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Os fenômenos meteorológicos e suas implicações às populações humanas

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Climatologia e MeteorologiaClimatologia e MeteorologiaOs fenômenos meteorológicos e suas implicações às populações humanas
Aluno: Vanderson Ferreira
Curso: Engenharia Ambiental e Sanitária
São Luís
2024
INTRODUÇÃO
O efeito estufa é considerado um fenômeno cuja ocorrência se deve à interação dos componentes da troposfera, quando parte da irradiância solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por gases presentes na atmosfera (ALMEIDA, 2016; MENDONÇA; DANNI OLIVEIRA, 2007). 
As ações dos componentes ocorrem como bloqueadores da perda da radiação terrestre para o espaço, mantendo-as na troposfera, gerando, portanto, o aquecimento, conforme pode ser observado no esquema apresentado na Figura 3.1 (MENDONÇA; DANNI OLIVEIRA, 2007).
Os principais gases causadores do efeito estufa, segundo Mendonça e Danni Oliveira (2007), Almeida (2016) e Torres e Machado (2008), são o gás carbônico 2 (CO ) , o metano (CH4), o óxido nitroso 2 (N O) , o clorofluorcarbono (CFC) e o ozônio 3 (O ) .A nebulosidade e o material particulado em suspensão no ar também contribuem para o processo do aquecimento da troposfera. 
DESENVOLVIMENTO
Segundo Oliveira et al. (2011), os gases do efeito estufa na atmosfera são considerados como uma das principais causas das mudanças 9 U3 - Os fenômenos meteorológicos e suas implicações às populações humanas climáticas, principalmente aquelas relacionadas ao aquecimento global. As atividades pecuaristas contribuem com o aumento dos gases potencializadores do efeito estufa, principalmente o óxido nitroso e o gás metano. 
A emissão destes ocorre após seu contato com o solo. Muitas ações de replantio da vegetação são tomadas como resposta a esse problema. Mas será que somente replantar a vegetação pode diminuir, efetivamente, os resultados provocados pelos gases potencializadores do efeito estufa? Para uma reflexão acerca dessa problemática, recomendamos o artigo que segue: OLIVEIRA, P. P. A. et al. Emissão de gases nas atividades pecuárias. In: Embrapa Suínos e Aves-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS AGROPECUÁRIOS E AGROINDUSTRIAIS, 2., 2011, Foz do Iguaçu. Anais... Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, 2011. v. 2. 1 CD-ROM, 2011. Disponível em: . Acesso em: 3 jun. 2018.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Além do efeito estufa, é preciso estudar a inversão térmica que também interfere nas condições climáticas de uma determinada região. Segundo Torres e Machado (2008), a inversão térmica tem sua ocorrência a partir do momento em que a camada de ar quente fica sobreposta a uma camada fria, impedindo, portanto, a mistura da atmosfera em ascensão vertical. Para Almeida (2016, p. 41) “a inversão térmica é uma camada atmosférica da espessura da ordem de uma centena de metros, ou seja, é um fenômeno no qual a temperatura ao invés de diminuir com altitude, ela aumenta”. A inversão térmica, segundo Torres e Machado (2008, p. 188) geralmente funciona da seguinte forma: “o ar próximo da superfície do solo está em constante movimento vertical devido ao processo convectivo”, as chamadas correntes de convecção. Ainda para Torres e Machado (2008), na inversão térmica as condições desfavoráveis podem provocar alguma dissipação das camadas da atmosfera. Por exemplo, no inverno pode haver um resfriamento rápido do solo devido a uma massa de ar fria ou por um rápido aquecimento das camadas superiores, que nas primeiras horas iluminadas recebem maior incidência de calor nas partes mais elevadas, e isso faz com U3 - Os fenômenos meteorológicos e suas implicações às populações humanas 10 que se tenha uma camada de ar mais quente nas áreas de maior elevação e uma camada mais fria nos fundos de vale. Quando este fato ocorre, o ar quente fica sobre a camada de ar frio, atuando como bloqueador, impedindo que ocorram os movimentos verticais de convecção. Então, o ar frio que se encontra próximo ao solo é mais denso e, por isso, não ascende, e o ar quente, por ser menos denso, não descende.
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