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ML Corte - Assessoria Empresarial Página 1 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL (DE CONTROLE) CAMORIM SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA Rua Mario Trilha, nº 136 – Ilha da Conceição – Niterói – RJ ELABORADO EM 17/12/2012 ML Corte - Assessoria Empresarial Página 2 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL (DE CONTROLE) CAMORIM SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA. Rua Mario Trilha, nº 136 – Ilha da Conceição – Niterói – RJ ELABORADO EM 17/12/2012 ML Corte - Assessoria Empresarial Página 3 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br APRESENTAÇÃO Como instalação portuária a contratante CAMORIM SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA tem o dever de realizar auditorias ambientais periódicas. A auditoria ambiental realizada é de Controle, significando que a mesma é parte de um processo de requerimento ou renovação de licença ambiental, com a finalidade de verificar em detalhes o desempenho ambiental da organização em operação, com base em conformidade legal e em suas políticas e práticas de controle, conforme exposto na DZ-56-R3, em seu item 6.1.1. Concordemente, o órgão ambiental poderá, a qualquer momento, mediante justificativa, exigir a realização de auditoria ambiental de organizações das demais Classes do Decreto Estadual nº 42.159/2009. A auditoria ambiental ocorreu conforme o planejado pelas partes envolvidas. Todas as verificações pertinentes foram realizadas sem adversidades e sem reservas por parte da contratante. A mesma baseou-se nas premissas da Lei nº 1.898, de 25/11/91, tendo como requisito a DZ-56 -R3, aprovada pela Resolução Conema nº 21, de 07/05/10. Na ocasião da realização da auditoria, foram coletadas evidencias objetivas baseadas em amostragens visuais no site (visitação), analise documental e entrevistas. O resultado desse trabalho foi formalmente colocado nesse relatório, tomando-se o extremo cuidado para não macular ou alterar qualquer informação, em nenhum nível de sigilo. Assim, espera-se que esse relatório cumpra o seu objetivo de tornar publica as informações ambientais pertinentes, levantadas junto a contratante. Nota: A realização dessa auditoria ambiental e a conseqüente apresentação de seus resultados, não exime a Camorim Serviços Marítimos Ltda de qualquer ação fiscalizadora ou do atendimento a outras exigências da legislação em vigor. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 4 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br Imagem aérea do Camorim Serviços Marítimos Ltda. LO Nº FE007994 PROCESSO: E-07/506363/2009 ML Corte - Assessoria Empresarial Página 5 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 1 - SUMÁRIO Item Índice Página Apresentação Imagem Aérea Sumário Introdução 01 Dados da Organização 8 02 Dados do Responsável Técnico pela Gestão Ambiental 8 03 Dados da Auditoria 8 3.1 Representantes do Auditado 8 3.2 Objetivos da Auditoria 9 3.3 Metodologia Aplicada 9 3.4 Unidades Auditadas 10 3.5 Critérios de Seleção 10 3.6 Datas e Períodos de Cobertura da Auditoria 10 3.7 Equipe Auditora 10 4 Referencias Legais e Normativas 11 4.1 Legislação Federal 11 4.2 Legislação do Estado do Rio de Janeiro 12 4.3 Normas 14 5 Definições 14 6 Princípios da Auditoria 17 7 Obrigações da Contratada 19 8 Obrigações da Contratante 19 9 Instruções Gerais 20 10 Características da Unidade Auditada 21 10.1 Descrição das Atividades Desenvolvidas 21 10.2 Fluxograma de Processo (Macro) 22 11 Constatações 22 11.1 Política Ambiental e Sistema de Gestão Ambiental 22 11.2 Estrutura Geral e Treinamento 23 11.3 Conformidade Legal 24 ML Corte - Assessoria Empresarial Página 6 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 11.4 Processos de Produção e Operação 25 11.5 Gestão de Energia e Água 26 11.6 Gestão de Materiais (matérias primas, insumos, embalagens e produtos) 26 11.7 Gestão de Efluentes 28 11.8 Gestão de Emissão Atmosférica 30 11.9 Gestão de Ruídos 30 11.10 Gestão de Resíduos 31 11.11 Gestão de Uso de Agrotóxicos para Controle de Vetores e Pragas Urbanas 32 11.12 Gestão de Limpeza e Higienização de Reservatórios de Água 33 11.13 Gestão de Riscos Ambientais 33 11.14 Gestão de Passivos Ambientais 34 11.15 Analise de Indicadores Ambientais 34 12 Compilação das Evidencias 34 12.1 Ações Corretivas e Preventivas da Auditoria Anterior 34 12.2 Não Conformidades Detectadas 34 12.3 Observações Detectadas 36 12.4 Conclusões 37 13 Assinaturas 38 14 Anexos 39 14.1 Plano (de Atividade) da Auditoria 39 14.2 Orientação Para Seleção e Utilização de Indicadores de Desempenho Ambiental (f 41 14.3 Plano de Ação 44 14.4 Currículos 45 ML Corte - Assessoria Empresarial Página 7 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br INTRODUÇÃO Apresenta-se os resultados da AUDITORIA AMBIENTAL DE CONTROLE, realizada nas instalações da empresa Camorim Serviços Marítimos Ltda, em cumprimento à Notificação nº GELINNOT/01012983, de 08/10/2012, e ao disposto na Legislação Estadual do Rio de Janeiro, a saber, a Lei nº 1.898, de 25/11/91, que dispõe sobre a realização de auditorias ambientais, o Decreto nº 21.470 A, de 05/06/95, que regulamenta a Lei nº 1.898, de 25/11/91, e a DZ-56 R.3 – Diretriz para realização de Auditoria Ambiental, aprovada pela Resolução Conema nº 21, de 07/05/10. Reitera-se que a realização da auditoria e a confecção deste relatório tiveram como base o disposto na DZ-56 -R3. Considerando a intenção de manter a simplicidade, a facilitação do acesso as informações e a localização rápida dos dados para quem o analisa, esse relatório foi montado em formato de tabela. Ressalta-se que a empresa auditadadeverá publicar em periódico de grande circulação no município onde desenvolve suas ações e no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, aviso de que realizou a Auditoria Ambiental, sob o título “AUDITORIA AMBIENTAL”. Esta publicação deve conter informações sobre o local, o período e o horário em que o presente Relatório de Auditoria Ambiental estará à disposição para consulta pública. Este relatório deverá ser apresentado ao órgão ambiental competente, em meio digital e impresso. Nota 1: Esta auditoria ambiental foi baseada em observações visuais, dados e informações existentes, não incluindo a geração de dados adicionais por meio de coleta e análise de amostras. É importante reconhecer a existência de limitações inerentes ao processo de auditoria. A detecção de contingências, não conformidades e passivos ambientais estão sujeitas às limitações impostas pela sua evidência e materialidade. Nota 2: Não foram permitidos inserir fotos do local neste relatório, devido às condições de confidencialidade acordadas com o cliente. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 8 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 1 - DADOS DA ORGANIZAÇÃO Razão Social Camorim Serviços Marítimos Ltda. Endereço Rua Mario Trilha, nº 136 - Ilha da Conceição - Niterói - RJ Atividades desenvolvidas Serviços de reboque e reparos navais de embarcações CNPJ 00.649.990/0003-55 I.E. 77020810 CNAE 30.11-3-02 Certificado de Aprovação (Corpo de Bombeiros) Não possui; encontra-se em trâmite processo de aprovação junto ao Corpo de Bombeiros. 2 - DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA GESTÃO AMBIENTAL Foi apresentado como Gerente de SMS o Srº Fancelino Fernandes de Oliveira, porem a empresa não formalizou o Termo de Responsabilidade Técnica de Gestão Ambiental. 3 - DADOS DA AUDITORIA 3.1 - Representantes do auditado Nome Função / Cargo Francelino Fernandes de Oliveira Gerente de SMS ML Corte - Assessoria Empresarial Página 9 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 3.2 - Objetivos da auditoria Verificar o atendimento aos dispositivos legais de proteção e controle ambiental e outros requisitos aplicáveis à organização; as condições de operação e manutenção dos sistemas de controle de poluição e de prevenção de acidentes; as operações potencialmente poluidoras, bem como a destinação de subprodutos e resíduos; os procedimentos de identificação e tratamento de não-conformidades, ações corretivas e preventivas; o uso de práticas, tecnologias e matérias primas menos agressivas ao meio ambiente, a utilização racional de recursos naturais, a gestão de resíduos e emissões potencialmente poluidoras; as práticas de proteção e conservação ambiental relacionadas às espécies nativas; a capacitação dos responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas com interação e risco ambiental; e a existência de programas de comunicação e educação ambiental da organização. 3.3 - Metodologia aplicada Visita de reconhecimento prévio do local, das instalações, dos processos, dos aspectos ambientais e levantamento dos documentos ambientais existentes; identificação e análise da legislação ambiental aplicável aos aspectos ambientais, levantamento das obrigações legais e elaboração de check list; planejamento e elaboração de Plano de Auditoria (anexo 1); investigação in site, contemplando atividades de entrevista, análise de documentos, análise visual das instalações e processos e verificação do cumprimento das obrigações legais e outras, com vistas à obtenção de evidências das práticas de gestão e do desempenho ambiental; compilação dos dados e elaboração do Relatório de Auditoria; análise, discussão e aprovação do Plano de Ação às não conformidades detectadas. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 10 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 3.4 - Unidades auditadas 3.5 - Critérios de seleção Todas as atividades industriais de recebimento, armazenamento, produção, manuseio e transporte interno e atividades administrativas. O fato da unidade Ilha da Conceição não contemplar uma Auditoria Ambiental foi utilizado como critério de seleção. Assim, a mesma foi selecionada. 3.6 - Datas e período de cobertura da auditoria 27/11/2012 – de 14:30 às 17:00 hs. 26/11/2012 – de 08:30 às 17:00 hs. 06/12/2012 – de 08:30 às 16:30 hs. 07/12/2012 – de 08:30 às 16:30 hs. 3.7 - Equipe auditora equipe independente e multidisciplinar ou auditor(es) autônomo(s), tecnicamente habilitado(s) no objeto da auditagem. Os dados quantitativos deverão ser relatados, compilados, analisados e divulgados, de maneira que agentes externos de verificação possam confirmar sua confiabilidade. Nome / Função Qualificação / Registro profissional Daniel B. Haubrick / Auditor Líder Biólogo / CRBio nº 71479-2ª Região Sanitarista Ambiental / CRQ 03420337-3ª Região Evelyze Patrício/ Auditor Auditor Junior Fábio M. Velloso / Auditor CREA RJ 105.182-0 Ricardo B. Rio / Auditor CONPEJ: 1.00.0471 (Conselho Nacional dos Peritos Judiciais, sessão RJ) ML Corte - Assessoria Empresarial Página 11 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 4 - REFERENCIAS LEGAIS E NORMATIVAS 4.1 - Legislação Federal • Constituição Federal de 1988 – Artigo 225; • LEI nº 9.966, DE 28 DE ABRIL DE 2000. Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências; • Lei Federal nº 10.165, de 27/12/00, altera a lei nº 6.938 de 31/08/81, dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismo de formulação e aplicação, e dá outras providências; • Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providencias; • Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências; • Lei Federal nº 9.795, de 27/04/99, dispõe sobre educação ambiental / Atribui às empresas, o dever de promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores; • Decreto-Lei nº 1.413, de 14/08/75, dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente por atividades industriais; • Decreto nº 76.389, de 03/10/75, dispõe sobre as medidas de prevenção e controle de poluição industrial, de que trata o Decreto-Lei nº 1.413, de 14/08/75, e dá outras providências. – Texto atualizado até o Decreto nº 85.206 de 25/09/80; • Decreto Federal nº 3.179, de 21/10/99, dispõe sobre infrações e crimes ambientais, consolida e define as penalidades;• Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990 – Regulamenta a Lei nº 6.092/81 e a Lei nº 6.938/81; • Resolução CONAMA nº 381, de 14 de dezembro de 2006 – Altera dispositivos da ML Corte - Assessoria Empresarial Página 12 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br Resolução nº 306, de 5 de julho de 2002 e o Anexo II, que dispõe sobre os requisitos mínimos para a realização de Auditoria Ambiental; • Resolução CONAMA nº 306, de 5 de julho de 2002 – Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais; • Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997 – Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental; • Resolução CONAMA nº 1 e 2, de 08/03/90, estabelece normas a serem obedecidas no tocante a ruídos em decorrências de qualquer atividade; • Resolução CONAMA nº 275, de 25/04/01, estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos; • Resolução CONAMA nº 306, de 05/07/02, estabelece os requisitos mínimos e os termos de referência para realização de auditorias ambientais; • Resolução CONAMA nº 313, de 29/10/02, que dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais e Revoga a Resolução CONAMA nº 006, de 15/06/88; • Instrução Normativa n° 31 de 3 de dezembro de 2009 - Nova IN do Cadastro Técnico Federal, (Revoga Instrução Normativa n.º 96/2006). 4.2 - Legislação do Estado do Rio de Janeiro • Constituição Estadual de 1989 – Artigo 261, parágrafo 1º, inciso IX; • Lei Estadual nº 3.471, de 4 de outubro de 2000 – Altera o artigo 5º da Lei Estadual nº 1.898, de 26 de novembro de 1991, que dispõe sobre a realização de auditorias ambientais; • Lei Estadual n° 3.467, de 14 de setembro de 2000 – Dispõe sobre as sanções administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências; • Lei nº 2.001, de 29/04/02, dispõe sobre a obrigatoriedade do controle de vetores nos estabelecimentos indicados como forma de garantir a saúde da população; ML Corte - Assessoria Empresarial Página 13 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br • Lei Estadual nº 2.011, de 10 de julho de 1992 – Dispõe sobre a obrigatoriedade da implementação de Programa de Redução de Resíduos; • Lei nº 3.029, de 27/08/98, dispõe sobre a elaboração do mapeamento de risco e de medidas preventivas para a população, proíbe o despejo de lixo em locais públicos e dá outras providências; • Lei nº 3.239, de 02/08/99, dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos/ Condiciona o uso de recursos hídricos à autorização do órgão competente; • Lei Estadual nº 1.898, de 26 de novembro de 1991 – Dispõe sobre a realização de auditorias ambientais; • Lei nº 2.661, de 27/12/96, regulamenta o disposto no art. 274 da constituição do Estado do Rio de Janeiro no que se refere à exigência de níveis mínimos de tratamento de esgotos sanitários, antes de seu lançamento em corpos d’água e dá outras providências; • Lei nº 3.325, de 17/12/99, dispõe sobre educação ambiental, institui a política estadual da educação ambiental; • Lei nº 2.702, de 25/03/97, estabelece a política estadual de qualidade ambiental ocupacional e de proteção de saúde do trabalhador; • Lei nº 519, de 16/04/84, dispõe sobre proibição de depósitos de lixo a céu aberto; • Decreto nº 8.974, de 15/05/86, regulamenta a aplicação das penalidades previstas no Decreto-Lei nº 134/75, que dispõe sobre a prevenção e controle da poluição; • Lei nº 1.893, de 20/11/91, estabelece a obrigatoriedade de limpeza e higienização dos reservatórios de água para fins de manutenção dos padrões de potabilidade; • Decreto nº 20.356, de 17/08/94, regulamenta a Lei nº 1.893, de 20/11/91, que estabelece a obrigatoriedade de limpeza e higienização dos reservatórios de água para fins de manutenção dos padrões de potabilidade; • Lei nº 4.191, de 30/09/03, dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências; • Decreto nº 480, de 25/11/75, regulamenta o Decreto-Lei nº 230, de 18/07/75, que estabelece o controle de insetos e roedores nocivos no estado do Rio de Janeiro, e dá ML Corte - Assessoria Empresarial Página 14 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br outras providências; • Decreto Lei nº 112, de 12/08/69, fixa normas de proteção contra ruído; • Decreto-Lei Estadual nº 134, de 16 de junho de 1975 – Dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro; • Decreto Estadual nº 42.159, de 2 de dezembro de 2009 – Dispõe sobre o Sistema de Licenciamento Ambiental – SLAM e dá outras providências. 4.3 - Normas • NBR ISO 14001:2004 – Sistema de Gestão Ambiental – Requisitos com orientações para uso; • ABNT NBR ISO 14005:2012 – Sistemas de gestão ambienta – Diretrizes para a implementação em fases de um sistema de gestão ambiental, incluindo o uso de avaliação de desempenho ambiental; • ABNT NBR ISO 14050:2012 – Gestão ambiental – Vocabulário; • ABNT NBR ISO 14031:2004 Gestão ambiental – Avaliação de desempenho ambiental – Diretrizes; • ABNT NBR ISO 19011:2002 – Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental. 5 - DEFINIÇÕES Para os efeitos deste relatório consideram-se as definições a seguir: • AÇÃO CORRETIVA – ação que busca identificar e eliminar a(s) causa(s) de uma não- conformidade evidenciada, de modo a evitar sua repetição; • AÇÃO PREVENTIVA – ação que busca identificar e eliminar as causas de uma não- conformidade potencial, de modo a evitar sua ocorrência; • ASPECTO AMBIENTAL – elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que possa interagir com o meio ambiente; • AUDITOR AMBIENTAL – profissional qualificado para executar auditorias ambientais, ML Corte - Assessoria Empresarial Página 15 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br registrado e regular em seu respectivo Conselho de Classe, técnica e legalmente responsável pelo relatório da auditoria ambiental; • AUDITORIA AMBIENTAL – processo sistemático de verificação, documentado e independente, nas modalidades Auditoria Ambiental de Controle e Auditoria Ambiental de Acompanhamento, executado para obter evidências e avaliá-las objetivamente, para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria estabelecidos nesta Diretriz são atendidos e os resultados comunicados; • AUDITORIA AMBIENTAL DE ACOMPANHAMENTO – realizada a cada ano, com ênfase no acompanhamento do Plano de Ação da última auditoria ambiental, complementando-o com novas medidas advindas de eventuais exigências do órgão ambiental, alterações significativas nos aspectos e impactos ambientais e mudanças em processo, entre outros;• AUDITORIA AMBIENTAL DE CONTROLE – realizada normalmente a cada requerimento ou renovação de licença ambiental, para verificação detalhada do desempenho ambiental da organização em operação, com base em conformidade legal e em suas políticas e práticas de controle; • AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL – meio para mensurar a eficácia dos procedimentos ambientais da organização; • CONFORMIDADE – atendimento a requisitos legais ambientais e aos critérios estabelecidos nesta Diretriz; • EQUIPE DE AUDITORIA – Um ou mais auditores que realizam uma auditoria, apoiados, se necessário, por especialistas. Um auditor na equipe de auditoria é indicado como líder da equipe de auditoria; • ESPECIALISTA TÉCNICO – profissional que provê habilidade ou conhecimentos específicos à equipe de auditoria, mas que não participa como um auditor; • EVIDÊNCIA DE AUDITORIA – informações verificáveis, registros, constatações ou declarações que comprovam conformidades e não-conformidades identificadas no processo de auditoria; • IMPACTO AMBIENTAL – qualquer alteração causada ao meio ambiente, proveniente ML Corte - Assessoria Empresarial Página 16 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br de atividades, produtos e serviços de uma organização; • IMPLANTAR – Introduzir, estabelecer, inserir. • IMPLEMENTAR – Dar execução a um plano, programa ou projeto. Levar à prática por meio de providências concretas. • INDICADOR DE DESEMPENHO AMBIENTAL – dado mensurável de um aspecto ambiental, que pode ser usado para acompanhar e demonstrar desempenho; • MELHORIA CONTÍNUA – processo recorrente de aprimoramento das práticas de gestão ambiental, com a finalidade de atingir melhorias no desempenho ambiental global consistentes com a política ambiental da organização; • NÃO-CONFORMIDADE – não atendimento a requisitos legais ambientais e aos critérios estabelecidos nesta Diretriz; • OPORTUNIDADE DE MELHORIA – possibilidade de melhoria dos processos internos da organização e de melhor gerenciamento de seus aspectos ambientais. As oportunidades de melhoria identificadas não se caracterizam como não-conformidade e devem ser apreciadas pelo auditado, que definirá pela execução ou não de ações preventivas; • ORGANIZAÇÃO – empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte ou combinação destes, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e administração próprias; • PARTE INTERESSADA – indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma organização; • PLANO DE AÇÃO – parte integrante do Relatório de Auditoria Ambiental que contempla as ações corretivas e preventivas associadas às não-conformidades, com respectivo cronograma de execução e identificação dos responsáveis, assim como as oportunidades de melhoria verificadas na auditoria. O Plano de Ação é de responsabilidade da organização auditada e sua adequação técnica deve ser atestada pela equipe de auditoria; • Política Ambiental: intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho ambiental, conforme formalmente expresso pela Alta Administração; • PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO – uso de processos, práticas, técnicas, materiais, ML Corte - Assessoria Empresarial Página 17 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br produtos, serviços ou energia para evitar, reduzir ou controlar a geração, emissão ou descarte de qualquer tipo de poluente ou resíduo, a fim de reduzir impactos ambientais adversos; • RECURSOS PREVISTOS – Recursos já disponibilizados para a execução de uma determinada ação corretiva do plano de ação; • RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL – documento destinado ao órgão ambiental, elaborado pela equipe de auditoria, que consolida os resultados da Auditoria Ambiental de Controle ou de Acompanhamento; • RESPONSABILIDADE – Cargo ou unidade organizacional responsável pela execução de uma determinada ação corretiva do plano de ação; • SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – parte do sistema de gestão global usada para desenvolver e implementar a política ambiental da organização e gerenciar seus aspectos ambientais; • SMS: (Abreviação de) Segurança, Meio Ambiente e Saúde 6 - PRINCÍPIOS DA AUDITORIA AMBIENTAL As auditorias, além de serem objetos de fiel diagnostico e monitoramento ambiental, também são instrumentos geradores de oportunidades de ajustes e melhorias. Assim, observam-se os seguintes co-objetivos: Incentivar a implantação de política ambiental e sistema de gestão ambiental em organizações públicas e privadas; Apoiar o órgão ambiental, fornecendo um diagnóstico técnico da conformidade legal e do desempenho ambiental ao longo dos últimos anos, identificando os aspectos ambientais e seus potenciais poluidor e de risco; Verificar o cumprimento dos dispositivos legais de proteção e controle ambiental, bem como condicionantes e restrições de licenças ambientais e compromissos de recuperação, compensação e mitigação; Verificar as condições de operação, de manutenção dos sistemas de controle de ML Corte - Assessoria Empresarial Página 18 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br poluição e de prevenção de acidentes; Verificar as condições de recebimento, manipulação, estocagem e transporte de matérias primas, substâncias, materiais secundários e auxiliares e produtos, assim como a destinação de subprodutos e resíduos; Verificar os procedimentos de identificação e tratamento de não-conformidades quanto a sua eficácia na identificação das causas e na implantação de ações corretivas e preventivas; Comunicar às partes interessadas a atual situação ambiental da organização e a evolução do seu desempenho ambiental ao longo dos últimos anos; Estimular o uso de tecnologias limpas e de matérias-primas menos agressivas ao meio ambiente, a utilização racional de recursos, a conservação de energia e de água, a não geração e a redução na geração de resíduos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas; Estimular a criação, a proteção e a recuperação de áreas com espécies nativas na organização, sempre que possível em consonância com políticas públicas de conservação ambiental; Verificar a capacitação dos responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas, rotinas, instalações e equipamentos com interação e risco ambiental, de forma a prevenir, proteger e recuperar o meio ambiente; Estimular a criação de programas permanentes de comunicação e educação ambiental nas organizações. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 19 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 7 - OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA • Manter possíveis sigilos industriais, verificados durante a Auditoria Ambiental. • Narrar todos os fatos em sua íntegra. Não inferir, nemomitir. Ser imparcial. 8 - OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE • Colocar à disposição da equipe de auditoria toda a documentação por ela requerida; • Prover à equipe de auditoria os recursos necessários para assegurar um processo de auditoria eficiente e eficaz; • Franquear à equipe de auditoria o acesso a todas as instalações de processo e controle ambiental, incluindo as áreas de estocagem de materiais de produção (matérias-primas, outros insumos e produtos), de subprodutos e de resíduos; • Apresentar registros de entrada de matérias-primas e outros insumos; de saída de produtos, resíduos, efluentes, subprodutos e emissões; do consumo de energia e água; da utilização de mão-de-obra própria ou de terceiros; e de medições relativas ao controle e monitoramento ambiental; • Permitir a realização de entrevistas e reuniões com seu quadro funcional, para obtenção e confirmação das informações e evidências necessárias; • Fornecer informações sobre auditorias ambientais já realizadas e sobre infrações e processos de responsabilização administrativa, cível ou criminal por danos causados ao meio ambiente a que esteve sujeita desde a última auditoria ambiental. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 20 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 9 - INSTRUÇÕES GERAIS Não tendo ocorrido dano efetivo ao meio ambiente, poderá ser aplicada ao auditado a penalidade de advertência, desde que suas não-conformidades, ações corretivas ou preventivas e prazos para adequação da atividade estejam voluntariamente especificados no Plano de Ação, tendo em vista os artigos 2º e 9º, da Lei nº 3.467/2000. A realização de auditorias ambientais periódicas ou ocasionais não isentará a organização da aplicação de penalidades administrativas. A omissão, a sonegação ou a falsificação das informações prestadas no Relatório de Auditoria implicará: I recusa do órgão ambiental em receber Relatórios de Auditoria realizados pelos auditores, no período mínimo de dois anos; II comunicação do ocorrido ao órgão de registro profissional correspondente e à Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro; III aplicação de penalidade à organização de acordo com a Lei nº 3.467, Art. 81, e será concedido um novo prazo para a apresentação do relatório IV divulgação para consulta pública na pagina da internet do órgão ambiental, do nome e período de suspensão dos auditores ambientais, auditores-líderes e empresas de auditoria que incorrerem no disposto acima. As organizações que constam do item 4.1 desta Diretriz que deixarem de apresentar seus respectivos relatórios de auditoria ambiental estarão sujeitas às penalidades previstas no artigo 10 da Lei Estadual nº 1.898/1991, conforme alteração pela Lei Estadual nº 3.341/1999. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 21 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 10 - CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES AUDITADAS Área total do terreno Área total construída Áreas verdes ou protegidas 8.000 m2 5.000 m2 Não há. Porte da empresa Número de empregados Regime de operação Médio 850 1 turno, de 07:00 às 16:00 hs Tempo de funcionamento Grau de risco do MTE Zoneamento 16 anos 3 Não encontrado. 10.1 - Descrição das atividades desenvolvidas As atividades desenvolvidas na Camorim Serviços podem ser divididas da seguinte maneira: Processo Produtivo o Reparo e manutenção de embarcações: consistem na realização docagem e reparos / manutenção de cascos, estruturas, motores e equipamentos de embarcações. Processos Auxiliares o Oficina mecânica: reparação, substituição de peças, revisões de motores e caixas de reversão. o Oficina elétrica: efetua reparos em sistema elétrico e / ou eletrônico dos equipamentos de bordo, bem como dos equipamentos essenciais para o conforto da tripulação. o Tornearia: efetua retífica e fabrica peças de pequeno porte. o Calderaria: efetua reparos em chapas de aço e fabrica pequenas peças que necessitam de solda. o Carpintaria: executa reparos em estruturas de madeira que compõem as instalações internas das instalações. o Armazenamento de matérias primas (almoxarifado): efetua a guarda e providencia a entrega de materiais e/ou peças adquiridas para suprir as necessidades das atividades de reparo e manutenção das embarcações. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 22 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 10.2 - Fluxograma de processo (macro) 11 - CONSTATAÇÕES DA AUDITORIA 11.1 - Política Ambiental e Sistema de Gestão Ambiental A Camorim possui um Sistema de Gestão Ambiental documentado, dotado de estrutura organizacional, para que todas as suas atividades operem de forma planejada e sistematizada, buscando a prevenção da poluição, o cumprimento de dispositivos legais e a melhoraria do desempenho ambiental, através de sua Política de Segurança e Proteção ao Meio Ambiente, implementada, difundida e devidamente desdobrada em procedimentos, tais como Plano de Contingência PC.N-001 e suas 9 Instruções de Contingência; Plano de Contingência de Terra PC-SD-002; Plano de Emergência Individual; Gestão de Resíduos PPCN-026; Gestão de Efluentes P.TC-N-039; Aspectos e Impactos e Perigos e Riscos AIPR-001, Gestão de Fornecedores P-AD-SD-015 e metas de redução de 5% de energia elétrica e 20% de resíduos. Docagem - eixos - hélices - caixa do mar - casco - motor - etc. Inspeção Reparo Desmontagem Montagem ML Corte - Assessoria Empresarial Página 23 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 11.2 - Estrutura Gerencial e Treinamento A Camorim dispõe de um corpo técnico qualificado destinado a gerenciar os aspectos ambientais e promover a melhoria contínua, composta de 2 Técnicos de Segurança do Trabalho, 1 Engenheiro de Segurança do Trabalho, 1 Engenheiro de Meio Ambiente, 2 Técnicos de Meio Ambiente e 1 Gerente de SMS, o qual possui a responsabilidade do gerenciamento ambiental da empresa. O corpo técnico acima também foi apresentado, juntamente com um Engenheiro de Manutenção, como responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas, rotinas, instalações e equipamentos de proteção ambiental ou dos que possuem potencial de causar danos ao meio ambiente. A Camorim não formalizou, junto ao INEA, o Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental, em desacordo com o Decreto nº 42.159, de 02/12/2009. (NC-01) O procedimento Treinamento de Pessoal de Terra P-AD-SD-011, abrangendo todas as funções relevantes ao Sistema de Gestão ambiental é estabelecido para identificar asnecessidades de treinamento e realizar treinamentos nos principais assuntos do SGA, tais como Política e Proteção do Meio Ambiente, Objetivos e Metas, Missão, Estrutura Organizacional, Autoridades e Responsabilidades. Foi evidenciado um Programa Anual de Treinamento, compatível com os aspectos e funções relevantes, com o objetivo de promover a capacitação / conscientização dos colaboradores diretos e indiretos que desenvolvem atividades com potencial de causar impactos ambientais. A sistemática para comunicação interna e externa dos seus aspectos e critérios de controle é definida através do procedimento de comunicação P-AD-SD-018, de Permissão de Trabalho e de Relatórios de Avaliação de Aspecto e Impactos, Perigos e Riscos inseridos nos procedimentos operacionais. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 24 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 11.3 - Conformidade Legal Com a finalidade de tornar a auditoria mais robusta e mais proveitosa considerou-se alguns aspectos de outros atos jurídicos e normas voluntárias, além da legislação e dos requisitos já informados nesse relatório. • DZ-56 R.3, aprovada pela Resolução Conema nº 21, de 07/05/10; • Decreto 41.752, de 17/03/09; • DZ-1310 R.7, aprovada pela Deliberação CECA nº 4.497, de 03/09/04; • DZ-215 R.4, aprovada pela Deliberação CECA nº 4.886, de 25/09/07; • DZ-942 R.7, aprovada pela Deliberação CECA nº 1.995 de 10/10/90; • Norma Técnica Feema nº 1.005 R.21 • Portaria Minter nº 53, de 01/03/79, alterado pela Resolução Conama nº 05, de 05/08/93; • Portaria Minter nº 100, de 14/07/80; • NT-202 R.10, aprovada pela Deliberação CECA nº 1.007, de 04/12/86; • Resolução CFBio nº 01, de 26/11/90; • Decreto nº 42.159, de 02/12/2009; • Portaria IBAMA nº 85, de 17/10/96; • Decreto nº 2.657, de 03/07/98; • Portaria ANP nº 159, de 05/11/98; • Lei nº 4.247, de 16/12/06, alterada pela Lei nº 5.234, de 05/05/08; • Convênio ICMS nº 38, de 07/07/00, alterado pelo Convênio ICMS nº 38, de 18/06/04 e pelo Convênio ICMS nº 07, de 26/03/10; • Lei nº 9.433, de 08/01/97, alterada pela Lei nº 9.984, de 17/07/00 e pela Lei nº 12.334, de 20/09/10; • Resolução CNRH nº 16, de 08/05/01; • Resolução Conama nº 362, de 23-06-05; • Instrução Normativa IBAMA nº 141, de 19/12/06; • Resolução CFBio nº 115, de 12/05/07, alterada pela Resolução CFBio nº 178, ML Corte - Assessoria Empresarial Página 25 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br de 30/03/09; • Resolução Anvisa nº 52, de 22/10/09, alterada pela Resolução Anvisa nº 20, de 12/05/10; • Lei nº 12.305, de 02-08-10. Foi verificado também o atendimento aos seguintes requisitos legais aplicáveis aos aspectos ambientais da empresa: • Licença de Operação nº FE007994, de 01/03/2005; • Notificação nº GELINNOT/01012983. 11.4 - Processos de Produção e Operação Os processos de produção e operação foram analisados pelo SMS da empresa e tiveram seus aspectos, e possíveis impactos, mapeados nos procedimentos de execução de atividades, assim como suas formas de controle. Além disso, são emitidos Permissões de Trabalho, as quais utilizadas para divulgação dos riscos potenciais ao meio ambiente e à segurança e suas formas de controle, em cada atividade realizada. As atividades são desenvolvidas em piso de concreto impermeável, sendo a maior parte em galpão coberto. As operações que oferecem risco de impacto ao meio ambiente são dotadas de dispositivos de controle, e as ações de atendimento emergencial estão definidas e documentadas em procedimentos. Foi verificado que os dispositivos de controle da poluição, tais como caçambas de resíduos, gaiolas de armazenamento de produtos químicos, conjunto separador de óleo, fossa séptica e filtro anaeróbio, caixa de retenção de efluentes, kit de mitigação, barreira flutuante, manta absorvente e dique de contenção estão em bom estado de conservação. A empresa adquiriu recentemente diques de contenção portáteis novos, para uso na recarga de baterias usadas nas embarcações. Foi observada uma grande quantidade de resíduos misturados, em coletores improvisados, não específicos ao tipo de resíduo, além de resíduos espalhados ML Corte - Assessoria Empresarial Página 26 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br desordenadamente pelo chão, não segregados, em diversos setores da empresa, denotando um ambiente desorganizado, com baixo grau de conscientização dos funcionários quanto à importância da segregação e destinação correta dos resíduos gerados. (ver item Gestão de Resíduos). 11.5 - Gestão de Energia e Água As fontes de abastecimento de água existentes para suprir as demandas industriais são água de chuva e água de fornecimento público, enquanto as atividades administrativas são abastecidas apenas pelo fornecimento público. O uso de água nas atividades industriais consiste basicamente de hidrojateamento para limpeza de cascos de embarcações. As quantidades e proporções de uso das mesmas não puderam ser obtidas, por ausências de dados na empresa. Foi evidenciada a não existência de programa de redução do consumo, programa de controle de perdas ou vazamento e/ou pesquisa para reuso de água. A empresa possui um programa de redução de consumo de energia elétrica em 5%, porem não dispõe de sistemática definida para avaliar e garantir a adequada manutenção da eficiência energética dos equipamentos, incluindo procedimentos para medir e monitorar o consumo e as perdas de energia de todas as fontes e a adoção de práticas que minimizem o consumo. (OM-01) Não foram evidenciados indícios visuais de desperdício de água e energia durante as visitas nas unidades operacionais. 11.6 - Gestão de Materiais (matérias primas, insumos, embalagens e produtos) Os produtos químicos usados pela Camorim são: óleo diesel, para abastecimento de embarcações (maior quantidade), desengraxantes, tintas, solventes, óleos lubrificantes e graxas, para uso nas atividades de manutenção e reparos de peças. Os desengraxantes, tintas, solventes, óleos lubrificantes e graxas são recebidos pelo ML Corte - Assessoria Empresarial Página 27 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br almoxarifado, em recipentes de pequeno volume, com rótulos do fabricante, e, em seguida, transferidos manualmente para os locais de armazenamento, denominados “gaiolas de produtos químicos”. As gaiolas de produtos químicos são estruturas de ferro, dotadas de contenção, prateleiras para segregação dos produtos armazenados, com ventilação adequada, placas de sinalização e FISPQs dos produtos químicos ali armazenados. Os produtos são retirados manualmente das gaiolas e levados para os setores produtivos, onde são usados, conforme demanda. As embalagens de produtos químicos, quando vazias,são coletadas e destinadas conforme o procedimento de gerenciamento de resíduos da Camorim. O óleo diesel usado no abastecimento de embarcações é recebido em caminhão tanque, que é estacionado em área (píer) rodeada por canaletas de drenagem, as quais direcionam os líquidos para um conjunto desarenador e separador de óleo e descartam os efluentes tratados na Baía de Guanabara. Foi observada a necessidade de manutenção (limpeza) destas canaletas. (OM-02) O armazenamento de óleo diesel é realizado em um tanque aéreo, de ferro fundido, com volume total de 10 m3, e rodeado de mureta de contenção suficiente para retenção de todo volume estocado, em casos de vazamento. O abastecimento de embarcações é realizado no píer, através do gatilho que aciona uma bomba de abastecimento, localizada dentro da mureta de contenção. Uma mangueira de borracha, extensa, faz a conexão entre a bomba e o gatilho, e garante a movimentação de óleo diesel, desde o tanque até o local de atracamento da embarcação, no píer. Em caso de vazamento da mangueira, o óleo cai sobre o píer, e é drenado, pelas canaletas de drenagem, para a caixa separadora de óleo. Em casos de vazamento na extremidade da mangueira ou conexão do gatilho ou da mangueira em grande quantidade, a Baía de Guanabara poderá ser atingida. Nestes casos, barreiras flutuantes de contenção e mantas absorventes estão prontamente disponíveis, em local coberto, de fácil acesso, para uso na contenção da dispersão e recuperação do material derramado. Estes materiais apresentavam bom estado de conservação. Foi evidenciada uma grande quantidade de embalagens de óleo estocada no ML Corte - Assessoria Empresarial Página 28 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br almoxarifado, o qual não dispõe de piso impermeável para contenção de material derramado. Entretanto, estes materiais estão sendo transferidos, gradativamente, para gaiolas de produtos químicos, dotadas de aparatos de contenção, que estão sendo construídas justamente com a finalidade de adequar o armazenamento de produtos químicos. (OM-03) 11.7 - Gestão de Efluentes Foram identificados os seguintes pontos de geração de efluentes: Prédios administrativos – São gerados efluentes sanitários nos banheiros e copas. Estes efluentes são esgotados para um conjunto composto de fossa séptica e filtro anaeróbio, onde são tratados, e, em seguida, descartados na Baía de Guanabara, sem a devida Outorga, conforme previsto na Lei nº 9.433, de 08/01/97, na Resolução CNRH nº 16, de 08/05/01, na Lei nº 3.239, de 02/08/99 e na Lei nº 4.247, de 16/12/06. (NC-03) Refeitório – São gerados efluentes sanitários nas lavagens de utensílios e piso. Estes efluentes são esgotados para o conjunto composto de fossa séptica e filtro anaeróbio, onde são tratados, e, em seguida, descartados na Baía de Guanabara. OBS: não há produção de alimento no local. As refeições são produzidas em refeitório externo, através de fornecedor contratado. Oficinas mecânicas (2) – A oficina mecânica situada entre o píer e a calderaria gera efluentes sanitários em um banheiro instalado no seu interior, e gera efluentes em uma pia de lavagem de mão, podendo este ter característica tanto industrial quanto sanitário. Estes efluentes são descartados diretamente na Baía de Guanabara, sem prévio tratamento, contrariando o disposto no Decreto-Lei nº 134, de 16/06/75 e a Lei nº 1.631, de 21/10/90. (NC-04) ML Corte - Assessoria Empresarial Página 29 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br A oficina mecânica situada próxima ao galpão de materiais e escritórios administrativos gera efluentes industriais nas atividades de lavagem de peças, realizadas em box de lavagem. Este box possui canaletas de drenagem que direcionam os líquidos efluentes para uma caixa de retenção. Estes efluentes são coletados, transportados e tratados por empresas contratadas, devidamente licenciadas pelo INEA. Píer – São gerados efluentes industriais pelos resíduos originados nas atividades ali desenvolvidas, tais como raspagem de cascos, hidrojateamento, troca de óleo e abastecimento. Tais resíduos são eventualmente misturados com água e drenados pelas canaletas que rodeiam o píer, passando por um conjunto desarenador e separador de óleo, e são descartados na Baía de Guanabara. Foi observada a necessidade de manutenção (limpeza) destas canaletas de drenagem. (OM-02) A empresa não realizou análises dos efluentes despejados no corpo receptor (Baia de Guanabara) no período anterior a novembro de 2012. Sendo assim, não foi possível obter evidências da sua conformidade com o disposto pela Resolução Conama nº 430, de 13/05/11, NT-202 R.10, aprovada pela Deliberação CECA nº 1.007, de 04/12/86 e DZ-215 R.4, aprovada pela Deliberação CECA nº 4.886, de 25/09/07. (NC-05) A empresa realizou análises dos efluentes da saída do conjunto fossa-filtro anaeróbio e do conjunto separador de óleo do píer, apenas uma vez, em 12/11/12, através de laboratório contratado, devidamente cadastrado no INEA (CCL). Foi observada ausência de evidência no laudo de análises nº 8.794 do laboratório Qualilab, quanto ao tipo de amostragem efetuada na coleta dos efluentes sanitários, tendo em vista a exigência de amostragem composta pela DZ-215 R.4, aprovada pela Deliberação CECA nº 4.886, de 25/09/07. (NC-06) Foi evidenciado que a empresa realiza limpeza periódica da fossa séptica, transportando os resíduos (lodo) por empresa contratada, devidamente licenciada, e encaminhando os resíduos para estação de tratamento de esgotos sanitários da CEDAE, também devidamente licenciada pelo INEA. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 30 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br A empresa não dispõe de layout atualizado e projetos contemplando as redes de esgotamento existente, o sistema de drenagem de águas pluviais, tanque de retenção, conjunto desarenador e separador de óleo e conjunto fossa-filtro anaeróbio. (OM-04) Foi verificado também a ausência de procedimento específico de operação e manutenção dos sistemas de tratamento instalados, incluindo os responsáveis pelo tratamento, assim como planos e programas implementados para melhoria de desempenho visando a não geração ou minimização da geração de efluentes. (OM-05) 11.8 - Gestão de Emissões Atmosféricas As fontes potencialmente capazes de emitir poluentes atmosféricos são os guindastes, que realizam atividades de apoio, elevando e movimentando cargas. Estes veículos são movidos a óleo diesel e podem emitir fumaça preta para a atmosfera, quando da falta de manutenção preventiva. Embora a auditada tenha declarado dispor de sistemática implementada para manutenção preventiva dos guindastes, não foram apresentadas evidencias da mesma, conforme requerido pela Portaria IBAMA nº 85, de 17/10/96, que prevê a implementação de Programa Interno de Autofiscalização e Correta Manutenção à Frota quanto à Emissão de Fumaça Preta. (NC-08) Também, não foram obtidas evidências da medição de fumaça preta, por escala ringelmann, conformeprevisto na Portaria IBAMA nº 85, de 17/10/96 e na Portaria Minter nº 100, de 14/07/80. (NC-09) Essas são as únicas fontes de emissão. 11.9 - Gestão de Ruídos Durante o período de auditoria, não foram percebidas emissões de ruídos (das atividades desenvolvidas), capazes de provocar incômodos à comunidade vizinha. A empresa não dispõe de sistemática definida para controle e monitoramento de emissão de ruídos ambientais. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 31 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br Não foi possível evidenciar a existência de laudos de medição de ruídos ambientais, conforme requerido pela Resolução Conama nº 01, de 08/03/90. (NC-10) Não há evidências de reclamações da comunidade vizinha quanto à emissão de ruídos emitidos pela Camorim. 11.10 - Gestão de Resíduos Os resíduos sólidos são gerados em diversos pontos diferentes da Camorim, onde são desenvolvidas atividades produtivas e administrativas, sendo estes: resíduos de metal, resíduos de papel, resíduos de plástico, resíduos orgânicos, óleo lubrificante usado, óleo vegetal usado, borra oleosa, lâmpadas fluorescentes, pilhas e baterias, resíduos contaminados diversos (embalagens, trapos, limalhas, EPIs, etc.) e pneus usados. Os resíduos retirados de forma individualizada são: resíduos de metal, óleo lubrificante usado, óleo vegetal usado, borra oleosa, lâmpadas fluorescentes, resíduos contaminados diversos e pneus usados. Os resíduos de papel, resíduos de plástico, resíduos orgânicos são misturados e retirados como lixo comum. No entanto, o procedimento de gerenciamento de resíduos estabelece o critério de coleta seletiva destes resíduos. Sendo assim, observou-se a necessidade de melhoria no processo de segregação dos mesmos, visando aumentar o índice de reciclagem e redução do volume de resíduos encaminhados para aterro sanitário. (OM-06) Os resíduos gerados são acondicionados em coletores distribuídos nas áreas, e depositados em caçambas estacionárias, identificadas e distribuídas por toda área operacional, em locais coberto. Após o enchimento das caçambas, essas são transportadas por empresas, devidamente licenciadas pelo INEA, para empresas receptoras, também devidamente licenciadas pelo INEA, conforme critérios estabelecidos no procedimento de gerenciamento de resíduos da Camorim. No momento do embarque dos resíduos, são emitidos Manifestos de Resíduos, conforme a DZ-1310. A Camorim possui um procedimento documentado, corretamente adequado quanto às ações de gerenciamento dos seus resíduos gerados. No entanto, foi observada uma ML Corte - Assessoria Empresarial Página 32 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br grande quantidade de resíduos misturados, em coletores improvisados, não específicos ao tipo de resíduo, além de resíduos espalhados desordenadamente pelo chão, não segregados, em diversos setores da empresa, denotando um ambiente desorganizado, com baixo grau de conscientização dos funcionários quanto à importância da segregação e destinação correta dos resíduos gerados e pouca atuação do corpo técnico de SMS. (OM-07) A empresa não dispõe de layout mostrando os pontos de geração, segregação, transporte interno e estocagem de resíduos perigosos, inertes e não inertes. (OM-08) Foi observada a existência de uma Central de Resíduos, recém-construída, contendo piso impermeável e contenção para derramamentos, em local seguro, isolado, de fácil acesso a veículos de transporte, estando em fase final de instalações de portão e placas de sinalização. A empresa não inventaria seus de resíduos a cada dois anos, perante o órgão estadual de meio ambiente, conforme previsto na Resolução Conama nº 313, de 29/10/02. (NC-11) A empresa gera uma considerável quantidade de sucatas ferrosas. A empresa apresentou um programa para redução de geração de resíduos em 20%. 11.11 - Gestão de Uso de Agrotóxicos para Controle de Vetores e Pragas Urbanas Foi evidenciada uma sistemática implementada para controle de pragas e vetores em todas as instalações da empresa, através de serviços semestrais de desinsetização e desratização executados por empresa terceirizada, devidamente registrada (CRV) no INEA e sob responsabilidade técnica de profissional habilitado junto ao CRBio. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 33 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 11.12 - Gestão de Limpeza e Higienização de Reservatórios de Água A limpeza e higienização de todos os reservatórios de água são realizadas, semestralmente, por empresa terceirizada, devidamente registrada (CRH) no INEA. Após a higienização, laudos de potabilidade são emitidos por laboratório também registrado (CCL) no INEA, e disponibilizados em locais de acesso aos trabalhadores, demonstrando a qualidade da água consumida. 11.13 - Gestão de Riscos Ambientais Não foram identificadas instalações com grande potencial de riscos ambientais. Pode ser considerada como a instalação que oferece maior risco a parte do tanque de armazenamento de óleo diesel, cujo volume é 10 m3, cujo o mesmo é provido de mureta para contenção de material derramado, em casos de vazamento, além de mangueira e bomba de incêndio instalados ao lado do tanque, para casos ocorrência de sinistro. Não foram percebidos sinais de avarias nestes dispositivos de segurança. São realizados análise preliminares de risco às atividades desenvolvidas, cujos riscos à segurança e a saúde inerentes às atividades desenvolvidas são analisados, registradas e comunicados aos seus funcionários. Todavia, a empresa não realizou análise de risco às instalações, e também não dispõe de Plano de Gerenciamento de Riscos, por considerar não aplicável. A empresa documentou um Plano de Emergência, o qual define de forma clara e adequada os cenários, as ações e as responsabilidades de atendimento à emergência. Outra situação de risco ao meio ambiente é a possibilidade de ocorrência de vazamento de óleo no mar. Neste caso, está previsto o uso de barreiras flutuantes de contenção e mantas absorventes para uso na contenção da dispersão e recuperação do material derramado, conforme definido no Plano de Emergência. Não foram evidenciados ocorrência de acidentes com danos reais ou potenciais à saúde, à segurança ou ao meio ambiente durante o ano de 2012. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 34 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 11.14 - Gestão de Passivo Ambiental A organização não dispõe de avaliação geoambiental para determinação da existência de contaminação do solo e água subterrânea no terreno. As principais atividades com potencial de contaminação do solo e/ou água superficial (Baía de Guanabara) são provenientes do recebimento, armazenamento e abastecimento de óleo dieselpara as embarcações, e do armazenamento de produtos químicos. Não foram percebidos indícios visuais de contaminação ou sinais de avaria nas instalações visitadas, capazes de provocar a contaminação do solo e/ou água superficial (Baía de Guanabara). Não foram identificados passivos ambientais visíveis. 11.15 - Análise de Indicadores Ambientais Devido à empresa não adotar uma sistemática de medição de indicadores ambientais, e apresentar resultados de medições de forma consistente, não foi possível realizar uma análise de indicadores ambientais, tal como proposto pela DZ-56 R.3. – item 7.2.2 (OM-09) 12 - COMPILAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS 12.1 - Ações corretivas e preventivas da auditoria anterior Não aplicável; a empresa não realizou auditoria ambiental anteriormente, com base na DZ-56 R.3. (NC-02): 12.2 - Não conformidades detectadas NC-01: Ausência de Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental, em desacordo com o Decreto nº 42.159, de 02/12/2009. NC-02: Não realização de Auditoria Ambiental anterior a esta, com base na DZ-56 R.3, em desacordo com Lei nº 1.898, de 25/11/91, alterada pela Lei nº 3.341, de 29/12/99 e Lei nº 3.471, de 04/10/01. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 35 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br NC-03: Ausência de Outorga para o lançamento dos efluentes no corpo hídrico (Baía de Guanabara), conforme previsto na Lei nº 9.433, de 08/01/97, na Resolução CNRH nº 16, de 08/05/01, na Lei nº 3.239, de 02/08/99 e na Lei nº 4.247, de 16/12/06. NC-04: Descarte de efluentes da oficina mecânica diretamente na Baía de Guanabara, sem prévio tratamento, em desacordo com o Decreto-Lei nº 134, de 16/06/75 e a Lei nº 1.631, de 21/10/90. NC-05: Ausência de análises dos efluentes despejados no corpo receptor (Baia de Guanabara) no período anterior a novembro de 2012, não sendo possível, portanto, demonstrar sua conformidade aos critérios de lançamento de efluentes estabelecidos pela Resolução Conama nº 430, de 13/05/11, NT-202 R.10, aprovada pela Deliberação CECA nº 1.007, de 04/12/86 e DZ-215 R.4, aprovada pela Deliberação CECA nº 4.886, de 25/09/07. NC-06: Ausência de evidência no laudo de análises nº 8.794 do laboratório Qualilab, quanto ao tipo de amostragem efetuada na coleta dos efluentes sanitários, não sendo possível, portanto, demonstrar sua conformidade com a DZ-215 R.4, aprovada pela Deliberação CECA nº 4.886, de 25/09/07, tendo em vista a exigência de amostragem composta por esta Diretriz. NC-08: Ausência da implementação de Programa Interno de Autofiscalização e Correta Manutenção à Frota quanto à Emissão de Fumaça Preta dos guindastes, conforme previsto na Portaria IBAMA nº 85, de 17/10/96. NC-09: Ausência de medição de fumaça preta emitida pelos guindastes, através de Escala Ringelmann, denotando, portanto ausência de evidência da conformidade quanto à emissão de fumaça preta dos guindastes, conforme previsto na Portaria IBAMA nº 85, de 17/10/96 e na Portaria Minter nº 100, de 14/07/80. NC-10: Ausência de laudos de medição de ruído ambiental, de forma a demonstrar a conformidade com o disposto na Resolução Conama nº 01, de 08/03/90. NC-11: Ausência de inventário de resíduos, conforme previsto na Resolução Conama nº 313, de 29/10/02. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 36 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 12.3 - Oportunidades de Melhoria OM-01: Implementar programa de redução do consumo de água, programa de controle de perdas ou vazamento e/ou pesquisa para reuso de água. As quantidades e proporções de uso das mesmas não puderam ser obtidas, por ausências de dados na empresa. OM-02: Adotar sistemática de limpeza periódica das canaletas de drenagem do Píer. OM-03: Finalizar a transferência de embalagens de óleo do almoxarifado para as gaiolas de produtos químicos. OM-04: Elaborar e manter atualizado layout atualizado e projetos contemplando as redes de esgotamento existente, o sistema de drenagem de águas pluviais, tanque de retenção, conjunto desarenador e separador de óleo e conjunto fossa-filtro anaeróbio. OM-05: Elaborar procedimento específico de operação e manutenção dos sistemas de tratamento instalados, incluindo os responsáveis pelo tratamento, assim como planos e programas implementados para melhoria de desempenho visando a não geração ou minimização da geração de efluentes. OM-06: Implementar sistemática de segregação dos resíduos de papel e resíduos de plástico, visando aumentar o índice de reciclagem e redução do volume de resíduos encaminhados para aterro sanitário. OM-07: Intensificar treinamentos de conscientização dos funcionários quanto à importância da segregação e destinação correta dos resíduos gerados e a atuação do corpo técnico de SMS junto aos colaboradores. OM-08: Elaborar e manter atualizado lay out mostrando os pontos de geração, segregação, transporte interno e estocagem de resíduos perigosos, inertes e não inertes. OM-09: Adotar sistemática de medição e monitoramento de indicadores ambientais, tal como sugere o anexo 2, dentro dos itens e parâmetros que forem pertinentes à empresa. ML Corte - Assessoria Empresarial Página 37 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 12.4 - Conclusões De acordo com os itens verificados durante a auditoria, percebeu-se que a Camorim é uma empresa devidamente estruturada para controlar seus aspectos ambientais, de forma a preservar o meio ambiente. No entanto, ressalta-se a necessidade do aprimoramento de seus controles pela promoção de ações que venham a contribuir para um sistema de gestão mais sólido e atuante, em especial que promovam indicadores (medições, monitoramento e ações corretivas). Foram evidenciadas outras dificuldades na gestão, como um baixo grau de conscientização da força de trabalho em relação aos impactos ambientais gerados pela empresa, além do constante uso de produtos químicos pelos funcionários, bem como de um volume considerável de estoque de produtos químicos. Dessa forma, recomenda-se que a organização trate não somente as não conformidades detectadas, mas também as oportunidades para melhoria, a fim de promover a melhoria contínua. O grau de comprometimento da alta direção com as questões ambientais fica evidente pelos recursos destinados à área. Ressalta-se como demonstração, a realização dessa auditoria, além de uma estruturada equipe técnica de SMS e seus recursos físicos disponibilizados, dentre outros. A empresa possui alguns atenuantes que manifestam em si ações preventivas, como por exemplo, a aquisição de um sistema de gerenciamento sobre sua legislação aplicável e o aproveitamento de parte da água da chuva, de modo que isso reflete a capacidade positiva do seu empenho e interesse pela causa ambiental. Ao longo das investigações não foi percebida nenhuma adversidade, de aspecto relevante, que venha a ser razão suficiente para impedir a concessão da renovação de sua licença ambiental.ML Corte - Assessoria Empresarial Página 38 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 13 - ASSINATURAS Estando todos os participantes, auditores e auditados, de acordo com o exposto nesse relatório e também cientes de suas respectivas responsabilidades, assim e dão fé as informações apresentadas. Daniel B. Haubrick / Auditor Líder Evelyze Patrício/ Auditor Fábio M. Velloso / Auditor Ricardo B. Rio / Auditor Francelino F. de Oliveira / Gerente de SMS ML Corte - Assessoria Empresarial Página 39 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br 14 - ANEXOS Anexo 1 - Plano de Auditoria PLANO DE AUDITORIA Auditada: Camorim Serviços Marítimos Ltda. Endereço: Rua Mario Trilha, nº 136 – Ilha da Conceição – Niterói – RJ Contato: Fancelino Fernandes de Oliveira – Gerente de SMS Critérios da Auditoria: DZ-56 R.3 Extensão: Todas os setores de produção e operação. Equipe de Auditoria: Daniel Barreto Haubrick / Auditor Líder; Evelyze Patrocinio / Auditora; Ricardo Rio / Auditor; Fabio Velloso/ Auditor. Data: 27/11/12 Horário Atividade Auditor 14:30 – 17:00 hs Levantamento dos processos administrativos e operacionais (entrevista e análise de documentos) Ricardo Rio Data: 28/11/12 Horário Atividade Auditor 08:40 – 12:00 hs Inspeções de campo e coleta de evidências Ricardo Rio 12:00 – 13:00 hs Almoço Ricardo Rio 13:00 – 17:00 hs Inspeções de campo e coleta de evidências Ricardo Rio Data: 06/12/12 Horário Atividade Auditor 08:30 – 08:40 hs Reunião de abertura Daniel / Evelyze Levantamento de indicadores (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze Levantamento dos processos de produção e operação (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze 08:40 – 12:00 hs Levantamento da gestão de materiais (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze 12:00 – 13:00 hs Almoço Daniel / Evelyze Levantamento da gestão de riscos ambientais (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze 13:00 – 14:30 hs Levantamento da gestão de água e energia (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze 14:30 – 16:30 hs Inspeções de campo e coleta de evidências Daniel / Evelyze ML Corte - Assessoria Empresarial Página 40 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br Data: 07/12/12 Horário Atividade Auditor Levantamento da Política Ambiental e SGA (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze Levantamento da estrutura gerencial e treinamento (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze Levantamento da gestão de efluentes (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze Levantamento da gestão de emissões atmosféricas (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze Levantamento da gestão de resíduos (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze 08:30 – 12:00 hs Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros Daniel / Evelyze 12:00 – 13:00 hs Almoço Daniel / Evelyze Levantamento da gestão de ruídos (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze Levantamento da gestão de agrotóxicos para controle de pragas e vetores (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze Levantamento da gestão de higienização de reservatórios de água (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze Levantamento da gestão de Passivos ambientais (entrevista e análise de documentos) Daniel / Evelyze 13:00 – 16:20 hs Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros Daniel / Evelyze 16:20 – 16:30 hs Reunião de encerramento Daniel / Evelyze Data: 17/12/12 Horário Atividade Auditor 08:30 – 12:00 hs Analises Gerais e Fechamento do Relatório 12:00 – 13:00 hs Almoço 13:00 – 16:00 hs Analises Gerais e Fechamento do Relatório Daniel / Evelyze Ricardo / Fabio ML Corte - Assessoria Empresarial Página 41 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br Anexo 2 - Orientação Para Seleção e Utilização de Indicadores de Desempenho Ambiental (fonte DZ-56 – anexo) Nota: O item 7.2.2 desta Diretriz estabelece que as organizações deverão utilizar, quando aplicável, um conjunto de indicadores de desempenho ambiental. Os princípios básicos para seleção desses indicadores são os seguintes: fornecer uma avaliação correta do desempenho ambiental da organização; ser claro e inteligível; permitir a comparação de dados referentes a anos anteriores; a) ser atualizado com a regularidade necessária para permitir a adoção de medidas corretivas; b) permitir comparações com dados de referência setoriais, nacionais ou regionais e com os requisitos legais. A tabela a seguir apresenta alguns exemplos de indicadores e unidades de medida para utilização pelas organizações. Os indicadores podem ser expressos em valores absolutos, que fornecem informações sobre a magnitude dos impactos ambientais (por exemplo: geração de resíduos em toneladas/ano) e em valores que fornecem uma relação entre dois números absolutos do mesmo tipo ou de diferentes tipos (por exemplo: toneladas de resíduos/volume de produção, percentagem de reciclagem), que permitem comparar produtos ou processos, desempenhos de diferentes empresas e avaliar a eficiência de uma atividade. Aspecto Indicador de desempenho Unidade Quantidade total de matérias-primas e insumos t/ano Quantidade de matérias-primas e insumos por unidade produzida t/un. produzida Quantidade de materiais reciclados t/ano Quantidade de materiais reciclados por unidade produzida t/un. produzida Consumo de materiais (matérias-primas e insumos) Quantidade de materiais reutilizados por unidade produzida t/un. produzida Consumo total de energia kWh ou Joules/ano Consumo de energia por unidade produzida kWh ou Joules/un. produzida Consumo de energia Consumo por fonte: Hidráulica (energia elétrica) Fóssil (óleo combustível, GLP, diesel, gás natural) Outras (solar, biomassa, eólica) % ML Corte - Assessoria Empresarial Página 42 de 54 Av. Monsenhor Felix, nº 729 - Sala 207 - Irajá - Rio de Janeiro - RJ - Cep.:21.361-131 Tel.: (21) 3566-3647 - E-mail: comercial@mlcorte.com.br / www.mlcorte.com.br Aspecto Indicador de desempenho Unidade Energia economizada por eficiência energética kWh ou Joules/ano Consumo total de água m³/ano Consumo de água por unidade produzida m³/un. produzida Quantidade de água por fonte: Rede Superficial Subterrânea Outras % Consumo de água Quantidade de água reutilizada (% consumo total) % Volume total (exceto
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