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TEORIA DA CONTABILIDADE

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Teoria da Contabilidade
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Teoria da Contabilidade
3. Escolas de pensamento contábil
	3.1) Escolas Européias
	3.2) Escola norte-americana
	3.3) outras escolas
 
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	Inicio da Escola Europeia
	Fim Idade Média - renascimento comercial e urbano da Europa (com o fim das invasões bárbaras) 
	Nessidade de um desenvolvimento da ciência contábil, como forma de controlar o fluxo comercial em expansão, decorrente dos negócios com as especiarias, que nesta época assumiam grande importância e que a partir dos séculos XIV e XV, direcionou-se para a América.
	
		 	
	
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	A Idade Moderna iniciou em 1453, com a conquista de Constantinopla pelos turcos. Com o avanço dos turcos no oriente, fechou-se a rota comercial que ligava a Europa e a Ásia e que havia sido aberta pelas Cruzadas na Idade Média. 
	A necessidade da abertura de novas rotas para a Ásia levou diversas nações da Europa Ocidental, como Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Países Baixos, a procurarem por novas rotas marítimas para a Ásia que não passassem pelo Oriente Médio dominado pelos turcos. Isto gerou as Grandes Navegações.
	
	A concentração populacional na Europa em algumas cidades onde o comércio se desenvolveu com maior concentração, como nas cidades italianas de Veneza, Gênova, Florença e Pisa, os estudos contábeis assumiram relevante destaque o que levou ao surgimento de importantes escolas.
	
	Esta necessidade de uma contabilidade mais evoluida foi particularmente sentida nas cidades do norte da Itália (Gênova, Veneza e Florença), que desenvolveram, de maneira independente umas das outras, sistemas contábeis utilizando "partidas dobradas", ou seja, registros das operações mercantis mostrando a origem e a aplicação dos recursos. 
	 	
	
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A Idade Contemporânea teve início com a Revolução Francesa, em 1789, a qual determinou um período histórico de libertação do indivíduo frente ao estado. Tal libertação significou, a nível de história da contabilidade, o surgimento de inúmeras e escolas contábeis.
A primeira foi a escola lombarda ou administrativa, que surgiu com a publicação de La Contabilità Applicata alle Ammministrazioni Private e Pubbliche, de Francisco Villa, em 1840. Essa escola defendia que o principal objetivo da contabilidade era a administração das entidades. 
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Escola Européia 
Também chamada de Escola Italiana de Contabilidade, pois foi na Itália que
começou os primeiros estudos, através do idealizador da Contabilidade no
mundo inteiro, Luca Pacioli.
 	
Como figura principal, um frei italiano que sistematizou e popularizou o sistema
de partidas dobradas desenvolvido pelas cidades do norte da Itália na baixa
 Idade Média, que publicou o método das partidas dobradas através do tractatus
de Computis et Scripturis, e revolucionou a Contabilidade na época e ainda é
utilizado nos dias de hoje.
	
	
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	A "Escola Européia" teve seu período de ascensão por volta dos anos de 1202 até 1840, durante esta época a contabilidade viveu dois períodos distintos:
	um chamado de História Média ou da sistematização da Contabilidade, que vai de 1202 a 1494 (período da sistematização dos registros).
	 e o outro chamado de História Moderna ou Literária da Contabilidade, que vai de 1494 a 1840.
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As correntes doutrinárias do pensamento contábil:
	CONTISMO – precursor: Luca Pacioli.
	PERSONALISMO – precursor: Francesco Marchi
	CONTROLISMO – precursor: Fabio Besta
	REDITUALISMO – precursor: Eugen Schlmalenbach
	PATRIMONIALISMO – precursor: Vincenzo Masi
	AZIENDALISMO – precursores: Leo Gomberg, Johan Friedrich Schar, Rudolf Dietrich, H.
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Escola Italiana:
	1494 - 	Luca Paccioli – Método das Partidas Dobradas
	1494 -1840 - 	Consolidação do Método das Partidas Dobradas
	1840 – 	Inicio da Contabilidade cientifica, com Francisco Villa
	1850 – 	Escola administrativa ou Lombarda, com Francisco Villa
	1867 – 1873 - 	Escola Personalista ou Toscana, com Francesco Marchi
	1880 – 	Escola Controlista ou Veneziana de Fábio Bessta
	1922 – 	Escola Italiana da Economia Aziendal, de Gino Zappa
	1926 – 	Escola Patrimonialista de Vincezo Masi 
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1º corrente de pensamento contabil – o Contismo:
Com a descoberta da América e da rota marítima para a Índia, houve um grande incremento do fluxo comercial europeu. 
As nações que conduziam esta expansão necessitaram da técnica contábil desenvolvida pelas cidades do norte da Itália a fim de controlar as transações comerciais. Esta técnica contábil veio a ser denominada Escola Contista e teve, como figura principal, Luca Pacioli.
Para tal popularização, contribuiu o fato de a obra de Pacioli ter surgido juntamente com a criação da impressora de tipos móveis por Gutenberg, o que possibilitou uma ampla difusão do livro de Pacioli que expunha o sistema de partidas dobradas. A primeira edição da obra clássica de Pacioli, La Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalità, foi impressa em 10 de novembro de 1494, em Veneza.
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A escola personalista, jurídico-personalista ou toscana surgiu em 1867, com a publicação de I Cinquecontisti Ovvero la Ingannevola Teorica che Viene Insegnata negli Istituti Tecnici del Regno e Fuori del Regno intorno il Sistema de Scrittura a Partita Doppia e Nuovo Saggio per la Facile Intelligentza ed Applicazione del Sistema por Francesco Marchi. 
Além dele, destacaram-se, nessa escola, Giuseppe Cerboni e Giovanni Rossi. 
Fundava-se no estudo das relações jurídicas entre os proprietários da empresa, os correspondentes (terceiros que negociavam com a empresa) e os agentes consignatários (empregados a quem eram confiados os valores da empresa).
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A escola controlista ou veneziana surgiu com a publicação de La Ragioneria, de Fabio Besta, em 1880. 
Além de Besta, seus principais defensores foram Vittorio Alfieri, Carlo Ghidiglia, Pietro Rigobon e Pietro D'Alvise. Segundo essa escola, o objetivo da contabilidade seria o controle das empresas.
Tal controle poderia ser anterior ao fato econômico (contratos, por exemplo), concomitante (vigilância sobre os empregados, por exemplo) ou posterior (balanço patrimonial, por exemplo). O controle poderia ainda ser ordinário (quando parte da rotina da empresa) ou extraordinário (quando ocorresse de forma excepcional).
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	A moderna escola italiana, ou economia aziendal, surgiu em 1922 e perdura até os dias de hoje. 
	Defende que o objetivo da contabilidade é calcular o resultado das empresas. Seu principal pensador é Gino Zappa.
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A escola patrimonialista surgiu em 1926 com a publicação do livro Ragioneria Generale, de Vincenzo Mazi. 
Segundo essa escola, o objetivo da contabilidade é o estudo do patrimônio. Esse, por sua vez, se dividiria em: contas de ativo, contas de passivo e contas diferenciais (o patrimônio líquido). 
Os críticos dessa escola, no entanto, afirmam que esse objetivo é demasiadamente ambicioso para os recursos de que disporia a contabilidade. 
Esses críticos se localizam principalmente na Itália, razão pela qual esta escola logrou maior sucesso fora de seu país de origem. 
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	Escola norte-americana 
	
	A escola estadunidense surgiu em 1887, com a criação da Associação Estadunidensede Contabilistas Públicos (American Association of Public Accountants). 
	
	A padronização dos procedimentos contábeis era um dos principais aspectos da doutrina da escola norte-americana. 
	
	Esta escola teve um grande avanço na parte científica da Contabilidade, pois estavam surgindo gigantescas corporações e estas necessitavam de posições concretas, corretas e adequadas com relação ao seu negócio.
	
	
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	O interesse dos norte-americanos pela qualificação da informação contábil caracterizou sua escola pelo desenvolvimento em duas linha de atuação:
	De um lado o progresso doutrinário da contabilidade financeira e dos relatórios contábeis e, 
	De outro a contabilidade gerencial, especialmente no que tange à qualidade da informação interna para tomada de decisões.
	
	
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	Uma peculiaridade da escola é a quase unanimidade com que os contadores acatam as diretrizes das associações profissionais, ainda que, esporadicamente, não partilhem de suas idéias. Estas associações foram as principais propulsoras do desenvolvimento doutrinário da contabilidade nos Estados Unidos.
	Para sua consecução foram criadas, ao longo dos anos, entidades que objetivavam uma melhor condução da prática contábil. Eram o Committee on Accounting Procedures – CAP, criado em 1936, o Accounting Principles Board – APB, criado em 1959, e a Financial Accounting Fundation – FAF, criado em 1973, que subordina nosso maior conhecido o Financial Accounting Standard Board – FASB.
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	O que motivou o surgimento?
	
	Em virtude da expansão territorial dos Estados Unidos em direção ao Oeste no século XIX e da necessidade de capital para o financiamento de sua industria, os recursos obtidos na Europa levaram para os norte-americanos as exigências dos credores em demonstrar a posição financeira das empresas nos moldes exigidos por auditores contratados pelos banqueiros europeus.
	Como decorrência do grande investimento em empresas após a revolução industrial e a obtenção de empréstimos e financiamentos com os banqueiros, tais empresas dependiam dessas demonstrações auditadas no formato eleito pelas associações de contadores, por terem credibilidade perante os credores e investidores.
	Em conseqüência disto, a contabilidade evoluiu de gerencial para formulação de demonstrações contábeis comerciais periódicas e analíticas. 
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	Características:	
	Essa escola se preocupou em melhorar a qualidade da informação contábil, de modo a torná-la mais útil para as empresas. Ao mesmo tempo, se preocupou em padronizar a informação contábil, de modo a facilitar a comparação entre o desempenho das várias empresas por parte dos investidores. 
	Foi essa escola a responsável pela divisão da contabilidade em contabilidade financeira (voltada para informar o público externo à empresa) e contabilidade gerencial (voltada para informar os administradores da empresa). 
	
	Uma outra característica dessa escola foi a grande importância das associações profissionais de contadores em seu desenvolvimento teórico. Ao contrário das demais escolas, a estadunidense se preocupou em ser eminentemente prática, evitando construções teóricas muito elaboradas. Essa escola foi ainda responsável pela confecção dos "princípios de contabilidade geralmente aceitos". 
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Escola Norte-americana
Ate 1775 – a preocupação centrava-se na escrituração contábil por partidas dobradas
Ate 1800 – buscou-se a demonstração dos estados patrimoniais em formato adequado ao Balanço Patrimonial
Até 1825 – aprimorou-se a demonstração do Balanço Patrimonial
1825-1850 - já se tinha a demonstração do resultado do exercício bem desenvolvida
1856 - 1875 - algumas empresas de auditoria foram constituídas,e as técnicas de auditoria já se faziam 		presentes com auditoria financeira. Em 1875 , o método de custeio por absorção estava 	desenvolvido nas industrias de Liverpool.
1890 1900 – já existiam exames para qualificação de contadores públicos e um grande desenvolvimento da 	contabilidade de custos, bem como já se reivindicava a uniformidade das demonstrações contábeis 	e normas de auditoria
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Escola Norte-americana (continuação):
1903 – 	 o engenheiro Henry Hess desenvolveu modelo estatístico de custo que mais tarde deu origem 	ao break even point (ponto de equilíbrio)
1925-1950 – Desenvolvimento do principio dos relatórios financeiros, de grande interesse pelo sistema 	orçamentário das empresas e Governo
1950-1975 – com adoção dos computadores, desenvolvimento contábil cibernético
1975-1995 – preocupação com o comportamento humano, centrados nos valores pessoais, surgimento da 	 contabilidade social e painel de indicadores estratégicos, o Balanced scorecard de Kaplan e 	 Norton.
1996 – 	 Busca pela contabilidade Estratégica
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	Escola Brasileira	
	A contabilidade no Brasil teve como marco simbólico inicial a inauguração da Escola de Comércio Álvares Penteado em 1902, em São Paulo. 
	Tal escola adotou a linha europeia, ou seja, as escolas alemã e italiana.
	
	.
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	A Contabilidade no Brasil 
 
	Da mesma forma como no resto do mundo, no Brasil a contabilidade nasceu com a necessidade de controles e evolução tecnológica. No início fomos influenciados pela Escola Italiana.
 
	Um dos pontos marcantes na evolução da Contabilidade Brasileira foi a de que os órgãos representativos da classe não era forte e não exercia influência em decisões do governo com relação a questões de seus interesses, desta forma ficamos destinados a atender ao fisco ou seja ao próprio governo.
	Recentemente tivemos acontecimentos que marcaram profundamente a Contabilidade em nosso país, trazendo embasamento e fundamentos para seguirmos em frente, com a implantação da nova Lei das S.A. por parte do governo e a publicação de Normas Brasileiras de Contabilidade, com diversas resoluções e dentre elas podemos destacar a resolução 750/93 que trata sobre os Princípios Fundamentais da Contábil.
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Escola Alemã:
Em 1906 surge a corrente de pensamento alemã, produzindo efeitos em outros 
países da Europa, o Reditualismo. 
Esta escola surgiu com a publicação do livro de Schmalembach sobre balanço
dinâmico.
Este pensamento tem como princípio admitir que o lucro é o que mais preocupa
como objeto de estudo.
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	Os estudos constatados nessa linha do pensamento contábil, destaca-se o feito por Eugen Schmalenbach através da obra Dynamische bilanz em 1916:
	Estudo das empresas e seus resultados;
	Fluxos de comparações de diversos estados patrimoniais, com destaque para custos;
	Destacar que o sucesso ou o fracasso de uma empresa depende da razão direta do volume de lucros que possa ser gerado;
II.	E esta escola de pensamento contabil trouxe também inovações: 
	a separação clara do balanço patrimonial da demonstração do resultado do exercício, 
	a correção monetária de acordo com um índice geral de preços ou com o padrão-ouro, e 
	valoração dos ativos pelos preços correntes. 
	
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Escola Francesa:
1975 – Edmond de Ganges escreveu a Teoria das cinco contas como derivada da Teoria personalista de Giuseppe Cerboni e da Escola Neocontista de Jean Dumarchey, que se destacou com a obra Theorie positive de la comptabilité (1914)
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Escola Inglesa:
1844 – separação entre propriedade e controle exigia dos diretores balanços 	auditados
1865 –necessidade de demonstrações contábeis padronizadas
Famosa pela regulamentação das corporações decorrentes da Revolução
Industrial, conhecida como Revolução Gerencial.
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