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Roubo IMPRÓPRIO Art. 157. (...) § 1º Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. ● O roubo impróprio só pode ser praticado mediante grave ameaça ou violência própria. ● O roubo próprio pode ser mediante grave ameaça, violência ou violência imprópria. ● A violência imprópria só existe no roubo próprio. Momento consumativo-Emprego de violência ou grave ameaça, logo após a subtração da coisa. ROUBO III § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: MAJORANTES I – (revogado pela Lei n. 13.654/2018); II – se há o concurso de duas ou mais pessoas; Concurso de duas ou mais pessoas • o roubo pode ser praticado por somente um agente, mas a pluralidade exaspera a pena, gera um aumento. conhecido também como roubo exasperado. • praticado por apenas uma pessoa é um roubo monossubjetivo. Entretanto, havendo a pluralidade de agentes, há aumento de pena. • Não é necessário que ambos os autores tenham praticado o verbo subtrair, basta que tenham praticado em conluio. • Aplica-se a majorante ainda que somente um dos autores/ partícipes seja identificado. III – se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância • Crime de dupla subjetividade passiva – transportador e proprietário. • “Valores” – expressivo valor econômico e liquidez, não precisa necessariamente ser dinheiro. IV – se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; • Só se aplica a majorante mediante o efetivo resultado. Ou seja, quando há o efetivo transporte do veículo subtraído para outro estado ou país. • Deve haver a transposição de fronteira. V – se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. • passou a ser considerada hedionda pelo Pacote Anticrime 1) Assegurar a subtração da coisa; ou 2) Evitar a ação policial. VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. VII – se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca; (Incluído pela Lei 13.964/2019) Art. 157, § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (...) II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. Apenas o furto com o emprego de explosivos é hediondo, a partir do Pacote Anticrime. Mas o legislador não tornou hediondo o roubo com emprego de explosivos. Roubo com emprego de arma Art. 157, § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;” VII – se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca; ( inclui arma imprópria.) (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) § 2º-B Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo. TODO roubo com emprego de arma de fogo é crime hediondo, qualquer tipo classificação da arma. Roubo com emprego de arma branca NÃO é crime hediondo. Informativo 536, STF: Não é obrigatório que a arma de fogo seja periciada ou apreendida, desde que outros meios de prova demonstrem seu potencial lesivo. Roubo QUALIFICADO Há apenas duas hipóteses, presentes no § 3º Se da violência resulta: I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. O resultado deve ser proveniente da violência aplicada. Não se pode aplicar as majorantes do roubo ao roubo qualificado. Assim como no furto, o entendimento do STJ é de que não se pode aplicar a majorante às hipóteses qualificadoras. Jurisprudência- De acordo com o STJ, a dívida de táxi não é considerada uma coisa alheia móvel. O latrocínio está no contexto do roubo, é necessário que haja uma coisa móvel alheia a ser subtraída. Súmula 603 do STF: A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do Juiz singular e não do Tribunal do Júri, POIS É UM CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO Continuidade delitiva Não se reconhece a continuidade delitiva (artigo 71, CP), não se considera crime continuado entre: 1) Roubo e latrocínio – apesar de estarem previstos no mesmo artigo, tutelam bens jurídicos distintos. 2) Roubo e furto – crimes do mesmo gênero, mas de espécies distintas. 3) Roubo e extorsão – crimes do mesmo gênero, mas de espécies distintas. Roubo hediondo São 5 hipóteses de crime hediondo: 1) roubo com restrição de liberdade, 2) roubo com emprego de arma de fogo de uso permitido, 3) roubo com emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito, 4) roubo com resultado de lesão corporal grave ou gravíssima, 5) roubo com resultado morte
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