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INTRODUÇÃO Conhecimentos e a prevalência de Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e de métodos contraceptivos entre adolescentes de uma Escola municipal no interior de São Paulo De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a adolescência é limitada pela faixa etária entre 10 e 19 anos, e esta compreende o período caracterizado entre a infância e a maturidade, sendo definida por mudanças sociais, comportamentais e biológicas, a qual é vista como uma fase fundamental do crescimento e desenvolvimento, que é marcada pela transformação, tanto em aspectos físicos quanto psíquicos, além de ser o início do desenvolvimento sexual do indivíduo. Nesse contexto, o Programa de Saúde na Escola – PSE, instituído por meio do Decreto n. 6.286, de 05/12/2007, promove ações de prevenção e assistência em saúde, onde se encaixa, a promoção e educação em saúde sexual e reprodutiva. Autor: Maria Eduarda Quartim Viesti Manfredi Co-autores: Lívia Camelo Correia, Rhayana Figueiredo e Faro Rodrigues, Tayane Cristina Carneiro Nunes Orientador: Valéria Castro OBJETIVO Identificar os conhecimentos e a prevalência de Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e de métodos contraceptivos entre adolescentes de uma Escola municipal no interior de São Paulo. CONCLUSÃO Deste modo, constatou-se que a maioria dos adolescentes nunca contraiu uma IST nem fizeram uso de nenhum método contraceptivo, além de carecerem de informações sobre a saúde sexual, não tendo os conhecimentos necessários para exercerem o autocuidado, e essa falta de autonomia pode levar a exposição a situações de riscos, como a prática sexual precoce e desprotegida, bem como os abusos que podem ocorrer com os mesmos. REFERÊNCIAS. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos, de acordo com as respostas dos alunos, foi de que 3% deles já contraíram uma IST e fizeram uso de método contraceptivo, 56% alegam já ter tido um relacionamento amoroso, e 67% não possuem abertura para conversar sobre sexo com os pais. Em relação ao comportamento dos alunos, observou-se que os envolvidos eram de origem simples e que careciam de apoio psicossocial. Foi perceptível também, que uma parte considerável deles não possuem uma figura sólida na família, culminando para a desestabilização emocional. Durante a atividade, foi notório que enquanto alguns entrevistados se interessavam pelo assunto, outros sentiam vergonha de falar a respeito. MEDICINA - 2020 WHO, World Health Organization. Young People's Health - a Challenge for Society. Report of a WHO Study Group on Young People and Health for All. Technical Report Series 731. Geneva: WHO, 1986. BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Proteger e cuidar da saúde de adolescentes na atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. ¿ 2. ed. ¿ Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 233 p. Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução Nº. 3 de 20 de junho de 2014. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Medicina e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 23 jun. 2014 Trata-se de um relato de experiência utilizando-se uma pesquisa quantitativa e descritiva. Foram selecionados 34 adolescentes de ambos os sexos, e de faixa etária entre onze e doze anos, de uma escola no interior de São Paulo, a fim de responderem a um questionário para a coleta de dados. METODOLOGIA