PARTAIS
	CANTEM	VENDAM	PARTAM
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	MODO SUBJUNTIVO		
	PRETÉRITO IMPERFEITO		
	CANTASSE	VENDESSE	PARTISSE
	CANTASSES	VENDESSES	PARTISSES
	CANTASSE	VENDESSE	PARTISSE
	CANTÁSSEMOS	VENDÊSSEMOS	PARTÍSSEMOS
	CANTASSEIS	VENDESSEIS	PARTISSEIS
	CATASSEM	VENDESSEM	PARTISSEM
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	MODO SUBJUNTIVO		
	FUTURO		
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	CANTARES	VENDERES	PARTIRES
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	CANTARMOS	VENDERMOS	PARTIRMOS
	CANTARDES	VENDERDES	PARTIRDES
	CANTAREM	VENDEREM	PARTIREM
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	MODO IMPERATIVO		
	AFIRMATIVO		
			
	CANTA	VENDE	PARTE
	CANTE	VENDA	PARTA
	CANTÁSSEMOS	VENDAMOS	PARTAMOS
	CANTAI	VENDEI	PARTÍ
	CANTEM	VENDAM	PARTAM
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	MODO IMPERATIVO		
	NEGATIVO		
			
	NÃO CANTES	NÃO VENDAS	NÃO PARTAS
	NÃO CANTE	NÃO VENDA	NÃO PARTA
	NÃO CANTEMOS	NÃO VENDAMOS	NÃO PARTAMOS
	NÃO CANTEIS	NÃO VENDAIS	NÃO PARTAIS
	NÃO CANTEM	NÃO VENDAM	NÃO PARTAM
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	FORMAS NOMINAIS		
	INFINITIVO IMPESSOAL		
			
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	FORMAS NOMINAIS		
	GERÚNDIO		
			
	CANTANDO	VENDENDO	PARTINDO
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	FORMAS NOMINAIS		
	INFINITIVO PESSOAL		
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	CANTARES	VENDERES	PARTIRES
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	CANTARMOS	VENDERMOS	PARTIRMOS
	CANTARDES	VENDERDES	PARTIRDES
	CANTAREM	VENDEREM	PARTIREM
	CANTAR	VENDER	PARTIR
	FORMAS NOMINAIS		
	PARTICÍPIO		
			
	CANTADO	VENDIDO	PARTIDO
 
Advérbio: o que é advérbio?. É a palavra que modifica o verbo, adjetivo ou até outro advérbio.
Exemplos: 
-De lugar: aqui, lá, perto, longe.
-De modo: bem, mal, apenas, depressa.
-De intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos.
-De tempo: amanha, depois, tarde, nunca.
-De negação: não, tampouco.
-De dúvida: talvez, provavelmente.
Locuções adverbiais: ocorre quando há a junção de duas ou mais palavras que funcionam como advérbio. Ex: ao vivo, a esmo, a cavalo, à força.
Graus do advérbio: classificam-se em grau comparativo e grau superlativo. 
O comparativo pode ser: de igualdade (José é tão forte quanto Pedro); de superioridade (ela é mais bonita do que sua irmã); de inferioridade (Maria é menos cuidadosa do que Josefina).
Observações:
Muito, pouco, bastante, mais, menos tanto e quanto quando modificam substantivo
são adjetivos e não advérbio. Ex: bastantes candidatos, muita mulher.
Nada e algo é advérbio quando modifica adjetivo (ex: nada feliz, nada triste). Porém
se estiver junto de verbo é pronome (ex: nada é tão trágico quanto perder um filho).
Frase com vários advérbios terminados em mente só o último recebe este sufixo (ex:
fria, trágica e violentamente morta).
Mais bem e mais mal são usados antes de particípios ao invés de melhor e pior (ex:
nossa firma foi mais bem-gerida).
Meio é advérbio quando vem junto de um adjetivo (ex: meio esquentado).
Primeiro é advérbio quando modifica verbo (ex: cheguei primeiro e saí por último).
Preposição: é a palavra invariável que liga palavras, estabelecendo relação de posse, lugar, tempo, companhia, modo etc.
Preposições essenciais e acidentais: 
Essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, nem, para, perante, por, sob, sobre, trás.
Acidentais são: afora, conforme, consoante, durante, exceto, feito, fora, mediante, salvante, salvo, segundo, tirante, etc.
Nota: As preposições essenciais levam os pronomes pessoais para a forma obliquo (entre mim, contra você). Por este motivo é errado dizer “entre eu e tu”. 
Locuções prepositivas: sempre terminadas com preposição (ex: ao lado de, antes de, depois de, além de).
Conjunção: é a palavra invariável que liga duas orações ou palavras da mesma função sintática.
Locução conjuntiva: duas ou mais palavras que têm o valor de uma conjunção (ex: desde que, para que, a fim de que, se bem que, à medida que, de sorte que). Termina sempre com conjunção.
Tipos de conjunção: há dois tipos de conjunção: as coordenativas e as subordinativas. As coordenativas ligam duas orações (ex: Maria foi à escola e depois ao cinema). Já as subordinativas ao contrário só ligam orações sintaticamente dependentes (ex: José falou que ninguém foi ao jogo).
Conjunções coordenativas: são cinco as conjunções coordenativas:
Aditivas: e, nem, (não só), mas também, como. Dão idéia de adição.
Alternativas: ou... ou, seja... seja, ora... ora etc. Dão idéia de alternância.
Conclusivas: logo, portanto, por isto, por conseguinte. Dão idéia de conclusão.
Adversativas: mas, porém, todavia, entretanto, contudo, entretanto, no entanto, etc. Dão idéia de oposição.
Explicativas: que, porque, porquanto, pois (antes do verbo). São conjunções que antecedem uma explicação.
Conjunções subordinativas: são diversas as classificações:
Integrantes: que, se. Ligam duas frases que se completam sintaticamente .
Finais: para que, a fim de que, que. Apresentam a finalidade dos atos contidos na oração principal. 
Temporais: quando, depois, antes, enquanto, assim que, mal. Indicam o tempo da ocorrência do fato expresso na oração principal.
Comparativa: que, do que, qual, como, quanto. Antecedem uma comparação.
Condicionais: se, caso, contanto que, sem que, desde que, a menos que, a não ser que. Expressam frases em que se estabelece uma condição.
Conformativas: conforme, consoante, segundo, como. Expressam conformidade com relação a algum fato da oração principal.
Consecutivas: que, de modo que, de maneira que, de forma que. Apresentam a conseqüência do fato exposto.
Causais: porque porquanto, visto que, já que, uma vez que, como (em início da oração). Expressam uma causa.
Concessivas: embora, ainda que, se bem que, posto que, conquanto, apesar de que, por mais que. Expressam um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la. 
Proporcionais: à medida que, ao passo que, à proporção que, quanto mais, quanto menor. Expressam simultaneidade e proporcionalidade dos fatos contidos na oração subordinada em relação aos fatos da oração principal.
Interjeição!
Interjeição: é a palavra que serve para exprimir emoção ou sentimento repentino (ex: psiu!, oh!!, ops!).
Locuções interjetivas: “nossa mãe!”, “nossa senhora!”, “que horror!” São exemplos de locuções interjetivas (que são formadas por mais de uma palavra).	
Significação das palavras
Sinônimos: são palavras que possuem significado idêntico ou parecido. Ex: abajur e luminária.
Antônimos: são palavras opostas (ex: ódio e amor, bem e mal).
Homônimos: são palavras que possuem identidade de sons. Classificam-se em:
Homófonas: mesmo som e significados diferentes (ex: conserto, concerto, sessão, seção)
Homógrafas: mesma escrita, mas significados diferentes. (ex: sábio, sabia, sabiá)
Homógrafas homófonas: mesmo som e escrita (ex: mato (verbo) e mato (substantivo).
Parônimos: são palavras parecidas somente (ex : iminente e eminente).
Figuras de 
linguagem
As figuras depalavra são figuras de linguagem que consistem no emprego de um termo com sentido diferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito mais expressivo na comunicação.
As FIGURAS DE LINGUAGEM classificam-se em:
a) Figuras de palavra;
b) Figuras de harmonia;
c) Figuras de pensamento;
d) Figuras de construção ou sintaxe.
As FIGURAS DE PALAVRA classificam-se em:
a) Comparação;       e) Catacrese;
b) Metáfora;             f) Sinestesia; 
c) Metonímia;          g) Antonomásia;
d) Sinédoque;          h) Alegoria;
            
FIGURAS DE HARMONIA: Chamam-se figuras de som ou de harmonia os efeitos produzidos na linguagem quando há repetição de sons ou, ainda, quando se procura "imitar"sons produzidos por coisas ou seres. As figuras de harmonia ou de som são:
a) Aliteração;
b) Onomatopéia;
c) Assonância;
d} Paronomásia.
FIGURAS DE SINTAXE: As figuras de sintaxe ou de construção dizem respeito a desvios em relação à concordância entre os termos da oração, sua ordem, possíveis repetições ou omissões. Elas podem ser construídas por:
a) Omissão: assíndeto, elipse e zeugma;
b) Repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;
c) Inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage;
d) Ruptura: anacoluto;
e) Concordância ideológica: silepse. 
FIGURAS DE PENSAMENTO: As figuras de pensamento são recursos de linguagem que se referem ao significado das palavras, ao seu aspecto semântico. São figuras de linguagem de pensamento: 
a) Antítese; 
b) Eufemismo;
c) Ironia;      
d) Apóstrofe;
e) Gradação;         
f) Prosopopéia;    
g) Paradoxo;
h) Hipérbole; 
i) Perífrase;                   
  
Processo de formação de Palavras
Introdução ao processo de formação de palavras: 
Definições:
Radical: é a parte comum num grupo de palavras: alegre, alegria, alegremente, alegrável, alegrinho. O radical deste conjunto de palavras é alegr-.
Vogal temática e tema: vogal temática é a vogal que vem após o radical e tema é o radical com a vogal temática. (ex: palavra correr tem a vogal temática “e” e o tema “corre”).
Afixos: são elementos que se juntam ao radical (ex: rever, previsão, boiada)
Desinências: elemento que se junta ao tema, para indicar flexões gramaticais de gênero, modo , tempo e pessoa.
Processos de formação de palavras:
Por derivação: consiste no processo de formar palavras novas a partir de sufixos e prefixos. Ex: azulado (sufixo ado), esverdeado (sufixo=ado e prefixo ES).
Por composição: formação de palavras compostas (ex: floricultura=palavra flor + cultura).
Por justaposição: quando a palavra é formada por duas outras de forma inalterada (ex: cavalo-marinho). 
Por hibridismo: quando usamos elementos de língua diferente (ex: sócio (latino) + logia (grego) formando a palavra sociologia).
Por aglutinação: quando juntamos duas palavras para formar outra, mas uma delas perde o acento e fonema geralmente (ex: contra-dança = country + dança).
Por onomatopéia: formação de palavras novas originárias de sons de animais, sons da natureza ou imitativos. (ex: reco-reco, bem-te-vi, uivar, latir).
VÍCIOS DE LINGUAGEM
 
Vícios de linguagem: 
Barbarismo: emprego de estrangeirismos e também erros de natureza fonética, morfológica ou semântica. (ex: “drink” ao invés de bebida, cabelereiro ao invés de cabeleireiro).
Solecismo: é uma transgressão de regras de sintaxe:
De Regência: assistimos uma partida de “vollei” (ao invés de assistimos a uma partida de “vollei”.
De colocação: chamarei-te pela manhã (ao invés de chamar-te-ei pela manhã).
De concordância: haviam muitos manifestantes no comício (ao invés de havia muitos manifestantes no comício).
Cacófago: é a produção de som ridículo quando se unem silabas (ex: “por cada”).
Preciosismo: uso de palavras complicadas e exageradas (ex: hemos de ganhar o jogo, ao invés de iremos ganhar o jogo).
Ortografia
Com o advento do novo acordo ortográfico de 2009 algumas regras referentes a ortografia mudaram. Serão abordados neste tópico as regras que continuam a valer e será fornecido um adendo com as novas regras do novo acordo ortográfico.
Ortografia por definição é o nome dado à parte da gramática que trata da escrita correta das palavras. Em anexo seguem algumas regras práticas:
Emprega-se o Z:
1) No sufixo “IZAR ” formador de verbo (ex: concretizar).
2) Nos sufixos -ez e -eza acrescentados a adjetivos. Franco  franqueza
3) Nas terminações “ZINHO” dos diminutivos: Homem  Homenzinho. Porém, acrescenta-se “inho” quando este já ocorre anteriormente (ex: parafuso parafusinho).
4) Nos verbos em -zer e –zir (ex: trazer  produzir).
5) Nos derivados, mantém-se o z da palavra-base (ex: balizaabalizado). 
Emprego do “S”:
Nas formas verbais de “PÔR” e “QUERER” e seus derivados.
Ex: quis  quisemos.
2) Nos adjetivos com sufixo “OSO” - “OSA”.
Ex: falta  faltoso.
3) Nas palavras derivadas de verbos que possuem D ou ND no final.
Ex: suspender  suspensão.
4) Nas palavras derivadas de verbos que Possuem terminação TIR ou RT.
Ex1: demitir  demissão.
Ex2: Inverter  inversão.
 
 
Emprego do “S” ou “R” com som forte:
S ou R são usados entre vogal e consoante (ex:subseção, Ensaio) .
SS ou RR são usados somente entre duas vogais (assegurar, ocorrência).
 
Emprega-se o “J”:
Nas formas verbais terminados por jar (ex. viajar).
Nas palavras derivadas de outras terminadas por já (ex. Canja – canjica).
Uso do “G”: 
Palavras terminadas em : agem / igem / ugem (ex. Vagem/ vertigem / penugem) .
Palavras terminadas em: ágio, égio, igio, ógio, úgio (ex. Adágio, privilégio, vestígio, necrológio, subterfúgio). 
Emprega-se “X” 
Depois de ditongo (ex. Faixa).
Depois de sílaba inicial em (ex: enxame).
EMPREGO DO PORQUE
REGRA:
PORQUE: é usado quando for possível substituí-lo por “pois”. Ex: não compareceu à reunião quadrimestral porque estava viajando a serviço. ( = pois)
POR QUE: é usado se não der para trocar por “pois. Exemplo: precisamos saber por que não foi enviada uma cópia do formulário ao cliente.
POR QUÊ: é usado antes de pontuação. Ex: não foram enviadas as cópias ao cliente. Por quê?
PORQUÊ: é usado sempre que vier precedido de determinante (o, um). Ex: descobriram o porquê da não-conformidade?
EMPREGO DO QUE
Emprego do “que”: são diversas as classificações morfológicas da palavra “que” na Lingua Portuguesa. Abaixo serão citadas algumas destas classificações:
Pronome adjetivo exclamativo (ex: que genial!).
Pronome adjetivo interrogativo (ex: que lugar é este?).
Pronome substantivo interrogativo (ex: que é que ele fez?).
Pronome adjetivo indefinido (ex: que horas são?).
Pronome relativo (ex: vou fingir que não sei).
Pronome substantivo indefinido (ex: não sei bem o que ele pegou).
Conjunção coordenativa aditiva (ex: ela bate que bate).
Conjunção coordenativa alternativa (ex: que faça frio, que faça sol, que faça chuva, mesmo assim irei à praia).
Conjunção coordenativa concessiva (ex: quero mamão que esteja maduro).
Conjunção coordenativa explicativa (ex: tenha calma que o cachorro é manso).
Conjunção coordenativa adversativa (ex: prendam o bandido, que não a nós).
Conjunção coordenativa concessiva (ex: quero mamão que esteja maduro).
Conjunção subordinativa condicional (ex: não fui eu quem brigou, mas que fosse e tivesse brigado?).
Conjunção subordinativa causal (ex: não vou à praia que vai estar cheia).
Conjunção subordinativa integrante (ex: dizem que ele sua beleza é fenomenal).
Conjunção subordinativa consecutiva (ex: tão forte que levei um susto).
Conjunção subordinativa comparativa (ex: sou mais forte que você).
Conjunção subordinativa temporal (ex: já faz tempo que não vou ao cinema).
Conjunção subordinativa Final (ex: fez sinal que todos se aproximassem em silêncio). 
Advérbio de intensidade (ex: que fase difícil).
Preposição (ex: ela tem que me falar).
Substantivo (ex: a estudantequeria saber o “quê” da questão).
Interjeição (ex: que! Pare com isto!).
Realce (ex: que que é isto meu amigo).
Funções sintáticas do “que”:
Sujeito: (ex: amigo que é amigo não faz isto, ele foi ainda pior que o crucifixou). O pronome que substitui a palavra amigo.
Objeto direto (ex: ele que escreveu).
Objeto indireto (ex: o filme a que fomos assistir foi maravilhoso).
Predicativo (ex: poucos foram os que voltaram).
Complemento nominal (ele faz tudo que ela manda).
EMPREGO DO SE
Emprego do “se”. 
Funções sintáticas:
Objeto direto: quando acompanha VTD (ex: os inimigos cumprimentaram-se durante a partida).
Pronome apassivador (ex: alugam-se casas).
Índice de indeterminação do Sujeito (ex: vive-se mal no subúrbio).
Objeto indireto (ex: ele gaba-se de ser o melhor).
Realce (ex: vão-se os anos e só sobram as lembranças).
Substantivo (ex: o se existe para frases condicionais).
Conjunção subordinativa integrante (ex: não sei se é verdade).
Conjunção subordinativa condicional (ex: se for comigo ti pago a entrada no cinema).
Sujeito de infinito (ex: ela deixou-se levar).
 
Termos da oração
 
1) Sujeito – termo que sempre se vincula a um predicado e particularmente a um verbo, o que gera a regra de concordância verbal; opõe-se estruturalmente ao predicado e com ele não se mistura. Exemplo: João passou no concurso público e hoje é auditor.
 
2) Verbo intransitivo – verbo que não traz complemento. Ex: ele caiu. 
 
3) Verbo transitivo – é complementado por um objeto direto. Ex: a mãe levou a menina Levou alguém = precisa do complemento. 
 
4) Verbo transitivo indireto – é complementado por um objeto indireto. Ex: ele foi gostou do elogio.
5) Verbo de ligação – verbo (ser, estar, permanecer, tornar-se...) que se vincula ao predicativo do sujeito. Ex: a mulher tornou-se violenta. 
 
6) Objeto direto – complemento do verbo transitivo direto; apesar de não ser sua característica, em certas circunstâncias pode vir preposicionado. Exemplo: ele bebeu o suco. O convidado bebeu do champanhe. 
 
7) Objeto indireto – complemento do verbo transitivo indireto; sempre preposicionado. Exemplo: eu gosto de você. 
8) Predicativo do objeto – termo que qualifica o núcleo do objeto direto ou indireto.
Exemplo: chamamos-lhes de loucos. 
9) Predicativo do sujeito – termo que qualifica o sujeito e é complemento do verbo de ligação, há frases em que o predicativo do sujeito vem preposicionado. Exemplo: meu menino é de morte. 
 
10) Agente da passiva – termo que só existe na voz passiva analítica, vem sempre preposicionado; ao reconstituir a voz ativa, aparecerá como sujeito. Exemplo: o médico foi chamado pelo coordenador.
11) Adjunto adnominal – são adjetivos, pronomes, numerais e artigos que acompanham o substantivo; também pode ser formado com preposição mais substantivo. Exemplo: os primeiros clientes foram embora. 
12) Complemento nominal – complementa substantivo, adjetivo e advérbio; quando complementa substantivo, terá sentido passivo. Termo que sempre vem preposicionado. Exemplo: tínhamos certeza da vitória. 
 
13) Aposto – termo que se vincula a um substantivo e tem caráter meramente explicativo. Sempre virá entre vírgulas (ex: Brasil, país generoso, acolhe várias nacionalidades). 
 
14) Vocativo – é a invocação do interlocutor, é o chamamento da pessoa com que falamos ou da pessoa para quem escrevemos. Sempre virá entre vírgulas (ex: José, o incauto, sofreu mais um acidente).
15) Adjunto adverbial – termo que indica circunstâncias (lugar, tempo, modo, etc.). Exemplo: a fera atacou furiosamente.
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