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REPRODUÇÃO Prof.: Ygor Bechepeche • Reprodução é a capacidade que os seres vivos possuem de gerarem descendentes para perpetuar-se no ambiente: • Renovação contínua da espécie • Transmissão da informação genética Reprodução Assexuada: • Um único indivíduo dá origem a outros que são geneticamente idênticos; • Não há troca de material genético; • Não envolve gametas; • Forma reprodutiva, é considerada evolutivamente pior pois diminui as probabilidades de variações nos descendentes. Divisão Simples ou Cissiparidade ou Bipartição Ocorre em organismos unicelulares, onde um divisão simples pode dar origem a dois novos indivíduos com composição genética idênticas à célula mãe. Brotamento ou Gemulação ou Gemiparidade Surgimento de um "broto" que cresce e forma um novo organismo. Este novo indivíduo formado pode ou não desprender-se do indivíduo que lhe deu origem. Leveduras Fragmentação Novos indivíduos são formados a partir da regeneração de fragmentos de um progenitor. Multiplicação Vegetativa Estrobilização Observada em alguns pólipos de celenterados, os quais fragmentam o seu pé em numerosos segmentos, chamados éfiras. Esporulação Formação de células reprodutoras especiais (esporos), que darão origem a um novo indivíduo. Esquizogonia ou Divisão Múltipla ou Merogonia Várias divisões nucleares com posterior divisão do citoplasma - Produção de indivíduos isolados (células- filhas) denominados merozoítos que rompem a membrana celular-mãe e continuam a se desenvolver. Obs: No caso do Plasmodium, o ciclo esquizonte ocorre no homem (Hosp. Intermediário – ciclo assexuado). Esporogonia Ocorre logo após a formação do zigoto: • fecundação zigoto encistamento divisão meiótica esporozoítos haploides várias divisões mitóticas esporozoítos eliminação do cisto. Obs: No caso do Plasmodium, o ciclo esporogônico ocorre na fêmea do Anopheles (Hosp. Definitivo – ciclo sexuado). Ciclo esquizogônico: assexuado (no homem): Ciclo esporogônico: sexuado (no inseto): hemozoína Partenogênese - Assexuada ou Sexuada? O óvulo desenvolve-se sem ter sido fecundado, dando origem a um novo organismo haplóide (n) – abelhas, pulgões, anfíbios e répteis. • ARRENÓTICA - origina apenas machos; • TELIÓTICA - origina apenas fêmeas; • DEUTERÓTICA – fêmeas ou machos. • Maioria dos autores considera um caso especial de Reprodução Sexuada, pois envolve gameta. Reprodução Sexuada: • Produção de células haplóides por meiose (gametas). • União de gametas haplóides para formar um novo indivíduo diplóide. • Formação de seres geneticamente diferente dos genitores – Variabilidade Genética. Evolutivamente pode aumentar a probabilidade de uma espécie sobreviver as modificações do meio ambiente (capacidade adaptativa) SERES VIVOS SEXO GÔNADAS GAMETAS Animais Masculino Testículo Espermatozóide Feminino Ovário Óvulo Vegetais Masculino Anterídeo Anterozóide Feminino Arquegônio Oosfera Reprodução sexuada existe tanto em animais quanto em vegetais. Os gametas se formam em órgãos especiais denominados gônadas ou glândulas sexuais. As gônadas e gametas recebem denominações diferentes, dependendo de o indivíduo ser animal ou vegetal. • FECUNDAÇÃO INTERNA – Dentro de um organismo. • FECUNDAÇÃO EXTERNA – No ambiente - água. • FECUNDAÇÃO CRUZADA – Os gametas que se unem são provenientes obrigatoriamente de indivíduos diferentes. • AUTOFECUNDAÇÃO – Um organismo apresenta capacidade de se autofecundar. • DESENVOLVIMENTO DIRETO – Sem a participação de larvas. • DESENVOLVIMENTO INDIRETO – Com a participação de larvas. • MONÓICOS – Quando as gônadas femininas e masculinas estão presentes no mesmo indivíduo. (unissexuados ou hermafroditas). • DIÓICOS – Quando são encontrados indivíduos femininos e masculinos (bissexuados). Tipos de Fecundação: • Isogamia: dois gametas do mesmo tamanho e estrutura. • Heterogamia ou Anisogamia: gameta feminino é maior e móvel. • Oogamia: o gameta feminino é maior e imóvel. Neotenia Reprodução sexuada durante a fase de larva, que chegam a amadurecer suas gônadas sem terem ainda passado pela metamorfose. É o caso do Axolotle - Ambystoma tigrinum. Neotenia Poliovulação Mais de uma cria em cada ninhada - múltiplos óvulos fecundados por diferentes espermatozoides. A maioria dos mamíferos que gestam mais de um filhote apresentam-se com esse quadro, inclusive na espécie humana, quando nascem os gêmeos fraternos ou bivitelinos. Poliembrionia A fecundação ocorre em um único óvulo que parte-se posteriormente após as clivagens iniciais originando dois ou mais novos indivíduos. Ocorre sempre com o tatu e muito mais raramente na espécie humana, originando os gêmeos univitelinos ou idênticos. Estes apresentarão sempre o mesmo sexo e o mesmo material genético (DNA). Conjugação • Forma primitiva de reprodução sexuada: Quando ocorre a união citoplasmática entre bactérias, através de pequenas ligações (pontes). O DNA de uma bactéria é transferido à outra, que o incorpora. Isso normalmente ocorre com os plasmídeos (a bactéria portadora do plasmídeo transmite uma cópia à outra) - dessa forma uma bactéria resistente a um determinado antibiótico pode transmitir essa resistência às demais bactérias. Ao reproduzir-se por divisão binária, a bactéria passa a enviar também esse material genético para as células-filhas. Diversidades Estratégicas Tipos de Ciclos Vitais • Ciclo haplobionte diplonte: Meiose gamética – Organismo adulto é diplóide e gametas haplóides. Ciclo Diplonte Tipos de Ciclos Vitais • Ciclo haplobionte haplonte: Meiose zigótica – Indivíduos adultos são haplóides e formam gametas haplóides. Ciclo Haplonte Tipos de Ciclos Vitais •Ciclo diplobionte: Meiose espórica – Há dois tipos de indivíduos adultos, um “n” e um “2n”. (Haplodiplobionte) “ALTERNÂNCIA DE GERAÇÕES”. Uma geração sexuada haplóide (n) origina uma geração assexuada diplóide (2n) e assim por diante. GAMETOGÊNESE HUMANA • Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas – GAMETAS. • ESPERMATOGÊNESE – formação do gameta masculino. • OVOGÊNESE – formação do gameta feminino. ESPERMATOGÊNESE • Espermatogônias permanecem sem desenvolvimento nos túbulos seminíferos dos testículos, desde o período fetal. • Aumentam de número na puberdade. • Após várias divisões mitóticas as espermatogônias se transformam em espermatócitos primários. ESPERMATÓCITOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS Espermatócito Primários (diploides) divisão reducional (meiose I) 2 Espermatócitos Secundários (haploides) divisão equacional (meiose II) 4 Espermátides haploides. ESPERMIOGÊNESE • As espermátides gradualmente são transformadas em espermatozoides maduros por um processo conhecido como espermiogênese. • Todo o processo de espermatogênese demora cerca de dois meses. • Quando a espermiogênese é completada, os espermatozoides entram na luz dos túbulos seminíferos e epidídimo onde serão maturados. HORMONIOS SEXUAIS MASCULINOS • PUBERDADE: Os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados entre os 10 e os 14 anos pelos hormônios gonadotróficos (FSH e LH) da glândula hipófise (pituitária). • O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante). • O FSH estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos. • O LH estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos desenvolvendo as características sexuais secundárias e a elevação do desejo sexual. ESPERMATOZÓIDES OVOGÊNESE • Inicia-se durante o período fetal, mas só é completado depois da puberdade, continuando até a menopausa; • Durante a vida fetal, as ovogônias proliferam por divisão mitótica. • Ovogônias crescem para formar os ovócitos primários antes do nascimento, que permanecem em prófase suspensa até a maturidade sexual; • OVÓCITO PRIMÁRIO + CAMADA DE CÉLULAS EPITELIAIS FOLICULARES= FOLÍCULO PRIMORDIAL. FOLÍCULO PRIMORDIAL Embrião FOLÍCULO PRIMÁRIO • À medida que o ovócito primário cresce durante a puberdade, as células foliculares epiteliais se modificam formando um FOLÍCULO PRIMÁRIO. • O folículo primário logo é envolvido por uma camada de material glicoproteico acelular e amorfo, a ZONA PELÚCIDA. FOLÍCULO SECUNDÁRIO • Quando o folículo primário apresenta mais de uma camada de células foliculares, ele se transforma em FOLÍCULO SECUNDÁRIO. • Os ovócitos primários iniciam a primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas a prófase não se completa até a adolescência, ou seja: Mulher nasce com ovócitos primários. • Durante a adolescência, geralmente um folículo amadurece a cada mês (28 dias) e ocorre a ovulação. • Após o nascimento, não se forma mais nenhum ovócito primário. Eles permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade. Embrião Nascimento (prófase) • Ovócito primário, pouco antes da ovulação, completa a Meiose I Ovócito Secundário (quase todo o citoplasma) e o primeiro corpo polar. • Na ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a Meiose II, mas progride apenas até a metáfase. • Com a entrada do espermatozoide no ovócito secundário, a meiose II se completa. O segundo corpo polar, logo degenera. • OBS: Menina recém-nata possui 2 milhões de ovócitos primários, a maioria regride durante a infância restando apenas 40 mil na adolescência. Destes, somente cerca de 400 tornam-se ovócitos secundários e são expelidos na ovulação durante o período reprodutivo. Embrião Nascimento (prófase) Ovulação (metáfase) CICLOS REPRODUTIVOS FEMININOS • Hipotálamo libera gonadotrofina (GnRH - Gonadotropin-Releasing Hormone) age estimulando o LAH (adenohipofise) a sintetizar e secretar as gonadotrofinas FSH e LH. • FSH (Hormônio Folículo Estimulante) – desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrogênio por suas células foliculares. • LH (Hormônio luteinizante)- Atua na liberação do ovócito secundário e estimula as células foliculares e do corpo lúteo a produzir progesterona.
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