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Português Básico - Apostila 1 (1)

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Curso Online: 
Português Básico 
 
 
 
1 
 
 
Ortografia............................................................................................................2 
Classes Gramaticais...........................................................................................7 
Flexão................................................................................................................12 
Análise Sintática................................................................................................14 
Concordância Verbal.........................................................................................18 
Concordância Nominal......................................................................................21 
Regência Verbal...............................................................................................23 
Regência Nominal............................................................................................24 
Crase................................................................................................................25 
Semântica........................................................................................................29 
Colocação Pronominal......................................................................................31 
Emprego de certas palavras..............................................................................35 
Pontuação..........................................................................................................37 
Referências Bibliográficas.................................................................................41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
ORTOGRAFIA 
 
A ortografia da língua portuguesa é o sistema de escrita padrão usado para 
representar a língua portuguesa. A ortografia do português usa o alfabeto 
latino de 26 letras complementado por sinais diacríticos. 
Atualmente, a ortografia oficial da língua portuguesa é aquela consubstanciada 
no Acordo Ortográfico de 1990, que entrou em vigor no ano de 2009 e é a 
norma legal que rege a ortografia oficial em Portugal, desde maio de 2015, 
em Cabo Verde desde outubro de 2015 e no Brasil, a partir de 31 de dezembro 
de 2015. 
O princípio fonético dos alfabetos estipula que cada letra deve representar um 
único som, e que cada som deve ser representado por uma única letra. Na 
prática, a relação entre letras e sons é imperfeita na maioria das línguas, sendo 
impossível de ser plenamente atingida em idiomas como o português, nos 
quais o número de fonemas é maior que o número de grafemas que os 
representem. 
 A ortografia portuguesa tem, por um lado, sons representados por mais de 
uma letra, e, por outro, letras que podem representar mais de um som. 
Algumas dessas irregularidades existem para todos os falantes do português, 
mas a maioria só vale para alguns dialetos. 
 
Irregularidades supradialetais 
 
Duplas homofônicas 
 
G ou J : quando vêm antes de e e i, são pronunciados da mesma forma. Seu 
uso é determinado somente pela origem das palavras. 
O J é preferido no lugar do G na escrita de palavras indígenas brasileiras e nas 
palavras africanas, como acarajé, jiboia, jiló, pajé, Jirau, caboje (ou 
caborje), jenipapo, Jequiriti, jerimum (por essa regra, as cidades 
de Bagé e Mogi das Cruzes deveriam ser grafadas com J, mas os habitantes 
dessas cidades preferiram manter a grafia histórica, com G). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_latino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_latino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diacr%C3%ADtico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_Ortogr%C3%A1fico_de_1990
https://pt.wikipedia.org/wiki/2009
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_Verde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bag%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mogi_das_Cruzes
 
 
 
3 
 
O G é preferido no lugar do J na escrita de palavras de origem árabe, como agi 
(peregrino que faz o Haje, a peregrinação a Meca), alfageme, alfange, álgebra, 
algema, algeroz, algibebe, algibeira, almargem, argelino (e Argel e Argélia), 
auge, gengibre, gergelim, gesso, gibão, Gibraltar, Gidá (segunda maior cidade 
da Arábia Saudita), ginete, giz, girafa, hégira 
X ou CH: o X é preferido em palavras de origem indígena, africana e árabe: 
abacaxi, maxixe, orixá, xadrez, xamã, xará, xavante, xaria , xador, xingar, 
enquanto o CH é preferido nas adaptações de palavras do latim ou de outras 
línguas derivadas do latim, ou mesmo germânicas: achar, chave, chuva, flecha, 
mancha, gaúcho, salsicha, etc. 
S ou SS ou X : o x em muitas palavras soa como a letra s, tanto em seu valor 
sonoro (como em exemplo e exumação) como em seu valor surdo (como 
em próximo). 
 
Polifonias 
 
E e O : cada uma dessas letras representa duas vogais diferentes, uma aberta 
(/ɛ/ e /ɔ/) e outra fechada (/e/ e /o/). Na escrita, geralmente não há indicação, 
como se verifica na homografia de besta /ɛ/ (arma antiga também chamada de 
balestra) e besta /e/ (animal quadrúpede). 
QU e GU : desde 1945 em Portugal e 2009 no Brasil, essas sequências antes 
de E ou I podem representar tanto /k/ e /g/ quanto /kw/ e /gw/. O U é 
pronunciado em equino (relativo a cavalo), mas não em equino (ouriço-do-mar 
do gênero Echinus). 
X : entre vogais, pode ter quatro valores: /ʃ/, /ks/, /z/ e /s/ 
(peixe, sexo, exemplo, próximo). O dicionário Houaiss reconhece também um 
valor fonético adicional, /gz/, existente somente como uma de três 
possibilidades de pronúncia no prefixo hexa (como em hexaedro). 
 
Letras mudas 
 
H : letra sem valor fonético próprio em português. Aparece nos dígrafos ch, lh e 
nh, em algumas interjeições, e em começo de palavra para preservar a escrita 
de origem (em latim era escrito para representar o som /h/, como nas línguas 
germânicas atuais). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Haje
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Argel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arg%C3%A9lia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gibraltar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gibraltar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gid%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gid%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Charia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Xador
 
 
 
4 
 
 
Irregularidades dialetais 
 
As irregularidades seguintes ocorrem na pronúncia de algumas regiões, mas 
não de outras. 
 
Homofonias 
 
B vs. V : no norte de Portugal e na Galiza, b e v são ambos pronunciados como 
o b no restante do mundo lusófono, tornando boa e voa homófonos. 
E vs. I, O vs. U : em posição átona, e pode ser pronunciado como i, e o, 
como u, tornando júri homófono de jure (exceto em partes do Sul do Brasil e 
em Portugal). A ocorrência desse fenómeno fora de fim de palavra 
(tornando cumprimento homófono de comprimento) é um traço frequentemente 
associado ao português europeu, mas também ocorre em muitos dialetos 
brasileiros, embora em menor escala. 
L vs. U : em quase todo o Brasil, l em fim de sílaba é pronunciado como u, 
tornando mal e mau homófonos. 
LI vs. LHI : em algumas regiões do Brasil, ambos são pronunciados como "lhi", 
tornando velinha e velhinha homófonos. 
S/SS vs. C/Ç : pronunciadas identicamente na maior parte do mundo, ainda se 
diferenciam em partes do norte de Portugal (especificamente Trás-os-
Montes e Alto Minho): c ( antes de e ou i)/ç são pronunciados /s/ (como no 
Brasil e no sul de Portugal), enquanto s/ss represent m o som distinto s um 
fonema que acusticamente parece estar entre o "s" de saia e o "x" de xadrez, e 
que é o som da letra S também no espanhol de Castela). Isso faz com 
que paço e passo não sejam pronunciados da mesma forma. 
No galego (considerado por muitos uma variante da língua galego-portuguesa, 
tal como o português, ainda na atualidade), c antes de e e i pode pronunciar-se 
como θo fonem do dígr fo "th" em inglês). Na ortografia portuguesa, o Ç foi 
abolido em começo de palavra onde etimologicamente deveria figurar: sapato, 
em vez de çapato. O Ç é sempre preferido em lugar de SS na escrita de 
línguas ágrafas, como as indígenas brasileiras, ou na transliteração, como do 
árabe (Iguaçu, madraçal, Moçambique). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1s-os-Montes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1s-os-Montes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alto_Minho
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_galega
 
 
 
5 
 
S vs. Z : originalmente, e ainda nos dialetos transmontanos e alto-minhotos, se 
pronunciam distintamente; nessas regiões, z se pronunci e s entre vog is 
 um som intermedi rio entre o de zero e o j de jarro). No português 
padrão, cozer é homófono de coser, e paz, de pás. A ortografia portuguesa 
desautorizou o uso de z em fim de sílaba átona ou antes de consoante, exceto 
nos advérbios em -mente (como vorazmente). Assim, escreve-se Cádis em vez 
de Cádiz e asteca em lugar de azteca. 
SC/SÇ/XC : no português europeu padrão, essas sequências são pronunciadas 
/ʃs/. No Brasil e em partes de Portugal, são pronunciadas assim como C/Ç, 
tornando decente e descente homófonos. 
X vs. CÇ : nos dialetos em que ç é homófono a s, o cç de ficção não se 
diferencia do x de fixo. 
X vs. CH : originalmente, e ainda em regiões do norte de 
Portugal (especificamente Alto-Minho e Trás-os-Montes), além da 
Galiza, x representa /ʃ/, enquanto ch representa /tʃ/; no resto da Lusofonia, 
ambos representam /ʃ/, tornando xá e chá homófonos. Como regra de 
aplicação, o x é usado depois de ditongos (caixa, trouxa), depois de en-
 (enxurrada, enxoval) exceto quando a palavra é derivada de outra já com ch 
(cheio-encher-enchimento, charco-encharcar), nas palavras de 
origem indígena, africana ou asiática (xará, muxoxo, xeque), e nas palavras de 
origem inglesa originalmente escritas com sh (xampu, xerife, sendo chute uma 
exceção consagrada pelo uso). 
X vs. S : no Brasil, extrato e estrato se pronunciam da mesma forma, sendo o X 
e o S equivalentes. Em Portugal, no entanto, podem ser pronunciadas 
diferentemente. Nesse país, o prefixo "ex" varia de pronúncia entre /eis/ e /is/, 
enquanto "es" só se pronuncia /is/. Segundo Gonçalves Viana, a pronúncia 
varia entre dialetos, entre indivíduos e entre contextos de fala num mesmo 
indivíduo. 
 
Ditongos: os ditongos decrescentes ai, ei, oi e ou têm pronúncia variável nos 
países de língua portuguesa; em grande parte dos dialetos, um ou mais deles 
podem ser pronunciados como monotongos, tornando cera homófono de seira. 
Por outro lado, em muitos dialetos do Brasil, certos monotongos podem ser 
pronunciados como ditongos, fazendo más ser pronunciado como mais. 
 
Polifonias 
http://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/geografia/mapa02.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ditongo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_amer%C3%ADndios
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monotonga%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
6 
 
S entre consoante e vogal: irregularmente, S tem valor sonoro ([z] ou 
em obséquio e em palavras com o prefixo trans- seguido de vogal, 
como transação, transe, trânsito e transobjetivo. A regra é o S ter valor surdo 
entre consoante e vogal, como se verifica em observar. Muitos falantes o 
pronunciam sonoro em subsídio e subsistência, embora essa pronúncia seja 
tradicionalmente considerada incorreta. O S soa surdo em palavras formadas 
pelo prefixo trans- e outra palavra iniciada por S, 
como transexual (trans + sexual) ou transiberiano (trans + siberiano); nesses 
casos, só não se grafa SS porque esse dígrafo só é permitido entre vogais. Em 
consequência disso, é necessário que o falante conheça a etimologia da 
palavra para inferir a pronúncia de palavras como transeção. 
Ess irregul rid de n o e iste p r os g legos que n o costum m sonori r o 
 c s se pronunci k s e n o k 
 
Letras mudas 
 
Consoantes mudas: nos países que não o Brasil, até a entrada em vigor 
do Acordo Ortográfico, em 2009, eram grafadas consoantes que não eram 
pronunciadas, na maior parte dos casos, c e p nas sequências cç, ct, pç e pt. 
Em muitos casos era possível prever a partir da fala a articulação dessas 
consoantes nos casos em que marcavam a abertura da vogal 
precedente. Mesmo nesses casos, no entanto, não era possível saber se a 
letra a articular era c ou p tendo como referência somente a fala. 
 
Fonemas não grafados 
 
Em muitos dialetos, certos encontros consonantais são frequentemente 
desfeitos na oralidade com a introdução de uma vogal epentética entre as 
consoantes. Essa vogal não é registrada na escrita. No Brasil o fonema 
introduzido é /i/, fazendo com que segmento seja pronunciado assim 
como seguimento. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_Ortogr%C3%A1fico_de_1990
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ep%C3%AAntese
 
 
 
7 
 
 
CLASSES GRAMATICAIS 
 
Na gramática da língua portuguesa, a classificação mais tradicional divide as 
palavras em dez classes. 
O substantivo e o verbo podem ser entendidos como classes importantes em 
uma frase, pois geralmente estes elementos são a base para outras relações, 
ou mesmo constituintes que são necessários para o entendimento básico da 
ideia de uma frase. As classes artigo, numeral, pronome, adjetivo e advérbio 
geralmente especificam o substantivo e o verbo, são "classes adjuntas". 
As classes preposição, conjunção, pronome, servem para ligar, relacionar 
outras palavras, são "classes conectivas". Além destas classes, há uma que 
serve para expressar sentimentos: a interjeição. Além disso, há as palavras 
denotativas, que apesar de serem semelhantes a advérbios, não possuem uma 
classificação específica. 
 
As classes são divididas entre as variáveis: 
 substantivo, 
 artigo, 
 adjetivo, 
 numeral, 
 pronome 
 e verbo 
 
As classes são divididas também entre as invariáveis: 
 advérbio, 
 preposição, 
 conjunção, 
 interjeição. 
 
Contudo, a classificação tradicional é apontada por linguistas como sendo 
inconsistente ou inadequada para o português de hoje (e para a maior parte 
das línguas a que é aplicada). Bagno, por exemplo, aponta o fato de a classe 
dos pronomes ser formada por palavras que se comportam de modo 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica_da_l%C3%ADngua_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palavra_denotativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palavra_denotativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Substantivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Artigo_(gram%C3%A1tica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adjetivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Numeral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome
https://pt.wikipedia.org/wiki/Verbo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adv%C3%A9rbio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Preposi%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjun%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Interjei%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
8 
 
sintaticamente diverso e deixar de incluir outras com comportamento parecido 
ao de alguns de seus subgrupos. 
O próprio autor propõe as seguintes classes para o português: 
 nome, 
 verbo, 
 verbinominal, 
 índice de pessoa, 
 mostrativo, 
 quantificador, 
 advérbio, 
 preposição, 
 conjunção. 
 
 
 
 
A classe gramatical ou classe de palavras é assunto da morfologia. A 
classificação da palavra segundo a sua distribuição sintática e morfológica. 
 
 
 
 
O verbo é responsável por exprimir um processo que acontece no tempo, 
servindo para indicar: 
 
Ação: andar, correr, pular, comer, falar, beber, gritar etc.; 
Existência: havia; 
Estado: está; 
Desejo: querer; 
Alteração de estado: ficou (Ex.: Mariana ficou com medo); 
Conveniência: convém. (Ex.: Aquela ação não convém ao advogado); 
Fenômenos da natureza: amanheceu,choveu, escureceu, nevou etc. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nome
https://pt.wikipedia.org/wiki/Formas_nominais_do_verbo
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=%C3%8Dndice_de_pessoa&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mostrativo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quantificador
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfologia_(lingu%C3%ADstica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palavra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sintaxe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfologia_(lingu%C3%ADstica)
 
 
 
9 
 
 
O termo substantivo refere-se à palavra que dá nome aos seres de maneira 
geral, sejam eles animados (pessoas, animais etc.) ou inanimados (objetos 
etc.). O substantivo possui variações de gênero, número e grau, sendo 
classificados na Língua Portuguesa em: 
 
 Substantivo derivado; 
 Substantivo comum; 
 Substantivo coletivo; 
 Substantivo concreto; 
 Substantivo primitivo; 
 Substantivo próprio; 
 Substantivo composto; 
 Substantivo abstrato; 
 Substantivo simples. 
 
Trata-se da palavra que é anteposta ao substantivo, empregada para 
determiná-lo de forma exata de acordo com suas flexões, o que indicará 
número e gênero. Desse modo, os artigos são classificados como: 
 
Definidos: o, a, os, as. 
Indefinidos: um, uma, uns, umas. 
 
 
O adjetivo serve para caracterizar o substantivo ou demais palavras que 
possuem mesmo valor de substantivo. 
O adjetivo aponta um estado, atributo, aspecto, propriedade ou maneira de ser 
dos seres (sejam eles animados ou inanimados). Por fazer referência aos 
substantivos, o adjetivo admite flexão de gênero, número e grau. 
 
 
https://www.figuradelinguagem.com/gramatica/substantivo-comum/
 
 
 
10 
 
A preposição consiste numa palavra invariável (não acompanha gênero, 
número e grau), exercendo a função de ligar dois termos da mesma oração, 
fazendo a subordinação de um ao outro. As preposições classificam-se em: 
Acidentais: conforme, exceto, afora, durante etc. 
Essenciais: após, trás, a, perante, entre, sobre, desde etc. 
 
Pertencente também às 10 classes gramaticais, o numeral serve para indicar 
uma quantidade precisa de seres ou a posição que um determinado ser ocupa 
em uma série. Essa classe gramatical é classificada em: 
 
Ordinais (indicação de sucessão): primeiro, quarto, nono etc.; 
 
Cardinais (indicação de quantidade precisa): dez, vinte, um, sete etc.; 
 
Fracionários (indicação de partes iguais em que se subdivide um todo): meio, 
um quarto, cinco avos etc.; 
 
Multiplicativos (indicação de multiplicação) triplo, dobro, quíntuplo etc. 
 
 
 
 
Verbo 
 
 
Toda palavra que indica ação, estado ou fenômeno da natureza. 
 
 
 
 
 
11 
 
Na maioria dos idiomas, os verbos são classificados em: 
Verbos transitivos: Designam ações voluntárias, causadas por um ou mais 
indivíduos, e que afetam outro(s) indivíduo(s) ou alguma coisa, exigindo um ou 
mais objetos na ação. Podendo ser transitivo direto, quando não exigir 
preposição depois do verbo, ou transitivo indireto, quando exigir preposição 
depois do verbo. Ou ainda transitivo direto e indireto. 
 
Verbos intransitivos: Designam ações que não afetam outros indivíduos. 
Exemplo: andar, nadar, voar etc. 
 
Verbos impessoais: São verbos que designam ações involuntárias. 
Geralmente (mas nem sempre) designam fenômenos da natureza e, portanto, 
não têm sujeito nem objeto na ação. 
Exemplo: chover, anoitecer, nevar, haver (no sentido de existência) etc. 
 
Verbos de ligação: São os verbos que não designam ações; apenas servem 
para ligar o sujeito ao predicativo. 
Exemplo: ser, estar, parecer, permanecer, continuar, andar, tornar-
se, ficar, viver, virar etc. 
 
 
Conjugações 
 
São paradigmas de flexão existentes na grande maioria dos idiomas flexionais, 
a partir dos quais todas as formas verbais derivam. Em português existem três 
conjugações: 
Primeira conjugação: pertencem a esta conjugação os verbos cuja vogal 
temática é a (cantar, falar, pensar, brincar, conversar, etc.). 
Segunda conjugação: pertencem a esta conjugação os verbos cuja vogal 
temática é e (vender, ler, correr, etc.). 
https://pt.wiktionary.org/wiki/cantar
https://pt.wiktionary.org/wiki/falar
https://pt.wiktionary.org/wiki/pensar
https://pt.wiktionary.org/wiki/brincar
https://pt.wiktionary.org/wiki/vender
https://pt.wiktionary.org/wiki/ler
https://pt.wiktionary.org/wiki/correr
 
 
 
12 
 
Terceira conjugação: pertencem a esta conjugação os verbos cuja vogal 
temática é i (partir, dormir, pedir, conseguir, etc.). 
 
FLEXÃO 
 
Na gramática, flexão ou inflexão é a modificação de uma palavra para 
expressar diferentes categorias gramaticais, como 
modo, tempo, voz, aspecto, pessoa, número, gênero e caso. 
A conjugação é a flexão dos verbos; a declinação é a flexão 
de substantivos, adjetivos e pronomes. 
Uma flexão expressa uma ou mais categorias gramaticais com 
um prefixo, sufixo ou infixo explícito ou outra modificação interna, como uma 
mudança da vogal. Por exemplo, o latim ducam, que significa "eu vou levar", 
inclui um sufixo explícito -am, expressando pessoa (primeira), número 
(singular) e tempo (futuro). A utilização deste sufixo é uma flexão. 
Línguas que têm algum grau de inflexão são as chamadas línguas sintéticas. 
Estas podem ser altamente flexionadas, como o latim, ou pouco flexionadas, 
como o inglês. 
Os idiomas que são tão flexionados que uma sentença pode consistir de uma 
única palavra altamente flexionada (como muitas línguas indígenas 
americanas) são chamados de línguas polissintéticas. 
As línguas em que cada flexão transmite apenas uma única categoria 
gramatical, como o finlandês, são conhecidas como línguas aglutinantes, 
enquanto que as línguas em que uma flexão única pode transmitir várias 
funções gramaticais (como ambos os casos nominativo e plural, como no latim 
e no alemão) são chamadas de línguas flexivas. Idiomas como o mandarim, 
que nunca usam inflexões, são chamados de analíticos ou isolantes. 
As palavras podem ser alteradas através de morfemas. No campo 
da linguística este fenômeno é conhecido como flexão. Em outras palavras, as 
palavras têm uma série de possíveis alterações; para isso é necessário a união 
de morfemas flexivos a uma base. 
Para formar palavras existem dois processos diferentes: flexão e derivação. No 
primeiro caso, não se cria uma nova palavra, enquanto que no segundo é 
possível um novo termo. Desta maneira, através da derivação se junta uma 
base ou lexema com um morfema derivativo. 
https://pt.wiktionary.org/wiki/partir
https://pt.wiktionary.org/wiki/dormir
https://pt.wiktionary.org/wiki/pedir
https://pt.wiktionary.org/wiki/conseguir
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palavra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_verbal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Voz_verbal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aspecto_gramatical
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_gramatical
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_(gram%C3%A1tica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_gramatical
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_gramatical
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_verbal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Verbo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Declina%C3%A7%C3%A3o_(gram%C3%A1tica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Substantivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adjetivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prefixo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sufixo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infixo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vogal
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_sint%C3%A9ticas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_polissint%C3%A9ticas
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_finlandesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_aglutinantes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_nominativo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plural
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_alem%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_flexivashttps://pt.wikipedia.org/wiki/Mandarim
https://conceitos.com/linguistica/
 
 
 
13 
 
A partir do adjetivo branco, pode-se criar uma qualidade abstrata adicionando 
um substantivo derivativo (ura) e desta maneira formar a palavra brancura. 
 
Exemplos simples de flexão: 
 
1 A p l vr ―br nco‖ tem um b se m is especific mente bl nc A p rtir del 
é necess ri um fle o de gênero e outr de número Assim com um ― ‖ e 
um ―s‖ form mos p l vr br nc s 
 
2) Na p l vr ―m estro‖ temos um le em ou b se m estr e m is 
um morfema flexivo de gênero masculino. 
 
3) As formas verbais também aplicam o mesmo processo. Assim, a forma 
―c nt ri ‖ est compost pelo le em c nt m is o morfem fle ivo ri 
 
4 As form s verb is ―tr er tr go e trou e‖ têm o mesmo le em m s c d 
uma apresenta um morfema flexivo específico. 
 
As duas maneiras para formar palavras obedece ao fato de que existem dois 
tipos de morfemas: os flexivos e os derivativos 
Nos primeiros se adiciona uma informação do tipo gramatical, podendo ser 
morfemas flexivos nominais ou morfemas flexivos verbais. Em compensação, 
os morfemas derivativos proporcionam uma mudança de significado e isso faz 
com que o adjetivo se torne um substantivo (por exemplo, branco e brancura) 
ou pela introdução de um prefixo (por exemplo, o prefixo pre e a palavra dizer 
formam o termo prever). 
O estudo de flexão e da derivação faz parte da morfologia, um aspecto da 
linguística que é a disciplina que estuda a estrutura da linguagem. Em suma, a 
morfologia se concentra na estrutura e na formação de palavras, já a linguística 
estuda a estrutura de uma língua. 
 
 
https://conceitos.com/qualidade/
https://conceitos.com/morfema/
https://conceitos.com/processo/
https://conceitos.com/informacao/
https://conceitos.com/estudo/
https://conceitos.com/disciplina/
https://conceitos.com/estrutura/
https://conceitos.com/linguagem/
 
 
 
14 
 
 
 
ANÁLISE SINTÁTICA 
 
A análise sintática consiste em uma das áreas mais importantes estudadas na 
Língua Portuguesa. 
Essa análise consiste numa área da gramática responsável por estudar a 
função e ligação de cada elemento na formação dos períodos. Em outras 
palavras, a análise sintática trata da relação lógica entre as palavras da 
frase. A análise detalhada de cada elemento da frase permite observar como 
as palavras se relacionam com outras por meio de mecanismos como a 
concordância e a regência, elaborando frases com sentido completo. 
 
Frase = todo enunciado linguístico com sentido completo, que estabelece uma 
comunicação de acordo com o contexto no qual os interlocutores estão 
inseridos. 
 
Tipos de Frase 
 
Declarativas 
Afirmam ou negam algo de maneira objetiva. 
Exemplo: A novela começou agora. 
 
Interrogativas 
Quando o enunciador desconhece algo e pergunta ao interlocutor. 
Exemplo: 
Quando ela chegou? 
 
Imperativas 
 
 
 
15 
 
Exprimem uma ordem, solicitação ou conselho. 
 
Exemplo: 
Não deixe de fazer a tarefa. 
 
Exclamativas 
Exprimem surpresa, admiração ou espanto. 
Exemplo: 
Que lindo este lugar! 
 
Optativas 
Exprimem desejo. 
Exemplo: 
Que Deus o abençoe! 
 
Para compreendermos a importância da análise sintática, vejamos todos os 
itens estudados nessa área. 
 
Oração 
Consiste na frase ou membro de frase que se organiza ao redor de um verbo 
ou de uma locução verbal. 
Exemplo: 
Choveu muito em São Paulo. 
 
Período 
Trata-se da frase constituída por uma ou mais orações. O período pode ser 
classificado em simples (formado por uma única oração) ou composto (formado 
por mais de uma oração). 
 
 
 
16 
 
Exemplo (período simples): 
O preço dos combustíveis continua alto. 
Exemplo (período composto): 
É necessário que ele volte e assuma o cargo que abandonou. 
 
Sujeito 
 
É o elemento a respeito do qual se informa algo, sendo que o sujeito 
geralmente pode ser substituído por um pronome pessoal. 
 
 
Sujeito simples 
 
Possui somente um núcleo. 
Exemplo: 
Muitos atletas brasileiros atuam na Europa. 
Atletas = núcleo do sujeito. 
 
Sujeito composto 
 
Possui mais de um núcleo. 
Exemplo: 
Bezerros, bois e vacas estavam misturados. 
Bezerros, bois e vacas = núcleos do sujeito. 
 
Sujeito determinado 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome_pessoal
 
 
 
17 
 
 
Aquele que pode ser reconhecido gramaticalmente, ocorrendo geralmente com 
o sujeito simples e com o sujeito composto. 
Sujeito indeterminado 
Aquele que ocorre quando a informação contida no predicado se refere a um 
elemento que não se pode (ou não se quer) revelar. 
 
Predicado 
Conforme já vimos, o predicado refere-se à informação propriamente dita sobre 
o sujeito. 
 
Predicação verbal 
Refere-se à relação existente entre o verbo e o seu sujeito, sendo que os 
verbos podem ser lexicais ou de ligação. 
No que se refere aos verbos lexicais, eles podem ser classificados em 
intransitivos ou transitivos. 
 
Predicativo 
De acordo com a análise sintática, consiste no termo da oração que funciona 
como núcleo nominal do predicado, havendo: 
 
Predicativo do sujeito: é o elemento do predicado que se refere ao sujeito 
mediante um verbo (de ligação ou não). 
 
Predicativo do objeto: termo da oração que se relaciona ao objeto, atribuindo-
lhe uma característica. 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 
Chama-se concordância verbal à flexão do verbo para concordar com o sujeito 
gramatical. Para tal, o verbo se flexiona em número e em pessoa. 
Flexão em número: 
Singular (um sujeito); 
Plural (vários sujeitos). 
 
Flexão em pessoa: 
1.ª (quem fala: eu e nós); 
2.ª (com quem se fala: tu e vós); 
3.ª (de quem se fala: ele e eles). 
 
Concordância com verbos impessoais 
Com verbos impessoais o verbo deverá ser conjugado sempre na 3.ª pessoa 
do singular, visto não possuírem sujeito. 
 
Concordância com o verbo ser como impessoal 
Quando o verbo ser se apresenta sem sujeito na indicação de noções 
temporais e distâncias é um verbo impessoal. A concordância verbal é feita de 
acordo com o numeral. 
 
Concordância com partícula apassivadora se 
Quando a palavra se atua como partícula apassivadora, transforma o objeto 
direto no sujeito paciente de uma oração na voz passiva. Deverá então ser feita 
a concordância com esse sujeito. 
 
 
 
 
19 
 
Concordância com partícula de indeterminação do sujeito se 
A palavra se é um pronome indefinido, indeterminador do sujeito, quando a 
frase é formada por um objeto indireto ou por verbos intransitivos. Havendo um 
sujeito indeterminado, a concordância verbal deverá ser sempre feita com a 3.ª 
pessoa do singular. 
 
Concordância com infinitivo pessoal ou flexionado 
O infinitivo deverá ser flexionado sempre que houver um sujeito definido, 
quando se quiser definir o sujeito e quando o sujeito da segunda oração for 
diferente. 
 
Concordância com infinitivo impessoal ou não flexionado 
O infinitivo não deverá ser flexionado: quando não houver um sujeito definido, 
quando o verbo tiver regência de uma preposição, com sentido imperativo, 
quando o sujeito da segunda oração for igual, em locuções verbais e com 
 lguns verbos que n o form m locuç o verb l ver sentir m nd r … 
 
Concordância com os pronomes relativos que e quem 
Com o pronome que, o verbo deverá concordar com o antecedente do 
pronome. Com o pronome quem, o verbo poderá concordar com o antecedente 
do pronome ou ficar na 3.ª pessoa do singular. 
 
Concordância com a maioria, a minoria, a maior parte, a metade,… 
A concordância no singular é considerada a mais correta com as expressões: a 
m iori minori m ior p rte met de … Contudo o verbo poder fic r no 
singular ou no plural. 
 
Concordância com as conjunções ou e nem 
Quando as conjunções ou e nem transmitem ideia de inclusão, o verbo deverá 
aparecer no plural. Quando transmitem ideia de exclusão, o verbo deverá 
aparecer no singular.20 
 
 
 
 
Concordância com nem um nem outro e ou um ou outro 
Com as expressões nem um nem outro e ou um ou outro, a concordância 
deverá ser feita preferencialmente no singular, embora possa também ser feita 
no plural. Quando há uma ação recíproca, o verbo deverá aparecer sempre no 
plural. 
 
Concordância com tudo, nada, o, isto, isso e aquilo 
Quando as palavras tudo, nada, o, isto, isso e aquilo são o sujeito da frase, o 
verbo ser faz concordância com o predicativo do sujeito. 
 
Concordância com os verbos dar, bater e soar 
Com os verbos dar, bater e soar a concordância pode ser feita de acordo com 
o sujeito ou de acordo com o numeral, quando o destaque é dado ao verbo. 
 
Concordância com o verbo parecer 
Quando o verbo parecer vem seguido de outro verbo no infinitivo, pode ocorrer 
a flexão do verbo parecer em singular ou plural e a não flexão do infinitivo, bem 
como a não flexão do verbo parecer, que se mantém na 3.ª pessoa do singular, 
e flexão do infinitivo para o plural. 
 
 
Concordância verbal é a flexão do verbo em conformidade ao número e pessoa 
do sujeito da oração. 
 
 
 As orações de exemplo "João faz o dever de casa" e "Os alunos fazem o 
dever de casa" trazem os verbos na mesma flexão número-pessoal de seus 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sujeito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_gramatical
 
 
 
21 
 
sujeitos oracionais — respectivamente, na terceira pessoa do singular (sujeito 
"João" e verbo "faz") e na terceira pessoa do plural (sujeito "os alunos" e verbo 
"fazem"). 
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
Concordância nominal consiste na adaptação de um nome ao outro, 
harmonizando-se nas suas flexões com as palavras de que dependem. 
Na gramática da língua portuguesa, a concordância nominal se dá pela relação 
entre um substantivo, pronome ou mesmo numeral substantivo e as demais 
palavras que a eles se ligam para caracterizá-los — sejam artigos, adjetivos, 
pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Em geral pode-se dizer que artigo, o 
adjetivo, o pronome e o numeral devem concordar 
em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) com o substantivo a 
que se refere. Adjetivos antepostos aos substantivos concordam com o mais 
próximo, porém se exerce a função de predicativo pode concordar de duas 
maneiras: com o mais próximo ou ir para o plural. No caso do adjetivo vir após 
vários substantivos a concordância já muda, pois se os substantivos forem do 
mesmo gênero há duas possibilidades: ir para o plural ou assumir o gênero do 
substantivo. 
É comum ouvirmos ou lermos diariamente mensagens que expressam a falta 
de preocupação com as concordâncias nominal e verbal. 
Por isso, proponho uma rápida revisão sobre concordância nominal, que é o 
acordo entre o nome (substantivo) e seus modificadores (artigo, pronome, 
numeral, adjetivo) quanto ao gênero (masculino ou feminino) e o número (plural 
ou singular). 
 
Exemplo: ―Eu n o sou m is um profission l nest empres gr ndios ‖ 
 
Observe que de cordo com n lise d or ç o o termo ―nest ‖ é junç o 
d preposiç o ―em‖ com o pronome ―est ‖ e port nto concord com o 
subst ntivo feminino empres o mesmo tempo em que o djetivo ―gr ndios ‖ 
também faz referência ao substantivo e concorda em gênero (feminino) e 
número (singular). 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nome
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palavra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica_da_l%C3%ADngua_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Substantivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome
https://pt.wikipedia.org/wiki/Numeral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Artigo_(gram%C3%A1tica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adjetivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_gramatical
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_(gram%C3%A1tica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plural
 
 
 
22 
 
 
 
 
É a harmonização em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou 
plural) entre o adjetivo ou palavra de valor adjetivo (artigo, numeral, pronome 
adjetivo) e o substantivo a que se refere. 
 
As primeiras (denominadas palavras regidas ou subordinadas) acomodam-se à 
flexão da última (denominada palavra regente ou subordinante). 
 ―Apen s um alto morro ruiu‖; 
 
b ―Apen s uma alta montanha ruiu‖; 
 
c ―Os dois ltos morros ruír m‖; 
 
d) ―As du s lt s montanhas ruír m‖ 
 
Para os problemas mais corriqueiros, a primeira regra de capital importância 
sobre o assunto é que, quando um mesmo adjetivo (a tanto equivalendo as 
demais palavras de valor adjetivo) qualifica dois ou mais substantivos e vem 
depois deles, pode o adjetivo ir para o plural ou concordar com o substantivo 
mais próximo. 
 ―O aluno e a aluna estudiosos s ír m‖ correto ; 
 
b ―O aluno e a aluna estudiosa s ír m‖ correto ; 
 
c ―A aluna e o aluno estudioso s ír m‖ correto 
 
Com as comodidades da vida moderna, ocorreram mudanças de hábitos 
alimentares em todos os níveis sociais. 
―mud nç s de h bitos liment res‖ é o sujeito da oração, e a regra diz que o 
verbo concorda em número e em pessoa com o seu sujeito. 
 
―A pr tic di ri de esportes‖ é o sujeito da oração, como ele se dirige a um 
verbo de ligação que traz depois de si um predicativo representado por um 
 
 
 
23 
 
adjetivo, temos que envolver aí concordância nominal e verbal. Então a frase 
correta deveria ser: ―A pr tic di ri de esportes nem sempre É 
SUFICIENTE p r control r os ltos níveis de colesterol em jovens ‖ 
 
REGÊNCIA VERBAL 
 
Na gramática e na teoria linguística, regência se refere à relação entre a 
palavra e seus dependentes. Alguém pode discernir entre pelo menos três 
conceitos de regência: a noção tradicional de caso de regência, a definição 
altamente especializada de regência em alguns modelos 
de geração de sintaxe e uma noção mais ampla em dependências gramaticais. 
 
A regência verbal é a relação sintática de dependência que se estabelece entre 
o verbo — termo regente — e o seu complemento — termo regido. A regência 
determina se uma preposição é necessária para ligar o verbo a seu 
complemento. 
 
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece 
com o seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma 
preposição. Na regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem 
preposição) e o objeto indireto (preposicionado). 
Exemplos de regência verbal preposicionada 
 assistir a; 
 obedecer a; 
 avisar a; 
 agradar a; 
 morar em; 
 apoiar-se em; 
 transformar em; 
 morrer de; 
 constar de; 
 sonhar com; 
 indignar-se com; 
 ensaiar para; 
 apaixonar-se por; 
 cair sobre. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Teoria_lingu%C3%ADstica&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Caso_de_reg%C3%AAncia&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica_gerativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sintaxe
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Depend%C3%AAncias_gramaticais&action=edit&redlink=1
 
 
 
24 
 
 
 
 
REGÊNCIA NOMINAL 
 
Regência nominal é o campo da gramática que estuda a relação de sentido 
que se dá entre os nomes e os respectivos termos regidos por esse nome. Em 
português, alguns nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) exigem mais de 
um complemento precedido por preposição. 
Tal complemento exerce a função de integrar o sentido da palavra completada, 
enriquecendo assim a semântica da oração em questão. O conjunto de 
complemento regido pela preposição é denominado "complemento nominal", 
no qual a preposição é definida pela "regência nominal". O complemento 
nominal pode estar representado por: substantivo, pronome, numeral, palavra 
ou expressão substantivada, ou oração subordinada substantiva completiva 
nominal. 
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece 
com o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.Exemplos de regência nominal 
 favorável a; 
 apto a; 
 livre de; 
 sedento de; 
 intolerante com; 
 compatível com; 
 interesse em; 
 perito em; 
 mau para; 
 pronto para; 
 respeito por; 
 responsável por. 
 
A regência nominal ocorre quando um nome necessita obrigatoriamente de 
uma preposição para se ligar ao seu complemento nominal. 
Exemplos de regência nominal com preposição: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nome
https://pt.wikipedia.org/wiki/Substantivos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adjetivos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adv%C3%A9rbios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Preposi%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Complemento_nominal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Substantivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome
https://pt.wikipedia.org/wiki/Numeral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Substantiva%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
25 
 
Sempre tive muito medo de baratas. 
Seu pai está furioso com você! 
Sinto-me grato a todos. 
CRASE 
 
Crase é um dos metaplasmos por supressão de fonemas a que as palavras 
podem estar sujeitas à medida que uma língua evolui. 
O termo crase significa fusão, junção. Em português, a crase é o nome que se 
dá à contração da preposição "a" com: 
artigo feminino "a" ou "as"; 
o "a" dos pronomes "aquele"(s), "aquela"(s), "aquilo", "aqueloutro"(s) e 
"aqueloutra"(s); 
o "a" do pronome relativo "a qual" e "as quais"; 
o "a" do pronome demonstrativo "a" ou "as". 
 
 
O sinal que indica a fusão, que indica ter havido crase de dois aa é o acento 
grave. 
Acentua-se a preposição a quando, substituindo-se a palavra feminina por uma 
masculina, o a torna-se ao. 
As palavras terra, casa e distância são casos especiais de crase. A preposição 
"a" antes da palavra casa (lar) só recebe o acento grave quando vier 
acompanhada de um modificador, caso contrário não ocorre a crase. Já com a 
palavra terra (chão firme, oposto de bordo) só ocorre crase quando vier 
acompanhada de um modificador — da mesma maneira que existe a 
expressão "a bordo", enquanto que com a palavra terra (terra natal ou planeta) 
sempre ocorre crase. Quanto à palavra distância, só haverá crase se esta 
estiver especificada. 
Para saber se a crase é aplicável, ou seja, se deve ser usada a 
contração à (com acento grave) em vez da preposição a (sem acento), aplique-
se uma das regras de verificação: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metaplasmo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fonema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acento_grave
 
 
 
26 
 
1) Substitui-se a preposição a por outra preposição, como em ou para; se, com 
a substituição, o artigo definido a permanecer, então a crase é aplicável. 
Exemplos: 
Pedro viajou à Região Nordeste. 
Com crase, porque equivale a Pedro viajou para a Região Nordeste. 
Pedro viajou a Uberaba. 
Sem crase, porque equivale a Pedro viajou para Uberaba. 
 
2) Troca-se o complemento nominal, após "a", de um substantivo feminino para 
um substantivo masculino; se, com a troca, for necessário o uso da 
combinação ao, então a crase é aplicável. 
Exemplos: 
Prestou relevantes serviços à comunidade. 
Com crase, porque ao se trocar o complemento — Prestou relevantes serviços 
ao povo — aparece a combinação ao. 
Chegarei daqui a uma hora 
Sem crase, porque ao se trocar o complemento — Chegarei daqui a um 
minuto — não aparece a combinação ao. 
Obs.: a crase não ocorre antes de palavras masculinas; antes de verbos, de 
pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da 
palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando 
tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia). 
 
A crase é facultativa nos seguintes casos: 
Antes de nome próprio feminino: 
Refiro-me à (a) Luciana. 
Se o nome estiver qualificado, a crase será obrigatória. Exemplo: O prêmio 
Nobel da paz foi dado à bela Beatriz. 
Em referência a pessoas com quem não se tem intimidade, a crase é proibida. 
Exemplo: Fizemos homenagem a Anita Garibaldi. 
 
 
 
27 
 
Antes de pronome possessivo feminino no singular (minha, tua, sua, dela, 
nossa e vossa), desde que seja pronome adjetivo: 
Dirija-se à (a) sua fazenda. 
 
Exceções: 
1) A crase será obrigatória se este for um pronome possessivo substantivo. 
Exemplo: Dê mais valor à sua presença do que à minha. 
2) Com pronomes possessivos no plural, não se trata de uma escolha 
entre as/às, mas sim de uma simples preposição (a) ou sua combinação com o 
artigo no plural (às): Juntamos a fotografia a/às suas notas. 
Depois da preposição até: 
Dirija-se até à (a) porta. 
A palavra 'até' pode ser usada como palavra denotativa de inclusão - sinônima 
de também, mesmo ou inclusive - situação em que NÃO possui a variante 'até 
a'. 
Exemplo: Conheço até os filmes antigos. 
Tendo por princípio basilar que a palavra "à" é o feminino de "ao", não existe 
crase onde também não cabe o uso de "ao". Portanto, nas seguintes situações: 
 
Antes de verbos no infinitivo: 
Preços a combinar. 
Antes de substantivos masculinos, salvo no já supracitado caso de estar 
subentendida a expressão "à moda de": 
Passear a cavalo 
 
Antes de numerais, exceto horas: 
De 10 a 100 
Encontramos o produto numa faixa de preço que vai de R$120,00 a R$ 150,00. 
O caminho vai de 20 a 30 quilômetros até o lugarejo. 
 
 
 
28 
 
 
Antes de plural sem o emprego do artigo definido "as", no sentido genérico: 
a brilhantes psicólogas 
a soluções 
Exceção: Quando tomados em sentido específico, são precedidos do artigo as 
e admitem a crase: às rigorosas análises, às reivindicações. 
 
Após o uso de preposições: 
Ante a descoberta o cientista gritou. 
Após a voz de prisão o bandido entregou os comparsas. 
Contra a ação do governo, João realizou um protesto. 
 
Entre substantivos idênticos: 
Dosava a medicação gota a gota 
Os adversários estavam cara a cara. 
À exceção de: 
É preciso declarar guerra à guerra! 
É preciso dar mais vida à vida! 
Antes de topônimos de cidades que não admitem "a": 
Vou a Salvador. 
Vou a Lisboa. 
Vou a Madri. 
 
À exceção de: Quando o lugar está determinado com um adjunto adnominal, 
assim como ocorre com "casa" e "terra", a crase é obrigatória em topônimos 
que não admitem artigo 
Vou à Lisboa dos poetas. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Termos_da_ora%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
29 
 
Vou à Brasília de Oscar Niemeyer. 
 
 
 
SEMÂNTICA 
 
A semântica contrapõe-se com frequência à sintaxe, caso em que a primeira se 
ocupa do que algo significa, enquanto a segunda se debruça sobre as 
estruturas ou padrões formais do modo como esse algo é expresso (por 
exemplo, as relações entre predicados e seus argumentos). Dependendo da 
concepção de significado que se tenha, têm-se diferentes semânticas. A 
semântica formal, a semântica da enunciação ou argumentativa e a semântica 
cognitiva, descrevem o mesmo fenômeno, mas com conceitos e enfoques 
diferentes. 
Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em consideração: 
Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que 
apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinônimos. 
Exemplos: Cômico - engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado, 
remoto. 
Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que 
apresentam significados diferentes, contrários, isto é, os antônimos: Exemplos. 
Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim. 
Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de 
possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica, ou 
seja, os homônimos. 
As homônimas podem ser: 
Homógrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia. Exemplos: 
gosto (substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo 
gostar) / sua (pronome) de você, de si - sua (verbo) de suar; 
Homófonas: palavras iguaisna pronúncia e diferentes na escrita. Exemplos: 
cela (substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão (substantivo) / 
cerrar (verbo) - serrar ( verbo) / concerto (substantivo) - conserto (1ª pessoa 
singular presente indicativo do verbo consertar); 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sintaxe
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinon%C3%ADmia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anton%C3%ADmia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homon%C3%ADmia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hom%C3%B3fonas
 
 
 
30 
 
Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos: cura (verbo) - 
cura (substantivo) / verão (verbo) - verão (substantivo) / cedo (verbo) - cedo 
(advérbio); 
Paronímia: É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que 
possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na 
escrita, isto é, os parônimos: Exemplos: cavaleiro - cavalheiro / absolver - 
absorver / comprimento - cumprimento/ aura (atmosfera) - áurea (dourada)/ 
conjectura (suposição) - conjuntura (situação decorrente dos acontecimentos)/ 
descriminar (desculpabilizar) - discriminar (diferenciar)/ desfolhar (tirar ou 
perder as folhas) - folhear (passar as folhas de uma publicação)/ despercebido 
(não notado) - desapercebido (desacautelado)/ geminada (duplicada) - 
germinada (que germinou)/ mugir (soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ 
percursor (que percorre) - precursor (que antecipa os outros)/ sobrescrever 
(endereçar) - subscrever (aprovar, assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar) 
/ descrição - discrição / onicolor - unicolor. 
Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar 
vários significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na empresa. / Abasteci 
meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de graça. / Os fiéis 
agradecem a graça recebida. 
Homonímia: Identidade fonética entre formas de significados e origem 
completamente distintos. Exemplos: São(Presente do verbo ser) - São (santo) 
Hiperônimo: é uma palavra que pertence ao mesmo campo semântico de 
outra mas com o sentido mais abrangente, podendo ter várias possibilidades 
para um único hipônimo. 
Por exemplo, a palavra flor está associada a todos os tipos de flores: rosa, 
dália, violeta, etc. 
Hipônimo: têm sentido mais restrito que os hiperônimos, ou seja, hipônimo é 
um vocábulo mais específico. Por exemplo: Observar, examinar, olhar, 
enxergar são hipônimos de ver. 
Hiperônimo e hipônimo são dois termos usados pela semântica moderna. São 
elementos importantes na coesão do texto evitando repetições através da 
retomada de ideias anteriores. 
 
Conotação e Denotação: 
Conotação: é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado 
pelo contexto. Exemplos: Você tem um coração de pedra. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paron%C3%ADmia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polissemia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiper%C3%B4nimo
 
 
 
31 
 
Denotação: é o uso da palavra com o seu sentido original. Exemplos: Pedra é 
um corpo duro e sólido, da natureza das rochas. A construção de um muro de 
pedras. 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
Na sintaxe da língua portuguesa, o termo colocação pronominal diz respeito ao 
modo como se dispõem os pronomes em relação aos demais elementos de 
uma oração[1]. Dentre os fatores que determinam a ordem dos pronomes estão 
a função sintática do pronome na oração, o tempo verbal, a regência do verbo 
principal, a ocorrência de advérbios e de outros pronomes na mesma oração. 
Em português, distinguem-se os pronomes retos (eu, tu, ele/a, nós, 
vós, eles/as), os quais em geral expressam o sujeito da oração, dos pronomes 
oblíquos (me, mim, te, ti, etc...), que indicam uma entidade afetada pela ação 
descrita pelo verbo[2]. Grande parte da variação na colocação se dá no uso 
dos pronomes oblíquos, sobretudo nos pronomes oblíquos átonos: me, te, se, 
nos, vos, o, a, lhe, os, as, lhes. Não possuem acento próprio. São clíticos. 
 
Posições clíticas dos pronomes oblíquos átonos 
 
Os pronomes oblíquos átonos portugueses são considerados morfemas com 
características sintáticas de palavra, mas dependentes fonologicamente do 
verbo ou sintagma verbal. 
Na gramática tradicional, há três posições relativas do pronome pessoal em 
relação ao verbo: 
 
Posição clítica Localização Nome Exemplo 
Pronome proclítico Antes do verbo Próclise Isso não se faz. 
Pronome 
mesoclítico 
No meio do 
verbo 
Mesóclise 
Chamar-me-iam de 
louco. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sintaxe
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_(gram%C3%A1tica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_(gram%C3%A1tica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome_pessoal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sujeito-Verbo-Objeto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_verbal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reg%C3%AAncia_verbal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adv%C3%A9rbio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sujeito-Verbo-Objeto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_obl%C3%ADquo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_obl%C3%ADquo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal#cite_note-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%ADtico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fonologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sintagma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica_da_l%C3%ADngua_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome_pessoal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Verbo
 
 
 
32 
 
Pronome enclítico Depois do verbo Ênclise Quero-lhe muito bem. 
 
 
 
Próclise 
Denomina-se próclise a colocação dos pronomes oblíquos átonos antes do 
verbo. 
 
Proibição 
Não deve ser usada no início de oração ou período, com uma exceção feita à 
licença poética. 
Ex.: Se faz justiça com as próprias mãos naquele lugar. 
Correção: Faz-se justiça com as próprias mãos naquele lugar. 
Note que uma oração pode iniciar-se a meio de uma frase, por exemplo, depois 
de uma vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos, exclamação, interrogação ou 
reticências. 
Ex.: Naquele lugar, se faz justiça com as próprias mãos. 
Correção: Naquele lugar, faz-se justiça com as próprias mãos. 
Nos infinitivos há uma tendência à ênclise, mas também é possível a próclise. 
A ênclise só é mesmo rigor quando o pronome tem a forma o (principalmente 
no feminino a) e o infinitivo vem regido da preposição a. 
Ex.: Se soubesse, não continuaria a lê-lo. 
Existem determinadas palavras da língua que são consideradas "atratores" dos 
pronomes pessoais oblíquos átonos, pois, nos enunciados em que elas 
ocorrem, esses pronomes devem ficar em posição proclítica com relação ao 
verbo que complementam. 
 
Mesóclise 
Em gramática, denomina-se mesóclise ou tmese a colocação 
do pronome oblíquo átono no meio do verbo. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome_obl%C3%ADquo_%C3%A1tono
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_(gram%C3%A1tica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frase
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome
https://pt.wikipedia.org/wiki/Verbo
 
 
 
33 
 
Utiliza-se quando o verbo está no futuro do presente ou no futuro do pretérito e 
não há, antes do verbo, palavra que justifique o uso da próclise. É uma 
colocação exclusiva da linguagem formal e da modalidade literária, não 
ocorrendo em uma fala espontânea. 
Ex.: Convidar-me-ão para a solenidade de posse da nova diretoria. 
Convidar-te-ia para viajar comigo, se pudesse. 
Se houver pronome pessoal reto ou palavra que justifique o uso da próclise, 
desfaz-se a mesóclise. 
Ex.: Sempre te convidaria para viajar comigo, se pudesse. (O advérbio 
''sempre'' exige o uso de próclise.) 
Hoje me convidarão para a solenidade de posse da nova diretoria. (O advérbio 
''hoje'' exige o uso de próclise.) 
 
Origem da mesóclise 
A origem da mesóclise se relaciona à formação de uma construção inovadora 
de futuro analítico(formado por mais de uma palavra), no período do latim 
vulgar. Essa forma de futuro analítico se compunha do verbo principal no 
infinitivo e pelo verbo *avere h bēre no latim clássico) no presente do 
indicativo. Sendo o futuro analítico uma forma composta, era possível colocar o 
pronome entre os dois verbos. Com a evolução da língua, o verbo *avere como 
auxiliar foi assimilado ao verbo principal, mas manteve-se a possibilidade de 
deixar o pronome em posição mesoclítica. Ou seja: 
caballos comprar ei (comprarei cavalos) 
Ter + ei ⇒ terei 
Ter + ás ⇒ terás 
Ter + á ⇒ terá 
Ter + emos ⇒ teremos 
Ter + eis ⇒ tereis 
Ter + ão ⇒ terão 
Ter + havia ⇒ teria 
Ter + havias ⇒ terias 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_verbal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_verbal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Verbo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_vulgar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_vulgar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_cl%C3%A1ssico
 
 
 
34 
 
Ter + havia ⇒ teria 
Ter + havíamos ⇒ teríamos 
Ter + havíeis ⇒ teríeis 
Ter + haviam ⇒ teriam 
Ênclise 
 
Em gramática, denomina-se ênclise a colocação dos pronomes oblíquos 
átonos depois do verbo. 
É usada principalmente nos casos: 
Quando o verbo inicia a oração; 
Quando o verbo está no imperativo afirmativo; 
Quando o verbo está no infinitivo impessoal; 
Quando o verbo está no gerúndio (sem a preposição em ou palavra atrativa) 
Não deve ser usada quando, o verbo está no futuro do presente ou no futuro do 
pretérito. Neste caso utiliza‐se a mesóclise. 
Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as assumem as 
formas lo, la, los, las quando estão ligados a verbos terminados em r, s ou z. 
Nesse caso, o verbo perde sua última letra e a nova forma deverá ser re-
acentuada de acordo com as regras de acentuação da língua. Por exemplo: 
"tirar-a" torna-se "tirá-la"; 
"faz-os" torna-se "fá-los"; 
"comes-o" torna-se "come-lo" (não há mudança de acentuação); 
"Vou comer-o" torna-se "vou comê-lo". 
No caso de verbos terminados em m, õe ou ão, ou seja, sons nasais , os 
pronomes o, a, os, as assumem as formas no, na, nos, nas, e o verbo é 
mantido inalterado. Por exemplo: 
"peguem-os" torna-se "peguem-nos"; 
"põe-as" torna-se "põe-nas". 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome
https://pt.wikipedia.org/wiki/Verbo
 
 
 
35 
 
No português brasileiro vernáculo (mas não no padrão), o pronome reto 
substitui o oblíquo — por exemplo: "peguem eles!", não se usa muito o 
pronome em posição enclítica. 
 
 
EMPREGO DE CERTAS PALAVRAS 
 
À custa de 
À custa de equivale às locuções a expensas de e com o emprego de. 
Exemplos: 
O país cresceu à custa de empréstimos internacionais. 
Realizei meu sonho à custa de muito suor. 
Observação 1. A palavra custas não forma locução. Por isso, evite a expressão 
no plural (às custas de). 
Observação 2: A palavra custas (no plural) indica despesas de um processo 
criminal ou cível. 
Exemplo: 
As custas processuais foram calculadas sobre o valor do acordo. 
 
Acerca de / A cerca de / Cerca de / Há cerca de 
Acerca de equivale a sobre, a respeito de. 
Exemplo: 
Falou acerca da produção do algodão colorido. 
A cerca de / cerca de são locuções que equivalem a perto 
de, aproximadamente. 
Exemplos: 
As mudas devem ser plantadas a cerca de 30 cm umas das outras. 
Cerca de 50 espécies de cultivares foram cadastradas. 
 
 
 
36 
 
Há cerca de é locução que equivale a faz aproximadamente. 
Exemplo: 
Eles saíram há cerca de 40 minutos. 
 
Aonde / Onde 
Aonde é advérbio que se usa com verbo de movimento 
(principalmente chegar, ir, voltar, levar, retornar, dirigir-se, que são construídos 
com a preposição a); equivale sempre a para onde. 
Exemplo: 
Não sei aonde você vai. 
Onde indica permanência/localização. 
Exemplo: 
Não sei onde ele está. 
 
Ao nível de / Em nível (de) / A nível (de) 
Ao nível de é locução que tem o sentido exclusivo e literal de à mesma altura 
de. 
Exemplo: 
O Rio de Janeiro está ao nível do mar. 
Em nível (de) e a nível (de) são locuções que devem ser evitadas por ser um 
modismo desnecessário. Na maioria das vezes, essas locuções são 
dispensáveis ou podem ser substituídas por: com relação a, no que se refere 
a, como, no plano, no âmbito. 
Exemplos: 
Foi avaliado como presidente da associação. (CERTO) 
Foi avaliado em nível de presidente da associação. (ERRADO) 
 
Em relação à educação, o país vai mal. (CERTO) 
A nível de educação, o país vai mal. (ERRADO) 
 
 
 
 
37 
 
Foi um resultado excepcional no âmbito nacional. (CERTO) 
Foi um resultado excepcional a nível nacional. (ERRADO) 
Foi um resultado excepcional em nível nacional. (ERRADO) 
 
PONTUAÇÃO 
 
Pontuação é um ramo ou recurso da ortografia, que permite expressar 
exclusivamente na língua escrita um espectro de 
matizes rítmicas e melódicas características da língua falada, pelo uso de um 
conjunto sistematizado de sinais sintáticos (sinais gráficos e não gráficos). Ou 
seja, a pontuação têm por finalidade assinalar as pausas e as entonações da 
linguagem falada na linguagem escrita, separando expressões e orações que 
precisam ser destacadas. 
 
 
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem para compor 
a coesão e a coerência textual além de ressaltar a clareza e especificidades 
semânticas e pragmáticas. 
 
 
Existem alguns sinais. São eles: 
Ponto (.) — Usa-se no final do período, indicando que o sentido está completo. 
Também usado nas abreviaturas (Dr., Exa., Sr.). 
Exemplo: Ele foi ao médico e levou uma injeção. 
 
Vírgula (,) — Marca uma pequena pausa e também uma separação de 
membros de uma frase, nem sempre correspondente às pausas (mais 
arbitrárias) do texto falado. É usada como marca de separação para: o aposto; 
o vocativo; o atributo; os elementos de um sintagma não ligados pelas 
conjunções e, ou, nem; as orações coordenadas assindéticas (não ligadas por 
conjunções); as orações relativas; as orações intercaladas; as orações 
subordinadas e as adversativas introduzidas por mas, contudo, todavia, 
entretanto e porém. Deve-se evitar o uso desnecessário da vírgula, pois ela 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ortografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escrita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ritmo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Melodia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fala
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coes%C3%A3o_textual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coer%C3%AAncia_e_coes%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_final
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrgula
 
 
 
38 
 
dificulta a leitura do texto. Por outro lado, ela não deve ser esquecida quando 
obrigatória. 
Exemplo: Andava pelos cantos, e gesticulava, falava em voz alta, ria e roía as 
unhas. 
Ponto e vírgula (;) — Sinal intermediário entre o ponto e a vírgula, que indica 
que o sentido da frase será complementado. Representa uma pausa mais 
longa que a vírgula e mais breve que o ponto. É usado em frases constituídas 
por várias orações, algumas das quais já contêm uma ou mais vírgulas; 
também para separar frases subordinadas dependentes de uma subordinante; 
como substituição da vírgula na separação da oração coordenada adversativa 
da oração principal. 
 
Dois pontos (:) — Os dois pontos são um sinal de pontuação. Indicam um 
prenúncio, comunicam que se aproxima um enunciado. Correspondem a uma 
pausa breve da linguagem oral e a uma entoação descendente (ao contrário da 
entoação ascendente da pergunta). Anunciam: 
Antes de um discurso direto (fala) de uma personagem, nos diálogos de um 
texto: 
Então ele disse: - Estou cansado de tanta confusão! Antes de um 
esclarecimento e resumo: 
E foi assim que aconteceu: elas foram embora mais cedo. Antes de uma 
citação: 
Como firmou Desc rtes: ―Penso logo e isto‖ Antes de um e emplo e 
observação.: 
Observação: cada atleta deverá trazer uma camiseta colorida. Antes de uma 
enumeração,para mostrar itens de uma justa posição: 
Quando um navio está prestes a afundar, entram no bote salva-vidas primeiro: 
crianças, idosos e adultos. 
 
Ponto de interrogação (?) — Usa-se no final de uma interrogação (pergunta) 
 
Ponto de exclamação (!) — Usa-se no final de qualquer frase que exprime 
sentimentos, emoções, dor, admiração, ironia, surpresa e estados de espírito. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_e_v%C3%ADrgula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dois_pontos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_de_interroga%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_de_exclama%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
39 
 
 
Reticências (…) — Podem marcar uma interrupção de pensamento, indicando 
que o sentido da oração ficou incompleto, ou uma introdução de suspense, 
depois da qual o sentido será completado. No primeiro caso, a sequência virá 
em maiúscula -- uma vez que a oração foi fechada com um sentido vago 
proposital e outra será iniciada à parte. No segundo caso, há continuidade do 
pensamento anterior, como numa longa pausa dentro da mesma oração, o que 
acarreta o uso normal de minúscula para continuar a oração. 
Exemplos: 
Ah, como era verde o meu jardim... Não se fazem mais daqueles. Foi então 
que Manoel retornou... mas com um discurso bastante diferente! 
 
Aspas (« » ou ― ‖) — Usam-se para delimitar citações; para referir títulos de 
obras; para realçar uma palavra ou expressão. 
 
Parênteses "( )" — Marcam uma observação ou informação acessória 
intercalada no texto. 
 
Travessão (—) — Marca: o início e o fim das falas em um diálogo, para 
distinguir cada um dos interlocutores; as orações intercaladas; as sínteses no 
final de um texto. Também usado para substituir os parênteses. 
 
Meia‐risca (–) — Separa extremidades de intervalos. 
 
Parágrafo — Constitui cada uma das secções de frases de um escritor; 
começa por letra maiúscula, um pouco além do ponto em que começam as 
outras linhas. 
 
Colchetes ([]) — utilizados na linguagem científica. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Retic%C3%AAncias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aspas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%AAnteses
https://pt.wikipedia.org/wiki/Travess%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meia%E2%80%90risca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1grafo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Colchetes
 
 
 
40 
 
Asterisco (*) — empregado para chamar a atenção do leitor para alguma nota 
(observação). 
 
Barra (/) — aplicada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas. 
Hífen (−) — usado para ligar elementos de palavras compostas e para unir 
pronomes tonos verbos menor do que Mei −Risc 
 
A pontuação é o processo e o resultado de pontuar (usar sinais que delimitam 
a ortografia em cada oração). 
Os sinais de pontuação são aqueles que permitem marcar o final de uma frase 
e estabelecer pausas. Desta forma, pode-se hierarquizar as diferentes 
proposições, organizar os conteúdos e conferir uma estrutura a um discurso. 
O uso da pontuação depende de múltiplas questões, incluindo o estilo pessoal 
do emissor. É importante, de qualquer forma, respeitar certas regras básicas 
para que a mensagem seja coerente e possa ser compreendida pelo ouvinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Asterisco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Barra_(sinal)
https://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%ADfen
https://conceito.de/ser
 
 
 
41 
 
Referências Bibliográficas 
 
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Figuras de Linguagem - 10 Classes Gramaticais – Exemplos, Como Identificar, 
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Conceito » Educação » Flexão (Linguística) - Flexão (Linguística) - Conceito, o 
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Sintática – Como Fazer, Passo a Passo e Exemplos em Frases 
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Flávia Neves. Professora de Português. conjugação.com.br. conjugação de 
verbos em português. 
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Talita Abrantes. Revista Exame. A regra para nunca mais errar a concordância 
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Sobre o autor: 
José Maria da Costa - Gramatigalhas - Concordância Nominal 
Disponível em: 
https://www.migalhas.com.br/coluna/gramatigalhas/8569/concordancia-nominal 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Blog dos Concursos e Empregos - Professora Fabiana Ferreira - [Coluna] 
Concordância verbo-nominal 
Disponível em: 
https://www.folhape.com.br/economia/economia/geral/2017/01/30/BLG,1837,10
,478,ECONOMIA,2421-COLUNA-CONCORDANCIA-VERBO-NOMINAL.aspx 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/02/2020 
 
 
 
44 
 
 
Sobre o autor: 
Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reg%C3%AAncia_(lingu%C3%ADstica) 
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Sobre o autor: 
Flávia Neves.Professora de Português.Regência verbal e nominal. 
Disponível em: 
https://www.conjugacao.com.br/regencia-verbal-e-nominal/ 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/02/2020 
 
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Pesquisa equipe IEstudar em: 04/02/2020 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Sem%C3%A2ntica 
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Wikipédia, a enciclopédia livre. 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal 
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Sobre o autor: 
Embrapa - Manual de Editoriação Embrapa - Emprego correto de expressões 
Disponível em: 
https://www.embrapa.br/manual-de-editoracao/gramatica-e-ortografia/normas-
gramaticais/emprego-correto-de-expressoes 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pontua%C3%A7%C3%A3o 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Conceito de - Conceito de pontuação 
Disponível em: 
https://conceito.de/pontuacao 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/02/2020

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