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APOSTILA DIAGNOSTICO PSICOPEDAGOGICO INSTITUCIONAL

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DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO 
INSTITUCIONAL 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
 
DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ............................... 1 
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 3 
Introdução ........................................................................................................ 4 
O papel do psicopedagogo na instituição escolar ........................................ 6 
Diagnosticando na instituição escolar ........................................................ 10 
O jogo no psicodiágnostico e no diagnóstico psicopedagógico ................. 13 
Psicopedagogia: Intervenção na escola ..................................................... 16 
Psicopedagogia: Dificuldades de aprendizagem e diagnóstico.................. 19 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file://192.168.40.10/O/Pedagogico/EDUCA%C3%83%C2%87%C3%83%C2%83O/PSICOPEDAGOGIA%2520INSTITUCIONAL%2520E%2520CLINICA/DIAGN%C3%83%C2%93STICO%2520PSICOPEDAG%C3%83%C2%93GICO%2520INSTITUCIONAL/Apostila-DIAGN%C3%83%C2%93STICO%2520PSICOPEDAG%C3%83%C2%93GICO%2520INSTITUCIONAL.docx%2523_Toc97546145
 
 
 
 
 
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NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos 
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, 
de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
Introdução 
 
Ao entrarmos no estudo da aprendizagem, podemos dizer que, começamos 
o processo de aprendizagem desde o ventre da progenitora através de estímulos 
auditivos e sensoriais. 
A aprendizagem acontece na estimulação do ambiente sobre o indivíduo, 
onde, diante de uma situação, se mostra uma mudança de comportamento, 
recebendo interferência de vários fatores, sejam eles intelectuais, psicomotores, 
físicos, sociais e emocionais. 
A psicopedagogia surgiu da necessidade de compreensão do processo 
de aprendizagem, de caráter interdisciplinar, uma vez que possui seu próprio 
objeto. Possui como característica a ambigüidade tanto da palavra como ao que 
se reporta. Sistematiza um corpo teórico, definindo seu objeto de estudo e 
delimitando seu campo de atuação. 
 
Podemos dizer que, desde o nascimento, o indivíduo faz parte de uma 
instituição social organizada – a família - e depois, ao longo da vida, ele se integra 
outras instituições. Nessa interação ele constrói uma teia de saberes, onde todos 
os membros da sociedade são parceiros possíveis, contribuindo cada um com 
seus conhecimentos, suas práticas, valores e crenças. 
A psicopedagogia trabalha a aprendizagem humana. O tema aprendizagem é 
bastante complexo e é de grande importância lembrar que a concepção do termo é 
 
 
 
 
 
5 
resultado de uma visão de homem e, em razão disso, acontece à práxis 
psicopedagógica. Tem por objeto de estudo as características da aprendizagem 
humana, principalmente o aprendizado, bem como o tratamento e prevenção na 
aprendizagem. 
 
Na clínica, acontece a relação do sujeito com sua história pessoal e o tipo 
de aprendizagem. São avaliados os procedimentos que interferem no processo 
de aprendizagem, onde há a participação biológica – afetiva – intelectual. 
Clinicamente, o psicopedagogo tem que distinguir as teorias que lhe 
permitam conhecer de que modo se dá a aprendizagem, o que é ensinar e 
aprender. Essa sabedoria se estabelece através da prática clínica, da 
constituição teórica e do tratamento psicopedagógico-didático. Uma reflexão 
sobre as origens teóricas é fundamental. 
O trabalho psicopedagógico tem como objetivo principal trabalhar os 
elementos que envolvem a aprendizagem de maneira que os vínculos 
estabelecidos sejam sempre bons. A relação dialética entre sujeito e objeto 
deverá ser construída positivamente para que o processo ensino-aprendizagem 
seja de maneira saudável e prazerosa. O desenvolvimento de atividades que 
ampliem a aprendizagem faz-se importante, através dos jogos e da tecnologia 
que está ao alcance de todos. Com isso, há a busca da integração dos 
interesses, raciocínio e informações que fazem com que o aluno atue 
operativamente nos diferentes níveis de escolaridade. Por isso, a educação 
deve ser encarada como um processo de construção do conhecimento que 
ocorre como uma complementação, cujos lados constituem de professor e aluno 
e o conhecimento construído previamente. 
Cabe ao psicopedagogo, avaliar o aluno e identificar os problemas de 
aprendizagem, buscando conhecê-lo em seus potenciais construtivos e em suas 
dificuldades, encaminhando-o, por meio de um relatório, quando necessário, 
para outros profissionais - psicólogo, fonoaudiólogo, neurologista, etc. que 
realizam diagnóstico especializado e exames complementares com o intuito de 
 
 
 
 
 
6 
favorecer o desenvolvimento da potencialização humana no processo de 
aquisição do saber. 
 
 
 
O papel do psicopedagogo na instituição escolar 
 
O trabalho do Psicopedagogo na instituição escolar tem um caráter 
preventivo no sentido de procurar criar competências e habilidades para solução 
dos problemas. Com esta finalidade e em decorrência do grande número de 
crianças com dificuldades de aprendizagem e de outros desafios que englobam a 
família e a escola. 
O papel do psicopedagogo escolar é 
muito importante, ele pode e deve ser 
pensado a partir da instituição, a qual 
cumpre uma importante função social que é 
socializar os conhecimentos disponíveis, 
promover o desenvolvimento cognitivo e 
psicomotor, ou seja, através da 
aprendizagem, o sujeito é inserido, de forma mais organizada no mundo cultural e 
simbólico que incorpora a sociedade. Contanto, prioridades devem ser 
estabelecidas, dentre elas: diagnóstico e busca da identidade da escola, definições 
de papéis na dinâmica relacional em busca de funções e identidades, diante do 
aprender, análise do conteúdo e reconstrução conceitual, além do papel da escola 
no diálogo com a família. 
Trabalhando de forma preventiva, o psicopedagogo pesquisa as condições 
para que se produza a aprendizagem do conteúdo escolar, identificando os 
obstáculos e os elementos facilitadores, sendo isso uma atitude de investigação e 
intervenção. 
 
A psicopedagogia é importante, pois 
ele direciona as atividades adequadas 
para atender aos diferentes tipos de 
necessidades especiais. 
 
LEMBRE-SE 
 
 
 
 
 
7 
 
 
O psicopedagogo institucional, como um profissional qualificado, está apto 
a trabalhar na área da educação, dando assistência aos professores e a outros 
profissionais da instituição escolar para melhoria das condições do processo 
ensino-aprendizagem, bem como para prevenção dos problemas de 
aprendizagem. 
A partir de técnicas e métodos próprios, o psicopedagogo possibilita uma 
intervenção psicopedagógica visando à solução de problemas de aprendizagemem espaços institucionais. Juntamente com toda a equipe escolar, está mobilizado 
na construção de um espaço adequado às condições de aprendizagem de forma a 
evitar comprometimentos. Elege a metodologia e/ou a forma de intervenção com o 
objetivo de facilitar e/ou desobstruir tal processo. 
Na psicopedagogia institucional o sujeito é a instituição e sua complexa rede 
de relações. O psicopedagogo trabalha na construção de conhecimento do sujeito 
que, neste caso, é a instituição, com sua filosofia, valores e ideologia. Na instituição 
escolar o trabalho psicopedagógico deve ser pensado no campo da socialização de 
conhecimentos disponíveis, na promoção do desenvolvimento cognitivo e na 
construção de regras de conduta, num projeto social mais amplo. A escola, vista 
como sujeito, é participante do processo de aprendizagem e é a grande 
preocupação do psicopedagogo na ação preventiva. 
O tratamento psicopedagógico visa eliminar sintomas. Deste modo, a 
relação do psicopedagogo com seu paciente têm como objetivo solucionar os 
efeitos nocivos do sintoma para, após, dedicar-se a garantir os recursos cognitivos. 
Pressões internas e externas conduzem o profissional a desviar-se de seu propósito 
esquecendo-se de trabalhar o sujeito de modo que ele atinja situação de autonomia 
frente ao processo de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
8 
Atualmente a psicopedagogia, tem como componente principal de sua 
abordagem teórico-prática as questões que envolvem a aprendizagem. Dentro 
dessa categoria ampla e complexa, as dificuldades de aprendizagem tem sido tema 
presente em muitas pesquisas. Diferentes questões são estudadas com o intuito de 
contribuir para a compreensão e a melhoria do processo de ensino e aprendizagem. 
Sabe-se que, por ser um processo complexo, a aprendizagem bem como as 
dificuldades em torno dela relacionam-se em diferentes aspectos, não só a alunos e 
professores, mas a todo o contexto do qual eles fazem parte. Porém, em uma 
situação de dificuldade de aprendizagem, o maior prejudicado é o aluno, pois isso 
implica em consequências durante toda sua trajetória educacional e em seu 
desenvolvimento global. 
Segundo Fagali e Rio do Vale (1993), existem duas formas de o 
psicopedagogo trabalhar na instituição escolar: a primeira, auxiliando o aluno no seu 
desenvolvimento para que ele possa acompanhar a aprendizagem formal; a outra é 
preventiva, junto com os pedagogos, orientadores e professores, visando trabalhar a 
relação entre professor e aluno, mencionada por um professor: “Realizar a 
mediação entre professores e alunos, alunos e alunos e pais” (P.4) 
A experiência de intervenção junto ao professor, num processo de parceria, 
proporciona uma aprendizagem importante e principalmente enriquecedora. Mas só 
a intervenção do psicopedagogo com o professor não é suficiente, ele também deve 
participar das reuniões com os pais, em conselhos de classe, na escola como um 
todo, acompanhando a reação professor e aluno, aluno e aluno sempre buscando 
estratégias e apoio para as dificuldades que aparecem. Segundo Bossa, 
 
cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo aprendizagem, participar da 
dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações 
metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, 
realizando processo de orientação. Já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de 
equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas 
educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel 
da escola frente a sua docência e as necessidades individuais de aprendizagem da criança ou da 
própria ensinagem. (BOSSA, 1994, P.23) 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Os desafios que surgem para o psicopedagogo dentro da instituição escolar 
relacionam de um modo significativo. A formação pessoal e profissional implica a 
configuração de uma identidade própria que consiga de uma forma singular juntar, 
ou melhor, reunir, habilidades, competências, qualidades e acima de tudo muita 
dedicação para sua atuação na instituição escolar. 
 
Como já falamos a psicopedagogia é uma área que lida com o processo 
ensino-aprendizagem e com os inúmeros problemas que decorrem desse fato. 
Acreditamos cada dia mais, quando nos deparamos com os grandes números de 
‘problemas’ com aprendizagem, principalmente nas escolas, que se existissem 
psicopedagogos dentro das instituições escolares trabalhando com essas 
dificuldades, o número de crianças com problemas seriam bem menor. 
 
A Psicopedagogia Institucional Escolar surgiu na escola a partir de novas 
demandas da humanidade e das transformações históricas e sociais dos alunos, 
que a evolução da sociedade vem nos trazendo. Olhamos ao nosso redor e nos 
perguntamos qual o profissional da educação que poderá nos ajudar a solucionar os 
problemas de aprendizagem, o fracasso escolar. Alegramo-nos quando temos a 
ajuda de alguém, ainda mais se for de um profissional preparado, como o 
psicopedagogo. Nem o psicopedagogo, nem a psicopedagogia são elementos 
milagrosos, mas, sem dúvida, são as formas diferenciadas de compreender a 
aprendizagem humana e atuar sobre ela, já que sempre analisaram as situações 
procurando perceber o sentido cognitivo, afetivo e social de cada questão, bem 
como a interseção desses elementos. 
 
Figura 1: Diagnóstico psicopedagógico 
 
 
 
 
 
10 
Fonte: Internet 
Diagnosticando na instituição escolar 
 
O termo diagnóstico origina-se do grego diagnósticos e significa 
discernimento, ato de conhecer, e para conhecer são analisados os aspectos, as 
características e as relações que compõe um todo que seria o conhecimento do 
fenômeno, utilizando para isso processos de observações, de avaliações e 
interpretações que se baseiam em nossas percepções, experiências, informações 
adquiridas e formas de pensamento. É um processo no qual se analisa a situação 
do aluno com dificuldades dentro do contexto da escola, da sala de aula e da 
família. 
Um diagnóstico psicopedagógico engloba todo âmbito escolar, em especial o 
professor, o aluno e o conhecimento contextualizado na escola, especificamente na 
sala de aula, lugar onde se constatam e se priorizam as aprendizagens sistemáticas 
tendo como pano de fundo a instituição escolar. 
O diagnóstico Psicopedagógico pode ser entendido como uma avaliação 
clínica, um exame realizado a partir de uma queixa explícita em relação a alguma 
dificuldade de aprendizagem. É isto que o psicopedagogo precisa diagnosticar. 
Diagnosticar também a escola como um lugar onde acontece a aprendizagem. Este 
diagnóstico consiste na busca de um saber para saber-fazer por meio das 
informações obtidas nesse processo de investigação. 
Um diagnóstico á luz da instituição escolar se concretiza através de uma 
ampla observação das dimensões que envolvem a aprendizagem e que possibilita 
uma reflexão e conhecimento dos problemas educacionais que estão vinculados a 
variáveis como as correntes filosóficas, políticas e educacionais que influenciam a 
prática pedagógica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 Segundo Bossa1, "pensar a escola à luz da Psicopedagogia, significa analisar 
um processo que inclui questões metodológicas, relacionais e sócio-culturais, 
englobando o ponto de vista de quem ensina e de quem aprende, abrangendo a 
participação da família e da sociedade". 
 No diagnóstico psicopedagógico, é essencial que consideremos as relações 
entre produção escolar e as oportunidades reais que a sociedade dá às diversas 
classes sociais. A escola e a sociedade não podem ser vistas isoladamente, pois o 
sistema de ensino (público ou privado) reflete a sociedade na qual está inserido. 
Observa-se que alunos de baixa renda ainda são estigmatizados, na questão do 
aprendizado, como deficientes. 
 Ao chegar numa instituição escolar,muitos acreditam que o psicopedagogo vai 
solucionar todos os problemas existentes (dificuldade de aprendizagem, evasão, 
indisciplina, desestímulo docente, entre outros). No entanto, o psicopedagogo não 
vem com as respostas prontas. O que vai acontecer será um trabalho de equipe, em 
parceria com todos que fazem a escola (gestores, equipe técnica, professores, 
alunos, pessoal de apoio, família). O psicopedagogo entra na escola para ver o 
"todo" da instituição. 
 Barbosa2 afirma que "a escola caracteriza-se como um espaço concebido para 
realização do processo de ensino/aprendizagem do conhecimento historicamente 
construído; lugar no qual, muitas vezes, os desequilíbrios não são compreendidos". 
 Weiss (2012) apresenta a definição de diagnóstico psicopedagógico como uma 
investigação: Todo diagnóstico psicopedagógico é, em si, uma investigação, uma 
pesquisa do que não vai bem com o sujeito em relação a uma conduta esperada. 
Será, portanto, o esclarecimento de uma queixa, do próprio sujeito, da família e, na 
maioria das vezes, da escola (Weiss, 2012, p. 31). 
 
 
 
 
 
 
12 
O diagnóstico é essencial para a definição de objetivos que por sua vez 
redundarão em ações no sentido de contribuir para o bom andamento do 
atendimento do psicopedagogo. Um aspecto importante apontado pela autora é a 
relação construída entre o profissional e o paciente, ao proporcionar um ambiente 
de acolhimento, confiança, respeito e liberdade. Tal postura favorece o 
procedimento diagnóstico, tornando-o ainda mais fidedigno. 
Bossa (2011) observa que o diagnóstico é um processo e, portanto, está 
passível de mudanças e revisões. Por se tratar de um procedimento investigativo, a 
todo o momento lida com novos elementos que aparecem em cada contato com o 
sujeito, seus familiares e demais aspectos de sua vivência. 
De fundamental importância é o fato de que a postura investigativa não se 
esgota no momento do diagnóstico, mas perdura durante todo o acompanhamento 
psicopedagógico, até na intervenção ao acompanhar e observar a evolução do 
aluno. 
Em termos diagnósticos na instituição, o psicopedagogo deve tentar detectar 
os elementos: depositados - expectativas, alegrias, medos, confiança, frustrações, 
tristezas; depositários - aluno/família, filho/escola (professor), professor 
(escola)/pais; depositantes - escola (professor), família, aluno. 
É a partir do diagnóstico realizado que o psicopedagogo poderá propor e 
executar a sua intervenção. E a meta da intervenção psicopedagógica é a 
construção de uma identidade própria da escola. Cabe ao psicopedagogo entender 
como se constitui o sujeito, como este se transforma em suas diversas etapas de 
vida, quais os recursos de conhecimento de que ele dispõe e a forma pela qual 
produz conhecimento e aprende em relação ao grupo e sua reação frente a este. 
 
 
O papel inicial do psicopedagogo frente às dificuldades de aprendizagem é de fazer uma 
análise da situação para poder diagnosticar os problemas e suas causas. Ele levanta 
hipóteses a partir de uma anamenese para conhecer o sujeito em seus aspectos 
neurofisiológicos, afetivos, cognitivos e sociais, bem como entender a modalidade de 
aprendizagem e o vínculo que o indivíduo estabelece com o objeto de aprendizagem, 
consigo mesmo e com o outro. 
LEMBRE-SE 
 
 
 
 
 
13 
 
 
O jogo no psicodiágnostico e no diagnóstico psicopedagógico 
 
O jogo tem sido amplamente utilizado por psicólogos no diagnóstico e 
tratamento das dificuldades emocionais e por psicopedagogos no diagnóstico e 
intervenção das dificuldades de aprendizagem, por “permitir conhecer a realidade da 
criança” (Brenelli, 2001). Assim, o jogo insere-se tanto na vertente da psicoterapia 
como na psicopedagogia. 
O jogo obtém vários significados. Enquanto forma de expressão de uma 
linguagem afetiva, o jogo insere-se na estrutura do símbolo. Para Piaget 
(1946/1990), o brincar se caracteriza por uma atividade que reflete os estados 
internos do sujeito frente a uma realidade vivida ou imaginada. Sua função principal 
é a assimilação do real ao eu, sendo puramente individual e específico. O jogo de 
regras se diferencia do jogo simbólico por ser constituído pela estrutura de regras 
(Piaget, ibid.). Enquanto forma de expressão cognitiva, o jogo de regras se 
sobressai devido à sua natureza lógica e social. 
Em termos psíquicos, considera que esse jogo envolve um trabalho mental 
complicado e revela que a magia pode dar à criança sentimentos de onipotência. A 
importância desse jogo para o desenvolvimento infantil está no fato de que o 
pensamento mágico e a onipotência facilitarão o controle e regulação da ansiedade. 
Segundo Freud (ibid.), a ansiedade surge no ego em momentos de conflitos e 
dissensões para desenvolver-se em uma organização mais complexa. À medida 
que o princípio de realidade for se estabelecendo estes pensamentos, mágico e 
onipotência, vão diminuindo. Nesta obra, aponta que a criança brinca porque 
necessita elaborar situações traumáticas. 
Num processo diagnóstico, é praxe dos psicólogos e psicopedagogos a 
realização de uma entrevista prévia com os pais ou responsável, para em seguida 
abordarem a criança. O diálogo estabelecido com a criança não consegue obter a 
mesma riqueza de informação que com o adulto, sendo necessário o terapeuta 
 
 
 
 
 
14 
apelar para outras formas de linguagem mais adequadas à criança como a 
linguagem lúdica e/ou gráfica como aponta García Arzeno (apud Brenelli, 2001). 
Winnicott (1975) sobre o brincar e a realidade, realça a importância do brincar 
para o desenvolvimento infantil. Sua teoria, de grande impacto no campo da 
Psicologia Infantil, aponta para o uso do objeto transicional como necessário para o 
início de um relacionamento entre a criança e o mundo. Refere-se à primeira 
situação de jogo na fase do desmame: quando a criança se torna capaz de brincar 
de jogar objetos no chão e de recuperá-lo. 
Nesse jogo, a criança aprende a jogar com a mãe e com seus sentimentos, 
pois ela percebe que quando um brinquedo cai, poderá ser recuperado logo em 
seguida, sem que precise, necessariamente, sumir ou quebrar. A participação da 
mãe nesse jogo torna-se fundamental. O fato de pegar o brinquedo do chão e 
devolvê-lo à criança é a constatação de que ela poderá sair e voltar para ele; de que 
mesmo quebrada e odiada permanecerá com ele, amando-o. 
Melaine Klein (1975) dá continuidade às investigações de Freud e cria uma 
técnica de análise baseada na utilização do jogo. Segundo a autora, a criança ao 
brincar supera realidades dolorosas e domina medos instintivos, projetando-os nos 
brinquedos. 
Segundo Baranger (ibid.) na “hora de jogo diagnóstica” a criança pode 
expressar o que está lhe fazendo mal, o que lhe faz bem para melhorar, o que 
espera que lhe façam, bem como transmitir ao terapeuta toda sua vivência com as 
pessoas que lhe são significativas. 
Apesar de Piaget (1946/1990) não ter direcionado seus estudos sobre o jogo 
simbólico no processo diagnóstico, trouxe importantes contribuições ao analisar o 
simbolismo secundário do jogo, ou seja, o símbolo dito “inconsciente”. Segundo 
Piaget (ibid.) o “simbolismo secundário” seria o “símbolo lúdico” menos consciente 
que o das ficções comuns” (p.217). O autor ressalta a importância do jogo de 
imaginação ou de ficção no pensamento infantil, mas sua existência ultrapassa o 
“inconsciente” e é por isso que ele o denomina de “jogo simbólico”. 
 
 
 
 
 
 
15 
Sobre o jogo simbólico, Brenelli (2001) caracteriza-o como um espaço de 
relação e realização. No que se refere às dificuldades de aprendizagem, “o jogo 
simbólico oferece indícios relevantes a respeito dos aspectos emocionais envolvidos 
no processo de conhecer e aprender” (p.174). 
Até o presente momento, nos dedicamos a apresentar o jogo no 
psicodiagnóstico, em que o jogo de estrutura simbólica é amplamente utilizado. 
Passaremos agora a analisar oespaço lúdico no diagnóstico psicopedagógico. 
O jogo ou o brincar são objetos da psicopedagogia no que se refere ao 
diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. 
Brenelli (2001) sobre a “hora de jogo diagnóstica” ressalta a importância do 
jogo de regras no diagnóstico psicopedagógico e propõe seu uso como um recurso 
complementar aos testes e provas. Insere em sua análise as possibilidades de 
averiguar os procedimentos que os sujeitos utilizam numa situação de “jogo 
proposto pelo sujeito” ou “jogo espontâneo”, visto que na situação de jogo, as regras 
são construídas pela própria criança. 
Esses estudos ressaltam a importância do espaço lúdico tanto no 
psicodiagnóstico, como no diagnóstico psicopedagógico, principalmente por fazer 
parte da vida infantil e assim poder avaliar o aspecto afetivo e cognitivo da criança. 
Apesar de o espaço lúdico ser considerado fundamental para o diagnóstico 
psicopedagógico, ainda existem poucos estudos nesta área. Atualmente, vem 
crescendo o interesse dos pesquisadores em utilizar e sistematizar o uso dos jogos 
de regras nesse contexto. 
 
Figura 2: Crianças brincando com jogos didáticos 
Fonte: Internet 
 
 
 
 
 
16 
 
Psicopedagogia: Intervenção na escola 
 
Numa linha terapêutica, o 
psicopedagogo trata das dificuldades de 
aprendizagem, diagnosticando, 
desenvolvendo técnicas remediativas, 
orientando pais e professores, 
estabelecendo contato com outros 
profissionais das áreas psicológicas e 
psicomotoras. Fonoaudiológica e 
educacional, pois tais dificuldades são 
multifatoriais em sua origem e, muitas vezes, no seu tratamento. Esse profissional 
deve ser um mediador em todo esse processo, indo além da simples junção dos 
conhecimentos da psicologia e da pedagogia. 
O conhecimento e o aprendizado não são adquiridos somente na escola, 
mas também são construídos pela criança em contato com o social, dentro da 
família e no mundo que a cerca. A família é o primeiro vínculo da criança e é 
responsável por grande parte da sua educação e da sua aprendizagem. O que a 
família pensa, seus anseios, seus objetivos e expectativas com relação ao 
desenvolvimento de seu filho também são de grande importância para o 
psicopedagogo chegar a um diagnóstico. 
Considerando o exposto, cabe ao psicopedagogo intervir junto à família das 
crianças que apresentam dificuldades na aprendizagem, por meio, por exemplo, 
de uma entrevista com essa família para tomar conhecimento de informações 
sobre a sua vida orgânica, cognitiva, emocional e social. 
 
 
“O psicopedagogo não é um mero 
“resolvedor” de problemas, mas um 
profissional que dentro de seus 
limites e de sua especificidade, pode 
ajudar a escola a remover obstáculos 
que se interpõem entre os sujeitos e 
o conhecimento e a formar cidadãos 
por meio da construção de práticas 
educativas que favoreçam processos 
de humanização e reapropriação da 
capacidade de pensamento crítico” 
(TANAMACHI, 2003, p. 43). 
 
LEMBRE-SE 
https://psicologado.com.br/psicologia-geral/introducao/o-que-e-psicologia
 
 
 
 
 
17 
Solé (SOLÉ, 2000, p. 29) afirma que essa intervenção tem um maior 
alcance quando realizada no ambiente em que o aluno desenvolve suas atividades 
e por meio das pessoas que, cotidianamente, se relacionam com ele, uma vez que 
os processos de aprendizagem se relacionam diretamente com a socialização e 
integração dos alunos no contexto sócio - educacional em que estes estão 
inseridos. 
O objeto de estudo da Psicopedagogia é sempre o sujeito aprendente e esta 
aprendizagem está sempre relacionada com o próprio sujeito, com o sujeito e o 
objeto, com o sujeito e o meio, portanto sistematicamente. Isto quer dizer que o 
psicopedagogo está comprometido com qualquer modalidade de aprendizagem e de 
ensino e não só a exercida na escola. 
A intervenção psicopedagógica vem no curso de sua história, acontecendo 
na assistência às pessoas que apresentam dificuldades de aprendizagem, por meio 
do diagnóstico e da terapêutica. Frente ao desempenho acadêmico insatisfatório e 
com o objetivo de esclarecer a causa das dificuldades, os alunos são encaminhados 
ao psicopedagogo, pelas escolas que frequentam. Desde o princípio, a questão é 
centrada no aprendente que não aprende. Agora, a atenção do psicopedagogo não 
está centrada apenas no aprendente, mas no contexto em que se realiza a 
aprendizagem. 
O trabalho do psicopedagogo na escola é de prevenção das dificuldades de 
aprendizagem. Ou seja, vai fazer um trabalho institucional: averiguar a formação 
dos professores; o currículo que está sendo dado e se está sendo adequado às 
necessidades dos alunos. E a partir dessas necessidades, se o professor está ou 
não preparado para atender ao aluno. O psicopedagogo vai intervir na formação do 
professor, supervisor ou orientador pedagógico. 
 
 
 
 
 
 
 
18 
No trabalho com a escola, após o diagnóstico, o psicopedagogo vai realizar a 
intervenção apoiando-se na utilização de recursos que promovam a operatividade 
dos vários grupos e instâncias da instituição. 
A intervenção psicopedagógica vai fazer com que o aprender na escola 
esteja sempre em movimento, sem esquecer-se de acompanhar o momento 
histórico e prevenindo a cristalização de vínculos, que só dificultam o 
desenvolvimento. 
O psicopedagogo nunca deve confundir "intervir" com "interferir". No intervir a 
intenção é de ajudar a pensar para se alcançar a resposta. Já o interferir está 
centrado na manipulação da ação do outro. 
Todo psicopedagogo deve ter cuidado para entender a linha de raciocínio do 
outro. Todo ponto de vista tem uma origem, então o psicopedagogo terá que 
entender de onde foi retirado e tentar compreender a partir daí. Com essa postura 
não dá para taxar de "errado" a linha de raciocínio de alguém. Ao invés disso, deve-
se sugerir que ele fale e comente sobre sua linha de raciocínio, para que se possa 
entender. Com isso o psicopedagogo poderá argumentar que o que ele está falando 
pertence a uma linha tal de raciocínio e que a do outro já leva para um caminho 
diferente. Isso nada mais é que uma abertura para a conversação, para a pergunta 
circular. 
Não existe atuação psicopedagógica na escola sem a postura do ouvir, do 
falar e do propor. A intervenção do psicopedagogo tem que está regada do seu 
saber, da sua criatividade, da sua perspicácia, para que tenha condições de adaptar 
o trabalho a que se propõe, de acordo com as necessidades e possibilidades do 
contexto educacional em que está atuando. 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
Psicopedagogia: Dificuldades de aprendizagem e diagnóstico 
 
Conforme destacado anteriormente, o trabalho psicopedagógico em geral 
parte de uma dificuldade do aluno em seu processo de aprendizagem. Jardim 
(2001) separa as questões relacionadas a aprendizagens ineficientes em dois eixos: 
dificuldades e disfunções. As dificuldades estão associadas em sua maioria a 
fatores externos à criança, muitas vezes momentâneos, influenciando sua atividade 
escolar. Já as disfunções refletem quadros identificados clinicamente, como 
anomalias neurológicas e lesões cerebrais. 
Jardim ressalta que, em se tratando das dificuldades, um acompanhamento 
pedagógico apropriado, enriquecido com procedimentos de ensino-aprendizagem, 
ajuda a criança a superar esse quadro. 
A outra categoria é identificada como problemas de aprendizagem, referindo-
se a questões de metodologias impróprias, formação docente deficitária, carência 
cultural e econômica, dentre outras questões. 
Dentre os fatores externos ao aluno, Consenza e Guerra (2011) apontam as 
questões relacionadas ao ambiente que pode ser o escolar – expresso por 
dificuldades de relacionamentos com colegas ou professor, estratégias pedagógicas 
inadequadas, dentre outros – ou o familiar – como desinteresse dos pais pela 
aprendizagem da criança, falta de incentivo, situação socioeconômica deficiente ou 
problemas de brigas e separação.É notável que as dificuldades de aprendizagem englobam um campo diverso 
de fatores, muitas vezes complexos, que exigem do psicopedagogo um olhar 
criterioso para poder identificar o problema e ajudar o discente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
Porto (2011) também apresenta em seu livro a distinção entre dificuldades e 
distúrbio de aprendizagem, definindo-os de forma semelhante aos expostos 
anteriormente. Ela destaca que: 
A presença de uma dificuldade de aprendizagem não implica necessariamente um 
transtorno, que se traduz por um conjunto de sinais sintomatológicos que provocam uma série de 
perturbações no aprender da criança, interferindo no processo de aquisição e manutenção, de forma 
acentuada (Porto, 2011, p. 62). 
Nessa perspectiva, a aprendizagem escolar torna-se um diferencial no 
desenvolvimento da criança pois lhe permite vivenciar situações de interação e troca 
com o professor e colegas. Além disso, o professor assume uma dimensão de 
grande importância: 
 O professor como mediador planeja suas aulas, tendo em vista os processos já adquiridos e 
aqueles em desenvolvimento, provoca situações que promovam o aprendizado por meio de 
atividades diferenciadas, discussões e reflexões que conduzam o aluno na transformação de seu 
conhecimento (Pulino & Barbato, 2004, p. 59). 
O aluno é um indivíduo ativo em seu processo de aprendizagem e, como tal, 
deve ser considerado em suas especificidades, propondo-se atividades adequadas 
aos seus interesses e motivações. Esse fato contribuiu para que este estudo 
procurasse desenvolver essas características durante a intervenção 
psicopedagógica. Verificou-se ser de fundamental importância considerar esses 
aspectos, caso contrário não seria possível atender ao aluno em suas 
necessidades. 
 
Figura 3: Alunos em sala de aula 
Fonte: Internet 
 
 
 
 
 
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