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Organelas das células vegetais

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VANDERSON FERREIRA PACHECO
Climatologia e MeteorologiaClimatologia e Meteorologia Organelas das células vegetais 
São Luís
2024
INTRODUÇÃO
Organelas das células vegetais 
Todos os seres vivos são formados por células, que são as unidades fundamentais dos seres vivos, a partir das quais derivam-se os tecidos. Assim, podemos definir um tecido como um conjunto de células semelhantes, que têm função e propriedade definidas, garantindo: proteção, sustentação, equilíbrio e homeostase intracelular. As plantas são organismos multicelulares eucariontes, ou seja, possuem seu material nuclear organizado, envolto por uma membrana conhecida como envoltório nuclear, que delimita o núcleo de outras organelas citoplasmáticas. Dessa maneira, a função do núcleo trabalha para armazenar a informação genética e transferi-la para células filhas, bem como toda a programação de atividades dessa célula. Vamos agora conhecer a estrutura geral de uma célula vegetal. Fazem parte: mitocôndrias, cloroplastos, núcleo e nucléolo, parede celular e membrana plasmática, citosol, retículo endoplasmático, ribossomos, vacúolos, com cristais de oxalato de cálcio (como drusas) e grãos de amido dispersos no citosol.
A célula vegetal é formada por membrana plasmática, que confere seletividade à célula, determinando exatamente o que pode e deve passar para o meio intracelular e aquilo que pode sair da célula. A parede celular, juntamente com a membrana plasmática, protege a célula de pressões, evitando a ruptura da membrana plasmática e, consequentemente, da célula, garantindo proteção contra a entrada de agentes patogênicos, bem como lesões físicas e químicas, além de favorecer o controle do crescimento celular. O controle da passagem de substância através da membrana depende das características físicas e químicas da estrutura da membrana e também das moléculas que vão atravessá-la. A constituição da membrana plasmática é lipoproteica, ou seja, uma parte dos constituintes é de natureza lipídica, tendo afinidade por substâncias apolares, e outra parte de sua constituição é de natureza proteica. Assim, as proteínas inseridas na membrana funcionam como proteínas-canais e receptores para que haja a entrada e saída de íons e água de dentro do ambiente intracelular para fora e vice-versa e também para a ligação de outras moléculas e substâncias em proteínas-receptores.
A água é a molécula mais importante que atravessa a membrana: tanto de dentro para fora quanto de fora para dentro. Esse processo da entrada de água e saída por difusão é chamada de osmose. A osmose envolve o movimento da água de uma solução com maior potencial hídrico para aquele de menor potencial hídrico, sendo que a concentração de soluto eleva o gradiente de concentração do solvente. A célula sempre busca o equilíbrio entre os meios interno e externo. Quando a entrada e saída de solvente não envolve fatores que atuam no potencial hídrico (como a pressão), dizemos que o movimento se dá de uma região mais concentrada para outra de menor concentração. A osmose tem como resultado o aumento da pressão, devido à contínua entrada de água para uma região de menor concentração de água. Se a água for separada de uma solução por uma membrana semipermeável, a água entrará na célula até que se atinja o equilíbrio, quando o potencial hídrico for igual em ambos os lados da membrana. E qual a relevância da osmose para os seres vivos? O movimento de água pela membrana plasmática em resposta ao potencial hídrico causa problemas para determinados seres vivos, principalmente aqueles de ambientes aquáticos. Esse contexto é válido quando o potencial hídrico da célula está acima, abaixo ou é igual ao potencial hídrico do ambiente em que vivem. Atravessando a membrana plasmática, temos citosol, núcleo e vacúolo, sendo o citosol uma região que contém um líquido viscoso, com uma diversidade de estruturas que vão desde organelas celulares membranosas, como os cloroplastos (locais da realização da fotossíntese), até estruturas grandes como o vacúolo, que pode ocupar um vasto volume celular, servindo de reservatório de substâncias vitais para a célula (proteínas, açúcares, água). No citosol, ocorrem reações metabólicas e também é onde se faz a troca de água por meio do processo de osmose, mantendo a pressão hidrostática dentro da célula. Os vacúolos são tão particulares da célula vegetal como são a parede celular e os plastídios, entre eles os cloroplastos. É exatamente em vacúolos que a planta absorve grande quantidade de água, minerais e dióxido de carbono, assim como luz solar.
Os vacúolos ainda possuem enzimas digestivas (hidro líticas) que digerem diferentes materiais absorvidos, tendo função lisossoma. A função de homeostasia dos vacúolos está vinculada aos íons hidrogênio que mantém o pH constante e também a determinadas substâncias dissolvidas que determinam propriedades osmóticas, garantindo a homeostasia. Assim, em organismos que vivem em água doce, quando estão em contato com um ambiente em que o potencial hídrico da célula é menor que o do meio circulante, a água tende a entrar na célula por osmose. Quando há a entrada de muita água nos organismos vivos, o que pode ocorrer? Nesse caso, pode haver diluição do conteúdo intracelular, rompimento da membrana plasmática e comprometimento das funções celulares.
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