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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD RELATÓRIO DE PRÁTICA VIRTUAL IDENTIFICAÇÃO 1. Acadêmico: 2. Matrícula: 3. Curso: Farmácia 4. Turma: 8 semestre 5. Disciplina: Hematologia 6. Tutor(a) Externo(a): DADOS DA PRÁTICA 1. Título: DOSAGEM DE ÁCIDO ÚRICO 2. Semestre: 8 semestre 3. Data: 27/10/23 INTRODUÇÃO O ácido úrico (de fórmula molecular C5H4N4O3) é um ácido orgânico fraco produzido pelo fígado, sendo o produto do catabolismo das bases purínicas guanosina 5-monofosfato (GMP) e adenosina 5-monofosfato (AMP). As purinas são obtidas por meio da ingestão de alimentos, estando presentes em proteínas do corpo. Ao ser degradada, é produzida a xantina, que será oxidada pela enzima xantina oxidase em ácido úrico, que, por fim, é transformado em urato de sódio A elevação de urato no plasma sanguíneo pode ocorrer por diferentes manifestações, sejam elas patológicas ou não. Dietas ricas em proteínas, bem como a ingestão de bebidas alcoólicas podem ocasionar aumento dos níveis de ácido úrico. Os valores normais encontrados no corpo humano podem variar. No entanto, diariamente, o corpo produz 350mg, e cerca de 300mg são obtidos por meio da alimentação (BATISTA; WIBELINGER, 2011). Níveis reduzidos de ácido úrico podem ser relatados, porém em proporção bastante inferior. As principais causas são em síndromes genéticas (síndrome de Fanconi e doença de Wilson), concentrações elevadas de hormônio do crescimento (acromegalia), anemia do tipo perniciosa, além dos tumores malignos (linfomas de Hodgkin e carcinoma broncogênico) (SO; THORENS, 2010). (ALGETEC, 2023). OBJETIVOS · Compreender as etapas práticas relacionadas à análise deste analito; · Identificar a participação e a importância de todos os reagentes necessários para o funcionamento do kit específico para a dosagem de ácido úrico; · Analisar os resultados encontrados e interpretá-los corretamente. MATERIAIS MATERIAIS NECESSÁRIOS Banho-maria; • Caneta marcadora; • Cubetas; • Espectrofotômetro; • Kit para determinação de ácido úrico; • Micropipeta de 100 µL; • Micropipeta de 1000 µL; • Ponteira para micropipeta; • Recipiente de descarte; • Suporte para micropipeta; • Suporte para tubo de coleta; • Suporte para tubo de ensaio; • Tubo de coleta com amostra de soro; • Tubo de ensaio. METODOLOGIA PROCEDIMENTOS 1. SEGURANÇA DO EXPERIMENTO Higienize as mãos na pia. Coloque os equipamentos de proteção individual localizados no “Armário de EPIs”. 2. IDENTIFICANDO OS TUBOS Identifique o primeiro tubo de ensaio com a letra “A”, segundo tubo de ensaio com a letra “B” e o terceiro tubo de ensaio com a letra “P”. Identifique a primeira cubeta com a letra “A”, a segunda cubeta com a letra “B” e a terceira cubeta com a letra “P”. 3. ADICIONANDO O REAGENTE Pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio B. Repita o processo anterior mais 4 vezes, pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio B. Pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio A. Repita o processo anterior mais 4 vezes, pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio A. Pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio P. Repita o processo anterior mais 4 vezes, pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio P. Descarte a ponteira. Ao final do processo deve ter 5000 µL do reagente de trabalho nos tubos de ensaio A, B e P. 4. PREPARANDO A AMOSTRA Pipete 100 µL da solução padrão e transfira para o tubo de ensaio P. Descarte a ponteira. Pipete 100 µL da amostra de soro e transfira para o tubo de ensaio A. Descarte a ponteira. Homogeneíze os tubos por 2 minutos. Ligue o banho-maria e configure para temperatura de 37 ºC. Mova os tubos de ensaio para o banho-maria e aguarde por 10 minutos. Retire os tubos de ensaio do banho-maria e mova para a bancada. 5. REALIZANDO A LEITURA Ligue o espectrofotômetro e configure o espectrofotômetro para o comprimento de onda de 520 nm. Pipete 1000 µL do tubo de ensaio B e transfira para a cubeta B. Descarte a ponteira. Abra o espectrofotômetro, mova a cubeta para o equipamento e feche o equipamento. Zere o equipamento. Abra e retire a cubeta do espectrofotômetro. Pipete 1000 µL do tubo de ensaio P e transfira para a cubeta P. Descarte a ponteira. Mova a cubeta para o equipamento e feche. Realize a leitura. Abra e retire a cubeta do espectrofotômetro. Pipete 1000 µL do tubo de ensaio A e transfira para a cubeta A. Descarte a ponteira. Mova a cubeta para o equipamento e feche. Realize a leitura. Abra e retire a cubeta do espectrofotômetro. Realize o cálculo, utilizando a fórmula AU (mg/dL) = [At (Absorbância do teste) / Ap (Absorbância do padrão)] x 6,0. Preencha o laudo com o resultado encontrado. RESULTADOS E DISCUSSÕES 1. O que é possível avaliar a partir da dosagem dos níveis de ácido úrico? A dosagem de ácido úrico é de extrema relevância para a avaliação clínica dos pacientes. Sua dosagem é solicitada para a avaliação e o monitoramento da gota, de forma a monitorar os níveis de ácido úrico durante quimioterapia ou radioterapia, para a detecção de níveis elevados na urina (relacionados à formação de cálculos renais), entre outros (SANTOS, 2015). A indicação para sua dosagem se dá com a ocorrência de sintomas, como dores articulares ou outros indícios sugestivos de gota como edema e vermelhidão de uma articulação, pacientes em tratamento oncológico e histórico de doenças renais (RIDER; JORDAN, 2010). 2. O que pode causar o aumento do ácido úrico? A elevação de urato no plasma sanguíneo pode ocorrer por diferentes manifestações, sejam elas patológicas ou não. Dietas ricas em proteínas, bem como a ingestão de bebidas alcoólicas podem ocasionar aumento dos níveis de ácido úrico. Os valores normais encontrados no corpo humano podem variar. No entanto, diariamente, o corpo produz 350mg, e cerca de 300mg são obtidos por meio da alimentação (BATISTA; WIBELINGER, 2011). Níveis reduzidos de ácido úrico podem ser relatados, porém em proporção bastante inferior. As principais causas são em síndromes genéticas (síndrome de Fanconi e doença de Wilson), concentrações elevadas de hormônio do crescimento (acromegalia), anemia do tipo perniciosa, além dos tumores malignos (linfomas de Hodgkin e carcinoma broncogênico) (SO; THORENS, 2010). 3. Quais doenças estão relacionadas com a hiperuricemia? A principal manifestação clínica da hiperuricemia é a artrite gotosa, mais conhecida como “gota”, descrita como uma doença metabólica causada pelo depósito de cristais de urato de sódio. O termo “gota” vem do latim gutta, descrevendo o conceito da enfermidade na época, a de um gotejar. Tornou-se conhecida como a doença dos reis devido à associação com o consumo abusivo de proteínas REGISTRO FOTOGRÁFICO REFERÊNCIAS ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO. Tipagem Sanguínea. Laboratório de Hematologia Tipagem Sanguínea https://uniasselvi.grupoa.education/sagah/object/default/55526683. image1.png
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