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Métodos de Imagem em Mastologia

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Métodos de Imagem em Mastologia 1
Métodos de Imagem em 
Mastologia
PREVALÊNCIA 5
REVISÃO
A classificação BIRADS categoriza achados de MMG, USG e RNM, que são os 
principais exames imagenológicos de mama.
BIRADS 0 inconclusivo.
Conduta: complementar com outro exame ou incidência ou 
magnificação.
BIRADS 1 achados negativos.
Conduta: rastreamento de rotina.
BIRADS 2 achados benignos (ex: cisto simples/calcificações grosseiras 
“em pipoca /ˮnódulo sólido, características benignas).
Conduta: rastreamento de rotina.
BIRADS 3 achados provavelmente benignos (risco  2%.
Conduta: repetir MMG em 6 meses. Após 2 controles semestrais 
normais, o seguimento é anual até completar 3 anos.
BIRADS 4 achados suspeitos de malignidade (grande variação do grau de 
suspeita, subdividida nas categorias 4A, 4B e 4C.
Conduta: biópsia.
BIRADS 5 achados altamente sugestivos de malignidade (risco  95%.
Conduta: biópsia.
BIRADS 6 carcinoma com diagnóstico estabelecido por exame 
histopatológico (ex: paciente em vigência de quimioterapia neoadjuvante 
que ainda não operou).
Mamografia
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É o único exame com evidências robustas para rastreamento de CA de mama 
na população de risco habitual, pela capacidade de detectar lesões não 
palpáveis, causando impacto na mortalidade por CA de mama. Melhor exame 
para identificar microcalcificações.
É realizada nas incidências craniocaudal e mediolateral oblíqua, podendo ser 
acrescentadas incidências complementares.
Pode ser diagnóstica ou de rastreamento.
Exemplos:
Achados mamográficos benignos BIRADS 2
Microcalcificações tipicamente benignas.
Linfonodos intramamários.
Implantes/prótese mamária.
Achados mamográficos provavelmente benignos BIRADS 3
Grupo solitário de microcalcificações puntiformes.
Achados mamográficos suspeitos ou altamente suspeitos BIRADS 4 e 
5
Nódulo espiculado.
Microcalcificações pleomórficas, segmentares ou lineares.
Assimetria focal em desenvolvimento.
Particularidades para pacientes com implantes mamários:
A MMG continua sendo o exame de escolha para o rastreamento.
Utiliza-se a manobra de Eklund para visualizar melhor o parênquima 
mamário.
Se suspeita de rotura ou outras complicações mecânicas, a RM sem 
contraste é melhor.
Ultrassonografia
Primeira escolha como exame complementar para nódulos evidenciados na 
MMG.
Alta sensibilidade para avaliação de nódulos e diferenciação entre císticos e 
sólidos.
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Melhora a acurácia do rastreamento quando associado à MMG para mulheres 
com mamas densas e risco aumentado para CA de mama, mas não é 
preconizado pelo MS.
Características suspeitas: margens irregulares ou indistintas ou 
microlobuladas; sombra acústica; diâmetro AP maior que laterolateral (mais 
“altoˮ que “largoˮ).
Exemplos:
Achados ultrassonográficos benignos BIRADS 2
Cistos simples.
Linfonodos intramamários.
Implantes.
Nódulos de característica benigna estáveis há 2 anos ou mais.
Achados ultrassonográficos provavelmente benignos BIRADS 3
Microcistos agrupados.
Nódulo oval ou macrolobulado.
Achados ultrassonográficos suspeitos ou altamente suspeitos BIRADS 
4 e 5
Nódulo irregular.
Cisto com componente sólido/vegetação no interior.
Ressonância Magnética
Permite a avaliação estrutural e funcional (uso de contraste, gadolínio).
Não está indicada no rastreamento habitual. As principais indicações são:
Rastreamento de pacientes de alto risco, associada à MMG.
Casos não conclusivos após USG, MMG e exame clínico.
Carcinoma oculto (linfonodo comprometido por câncer de mama e lesão 
original não identificada em MMG e USG.
Avaliação de resposta à quimioterapia neoadjuvante.
Suspeita de complicações de implante mamário RM sem contraste).
As contraindicações incluem:
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Marca-passo.
Clipe em aneurisma cerebral.
Implante coclear.
Objeto metálico ferromagnético na córnea.
Alergia ao gadolínio.
💡 Na presença de lesões com realce suspeito na RM BIRADS 4 ou 5, 
deve-se dar preferência para realização de biópsia guiada por USG.

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