Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade de São Paulo Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto Ribeirão Preto 2023 Fundamentos do Treinamento Físico Prof. Dr. Enrico Fuini Puggina Conteúdos: Apresentação da disciplina / Conceitos e definições do treinamento; Princípios do treinamento; Meios e métodos do treinamento; Avaliação 1. Treinamento de resistência; Treinamento de força; Treinamento de velocidade; Treinamento da flexibilidade; Treinamento das Capacidades coordenativas. Critérios de Avaliação: Avaliação Peso Prova 5,0 Trabalhos 5,0 Participação nas aulas práticas 2,0 Prova + Trabalhos + Participação / 1,2 Bibliografia: BARBANTI, VJ. Teoria e Prática do Treinamento Esportivo. Edgard Blücher, 2ª Ed., 1997. WEINECK, J. Treinamento Ideal. Manole, 9ª Ed., 2003. Bibliografia: WEINECK, J. Biologia do Esporte. Manole, 7ª Ed., 2005. Beachle, TR. Earle, RW. Fundamentos do treinamento de força e do condicionamento. Manole, 3ª Ed., 2009. Treinamento Físico Conceito: “Tipo de treinamento cujo objetivo principal é desenvolver as capacidades motoras (condicionais e coordenativas) dos executantes, necessários para obter rendimentos elevados, e que se faz por meio de exercícios corporais.” Chiu & Barnes, 2003; Bishop et all., 2011 Estratégias: Treinamento da força máxima; Treinamento em máxima intensidade; Treinamento da capacidade de trabalho. Treinamento Esportivo Conceito: “Realização de rotinas ou procedimentos físicos específicos por alguém que é treinado ou especialista na atividade física. O desempenho é influenciado por uma combinação de fatores fisiológicos, psicológicos e socioculturais.” Borresen e Lambert, 2009 Problemtática: Pautado em experiências pessoais; Diferentes graus de sucesso; Incrementos randômicos de carga de treino; Risco de lesões; Overtraining. Terminologias Origem Após a 2ª Guerra Mundial como conseqüência do aparecimento de cursos de Pós Graduação Estrito Sensu (Mestrado e Doutorado) Barbanti et al, 2004 Alemanha Sportwissenschaft Pretensão para a Interdisciplinaridade Anatomia Fisiologia Bioquímica Fisioterapia Antropologia Psicologia Etc Antropologia Medicina Problemática do Treinamento Bompa, 2005 Problemática do Treinamento Bompa, 2005 Escalonamento Histórico do Treinamento 1. Período do Empirismo: Antigas civilizações – Renascimento (Séc. XV) 2. Período da Improvisação: Séc. XV – Atenas (1896) 3. Período da Sistematização Atenas (1896) – Berlin (1936) 4. Período Pré-Científico Berlin (1936) – Londres (1948 ) 5. Período Científico Londres (1948) – Munique (1972) 6. Período Tecnológico Munique (1972) – Barcelona (1992) 7. Período do Mercantilismo Esportivo A partir de Barcelona. Almeida et all, 1999 Componentes do Treino Borresen e Lambert, 2009 Frequência (densidade) Duração (volume) Intensidade Natureza e Magnitude do Efeito do Treino Prevenção do Undertraining, Overtraining e Alcance do Rendimento Esperado Componentes do Treino Intensidade: “Ação mediante a qual se realiza um exercício. Grau de vigor de um exercício. Indica com grau de exigência se deve trabalhar o corpo para se obter um efeito do treinamento.” % de carga; Tempo x Distância; % Frequencia cardíaca; % do resultado máximo. Barbanti, 2011 Relações não Paramétricas: Intensidade x Duração (Volume) Zatsiorsky, 1999 • A prioridade metabólica define a duração do estimulo e o efeito da carga. Intensidade Duração Prioridade Oxidativa Prioridade Glicolitica ~ 35% Volume: “Designa a quantidade total de estímulo de movimento que é oferecido ao corpo num treinamento.” Km; Toneladas; Horas; Número de repetições. Componentes do Treino Barbanti, 2011 Barbanti, 1997; Weineck, 2003; Furrer et al., 2023 Densidade (Frequência): “Refere-se ao número de unidades de treinamento dadas em um determinado período de tempo. Na prática, ela é determinada pelos vários ciclos de treinamento.” Componentes do Treino Paradigma da Adaptação ao Treinamento Weineck, 2003; Chiu & Barnes, 2003; Borresen e Lambert, 2009 Weineck, 2003; Chiu & Barnes, 2003; Borresen e Lambert, 2009 Relações Carga /Rendimento Weineck, 2003; Chiu & Barnes, 2003; Borresen e Lambert, 2009 1. Quanto e que tipo de treino são necessários para se atingir os efeitos esperados? 2. Quais são os intervalos de recuperação entre os estímulos? 3. Como lidar com essas variáveis frente à individualidade das repostas fisiológicas? Relações Carga /Rendimento Processo, estímulo ou stress Produto, resultado ou resposta Resultado Final Stress Fisiológico x Capacidade de Recuperação Stress Psicológico x Capacidade de Recuperação Stress Social x Capacidade de Recuperação Resposta à continuidade do estímulo Rendimento Kentta & Hassmén, 1998 Síndrome da Adaptação Geral (SAG) 1- Fase de Alarme 2- Fase de Resistência 3- Fase de Exaustão Nível Normal de Resistência Selye, 1956 SAG Nível Normal de Resistência Fase de Alarme (6 a 48 horas após o estímulo): Perda de peso; Aumento do hematócrito; Redução da temperatura corporal; Erosões no trato digestivo; Depleção dos grânulos secretores das células da adrenal. 1 Selye, 1956 Nível Normal de Resistência Fase de Resistência (48 horas após o estímulo): Acúmulo de grânulos secretores nas células adrenais; Redução do hematócrito; Atrofia das gônadas; Redução do crescimento corporal. 2 SAG Selye, 1956 Nível Normal de Resistência Fase de Exaustão: Perda de peso; Aumento do hematócrito; Redução da temperatura corporal; Erosões no trato digestivo; Depleção dos grânulos secretores das células da adrenal. 3 SAG Selye, 1956 SAG Szabo et all, 2012 Urhausen e Kindermann., 2002 Ferramenta Variação Rendimento Específico Exercício Submáximo ↓ Rendimento Ergométrico Limiar Anaeróbio Exercício Máximo (↑) ↓ ou ↔ Excitabilidade Neuromuscular Repouso ↓ Estado Emocional Repouso ↓ Relatos Subjetivos Repouso, Exercício Submáximo ↑ Escala de Borg Exercício Submáximo (↑) Freqüência Cardíaca Repouso Variação Exercício Máximo ↔ ? (↓) Fração de Trocas Gasosas Exercício Máximo e Submáximo ↓ Diagnóstico do Stress Obs. ↓ = redução; (↓) = pequena redução; ↑ = aumento; (↑) = pequeno aumento e ↔ sem alteração. Stress Induzido Pelo Treino Sistema Nervoso Simpático Sistema Nervoso Parassimpático Redução do Rendimento Ausência de Supercompensação Inquietação, Irritabilidade Distúrbios de Sono Perda de Peso ↑ Freqüência Cardíaca de Repouso ↑ Pressão Arterial de Repouso Dificuldade de Recuperação do Treino Redução do Rendimento Ausência de Supercompensação Fadiga, Depressão, Apatia Distúrbios de Sono ↓ Freqüência Cardíaca de Repouso ↓ Pressão Arterial de Repouso ↓ Freqüência Cardíaca em Exercício ↓ Perfil de Glicose em Exercício ↓ Perfil de Lactato em Exercício ↓ Excitabilidade Neuromuscular ↓ Sensibilidade às Catecolaminas Alteração da Função Hipotálamo – Pituitária – Adrenal – Gonadal Kreider et al., 1997 Weineck, 2003 Carga: “É uma variável descritiva que caracteriza as exigências que são feitas aos atletas no treinamento. Normalmente, ela obedece a critérios externos como as distâncias percorridas, o tempo gasto, o peso levantado ou o número de repetições dos exercícios, que são estabelecidos pelo treinador.” Componentes do Treino Carga Absoluta Carga Relativa Carga Externa Carga Interna Carga total de treinamento, geralmente expressada pelo produto da intensidade pelo volume Carga de treinamento normalizada por uma variável que pouco se altera Carga expressada pelas variáveis do treinamento – sinônimo de Carga Absoluta Estresse biológico causado pela carga de treino, geralmente expressada por variáveis metabólicas Relação Performance/Carga Foster et all., 1996 Treinamento Geral eEspecífico • Exercícios para desenvolvimento geral: – Tem como função formar uma base, para posterior especialização. Weineck, 2003; Haff & Triplett, 2016 Treinamento Geral e Específico • Exercícios especiais ou específicos: – Desenvolvem, sobre a base criada pelos exercícios de desenvolvimento geral, a capacidade para um bom desempenho esportivo. Weineck, 2003; Haff & Triplett, 2016 Treinamento Geral e Específico • Exercícios especiais ou específicos: Weineck, 2003 Treinamento Geral e Específico • Exercícios especiais ou específicos: Treinamento Geral e Específico • Exercícios especiais ou específicos: Treinamento Geral e Específico • Exercícios especiais ou específicos: Treinamento Geral e Específico • Exercícios de competição: – Os exercícios de competição aprimoram os componentes do desempenho em seu conjunto e totalidade. Weineck, 2003 * * OSG MSN Força / Técnica Força Antes Depois OSG (Kg) 25,0 ± 6,1 31,1 ± 7,0 MSN (Kg) 13,1 ± 2,4 27,8 ± 7,9 5 x 10 repet. Judo Specific Machine X 5 x 10 Nage Komi O Estado de Treinamento Desempenho Inicial Desempenho Atual Desempenho Final Reserva de Desempenho Estado de Desempenho P o te n ci al d e D e se n vo lv im e n to P o te n ci al d e P ro m o çã o Modificado de Kiss et al, 2004 Pressupostos Pessoais de Desempenho Condições Contextuais de Desempenho Sistemas de Suporte (família, clube, escola, federação, etc) Treinamento (Prática Deliberada) Motivação ⁄ Vontade Constituição Corporal Técnicas e Coordenação Condição Idade Biológica Modelo Sequencial Para Formação de Esportistas Barbanti, 2005 3 2 1 Formação de Alto nível com duração indeterminada Formação Especializada com duração de 4 a 5 anos Formação generalizada com duração de 4 a 5 anos O Estado de Treinamento Furrer et al, 2023 Princípios Biológicos do Treinamento Sobrecarga: Estipula que as mudanças funcionais no corpo ocorrem somente quando a carga é suficiente para causar uma ativação considerável de energia e mudança plástica nas células relacionada à síntese de novos tecidos. Volkov, 1975 Respostas Agudas ao Treino Goforth Jr. et al, 2003 Abe et al., 2006 Amostra: 18 homens saudáveis; 09 – caminhada com oclusão; 09 – caminhada sem oclusão. Treino: 5 “tiros” de 2´a 50m/min; 1´ de intervalo entre “tiros”; 3 semanas; 2 x por dia em intervalos de 4 horas; 6 x por semana. Pressão Utilizada: ~ 160,0 a 230,0 mmHg. Respostas Crônicas ao Treino Abe et al., 2006 KAATSU Training Abe et al., 2006 KAATSU Training Princípios Biológicos do Treinamento Especificidade: Baseia-se no fato de que as maiores mudanças funcionais e morfológicas, durante o treinamento, aconteceram somente nos órgãos, células e estruturas intracelulares que são responsáveis pelo movimento. Volkov, 1975; Novecheck, 1997 Novacheck, 1997 Fases da Corrida As maiores fontes de força para o movimento de correr são: 1. Os extensores do quadril durante a segunda metade da fase de balanço e a primeira fase do apoio; 2. Os flexores do quadril ao final da fase de apoio posterior; 3. Os extensores do joelho, abdutores do quadril e flexores plantares durante a fase de apoio. Fenômeno da Interferência Nader, 2006 Zonas de “Iterferência” Wilson et al., 2012 Como Lidar Com Esse Fenômeno no esporte? Nader, 2006 Treinamento Concorrente Treinamento concorrente define-se como a combinação entre o treinamento de força (anaeróbio) e de resistência (aeróbio) em um programa organizado para maximizar todos os aspectos do desempenho físico. Docherty e Sporer, 2000 Treinamento de Força Treinamento de Resistência IP3-quinase AKT mTOR 4E-BP1 p70 S6k EIF4E Síntese proteica Hipertrofia muscular IP3-quinase AMPK p38 MAPK Ca2+ CaMK PGC-1 Biogênese Mitocondrial TSC1/2 Fibra Muscular Hawley (2009) Treinamento Concorrente Methenitis, 2018 Treinamento Concorrente Efeitos do Treinamento Concorrente Wilson et al., 2012 Efeitos do Treinamento Concorrente Wilson et al., 2012 Efeitos do Treinamento Concorrente Wilson et al., 2012 Efeitos do Treinamento Concorrente Wilson et al., 2012 Resultados Conflitantes! Mikkola et al, 2012111 None of the subjects had any background in regular strength and endurance training or competitive sports of any kind. Mikkola et al, 2012111 Destreinados vs Treinados Coffey e Hawley., 2017 Destreinados vs Treinados Coffey e Hawley., 2017 Efeitos do Treinamento Concorrente Wilson et al., 2012 Individualidade Princípios Biológicos do Treinamento Reversibilidade: Assegura que as mudanças corporais conseguidas pelo treinamento físico são de natureza transitória. As mudanças funcionais e morfológicas adquiridas pelo treinamento físico retornam aos estados iniciais após a paralisação do treinamento. Barbanti, 1996 Savvas et all., 2009 Adaptado de Weineck, 2005 1- Método de duração Método de treinamento 2- Método intervalado 3- Método de repetições 4- Método de competição Conteúdos de treinamento Estímulos contínuos de longa duração (estável, fartlek e jogos de intensidade) Extensivo Intensivo Corridas Piramidais, corridas regressivas, corridas progressivas Corridas intervaladas de longa duração Corridas intervaladas de média duração Corridas intervaladas de curta duração Corridas em aclive-declive Corridas com saltos Corridas de ritmo Corridas de avaliação e controle • Intensidade do trabalho: – 70 a 95% para esforços cíclicos de longa duração; – 25 a 75% para treinamento contra uma resistência. Método de Duração Distâncias Médias Percorridas Velocistas 100-200m 2 a 5Km Velocistas 400m 4 a 8Km Meio-fundistas 800-1500m 15 a 20Km Fundistas 5000-10000m 20 a 30Km Barbanti, 2004 • Características: – Estímulos atuam repetidas vezes sobre o organismo; – Alternância entre esforços e recuperação; – Pausa vantajosa (incompleta) e pausa de recuperação (completa); – Controle de carga por FC, tempo, distância. Método Intervalado • Intervalado Extensivo: – 60 a 80% para esforços cíclicos de longa duração; – 50 a 60% para treinamento contra uma resistência; – Utilização de pausa vantajosa e de recuperação. • Intervalado Intensivo: – 80% a 90% para esforços cíclicos de longa duração; – ~ 75% para treinamento contra uma resistência; – Utilização de pausa vantajosa e de recuperação. Barbanti, 2004 Intervalado Extensivo • Treinamento de Força: – 50% de carga; – 1ª Série: 15 a 20 repetições; – Pausa vantajosa (60 a 90”); – 2ª Série: 10 a 15 repetições; – Pausa vantajosa (60 a 90”); – 3ª Série: 10 repetições. • Treinamento de Corrida: – 1ª Série: 10 x 200m para 36”; – Pausa Vantajosa (45” trotando) – Pausa de 3´ de trote; – 2ª Série: 10 a 200m para 34”; – Pausa vantajosa (60 ” trotando); – 15´ trote.Barbanti, 2004 Intervalado Extensivo Barbanti, 2004 Intervalado Intensivo • Treinamento de Força: – 75% de carga; – 1ª Série: 8 a 10 repetições; – Pausa de recuperação (180 a 300”); – 2ª Série: 8 a 10 repetições; – Pausa de recuperação (180 a 300”); – 3ª Série: 8 a 10 repetições. • Treinamento de Corrida: – 1ª Série: – 2 x 100m para 13” com 1´30” de pausa trotando; – 1 x 200m para 28” com 2´ de pausa trotando; – 1 x 400m para 64” com 2´ de pausa trotando; – 5´ de pausa trotando; – 2ª Série: – 1 x 200m para 29” com 2´ de pausa trotando; – 1 x 400m para 63” com 2´ de pausa trotando; – 1 x 200m para 29” com 2´ de pausa trotando; – 15´ trote.Barbanti, 2004 Intervalado Intensivo Barbanti, 2004 • Intensidade do trabalho: – 80 a 100% para esforços cíclicos de longa duração; – 80 a 90% para treinamento contra uma resistência; – Pausas de recuperação (até 15´ para corridas e de 180 a 300” p força). Método de Repetição Devido às elevadas intensidades, o volume de repetições é relativamente baixo (3 a 6 nas corridas e de 3 a 6 repetições por série) • Objetivos: – Velocidade; – Força Máxima; –Força Rápida (Potência); – Resistência de Velocidade. Barbanti, 2004 Método de Repetição Barbanti, 2004 Método de Competição Barbanti, 2004 Grupo 1: 6.000mkp/sem. Grupo 2: 18.000mkp/sem (3 x mais volume). Grupo 3: 36.000mkp/sem (6 x mais volume). Grupo 4: 60.000mkp/sem (10 x mais volume). Meller & Mellerowics, 1987 Componentes do Treino Eficiência do Treinamento (%) = Aumento do Rendimento (mkp) Quantidade de Treinamento (mkp) Resultado: 0 1 2 3 4 5 6 7 I II III IV A u m e n to R e la ti v o d o R e n d im e n to e m % Meller & Mellerowics, 1987 A. Treinou diariamente no cicloergômetro 6´ a 90%. B. Treinou diariamente no ciloergômetro 9´ a 60%. Aumento do Rendimento Por Meio de Quantidades Iguais e Intensidades Diferentes: “O treinamento realizado com elevado índice de intensidade é mais eficiente e econômico, pois permite atingir num menor intervalo de tempo, maior aumento do rendimento.” 0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 3 6 A u m e n to d o R e n d im e n to Semanas 6´ a 90% 9´a 60% Meller & Mellerowics, 1987 A. 6 x por semana durante 6´ a 80%. B. 1 x por semana 6 x 6´ a 80%. “O rendimento é melhor atingido através de um treinamento frequente (diariamente).” 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0 3 6 A u m e n to d o V O 2 M á x Semanas 6´ a 80%/6 dias 6 x 6´a ´80%/1 dia Aumento do Rendimento Por Meio de Quantidades Iguais e Intensidades Diferentes: Meller & Mellerowics, 1987 0 50 100 150 200 250 300 Rendimento Inicial 3 semanas 6 semanas W a tt s Intervalado Contínuo Aumento do Rendimento em Função dos Métodos de Treinamento 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Rendimento Inicial 3 semanas 6 semanas m L d e O 2 Intervalado Contínuo “Independentemente do método utilizado, desde que as variáveis volume e intensidade sejam preservadas, o treinamento contínuo e o treinamento intervalado produzem os mesmos efeitos adaptativos.” Meller & Mellerowics, 1987 Meller & Mellerowics, 1987 Treinamento Contínuo (LO): - N= 8 - Idade – 24 ± 5 - Estatura – 1.71 ± 0,09 - MC – 70.2 ± 10.5 - VO2pico= 33.2 ± 4.0 - 30 ´ a 60% VO2 Treinamento Intervalado (HI): - N= 8 - Idade – 23 ± 4 - Estatura – 1.74 ± 0,12 - MC – 74.1 ± 15.4 - VO2pico= 35.1 ± 6.6 - 20 x 1´ a 90% VO2 Sem Treinamento (CO): - N= 7 - Idade – 24 ± 5 anos - Estatura – 1.71 ± 0,10 - MC – 74.2 ± 11.4 - VO2pico= 34.5 ± 5.9 - Manutenção das atividades. - Teste incremental; - 5W a cada 12”. -- Teste escalonado. - Teste incremental; - 5W a cada 12”. -- Teste escalonado. 6 semanas Meller & Mellerowics, 1987 Beattie et all., 2014 Aumento do Rendimento em Função dos Métodos de Treinamento Mantendo a intensidade constante, a eficiência do treinamento decresce com crescente quantidade de treinamento; Com quantidades iguais de treinamento e crescente intensidade, o grau de eficiência do treinamento aumenta em função do aumento da intensidade; Com quantidades iguais e frequências diferentes, a eficiência aumenta em função da frequência; Realizando a mesma quantidade de treinamento, partindo-se de diferentes condições de treinamento, o grau de eficiência diminui quanto melhor for a condição de treinamento; Portanto, o treinamento mais eficiente é aquele realizado com grande intensidade e duração relativamente curta, com grande frequência, partindo de uma condição média. Conclusões: Meller & Mellerowics, 1987
Compartilhar