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Bíblia de Estudo Profética

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Prévia do material em texto

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
LaHaye, Tim
Bíblia de estudo profética / Tim LaHaye editor geral; editores associados Ed
Hindson, James Combs e Thomas Ice; [tradução Carlos Osvaldo Cardoso Pinto,
Neyd Siqueira]. -- São Paulo, SP: Hagnos, 2005.
Título original: Prophecy study bible
ISBN 85-89320-76-6
1. Bíblia - Estudo e ensino 2. Bíblia - Profecias I. Hindson, Ed. II. Combs,
James. III. Ice, Thomas. IV. Título
05-5470 CDD-220.15
Índices para catálogo sistemático:
1. Profecias : Ensinamento bíblico 220.15
2. Profecias bíblicas Religião 220.15
Os direitos de uso do texto da Bíblia Sagrada, tradução de João Ferreira de Almeida Corrigida Fiel, foram cedidos pela
Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. As notas e comentários são de inteira responsabilidade da Editora Hagnos Ltda.
Concordância Resumida copyright © 2006 Sociedade Bíblica Trinitariana. Tecnologia e desenvolvimento byte Soft.
© 2001 by Tim LaHaye, Ed Hindson
e Tommy Ice. Publicado pela
AMG Publishers.
Título original
Tim LaHaye Prophecy Study Bible
Texto Bíblico
A Bíblia Sagrada - Almeida Corrigida,
Fiel (ACF) Copyright Sociedade Bíblica
Trinitariana do Brasil. Cx. Postal 3352
Cep 01060-970 São Paulo/SP
Copyright 1994, 1995 Trinitarian Bible Society
London SW 19 3NN, England
ISBN 85-7380-111-5
Todos os direitos reservados
Tradução dos Comentários
Carlos Osvaldo C. Pinto e Neyd Siqueira
Revisão
Artemis Fernandes Pinto
Noemi Lucília Lopes
Josemar de Souza Pinto
Capa
Douglas Lucas
Diagramação
Atis Design
1a edição - Janeiro de 2006
Gerente editorial
Juan Carlos Martinez
Coordenador de produção 
Mauro W. Terrengui 
Impressão e acabamento
Imprensa da Fé
Todos os direitos reservados para:
Editora Hagnos
Rua Belarmino Cardoso de Andrade, 108 
04809-270 - São Paulo - SP -Tel/Fax: (11) 5668-5668
hagnos@hagnos.com.br - www.hagnos.com.br
Aos milhões de leitores da série de livros DEIXADOS 
PARA TRÁS, que focaliza o futuro, muitos dos quais, pela 
primeira vez, experimentaram um interesse agudo pela com-
preensão da profecia bíblica, e, particularmente, ao incrível 
número de indivíduos que receberam a Cristo como seu 
Salvador e Senhor pela leitura desses livros.
vii
Prefácio
Profecia é a história escrita antes de acontecer. É a maneira como Deus nos fala o que 
acontecerá no futuro. Ela envolve a predição de eventos específicos antes do seu acon-
tecimento real. A Bíblia contém mais de mil predições de eventos futuros. Muitas delas 
já se cumpriram em detalhes bem específicos. Muitas outras se cumprirão no futuro. 
Elas compreendem as profecias dos “últimos dias”, as quais pertencem ao estudo da 
“escatologia”, ou “últimas coisas”.
A Bíblia de Estudo Profética - Tim LaHaye, abrange ambos os aspectos da profecia e es-
catologia. Foi preparada por uma equipe de especialistas no estudo da Bíblia, compro-
metidos com a convicção de que ela é a inerrante Palavra de Deus (a confirmada “pa-
lavra dos profetas” – 2 Pe 1.19). Por aproximadamente dez anos, membros do Pre-Trib 
Research Center (Centro de Pesquisas do Pré-Tribulacionismo) discutiram a necessidade 
de uma Bíblia de estudos proféticos abrangente, fiel à perspectiva pré-tribulacionista 
da profecia bíblica e de fácil compreensão. Desde o início, nosso objetivo foi produzir 
a mais completa Bíblia de estudos proféticos jamais publicada. Empenhamo-nos por 
comentar cada passagem preditiva, elucidando a fidelidade de Deus no cumprimento 
das predições proféticas tanto passadas quanto futuras.
Esforçamo-nos por focalizar cada passagem profética das Escrituras de maneira fiel 
à exegese histórico-gramatical do texto bíblico, evitando especulação indevida quanto 
às profecias ainda por se cumprirem. A posição teológica da equipe editorial é pré-
milenista e pré-tribulacionista. Ou seja, cremos plenamente que o Arrebatamento da 
Igreja precederá o período da Tribulação e o Reino milenar de Cristo na terra. Além 
desta premissa teológica central, os pontos de vista dos colaboradores podem variar 
em um ou outro assunto.
Além disso, os editores e colaboradores desta Bíblia interpretaram cada passagem de 
acordo com seu sentido literal primário, a não ser que o contexto indique outro método 
de interpretação. Mesmo reconhecendo que as Escrituras contêm linguagem simbólica, 
alegorias e figuras de linguagem, sempre que possível interpretamos as profecias das 
Escrituras da maneira como se cumpriram no passado – literalmente.
Cremos estarmos vivendo os momentos mais incríveis que o mundo jamais conhe-
ceu. Ao nos aproximarmos do cumprimento final das predições bíblicas quanto aos “úl-
timos dias”, percebemos um interesse crescente pelo estudo da profecia bíblica. Nosso 
desejo sincero é que essas anotações, gráficos e mapas intensifiquem sua compreensão 
da profecia bíblica. Oramos para que Deus desafie sua mente e encoraje seu coração 
com o poder da Sua Palavra preditiva, motivando-o a uma vida de dedicação e serviço 
a Quem aguardamos, nosso Rei e Salvador Jesus Cristo.
Tim LaHaye, Edward Hindson, 
Thomas Ice, James Combs
Editores
viii
Sobre os Editores
Tim LaHaye é autor renomado, ministro, educador e preletor de profecia bíblica 
nacionalmente reconhecido. É presidente do Tim LaHaye Ministries e fundador do Pre-
Trib Research Center.
O dr. LaHaye é um dos autores mais populares dos Estados Unidos da América, 
com mais de quarenta livros escritos sobre uma variedade de assuntos, incluindo vida 
familiar, temperamento, profecia bíblica e humanismo secular. Seu trabalho recente de 
ficção é a série “Deixados para Trás”, em co-autoria com Jerry Jenkins. Esta série tem 
sido usada por Deus para levar milhares de pessoas a Cristo e muitas outras a Lhe 
rededicarem suas vidas.
Tim LaHaye é Doutor em Ministério pelo Western Theological Seminary e Doutor em 
Literatura pela Liberty University. Ele e sua esposa, Beverly, residem na Califórnia.
Edward Hindson é catedrático de Religião, deão do Institute of Biblical Studies e as-
sistente do chanceler da Liberty University, em Lynchburg, Virgínia. Escreveu vários 
livros, incluindo Earth’s Final Hour e Totally Sufficient; também serviu como co-editor 
da Knowing Jesus Study Bible, colaborou com o The Complete Commentary e como um 
dos tradutores da Nova Versão King James da Bíblia. Dr. Hindson é membro do Comitê 
Executivo do Centro de Pesquisas do Pré-Tribulacionismo e serviu como preletor con-
vidado nas universidades de Harvard e Oxford. O sólido conhecimento acadêmico do 
dr. Hindson, combinado ao seu ensino de estilo prático e dinâmico, comunica a verdade 
bíblica de maneira poderosa e positiva.
O dr. Hindson obteve graus acadêmicos em diversas instituições, inclusive um Th.D. 
da Trinity Graduate School, um D.Min. [Doutor em Ministério] do Seminário Teológico 
de Westminster e um Ph.D. da Universidade da África do Sul. Ele também realizou es-
tudos graduados na Acadia University, Nova Escócia, Canadá. Ed e sua esposa, Donna, 
vivem em Lynchburg, Virgínia.
Thomas Ice é diretor executivo do Centro de Pesquisas do Pré-Tribulacionismo em 
Arlington, Texas, do qual foi co-fundador com o dr. Tim LaHaye em 1994, o qual tem 
o propósito de pesquisar, ensinar e defender o ponto de vista pré-tribulacionista sobre 
o Arrebatamento e outras profecias bíblicas relacionadas. O dr. Ice é autor ou co-au-
tor de vinte livros, entre os quais Pronto para a Reconstrução e Quando a Trombeta Ecoar. 
Escreveu dezenas de artigos e é muito solicitado como conferencista. Serviu também 
como pastor por quinze anos.
O dr. Ice obteve o seu Mestrado em Teologia no Seminário Teológico de Dallas e o Ph.D. 
no Seminário Teológico Tyndale. Tommy e sua esposa, Janice, vivem em Arlington, Texas.
James Combs começou a ministrar aos 16 anos de idade e está no ministério há 55 
anos. Como evangelista e conferencista sobre profecia bíblica, já falou em quase mil 
igrejas. Serviu anteriormente como editor do Baptist Bible Tribune, publicação oficial da 
Comunhão Batista Bíblica, e comoeditor-chefe do National Liberty Journal. Autor de 
vários livros, serve presentemente como secretário executivo da Universidade e Semi-
nário Teológico Batista de Louisiana.
O dr. Combs recebeu seu título de Doutor em Ministério do Seminário Batista de 
Louisiana e o seu Doutorado em Letras do Seminário Teológico Batista Liberty, em 
Lynchburg, Virgínia. Jim e sua esposa, Jeri, vivem em Springfield, Missouri.
ix
Colaboradores
Jim Anderson, Tn.D.
 Anderson Evangelistic Enterprises
 Belton, MO
John Ankerberg, D.Min.
 The Ankerberg Theological Research Institute
 Chattanooga, TN
Warren P. Baker, S.T.M;, D.R.E.
 Managing Editor, AMG Publishers
 Chattanooga, TN
Paul Benware, Th.M., Th.D.
 Professor of Theology and Bible, Philadelphia College of Bible
 Langhorne, PA
David W. Breese, Ph.D.
 Christian Destiy, Inc.
 Hillsboro, KS
Charles A. Clough, Th.M., M.S.
 Meteorologist, U.S. Army
 Bel Air, MD
James Combs, D.Min., Litt.D.
 Provost of Louisiana Baptist University and Theological Seminary
 Shreveport, LA
Mal Couch, Th.M., Th.D., Ph.D.
 Founder and president, Tyndale Theological Seminary and Biblical Institute
 Fort, WA
Larry V. Crutchfield, M.Phil., Ph.D.
 Professor of Early Christian History and Culture, Columbia Evangelical Seminary
 Longview, WA
Robert L. Dean, Jr., Th.M., Ph.D. Cand.
 Senior Pastor, Preston City Bible Church
 Preston City, CT
Timothy J. Demy, Th.D., Ph.D. Cand.
 Military Chaplain, Bible Teacher
 Newport, RI
Jimmy DeYoung, Ph.D.
 Shofar Communications
 Chattanooga, TN
Anthony T. Evans, Th.D.
 President, The Urban Alternative
 Senior Pastor, Oak Cliff Bible Fellowship
 Dallas, TX
Gary frazier, D.D.
 President, Discovery Ministries, Inc.
 Arlington, TX
x
Arno Froese
 Midinight Call Ministries
 Columbia, SC
Arnold fruchtenbaum, Th.M., Ph.D.
 Founder and Director, Ariel Ministries
 Tustin, CA
Norman L. Geisler, Ph.D.
 Professor of Theology and Apologetics, Southern Evangelical Seminary
 Charlotte, NC
Kenneth E. Gillming, Th.M., D.D., Litt.D.
 President, Baptist Bible Fellowship International
 Senior Pastor, Cherry Street Baptist Church
 Springfield, MO
Robert Gromacki, Th.D,
 Professor of Bible and Greek, Cedarville College
 Cerdaville, OH
Edward Hindson, Th.D., D.Phill.
 Professor of Religion, Dean of the Institute of Biblical Studies, and
 Assistant to the Chacellor, Liberty University
 Lynchburg, VA
Mark Hitchcock, J.D., Ph.D. Cand.
 Pastor, Faith Bible Church
 Edmond, OK
Stanley M. Horton, Th.D.
 Distringuished Professor Emeritus, Assemblies of God Theological Seminary
 Spreingfield, MO
Dave Hunt
 The Berean Call
 Bend, OR
Thomas Ice, Ph.D.
 Executive Director of the Pre-Trib Research Center
 Arlington, TX
William T. James
 Benton, AK
David Jeremiah, Th.M., D.D.
 Senior Pastor, Shadow Mountain Community Church
 Turning Point Ministries
 El Cajon, CA
James M. Kinnebrew, Ph.D.
 Academic Dean, Luther Rice Seminary
 Atlanta, GA
Tim LaHaye, D.Min., Litt.D.
 President of Tim LaHaye Ministries and founder of the Pre-Trib Reaserch Center
 El Cajon, CA
xi
Zola Levitt, Ph.D., Th.D.
 Zola Levitt Ministries, Inc.
 Dallas, TX
David Allan Lewis, D.D., Litt.D.
 President, Christians United for Israel
 Springfield, MO
Erwin Lutzer, Th.M., L.L.D., D.D.
 Senior Pastor, The Moody Church
 Chicago, IL
Richard L. Mayhue, Th.M., Th.D.
 Professor of Theology and Pastoral Ministries, The Master’s Seminary
 Sun Valley, CA
Thomas S. McCall, Th.M., Th.D.
 Senior Theologian, Zola Levitt Ministries, Inc.
 Dallas, TX
Josh McDowell, Th.D., D.D.
 Josh McDowell Ministry
 Dallas, TX
Charles W. Missler, Ph.D.
 Koinonia House
 Couer d’Alene, ID
David T. Moore
 Pastor, Southwest Community Church
 Indian Wells, CA
Henry Morris, Ph.D.
 President Emeritus, Institute for Creation Research
 Santee, CA
Richard Patterson, Th.M., Ph.D.
 Distinguished Professor Emeritus, Liberty University
 Lynchburg, VA
J. Dwight Petencost, Th.M., Th.D.
 Distinguished Professor of Bible Exposition, Emeritus, Dallas Theological Seminary
 Dallas, TX
Randall Price, Th.M., Ph.D.
 World of the Bible Ministries
 San Marcos, TX
Earl D. Radmacher, Th.D.
 President and Professor of Systematic Theology Emeritus, Western Seminary
 Portland, OR
David R. Radmacher, Th.D.
 President and Professor of Systematic Theology emeritus, Western Seminary
 Portland, OR
 
xii
David R. Reagan, Ph.D.
 Senior Evangelist, Lamb & Lion Ministries
 Princeton, TX
Adrian Rogers
 Pastor, Bellevue Baptist Church
 Memphis, TN
James Sewell, Ph.D.
 Professor of Bible, Baptist Bible College
 Springfield, MO
Renald E. Showers, Th.D.
 The Friends of Israel Gospel Ministry
 Willow Street, PA
Chuck Smith
 Pastor, Calvary Chapel
 Costa Mesa, CA
Joseph m. Stowell, III, Th.M., D.D.
 President, Moody Bible Institute 
 Chicago, IL
Paul Lee Tan, Th.D.
 Bible Communications, Inc.
 Dallas, TX
Robert l. Thomas, Th.M., Th.D.
 Professor of New Testament, The Master’s Seminary
 Sun Valley, CA
Stanley D. Toussaint, Th.D.
 Senior Professor Emeritus of Bible exposition, Dallas Theological Seminary
 Dallas, TX
Elmer L. Towns, D.Min., D.D.
 Dean of the School of Religion, Liberty University
 Lynchburg, VA
Jack Van Impe, Ph.D., Th.D., D.Min., D.D.
 Jack Van Impe Ministries International
 Rochester Hills, MI
John F. Walvoord, Th.D.
 Chancellor, Dallas Theological Seminary
 Dallas, TX
Jonh C. Whitcomb, Th.D.
 Whitcomb Ministries, Inc.
 Orange Park, FL
Harold L. Willmington, D.Min.
 Dean, Liberty Bible Institute
 Forest, VA
xiii
Como Estudar Profecia Bíblica
Por Tim LaHaye
A profecia é como um mapa rodoviário de Deus nos mostrando para onde a história 
se dirige. As predições da Bíblia requerem cumprimento literal e específico que as-
segurem serem tais profecias verdadeiramente de Deus. A chave para a interpretação 
da profecia bíblica está em discernir o que é literal e o que é simbólico. Portanto, a 
melhor maneira de evitar confusão no estudo da escritura profética é seguir estas 
simples diretrizes:
1. Interprete a profecia literalmente sempre que possível. Deus tencionava dizer 
o que disse e disse o que tencionava dizer quando inspirou “homens [que] da parte 
de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (1 Pe 1.21) a escrever a Bíblia. Conse-
qüentemente, podemos considerar literalmente a Bíblia na maioria das vezes. Deus nos 
deixa óbvio aquilo que Ele quer que interpretemos simbolicamente. Uma das razões 
pelas quais o livro de Apocalipse é de difícil entendimento para alguns é que eles ten-
tam espiritualizar os símbolos usados no livro. No entanto, já que muitas profecias do 
Antigo Testamento foram literalmente cumpridas, como, por exemplo, Deus transfor-
mando água em sangue (Êx 4.9; 7.17-21), não deveria ser difícil imaginar que os eventos 
proféticos futuros possam ser, e serão, cumpridos literalmente no seu devido tempo. 
Apenas quando símbolos ou figuras de linguagem não fazem sentido algum se inter-
pretados literalmente é que deveríamos buscar qualquer sentido não-literal.
2. Profecias que dizem respeito a Israel e à Igreja não devem ser transpostas. As 
promessas de Deus a se cumprirem nos “últimos dias” com respeito a Israel, particu-
larmente quanto ao seu castigo durante a Tribulação, nada têm a ver com a Igreja. A 
Bíblia dá promessas específicas à Igreja de que ela será arrebatada aos céus antes da 
Tribulação (Jo 14.2,3; 1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-18).
3. Quanto a passagens simbólicas, compare escritura com escritura. A Bíblia não é 
contraditória. Mesmo tendo sido escrita por muitos homens divinamente inspirados, 
por um período de 1.600 anos, ela é sobrenaturalmente coerente no uso dos termos. 
Por exemplo, a palavra “besta” [ou animal] é usada 34 vezes em Apocalipse e muitas 
outras vezes nas Escrituras. Daniel explica que a palavra simboliza um rei ou um reino 
(Dn 7, 8). Ao examinar o contexto em Apocalipse e Daniel, você verá que “besta” tem o 
mesmo significado em ambos os livros. Muitos outros símbolos usados em Apocalipse 
são também extraídos diretamente do Antigo Testamento. Alguns deles são:“a árvore 
da vida” (Ap 2.7; 22.2,14), “o livro da vida” (Ap 3.5), Babilônia (Ap 14.8).
Alguns símbolos em Apocalipse são tirados de outras passagens do Novo Testa-
mento. Entre eles, estão os termos: “a palavra de Deus” (1.2,9), “Filho do homem” (1.13; 
14.14), “bodas do Cordeiro” (19.9), “a esposa” (21.9; 22.17), “primeira ressurreição” 
(20.5,6), “segunda morte” (2.11; 20.6,14; 21.8). Outros símbolos em Apocalipse são ex-
plicados e identificados em seu contexto. Por exemplo, a expressão “o Alfa e o Ômega” 
representa Jesus Cristo (1.8,11; 21.6; 22.13); os “sete castiçais” (1.13,20) são sete igrejas; o 
“dragão” é Satanás (12.3); o “filho homem” é Jesus (12.5,13).
Mesmo que algumas passagens devam ser interpretadas simbolicamente, é impor-
tante lembrar que símbolos na Bíblia retratam pessoas, coisas e eventos reais. Por exem-
plo, os “sete castiçais” em Apocalipse 1 representam igrejas reais que existiam quando 
a profecia era dada.
Índice
Lista de Artigos ............................................................................................................................XLX
Lista de Tabelas e Gráficos ........................................................................................................ XXIII
Mateus ........................................................... 853
Marcos ............................................................ 892
Lucas .............................................................. 917
João ................................................................. 957
Atos ................................................................ 987
Romanos ...................................................... 1022
1 Coríntios ................................................... 1039
2 Coríntios ................................................... 1056
Gálatas ......................................................... 1067
Efésios .......................................................... 1072
Filipenses ..................................................... 1080
Colossenses ................................................. 1086
1 Tessalonicenses ........................................ 1091
2 Tessalonicenses ........................................ 1097
1 Timóteo ..................................................... 1102
2 Timóteo ..................................................... 1107
Tito .................................................................1112
Filemon .........................................................1116
Hebreus .........................................................1118
Tiago ............................................................. 1131
1 Pedro ......................................................... 1136
2 Pedro ......................................................... 1143
1 João ............................................................ 1149
2 João ........................................................... 1155
3 João ............................................................ 1157
Judas ............................................................. 1159
Apocalipse ................................................... 1162
Gênesis ............................................................... 1
Êxodo ............................................................... 55
Levítico ............................................................ 97
Números ........................................................ 129
Deuterônomio ............................................... 171
Josué ............................................................... 207
Juízes .............................................................. 229
Rute ................................................................ 252
1 Samuel ........................................................ 257
2 Samuel ........................................................ 289
1 Reis .............................................................. 314
2 Reis .............................................................. 344
1 Crônicas ...................................................... 371
2 Crônicas ...................................................... 398
Esdras ............................................................. 433
Neemias ......................................................... 443
Ester ................................................................ 458
Jó .................................................................. 467
Salmos ............................................................ 493
Provérbios ..................................................... 556
Eclesiastes ...................................................... 577
Cantares ......................................................... 585
Isaías ............................................................... 590
Jeremias ......................................................... 644
Lamentações ................................................. 700
Ezequiel ......................................................... 706
Daniel ............................................................. 760
Oséias ............................................................. 784
Joel .................................................................. 793
Amos .............................................................. 799
Jonas ............................................................... 808
Miquéias ........................................................ 812
Naum ............................................................. 818
Habacuque .................................................... 821
Sofonias .......................................................... 824
Ageu ............................................................... 830
Zacarias .......................................................... 833
Malaquias ...................................................... 844
Ajudas de Estudo
Glossário de termos proféticos .................................................................................................1205
Tipos de Cristo no Antigo Testamento cumpridos no Novo Testamento ...........................1208
Jesus o profeta ............................................................................................................................1210
Profecias da Primeira Vinda de Cristo .....................................................................................1212
Profecias da Segunda Vinda de Cristo .....................................................................................1217
Índice geral de Profética Bíblica................................................................................................1242
Pontos de vista sobre o Reino Futuro de Cristo .....................................................................1267
Motivos para Crer no Arrebatamento Pré-tribulacionista ....................................................1271
Preterismo e a Data de Apocalipse ...........................................................................................1275
Concordância ...............................................................................................................................1277
Antigo Testamento
Novo Testamento
Lista de Artigos
Dispensações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Robert Dean Jr.
As alianças de Deus com o homem . . . . . . . .17
Richard Mayhue
A confiabilidade do antigo testamento . . . . .59
David Moore
A inerrância da Bíblia . . . . . . . . . . . . . . . . . . .78
Norman Geisler
O livro da vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .89
Tim LaHaye
Ofertas e sacrifícios levíticos. . . . . . . . . . . . .102
Arnold Fruchtenbaum
As sete festas de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . .122
Zola Levitt
Pensamentos dos pais da igreja . . . . . . . . . .133
Larry Crutchfield
Tipologia bíblica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .154
Thomas Ice
Falsa profecia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .189
Jim Anderson
Profecia cumprida e Israel . . . . . . . . .. . . . .203
Arnold G. Fruchtenbaum
Anjos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .235
David Jeremiah
O oficio do profeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .265
Edward Hindson
Anjos caídos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .275
Chuck Missler
Os futuros templos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .322
Randall Price
Como obtivemos nossa Bíblia . . . . . . . . . . .368
James M. Kinnebrew
A Babilônia Literal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .430
Arno Froese
Satanás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .469
Stanley M. Horton
Como escrever um diário espiritual . . . . . .479
Tim LaHaye
Os salmos messiânicos . . . . . . . . . . . . . . . . .504
Warren Baker
Como estudar a Bíblia . . . . . . . . . . . . . . . . . .543
Tim LaHaye
As profecias de Isaías. . . . . . . . . . . . . . . . . . .593
Edward Hindson
A Babilônia simbólica . . . . . . . . . . . . . . . . . .602
Arno Froese
Israel no milênio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .629
Timothy J. Demy
A nova Jerusalém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .641
Paul Lee Tan
As profecias de Jeremias . . . . . . . . . . . . . . . .646
Richard Patterson
O plano de Deus para seu futuro . . . . . . . . .672
Harold L. Willmington
Profecias sobre as nações gentias . . . . . . . . .692
John F. Walvoord
As profecias de Ezequiel . . . . . . . . . . . . . . . .709
Kenneth Gillming
Israel em dois séculos . . . . . . . . . . . . . . . . . .743
Jim Combs
Gogue e Magogue . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .745
Mark Hitchcock
O templo milenar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .751
John C. Whitcomb
As profecias de Daniel . . . . . . . . . . . . . . . . . .762
Thomas S. McCall
O império romano futuro . . . . . . . . . . . . . . .764
John C. Whitcomb
xvi
As setenta semanas de Daniel . . . . . . . . . . .775
Randall Price
Os sinais dos tempos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .782
David R. Reagan
Israel na tribulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .795
David Allen Lewis
O futuro ponto culminante da história . . . .810
Earl Radmacher
Israel hoje . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .826
Jimmy DeYoung
A esperança messiânica . . . . . . . . . . . . . . . . .847
Warren Baker
A literatura apócrifa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .849
Mal Couch
Profecias messiânicas cumpridas . . . . . . . . .856
John K. Ankerberg
O reino de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .868
Stanley Toussaint
O sermão profético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .882
Jim Combs
O glorioso aparecimento de Cristo . . . . . . .903
J. Dwight Pentecost
A iminente vinda de Cristo . . . . . . . . . . . . . .910
Renald Showers
A confiabilidade do Novo Testamento . . . .919
Josh McDowell
Inferno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .943
Jack Van Impe
Os tempos dos gentios. . . . . . . . . . . . . . . . . .949
David W. Breese
O plano divino de salvação . . . . . . . . . . . . .961
Adrian Rogers
O arrebatamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .977
John F. Walvoord
A era da igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .990
Earl Radmacher
Quatro abordagens para 
cumprimento profético . . . . . . . . . . . . . . . 1011
Thomas Ice
Israel e a Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1032
Arnold G. Fruchtenbaum
Galardões para os cristãos . . . . . . . . . . . . .1048
Tony Evans
As ressurreições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1052
Gary Frazier
O tribunal de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1061
Erwin Lutzer
Salvação gratuita pela graça . . . . . . . . . . . .1075
William T. James
Céu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1082
Joseph Stowell
Mistérios no Novo Testamento . . . . . . . . .1088
Jim Combs
O arrebatamento comparado ao
retorno de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1094
Edward Hindson
O anticristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1099
Edward Hindson
Engano nos últimos dias . . . . . . . . . . . . . . . 1110
Dave Hunt
A ocasião do arrebatamento . . . . . . . . . . . . 1114
Paul Benware
Sacrifícios de animais: passados e futuros. . . 1126
John C. Whitcomb
Os últimos dias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1138
Robert Gromacki
O padrão de juízo de Deus . . . . . . . . . . . . . 1146
Charles Clough
Vivendo à luz da sua vinda . . . . . . . . . . . . 1152
Edward Hindson
A visão de Cristo segundo João . . . . . . . . . 1165
Tim LaHaye
Lista de Artigos
xvii
O livro de Apocalipse . . . . . . . . . . . . . . . . . 1167
Robert Thomas
As sete igrejas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1170
Elmer Towns
A tribulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1177
Tim LaHaye
As duas testemunhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1183
Tim LaHaye
O falso profeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1186
Edward Hindson
A batalha de Armagedom . . . . . . . . . . . . . . 1192
John F. Walvoord
As bodas do cordeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1195
Paul Benware
Os pontos de vista sobre o milênio . . . . . . 1197
Mal Couch
O juízo do grande trono branco . . . . . . . . . 1199
Tim LaHaye
Lista de Artigos
Lista Tabelas e Gráficos
Tabela ou gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página
Comparações entre o mundo criado e o mundo eterno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
As dispensações bíblicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Comparações entre o mundo amaldiçoado e o mundo redimido . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
As alianças bíblicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Comparação das pragas do êxodo com os juízos das taças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
O tabernáculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
Os sacrifícios de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
As festas de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
Recenseando os israelitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Acampamento dos israelitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Esboço de eventos proféticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
A terra prometida a Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
Panorama profético da história de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
A linhagem redentora do messias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255
A promessa de um rei davídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296
O templo de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321
A origem de Satanás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603
Esboços da profecia de Isaías e Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 637
A história profética de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 674
Contrastes entre Edom e Israel. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 705
Estágios de restauração de Israel em Ezequiel 37 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 742
A aliança eadoração de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 753
A divisão da terra durante o milênio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 758
A visão de uma estátua pelo rei Nabucodonosor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 766
As setenta semanas de Daniel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 774
Esboço de Daniel do futuro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 776
O intervalo de setenta e cinco dias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 781
As duas reuniões escatológicas de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 827
A campanha de Armagedom . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 842
O sermão profético Mt 24-25 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 881
Pré-Milenismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 911
xix
A carreira do Messias, o rei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 916
Cumprimento de Isaías 61.1,2 por Jesus comparado com as setenta semanas de Daniel . . . . . 925
Onde estão os mortos agora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 941
Elias e João Batista nas escrituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 958
O arrebatamento em João 14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 976
A história e o futuro de Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1031
Os três grandes povos da profecia bíblica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1046
As cinco ressurreições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1053
O tribunal de Cristo (O Bema) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1059
Israel e a igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1074
O retorno pré-tribulacional de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1095
O sacerdócio de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1122
Esboço da história e do futuro segundo Pedro (2 Pe 3.1-4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1147
As sete igrejas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1164
As sete igrejas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1169
As sete igrejas do Apocalipse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1173
Os juízos dos selos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1176
A tribulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1179
Os juízos das trombetas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1180
O cordeiro de Deus versus a besta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1185
Termos bíblicos para a tribulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1188
Termos bíblicos para a tribulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1189
Os juízos das taças/salvas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1191
O retorno triunfal de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1196
Os novos céus e a nova Jerusalém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1200
GÊNESIS
O livro de Gênesis é uma introdução adequada ao restante da Bíblia. Desde a gran-
deza dos atos criativos de Deus à origem do casamento, pecado, sacrifício pelo pecado, 
família, trabalho, assassinato, raças, civilização, e o povo escolhido de Deus (Israel), o 
livro de Gênesis lança o fundamento da revelação de Deus a respeito de Si mesmo e do 
homem. Gênesis responde às perguntas básicas sobre a origem de tudo o que existe, a 
origem do mal e do mundo, e o início do plano de Deus para redimir a raça humana.
Os primeiros onze capítulos resumem o princípio da experiência humana. O restan-
te do livro focaliza a história e o destino de Israel, um tema que impulsiona o drama da 
redenção através do Antigo Testamento. Esses eventos e as lições históricas e espiritu-
ais a eles relacionadas envolvem sete personalidades principais: Adão, Enoque, Noé, 
Abraão, Isaque, Jacó e José.
Todas as profecias da Bíblia são condicionais ou 
incondicionais. Profecias condicionais são assim 
chamadas porque o cumprimento dessas profecias 
depende da reação humana. Quando Deus decla-
rou que a desobediência acarretaria a morte, esta 
foi uma profecia condicional (Gn 2.16,17). Profe-
cias incondicionais, também mencionadas como 
promessas proféticas, não dependem da reação 
humana. Três das mais significativas profecias in-
condicionais se encontram no livro de Gênesis: 1) 
o triunfo da “descendência” da mulher sobre a ser-
pente (Gn 3.14,15), realizado por Jesus Cristo; 2) 
a aliança profética de Deus com Abraão (Gn 12.1-
7; 17.1-21); 3) a bênção profética de Jacó sobre as 
doze tribos de Israel (Gn 49).
Significativos são também os tipos 
proféticos, ações que tiveram significa-
do em sua época mas que também refletem alguma verdade sobre a vida 
e obra futura de Jesus Cristo. Por exemplo, os sacrifícios 
e ofertas apropriados do Antigo Testamento são predições 
simbólicas da propiciação pelo pecado realizada por Cris-
to, tal como o oferecimento de Isaque por Abraão (cf. Gn 
22 e Hb 11.17-19).
Incluindo profecias condicionais, tipos proféticos e/ou predições 
específicas, Gênesis contém 77 profecias distintas, que envolvem 212 
dos 1.533 versículos, ou seja, 14% do livro.
Autor
Moisés
DAtA
Século XV a.C.
VerDADe PrinciPAl
Começos
PeríoDo Histórico
Da Criação aos Patriarcas
Versículo-cHAVe
1.1
No princípio criou Deus
os céus e a terra.
 
14%
Profecia
2166 2079
2066
2006
1991
1898
1876
1805
1929–1909
Morte de José
Nasce Abraão Nasce Ismael
Nasce Isaque Morte de Abraão
Nascem Jacó e Esaú
Jacó vive em Harã 
com Labão
José é vendido aos 
ismaelitas
Jacó e família se mudam 
para o Egito
21
50
 a
.C
21
00
 a
.C
.
20
50
 a
.C
.
20
00
 a
.C
.
19
50
 a
.C
.
19
00
 a
.C
.
18
50
 a
.C
.
18
00
 a
.C
.
22
00
 a
.C
2
O Primeiro Livro de Moisés 
Chamado Gênesis
A criação dos céus e da terra e de tudo o 
que neles existe
CAPÍTULO 1
1 NO princípio criou Deus os céus e a terra.
2 E a terra era sem forma e vazia; e havia 
trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de 
Deus se movia sobre a face das águas.
3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus 
separação entre a luz e as trevas.
5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou 
Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
6 E disse Deus: Haja uma expansão no meio 
das águas, e haja separação entre águas e 
águas.
7 E fez Deus a expansão, e fez separação en-
tre as águas que estavam debaixo da expansão 
e as águas que estavam sobre a expansão; e as-
sim foi.
8 E chamou Deus à expansão Céus, e foi a 
tarde e a manhã, o dia segundo.
9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debai-
xo dos céus num lugar; e apareçaa porção seca; 
e assim foi. 
10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao 
ajuntamento das águas chamou Mares; e viu 
Deus que era bom.
Criação da vida vegetal
11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, 
erva que dê semente, árvore frutífera que dê 
fruto segundo a sua espécie, cuja semente está 
nela sobre a terra; e assim foi.
12 E a terra produziu erva, erva dando se-
mente conforme a sua espécie, e a árvore fru-
tífera, cuja semente está nela conforme a sua 
espécie; e viu Deus que era bom.
13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
14 E disse Deus: Haja luminares na expansão 
dos céus, para haver separação entre o dia e a 
noite; e sejam eles para sinais e para tempos 
determinados e para dias e anos.
15 E sejam para luminares na expansão dos 
céus, para iluminar a terra; e assim foi.
16 E fez Deus os dois grandes luminares: o lu-
minar maior para governar o dia, e o luminar 
menor para governar a noite; e fez as estrelas.
17 E Deus os pôs na expansão dos céus para 
iluminar a terra,
18 E para governar o dia e a noite, e para 
fazer separação entre a luz e as trevas; e viu 
Deus que era bom.
19 E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.
Criação da vida animal
20 E disse Deus: Produzam as águas abun-
dantemente répteis de alma vivente; e voem 
as aves sobre a face da expansão dos céus.
21 E Deus criou as grandes baleias, e todo 
o réptil de alma vivente que as águas abun-
dantemente produziram conforme as suas 
espécies; e toda a ave de asas conforme a sua 
espécie; e viu Deus que era bom.
22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e 
multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; 
e as aves se multipliquem na terra.
23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente 
conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras 
da terra conforme a sua espécie; e assim foi.
1.1 criou Deus. A criação é o alicerce para a profecia. O controle 
e planejamento demonstrados por Deus na criação, quando Ele or-
denou que todas as coisas surgissem do nada, são os pré-requisitos 
necessários para a profecia preditiva. Hebreus 11.3 (“os mundos [lit. 
‘as eras’] foram criados pela palavra de Deus”) indica que Deus criou 
a história, a qual foi anteriormente planejada e predita.
1.3 O padrão de Deus quanto à profecia e seu cumprimento é aqui 
apresentado. Deus fala (uma profecia preditiva), e o que Ele fala 
acontece (cumprimento da profecia). Este padrão prossegue por 
todo o primeiro capítulo de Gênesis (v. 3, 6, 9, 14, 24, 26).
1.22 Esta é a primeira vez que o verbo “abençoar” é usado em Gê-
nesis. Nada pode prosperar na criação de Deus sem Sua bênção.
Capítulo 1
1 Sl.136:5;
Jo. 1:1-3;
Cl. 1:16-17;
Hb. 1:8-10;
11:3.
2 Jr. 4:23.
3 II Co. 4:6.
5 v. 8, 13, 
19,23, 31.
9 II Pe. 3:5.
16 
Sl.136:7- 9. 
18 Jr. 31:35. 
22 Gn. 
8:17; 9:1 .
O Mundo Temporal Gênesis O Mundo Eterno Apocalipse
Divisão entre luz e trevas 1.4 Não haverá noite 21.25
Divisão entre terra e mar 1.10 Não haverá mar 21.1
Domínio do sol e da lua 1.16 Sol e lua não serão necessários 21.23
Homem num jardim preparado 2.8,9 Homem numa cidade preparada 21.2
Rio fluindo do Éden 2.10 Rio fluindo do trono de Deus 22.1
Árvore da vida no jardim 2.9 Árvore da vida na cidade 22.2
Término dos primeiros céu e terra 2.1-3 Novo céu e nova terra durarão para sempre 21.1
Homem feito à imagem de Deus 1.27 Homem na presença de Deus 21.3
Comparações entre o Mundo Criado e o Mundo Eterno
Gráfico de autoria de Henry Morris – Usado com permissão
Gênesis 1.1
�
25 E fez Deus as feras da terra conforme a 
sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, 
e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; 
e viu Deus que era bom.
Criação do homem
26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa 
imagem, conforme a nossa semelhança; e do-
mine sobre os peixes do mar, e sobre as aves 
dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e 
sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
27 E criou Deus o homem à sua imagem; à ima-
gem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: 
Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e 
sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e 
sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal 
que se move sobre a terra.
29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda 
a erva que dê semente, que está sobre a face de 
toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto 
que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
30 E a todo o animal da terra, e a toda a ave 
dos céus, e a todo o réptil da terra, em que 
há alma vivente, toda a erva verde será para 
mantimento; e assim foi.
31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que 
era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
O primeiro sábado
CAPÍTULO 2
1 ASSIM os céus, a terra e todo o seu exérci-
to foram acabados.
2 E havendo Deus acabado no dia sétimo a 
obra que fizera, descansou no sétimo dia de 
toda a sua obra, que tinha feito.
3 E abençoou Deus o dia sétimo, e o santifi-
cou; porque nele descansou de toda a sua obra 
que Deus criara e fizera.
A formação do jardim do Éden
 4 Estas são as origens dos céus e da terra, 
quando foram criados; no dia em que o Se-
nhor Deus fez a terra e os céus,
 5 E toda a planta do campo que ainda não 
estava na terra, e toda a erva do campo que 
ainda não brotava; porque ainda o Senhor 
Deus não tinha feito chover sobre a terra, e 
não havia homem para lavrar a terra.
 6 Um vapor, porém, subia da terra, e regava 
toda a face da terra.
 7 E formou o Senhor Deus o homem do pó 
da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da 
vida; e o homem foi feito alma vivente.
 8 E plantou o Senhor Deus um jardim no 
Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que 
tinha formado.
 9 E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a 
árvore agradável à vista, e boa para comida; e 
a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore 
do conhecimento do bem e do mal.
 10 E saía um rio do Éden para regar o jardim; 
e dali se dividia e se tornava em quatro braços.
 11 O nome do primeiro é Pisom; este é o que 
rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro.
 12 E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, 
e a pedra sardônica.
 13 E o nome do segundo rio é Giom; este é o 
que rodeia toda a terra de Cuxe.
 14 E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o 
que vai para o lado oriental da Assíria; e o 
quarto rio é o Eufrates.
 15 E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs 
no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.
1.26-28 Esta passagem, muitas vezes mencionada como Mandato 
Cultural, é uma profecia que diz respeito ao chamado e propósito 
da humanidade. O salmo 8 indica que o Mandato Cultural continua 
válido por toda a história (Sl 8.3-8). Esta passagem proporciona 
a base para o envolvimento humano na sociedade, na cultura, no 
trabalho, na política e na ciência.
Deus revelou sete dispensações nas Escrituras: 1) Inocência (Gn 
1.28), 2) Consciência (Gn 3.7), 3) Governo Humano (Gn 8.15), 4) 
Promessa (Gn 12.1), 5) Lei (Êx 19.1), 6) Era da Igreja (At 2.1), 7) 
Reino (Ap 20.4). Cada dispensação inclui uma revelação da vontade 
de Deus, uma declaração da responsabilidade do homem, e as con-
seqüências do não cumprimento dessa responsabilidade. Em cada 
dispensação seguinte, alguns aspectos cessam enquanto outros são 
mantidos, continuando nas futuras dispensações.
A primeira dessas dispensações se inicia nesta passagem (ver o 
artigo “Dispensações”). A Dispensação da Inocência começa com 
a criação de Adão e Eva, seguida das incumbências de Deus para 
eles. Esta dispensação foi aquele tempo em que a humanidade, por 
meio de Adão (Rm 5.12-21; 1 Co 15.21,22), foi criada moralmente 
boa, porém capaz de cair em pecado. Esta era aparentemente curta 
cessou com a queda do homem registrada em Gênesis 3. A revelação 
da vontade divina foi “da árvore do conhecimento do bem e do mal, 
dela não comerás” (Gn 2.17). A responsabilidade do homem era 
obedecer a Deus e não comer. Uma conseqüência da desobediência: 
“certamente morrerás” (Gn 2.17).
2.1-3 Deus completou na história o que planejara fazer. Nesta 
passagem, vemos Deus demonstrandoque Ele cumpre aquilo que 
planeja e prediz. E assim sucede por toda a história.
2.4 Após explicar de onde surgiram céus e terra, Moisés organiza 
o restante do livro em torno de onze usos da palavra hebraica to-
ledoth, mais comumente traduzida por “genealogia”, ou “gerações”. 
Em Gênesis, ela apresenta a idéia de “isto é o que aconteceu a…” 
Em outras palavras, “assim surgiram os céus e a terra...”. Toledoth é 
a palavra introdutória de cada uma das onze partes do restante do 
livro de Gênesis para o leitor (2.4; 5.1; 6.9; 10.1; 11.10; 11.27; 
25.12; 25.19; 36.1; 36.9; 37.2).
2.8 plantou o SENHOR Deus um jardim. A história começa em 
um jardim natural e alcança seu clímax em uma cidade – a Nova 
Jerusalém (Ap 21.2).
2.9 a árvore da vida. Esta árvore aparece no início da história e no 
final, para a eternidade (Ap 20.2,14).
2.15-17 A primeira aliança bíblica é estabelecida nestes versículos. 
A Aliança Edênica fornece a base, empregada por Deus antes da 
queda, para estabelecer Seus padrões para o homem e Seu relacio-
namento com ele. A Aliança Edênica, em conjunção com o Mandato 
Cultural (Gn 1.26-28), oferece a base para os deveres sociais, polí-
ticos e econômicos, bem como a responsabilidade humana perante 
Deus. Depois da queda do homem, outras alianças alargam este 
relacionamento fundamental.
26 Gn. 5:1;
9:2, 6; Sl. 
8:6;
Cl. 3:10;
Tg. 3:9.
27 Mt. 19:4;
Mc. 10:6.
28 Gn. 
9:1,7.
29 Gn. 9:3.
30 Gn. 2:7.
31 I Tm. 4:4. 
Capítulo 2
1 Sl. 33:6.
2 Êx. 20:11;
31:17; Hb. 
4:4.
9 Ap. 2:7; 
22:2, 14.
7 Gn. 3:19, 
23; 7:22; 
Ec. 12:7; 
I Co. 15:45, 
47.
8 Gn.13:10; 
Is.51:3
11 Gn. 10:7, 
29; 25:18.
12 Êx. 25:7. 
Gênesis 2.15
�
 16 E ordenou o Senhor Deus ao homem, 
dizendo: De toda a árvore do jardim comerás 
livremente,
 17 Mas da árvore do conhecimento do bem e 
do mal, dela não comerás; porque no dia em 
que dela comeres, certamente morrerás.
 Como Deus criou a mulher
 18 E disse o Senhor Deus: Não é bom que 
o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora 
idônea para ele.
 19 Havendo, pois, o Senhor Deus formado 
da terra todo o animal do campo, e toda a ave 
dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como 
lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a 
toda a alma vivente, isso foi o seu nome.
 20 E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às 
aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas 
para o homem não se achava ajudadora idônea.
 21 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesa-
do sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma 
das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;
 22 E da costela que o Senhor Deus tomou 
do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a 
Adão.
 23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus 
ossos, e carne da minha carne; esta será chama-
da mulher, porquanto do homem foi tomada.
 24 Portanto deixará o homem o seu pai e a 
sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão 
ambos uma carne.
 25 E ambos estavam nus, o homem e a sua 
mulher; e não se envergonhavam.
Tentação de Eva e queda do homem
 CAPÍTULO 3
 1 OrA, a serpente era mais astuta que todas 
as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha 
feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus dis-
se: Não comereis de toda a árvore do jardim?
 2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das 
árvores do jardim comeremos,
 3 Mas do fruto da árvore que está no meio 
do jardim, disse Deus: Não comereis dele, 
nem nele tocareis para que não morrais.
 4 Então a serpente disse à mulher: Certa-
mente não morrereis.
 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele 
comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis 
como Deus, sabendo o bem e o mal.
As seis alianças bíblicas definidas são: 1) a Aliança Noaica (Gn 9.16); 
2) a Aliança Abraâmica (Gn 12.1-3); 3); a Aliança Mosaica (Êx 19.5); 
4) a Aliança Sacerdotal (Nm 25.10-13); 5) a Aliança Davídica (2 Sm 
7.16); 6) a Nova Aliança (Jr 31.31-34). Três outras alianças podem 
ser inferidas nas Escrituras: a Aliança Edênica (Gn 2.16); a Aliança 
Adâmica (Gn 3.15); a Aliança da Terra de Israel (Dt 30.3).
2.17 no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Esta é 
a primeira profecia de juízo nas Escrituras. Esta profecia começou a 
ser cumprida quando Adão e Eva caíram em pecado (Gn 3.15-19).
3.1 É assim que Deus disse...? A tentação de Satanás começou 
com o questionamento da verdade da palavra profética de Deus.
3.3 nem nele tocareis, para que não morrais. Deus adverte em 
Deuteronômio 4.2 que não se deve acrescentar nada à Sua palavra 
profética, nem dela subtrair qualquer coisa. Aqui Eva acrescenta 
algo ao que Deus diz.
3.4,5 Certamente não morrereis […] sereis como Deus. O di-
álogo de Satanás com a mulher prossegue até o ponto de direta 
contradição e negação da palavra profética de Deus.
21Gn 15: 
12;
I Sm. 26: 
12.
24 Mt. 
19:5;
Mc. 10:7;
I Co. 6:16;
Ef. 5:31.
Capítulo 3
3 Gn. 2:17. 
Gráfico de autoria de Henry Morris – Usado com permissão
Gênesis 2.16
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AS DISPENSAÇÕES BÍBLICAS
Criação A Queda O Dilúvio Torre de Babel Êxodo Dispersão de Israel 
Ez 36.16-19
Reunião de Israel 
Ez 36.20-24
Armagedom
Obedecer a 
Deus
Gn 1.26-28; 
2.15-17
Fazer o Bem 
Sacrifícios de 
sangue
Gn 3.5, 7, 22; 4.4
Espalhar e 
Multiplicar 
Gn 8.15—9.7
Viver em Canaã
Gn 12.1-7
Observar 
Toda a Lei
Êx 19.3-8
Fé em Jesus; Manter 
a Doutrina Pura 
Jo 1.12; Rm 8.1-4; 
Ef 2.8-9
Obedecer e 
Adorar a Jesus
Is 11.3-5; 
Zc 14.9, 16
Desobediência
Impiedade
Gn 6.5-6, 
11-12
Não se 
Espalharam
Gn 11.1-4
Viver no Egito 
Gn 12.10; 46.6
Quebrou a Lei
2 Rs17.7-20
Mt 27.1-25
Doutrina Impura
Jo 5.39-40;
2 Tm 3.1-7
Rebelião Final
Ap 20.7-9
Maldição e 
Morte
Gn 3.7-19
Dilúvio
Gn 6.7, 13
7.11-14
Confusão das 
Línguas
Gn 11.5-9
Cativeiro no 
Egito
Êx 1.8-14
Dispersão 
Mundial
Dt 28.63-66
Lc 21.20-24
Deixados para 
Seguir Falsa 
Doutrina 2 Ts 2.3; 
2 Tm 4.3
Satanás liberto;
Inferno eterno
Ap 20.11-15
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 6 E viu a mulher que aquela árvore era boa 
para se comer, e agradável aos olhos, e árvore 
desejável para dar entendimento; tomou do 
seu fruto, e comeu, e deu também a seu mari-
do, e ele comeu com ela.
 7 Então foram abertos os olhos de ambos, e 
conheceram que estavam nus; e coseram folhas 
de figueira, e fizeram para si aventais.
 8 E ouviram a voz do Senhor Deus, que 
passeava no jardim pela viração do dia; e es-
conderam-se Adão e sua mulher da presença 
do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.
 9 E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-
lhe: Onde estás?
 10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, 
e temi, porque estava nu, e escondi-me.
 11 E Deus disse: Quem te mostrou que esta-
vas nu? Comeste tu da árvore de que te orde-
nei que não comesses?
 12 Então disse Adão: A mulher que me des-
te por companheira, ela me deu da árvore, e 
comi.
 13 E disse o Senhor Deus à mulher: Por que 
fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me 
enganou, e eu comi.
 14 Então o Senhor Deus disse à serpente: 
Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que 
toda a fera, e mais que todos os animais do 
campo; sobre o teu ventre andarás, e pó come-
rás todos os dias da tua vida.
 15 E porei inimizade entre ti e a mulher, e en-
tre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá 
a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
 16 E à mulher disse: Multiplicarei grande-
mente a tua dor, e a tua conceição; com dor 
darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu 
marido, e ele te dominará.
 17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à 
voz de tua mulher, e comeste da árvore de que 
te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldi-
ta é a terra por causa de ti; com dor comerás 
dela todos os dias da tua vida.
 18 Espinhos, e cardos também,te produzirá; 
e comerás a erva do campo.
 19 No suor do teu rosto comerás o teu pão, 
até que te tornes à terra; porque dela foste to-
mado; porquanto és pó e em pó te tornarás.
 20 E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; 
porquanto era a mãe de todos os viventes.
 21 E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mu-
lher túnicas de peles, e os vestiu.
 22 Então disse o Senhor Deus: Eis que o 
homem é como um de nós, sabendo o bem e 
o mal; ora, para que não estenda a sua mão, 
3.7 A Dispensação da Consciência começa com a queda no pecado 
que conduz ao dilúvio nos dias de Noé. Esta dispensação demonstra 
que o homem precisa mais do que de sua consciência para andar 
corretamente diante de Deus (ver o artigo “Dispensações”). Durante 
esta dispensação, Deus revelou Sua vontade por meio da maldição (Gn 
3.14-24). A responsabilidade do homem era controlar o pecado que 
ansiava por dominá-lo (Gn 4.6,7). A conseqüência de negligenciar sua 
consciência foi o dilúvio global nos dias de Noé (Gn 6.5-7).
3.14-24. Estes versículos formam a primeira seção profética prin-
cipal das Escrituras e contêm a maldição de Deus contra a serpente, 
contra Adão e contra Eva. Nos versículos 14-19, Deus profetiza a 
punição, mas nos versículos 20-24 Ele prediz a provisão.
3.14. Deus amaldiçoa a serpente por meio de uma palavra pro-
fética. Amaldiçoar significa impor uma barreira ou exclusão, uma 
paralisia de movimento ou de outras capacidades. A maldição da 
serpente significa que mais que qualquer animal selvagem ou de 
criação (i.e., todos os animais), a serpente será limitada ao ser for-
çada a arrastar-se sobre o ventre e rastejar na poeira. O propósito de 
Deus em amaldiçoar a serpente é relembrar-nos da Queda todas as 
vezes que virmos uma serpente ou pensarmos nesse animal.
3.15-17. A Aliança Adâmica é firmada entre Deus e a humanidade 
por causa do pecado de Adão. Ela contém a condição de maldição do 
homem e da criação, que o homem é obrigado a suportar ao longo 
de toda a história. A maldição será basicamente removida durante 
o Reino Milenar de Cristo (Rm 8.19-23), sendo a morte finalmente 
eliminada durante o estado eterno (1 Co 15.53-57; Ap 21.4; 22.3).
3.15. Este versículo tem sido chamado de proto-evangelho, por ser 
a primeira declaração que contém uma referência ao evangelho; ela 
será ampliada ao longo das Escrituras. Esta é a primeira profecia 
messiânica na Bíblia.
Este versículo expressa uma maldição profética contra o poder por 
trás da serpente (Satanás) e faz uma profecia sobre a luta perpé-
tua entre as forças satânicas e a humanidade. Apocalipse 12.9 e 
20.2 nos indicam claramente que Satanás, o diabo, é o ser que age 
por trás e por intermédio da serpente. A luta será entre Satanás e 
a semente (prole/descendência) da mulher. Isso é imediatamente 
apresentado por meio de Caim, em Gênesis 4, e depois por meio de 
Cristo e Seus seguidores. A semente da serpente inclui demônios e 
todos os seres humanos que não seguem a Cristo (Jo 8.44). Tal como 
uma serpente no campo ataca e fere o calcanhar do homem, assim 
Satanás ferirá a humanidade; Cristo, porém, esmagará a cabeça de 
Satanás, do mesmo modo que, no campo, um homem pisa sobre a 
cabeça de uma cobra.
3.16. o teu desejo será para o teu marido. Deus agora amaldiçoa 
profeticamente a mulher na área de sua vocação primária. Dor no 
parto e outras dificuldades enfrentadas pelas mulheres não faziam 
parte da criação original de Deus, mas vieram como resultado dessa 
maldição. Esta profecia também fala da batalha entre os sexos. Deus 
tenciona que o homem lidere amorosamente sua esposa, e que esta 
se submeta voluntariamente.
3.17 maldita é a terra por causa de ti. Aqui o homem é profeti-
camente amaldiçoado na área de sua vocação, o cuidado da terra. 
Assim como a mulher experimenta dores no parto, o homem conhe-
cerá a dor no seu trabalho de lavrar a terra.
3.18 Espinhos, e cardos também, te produzirá. Os obstáculos 
que experimentamos hoje se devem todos à maldição. Quando o 
Messias estabelecer o Seu reino, os obstáculos serão removidos (Is 
55.12,13; 65.23). Até lá, ao observarmos a atual terra amaldiçoa-
da, ela nos deverá lembrar que o solo que foi posto sob os pés do ho-
mem se rebela contra ele, porque o homem se rebela contra Deus.
3.19 No suor do teu rosto […] e em pó te tornarás. Por causa 
de sua queda no pecado, o homem experimentará dificuldades até 
que o alívio da morte devolva seu corpo ao seu lugar de origem. O 
fato de Cristo ter usado uma coroa de espinhos em sua fronte suada 
retratava o Seu papel em suportar a maldição imposta à humani-
dade (Mt 27.29).
3.21 E fez o SENHOR Deus [...] túnicas de peles, e os vestiu. 
Esta graciosa provisão pinta um quadro, e assim faz uma profecia, 
da salvação por meio do sangue de um substituto inocente. Esse se 
tornará um dos principais temas ao longo das Escrituras.
6 II Tm. 2:14.
7 Gn. 2: 25;
3: 5.
12 Gn. 2:18. 
Is. 65:25;
14 Is. 65:25; 
Mq. 7:17.
Ap. 12:9; 
20:2.
1 Mt. 10:16;
II Co. 11:3;
15 I Jo. 3:8; 
Gl. 4:4.
Rm. 16:20;
Hb. 2:14.
16 I Co. 14: 
34; Ef. 5:22-
24; Cl. 3:18;
I Tm. 2:11-
12.
17 Gn. 2:17; 
Rm. 8:20-22;
Jó 5:7;
Ec. 2:22-23.
19 Gn. 2:7;
Jó 34:15;
Ec. 3:20;
12:7.
22 Gn. 2:9.
Gênesis �.22
766
	46	 Então	 o	 rei	 Nabucodonosor	 caiu	 sobre	 a	
sua	face,	e	adorou	a	Daniel,	e	ordenou	que	lhe	
oferecessem	uma	oblação	e	perfumes	suaves.
	47	 Respondeu	o	rei	a	Daniel,	e	disse:	Certa-
mente	 o	 vosso	 Deus	 é Deus	 dos	 deuses,	 e	 o	
Senhor	dos	reis	e	revelador	de	mistérios,	pois	
pudeste	revelar	este	mistério.
	48	 Então	 o	 rei	 engrandeceu	 a	 Daniel,	 e	 lhe	
deu	 muitas	 e grandes	 dádivas,	 e	 o	 pôs	 por	
governador	de	toda	a	província	de	Babilônia,	
como	 também	 o	 fez	 chefe	 dos	 governadores	
sobre	todos	os	sábios	de	Babilônia.
	49	 E	pediu	Daniel	ao	rei,	e	constituiu	ele	so-
bre	 os	 negócios	 da	 província	 de	 Babilônia	 a	
Sadraque,	Mesaque	e	Abednego;	mas	Daniel	
permaneceu	na	porta	do	rei.
A estátua de ouro
	CAPÍTULO	3
	1	 O	rei	Nabucodonosor	fez	uma	estátua	de	
ouro,	 cuja	 altura	 era de	 sessenta	 côvados,	 e	
a	sua	 largura	de	seis	côvados;	 levantou-a	no	
campo	de	Dura,	na	província	de	Babilônia.
	2	 Então	o	rei	Nabucodonosor	mandou	reu-
nir	os	príncipes,	os	prefeitos,	os	governadores,	
os	conselheiros,	os	tesoureiros,	os	juízes,	os	ca-
pitães, e todos os oficiais das províncias, para 
que	viessem	à	consagração	da	estátua	que	o	
rei	Nabucodonosor	tinha	levantado.
	3	 Então	se	reuniram	os	príncipes,	os	prefei-
tos	e	governadores,	os	 capitães,	os	 juízes,	os	
tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais 
das	províncias,	à	consagração	da	estátua	que	
o	rei	Nabucodonosor	tinha	levantado;	e	esta-
vam	em	pé	diante	da	imagem	que	Nabucodo-
nosor	tinha	levantado.
	4	 E	o	arauto	apregoava	em	alta	voz: Ordena-
se	a	vós,	ó	povos,	nações	e	línguas:
	5	 Quando	 ouvirdes	 o	 som	 da	 buzina,	 da	
flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da 
gaita	de	foles,	e	de	toda	a	espécie	de	música,	
prostrar-vos-eis,	e	adorareis	a	estátua	de	ouro	
que	o	rei	Nabucodonosor	tem	levantado.
	6	 E	 qualquer	 que	 não	 se	 prostrar	 e	 não	 a 
adorar,	 será	 na	 mesma	 hora	 lançado	 dentro	
da	fornalha	de	fogo	ardente.
	7	 Portanto,	 no	 mesmo	 instante	 em	 que	 to-
dos	 os	 povos	 ouviram	 o	 som	 da	 buzina,	 da	
flauta, da harpa, da sambuca, do saltério e de 
toda	a	espécie	de	música,	prostraram-se	todos	
os	povos,	nações	e	 línguas,	e	adoraram	a	es-
tátua	de	ouro	que	o	rei	Nabucodonosor	tinha	
levantado.
2.46,47 Nabucodonosor […] adorou a Daniel. Estes versículos 
não significam que o rei, de fato, se prostrou e adorou a Daniel, mas 
que ele adorou o Deus de Daniel. Embora Nabucodonosor tenha 
permanecido incrédulo até este ponto, ficou profundamente impres-
sionado com a capacidade de Deus de predizer o futuro, de maneira 
ao mesmo tempo precisa e literal.
46 II Sm. 
14:22; 
At. 14:13.
47 Dt. 
10:17.
48 Dn. 3:1,
12, 30; 4:9;
5:11; v. 12.
49 Dn. 
3:12; 1:7; 
Et. 2:19.
Capítulo 3
1 Dn. 2:32, 
38; 
Gn. 11:2;
côvado: 
c. 45 cm.
4 v. 7, 29; 
Dn. 4:1; 
5:19; 6:25; 
7:14.
6 Ap.13:14-15.
A
	V
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Daniel 2.46
© AMG Publishers
774
contínuo,	 e	 o	 lugar	 do	 seu	 santuário	 foi	
lançado	por	terra.
	12	 E	um	exército	 foi	dado	contra	o	 sacrifício	
contínuo,	por	causa	da	transgressão;	e	lançou	
a	verdade	por	terra,	e	o	fez,	e	prosperou.
	13	 Depois	ouvi	um	santo	que	 falava;	e	disse	
outro	santo	àquele	que	falava:	Até	quando	du-
rará	 a	 visão	 do	 sacrifício contínuo,	 e	 da	 trans-
gressão	assoladora,	para	que	sejam	entregues	o	
santuário e o exército, a fim de serem pisados?
	14	 E	ele	me	disse:	Até	duas	mil	e	trezentas	tar-
des e manhãs; e o santuário será purificado.
	15	 E	aconteceu	que,	havendo	eu,	Daniel,	tido	
a visão, procurei o significado, e eis que se 
apresentou	diante	de	mim	como	que	uma	se-
melhança	de	homem.
	16	 E	ouvi	uma	voz	de	homem	entre	as mar-
gens	do	Ulai,	a	qual	gritou,	e	disse:	Gabriel,	dá	
a	entender	a	este	a	visão.
	17	 E	veio	perto	de	onde	eu	estava;	e,	vindo	
ele,	me	amedrontei,	 e	 caí	 sobre	o	meu	rosto;	
mas ele me disse: Entende, filho do homem, 
porque	esta	visão	acontecerá no fim do tempo.
	18	 E,	 estando	 ele	 falando	 comigo,	 caí	 ador-
mecido	com	o	rosto	em	terra;	ele,	porém,	me	
tocou,	e	me	fez	estar	em	pé.
	19	 E	disse:	Eis	que	te	farei	saber	o	que	há	de	
acontecer	 no	 último	 tempo	 da	 ira;	 pois	 isso	
pertence ao tempo determinado do fim.
	20	 Aquele	carneiro	que	viste	com	dois	chifres	
são	os	reis	da	Média	e	da	Pérsia,
	21	 Mas	o	bode	peludo	é	o	rei	da	Grécia;	e	o	
grande	chifre	que	tinha entre	os	olhos	é	o	pri-
meiro	rei;
	22	 O	 ter	 sido	 quebrado,	 levantando-se	 qua-
tro	 em	 lugar	 dele,	 significa que	 quatro	 reinos	
se	levantarão	da	mesma	nação,	mas	não	com	a	
força	dele.
	23 Mas, no fim do seu reinado, quando aca-
barem	 os	 prevaricadores,	 se	 levantará	 um	
rei,	feroz	de	semblante,	e	será	entendido	em	
adivinhações.
	24	 E	se	fortalecerá	o	seu	poder,	mas	não	pela	
sua	 própria	 força;	 e	 destruirá	 maravilhosa-
mente,	e	prosperará,	e	 fará	o	que	 lhe	aprou-
ver;	e	destruirá	os	poderosos	e	o	povo	santo.
ambos. É de supor que ambos os indivíduos estejam em foco, uma 
vez que Antíoco é o protótipo do Anticristo que ainda está por vir. 
Gabriel (mencionado por nome pela primeira vez nas Escrituras) 
explicitamente disse que a visão se referia ao “fim do tempo”, e 
que ele dava a conhecer “o que há de acontecer no último tempo 
da ira” (v. 19). Nesse ínterim, Gabriel identifica o “carneiro” como a 
Medo-Pérsia (v. 20) e o “bode” como a Grécia (v. 21), na vindoura 
confrontação militar pelo controle do Oriente Médio.
8.23-26 um rei, feroz de semblante. Estes versículos olham 
adiante para o surgimento do Anticristo, “quando acabarem os pre-
varicadores”. O fato de o Anticristo reinar “não com a sua força” 
indica que ele será possuído por Satanás e terá sabedoria e poderes 
sobrenaturais satânicos atribuídos a ele (Ap 13). Ele até se atreverá 
a se levantar contra o “Príncipe dos príncipes” – Jesus Cristo. Mas o 
Deus Todo-Poderoso destruirá cabalmente o Anticristo e as forças 
satânicas que lhe dão poder (ver Ap 19.11-16,18-21; 20.10).
12 Êx. 
29:38. 
13 Dn. 4:13. 
16 v. 2; 
Dn. 9:21; 
Lc. 1:19,26.
20 v. 3.
21 v. 5; 
Dn. 11:3.
24 Ap. 
17:17.
As	Setenta	Semanas	de	Daniel
(Daniel 9.24-27)
O decreto para 
restaurar
Messias 
o Príncipe
O príncipe que 
há de vir
O Messias 
volta
(começa o Reino 
milenar)
O Messias é tirado 
(30 d.C.)
7 semanas
(49 anos*)
62 semanas
(434 anos*) Era da Igreja
Cidade e Templo 
destruídos 
6 de agosto de 70 d.C.
Uma semana
(7 anos)
1⁄2 semana – 3 1⁄2 anos
5 de março
de 445 a.C.
Decreto de Artaxerxes
Ne 2.1-8
31 de março
de 30 d.C.
Entrada triunfal
Lucas 19.28-40
A aliança do 
Anticristo 
com os judeus
A aliança é quebrada 
O culto judaico é
 interrompido 
2 Ts 2.3,4
Começa a Grande 
Tribulação
1⁄2 semana – 3 1⁄2 anos
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*O ano judaico era de 360 dias.
Daniel 8.11
1164
Apocalipse de São João, 
O Teólogo Prefácio
	CAPÍTULO	1
	1	 Revelação	 de	 Jesus	 Cristo,	 a	 qual	 Deus	
lhe	deu,	para	mostrar	aos	seus	servos	as	coi-
sas	que	brevemente	devem	acontecer;	e	pelo	
seu anjo as enviou, e as notificou a João seu 
servo;
	2 O qual testificou da palavra de Deus, e do 
testemunho	de	Jesus	Cristo,	e	de	tudo	o	que	
tem	visto.
	3	 Bem-aventurado	 aquele	 que	 lê,	 e	 os	 que	
ouvem	as	palavras	desta	profecia,	e	guardam	
as	 coisas	 que	 nela	 estão	 escritas;	 porque	 o	
tempo	está	próximo.	
Dedicação
	4	 João,	às	sete	igrejas	que	estão	na	Ásia:	Graça	
e	paz	seja	convosco	da	parte	daquele	que	é,	e	
que	era,	e	que	há	de	vir,	e	da	dos	sete	espíritos	
que	estão	diante	do	seu	trono;
	5 E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel tes-
temunha,	 o	 primogênito	 dentre	 os	 mortos	 e	 o	
príncipe	dos	reis	da	terra.	Àquele	que	nos	amou,	
e	em	seu	sangue	nos	lavou	dos	nossos	pecados,
	6	 E	nos	fez	reis	e	sacerdotes	para	Deus	e	seu	
Pai;	a	ele	glória	e	poder	para	todo	o	sempre.	
Amém.
	7	 Eis	que	vem	com	as	nuvens,	e	todo	o	olho	
o	verá,	até	os	mesmos	que	o	traspassaram;	e	
todas	 as	 tribos	 da	 terra	 se	 lamentarão	 sobre	
ele.	Sim.	Amém.
1.1,2 Apocalipse (gr. apokalupsis) significa “revelar” ou “tirar o véu” 
daquilo que está oculto. O termo “notificou” não significa que este seja 
um livro de sinais ininteligíveis, mas que Deus notificou pela presença 
milagrosa do anjo anunciador que a mensagem era dEle. Muito desta 
revelação foi visual; assim, João escreveu aquilo que viu (v. 2).
1.3 Uma bênção especial é oferecida àqueles que lêem, ouvem e 
obedecem aos ensinamentos deste livro. A mensagem é que Jesus 
está vindo outra vez e que devemos viver todo dia na expectati-
va dessa vinda. É importante ter em mente que este livro deve ser 
compreensível, ou não poderia dar ao leitor a “bênção” prometida. 
Quando tomado em sua totalidade, o livro nos dá esperança para o 
futuro. Espiritualizar ou alegorizar o livro, como alguns intérpretes 
fazem, destrói seu significado intencionado.
1.4 Este é o primeiro de 54 usos da palavra “sete” no livro de 
Apocalipse. Embora esses sejam simbólicos de “totalidade”, também 
são referências literais a várias séries de eventos que transpiram 
nesta profecia. O livro era uma bênção para as sete igrejas da 
Ásia às quais foi escrito. Mas também tem significado para todas 
as igrejas ao longo da história. Muitos crêem que essas igrejas 
específicas foram escolhidas porque tipificam os sete estágios da 
história da Igreja.
1.6 Nossa posição atual como filhos de Deus pela fé no evange-
lho também inclui nossa transformação em “reis e sacerdotes para 
Deus” para sempre quando Cristo vier para reinar.
1.7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo 
os que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamenta-
rão sobre ele... Esta garantia de que Jesus virá novamente literal e 
fisicamente concorda com 317 outras promessas de Seu retorno. A 
Segunda Vinda de Jesus é mencionada mais freqüentemente do que 
qualquer outro assunto, exceto a própria salvação. Foimencionada 
pelos profetas, apóstolos, anjos e até pelo próprio Senhor Jesus (ver 
Jo 14.1-4; Mt 24.27-30). Jesus retornará, e todos os que O recebe-
ram pela fé se juntarão a Ele. Aqueles que O rejeitaram prantearão 
ou “lamentarão” na Sua vinda.
Capítulo 1
1 I Co. 14:6,
26; Gl. 1:12;
2:2; Jo. 8:26;
12:49; Ap. 
22:6, 16.
2 ver. 9;
Ap. 6 : 9; 
12:17; 19:10.
3 Ap. 22:7;
3:11; 22:10.
4 ver. 11;
II Jo. 3; Êx. 
3:14; ver. 8; 
Ap. 4:8; 16:5;
Ap. 3:1; 5:6.
5 I Tm. 6:13;
Ap. 3:14; 
19:11; 
Cl. 1:18;
Jo. 15:9;
As	Sete	Igrejas
		 Mar Negro
Filadélfia
Sete Igrejas
Outra Cidade
BITÍNIA
Éfeso
MACEDÔNIA
GALÁCIA
Laodicéia
Filipos
ÁSIA
LÍCIA
Corinto
Pérgamo
Mar Mediterrâneo
Atenas
Tiatira
Patmos
TRÁCIA
Sardes
Rodes
Bizâncio
Esmirna
Mar Egeu
Tessalônica
ACAIA
PANFÍLIA
Creta
0 50 100 milhas
0 50 100 quilômetros
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Apocalipse 1.1
1165 Apocalipse
A	Visão	de	Cristo	Segundo	João
Por Tim LaHaye
Ao virar-se para ver quem falava com ele (Ap 1.12), João viu sete castiçais de ouro e uma pessoa 
entre eles, a respeito da qual ele relata dez detalhes muito descritivos. Nada sobre a pessoa de 
Cristo é interpretado aqui porque o Espírito Santo interpretou esses detalhes em outras ocasiões nas 
Escrituras. Cada uma dessas características da visão de João está anotada junto com seu significado 
nas Escrituras:
1. “Um semelhante ao Filho do homem” indica que essa pessoa não era uma criatura so-
brenatural grotesca; ao contrário, Sua aparência era humana. “Filho do homem”, um título que Jesus 
freqüentemente aplicava a Si mesmo, é usado a respeito do Messias em todos os quatro evangelhos e 
em Daniel 7.13.
2. “Vestido até aos pés de uma roupa comprida”. Os sumos sacerdotes tipicamente usavam 
vestimentas longas ao ministrarem no santuário do Templo. Jesus é o nosso grande sumo sacerdote no 
nosso relacionamento com Deus (Hb 2.17; 3.1).
3. “Cingido pelo peito com um cinto de ouro” se refere a um antigo símbolo mundial de 
força e autoridade. O homem trabalhador em geral usava uma túnica 
curta sobre roupas largas. Apenas aqueles com autoridade usavam 
um cinto (ver Mt 28.18).
4. “A sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, 
como a neve” incorpora a idéia de antiguidade e nos remete à 
visão de Daniel 7.9-13, onde Cristo é chamado de “ancião de dias”. A 
brancura também fala da justiça de Deus.
5. “E os seus olhos como chama de fogo”. A construção grega é literalmente “seus olhos 
atiravam fogo”, indicando que Cristo se indignava com a indiferença, em alguns casos, das igrejas 
apóstatas. Quando a Igreja de Jesus Cristo não é o que deveria ser, ela incita a indignação de Cristo.
6. “Os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados 
numa fornalha”. A imagem nos fala de juízo, remetendo-nos ao altar de cobre do Tabernáculo, onde 
o pecado era julgado.
7. “A sua voz como a voz de muitas águas”. Nas margens de uma grande queda d’água, o 
ouvinte é envolvido pelo rugir ensurdecedor de águas turbulentas. Esta figura parece indicar a atitude 
do Filho de Deus ao vir em juízo no “dia do Senhor”. Naquele dia, todas as outras vozes serão silencia-
das pela voz poderosa e ensurdecedora do Filho de Deus.
8. “E ele tinha na sua destra sete estrelas”. O próprio Senhor interpretou isso no versículo 
20: “As sete estrelas são os anjos das sete igrejas”. A palavra grega traduzida como “anjos” é lite-
ralmente “mensageiros”. Alguns crêem que a palavra “anjos” aqui significa mensageiros (pastores) 
indicados por Deus para liderar congregações locais. Outra visão é que cada mensageiro é um anjo de 
verdade especialmente designado àquela igreja. Isso poderia significar que todas as igrejas têm anjos 
da guarda, assim como Cristo indicou que as criancinhas têm anjos da guarda (Mt 18.10).
9. “Da sua boca saía uma aguda espada de dois fios”. Hebreus 4.12 nos diz que a Palavra 
de Deus é “mais penetrante do que espada alguma de dois gumes”. Evidentemente, a palavra falada 
por Cristo sairá como uma espada afiada contra a qual não haverá defesa no dia do julgamento.
10. “O seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece”. Esta frase fala da 
natureza divina de Cristo e nos remete à descrição de Cristo no Monte da Transfiguração (Mt 17.2).
		
A	palavra	falada	por	
Cristo	sairá	como	
uma	espada	afiada.
1185
	11	 E	eles	o	venceram	pelo	sangue	do	Cordei-
ro	 e	 pela	 palavra	 do	 seu	 testemunho;	 e	 não	
amaram	as	suas	vidas	até	à	morte.
	12	 Por	isso	alegrai-vos,	ó	céus,	e	vós	que	ne-
les	habitais.	Ai	dos	que	habitam	na	terra	e	no	
mar;	porque	o	diabo	desceu	a	vós,	e	tem	gran-
de	ira,	sabendo	que	já	tem	pouco	tempo.
	13	 E,	quando	o	dragão	viu	que	fora	lançado	
na	terra,	perseguiu	a	mulher	que	dera	à	luz	o	
filho homem.
	14	 E	foram	dadas	à	mulher	duas	asas	de	grande	
águia,	para	que	voasse	para	o	deserto,	ao	seu	lu-
gar,	onde	é	sustentada	por	um	tempo,	e	tempos,	e	
metade	de	um	tempo,	fora	da	vista	da	serpente.
	15	 E	a	serpente	lançou	da	sua	boca,	atrás	da	
mulher,	água	como	um	rio,	para	que	pela	cor-
rente a fizesse arrebatar.
	16	 E	a	terra	ajudou	a	mulher;	e	a	terra	abriu	a	
sua	boca,	e	tragou	o	rio	que	o	dragão	lançara	
da	sua	boca.
	17	 E	o	dragão	 irou-se	contra	a	mulher,	e	 foi	
fazer	guerra	ao	remanescente	da	sua	semente,	
os	que	guardam	os	mandamentos	de	Deus,	e	
têm	o	testemunho	de	Jesus	Cristo.	
A	besta	que	sobe	do	mar
CAPÍTULO	13
	1	 E	 eu	 pus-me	 sobre	 a	 areia	 do	 mar,	 e	 vi	
subir	do	mar	uma	besta	que	tinha	sete	cabe-
ças	e	dez	chifres,	e	sobre	os	seus	chifres	dez	
diademas,	e	sobre	as	suas	cabeças	um	nome	
de	blasfêmia.
	2	 E	a	besta	que	vi	era	semelhante	ao	leopar-
do,	e	os	seus	pés	como	os	de	urso,	e	a	sua	boca	
como	a	de	leão;	e	o	dragão	deu-lhe	o	seu	po-
der,	e	o	seu	trono,	e	grande	poderio.
	3	 E	vi	uma	das	suas	cabeças	como	ferida	de	
morte,	e	a	sua	chaga	mortal	foi	curada;	e	toda	
a	terra	se	maravilhou	após	a	besta.
	4	 E	adoraram	o	dragão	que	deu	à	besta	o	 seu	
– o único jeito para que seja assim é que a ressurreição e a vida após 
a morte são um fato prático.
12.12 sabendo que já tem pouco tempo. O ataque mais feroz de 
Satanás contra a humanidade será nos últimos três anos e meio da 
Tribulação. Jesus avisou que este seria o maior tempo de angústia 
(Mt 24.21).
12.15,16 lançou da sua boca [...] água como um rio. Visto que 
a serpente simboliza o diabo e a mulher simboliza os israelitas que 
aceitaram seu Messias e fugiram do Anticristo, o rio que flui da 
“boca” de Satanás deve também ser simbólico, significando que o 
que quer que ele faça para tentar destruir Israel será em vão.
12.17 ao remanescente da sua semente. Esta semente da mu-
lher que Satanás e o Anticristo tentarão destruir a partir do ponto 
médio da Tribulação e pelos dias que se seguirem representa judeus 
que confiaram em Jesus como Salvador. Deus protegerá aqueles que 
guardam Seus mandamentos, e muitos judeus naquele dia seguirão 
o Messias, Jesus Cristo. Quando o Anticristo quebrar sua aliança com 
os judeus e profanar o Templo deles, eles o rejeitarão e se voltarão 
para Jesus Cristo em fé salvadora.
13.1 subir do mar uma besta. Essa besta do mar é a personagem 
mais dominante a surgir durante os últimos três anos e meio da Tri-
bulação. O mar aqui pode ser uma referência aos povos da região do 
Mediterrâneo. O nome “blasfêmia” indica que o reino do Anticristo 
durante a Tribulação será um tipo de reino anti-Deus e anti-Cristo.
13.2 a besta que vi. A descrição dessa Besta é semelhante àquela do dra-
gão no capítulo 12. Visto que animais, quando usados simbolicamente, 
Jó. 1:9; 
2:4-5.
11 Jo. 16:33; 
Ap. 1:2; 
ver.17; 
Lc. 14:26;
Ap. 2:10.
12 Ap. 8:13. 
13 ver. 5. 
14 Dn. 7:25; 
12:7.
17 Gn. 3:15;
Ap. 14:12;
I Jo. 5:10;
Ap. 19:10.
Capítulo 13
1 Dn. 7:3;
Ap. 12:3; 
17:3.
2 Dn. 7:4-6;
Ap. 12:3.
3 Ap. 17:8.
O	Cordeiro	–	Jesus	Cristo A	Besta	–	O	Anticristo
Um cordeiro que foi morto (Ap 5.6) Um animal feroz (Ap 13.2)
Sete chifres, olhos e espíritos (Ap 5.6) Sete cabeças, dez chifres e dez diademas (Ap 13.1)
Quatro

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