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Ferramentas da Qualidade para a Manutenção Prof. Carlos A. Murad carlos.a.murad@gmail.com Pós Engenharia de Manutenção mailto:carlos.a.murad@gmail.com Programa do Curso: Carga Horária Dia Horário Horas de aula 24/Fevereiro 8h00 - 12h00 Break 15 min 10 horas 12h00 – 13h00 Lunch 13h00 – 17h00 Break 15 min 09/Março 08h00 – 12h00 Break 15min 10 horas 12h00 – 13h00 Lunch 13h00 – 17h00 Break 15 min Programa do Curso: Plano de Aula - Apresentação do plano de ensino / Sistema de avaliação; - Conceito geral de manutenção → Importância da manutenção; - Breve histórico da manutenção → Objetivos da manutenção; - Tipos de manutenção → Corretiva – Preventiva – Preditiva – Rotas de Inspeção - Indicadores de desempenho de manutenção →MTBF / MTTR / Disponibilidade; - Ferramentas para aumento de confiabilidade; - Análise de árvore de falhas (FTA - Fault tree analysis); - Análise de modos e efeitos de falha (FMEA - Failure mode and effect analysis). Bibliografia Básica: KARDEC, Alan; NASCIF, Julio; BARONI, Tarcísio - Gestão Estratégica e Técnicas Preditivas - Abraman/Qualitymark, 2002. SEIXAS, Eduardo de Santana - Confiabilidade Aplicada na Manutenção - Qualitek, 2002. MOUBRAY, John M. - RCM II - Reliability Centered Maintenance – Aladon Ltd. – 2001 MIRSHAWKA, Victor - Manutenção Preditiva – Caminho para zero defeitos. McGraw-Hill – São Paulo – 1991. NEPOMUCENO, L.X. Manutenção Preditiva em Instalações Industriais. São Paulo, Edgard Blucher Ltda – 1985. BRANCO FILHO, Gil - Dicionário de Termos de Manutenção e Confiabilidade - Ciência Moderna. PALMER, Richard D. - Maintenance Planning and Scheduling Handbook, McGraw-Hill, 2nd Edition, 2006. Sistema de Avaliação: - Entrega de um trabalho mostrando um estudo de caso, contendo com os seguintes tópicos: Título Autor Resumo 1. Introdução 2. Objetivo 3. Metodologia 4. Empresa 5. Estudo de Caso 6. Resultados e Conclusões 7. Bibliografia Bibliografia & Sistema de Avaliação Levantamento dos Equipamentos da Planta (inventário dos ativos) Escolha dos Tipos de Manutenção Estruturar o Plano de Manutenção Extrair os Indicadores de Desempenho Proposta de Estudo Analisar Resultados Lições Aprendidas Melhoria Continua Classificação quanto a Criticidade Aplicar as Ferramentas da Qualidade Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade São ferramentas gráficas e estatísticas simples, mas muito poderosas na resolução de problemas de qualidade e melhoria de processos. Essas ferramentas estatísticas são muito fáceis de entender e podem ser implementadas sem nenhuma competência ou habilidade analítica. São geralmente usadas por técnicos de qualidade, garantia e manutenção para resolver problemas de relacionados a produtos ou processos para reduzir/eliminar atividades sem valor agregado, como retrabalho, reparo e rejeição. Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade Qualquer melhoria em um produto pode ser feita pela compreensão do processo de fabricação. Esta melhoria pode ser alcançada através da implementação das SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE. Essas ferramentas são fáceis de entender e a implementação do processo passo a passo leva a melhores resultados. Identificar problemas antecipadamente e corrigi-los antes que se tornem problemas dispendiosos é a chave para o sucesso. Conceito geral de manutenção - Importância da manutenção - De uma forma geral, pode-se definir a manutenção como sendo um conjunto de técnicas destinadas a manter equipamentos ou instalações industriais da seguinte forma: a) Maior disponibilidade; b) Maior rendimento; c) Trabalho com condições seguras e proteção ao meio ambiente; d) Redução de custos. - A manutenção está presente em vários setores industriais, tais como: a) Máquinas e equipamentos; b) Indústrias químicas; c) Metalúrgicas e siderúrgicas; d) Usinas hidroelétricas, termoelétricas e eólicas; e) Indústrias petroquímicas; f) Agropecuária; g) Aeronáutico; h) Hospitalar, entre outros. Importância da Manutenção O serviço de notícias da Reuters revisou um resumo do relatório sobre o acidente ocorrido em 1º de novembro de 2017; Três chefes de departamento da usina a carvão de 1.550 MW decidiram não desligar uma caldeira de 500 MW na usina para limpar as cinzas que se acumularam na unidade; O acúmulo de cinzas criou sobre pressão, o que causou uma explosão que liberou gás quente, matando vários trabalhadores instantaneamente. Pelo menos 29 pessoas morreram e até 100 ficaram feridas em uma explosão em uma usina a carvão no estado de Uttar Pradesh, no norte da Índia. Planta Termoelétrica Simplificada Fronteira de um sistema HEAT EXCHANGERS Com suas 10 turbinas, a SSH era a maior usina hidrelétrica da Russia e a sexta maior do mundo, com base na capacidade instalada. Com 6.400 MW, a SSH também era a maior das usinas hidrelétricas posicionadas ao longo da bacia do rio Yenisei. Investigando o desastre da Usina Hidrelétrica Sayano-Shushenskaya (SSH) Destruição da turbina – antes e depois Hidroelétrica SSH – 1066 m de comprimento Importância da Manutenção Turbina Kaplan Planta Hidroelétrica Simplificada Importância da Manutenção Investigando o desastre da Usina Hidrelétrica Sayano-Shushenskaya (SSH) Aumento da vibração: O registro de operação da unidade mostrou um aumento constante na vibração da turbina nos meses anteriores ao acidente. No momento do acidente, a vibração da turbina estava aproximadamente quatro vezes acima dos níveis aceitáveis. No momento da falha, os níveis de vibração eram de até 840 µm, enquanto o valor máximo de vibração aceitável é de 160 µm; Como é claramente visto na Figura, a Unidade 2 estava operando por um longo período de tempo com o nível de vibração acima de 600 µm; A vibração de outras unidades durante este período não foi superior a 200 µm. Fonte: https://www.powermag.com/investigating-the-sayano-shushenskaya-hydro-power-plant-disaster/ Importância da Manutenção Investigando o desastre da Usina Hidrelétrica Sayano-Shushenskaya (SSH) Fonte: https://www.powermag.com/investigating-the-sayano-shushenskaya-hydro-power-plant-disaster/ ainda girava – pela galeria, destruindo tudo em seu caminho. A turbina estava operando a aproximadamente 600 MW minutos antes do acidente. Quando os parafusos de ancoragem da turbina e as estruturas de suporte falharam, a água entrou no poço da Unidade, soprando a tampa da turbina de 1.860 toneladas no telhado, e a turbina - enquanto Anos de sobrecarga das turbinas e manutenção inadequada provavelmente estiveram por trás do grande acidente em 2009. Importância da Manutenção O desastre do Piper Alpha após um vazamento de gás de um dos tubos de condensado da plataforma. Os engenheiros haviam removido a válvula de segurança da bomba de injeção de condensado como parte da manutenção de rotina. Durante o trabalho, o tubo de condensado foi aberto e vedado temporariamente com duas grandes tampas metálicas, conhecidas como flanges cegas. Um dos piores desastres de plataformas de petróleo offshore do mundo. Em 1988, explosões na plataforma de petróleo Piper Alpha, no Mar do Norte britânico, mataram 167 pessoas. Este se tornou o acidente de plataforma de petróleo offshore mais mortal da história. Quando o turno da equipe de manutenção terminou, o trabalho permaneceu incompleto e as coberturas temporárias permaneceram no lugar. Os engenheiros usaram permissões de trabalho para notificar a equipe noturna de que a bomba de injeção de condensado em que trabalharam NÃO DEVERIA SER LIGADA EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA. Fonte: https://www.offshore-technology.com/analysis/feature-the-worlds-deadliest-offshore-oil-rig-disasters-4149812/ Importância da Manutenção Um dos piores desastres de plataformas de petróleo offshore do mundo. De alguma forma, esta mensagem foi perdida; A equipe noturna ligou a bomba perigosa depois que outra bomba falhou, resultando no vazamento de condensado de gás das duas flangescegas; O gás então acendeu e, embora as medidas automáticas de controle de incêndio geralmente amorteceriam estas chamas, as equipes as desativaram durante a manutenção. Fonte: https://www.offshore-technology.com/analysis/feature-the-worlds-deadliest-offshore-oil-rig-disasters-4149812/ https://www.thechemicalengineer.com/features/piper-alpha-the-disaster-in-detail/ https://www.offshore-technology.com/analysis/feature-the-worlds-deadliest-offshore-oil-rig-disasters-4149812/ https://www.thechemicalengineer.com/features/piper-alpha-the-disaster-in-detail/ Importância da Manutenção Acidente de trem do metrô de Teerã devido à falta de manutenção: O relatório publicado em um diário iraniano na diz que mais de 70% dos vagões ativos na linha de metrô Teerã - Karaj são velhos demais para operação, acrescentando que cerca de 45% deles deveriam ser parados para grandes reparos. Fonte: https://www.iranintl.com/en/202112305172 De acordo com o relatório, o município de Teerã não alocou orçamento suficiente para manutenção oportuna; Embora houvesse dinheiro disponível, as autoridades optaram pela expansão das linhas em vez de reformar a frota existente. Importância da Manutenção Fonte: https://www.airlive.net/report-maintenance-error-leads-to-fatal-runway-overrun-accident/ RELATÓRIO: erro de manutenção leva a acidente em pista Um avião turboélice de passageiros invadiu uma pista porque seu sistema de frenagem foi comprometido por sensores antiderrapantes conectados incorretamente. Em 17 de outubro de 2019, o voo 3296 da PenAir, um Saab SA-2000, invadiu a pista durante uma tentativa de pouso em Unalaska, no Alasca. O avião atravessou uma cerca do perímetro, atravessou uma estrada e parou nas rochas costeiras à beira do porto holandês. Um passageiro foi morto; outro ficou gravemente ferido; e oito sofreram ferimentos leves, principalmente durante a evacuação. Um exame pós-acidente do avião revelou que os sensores do sistema antiderrapante foram conectados incorretamente durante uma revisão do trem de pouso principal esquerdo. Importância da Manutenção Incidente Acidentes Lesões Mortes Válvula de segurança 1 0 0 Condição de baixo volume de água 183 7 0 Limites de controle 22 1 0 Instalações impróprias 14 0 0 Reparo incorreto 16 0 0 Projeto ou fabricação pobres 8 0 1 Erro humano / manutenção deficiente 193 12 0 Falha da caldeira 10 0 7 Em investigação 12 0 0 Fonte: National board of boilers and pressure vessel inspectors Importância da Manutenção Erro Humano Tecnologia Organização Classificação de causas de acidentes relacionados à manutenção Não conformidade com as práticas ou procedimentos existentes Ações erradas por negligencia ou descuido Condição pessoal do trabalhador Falta de manutenção de sistemas críticos de segurança Indisponibilidade de sistemas críticos de segurança Vulnerabilidade de sistemas críticos de segurança Objetivos conflitantes Comunicação pobre Falta de capacidade, treinamento e compreensão Supervisão ruim / pobre Condições de trabalho precárias Inadequações de políticas ou procedimentos e programas Fonte: Maintenance Strategies for Major Accident Prevention October 2015 Thesis for: Doctoral – Peter Okoh Advisor: Professor Stein Haugen Breve histórico da manutenção Evolução das Técnicas de Manutenção: Manutenção Reativa ➢Manutenção após a Falha. Tipo de Manutenção: Funcionar até a falha → Alta indisponibilidade de produção sem rastreamento ou estratégia de manutenção. → Altos custos de reparo e problemas de peças de reposição. → Solução de problemas ineficiente. → Sem monitoramento. Programação de Manutenção baseado em calendário → As máquinas são reparadas quando não há falhas. → Maior controle sobre paralisações e custos inesperados. “Diagnóstico é uma Prioridade” ➢Manutenção corretiva. ➢ RCM. ➢Manutenção produtiva. ➢Manut. produtiva total. Manutenção Preventiva Evitar Operações de Manutenção Desnecessárias → Diminuição significativa em falhas inesperadas e aumento da vida útil do equipamento. → Exigência de alto investimento e mão de obra qualificada. “Diagnóstico + Prognósticos são prioridades” Manutenção Preditiva ➢Manutenção baseada nas condições. Realização de Gestão de Manutenção → Detecção da degradação de ativos juntamente com prescrição de soluções para mitigar riscos futuros. → Otimização completa da confiabilidade e desempenho do sistema de ser simplesmente eficiente para se tornar estratégico. ➢ Auto manutenção. Manutenção Prescritiva Produção artesanal 1900 1950 2000 2010 Produção em massa Manufatura enxuta Customização em massa Produção personalizada tempo Fabricação clássica Fabricação automatizada Fabricação inteligente Fonte: Intelligent Maintenance Systems and Predictive Manufacturing. Prof. Jay Lee - Department of Mechanical Engineering, University of Cincinnati, 2020. Objetivos da manutenção Os objetivos que se deseja alcançar através da manutenção são: Ativos mantidos são mais confiáveis. Se os ativos recebem manutenção no prazo, seu desempenho melhora. A manutenção deve garantir que os ativos sejam mantidos e que seu desempenho possa ser aprimorado com calibração e ajuste. O custo de manutenção sempre foi um problema para as organizações. Quando os ativos não são mantidos, as chances de quebra aumentam. Isso resulta em manutenção cara, pois muitas atividades precisam ser feitas, incluindo a troca do componente que não está funcionando. Os profissionais de manutenção devem manter a manutenção preventiva constante para manter os sistemas funcionando para que as falhas sejam minimizadas. Portanto, quando as máquinas exigem correções, elas devem ser feitas de forma rápida e produtiva. Quando o trabalho é feito corretamente, como as tarefas de manutenção são priorizadas e os problemas são resolvidos rapidamente, os sistemas funcionam por períodos de tempo maiores sem nenhum problema. Dessa forma, a qualidade do trabalho é mais eficiente, mais produtiva e o retorno do investimento aumenta. Não importa em qual setor sua empresa pertence, pois existem regras e regulamentos para todos os tipos de negócios. Se os ativos de sua empresa não forem mantidos, isso poderá colocar em risco a vida de seus empregados e para o meio ambiente. Tornar os ativos confiáveis Cumprir normas e regulamentos Diminuir o tempo de indisponibilidade e minimizar falhas Minimizar os custos de manutenção Aumentar o nível de produtividade Iceberg da manutenção Efeito Causa Quebra (Falha Funcional) Falha Visível Atrito Corrosão Folga Excessiva Trinca Vibração Alinhamento Temperatura Vazamento Obstrução: Tubos ou Mangueiras Sobrecarga Lubrificação insuficiente Torque Conexões Soltas Defeito Quando determinado ativo tem um desvio da função, não consegue desempenhar exatamente sua função para o processo. Falha É a perda da capacidade de desempenhar sua função. Significa que o componente não funciona da maneira adequada para atender a operação. •Falha crítica: resultará em condições perigosas e inseguras para os operadores e danos materiais. •Falha aleatória: ocorrem no período de operação sendo de natureza técnica, operacional e humana. •Falha por desgaste: acontecem devido ao tempo, vida útil do ativo ou a falta de manutenção adequada. Pane A pane ocorre depois da falha – onde o ativo não consegue ter mais a capacidade de funcionar. Falhas Elétricas Comportamento de uma Falha Curva P-F: Falha Potencial → Falha Funcional (Potencial failure to Functional failure) → Os avanços na tecnologia permite desenvolver ferramentas de manutenção para avaliar a saúde de um ativo com base na variação das variáveis: análise de óleo, ultrassom, monitoramento de vibração, termografia e testes de motores, etc.; → Uma maneira de determinar quais variáveis usar para diferentes ativos é consultar o fabricante original do equipamento; → Este pode ser uma fonte valiosa para aprender osindicadores de falha mais comuns de um ativo. → A curva P-F é um gráfico que ajuda a visualizar a condição de um ativo para determinar sua vida útil prática; → O elemento mais importante na curva é o intervalo P-F; → Este é o período de tempo entre o primeiro Ponto de falha potencial até a falha funcional do ativo; Ocorrência da Falha – Curva P-F P-F: Falha Potencial – Falha Funcional (Potencial failure to Functional failure) Comportamento de uma Falha Entenda como as máquinas são projetadas ... Dica: o segredo da vida útil de um equipamento é manter as peças dentro das tolerâncias de projeto. Veja este exemplo de uma máquina qualquer, esta foi projetada com um eixo girando entre dois rolamentos. Um fio de cabelo tem cerca de 0,1 mm de espessura. Este eixo tem Ø25 mm e a distância entre as superfícies metálicas pode ser tão pequena quanto 0,01 mm. Isto é 10 vezes menor que a espessura do fio cabelo. Isso deixa pouco espaço para as coisas se moverem. Se as peças ficarem distorcidas, essa folga desaparecerá e você terá peças batendo umas nas outras. Lembre-se: o limite de distorção das máquinas é definido pelas tolerâncias de projeto, não deixe que uma máquina ou suas peças saiam destas especificações. Qualquer máquina nesta situação enfrentará falhas rapidamente! Comportamento de uma Falha Entenda como as máquinas são projetadas ... Assim que uma peça de uma máquina se deforma além de seus limites de tolerância, ela está a caminho da falha prematura. A ‘natureza imperdoável’ do projeto de uma máquina: →A que distância do centro o projetista permitiu que o eixo se movesse? →Quanto movimento ou ângulo o projetista do rolamento permitiu? →Quanta distorção é permitida antes que as peças se sobrecarreguem e falhem? →Essas folgas significam que tudo deve ser exatamente como o projetista planejou. →Toda a máquina precisa estar funcionando exatamente como deveria. →Se as peças forem deformadas além de sua tolerância, como o esboço, os rolamentos falharão em questão de horas, e não em anos como deveriam durar em uma máquina funcionando como foi projetada para funcionar. Tipos de manutenção Manutenção Corretiva: Refere-se a qualquer tarefa de manutenção que é executada para restaurar um sistema para o seu funcionamento adequado. A manutenção corretiva às vezes é chamada de manutenção reativa porque é acionada quando a falha já ocorreu. Etapas para um procedimento básico de manutenção corretiva: Detecção e Confirmação da Falha Localização e Isolamento da Falha Diagnóstico da Falha Ações de Manutenção Corretiva Alinhamento e Calibração Lubrificação e Limpeza Testes e Observações Tipos de manutenção: Corretiva Exemplo de uma tela de monitoramento a) Para resolver um problema detectado ao fazer outros trabalhos de manutenção; b) Quando um operador de máquina detecta um problema com o ativo que precisa ser corrigido→ Podendo acontecer em uma rota de inspeção; c) Após o sensor de monitoramento de condição enviar um alerta sobre um problema de desempenho (variáveis fora do especificado); d) Após uma falha ocorrer no sistema/equipamento. A manutenção corretiva é realizada: Equipamento #1 Funcionamento Normal Falha do Equipamento #1 Recursos Disponíveis? Emissão de Ordem de Serviço Executar Manutenção Corretiva Adicionar tarefa ao backlog da manutenção SIM NÃO ORDEM DE SERVIÇO ORDEM DE SERVIÇO FECHADA Lista dos Equipamentos para Manutenção Corretiva Fluxo de Trabalho da Manutenção Corretiva PRÓS CONTRAS Pouco planejamento necessário Ideal para equipamentos de baixa prioridade Pode sobrecarregar as atividades de manutenção Pode causar indisponibilidade que afeta a produção Altos custos das trocas de componentes e fornecedores Número menor de técnicos Aumento do custo de mão de obra, especialmente se forem necessárias horas extras Sistema óleo Curva P-F Tipos de manutenção: Corretiva A falha terá impacto ou efeito adverso no meio ambiente, saúde ou segurança? A falha terá impacto ou efeito adverso na quantidade ou qualidade do produto? A falha terá impacto econômico (alto custo em danos nas máquinas ou sistemas)? Existe uma tecnologia ou abordagem PT&I eficaz? Desenvolver e agendar atividades de PT&I para monitorar as condições As tarefas estão baseadas em um intervalo eficaz? Desenvolver tarefas baseadas nas condições Desenvolver intervalos baseados nas condições Reprojetar o sistema ou aceitar o risco da falha Funcionar até a falha SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO CANDIDATO PARA FUNCIONAR ATÉ FALHAR PT&I – predective testing and inspection Adaptado: https://www.hq.nasa.gov/office/codej/codejx/Assets/Docs/RCMGuideMar2000.pdf Quais são os candidatos a funcionar até falhar? Tipos de manutenção: Corretiva Tipos de manutenção corretiva: Algumas maneiras diferentes de se classificar as tarefas de manutenção corretiva: Quando o reparo começou em relação à identificação da falha? Imediatamente Agendar para mais tarde Manutenção Corretiva Imediata Manutenção Corretiva Planejada A manutenção corretiva imediata: refere-se a ações corretivas que ocorrem imediatamente após a falha. Por exemplo, um técnico detecta um problema durante o trabalho de rotina e o corrige imediatamente. A manutenção corretiva planejada: refere-se a ações corretivas que são adiadas/agendadas para mais tarde. Há muitas razões pelas quais a manutenção corretiva pode ser adiada, como: → Técnicos são necessários em um caso de maior prioridade; → Peças de reposição não estão disponíveis; → Há necessidade de um especialista para realizar as ações corretivas necessárias. Tipos de manutenção Manutenção Preventiva: É a manutenção realizada de forma regular e rotineiramente (tarefas programadas) em ativos para reduzir as chances de falha de equipamento e o tempo de indisponibilidade do sistema, aumentando a vida útil do sistema/equipamento. Etapas para um procedimento básico de manutenção preventiva: Identificar o ativo ou sistema para a manutenção preventiva Definir intervalos de manutenção baseados em tempo ou medida de alguma variável Intervalo de tempo ou leitura do medidor é atingido Solicitar/planejar parada para manutenção Isolar área quanto a segurança e executar a manutenção Testar e colocar equipamento em funcionamento O fluxograma acima é apenas um exemplo básico de manutenção preventiva. Cada a organização pode optar por adicionar, remover ou ajustar as etapas conforme necessidade para se adequar aos seus processos exclusivos. Sistema óleo Tipos de manutenção: Preventiva Manutenção preventiva baseada em “tempo”: (Time Based Maintenance - TBM) → Esse tipo de manutenção preventiva é realizado em intervalos de tempo definidos e é mais benéfico para equipamentos que precisam ser atendidos com base em um cronograma de calendário. → Dependendo da tarefa, pode ser necessário executar as inspeções para ocorrer, semanalmente, mensalmente, semestralmente, anualmente ou em qualquer outro intervalo baseado em tempo. Identificar o ativo ou sistema para a manutenção preventiva Análise dos registros de manutenção Definir intervalos de manutenção baseados em tempo Mantenedores são notificados Colocar o equipamento em funcionamento Intervalo de tempo é atingido Realizar as manutenções e inspeções necessárias Tipos de manutenção: Preventiva Manutenção preventiva baseada em “medições de variáveis”: (Meter-Based Maintenance) → Este tipo de manutenção preventiva ocorre através de uma leitura de algum medidor definido previamente. → As tarefas de são acionadas para um ativo após um determinado número de horas operadas, quilômetros percorridos ou ciclos de produção executados, ou até sazonais. → Quando a luz do painel do seu veículo acender alertando que é hora de trocar o óleo, este é um exemplo de leitura do medidor, é o momento de realizar a manutenção preventiva. Identificaro ativo ou sistema para a manutenção preventiva Análise dos registros de manutenção e manuais Definir intervalos de manutenção baseados em medidores Mantenedores são notificados Colocar o equipamento em funcionamento Determinado parâmetro é atingido Realizar as manutenções e inspeções necessárias Tipos de manutenção: Preventiva Uma manutenção preventiva básica deve incluir as seguintes ações: INSPEÇÃO: As inspeções são importantes, pois garantem que o equipamento seja seguro para os mantenedores e outros usarem e que cada ativo esteja funcionando conforme pretendido pelo fabricante. DETECÇÃO: Muitas inspeções realizadas apresentarão poucos problemas, no entanto, algumas apresentarão erros. Encontrar esses erros é chamado de detecção e é uma parte muito importante do processo de manutenção preventiva. Sem ele, o equipamento continuará funcionando até falhar. CORREÇÃO: Depois de identificar um erro, é importante mitigar o problema. Programar a manutenção desse ativo em um horário fora do seu tempo normal de operação para que não afete a produtividade do ativo. Essa tática permite que se encontre e corrija problemas antes que eles piorem ou causem um colapso. PREVENÇÃO: Depois que o problema for resolvido, continuar inspecionando o equipamento regularmente. Outro problema não relacionado pode surgir e as inspeções desempenham um papel importante na detecção deles. Programe suas inspeções para ocorrer em intervalos de tempo ou com base em medidores, dependendo do ativo. Tipos de manutenção: Preventiva Fluxo de Trabalho da Manutenção Preventiva Equipamento #1 Funcionamento Normal Manutenção Preventiva Acionada Alcançou o Intervalo? Executar Manutenção Preventiva SIM ATINGIU O TEMPO DE FUNCIONAMENTO ou ATINGIU O NÚMERO DE CICLOS ORDEM DE SERVIÇO EMITIDA ORDEM DE SERVIÇO FECHADA Lista das tarefas de Manutenção Preventiva Lista dos Equipamentos para Manutenção Preventiva -Procedimentos -Check list -Quem executará a manutenção? -Lista de peças de reposição → A manutenção preventiva garante a saúde dos ativos. No entanto, isso pode levar a manutenção excessiva – como a substituição de peças que ainda podem ser usadas por algum tempo; → Deve-se pesquisar o histórico de ativos, logs de manutenção e outros dados disponíveis para manter a manutenção excessiva em níveis aceitáveis. PRÓS CONTRAS Aumenta a vida útil do equipamento Diminui falhas inesperadas Muita manutenção preventiva pode afetar os recursos Quebras pós-manutenção podem ocorrer quando a tarefa não é executada corretamente Quando usado com análise de dados e históricos, melhora o conhecimento de ativos Falhas catastróficas ainda podem ocorrer Curva P-F Tipos de manutenção: Preventiva Desafios da manutenção preventiva: C u st o Excesso de Manutenção Corretiva Estratégia de Manutenção Preventiva (Ótima) Excesso de Manutenção Preventiva Quantidade de Manutenção Preventiva Custo Total Custo de Reparos Custo de Preventivas -Um dos desafios de implementar um programa de manutenção preventiva é garantir que se esteja realizando inspeções nos prazos ideais. -Realizar muita ou pouca manutenção acaba levando ao desperdício de tempo, recursos e dinheiro. Tipos de manutenção: Preventiva Manutenção Preventiva Insuficiente Manutenção Preventiva Suficiente Manutenção Preventiva Excessiva X Sinais de falhas prematuras são perdidos ✓ Custos são controlados X Gastos excessivos X Cronogramas de manutenção sofrem ✓ Entregas “just-in-time” são alcançadas X Desgaste dos ativos aumentam X Taxas de falhas dos equipamentos aumentam ✓ Indisponibilidade diminui X Há desperdício de tempo dos técnicos X Redução da eficiência dos equipamentos ✓ Eficiência dos técnicos aumenta X Inventário desnecessário é usado X Avarias e tempo de indisponibilidade aumentam ✓ Inspeções regulares ocorrem no tempo certo X Informações imprecisas são coletadas X Custos aumentam ✓ Melhora segurança ✓ Produtividade de ativos críticos é otimizada Tipos de manutenção Manutenção Preditiva A manutenção preditiva é uma estratégia de manutenção proativa que usa ferramentas de monitoramento de condições (análise de dados) para detectar vários sinais de deterioração, anomalias e problemas de desempenho do equipamento. Etapas para procedimento básico de manutenção preditiva: Sensores detectam anomalia de desempenho Ordem de serviço é criada para o equipamento Realizar a manutenção correspondente Conectar sensores nos equipamentos Identificar tendências e definir os parâmetros a serem monitorados Criar “gatilhos” para falhas padrões Coletar e monitorar dados do desempenho dos equipamentos Tela de monitoramento Colocar o equipamento em funcionamento → A manutenção preditiva depende muito do uso de sensores para monitorar o desempenho de cada ativo. → Flutuações nos dados do sensor que estão fora dos parâmetros normais irão alertar para atender a esse ativo e agir antes que ocorra uma falha. Tipos de manutenção: Preditiva Algumas tecnologias para uma manutenção preditiva: (Condition Based Maintenance – CBM) TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA: É um método que detecta a energia infravermelha liberada de um ativo, converte-a em temperatura e exibe uma imagem de como a temperatura é dispersa ao longo do tempo para esse ativo específico. ANÁLISE DE VIBRAÇÃO: É o processo de medição dos níveis e frequências de vibração do equipamento para determinar o desempenho de um ativo e seus componentes. Isso pode ser feito usando um dispositivo portátil chamado acelerômetro, mas para fins de manutenção preditiva, é melhor instalar sensores em seus ativos. Tipos de manutenção: Preditiva Algumas tecnologias para uma manutenção preditiva: (Condition Based Maintenance – CBM) ACÚSTICO ULTRASSÔNICO: Este tipo de monitoramento utiliza sensores para detectar sons causados pela fricção de componentes dentro de um rolamento. Os sons produzidos por equipamentos desgastados e pouco lubrificados não são detectáveis pelo ouvido humano, mas sensores são capazes de detectar esses agudos e transformá-los em alertas visuais ou sonoros para as equipes de manutenção. VAZAMENTO DE AR COMPRIMIDO: Esta análise pode fornecer informações sobre a integridade das tubulações de ar comprimido e alertar sobre problemas antes que eles levem à falha do equipamento pela falta ou diminuição de pressão de ar comprimido em algum sistema. Sistema de Ar comprimido Tipos de manutenção: Preditiva Vantagens da Manutenção Preditiva Desvantagens da Manutenção Preditiva ❖Minimiza a ocorrência de indisponibilidade não programada e maximiza o tempo de atividade do ativo. ❖ Fornece uma visão geral em tempo real da condição atual do ativo. ❖Garante interrupções mínimas na produtividade, pois algumas atividades de manutenção preditiva podem ser realizadas em ativos em funcionamento. ❖Otimiza o tempo gasto em trabalhos de manutenção. ❖Otimiza o uso de peças de reposição. ❖Melhora a confiabilidade dos ativos. ❖ Requer equipamentos e softwares de monitoramento de condições para implementar e executar. ❖ Precisa de um conjunto de habilidades e especialização para entender e analisar os dados de monitoramento de condição. ❖ Altos custos iniciais. ❖ Pode demorar um pouco para configurar e implementar. Tipos de manutenção: Preditiva Algumas tecnologias para uma manutenção preditiva: (Condition Based Maintenance – CBM) ANÁLISE DE ÓLEO: Análise de óleo pode fornecer informações sobre a integridade dos ativos e alertá-lo sobre problemas antes que eles levem à falha do equipamento. Procura por partículas de água e outros líquidos, contaminantes e até mesmo pequenos pedaços de metal. A presença dessas partículas em seu óleo pode significar que há um vazamento em algum lugar ou que seu equipamento está desgastado. DESCARGAS PARCIAIS: São pequenas faíscas elétricas que aparecem no isolamento elétrico de quadros, cabos, transformadores e enrolamentos em grandes motorese geradores. Os parâmetros podem ser definidos para essas descargas e quaisquer medições que estejam fora delas criarão alertas para os mantenedores. Tipos de manutenção: Preditiva Fluxo de Trabalho da Manutenção Preditiva Modelos iniciais de Manutenção Preditiva Lista dos Equipamentos para Manutenção Preditiva -Dados de sensores -Histórico do equipamento -Dados de rotas sensoriais -Registros de manutenção -Lista de peças de reposição -FMEA, FTA e RCM Equipamento #1 Funcionamento Normal Manutenção Preditiva Acionada O ativo precisa de atenção? Executar Manutenção Necessária SIM NÍVEL DE VIBRAÇÃO TEMPERATURA ANÁLISE DE ÓLEO ORDEM DE SERVIÇO EMITIDA ORDEM DE SERVIÇO FECHADA Analisar os dados observados NÃO MODELO DE ANÁLISE DE DADOS Emitir Ordem de Serviço ALERTA → Quanto mais dados forem observados, mais preciso será o modelo na previsão de falhas, precisa ser atualizado continuamente; → O objetivo da manutenção preditiva é otimizar o uso dos recursos de manutenção. Determinar exatamente quando uma peça irá falhar, programando e planejando com antecedência, evitando a manutenção excessiva e paralisações inesperadas do equipamento. PRÓS CONTRAS Disponibilidade é otimizada, manutenção ocorre apenas quando necessário Tomada de decisão é baseada em histórico e e dados da condição do equipamento Pode gerar alto custo para implementar Método avançado que requer análise e conhecimento específico (treinamentos) Permite ações corretivas preventivas Redução de custos com peças e mão de obra Maior investimento em equipamentos de diagnóstico Curva P-F Tipos de manutenção: MP x CBM x PdM Tipos de manutenção: Manutenção de Precisão Técnicos de manutenção bem treinados e motivados Um programa eficaz de manutenção preventiva ou preditiva Um programa com procedimentos de trabalho das melhores práticas e repetível Um sistema que apoia a melhoria contínua Ferramentas de medição calibradas e de alta qualidade Peças de reposição e consumíveis de alta qualidade Um sistema de gerenciamento de manutenção moderno e capaz O que é manutenção de precisão? Enquanto outros tipos de manutenção, como a manutenção preventiva ou preditiva, descrevem cronogramas ou tarefas específicas, a manutenção de precisão descreve a CULTURA DE MANUTENÇÃO EM UMA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL. Especificamente, um plano de Manutenção de Precisão envolve a execução de trabalhos de manutenção de maneira consistente, precisa e aceita pelo setor. A manutenção de precisão é simplesmente a arte de garantir que cada equipamento esteja em perfeitas condições. Estratégia de Manutenção Falha Funcional Existe(m) tarefa(s) de técnica preditiva que seja aplicável e custo eficiente para detectar / monitorar que a falha funcional está prestes a ocorrer? Existe(m) tarefa(s) de substituição / restauração que seja aplicável e custo eficiente que elimine as falhas? Existe(m) tarefa(s) de teste / inspeção para descobrir falhas que seja aplicável e custo eficiente? O efeito da falha causado por um modo de falha é evidente para a operação em circunstâncias normais? A falha causa uma perda de função ou dano secundário que tenha efeito direto e adverso sobre a segurança operacional? A falha tem um efeito direto e adverso sobre a capacidade operacional do sistema? Existe algum projeto que seja aplicável e custo eficiente que elimine todas as falhas? Técnica Preditiva Manutenção Preventiva Teste e/ou Inspeção Modificação de Projeto Quantificar Riscos Manutenção Preventiva Manutenção Corretiva Econômica Quantificação das perdas Oculta Segurança NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM Falha Oculta Gestão de Ativos em Manutenção Planejamento das atividades de manutenção: Classificação da criticidade do equipamento Equipamento Segurança, perigos ambientais devido ao processo da planta Quebras, interrompe a produção, afeta a qualidade Afeta outra área da planta Pode ser corrigido on-line Quebras, interrompe a produção, afeta a qualidade Afeta outra área da planta Pode ser corrigido on-line NÃOSIM SIM S A B C SIM NÃO NÃONÃO NÃO SIM NÃO SIMSIM SIM NÃO Manutenção Baseada no Tempo Manutenção Baseada na Condição Manutenção Corretiva Aplicar a mesma estratégia de manutenção para todos equipamentos Fo n te : h tt p s: // lif et im e- re lia b ili ty .c o m /w p -c o n te n t/ u p lo ad s/ 2 0 2 1 /0 5 /J ap an es e_ P at h _T o _R el ia b ili ty _E xc el le n ce .p d f Gestão de Ativos em Manutenção “S” → o equipamento recebe uma classificação ‘S’ quando nunca é permitido falhar devido a perigo para a vida, meio ambiente e para a operação devido a uma falha, as peças são substituídas antes de atingirem o fim da sua vida útil. Isso então torna a decisão de substituir peças uma decisão baseada no tempo. Troca-se as peças antes que estas possam falhar, porque a falha é uma grande catástrofe. “A” → classificação ‘A’ também exige que as peças sejam trocadas antes do final da sua vida útil, mas isso ocorre apenas por causa dos problemas de produção que uma falha causaria. “B” → classificação ‘B’ exige monitoramento de condições. “C” → classificação ‘C’ significava que a manutenção em caso de avaria é aceitável. Planejamento das atividades de manutenção: Classificação da criticidade do equipamento Fonte: https://lifetime-reliability.com/wp-content/uploads/2021/05/Japanese_Path_To_Reliability_Excellence.pdf Manutenção Preditiva: Inspeção com uso de DRONES → As usinas de energia, plantas químicas e siderúrgicas consistem de muitos edifícios, equipamentos e sistemas de tubulações diferentes que precisam funcionar corretamente para que sejam eficientes; → A inspeção por “drone” é uma maneira segura e rápida de visualizar o estado das instalações; → Uma inspeção de chaminés e/ou estruturas por drone pode revelar áreas de corrosão, trincas, etc.; → A inspeção por drone é rápida e fornece dados visuais, úteis nos trabalhos de manutenção e reparo. Manutenção Preditiva: Análise de óleo → As amostras de óleo são coletadas com base em um cronograma fixo, mensal, bimensal, etc. Mas inspeções aleatórias podem ser introduzidas; → O período de desenvolvimento de falhas é imprevisível, algumas falhas levam meses para se desenvolver, enquanto outras são repentinas. Plano de análise de óleo: Manutenção Preditiva: Análise de óleo → A confiabilidade do equipamento requer um lubrificante que atenda e mantenha especificações físicas, requisitos químicos e de limpeza; → É necessário um acompanhamento detalhado do óleo lubrificante, como: -Fornecedores; -Armazenamento de óleo; -Manuseio e descarte. → Amostragens e testes dos lubrificantes são importantes para validar a condição do lubrificante ao longo de seu ciclo de vida; → Monitoramento: Essas atividades são realizadas para coletar e identificar quaisquer sinais precoces de deterioração lubrificante e condição do equipamento e/ou quaisquer alterações no ambiente operacional; → Estas informações devem ser usadas como um guia para direcionar qualquer atividade de manutenção necessária, para garantir uma operação segura, confiável e econômica do equipamento de planta. Processo de análise dos lubrificantes: Manutenção Preditiva: Análise de óleo Processo de análise dos lubrificantes: Tipos de manutenção Rotas de Inspeção: Rotas pré-planejadas melhoram a eficiência servindo como um roteiro para atividades de inspeção. Podem ser executadas com instrumentos portáteis ou apenas sensorial (usando os sentidos: visão / audição / olfato). → Sempre que possível, use rotas estabelecidas de outras tecnologias da manutenção preditiva (vibração / termografia / ruídos, etc.). → As rotas devem ser estabelecidas com base na localização física. → Esteja atento aos tempos de deslocamento necessários entre os locais. → Nunca inclua mais equipamentos em uma rota do que pode serrealizado em um único turno de trabalho. → Não há um plano geral para projetar rotas de inspeção, pois a seleção correta de uma rota envolve muitos aspectos não padronizados que variam de empresa para empresa. Tipos de manutenção: rota de inspeção (1) Estratégia de manutenção: preditiva porque o sistema é essencial para as operações (2) Lista de componentes, função, modo de falha e causa de falha: (2.1) As tubulações de 6" e 2" precisam permanecer estanques. Modo de falha seria a perda do limite de pressão. Causa da falha: corrosão ou trincas por fadiga. (2.2) As válvulas manuais, normalmente abertas, devem poder ser fechadas para isolamento. Modo de falha seria perda de operabilidade (o volante não gira), perda de estanqueidade se fechada, perda de limite de pressão através do corpo, gaxetas e juntas. Causas de falha: corrosão acumulada, corrosão no corpo da válvula, desgaste da gaxeta, detritos na sede da válvula e desgaste do disco ou plugue da válvula. Fonte: Piping and Pipeline Engineering George A. Antaki - 2003 (2.3) O vaso vertical deve permanecer estanque, sem sobre pressão. Modo de falha seria perda do limite de pressão (vazamento) ou ruptura por sobre pressão. Causas de falha: corrosão, falha da válvula de alívio de pressão para abrir e descarregar na pressão definida. (2.4) Trocador de calor, deve operar em vazão nominal e plena, mantendo a transferência de calor. Sem sobre pressão. Modo de falha: vazamento no tubo, vazamento no casco e nos cabeçotes, vazamento nas flanges do cabeçote, sobre pressão. Causas de falha: corrosão (trincas ou entupimento, gaxeta da flange inadequada, parafusos ou torque de montagem, vibração do tubo em fluxo cruzado, falha da válvula de alívio de pressão para abrir e descarregar na pressão definida). (2.5) Os suportes devem manter o tubo na posição, a mola variável precisa permanecer dentro da faixa de deslocamento. Modo de falha: falha de suporte, tubo desalojado, movimento da mola excede o limite de deslocamento. Causas de falha: corrosão, impacto (como golpe de aríete) ou vibração, desgaste das peças de suporte, danos externos. (3) Local e técnicas de inspeção: (3.1) Tubulações e vasos: inspeção visual de equipamentos e suportes (externos ou internos durante o desligamento ou por técnicas remotas), exame de superfície (líquido penetrante), detecção de vazamento (visual, acústico, termografia), teste de pressão (pressão de retenção, solução de bolha ou detecção de gás portátil), tubos do trocador de calor (emissão acústica, medição ultrassônica da vazão). Uma vez conhecendo-se a planta/disposição dos equipamentos e/ou sistemas, é possível traçar uma rota de inspeção eficiente. O diagrama representa uma planta baixa com um percurso elaborado pelo planejamento e pelos técnicos de manutenção. Elaborando a rota de inspeção dos sistemas da planta na manutenção preventiva: Depois de definir a sequência da rota, os técnicos coletam os dados dos sistemas na ordem estabelecida pela sequência da rota. Uma vez identificados e categorizados os componentes, o planejamento aplicará os princípios de lubrificação estabelecidos para cada sistema, definindo os parâmetros do plano de trabalho. Tipos de manutenção: rota de inspeção Contínua degradação da confiabilidade através do tempo sem manutenção e com manutenção Tempo Confiabilidade através do tempo Confiabilidade com inspeção Efeito da confiabilidade através do tempo com inspeção Contínua degradação da confiabilidade através do tempo sem inspeção Potencial ganho em confiabilidade devido a inspeção Confiabilidade com manutenção Projeto melhorado Materiais melhores C o n fi a b ili d a d e Melhor do que original Igual a novo Adaptado: Ahmed, Q. - Availability estimation and management for complex processing systems, 2016 Estratégia de Manutenção Metodologia Equivalência ao Corpo Humano Manutenção proativa Reprojetar, contramedidas mitigadoras, correção de causas de falha, exemplo: contaminação Monitoramento de colesterol, pressão arterial, mudança de estilo de vida Manutenção preditiva Monitoramento de vibração, calor, alinhamento, desgaste Detecção de doença cardíaca usando registros de sinal elétrico do coração para verificar diferentes condições cardíacas, teste de estresse Manutenção preventiva Substituição periódica de componentes Exames físicos anuais, medicação Manutenção corretiva Reparos e substituições planejados Cirurgia de by-pass ou transplante Cuidados pelo operador Inspeção sensorial, lubrificação de rotina, limpeza, ajustes, pequenos reparos Nutrição controlada, exercícios Manutenção de avarias Reparo de emergência Ataque cardíaco ou derrame Caso não se tenha certeza sobre as diferenças entre manutenção proativa, preditiva e preventiva, a tabela abaixo mostra as semelhanças entre as estratégias de manutenção de equipamentos e as estratégias de saúde humana: Analogia com a saúde humana Tecnologia Aplicação B o m b as M o to r El ét ri co G er ad o re s a D ie se l C o n d en sa d o re s V ál vu la s Tr o ca d o re s d e C al o r Si st em as El ét ri co s Tr an sf o rm ad o re s Tu b u la çõ e s e Ta n q u es Análise de vibração / monitoramento X X X Análise de óleo X X X X Análise de partículas X X X Rolamentos – análise de temperatura X X X Monitoramento de desempenho X X X X X X Ultrassons (Detecção de Ruídos) X X X X X X X Ultrassons (Detecção de Fluxo) X X X X Termografia X X X X X X X X Testes não destrutivos (Espessura) X X X Inspeção sensorial X X X X X X X X X Análise da corrente em motores X Monitoramento Elétrico X Tipos de inspeções de manutenção Algumas aplicações em sistemas / componentes Atividades de inspeção: sistema de resfriamento de óleo de um mancal Frequência Diária Semanal Mensal Bimestral Semestral Anual Fluxo de óleo Fluxo de água Limpeza das placas do T.C. Vazamentos Testes em motores Vibração bomba/motor Análise de óleo Verificação das tubulações/fixações Calibração de sensores Tipos de inspeções de manutenção Conforme orientação dos fornecedores Indicadores de Desempenho para Manutenção → O desempenho e a competitividade na manufatura dependem da confiabilidade, disponibilidade e produtividade de suas instalações de produção. → Para garantir que a planta atinja o desempenho, os gestores de manutenção precisam de controle de desempenho no processo de manutenção e resultados de manutenção. Estratégia Corporativa Estratégia Manufatura Segurança & Meio Ambiente Outros fatores da planta: energia, água, limpeza, etc. Custo da Manutenção Objetivos da Planta: -Disponibilidade -Confiabilidade -Qualidade do Produto -Segurança & Meio Ambiente Estratégia Manutenção Key Performance Indicators (KPI) → O uso de KPI é uma maneira conveniente de apresentar os dados coletados ao processo em que se está monitorando. → É aconselhável ter indicadores que possam ser comparados entre empresas, para permitir uma avaliação do desempenho das empresas em determinada área. → Embora diferentes em muitos aspectos, a maioria das empresas compartilha os seguintes princípios: a) Os indicadores devem ser adaptados às estratégias organizacionais; b) Deve ser usado um conjunto equilibrado de indicadores; c) Os indicadores devem ser amigáveis ao usuário - fáceis de entender e usar. Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) Alguns indicadores de CLASSE MUNDIAL para a manutenção: → MTBF – MTTR e Disponibilidade são os principais indicadores de manutenção utilizados por empresas de diversos setores; MTBF: Mean Time Between Failures – tempo médio entre falhas MTTR: Mean Time To Repair – tempo médio entre reparos A : Availability – disponibilidade → Os dois são utilizados no monitoramento e melhoria dos resultados da organização e possibilitam o cálculo de outros indicadores; → Número de ordens de serviço executadas noperíodo; → A disponibilidade: A proporção de tempo em que o equipamento é capaz de cumprir sua função; Corretiva Preventiva Preditiva → Manutenção Planejada vs. Manutenção Executada. Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) → Fator de produtividade da manutenção (BACKLOG & WRENCH TIME): Controle de O.S. e tempo realmente gasto reparando os ativos. A saída do BACKLOG tem que ser igual ou maior do que a entrada. Caso contrário BACKLOG aumentará Os recursos então devem ser equilibrados com a carga de trabalho ou a transição da manutenção reativa para a proativa não será viável Adaptado: Maintenance Planning, Coordination and Scheduling Don Nyman, Joel Levitt - 2010 Backlog é a soma da carga horária dos serviços planejados, programados, executados e pendentes; provenientes das ordens de serviço Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) Entrada BACKLOG Capacidade Saída Saída BACKLOG ≥ Entrada BACKLOG Um backlog de manutenção é como uma “enguia escorregadia”, porque as prioridades de produção estão sempre mudando. Gerenciar o backlog exige que Operação e Manutenção trabalhem em equipe para que os equipamentos, peças e recursos sejam disponibilizados ao mesmo tempo para fazer o trabalho de manutenção. Este só pode ser realizado por pessoas de cada grupo em reunião bem estruturada e decidindo que trabalho fazer, quando fazer e comprometendo-se com o sua realização. Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) → Algumas dicas sobre como manter atualizada a lista de pendências de manutenção: 1. Crie uma lista de todas as tarefas que precisam ser feitas; 2. Divida as tarefas em etapas menores e mais gerenciáveis; 3. Atribuir prazos para cada tarefa; 4. Acompanhe as tarefas à medida que são concluídas. Há muito trabalho no backlog, mas apenas algumas O.S. são colocadas como prioridade para a programação semanal. Mantenedores disponíveis para a semana Programação Semanal Elaborando um programa de O.S. para a semana Questão: qual mecanismo se usa para ordenar cada O.S. através do funil? Prioridade das O.S.: data target / criticidade Nivelamento dos recursos: - Manualmente: Consome muito tempo - Automático (uso de softwares): Mais eficiente Fator de produtividade da manutenção Backlog: O.S. Indicadores de Desempenho para Manutenção → Fator de produtividade da manutenção Backlog: Essa carga de trabalho "fixa" geralmente permanece relativamente constante ao longo da vida de um equipamento, mesmo que outros fatores, como número de funcionários ou capacidade, mudem. A ‘válvula’ de saída representa a capacidade do departamento de manutenção. A maior parte do trabalho é finalizada, mas uma pequena porcentagem pode exigir retrabalho devido à qualidade das peças de reposição ou mão de obra. A ‘válvula’ de entrada representa todas as tarefas de manutenção, incluindo requisitos regulamentares e recomendações dos fornecedores. Key Performance Indicators (KPI) 1. Nº de Falhas Funcionais: a. Total b. Subtotal → Ocultas / Segurança / Ambiental / Operacional / Custo 2. Indisponibilidade a. Indisponibilidade não Planejada b. Indisponibilidade Planejada 3. Custo Total da Manutenção (Corretiva / Preventiva / Preditiva) Identificação das Tarefas % Tarefa Proativa % Melhoria Contínua Status de Solicitações de Tarefas < ‘X’ dias Planejamento das Tarefas Nº Tarefas Planejadas % de O.S. com Estimativa de Mão de Obra % O.S. com Retrabalho Devido ao Planejamento % O.S. no Status de Plano < ‘X’ dias Agendamento das Tarefas % O.S. Agendadas com Datas ≤ Requisitado % de Mão de Obra Agendado x Total de Mão de Obra Disponível % O.S. Em atraso devido Indisponibilidade de Mão de Obra Material Equipamento, etc. Execução das Tarefas % O.S. Finalizadas Conforme Agendamento % Retrabalho % O.S. Finalizadas com os dados de Falhas Totalmente Preenchidos Follow-up % O.S. Fechadas Dentro de ‘X’ dias Análise do Desempenho Nº de Ações de Melhoria de Confiabilidade de Ativos Iniciadas Nº de Ações de Melhoria de Confiabilidade de Ativos Fechadas Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) →Wrench Time – Considerações para a estimativa do tempo realizando o reparo É necessário que as prioridades dos mantenedores sejam definidas para evitar falhas na produção e garantir a disponibilidade, confiabilidade e segurança operacional da planta. Este indicador mostra quanto tempo os mantenedores gastam com uma ferramenta em mãos realizando o trabalho de manutenção. WRENCH TIME – FERRAMENTA EM MÃOS / HORA DE AÇÃO Inclui Tempo gasto realizando o trabalho de manutenção Tempo gasto obtendo ferramentas e peças Locomoção até o local do equipamento Revisando histórico de manutenção Planejamento do reparo e instruções Aguardando que a área esteja segura para iniciar atividade NÃO inclui Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) 35% 5% 12% 15% 8% 10% 5% 10% Wrench time Instruções Obtendo ferramentas e materiais Deslocamento Atrasos da coordenação Tempo ocioso Pausas autorizadas Outros →WRENCH TIME – Um dia típico de trabalho de um mantenedor Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) →Wrench Time – Estimando as horas de trabalho de uma equipe de manutenção Calculando o tempo total disponível Dados Estimados: →Tamanho da Equipe ................................................................................................... = 10 mantenedores →Número de horas / turno .......................................................................................... = 8 horas →Número de paradas para ‘cafezinho’ / duração ................................................... = 2 paradas/10 min. cada →Duração almoço .......................................................................................................... = 30 minutos →Estimativa de tempo gasto em análise de problemas ........................................ = 4 horas/pessoa → 4 horas x 10 mantenedores = 40 horas Cálculos Estimados: →Total de horas disponíveis de trabalho = (Total de horas de trabalho) – (Tempo de ‘café’ + Almoço) →Total de horas de trabalho = 10 mantenedores x 8 horas/turno = 80 horas →Total de Cafés + Almoço = 10 mantenedores x (2x10 minutos) + 10 mantenedores x 30 minutos = 200 minutos + 300 minutos = 500 minutos = 8,3 horas / turno →Total de horas de trabalho disponíveis = 80 horas – 8,3 horas = 71,7 horas →Tempo total disponível para programação = (Total de horas de trabalho disponíveis)–(Estimativa de tempo gasto em análise de problemas) = 71,7 horas – 40 horas = 31,7 horas/turno 10x20=200 min 10x30=300 min Fonte: Fundamentals of Preventive Maintenance; Groos, J.M.; American Management Association; ISBN 0-8144-0736-6 (2002) 6 5 % a 7 0 % 3 0 % a 3 5 % outras pausas – obtendo ferramentas ou materiais MTBF – MTTR – DISPONIBILIDADE (A → Availability) t1 t2 t3 t4tA tB tC tD Operação Normal 1ª Falha 2ª Falha 3ª Falha 4ª Falha Operação Normal Operação Normal Operação Normal Operação Normal 𝑀𝑇𝐵𝐹 = σ𝑛=1 𝑛 𝑡𝑛 𝑛 = 𝑡1 + 𝑡2 + 𝑡3 + 𝑡4 4 𝑀𝑇𝑇𝑅 = σ𝑛=1 𝑛 𝑡𝑛 𝑛 = 𝑡𝐴 + 𝑡𝐵 + 𝑡𝐶 + 𝑡𝐷 4 D = 𝑀𝑇𝐵𝐹 𝑀𝑇𝐵𝐹+𝑀𝑇𝑇𝑅 x 100% Mean Time Between Failures Tempo Médio entre Falhas Quanto maior, melhor Mean Time To Repair Tempo Médio de Reparo Quanto menor, melhor Disponibilidade λ = 1 𝑀𝑇𝐵𝐹 μ = 1 𝑀𝑇𝑇𝑅 Taxa de Falha Taxa de Reparo Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) Com este indicador, é possível ter uma ‘estimativa’ da próxima falha e com isso pautar a definição de planos de manutenção e frequências de inspeção para determinado equipamento. Nota: Os pontos da curva P-F não estão necessariamenterelacionados ao MTBF MTTR – Considerações para a estimativa do tempo de reparo Tempo de Recuperação Tempo do Reparo Tempo de notificação da falha Diagnóstico Início do reparo Tempo do reparo Testes Liberação da área Retorno a condição normal de operação Falha tempo Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) MTTF – Tempo Médio até a Falha (Mean Time To Failure) MTTF Operação Normal 1ª Falha 2ª Falha Final do Reparo Início do Reparo Diagnóstico Reparo MTTR Funcionamento Normal Funcionamento Normal MTTF MTBF O tempo médio até a falha é uma medida muito básica de confiabilidade usada para sistemas não reparáveis, geralmente se referem a componentes ou peças baratas ou facilmente substituíveis. Representa o período de tempo que se espera que um item dure em operação até que precise ser substituído. O MTTF pode ser usado para representar a vida útil de um produto ou dispositivo. Seu valor é calculado observando um grande número do mesmo tipo de itens durante um período prolongado e rastreando quanto tempo eles duram. MTTF = 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑖𝑡𝑒𝑛𝑠 𝑒𝑚 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) MTTF – Tempo Médio até a Falha (Mean Time To Failure): Exemplo Por exemplo: digamos que você está descobrindo o MTTF das lâmpadas. Quanto tempo as lâmpadas da marca ‘X’ duram em média antes de queimarem? Digamos ainda que você tenha uma amostra de quatro lâmpadas para testar (se quiser dados estatisticamente significativos, precisará de muito mais do que isso, mas para fins de matemática simples, vamos manter isso pequeno). Isso é um total de 80 horas de lâmpada. Dividido por quatro, o MTTF é de 20 horas. MTTF = 80 ÷ 4 = 20 horas A B C D Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) MTBF – MTTR – DISPONIBILIDADE (A →Availability) t1= 100hs t2=50hs t3=250hs t4=80hstA=10hs tB=15hs tC=15hs tD=20hs Operação Normal 1ª Falha 2ª Falha 3ª Falha 4ª Falha Operação Normal Operação Normal Operação Normal Operação Normal 𝑀𝑇𝐵𝐹 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 = 100+50+250+80 4 = 120 horas 𝑀𝑇𝑇𝑅 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑝𝑎𝑟𝑜 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 = 10+15+15+20 4 = 15 horas D = 𝑀𝑇𝐵𝐹 𝑀𝑇𝐵𝐹+𝑀𝑇𝑇𝑅 = 120 120+15 = 88,9% λ= 1 120 = 8,3.10−3 Indicadores de Desempenho para Manutenção Key Performance Indicators (KPI) Taxa de falhas (falhas/hora) Análise de Confiabilidade de Sistemas Fronteiras dos sistemas: considerações a serem feitas ao se iniciar uma análise Fonte: https://www.nri.ac.ir/Portals/0/images/Technology/OandM/document/OREDA.pdf Planejamento O planejamento refere-se ao processo de criar um plano de quais materiais e recursos serão necessários para atender a demanda recebida e prevista. Esta etapa é crucial para garantir que se tenha materiais suficientes e capacidade de recursos disponíveis para produzir seus pedidos no prazo. Este componente pertence ao ‘O QUE' e ‘COMO' de qualquer projeto: o que exatamente precisa ser alcançado e como será realizado. Programação O agendamento refere-se a estabelecer o momento do uso de recursos específicos daquela organização. Na produção, a programação envolve o desenvolvimento de programações para trabalhadores, equipamentos e materiais. Ele reflete sobre o ‘QUANDO’ de um projeto, atribuindo os recursos apropriados para que o plano de produção seja concluído dentro de um período de tempo. Planejamento e Programação da Manutenção Planejamento e Programação da Manutenção Trabalho Padronizado Faixa de possíveis resultados quanto ao TEMPO, CUSTO e QUALIDADE TEMPO CUSTO QUALIDADE Padronizar uma atividade significa desenvolver a melhor forma de fazer algo Reduz a variabilidade dos possíveis resultados 1º rascunho do procedimento 1ª revisão e melhoria 1ª piloto do procedimento 2º rascunho do procedimento 2ª piloto do procedimento 3º rascunho do procedimento 3ª piloto do procedimento Procedimento NOVAS IDEIAS NOVAS TECNOLOGIAS Ao se trabalhar de uma forma padrão, elimina-se variações e cria uma distribuição estreita de resultados. Ao fazer isso, coloca-se o trabalho em um ambiente controlado. Depois de encontrar a “melhor maneira” de fazer o trabalho, tenha a certeza de que este será sempre feito do mesmo modo por todos que o fazem. Ao padronizar o trabalho, pretende-se produzir um resultado repetível sempre que for realizado, independentemente de quem executa a tarefa. Planejamento e Programação da Manutenção Mantenedores certos para a intervenção Permissões para a Intervenção Atividade de Manutenção Análises de Melhoria Contínua Material Correto Ferramentas Corretas Informações Corretas Momento Certo Sistema a ser preservado Plano Diário Plano Diário Plano Diário Plano Diário Plano Diário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Executar o Plano Semanal Requisitante Análise Técnica Supervisor de Manutenção Técnicos de Manutenção Revisão da Programação Semanal Programando o Backlog Planejando o Backlog Planejamento Programação Quem controla as atividades de manutenção? O solicitante identifica equipamento que NÃO está funcionando adequadamente, ou defeito que requer atenção. Verifica o ativo correto, boa descrição; atribui prioridade e risco à O.S.; atribui mantenedor líder; atribui estimativa aproximada. O técnico gerencia a pendência de planejamento da O.S. Muda o status para ‘PRONTO’ quando totalmente planejado. Representantes de Operações, Manutenção, Engenharia, Segurança, Planejamento e Programação analisam o cronograma proposto. Supervisor com a programação semanal e cria planos diários; participa de reuniões de revisão de O.S., acompanha o status diário das O.S.; participa de reunião de conformidade. Mantenedor pode ter muitas ordens de serviço com status diferentes, algumas em status aguardando uma pendência. -A programação gerencia o backlog usando métodos de priorização baseados em risco. -Rastreia a disponibilidade e as ausências planejadas dos mantenedores. -Disponibiliza recursos e executa as atividades de trabalho conforme apropriado. Planejamento e Programação da Manutenção Planejamento e Programação da Manutenção Os planejadores são responsáveis por tornar o futuro bem-sucedido e, portanto, devem preparar o trabalho futuro para que possa ser feito com sucesso. Deixe o planejador sozinho preparando e organizando o trabalho a ser feito nas próximas semanas, pelo menos assim há alguma chance de que o futuro seja melhor. A imagem dá uma visão dos principais objetivos do Planejador de Manutenção: fazer uso certo da força de trabalho da equipe manutenção. O Planejador precisa estar bem à frente dos Mantenedores com a preparação das frentes de trabalho, planejando as atividades duas, três semanas ou mais. Planejamento e Programação da Manutenção Benefícios do Gerenciamento das Ordens de Serviço Benefícios do Gerenciamento das Ordens de Serviço Controle do inventário Fonte para KPI, monitoramento de desempenho Redução de custos Processo de manutenção contínuo Documentação detalhada Registra os dados de todas as PM Atividade priorizada Acesso aos detalhes das solicitações O gerenciamento das O.S. desempenham um papel importante na organização e supervisão das tarefas dentro da empresa. Os benefícios do gerenciamento das O.S. são muitos e impactam positivamente nas operações. Registra o tempo de inatividade para fins de análise posterior Garantir que o reparo de manutenção foi realizado da forma certa Ordens de Serviço (O.S.): Uma O.S. de manutenção refere-se a um documento que transmite autoridade para a manutenção ou reparo de um ativo. A O.S. contém informações necessárias para iniciare gerenciar o trabalho de manutenção de um ativo em uma organização. A O.S. fornece informações sobre o ativo que está sendo mantido, a prioridade do trabalho e as datas relevantes para o trabalho de manutenção. Também especifica os detalhes da definição de trabalho, operações, componentes e recursos necessários para o trabalho de manutenção. A O.S. vêm em todos os formatos e tamanhos, dependendo do tipo de trabalho solicitado. Os tipos comuns de incluem: -Ordens de Serviço de Manutenção -Ordens de Serviço de Reparo -Ordens de Serviço de Instalação -Ordens de Serviço de Inspeção -Ordens de Serviço de Calibração Planejamento e Programação da Manutenção O controle de O.S. deve incluir: - Nº O.S. abertas - Nº O.S. em reparo - Nº O.S. aguardando peças - Nº O.S. aguardando autorização - Nº O.S. concluídas - Nº O.S. por tipo: -Corretiva -Preventiva -Preditiva - Tempo médio para concluir O.S. - Tempo médio para fechar O.S. Planejamento e Programação da Manutenção → Os dados a seguir são apenas as informações básicas que uma O.S. devem incluir, mas pode-se adicionar quaisquer campos que ajudem os mantenedores no cumprimento das tarefas. → Ao adicionar mais informações, certifique-se de que seja útil e relevante para a tarefa em questão. Caso contrário, você estará sobrecarregando os mantenedores com informações desnecessárias, o que pode atrasá-los. Informações mínimas para uma Ordem de Serviço (O.S.): → Cada O.S. precisa incluir informações específicas para ajudar os mantenedores a entender o problema e resolvê-lo de forma rápida e eficiente. → Sem dados detalhados sobre quais equipamentos estão apresentando problemas, a equipe de manutenção pode ter dificuldade em entender o que precisa fazer, o que os deixará mais lentos e diminuirão a produtividade. Planejamento e Programação da Manutenção Informação Descrição Ativo O equipamento que está apresentando problema ou falha Descrição A explicação do problema em questão, o que aconteceu com o equipamento Escopo de trabalho O que o responsável deve fazer para concluir a tarefa e quais habilidades ele precisa Peças e ferramentas necessárias Explique quais peças sobressalentes e ferramentas precisam ser usadas para concluir a tarefa Pontos de Saúde e Segurança Mencione quaisquer procedimentos de segurança ou riscos à saúde associados ao equipamento ou processo de manutenção Lista de verificação de tarefas Insira uma lista de verificação se tiver uma para este tipo específico de tarefa Documentos / Procedimentos Anexe e nomeie qualquer documentação que possa ajudar o mantenedor a concluir a tarefa Responsável pela execução Atribua a tarefa a um mantenedor com base em suas habilidades, experiência e carga de trabalho atual Prioridade Determine a importância da tarefa e atribua prioridade Informações do solicitante Fornece todos os dados relevantes, para que os colaboradores saibam quem contactar caso necessitem de mais esclarecimentos Data da solicitação Insira a data de envio da solicitação Prazo final Defina quando você precisa que o responsável termine a tarefa Data de conclusão O mantenedor preencherá este campo assim que terminar a tarefa Horas de trabalho esperadas Forneça uma estimativa de quantas horas serão necessárias para corrigir o problema Horas reais de trabalho O mantenedor preencherá este campo assim que terminar a tarefa Informações mínimas para uma Ordem de Serviço (O.S.): Planejamento e Programação da Manutenção FLUXO DO PROCESSO DE ORDEM DE SERVIÇO A d ap ta d o : h tt p s: // d o cs .o ra cl e. co m /c d /E 5 9 1 1 6 _0 1/ d o c. 94 /e 5 87 66 /c h _o ve r_ w o rk _o rd _l if _. h tm #W EA P L3 3 7 Abrir O.S. Aprovar O.S. Acrescentar lista de peças e instruções Executar O.S. -Peças de reposição -Ferramentas -Instruções Fechar O.S. Analisar projetos e Análise de criticidade Informações de peças Custos da O.S. Custos do projeto Orçamentos da O.S. Revisar, analisar O.S. e Programar BOM - bill of materials MOB – mão de obra SIM NÃO Peças -BOM análise -Identificação das peças necessárias -Análise de estoque -Pedido de compras?! Lista de peças Instruções Custos de peças Custos de MOB Ferramentas para Aumento da Qualidade e Confiabilidade Diagrama de Pareto Diagrama de Ishikawa FMEA FTA 5S Gráfico de Dispersão Análise de dados Check List Gráficos de Controle Histograma Aquisição de dados Verificar o histórico do processo (Passado & Presente) Encontrar a Solução Aplicar a Solução Controlar Adaptado de: Neyestani, B. “Basic Tools of Quality Control – 2017” Fluxograma Medir a Qualidade Management Review Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade Diagrama de Pareto (Gráfico de Barras) → Um gráfico de Pareto indica a frequência de defeitos, bem como seu impacto acumulado. Os gráficos de Pareto são úteis para encontrar os defeitos a serem priorizados para observar a maior ganho na redução de falhas ou custo; → Quando usar um gráfico de Pareto: a) Ao analisar dados sobre a frequência de problemas ou causas em um processo; b) Quando há muitos problemas ou causas e se quer concentrar nos mais significativos. → Um gráfico de Pareto é uma combinação de um gráfico de barras e um gráfico de linhas. Observe a presença de ambas, as barras e a linha no Gráfico de Pareto abaixo. Fr e q u ên ci a d a O co rr ê n ci a P o rc e n ta ge m A cu m u la d a Falha 1 Falha 2 Falha 3 Falha 4 Falha 5 → Um gráfico de Pareto é uma boa ferramenta para usar quando o processo que você está investigando produz dados que são divididos em categorias e se pode contar o número de vezes que cada categoria ocorre. → Não importa onde se esteja os esforços de melhoria de processos, os Gráficos de Pareto podem ser úteis, “. . . desde o início para identificar qual problema deve ser estudado e, posteriormente, para restringir quais causas do problema devem ser abordadas primeiro. Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade Quando deve-se usar um gráfico de Pareto? Por que usar um gráfico de Pareto? • Quebra um grande problema em partes menores; • Identifica os fatores mais significativos; • Mostra onde se deve concentrar os esforços; • Permite melhor uso de recursos limitados. → Cada barra representa um tipo de defeito. A altura da barra representa qualquer unidade de medida importante – geralmente a frequência de ocorrência ou custo; → As barras são apresentadas em ordem decrescente (da mais alta para a mais curta). Portanto, você pode ver quais defeitos são mais frequentes rapidamente; → A linha representa a porcentagem acumulada de defeitos; → O exemplo abaixo mostra o que representa a porcentagem acumulada. Diagrama de Pareto (Gráfico de Barras) Tipo de Falha Frequência % Acumulada % do Total Falha 1 678 39,3% 39,3% Falha 2 580 73,0% 33,7% Falha 3 160 82,3% 9,3% Falha 4 75 86,7% 4,4% Falha 5 70 90,7% 4,1% Falha 6 45 93,3% 2,6% Falha 7 40 95,6% 2,3% Falha 8 30 97,4% 1,7% Falha 9 25 98,8% 1,5% Falha 10 20 100,0% 1,2% Total 1723 - 100,0% 678 580 160 75 70 45 40 30 25 20 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 Falha 1 Falha 2 Falha 3 Falha 4 Falha 5 Falha 6 Falha 7 Falha 8 Falha 9 Falha 10 Gráfico de Pareto Frequência % Acumulada Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade Diagrama de Pareto (Gráfico de Barras) → Exemplo de um estudo de caso de falhas de campo em veículos com 12 meses de uso. Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade Itens já encaminhados para resolução Arranjo da Célula Industrial de Aplicação de Cola no Pára-brisa ROBO MOTORESPÁRA-BRISAS SENSORES PROGRAMA LÓGICO de CONTROLE GRADE DE PROTEÇÃO TUBULAÇÃO BOMBA DE PRESSÃO LIMPEZA DO BICO DE COLA MANGUEIRA ALTA PRESSÃO AQUECEDORES TAMBORES de COLA FILETE DE COLA BICO MANIPULADOR (VENTOSAS) CARRINHO de TRANSPORTE MOTOR CHICOTES VÁLVULAS CHICOTES Sentido dalinha de montagem dos veículos Análise da Causa Raiz: FILETE DE COLA 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 0 Falha no pré aquecimento da matéria-prima Falha na carga-descarga do molde Falhas no ajuste da máquina Equipamento de carga-descarga inadequado Falha na alimentação automática Falha no aquecedor Falha da energia Parafuso quebrado Fr eq u ê n ci a % A cu m u la d a → Os dados foram obtidos de uma máquina de injeção que produz vários produtos plásticos. → A qualidade do produto produzido pela máquina de injeção não é consistente e confiável. → A concorrência de hoje exige a mais alta qualidade e desempenho do produto para ser entregue no menor tempo de ciclo e menor custo unitário. Diagrama de Pareto (Gráfico de Barras) – Injetora de plásticos Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade ≌ 50 % Check List: Uma lista de verificação de manutenção preventiva → O que é manutenção preventiva? Qualquer atividade de manutenção, como inspeção, manutenção ou substituição, realizada como parte de um plano programado, e não como resposta a uma avaria, pode ser considerada manutenção preventiva. → E para que serve a manutenção preventiva? Ao identificar componentes que estão se desgastando e consertando-os ou substituindo-os antes que falhem, um programa de manutenção preventiva eficaz pode ajudar a limitar o tempo de indisponibilidade da produção e prolongar a vida útil dos equipamentos e instalações. → O que é um checklist de manutenção preventiva? É uma lista de verificações a serem feitas em períodos pré determinado → O que é uma lista de verificação? São variáveis a serem verificadas em equipamentos quanto a seu estado de funcionamento. Podem ser executadas de forma sensorial ou usando aparelhos portáveis e anotando os dados observados. → Cada planta deve montar sua lista (check list) de acordo com as necessidades dos sistemas que possuem. Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade Descrição Comentários Frequência de Inspeção Diário Semanal Mensal Anual Inspeção visual geral Inspeção visual completa, certifique-se de que todos os equipamentos estão operando e que os sistemas de segurança estão funcionando. Verifique de forma sensorial vazamentos, ruídos e odores anormais. ● Verifique todos os medidores Verifique todos os medidores para certificar-se de que as leituras são conforme o esperado. ● Verifique todos os sensores Realize uma verificação completa de todos os sensores, temperatura, pressão, umidade, vazão, etc. Verifique os chicotes dos sensores quanto a rota dos cabos e fixações conforme especificado ● Calibração dos sensores Calibre todos os sensores: temperatura, pressão, umidade, vazão, etc. ● Verifique a lubrificação Certifique-se de que todos os rolamentos sejam lubrificados conforme recomendação do fabricante. Usar sempre os lubrificantes recomendados pelos fabricantes ● Alinhamento do motor/bomba O alinhamento do acoplamento bomba/motor permite para transferência eficiente de torque para a bomba. ● Verifique os rolamentos (*) Inspecione os rolamentos e as correias de transmissão quanto a desgaste. Ajuste, repare ou substitua conforme necessário. ● Verifique temperatura e vibração dos rolamentos. ● ● Condição do motor (*) Verificação do estado do motor através de análise de temperatura ou vibração garante longa vida. ● ● Check List: Exemplo de uma lista de verificação de manutenção preventiva Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade (*) Algumas instalações fazem esta inspeção na forma diária, outras semanais. Crie uma lista de inspeção que se adeque a sua instalação. Para vários sistemas e/ou componentes, os fornecedores já informam a periodicidade das inspeções necessárias. Check List: Uma lista de verificação de manutenção preventiva – Alguns exemplos: Máquinas: - Certifique-se de que o maquinário esteja livre de detritos, antes e depois de cada turno. - Limpe as superfícies da máquina de lubrificante, sujeira e outros detritos soltos todos os dias. - Inspecione regularmente as ferramentas quanto à nitidez. - Verifique e substitua ferramentas gastas ou danificadas. - Verifique todos os níveis de fluido de máquinas e filtros de ar e substitua conforme necessário. Motores Elétricos: - Inspeções dos rolamentos; - Lubrificação, vazamentos; - Temperatura dos rolamentos; - Vibração; etc. Sensorial: Visão - Muitas inspeções sensoriais são visuais e a verificação dos níveis de óleo e vazamentos são as atividades de monitoramento visual mais comum. Sensorial: Audição - Outra categoria de inspeção sensorial é a inspeção auditiva. Em alguns casos, o som pode ser uma ferramenta de monitoramento mais sensível do que as inspeções visuais. Sensorial: Olfato - Outro método de inspeção ou sentido que pode não ter sido considerado é o olfato. O olfato humano é poderoso e pode ser usado para identificar várias condições adversas da máquina e problemas de lubrificação. Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade Check List: Uma lista de verificação de manutenção preventiva – Alguns exemplos: Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade Ferramentas para aumento de confiabilidade Check List: Uma lista de verificação de manutenção preventiva – Alguns exemplos: Fonte: https://drive.google.com/file/d/0B3TrTWnK9axAS0RiUkFEb0MyM0E/view?resourcekey=0-yeUfEbxbxZvv0FbUZZEW-g Gráficos de Controle (Controle Estatístico do Processo - CEP) → O CEP é um método clássico na área de qualidade, é uma coleta e verificação de amostras de resultados de um processo, a fim de controlar seu funcionamento e diminuir as falhas decorrentes da sua execução. → Esta ferramenta visa aprimorar e controlar o processo produtivo, com o uso de conceitos de estatística identifica-se no processo as chamadas causas comuns ou causas especiais. Causas Comuns de Variação: fazem parte da natureza do processo, são regulares e seguem padrões previsíveis de comportamento. Resultam de diversas pequenas causas comuns. Por exemplo, a variabilidade verificada em uma medida pré determinada, variação da temperatura de óleo em um trocador de calor. Causas Especiais: são irregulares e ocorrem de forma imprevisível. Quando detectadas, devem ser eliminadas rapidamente, para não prejudicarem o desempenho do processo. Resultam de poucas e significativas causas especiais. Por exemplo, a quebra de uma ferramenta de corte. Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade Gráficos de Controle (Controle Estatístico do Processo - CEP) → Os gráficos de controle permitem identificar se o processo está sob controle ou não, estes gráficos de controle funcionam como um sensor de anormalidades estatísticas; → O gráfico de controle é um registro de amostragens do processo ao longo do tempo, que situa os dados obtidos em relação a: LSC: limite superior de controle LIC: limite inferior de controle LM: linha média Limites permitidos de variação. Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade Gráficos de Controle: construção dos gráficos – considerações importantes → Ao se planejar a carta de controle, deve-se definir como e onde serão obtidos os dados; → Definir quais serão os processos (instrumentos ou equipamentos de medição); → Definir as características a serem controladas (valores obtidos); → Instrumentos utilizados devem ter manutenção preventiva e calibração. Implantar o controle estatístico de processo, observe os seguintes aspectos: a) Não utilizar um número excessivo de cartas de controle; b) Aplicar o CEP em etapas prioritárias do processo, sistemas mais críticos da planta; c) Associar o CEP a uma estratégia de ação; coletar dados e não agir implica em desperdício de tempo e recursos. Ferramentas para aumento da qualidade e confiabilidade Gráficos de Controle: construção dos gráficos → Uma série de subgrupos de “n” amostras aleatórias são retiradas de uma população, com média “μ” e
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