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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) LaHaye, Tim Bíblia de estudo profética / Tim LaHaye editor geral; editores associados Ed Hindson, James Combs e Thomas Ice; [tradução Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, Neyd Siqueira]. -- São Paulo, SP: Hagnos, 2005. Título original: Prophecy study bible ISBN 85-89320-76-6 1. Bíblia - Estudo e ensino 2. Bíblia - Profecias I. Hindson, Ed. II. Combs, James. III. Ice, Thomas. IV. Título 05-5470 CDD-220.15 Índices para catálogo sistemático: 1. Profecias : Ensinamento bíblico 220.15 2. Profecias bíblicas Religião 220.15 Os direitos de uso do texto da Bíblia Sagrada, tradução de João Ferreira de Almeida Corrigida Fiel, foram cedidos pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. As notas e comentários são de inteira responsabilidade da Editora Hagnos Ltda. Concordância Resumida copyright © 2006 Sociedade Bíblica Trinitariana. Tecnologia e desenvolvimento byte Soft. © 2001 by Tim LaHaye, Ed Hindson e Tommy Ice. Publicado pela AMG Publishers. Título original Tim LaHaye Prophecy Study Bible Texto Bíblico A Bíblia Sagrada - Almeida Corrigida, Fiel (ACF) Copyright Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Cx. Postal 3352 Cep 01060-970 São Paulo/SP Copyright 1994, 1995 Trinitarian Bible Society London SW 19 3NN, England ISBN 85-7380-111-5 Todos os direitos reservados Tradução dos Comentários Carlos Osvaldo C. Pinto e Neyd Siqueira Revisão Artemis Fernandes Pinto Noemi Lucília Lopes Josemar de Souza Pinto Capa Douglas Lucas Diagramação Atis Design 1a edição - Janeiro de 2006 Gerente editorial Juan Carlos Martinez Coordenador de produção Mauro W. Terrengui Impressão e acabamento Imprensa da Fé Todos os direitos reservados para: Editora Hagnos Rua Belarmino Cardoso de Andrade, 108 04809-270 - São Paulo - SP -Tel/Fax: (11) 5668-5668 hagnos@hagnos.com.br - www.hagnos.com.br Aos milhões de leitores da série de livros DEIXADOS PARA TRÁS, que focaliza o futuro, muitos dos quais, pela primeira vez, experimentaram um interesse agudo pela com- preensão da profecia bíblica, e, particularmente, ao incrível número de indivíduos que receberam a Cristo como seu Salvador e Senhor pela leitura desses livros. vii Prefácio Profecia é a história escrita antes de acontecer. É a maneira como Deus nos fala o que acontecerá no futuro. Ela envolve a predição de eventos específicos antes do seu acon- tecimento real. A Bíblia contém mais de mil predições de eventos futuros. Muitas delas já se cumpriram em detalhes bem específicos. Muitas outras se cumprirão no futuro. Elas compreendem as profecias dos “últimos dias”, as quais pertencem ao estudo da “escatologia”, ou “últimas coisas”. A Bíblia de Estudo Profética - Tim LaHaye, abrange ambos os aspectos da profecia e es- catologia. Foi preparada por uma equipe de especialistas no estudo da Bíblia, compro- metidos com a convicção de que ela é a inerrante Palavra de Deus (a confirmada “pa- lavra dos profetas” – 2 Pe 1.19). Por aproximadamente dez anos, membros do Pre-Trib Research Center (Centro de Pesquisas do Pré-Tribulacionismo) discutiram a necessidade de uma Bíblia de estudos proféticos abrangente, fiel à perspectiva pré-tribulacionista da profecia bíblica e de fácil compreensão. Desde o início, nosso objetivo foi produzir a mais completa Bíblia de estudos proféticos jamais publicada. Empenhamo-nos por comentar cada passagem preditiva, elucidando a fidelidade de Deus no cumprimento das predições proféticas tanto passadas quanto futuras. Esforçamo-nos por focalizar cada passagem profética das Escrituras de maneira fiel à exegese histórico-gramatical do texto bíblico, evitando especulação indevida quanto às profecias ainda por se cumprirem. A posição teológica da equipe editorial é pré- milenista e pré-tribulacionista. Ou seja, cremos plenamente que o Arrebatamento da Igreja precederá o período da Tribulação e o Reino milenar de Cristo na terra. Além desta premissa teológica central, os pontos de vista dos colaboradores podem variar em um ou outro assunto. Além disso, os editores e colaboradores desta Bíblia interpretaram cada passagem de acordo com seu sentido literal primário, a não ser que o contexto indique outro método de interpretação. Mesmo reconhecendo que as Escrituras contêm linguagem simbólica, alegorias e figuras de linguagem, sempre que possível interpretamos as profecias das Escrituras da maneira como se cumpriram no passado – literalmente. Cremos estarmos vivendo os momentos mais incríveis que o mundo jamais conhe- ceu. Ao nos aproximarmos do cumprimento final das predições bíblicas quanto aos “úl- timos dias”, percebemos um interesse crescente pelo estudo da profecia bíblica. Nosso desejo sincero é que essas anotações, gráficos e mapas intensifiquem sua compreensão da profecia bíblica. Oramos para que Deus desafie sua mente e encoraje seu coração com o poder da Sua Palavra preditiva, motivando-o a uma vida de dedicação e serviço a Quem aguardamos, nosso Rei e Salvador Jesus Cristo. Tim LaHaye, Edward Hindson, Thomas Ice, James Combs Editores viii Sobre os Editores Tim LaHaye é autor renomado, ministro, educador e preletor de profecia bíblica nacionalmente reconhecido. É presidente do Tim LaHaye Ministries e fundador do Pre- Trib Research Center. O dr. LaHaye é um dos autores mais populares dos Estados Unidos da América, com mais de quarenta livros escritos sobre uma variedade de assuntos, incluindo vida familiar, temperamento, profecia bíblica e humanismo secular. Seu trabalho recente de ficção é a série “Deixados para Trás”, em co-autoria com Jerry Jenkins. Esta série tem sido usada por Deus para levar milhares de pessoas a Cristo e muitas outras a Lhe rededicarem suas vidas. Tim LaHaye é Doutor em Ministério pelo Western Theological Seminary e Doutor em Literatura pela Liberty University. Ele e sua esposa, Beverly, residem na Califórnia. Edward Hindson é catedrático de Religião, deão do Institute of Biblical Studies e as- sistente do chanceler da Liberty University, em Lynchburg, Virgínia. Escreveu vários livros, incluindo Earth’s Final Hour e Totally Sufficient; também serviu como co-editor da Knowing Jesus Study Bible, colaborou com o The Complete Commentary e como um dos tradutores da Nova Versão King James da Bíblia. Dr. Hindson é membro do Comitê Executivo do Centro de Pesquisas do Pré-Tribulacionismo e serviu como preletor con- vidado nas universidades de Harvard e Oxford. O sólido conhecimento acadêmico do dr. Hindson, combinado ao seu ensino de estilo prático e dinâmico, comunica a verdade bíblica de maneira poderosa e positiva. O dr. Hindson obteve graus acadêmicos em diversas instituições, inclusive um Th.D. da Trinity Graduate School, um D.Min. [Doutor em Ministério] do Seminário Teológico de Westminster e um Ph.D. da Universidade da África do Sul. Ele também realizou es- tudos graduados na Acadia University, Nova Escócia, Canadá. Ed e sua esposa, Donna, vivem em Lynchburg, Virgínia. Thomas Ice é diretor executivo do Centro de Pesquisas do Pré-Tribulacionismo em Arlington, Texas, do qual foi co-fundador com o dr. Tim LaHaye em 1994, o qual tem o propósito de pesquisar, ensinar e defender o ponto de vista pré-tribulacionista sobre o Arrebatamento e outras profecias bíblicas relacionadas. O dr. Ice é autor ou co-au- tor de vinte livros, entre os quais Pronto para a Reconstrução e Quando a Trombeta Ecoar. Escreveu dezenas de artigos e é muito solicitado como conferencista. Serviu também como pastor por quinze anos. O dr. Ice obteve o seu Mestrado em Teologia no Seminário Teológico de Dallas e o Ph.D. no Seminário Teológico Tyndale. Tommy e sua esposa, Janice, vivem em Arlington, Texas. James Combs começou a ministrar aos 16 anos de idade e está no ministério há 55 anos. Como evangelista e conferencista sobre profecia bíblica, já falou em quase mil igrejas. Serviu anteriormente como editor do Baptist Bible Tribune, publicação oficial da Comunhão Batista Bíblica, e comoeditor-chefe do National Liberty Journal. Autor de vários livros, serve presentemente como secretário executivo da Universidade e Semi- nário Teológico Batista de Louisiana. O dr. Combs recebeu seu título de Doutor em Ministério do Seminário Batista de Louisiana e o seu Doutorado em Letras do Seminário Teológico Batista Liberty, em Lynchburg, Virgínia. Jim e sua esposa, Jeri, vivem em Springfield, Missouri. ix Colaboradores Jim Anderson, Tn.D. Anderson Evangelistic Enterprises Belton, MO John Ankerberg, D.Min. The Ankerberg Theological Research Institute Chattanooga, TN Warren P. Baker, S.T.M;, D.R.E. Managing Editor, AMG Publishers Chattanooga, TN Paul Benware, Th.M., Th.D. Professor of Theology and Bible, Philadelphia College of Bible Langhorne, PA David W. Breese, Ph.D. Christian Destiy, Inc. Hillsboro, KS Charles A. Clough, Th.M., M.S. Meteorologist, U.S. Army Bel Air, MD James Combs, D.Min., Litt.D. Provost of Louisiana Baptist University and Theological Seminary Shreveport, LA Mal Couch, Th.M., Th.D., Ph.D. Founder and president, Tyndale Theological Seminary and Biblical Institute Fort, WA Larry V. Crutchfield, M.Phil., Ph.D. Professor of Early Christian History and Culture, Columbia Evangelical Seminary Longview, WA Robert L. Dean, Jr., Th.M., Ph.D. Cand. Senior Pastor, Preston City Bible Church Preston City, CT Timothy J. Demy, Th.D., Ph.D. Cand. Military Chaplain, Bible Teacher Newport, RI Jimmy DeYoung, Ph.D. Shofar Communications Chattanooga, TN Anthony T. Evans, Th.D. President, The Urban Alternative Senior Pastor, Oak Cliff Bible Fellowship Dallas, TX Gary frazier, D.D. President, Discovery Ministries, Inc. Arlington, TX x Arno Froese Midinight Call Ministries Columbia, SC Arnold fruchtenbaum, Th.M., Ph.D. Founder and Director, Ariel Ministries Tustin, CA Norman L. Geisler, Ph.D. Professor of Theology and Apologetics, Southern Evangelical Seminary Charlotte, NC Kenneth E. Gillming, Th.M., D.D., Litt.D. President, Baptist Bible Fellowship International Senior Pastor, Cherry Street Baptist Church Springfield, MO Robert Gromacki, Th.D, Professor of Bible and Greek, Cedarville College Cerdaville, OH Edward Hindson, Th.D., D.Phill. Professor of Religion, Dean of the Institute of Biblical Studies, and Assistant to the Chacellor, Liberty University Lynchburg, VA Mark Hitchcock, J.D., Ph.D. Cand. Pastor, Faith Bible Church Edmond, OK Stanley M. Horton, Th.D. Distringuished Professor Emeritus, Assemblies of God Theological Seminary Spreingfield, MO Dave Hunt The Berean Call Bend, OR Thomas Ice, Ph.D. Executive Director of the Pre-Trib Research Center Arlington, TX William T. James Benton, AK David Jeremiah, Th.M., D.D. Senior Pastor, Shadow Mountain Community Church Turning Point Ministries El Cajon, CA James M. Kinnebrew, Ph.D. Academic Dean, Luther Rice Seminary Atlanta, GA Tim LaHaye, D.Min., Litt.D. President of Tim LaHaye Ministries and founder of the Pre-Trib Reaserch Center El Cajon, CA xi Zola Levitt, Ph.D., Th.D. Zola Levitt Ministries, Inc. Dallas, TX David Allan Lewis, D.D., Litt.D. President, Christians United for Israel Springfield, MO Erwin Lutzer, Th.M., L.L.D., D.D. Senior Pastor, The Moody Church Chicago, IL Richard L. Mayhue, Th.M., Th.D. Professor of Theology and Pastoral Ministries, The Master’s Seminary Sun Valley, CA Thomas S. McCall, Th.M., Th.D. Senior Theologian, Zola Levitt Ministries, Inc. Dallas, TX Josh McDowell, Th.D., D.D. Josh McDowell Ministry Dallas, TX Charles W. Missler, Ph.D. Koinonia House Couer d’Alene, ID David T. Moore Pastor, Southwest Community Church Indian Wells, CA Henry Morris, Ph.D. President Emeritus, Institute for Creation Research Santee, CA Richard Patterson, Th.M., Ph.D. Distinguished Professor Emeritus, Liberty University Lynchburg, VA J. Dwight Petencost, Th.M., Th.D. Distinguished Professor of Bible Exposition, Emeritus, Dallas Theological Seminary Dallas, TX Randall Price, Th.M., Ph.D. World of the Bible Ministries San Marcos, TX Earl D. Radmacher, Th.D. President and Professor of Systematic Theology Emeritus, Western Seminary Portland, OR David R. Radmacher, Th.D. President and Professor of Systematic Theology emeritus, Western Seminary Portland, OR xii David R. Reagan, Ph.D. Senior Evangelist, Lamb & Lion Ministries Princeton, TX Adrian Rogers Pastor, Bellevue Baptist Church Memphis, TN James Sewell, Ph.D. Professor of Bible, Baptist Bible College Springfield, MO Renald E. Showers, Th.D. The Friends of Israel Gospel Ministry Willow Street, PA Chuck Smith Pastor, Calvary Chapel Costa Mesa, CA Joseph m. Stowell, III, Th.M., D.D. President, Moody Bible Institute Chicago, IL Paul Lee Tan, Th.D. Bible Communications, Inc. Dallas, TX Robert l. Thomas, Th.M., Th.D. Professor of New Testament, The Master’s Seminary Sun Valley, CA Stanley D. Toussaint, Th.D. Senior Professor Emeritus of Bible exposition, Dallas Theological Seminary Dallas, TX Elmer L. Towns, D.Min., D.D. Dean of the School of Religion, Liberty University Lynchburg, VA Jack Van Impe, Ph.D., Th.D., D.Min., D.D. Jack Van Impe Ministries International Rochester Hills, MI John F. Walvoord, Th.D. Chancellor, Dallas Theological Seminary Dallas, TX Jonh C. Whitcomb, Th.D. Whitcomb Ministries, Inc. Orange Park, FL Harold L. Willmington, D.Min. Dean, Liberty Bible Institute Forest, VA xiii Como Estudar Profecia Bíblica Por Tim LaHaye A profecia é como um mapa rodoviário de Deus nos mostrando para onde a história se dirige. As predições da Bíblia requerem cumprimento literal e específico que as- segurem serem tais profecias verdadeiramente de Deus. A chave para a interpretação da profecia bíblica está em discernir o que é literal e o que é simbólico. Portanto, a melhor maneira de evitar confusão no estudo da escritura profética é seguir estas simples diretrizes: 1. Interprete a profecia literalmente sempre que possível. Deus tencionava dizer o que disse e disse o que tencionava dizer quando inspirou “homens [que] da parte de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (1 Pe 1.21) a escrever a Bíblia. Conse- qüentemente, podemos considerar literalmente a Bíblia na maioria das vezes. Deus nos deixa óbvio aquilo que Ele quer que interpretemos simbolicamente. Uma das razões pelas quais o livro de Apocalipse é de difícil entendimento para alguns é que eles ten- tam espiritualizar os símbolos usados no livro. No entanto, já que muitas profecias do Antigo Testamento foram literalmente cumpridas, como, por exemplo, Deus transfor- mando água em sangue (Êx 4.9; 7.17-21), não deveria ser difícil imaginar que os eventos proféticos futuros possam ser, e serão, cumpridos literalmente no seu devido tempo. Apenas quando símbolos ou figuras de linguagem não fazem sentido algum se inter- pretados literalmente é que deveríamos buscar qualquer sentido não-literal. 2. Profecias que dizem respeito a Israel e à Igreja não devem ser transpostas. As promessas de Deus a se cumprirem nos “últimos dias” com respeito a Israel, particu- larmente quanto ao seu castigo durante a Tribulação, nada têm a ver com a Igreja. A Bíblia dá promessas específicas à Igreja de que ela será arrebatada aos céus antes da Tribulação (Jo 14.2,3; 1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-18). 3. Quanto a passagens simbólicas, compare escritura com escritura. A Bíblia não é contraditória. Mesmo tendo sido escrita por muitos homens divinamente inspirados, por um período de 1.600 anos, ela é sobrenaturalmente coerente no uso dos termos. Por exemplo, a palavra “besta” [ou animal] é usada 34 vezes em Apocalipse e muitas outras vezes nas Escrituras. Daniel explica que a palavra simboliza um rei ou um reino (Dn 7, 8). Ao examinar o contexto em Apocalipse e Daniel, você verá que “besta” tem o mesmo significado em ambos os livros. Muitos outros símbolos usados em Apocalipse são também extraídos diretamente do Antigo Testamento. Alguns deles são:“a árvore da vida” (Ap 2.7; 22.2,14), “o livro da vida” (Ap 3.5), Babilônia (Ap 14.8). Alguns símbolos em Apocalipse são tirados de outras passagens do Novo Testa- mento. Entre eles, estão os termos: “a palavra de Deus” (1.2,9), “Filho do homem” (1.13; 14.14), “bodas do Cordeiro” (19.9), “a esposa” (21.9; 22.17), “primeira ressurreição” (20.5,6), “segunda morte” (2.11; 20.6,14; 21.8). Outros símbolos em Apocalipse são ex- plicados e identificados em seu contexto. Por exemplo, a expressão “o Alfa e o Ômega” representa Jesus Cristo (1.8,11; 21.6; 22.13); os “sete castiçais” (1.13,20) são sete igrejas; o “dragão” é Satanás (12.3); o “filho homem” é Jesus (12.5,13). Mesmo que algumas passagens devam ser interpretadas simbolicamente, é impor- tante lembrar que símbolos na Bíblia retratam pessoas, coisas e eventos reais. Por exem- plo, os “sete castiçais” em Apocalipse 1 representam igrejas reais que existiam quando a profecia era dada. Índice Lista de Artigos ............................................................................................................................XLX Lista de Tabelas e Gráficos ........................................................................................................ XXIII Mateus ........................................................... 853 Marcos ............................................................ 892 Lucas .............................................................. 917 João ................................................................. 957 Atos ................................................................ 987 Romanos ...................................................... 1022 1 Coríntios ................................................... 1039 2 Coríntios ................................................... 1056 Gálatas ......................................................... 1067 Efésios .......................................................... 1072 Filipenses ..................................................... 1080 Colossenses ................................................. 1086 1 Tessalonicenses ........................................ 1091 2 Tessalonicenses ........................................ 1097 1 Timóteo ..................................................... 1102 2 Timóteo ..................................................... 1107 Tito .................................................................1112 Filemon .........................................................1116 Hebreus .........................................................1118 Tiago ............................................................. 1131 1 Pedro ......................................................... 1136 2 Pedro ......................................................... 1143 1 João ............................................................ 1149 2 João ........................................................... 1155 3 João ............................................................ 1157 Judas ............................................................. 1159 Apocalipse ................................................... 1162 Gênesis ............................................................... 1 Êxodo ............................................................... 55 Levítico ............................................................ 97 Números ........................................................ 129 Deuterônomio ............................................... 171 Josué ............................................................... 207 Juízes .............................................................. 229 Rute ................................................................ 252 1 Samuel ........................................................ 257 2 Samuel ........................................................ 289 1 Reis .............................................................. 314 2 Reis .............................................................. 344 1 Crônicas ...................................................... 371 2 Crônicas ...................................................... 398 Esdras ............................................................. 433 Neemias ......................................................... 443 Ester ................................................................ 458 Jó .................................................................. 467 Salmos ............................................................ 493 Provérbios ..................................................... 556 Eclesiastes ...................................................... 577 Cantares ......................................................... 585 Isaías ............................................................... 590 Jeremias ......................................................... 644 Lamentações ................................................. 700 Ezequiel ......................................................... 706 Daniel ............................................................. 760 Oséias ............................................................. 784 Joel .................................................................. 793 Amos .............................................................. 799 Jonas ............................................................... 808 Miquéias ........................................................ 812 Naum ............................................................. 818 Habacuque .................................................... 821 Sofonias .......................................................... 824 Ageu ............................................................... 830 Zacarias .......................................................... 833 Malaquias ...................................................... 844 Ajudas de Estudo Glossário de termos proféticos .................................................................................................1205 Tipos de Cristo no Antigo Testamento cumpridos no Novo Testamento ...........................1208 Jesus o profeta ............................................................................................................................1210 Profecias da Primeira Vinda de Cristo .....................................................................................1212 Profecias da Segunda Vinda de Cristo .....................................................................................1217 Índice geral de Profética Bíblica................................................................................................1242 Pontos de vista sobre o Reino Futuro de Cristo .....................................................................1267 Motivos para Crer no Arrebatamento Pré-tribulacionista ....................................................1271 Preterismo e a Data de Apocalipse ...........................................................................................1275 Concordância ...............................................................................................................................1277 Antigo Testamento Novo Testamento Lista de Artigos Dispensações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 Robert Dean Jr. As alianças de Deus com o homem . . . . . . . .17 Richard Mayhue A confiabilidade do antigo testamento . . . . .59 David Moore A inerrância da Bíblia . . . . . . . . . . . . . . . . . . .78 Norman Geisler O livro da vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .89 Tim LaHaye Ofertas e sacrifícios levíticos. . . . . . . . . . . . .102 Arnold Fruchtenbaum As sete festas de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . .122 Zola Levitt Pensamentos dos pais da igreja . . . . . . . . . .133 Larry Crutchfield Tipologia bíblica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .154 Thomas Ice Falsa profecia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .189 Jim Anderson Profecia cumprida e Israel . . . . . . . . .. . . . .203 Arnold G. Fruchtenbaum Anjos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .235 David Jeremiah O oficio do profeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .265 Edward Hindson Anjos caídos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .275 Chuck Missler Os futuros templos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .322 Randall Price Como obtivemos nossa Bíblia . . . . . . . . . . .368 James M. Kinnebrew A Babilônia Literal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .430 Arno Froese Satanás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .469 Stanley M. Horton Como escrever um diário espiritual . . . . . .479 Tim LaHaye Os salmos messiânicos . . . . . . . . . . . . . . . . .504 Warren Baker Como estudar a Bíblia . . . . . . . . . . . . . . . . . .543 Tim LaHaye As profecias de Isaías. . . . . . . . . . . . . . . . . . .593 Edward Hindson A Babilônia simbólica . . . . . . . . . . . . . . . . . .602 Arno Froese Israel no milênio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .629 Timothy J. Demy A nova Jerusalém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .641 Paul Lee Tan As profecias de Jeremias . . . . . . . . . . . . . . . .646 Richard Patterson O plano de Deus para seu futuro . . . . . . . . .672 Harold L. Willmington Profecias sobre as nações gentias . . . . . . . . .692 John F. Walvoord As profecias de Ezequiel . . . . . . . . . . . . . . . .709 Kenneth Gillming Israel em dois séculos . . . . . . . . . . . . . . . . . .743 Jim Combs Gogue e Magogue . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .745 Mark Hitchcock O templo milenar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .751 John C. Whitcomb As profecias de Daniel . . . . . . . . . . . . . . . . . .762 Thomas S. McCall O império romano futuro . . . . . . . . . . . . . . .764 John C. Whitcomb xvi As setenta semanas de Daniel . . . . . . . . . . .775 Randall Price Os sinais dos tempos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .782 David R. Reagan Israel na tribulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .795 David Allen Lewis O futuro ponto culminante da história . . . .810 Earl Radmacher Israel hoje . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .826 Jimmy DeYoung A esperança messiânica . . . . . . . . . . . . . . . . .847 Warren Baker A literatura apócrifa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .849 Mal Couch Profecias messiânicas cumpridas . . . . . . . . .856 John K. Ankerberg O reino de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .868 Stanley Toussaint O sermão profético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .882 Jim Combs O glorioso aparecimento de Cristo . . . . . . .903 J. Dwight Pentecost A iminente vinda de Cristo . . . . . . . . . . . . . .910 Renald Showers A confiabilidade do Novo Testamento . . . .919 Josh McDowell Inferno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .943 Jack Van Impe Os tempos dos gentios. . . . . . . . . . . . . . . . . .949 David W. Breese O plano divino de salvação . . . . . . . . . . . . .961 Adrian Rogers O arrebatamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .977 John F. Walvoord A era da igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .990 Earl Radmacher Quatro abordagens para cumprimento profético . . . . . . . . . . . . . . . 1011 Thomas Ice Israel e a Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1032 Arnold G. Fruchtenbaum Galardões para os cristãos . . . . . . . . . . . . .1048 Tony Evans As ressurreições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1052 Gary Frazier O tribunal de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1061 Erwin Lutzer Salvação gratuita pela graça . . . . . . . . . . . .1075 William T. James Céu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1082 Joseph Stowell Mistérios no Novo Testamento . . . . . . . . .1088 Jim Combs O arrebatamento comparado ao retorno de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1094 Edward Hindson O anticristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1099 Edward Hindson Engano nos últimos dias . . . . . . . . . . . . . . . 1110 Dave Hunt A ocasião do arrebatamento . . . . . . . . . . . . 1114 Paul Benware Sacrifícios de animais: passados e futuros. . . 1126 John C. Whitcomb Os últimos dias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1138 Robert Gromacki O padrão de juízo de Deus . . . . . . . . . . . . . 1146 Charles Clough Vivendo à luz da sua vinda . . . . . . . . . . . . 1152 Edward Hindson A visão de Cristo segundo João . . . . . . . . . 1165 Tim LaHaye Lista de Artigos xvii O livro de Apocalipse . . . . . . . . . . . . . . . . . 1167 Robert Thomas As sete igrejas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1170 Elmer Towns A tribulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1177 Tim LaHaye As duas testemunhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1183 Tim LaHaye O falso profeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1186 Edward Hindson A batalha de Armagedom . . . . . . . . . . . . . . 1192 John F. Walvoord As bodas do cordeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1195 Paul Benware Os pontos de vista sobre o milênio . . . . . . 1197 Mal Couch O juízo do grande trono branco . . . . . . . . . 1199 Tim LaHaye Lista de Artigos Lista Tabelas e Gráficos Tabela ou gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página Comparações entre o mundo criado e o mundo eterno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 As dispensações bíblicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Comparações entre o mundo amaldiçoado e o mundo redimido . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 As alianças bíblicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Comparação das pragas do êxodo com os juízos das taças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 O tabernáculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 Os sacrifícios de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 As festas de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 Recenseando os israelitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 Acampamento dos israelitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143 Esboço de eventos proféticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176 A terra prometida a Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183 Panorama profético da história de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 A linhagem redentora do messias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255 A promessa de um rei davídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296 O templo de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321 A origem de Satanás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603 Esboços da profecia de Isaías e Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 637 A história profética de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 674 Contrastes entre Edom e Israel. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 705 Estágios de restauração de Israel em Ezequiel 37 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 742 A aliança eadoração de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 753 A divisão da terra durante o milênio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 758 A visão de uma estátua pelo rei Nabucodonosor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 766 As setenta semanas de Daniel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 774 Esboço de Daniel do futuro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 776 O intervalo de setenta e cinco dias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 781 As duas reuniões escatológicas de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 827 A campanha de Armagedom . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 842 O sermão profético Mt 24-25 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 881 Pré-Milenismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 911 xix A carreira do Messias, o rei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 916 Cumprimento de Isaías 61.1,2 por Jesus comparado com as setenta semanas de Daniel . . . . . 925 Onde estão os mortos agora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 941 Elias e João Batista nas escrituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 958 O arrebatamento em João 14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 976 A história e o futuro de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1031 Os três grandes povos da profecia bíblica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1046 As cinco ressurreições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1053 O tribunal de Cristo (O Bema) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1059 Israel e a igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1074 O retorno pré-tribulacional de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1095 O sacerdócio de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1122 Esboço da história e do futuro segundo Pedro (2 Pe 3.1-4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1147 As sete igrejas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1164 As sete igrejas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1169 As sete igrejas do Apocalipse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1173 Os juízos dos selos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1176 A tribulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1179 Os juízos das trombetas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1180 O cordeiro de Deus versus a besta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1185 Termos bíblicos para a tribulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1188 Termos bíblicos para a tribulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1189 Os juízos das taças/salvas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1191 O retorno triunfal de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1196 Os novos céus e a nova Jerusalém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1200 GÊNESIS O livro de Gênesis é uma introdução adequada ao restante da Bíblia. Desde a gran- deza dos atos criativos de Deus à origem do casamento, pecado, sacrifício pelo pecado, família, trabalho, assassinato, raças, civilização, e o povo escolhido de Deus (Israel), o livro de Gênesis lança o fundamento da revelação de Deus a respeito de Si mesmo e do homem. Gênesis responde às perguntas básicas sobre a origem de tudo o que existe, a origem do mal e do mundo, e o início do plano de Deus para redimir a raça humana. Os primeiros onze capítulos resumem o princípio da experiência humana. O restan- te do livro focaliza a história e o destino de Israel, um tema que impulsiona o drama da redenção através do Antigo Testamento. Esses eventos e as lições históricas e espiritu- ais a eles relacionadas envolvem sete personalidades principais: Adão, Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e José. Todas as profecias da Bíblia são condicionais ou incondicionais. Profecias condicionais são assim chamadas porque o cumprimento dessas profecias depende da reação humana. Quando Deus decla- rou que a desobediência acarretaria a morte, esta foi uma profecia condicional (Gn 2.16,17). Profe- cias incondicionais, também mencionadas como promessas proféticas, não dependem da reação humana. Três das mais significativas profecias in- condicionais se encontram no livro de Gênesis: 1) o triunfo da “descendência” da mulher sobre a ser- pente (Gn 3.14,15), realizado por Jesus Cristo; 2) a aliança profética de Deus com Abraão (Gn 12.1- 7; 17.1-21); 3) a bênção profética de Jacó sobre as doze tribos de Israel (Gn 49). Significativos são também os tipos proféticos, ações que tiveram significa- do em sua época mas que também refletem alguma verdade sobre a vida e obra futura de Jesus Cristo. Por exemplo, os sacrifícios e ofertas apropriados do Antigo Testamento são predições simbólicas da propiciação pelo pecado realizada por Cris- to, tal como o oferecimento de Isaque por Abraão (cf. Gn 22 e Hb 11.17-19). Incluindo profecias condicionais, tipos proféticos e/ou predições específicas, Gênesis contém 77 profecias distintas, que envolvem 212 dos 1.533 versículos, ou seja, 14% do livro. Autor Moisés DAtA Século XV a.C. VerDADe PrinciPAl Começos PeríoDo Histórico Da Criação aos Patriarcas Versículo-cHAVe 1.1 No princípio criou Deus os céus e a terra. 14% Profecia 2166 2079 2066 2006 1991 1898 1876 1805 1929–1909 Morte de José Nasce Abraão Nasce Ismael Nasce Isaque Morte de Abraão Nascem Jacó e Esaú Jacó vive em Harã com Labão José é vendido aos ismaelitas Jacó e família se mudam para o Egito 21 50 a .C 21 00 a .C . 20 50 a .C . 20 00 a .C . 19 50 a .C . 19 00 a .C . 18 50 a .C . 18 00 a .C . 22 00 a .C 2 O Primeiro Livro de Moisés Chamado Gênesis A criação dos céus e da terra e de tudo o que neles existe CAPÍTULO 1 1 NO princípio criou Deus os céus e a terra. 2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. 3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz. 4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. 5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. 6 E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. 7 E fez Deus a expansão, e fez separação en- tre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e as- sim foi. 8 E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo. 9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debai- xo dos céus num lugar; e apareçaa porção seca; e assim foi. 10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. Criação da vida vegetal 11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. 12 E a terra produziu erva, erva dando se- mente conforme a sua espécie, e a árvore fru- tífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. 13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro. 14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. 15 E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. 16 E fez Deus os dois grandes luminares: o lu- minar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. 17 E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, 18 E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. 19 E foi a tarde e a manhã, o dia quarto. Criação da vida animal 20 E disse Deus: Produzam as águas abun- dantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. 21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abun- dantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. 22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. 23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto. 24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi. 1.1 criou Deus. A criação é o alicerce para a profecia. O controle e planejamento demonstrados por Deus na criação, quando Ele or- denou que todas as coisas surgissem do nada, são os pré-requisitos necessários para a profecia preditiva. Hebreus 11.3 (“os mundos [lit. ‘as eras’] foram criados pela palavra de Deus”) indica que Deus criou a história, a qual foi anteriormente planejada e predita. 1.3 O padrão de Deus quanto à profecia e seu cumprimento é aqui apresentado. Deus fala (uma profecia preditiva), e o que Ele fala acontece (cumprimento da profecia). Este padrão prossegue por todo o primeiro capítulo de Gênesis (v. 3, 6, 9, 14, 24, 26). 1.22 Esta é a primeira vez que o verbo “abençoar” é usado em Gê- nesis. Nada pode prosperar na criação de Deus sem Sua bênção. Capítulo 1 1 Sl.136:5; Jo. 1:1-3; Cl. 1:16-17; Hb. 1:8-10; 11:3. 2 Jr. 4:23. 3 II Co. 4:6. 5 v. 8, 13, 19,23, 31. 9 II Pe. 3:5. 16 Sl.136:7- 9. 18 Jr. 31:35. 22 Gn. 8:17; 9:1 . O Mundo Temporal Gênesis O Mundo Eterno Apocalipse Divisão entre luz e trevas 1.4 Não haverá noite 21.25 Divisão entre terra e mar 1.10 Não haverá mar 21.1 Domínio do sol e da lua 1.16 Sol e lua não serão necessários 21.23 Homem num jardim preparado 2.8,9 Homem numa cidade preparada 21.2 Rio fluindo do Éden 2.10 Rio fluindo do trono de Deus 22.1 Árvore da vida no jardim 2.9 Árvore da vida na cidade 22.2 Término dos primeiros céu e terra 2.1-3 Novo céu e nova terra durarão para sempre 21.1 Homem feito à imagem de Deus 1.27 Homem na presença de Deus 21.3 Comparações entre o Mundo Criado e o Mundo Eterno Gráfico de autoria de Henry Morris – Usado com permissão Gênesis 1.1 � 25 E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. Criação do homem 26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e do- mine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. 27 E criou Deus o homem à sua imagem; à ima- gem de Deus o criou; homem e mulher os criou. 28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. 29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. 30 E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi. 31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto. O primeiro sábado CAPÍTULO 2 1 ASSIM os céus, a terra e todo o seu exérci- to foram acabados. 2 E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. 3 E abençoou Deus o dia sétimo, e o santifi- cou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. A formação do jardim do Éden 4 Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o Se- nhor Deus fez a terra e os céus, 5 E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. 6 Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra. 7 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. 8 E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. 9 E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. 10 E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. 11 O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. 12 E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica. 13 E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. 14 E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates. 15 E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. 1.26-28 Esta passagem, muitas vezes mencionada como Mandato Cultural, é uma profecia que diz respeito ao chamado e propósito da humanidade. O salmo 8 indica que o Mandato Cultural continua válido por toda a história (Sl 8.3-8). Esta passagem proporciona a base para o envolvimento humano na sociedade, na cultura, no trabalho, na política e na ciência. Deus revelou sete dispensações nas Escrituras: 1) Inocência (Gn 1.28), 2) Consciência (Gn 3.7), 3) Governo Humano (Gn 8.15), 4) Promessa (Gn 12.1), 5) Lei (Êx 19.1), 6) Era da Igreja (At 2.1), 7) Reino (Ap 20.4). Cada dispensação inclui uma revelação da vontade de Deus, uma declaração da responsabilidade do homem, e as con- seqüências do não cumprimento dessa responsabilidade. Em cada dispensação seguinte, alguns aspectos cessam enquanto outros são mantidos, continuando nas futuras dispensações. A primeira dessas dispensações se inicia nesta passagem (ver o artigo “Dispensações”). A Dispensação da Inocência começa com a criação de Adão e Eva, seguida das incumbências de Deus para eles. Esta dispensação foi aquele tempo em que a humanidade, por meio de Adão (Rm 5.12-21; 1 Co 15.21,22), foi criada moralmente boa, porém capaz de cair em pecado. Esta era aparentemente curta cessou com a queda do homem registrada em Gênesis 3. A revelação da vontade divina foi “da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás” (Gn 2.17). A responsabilidade do homem era obedecer a Deus e não comer. Uma conseqüência da desobediência: “certamente morrerás” (Gn 2.17). 2.1-3 Deus completou na história o que planejara fazer. Nesta passagem, vemos Deus demonstrandoque Ele cumpre aquilo que planeja e prediz. E assim sucede por toda a história. 2.4 Após explicar de onde surgiram céus e terra, Moisés organiza o restante do livro em torno de onze usos da palavra hebraica to- ledoth, mais comumente traduzida por “genealogia”, ou “gerações”. Em Gênesis, ela apresenta a idéia de “isto é o que aconteceu a…” Em outras palavras, “assim surgiram os céus e a terra...”. Toledoth é a palavra introdutória de cada uma das onze partes do restante do livro de Gênesis para o leitor (2.4; 5.1; 6.9; 10.1; 11.10; 11.27; 25.12; 25.19; 36.1; 36.9; 37.2). 2.8 plantou o SENHOR Deus um jardim. A história começa em um jardim natural e alcança seu clímax em uma cidade – a Nova Jerusalém (Ap 21.2). 2.9 a árvore da vida. Esta árvore aparece no início da história e no final, para a eternidade (Ap 20.2,14). 2.15-17 A primeira aliança bíblica é estabelecida nestes versículos. A Aliança Edênica fornece a base, empregada por Deus antes da queda, para estabelecer Seus padrões para o homem e Seu relacio- namento com ele. A Aliança Edênica, em conjunção com o Mandato Cultural (Gn 1.26-28), oferece a base para os deveres sociais, polí- ticos e econômicos, bem como a responsabilidade humana perante Deus. Depois da queda do homem, outras alianças alargam este relacionamento fundamental. 26 Gn. 5:1; 9:2, 6; Sl. 8:6; Cl. 3:10; Tg. 3:9. 27 Mt. 19:4; Mc. 10:6. 28 Gn. 9:1,7. 29 Gn. 9:3. 30 Gn. 2:7. 31 I Tm. 4:4. Capítulo 2 1 Sl. 33:6. 2 Êx. 20:11; 31:17; Hb. 4:4. 9 Ap. 2:7; 22:2, 14. 7 Gn. 3:19, 23; 7:22; Ec. 12:7; I Co. 15:45, 47. 8 Gn.13:10; Is.51:3 11 Gn. 10:7, 29; 25:18. 12 Êx. 25:7. Gênesis 2.15 � 16 E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, 17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Como Deus criou a mulher 18 E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. 19 Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. 20 E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea. 21 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesa- do sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; 22 E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. 23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chama- da mulher, porquanto do homem foi tomada. 24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. 25 E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam. Tentação de Eva e queda do homem CAPÍTULO 3 1 OrA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus dis- se: Não comereis de toda a árvore do jardim? 2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, 3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. 4 Então a serpente disse à mulher: Certa- mente não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. As seis alianças bíblicas definidas são: 1) a Aliança Noaica (Gn 9.16); 2) a Aliança Abraâmica (Gn 12.1-3); 3); a Aliança Mosaica (Êx 19.5); 4) a Aliança Sacerdotal (Nm 25.10-13); 5) a Aliança Davídica (2 Sm 7.16); 6) a Nova Aliança (Jr 31.31-34). Três outras alianças podem ser inferidas nas Escrituras: a Aliança Edênica (Gn 2.16); a Aliança Adâmica (Gn 3.15); a Aliança da Terra de Israel (Dt 30.3). 2.17 no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Esta é a primeira profecia de juízo nas Escrituras. Esta profecia começou a ser cumprida quando Adão e Eva caíram em pecado (Gn 3.15-19). 3.1 É assim que Deus disse...? A tentação de Satanás começou com o questionamento da verdade da palavra profética de Deus. 3.3 nem nele tocareis, para que não morrais. Deus adverte em Deuteronômio 4.2 que não se deve acrescentar nada à Sua palavra profética, nem dela subtrair qualquer coisa. Aqui Eva acrescenta algo ao que Deus diz. 3.4,5 Certamente não morrereis […] sereis como Deus. O di- álogo de Satanás com a mulher prossegue até o ponto de direta contradição e negação da palavra profética de Deus. 21Gn 15: 12; I Sm. 26: 12. 24 Mt. 19:5; Mc. 10:7; I Co. 6:16; Ef. 5:31. Capítulo 3 3 Gn. 2:17. Gráfico de autoria de Henry Morris – Usado com permissão Gênesis 2.16 C on sc iê nc ia P ro m es sa Le i Ig re ja R ei no M ile na r AS DISPENSAÇÕES BÍBLICAS Criação A Queda O Dilúvio Torre de Babel Êxodo Dispersão de Israel Ez 36.16-19 Reunião de Israel Ez 36.20-24 Armagedom Obedecer a Deus Gn 1.26-28; 2.15-17 Fazer o Bem Sacrifícios de sangue Gn 3.5, 7, 22; 4.4 Espalhar e Multiplicar Gn 8.15—9.7 Viver em Canaã Gn 12.1-7 Observar Toda a Lei Êx 19.3-8 Fé em Jesus; Manter a Doutrina Pura Jo 1.12; Rm 8.1-4; Ef 2.8-9 Obedecer e Adorar a Jesus Is 11.3-5; Zc 14.9, 16 Desobediência Impiedade Gn 6.5-6, 11-12 Não se Espalharam Gn 11.1-4 Viver no Egito Gn 12.10; 46.6 Quebrou a Lei 2 Rs17.7-20 Mt 27.1-25 Doutrina Impura Jo 5.39-40; 2 Tm 3.1-7 Rebelião Final Ap 20.7-9 Maldição e Morte Gn 3.7-19 Dilúvio Gn 6.7, 13 7.11-14 Confusão das Línguas Gn 11.5-9 Cativeiro no Egito Êx 1.8-14 Dispersão Mundial Dt 28.63-66 Lc 21.20-24 Deixados para Seguir Falsa Doutrina 2 Ts 2.3; 2 Tm 4.3 Satanás liberto; Inferno eterno Ap 20.11-15 E te rn id ad e P as sa da E te rn id ad e Fu tu ra R et or no d e C ri st o em G ló ri a A p 1 9 .1 1 -1 6 Le i C um pr id a M t 2 7 .5 0 -5 1 A rr eb at am en to d os S al vo s 1 T s � .1 6 -1 7 Grande Trono Branco In oc ên ci a G ov er no H um an o Israel Lago de Fogo responsabilidade Fracasso Julgamento 7 an os Tr ib ul aç ão 5 6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu mari- do, e ele comeu com ela. 7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. 8 E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e es- conderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. 9 E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse- lhe: Onde estás? 10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. 11 E Deus disse: Quem te mostrou que esta- vas nu? Comeste tu da árvore de que te orde- nei que não comesses? 12 Então disse Adão: A mulher que me des- te por companheira, ela me deu da árvore, e comi. 13 E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. 14 Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó come- rás todos os dias da tua vida. 15 E porei inimizade entre ti e a mulher, e en- tre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. 16 E à mulher disse: Multiplicarei grande- mente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. 17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldi- ta é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. 18 Espinhos, e cardos também,te produzirá; e comerás a erva do campo. 19 No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste to- mado; porquanto és pó e em pó te tornarás. 20 E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes. 21 E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mu- lher túnicas de peles, e os vestiu. 22 Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, 3.7 A Dispensação da Consciência começa com a queda no pecado que conduz ao dilúvio nos dias de Noé. Esta dispensação demonstra que o homem precisa mais do que de sua consciência para andar corretamente diante de Deus (ver o artigo “Dispensações”). Durante esta dispensação, Deus revelou Sua vontade por meio da maldição (Gn 3.14-24). A responsabilidade do homem era controlar o pecado que ansiava por dominá-lo (Gn 4.6,7). A conseqüência de negligenciar sua consciência foi o dilúvio global nos dias de Noé (Gn 6.5-7). 3.14-24. Estes versículos formam a primeira seção profética prin- cipal das Escrituras e contêm a maldição de Deus contra a serpente, contra Adão e contra Eva. Nos versículos 14-19, Deus profetiza a punição, mas nos versículos 20-24 Ele prediz a provisão. 3.14. Deus amaldiçoa a serpente por meio de uma palavra pro- fética. Amaldiçoar significa impor uma barreira ou exclusão, uma paralisia de movimento ou de outras capacidades. A maldição da serpente significa que mais que qualquer animal selvagem ou de criação (i.e., todos os animais), a serpente será limitada ao ser for- çada a arrastar-se sobre o ventre e rastejar na poeira. O propósito de Deus em amaldiçoar a serpente é relembrar-nos da Queda todas as vezes que virmos uma serpente ou pensarmos nesse animal. 3.15-17. A Aliança Adâmica é firmada entre Deus e a humanidade por causa do pecado de Adão. Ela contém a condição de maldição do homem e da criação, que o homem é obrigado a suportar ao longo de toda a história. A maldição será basicamente removida durante o Reino Milenar de Cristo (Rm 8.19-23), sendo a morte finalmente eliminada durante o estado eterno (1 Co 15.53-57; Ap 21.4; 22.3). 3.15. Este versículo tem sido chamado de proto-evangelho, por ser a primeira declaração que contém uma referência ao evangelho; ela será ampliada ao longo das Escrituras. Esta é a primeira profecia messiânica na Bíblia. Este versículo expressa uma maldição profética contra o poder por trás da serpente (Satanás) e faz uma profecia sobre a luta perpé- tua entre as forças satânicas e a humanidade. Apocalipse 12.9 e 20.2 nos indicam claramente que Satanás, o diabo, é o ser que age por trás e por intermédio da serpente. A luta será entre Satanás e a semente (prole/descendência) da mulher. Isso é imediatamente apresentado por meio de Caim, em Gênesis 4, e depois por meio de Cristo e Seus seguidores. A semente da serpente inclui demônios e todos os seres humanos que não seguem a Cristo (Jo 8.44). Tal como uma serpente no campo ataca e fere o calcanhar do homem, assim Satanás ferirá a humanidade; Cristo, porém, esmagará a cabeça de Satanás, do mesmo modo que, no campo, um homem pisa sobre a cabeça de uma cobra. 3.16. o teu desejo será para o teu marido. Deus agora amaldiçoa profeticamente a mulher na área de sua vocação primária. Dor no parto e outras dificuldades enfrentadas pelas mulheres não faziam parte da criação original de Deus, mas vieram como resultado dessa maldição. Esta profecia também fala da batalha entre os sexos. Deus tenciona que o homem lidere amorosamente sua esposa, e que esta se submeta voluntariamente. 3.17 maldita é a terra por causa de ti. Aqui o homem é profeti- camente amaldiçoado na área de sua vocação, o cuidado da terra. Assim como a mulher experimenta dores no parto, o homem conhe- cerá a dor no seu trabalho de lavrar a terra. 3.18 Espinhos, e cardos também, te produzirá. Os obstáculos que experimentamos hoje se devem todos à maldição. Quando o Messias estabelecer o Seu reino, os obstáculos serão removidos (Is 55.12,13; 65.23). Até lá, ao observarmos a atual terra amaldiçoa- da, ela nos deverá lembrar que o solo que foi posto sob os pés do ho- mem se rebela contra ele, porque o homem se rebela contra Deus. 3.19 No suor do teu rosto […] e em pó te tornarás. Por causa de sua queda no pecado, o homem experimentará dificuldades até que o alívio da morte devolva seu corpo ao seu lugar de origem. O fato de Cristo ter usado uma coroa de espinhos em sua fronte suada retratava o Seu papel em suportar a maldição imposta à humani- dade (Mt 27.29). 3.21 E fez o SENHOR Deus [...] túnicas de peles, e os vestiu. Esta graciosa provisão pinta um quadro, e assim faz uma profecia, da salvação por meio do sangue de um substituto inocente. Esse se tornará um dos principais temas ao longo das Escrituras. 6 II Tm. 2:14. 7 Gn. 2: 25; 3: 5. 12 Gn. 2:18. Is. 65:25; 14 Is. 65:25; Mq. 7:17. Ap. 12:9; 20:2. 1 Mt. 10:16; II Co. 11:3; 15 I Jo. 3:8; Gl. 4:4. Rm. 16:20; Hb. 2:14. 16 I Co. 14: 34; Ef. 5:22- 24; Cl. 3:18; I Tm. 2:11- 12. 17 Gn. 2:17; Rm. 8:20-22; Jó 5:7; Ec. 2:22-23. 19 Gn. 2:7; Jó 34:15; Ec. 3:20; 12:7. 22 Gn. 2:9. Gênesis �.22 766 46 Então o rei Nabucodonosor caiu sobre a sua face, e adorou a Daniel, e ordenou que lhe oferecessem uma oblação e perfumes suaves. 47 Respondeu o rei a Daniel, e disse: Certa- mente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério. 48 Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e grandes dádivas, e o pôs por governador de toda a província de Babilônia, como também o fez chefe dos governadores sobre todos os sábios de Babilônia. 49 E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele so- bre os negócios da província de Babilônia a Sadraque, Mesaque e Abednego; mas Daniel permaneceu na porta do rei. A estátua de ouro CAPÍTULO 3 1 O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilônia. 2 Então o rei Nabucodonosor mandou reu- nir os príncipes, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os ca- pitães, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado. 3 Então se reuniram os príncipes, os prefei- tos e governadores, os capitães, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais das províncias, à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e esta- vam em pé diante da imagem que Nabucodo- nosor tinha levantado. 4 E o arauto apregoava em alta voz: Ordena- se a vós, ó povos, nações e línguas: 5 Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. 6 E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente. 7 Portanto, no mesmo instante em que to- dos os povos ouviram o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda a espécie de música, prostraram-se todos os povos, nações e línguas, e adoraram a es- tátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado. 2.46,47 Nabucodonosor […] adorou a Daniel. Estes versículos não significam que o rei, de fato, se prostrou e adorou a Daniel, mas que ele adorou o Deus de Daniel. Embora Nabucodonosor tenha permanecido incrédulo até este ponto, ficou profundamente impres- sionado com a capacidade de Deus de predizer o futuro, de maneira ao mesmo tempo precisa e literal. 46 II Sm. 14:22; At. 14:13. 47 Dt. 10:17. 48 Dn. 3:1, 12, 30; 4:9; 5:11; v. 12. 49 Dn. 3:12; 1:7; Et. 2:19. Capítulo 3 1 Dn. 2:32, 38; Gn. 11:2; côvado: c. 45 cm. 4 v. 7, 29; Dn. 4:1; 5:19; 6:25; 7:14. 6 Ap.13:14-15. A V is ão d e um a E st át ua p el o R ei N ab uc od on os or ( D n 2 .1 -4 5 ) 60 0 a. C. O c at iv ei ro b ab ilô ni co (7 0 an os ) Jr 2 5. 11 ; 3 9. 1- 10 53 6 a. C. 44 5 a. C. O s ju de us A s se ss en ta e n ov e se m an as d e D an ie l Dn 9 .2 4- 27 30 d .C . 70 d .C . Os ju de us es pa lh ad os e nt re as n aç õe s A Ig re ja A ig re ja n ão fo i re ve la da a D an ie l 1 Ts 4 .1 6, 17 Re to rn o da s de z tr ib os Re to rn o da s du as tr ib os 3 1⁄ 2 an os A se pt ua gé sim a se m an a de Da ni el Dn 2 .3 4, 35 Do is te m po s, um te m po , m et ad e de u m te m po 42 m es es (1 .2 60 d ia s) O “J ul ga m en to da s N aç õe s” M t 2 5. 31 -4 6 Os Ju de us O Re in o da P ed ra Is ra el , c ab eç a da s na çõ es D t 2 8. 13 A R ev el aç ão Ap 1 9. 11 -1 7 O ur o Pr at a Br on ze Fe rr o Fe rr o/ ba rr o Daniel 2.46 © AMG Publishers 774 contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. 12 E um exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por causa da transgressão; e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou. 13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando du- rará a visão do sacrifício contínuo, e da trans- gressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados? 14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tar- des e manhãs; e o santuário será purificado. 15 E aconteceu que, havendo eu, Daniel, tido a visão, procurei o significado, e eis que se apresentou diante de mim como que uma se- melhança de homem. 16 E ouvi uma voz de homem entre as mar- gens do Ulai, a qual gritou, e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão. 17 E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, me amedrontei, e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão acontecerá no fim do tempo. 18 E, estando ele falando comigo, caí ador- mecido com o rosto em terra; ele, porém, me tocou, e me fez estar em pé. 19 E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; pois isso pertence ao tempo determinado do fim. 20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o pri- meiro rei; 22 O ter sido quebrado, levantando-se qua- tro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dele. 23 Mas, no fim do seu reinado, quando aca- barem os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de semblante, e será entendido em adivinhações. 24 E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosa- mente, e prosperará, e fará o que lhe aprou- ver; e destruirá os poderosos e o povo santo. ambos. É de supor que ambos os indivíduos estejam em foco, uma vez que Antíoco é o protótipo do Anticristo que ainda está por vir. Gabriel (mencionado por nome pela primeira vez nas Escrituras) explicitamente disse que a visão se referia ao “fim do tempo”, e que ele dava a conhecer “o que há de acontecer no último tempo da ira” (v. 19). Nesse ínterim, Gabriel identifica o “carneiro” como a Medo-Pérsia (v. 20) e o “bode” como a Grécia (v. 21), na vindoura confrontação militar pelo controle do Oriente Médio. 8.23-26 um rei, feroz de semblante. Estes versículos olham adiante para o surgimento do Anticristo, “quando acabarem os pre- varicadores”. O fato de o Anticristo reinar “não com a sua força” indica que ele será possuído por Satanás e terá sabedoria e poderes sobrenaturais satânicos atribuídos a ele (Ap 13). Ele até se atreverá a se levantar contra o “Príncipe dos príncipes” – Jesus Cristo. Mas o Deus Todo-Poderoso destruirá cabalmente o Anticristo e as forças satânicas que lhe dão poder (ver Ap 19.11-16,18-21; 20.10). 12 Êx. 29:38. 13 Dn. 4:13. 16 v. 2; Dn. 9:21; Lc. 1:19,26. 20 v. 3. 21 v. 5; Dn. 11:3. 24 Ap. 17:17. As Setenta Semanas de Daniel (Daniel 9.24-27) O decreto para restaurar Messias o Príncipe O príncipe que há de vir O Messias volta (começa o Reino milenar) O Messias é tirado (30 d.C.) 7 semanas (49 anos*) 62 semanas (434 anos*) Era da Igreja Cidade e Templo destruídos 6 de agosto de 70 d.C. Uma semana (7 anos) 1⁄2 semana – 3 1⁄2 anos 5 de março de 445 a.C. Decreto de Artaxerxes Ne 2.1-8 31 de março de 30 d.C. Entrada triunfal Lucas 19.28-40 A aliança do Anticristo com os judeus A aliança é quebrada O culto judaico é interrompido 2 Ts 2.3,4 Começa a Grande Tribulação 1⁄2 semana – 3 1⁄2 anos © AMG Publishers *O ano judaico era de 360 dias. Daniel 8.11 1164 Apocalipse de São João, O Teólogo Prefácio CAPÍTULO 1 1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coi- sas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; 2 O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. 3 Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Dedicação 4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono; 5 E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel tes- temunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, 6 E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém. 7 Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. 1.1,2 Apocalipse (gr. apokalupsis) significa “revelar” ou “tirar o véu” daquilo que está oculto. O termo “notificou” não significa que este seja um livro de sinais ininteligíveis, mas que Deus notificou pela presença milagrosa do anjo anunciador que a mensagem era dEle. Muito desta revelação foi visual; assim, João escreveu aquilo que viu (v. 2). 1.3 Uma bênção especial é oferecida àqueles que lêem, ouvem e obedecem aos ensinamentos deste livro. A mensagem é que Jesus está vindo outra vez e que devemos viver todo dia na expectati- va dessa vinda. É importante ter em mente que este livro deve ser compreensível, ou não poderia dar ao leitor a “bênção” prometida. Quando tomado em sua totalidade, o livro nos dá esperança para o futuro. Espiritualizar ou alegorizar o livro, como alguns intérpretes fazem, destrói seu significado intencionado. 1.4 Este é o primeiro de 54 usos da palavra “sete” no livro de Apocalipse. Embora esses sejam simbólicos de “totalidade”, também são referências literais a várias séries de eventos que transpiram nesta profecia. O livro era uma bênção para as sete igrejas da Ásia às quais foi escrito. Mas também tem significado para todas as igrejas ao longo da história. Muitos crêem que essas igrejas específicas foram escolhidas porque tipificam os sete estágios da história da Igreja. 1.6 Nossa posição atual como filhos de Deus pela fé no evange- lho também inclui nossa transformação em “reis e sacerdotes para Deus” para sempre quando Cristo vier para reinar. 1.7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo os que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamenta- rão sobre ele... Esta garantia de que Jesus virá novamente literal e fisicamente concorda com 317 outras promessas de Seu retorno. A Segunda Vinda de Jesus é mencionada mais freqüentemente do que qualquer outro assunto, exceto a própria salvação. Foimencionada pelos profetas, apóstolos, anjos e até pelo próprio Senhor Jesus (ver Jo 14.1-4; Mt 24.27-30). Jesus retornará, e todos os que O recebe- ram pela fé se juntarão a Ele. Aqueles que O rejeitaram prantearão ou “lamentarão” na Sua vinda. Capítulo 1 1 I Co. 14:6, 26; Gl. 1:12; 2:2; Jo. 8:26; 12:49; Ap. 22:6, 16. 2 ver. 9; Ap. 6 : 9; 12:17; 19:10. 3 Ap. 22:7; 3:11; 22:10. 4 ver. 11; II Jo. 3; Êx. 3:14; ver. 8; Ap. 4:8; 16:5; Ap. 3:1; 5:6. 5 I Tm. 6:13; Ap. 3:14; 19:11; Cl. 1:18; Jo. 15:9; As Sete Igrejas Mar Negro Filadélfia Sete Igrejas Outra Cidade BITÍNIA Éfeso MACEDÔNIA GALÁCIA Laodicéia Filipos ÁSIA LÍCIA Corinto Pérgamo Mar Mediterrâneo Atenas Tiatira Patmos TRÁCIA Sardes Rodes Bizâncio Esmirna Mar Egeu Tessalônica ACAIA PANFÍLIA Creta 0 50 100 milhas 0 50 100 quilômetros © MAPQUEST.COM Apocalipse 1.1 1165 Apocalipse A Visão de Cristo Segundo João Por Tim LaHaye Ao virar-se para ver quem falava com ele (Ap 1.12), João viu sete castiçais de ouro e uma pessoa entre eles, a respeito da qual ele relata dez detalhes muito descritivos. Nada sobre a pessoa de Cristo é interpretado aqui porque o Espírito Santo interpretou esses detalhes em outras ocasiões nas Escrituras. Cada uma dessas características da visão de João está anotada junto com seu significado nas Escrituras: 1. “Um semelhante ao Filho do homem” indica que essa pessoa não era uma criatura so- brenatural grotesca; ao contrário, Sua aparência era humana. “Filho do homem”, um título que Jesus freqüentemente aplicava a Si mesmo, é usado a respeito do Messias em todos os quatro evangelhos e em Daniel 7.13. 2. “Vestido até aos pés de uma roupa comprida”. Os sumos sacerdotes tipicamente usavam vestimentas longas ao ministrarem no santuário do Templo. Jesus é o nosso grande sumo sacerdote no nosso relacionamento com Deus (Hb 2.17; 3.1). 3. “Cingido pelo peito com um cinto de ouro” se refere a um antigo símbolo mundial de força e autoridade. O homem trabalhador em geral usava uma túnica curta sobre roupas largas. Apenas aqueles com autoridade usavam um cinto (ver Mt 28.18). 4. “A sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve” incorpora a idéia de antiguidade e nos remete à visão de Daniel 7.9-13, onde Cristo é chamado de “ancião de dias”. A brancura também fala da justiça de Deus. 5. “E os seus olhos como chama de fogo”. A construção grega é literalmente “seus olhos atiravam fogo”, indicando que Cristo se indignava com a indiferença, em alguns casos, das igrejas apóstatas. Quando a Igreja de Jesus Cristo não é o que deveria ser, ela incita a indignação de Cristo. 6. “Os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha”. A imagem nos fala de juízo, remetendo-nos ao altar de cobre do Tabernáculo, onde o pecado era julgado. 7. “A sua voz como a voz de muitas águas”. Nas margens de uma grande queda d’água, o ouvinte é envolvido pelo rugir ensurdecedor de águas turbulentas. Esta figura parece indicar a atitude do Filho de Deus ao vir em juízo no “dia do Senhor”. Naquele dia, todas as outras vozes serão silencia- das pela voz poderosa e ensurdecedora do Filho de Deus. 8. “E ele tinha na sua destra sete estrelas”. O próprio Senhor interpretou isso no versículo 20: “As sete estrelas são os anjos das sete igrejas”. A palavra grega traduzida como “anjos” é lite- ralmente “mensageiros”. Alguns crêem que a palavra “anjos” aqui significa mensageiros (pastores) indicados por Deus para liderar congregações locais. Outra visão é que cada mensageiro é um anjo de verdade especialmente designado àquela igreja. Isso poderia significar que todas as igrejas têm anjos da guarda, assim como Cristo indicou que as criancinhas têm anjos da guarda (Mt 18.10). 9. “Da sua boca saía uma aguda espada de dois fios”. Hebreus 4.12 nos diz que a Palavra de Deus é “mais penetrante do que espada alguma de dois gumes”. Evidentemente, a palavra falada por Cristo sairá como uma espada afiada contra a qual não haverá defesa no dia do julgamento. 10. “O seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece”. Esta frase fala da natureza divina de Cristo e nos remete à descrição de Cristo no Monte da Transfiguração (Mt 17.2). A palavra falada por Cristo sairá como uma espada afiada. 1185 11 E eles o venceram pelo sangue do Cordei- ro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte. 12 Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que ne- les habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem gran- de ira, sabendo que já tem pouco tempo. 13 E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem. 14 E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lu- gar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. 15 E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela cor- rente a fizesse arrebatar. 16 E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. 17 E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo. A besta que sobe do mar CAPÍTULO 13 1 E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabe- ças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. 2 E a besta que vi era semelhante ao leopar- do, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu po- der, e o seu trono, e grande poderio. 3 E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. 4 E adoraram o dragão que deu à besta o seu – o único jeito para que seja assim é que a ressurreição e a vida após a morte são um fato prático. 12.12 sabendo que já tem pouco tempo. O ataque mais feroz de Satanás contra a humanidade será nos últimos três anos e meio da Tribulação. Jesus avisou que este seria o maior tempo de angústia (Mt 24.21). 12.15,16 lançou da sua boca [...] água como um rio. Visto que a serpente simboliza o diabo e a mulher simboliza os israelitas que aceitaram seu Messias e fugiram do Anticristo, o rio que flui da “boca” de Satanás deve também ser simbólico, significando que o que quer que ele faça para tentar destruir Israel será em vão. 12.17 ao remanescente da sua semente. Esta semente da mu- lher que Satanás e o Anticristo tentarão destruir a partir do ponto médio da Tribulação e pelos dias que se seguirem representa judeus que confiaram em Jesus como Salvador. Deus protegerá aqueles que guardam Seus mandamentos, e muitos judeus naquele dia seguirão o Messias, Jesus Cristo. Quando o Anticristo quebrar sua aliança com os judeus e profanar o Templo deles, eles o rejeitarão e se voltarão para Jesus Cristo em fé salvadora. 13.1 subir do mar uma besta. Essa besta do mar é a personagem mais dominante a surgir durante os últimos três anos e meio da Tri- bulação. O mar aqui pode ser uma referência aos povos da região do Mediterrâneo. O nome “blasfêmia” indica que o reino do Anticristo durante a Tribulação será um tipo de reino anti-Deus e anti-Cristo. 13.2 a besta que vi. A descrição dessa Besta é semelhante àquela do dra- gão no capítulo 12. Visto que animais, quando usados simbolicamente, Jó. 1:9; 2:4-5. 11 Jo. 16:33; Ap. 1:2; ver.17; Lc. 14:26; Ap. 2:10. 12 Ap. 8:13. 13 ver. 5. 14 Dn. 7:25; 12:7. 17 Gn. 3:15; Ap. 14:12; I Jo. 5:10; Ap. 19:10. Capítulo 13 1 Dn. 7:3; Ap. 12:3; 17:3. 2 Dn. 7:4-6; Ap. 12:3. 3 Ap. 17:8. O Cordeiro – Jesus Cristo A Besta – O Anticristo Um cordeiro que foi morto (Ap 5.6) Um animal feroz (Ap 13.2) Sete chifres, olhos e espíritos (Ap 5.6) Sete cabeças, dez chifres e dez diademas (Ap 13.1) Quatro
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