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Resistências à Ditadura Militar

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Etapa Ensino Fundamental
Anos Finais
Resistências à ditadura civil-militar: guerrilhas urbanas e rurais
9º ANO
Aula 14 – 3º Bimestre
História
Guerrilhas urbanas e rurais: a Ação Libertadora Nacional (ALN), a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), entre outras.
Compreender o surgimento das principais organizações guerrilheiras no Brasil durante o período da ditadura militar, como a Ação Libertadora Nacional (ALN), a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), entre outras; 
Analisar as estratégias e táticas utilizadas por esses grupos na luta contra a ditadura, tanto na guerrilha urbana como na rural.
Conteúdo
Objetivos
(EF09HI20) Discutir os processos de resistência e as propostas de reorganização da sociedade brasileira durante a ditadura civil-militar.
“A lei tem motivos
Pra te confinar
Nas grades do teu próprio lar
Se no teu distrito
Tem farta sessão
De afogamento, chicote
Garrote e punção
A lei tem caprichos
O que hoje é banal
Um dia vai dar no jornal.”
Chico Buarque de Holanda, Hino à Repressão – Ópera do Malandro, filme de 1986 dirigido por Ruy Guerra a partir da peça teatral homônima de 1978.
Como você interpreta os versos da música, tendo em vista o Ato Institucional nº 5 (AI-5) no contexto da ditadura civil-militar? Discuta com seus colegas o que está sendo denunciado!
TODOS FALAM!
Para começar
*A melodia dessa canção é a de “Hino de Duran”, da peça original de 1978. Sua letra foi modificada para o filme, embora a melodia tenha sido mantida, assim como o personagem a quem o tema pertence. O texto da Ópera do Malandro, sobre a malandragem no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro da época da Segunda Guerra Mundial, baseia-se na Ópera dos Três Vinténs, de Bertold Brecht e Kurt Weill, de 1928, adaptada, por sua vez, da Ópera dos Mendigos, de John Gay, de 1728. A obra de Brecht/Weill foi inspirada no mundo dos gângsteres de Chicago, de onde, talvez, vieram os nomes ingleses das muitas personagens no texto de Chico Buarque, supostamente para ambientar melhor a influência americana na capital da República nos anos 1940. Apesar de a Ópera do Malandro estar inscrita no período da ditadura de Getúlio Vargas, é importante lembrar que ela foi escrita durante a ditadura militar iniciada em 1964, época também de grande repressão e de violação das liberdades individuais. Chico Buarque soube enfrentar a censura buscando mecanismos para ludibriá-la, quer na criação de um heterônimo – Julinho da Adelaide –, quer no abuso de metáforas e outras estruturas retóricas para expressar-se.
A luta armada 
“Durante os governos militares surgiram várias organizações armadas cujo projeto era implantar o socialismo (ditadura do proletariado) por meio da guerrilha. Mas não havia consenso sobre isso, o projeto, por exemplo, do Partido Comunista Brasileiro (PCB) era outro; para esse partido, a revolução socialista se faria por meio da aliança do operariado com a burguesia. Durante a ditadura civil-militar, os principais representantes da luta armada foram: a Ação Libertadora Nacional (ALN), liderada pelo ex-deputado Carlos Marighella, a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), liderada pelo ex-capitão Carlos Lamarca, e o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). O governo Médici moveu uma guerra sem tréguas contra as organizações armadas. Em 1974, os focos guerrilheiros tinham sido destruídos e seus integrantes, presos ou mortos.” (BOULOS JR., 2018).
Foco no conteúdo
Referência:
BOULOS JR., Alfredo. História sociedade & cidadania: 9º ano – Ensino Fundamental: Anos Finais. São Paulo: FTD, 2018.
“As várias organizações guerrilheiras que atuaram à época tinham alguns pontos em comum: 
criticavam a via legal para chegar ao poder e implantar o socialismo;
defendiam, em sua maioria, princípios marxistas e leninistas, segundo os quais a classe revolucionária era o operariado;
acreditavam ser um grupo de vanguarda, de elite, que guiaria as massas, despertando a classe operária para o papel que lhe cabia na revolução socialista. 
Essas organizações praticavam assaltos a bancos para conseguir dinheiro para suas lutas e sequestro de diplomatas estrangeiros para trocá-los por presos políticos. Em 1969, por exemplo, os guerrilheiros sequestraram o embaixador estadunidense Charles Burke Elbrick e o trocaram por 15 presos políticos.” (BOULOS JR., 2018).
Foco no conteúdo
Referência:
BOULOS JR., Alfredo. História sociedade & cidadania: 9º ano – Ensino Fundamental: Anos Finais. São Paulo: FTD, 2018.
“O depoimento em inglês, batido à máquina e mantido com selo de ‘secreto’ até 20 de abril (2015), integra um lote de documentos inéditos compartilhado na semana passada pelo governo dos Estados Unidos [...]. 
Charles Elbrick concede entrevista coletiva na embaixada dos EUA no Rio, em 1969.
Em um depoimento de 23 páginas, o então embaixador norte-americano no Brasil Charles Burke Elbrick (1908-1983), sequestrado em 1969 por militantes da ALN (Ação Libertadora Nacional) e do MR-8 que atuavam na luta armada contra a ditadura militar, citou diversas conversas com os ‘jovens’, ‘fanáticos inteligentes’, que o capturaram em setembro de 1969. No dia 7, Elbrick foi solto após a troca de reféns. Ele foi levado de olhos vendados a um carro que lhe pareceu um Fusca. Rodou por cerca de 15 minutos, até receber a ordem de sair do carro. Ele caminhou até a rua Conde do Bonfim e pegou um táxi, enfim, em liberdade.” (Folha de S. Paulo, 09 de julho de 2015).
Foco no conteúdo
Referência/imagem:
Folha de S. Paulo, 09 de julho de 2015. Poder/Para Elbrick, sequestradores eram 'fanáticos inteligentes'. Por Natuza Nery e Rubens Valente. Disponível em: https://cutt.ly/dwylo9Tn. Acesso em: 26 jun. 2023.
Em duplas, leiam, observem as imagens e analisem as fontes nos slides a seguir. Não se esqueçam de registrar suas reflexões! 
Qual é o discurso proferido pelos movimentos de luta armada para justificar o sequestro do embaixador norte-americano?
O que é possível afirmar sobre o ocorrido, tendo em vista a análise do historiador na entrevista? 
Na prática
Casa do bairro carioca de Rio Comprido onde o embaixador Elbrick foi mantido refém (à esquerda); presos trocados pelo diplomata norte-americano pouco antes do embarque para o México (à direita).
FONTE 1. Imagens
Na prática
Imagens:
Memorial da democracia. Casa do bairro carioca de Rio Comprido onde o embaixador Elbrick foi mantido refém. Disponível em: https://cutt.ly/pwylhutZ. Acesso em: 26 jun. 2023.
Memorial da democracia. Presos trocados pelo diplomata norte-americano pouco antes do embarque para o México. Disponível em: https://cutt.ly/JwylhcXz. Acesso em: 26 jun. 2023.
*Relação dos libertados: Agnaldo Pacheco da Silva, Flávio Aristides Freitas Tavares, Gregório Bezerra, Ivens Marchetti de Monte Lima, João Leonardo Silva Rocha, José Dirceu de Oliveira e Silva, José Ibraím, Luiz Gonzaga Travassos da Rosa, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, Mário Roberto Galhardo Zanconato, Onofre Pinto, Ricardo Villas Boas de Sá Rêgo, Ricardo Zaratini, Rolando Fratti e Vladimir Gracindo Soares Palmeira. Na foto, não aparecem Gregório Bezerra e Mario Roberto Galhardo Zanconato, que embarcaram no Recife.
FONTE 2. Manifesto da ALN e do MR-8, 4 de setembro de 1969
“AO POVO BRASILEIRO. Grupos revolucionários detiveram hoje o Sr. Charles Burke Elbrick, embaixador dos Estados Unidos, levando-o para algum lugar do país, onde o mantêm preso. [...]. Ele se soma aos inúmeros atos revolucionários já levados a cabo: assaltos a bancos, nos quais se arrecadam fundos para a revolução, tomando de volta o que os banqueiros tomam do povo e de seus empregados; ocupação de quartéis e delegacias, onde se conseguem armas e munições para a luta pela derrubada da ditadura;[...] Na verdade, o rapto do embaixador é apenas mais um ato da guerra revolucionária, que avança a cada dia e que ainda este ano iniciará sua etapa de guerrilha rural. [...] O sr. Burke Elbrick representa em nosso país os interesses do imperialismo, que, aliado aos grandes patrões, aos grandes fazendeiros e aos grandes banqueiros nacionais, mantêmo regime de opressão e exploração.”
Na prática
Referências:
Manifesto da ALN e do MR-8. (sequestro embaixador americano no Brasil). 4 de setembro de 1969. Disponível em: https://cutt.ly/Jwylbw88. Acesso em: 26 jun. 2023.
“A vida e a morte do sr. Embaixador estão nas mãos da ditadura. Se ele atender a duas exigências, o sr. Elbrick será libertado. Nossas duas exigências são: a) A libertação de 15 prisioneiros políticos. São 15 revolucionários entre milhares que sofrem torturas nas prisões-quartéis de todo o país, que são espancados, seviciados, e que amargam as humilhações impostas pelos militares. Não estamos exigindo o impossível. Não estamos exigindo a restituição da vida de inúmeros combatentes assassinados nas prisões. Esses não serão libertados, é lógico. [...] Exigimos apenas a libertação desses 15 homens, líderes da luta contra a ditadura. [...]. b) A publicação e leitura desta mensagem, na íntegra, nos principais jornais, rádios e televisões de todo o país.
Os 15 prisioneiros políticos devem ser conduzidos em avião especial até um país determinado - Argélia, Chile ou México -, onde lhes seja concedido asilo político. Contra eles não devem ser tentadas quaisquer represálias, sob pena de retaliação. [...].”
Ação Libertadora Nacional (ALN)
Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8)
Referências:
Manifesto da ALN e do MR-8. (sequestro embaixador americano no Brasil). 4 de setembro de 1969. Disponível em: https://cutt.ly/Jwylbw88. Acesso em: 26 jun. 2023.
FONTE 3. Entrevista
“A operação do sequestro do embaixador foi bem-sucedida? O grupo atingiu tudo o que esperava atingir? 
Higor Codarin: Há de se dissociar os objetivos táticos e estratégicos da ação para analisar seu sucesso ou insucesso. Do ponto de vista tático, ou seja, dos objetivos imediatos, a ação foi um sucesso incontestável. Rompeu a censura, durante a semana da pátria, forçando a divulgação de um manifesto político que lançava luz sobre a guerrilha urbana no Brasil e libertou os 15 presos políticos solicitados. 
Contudo, ao contrário do que se pensava, essa ação, por sua envergadura, não gerou o apoio social que se esperava e, mais, estimulou a fúria repressiva do Estado, que vinha numa crescente desde o AI-5. Vale lembrar que pouco tempo depois da ação, os militares atualizaram a Lei de Segurança Nacional, que, amparada no código penal militar, estabelecia diversas tipificações de crimes que redundavam, na ampla maioria das vezes, em prisão perpétua ou pena de morte, além de fortalecer a estrutura repressiva que já existia.” (Opera Mundi, 2019).
Opera Mundi. Sequestro do embaixador dos EUA em 1969 foi sucesso tático, mas criou ilusão, diz historiador. Para Higor Codarin, ação criou sentimento de força na luta armada, embora tenha empurrado cada vez mais os grupos para a clandestinidade. Redação, 2019. Disponível em: https://cutt.ly/FwyzD52z. Acesso em: 26 jun. 2023.
Higor Codarin, historiador, escreveu o livro O MR-8 na Luta Armada, vencedor do 4º Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, realizado pelo Arquivo Nacional, sendo publicado em formato de livro pela Alameda Casa Editorial (2019).
Correção
O discurso dos movimentos de luta armada, da ALN e do MR-8, para justificar o sequestro do embaixador norte-americano baseia-se na ideia de que ele representava os interesses do imperialismo. Imperialismo norte-americano é uma referência ao comportamento autoritário de influência militar, cultural, política, geográfica e econômica dos Estados Unidos sobre os outros países. É por meio dessa prática que sucessivos governos dos EUA mantêm o controle econômico de diversas nações, aliando-se aos grandes patrões, fazendeiros e banqueiros nacionais, que sustentavam o regime de opressão e a exploração vigente no Brasil. Eles consideravam o sequestro como mais um ato da guerra revolucionária em curso, que visava à derrubada da ditadura militar. É importante ressaltar que o fragmento do manifesto fornecido é apenas uma parte do documento completo, que continha mais informações e argumentos sobre as posições e os objetivos dos grupos ALN e MR-8.
Qual é o discurso proferido pelos movimentos de luta armada para justificar o sequestro do embaixador norte-americano?
Na prática
Correção
De acordo com a entrevista do historiador Higor Codarin, a ação do sequestro foi bem-sucedida em termos táticos, pois alcançou os objetivos imediatos. O manifesto político divulgado durante a Semana da Pátria rompeu a censura e lançou luz sobre a guerrilha urbana no Brasil. Além disso, os 15 presos políticos solicitados foram libertados.
No entanto, contrariando as expectativas, a ação não gerou o apoio social esperado e, pelo contrário, estimulou uma resposta repressiva do Estado, que já vinha aumentando desde a implementação do AI-5 (Ato Institucional nº 5).
O que é possível afirmar sobre o ocorrido, tendo em vista a análise do historiador na entrevista? 
Na prática
Correção
Pouco tempo depois do sequestro, os militares atualizaram a Lei de Segurança Nacional, fortalecendo a estrutura repressiva e estabelecendo punições mais severas, como prisão perpétua e pena de morte. Com base na análise do historiador, pode-se inferir que embora a ação tenha alcançado seus objetivos imediatos, não teve o impacto desejado em termos de mobilização popular. Além disso, desencadeou uma resposta repressiva mais intensa do Estado, resultando em consequências negativas para os movimentos de luta armada.
Continuação
Na prática
Guerrilha do Araguaia 
“A Guerrilha do Araguaia foi uma tentativa de ação revolucionária comunista no Brasil que transcorreu entre 1967 e 1974, na região conhecida como ‘Bico do Papagaio’, situada na fronteira entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins. 
A guerrilha levou esse nome pelo fato de essa região ser entrecortada pelo rio Araguaia”. (FERNANDES, Brasil Escola).
A Resistência Armada do Araguaia, livro lançado pelo PCdoB.
Mapa. No círculo, a área de enfrentamento entre guerrilha e exército (1972-1974).
Foco no conteúdo
Referência:
Brasil Escola. FERNANDES, Cláudio. O que foi a Guerrilha do Araguaia? Disponível em: https://cutt.ly/rwyGFTbZ. Acesso em 28 de junho de 2023.
Imagens:
Mapa. No círculo, a área de enfrentamento entre guerrilha e exército (1972-1974). Disponível em: https://cutt.ly/SwyGFKZD. Acesso em: 26 jun. 2023.
Memorial da Democracia. A Resistência Armada do Araguaia, livro lançado pelo PCdoB. Disponível em: https://cutt.ly/dwyGF8gk. Acesso em: 26 jun. 2023. 
Soldados da ação repressiva das Forças Armadas na região do Araguaia/José Genoino capturado e preso pelo Exército durante a Guerrilha do Araguaia.
Descoberta e desmantelamento da guerrilha
Os militares brasileiros conseguiram identificar a Guerrilha do Araguaia a partir de investigações feitas com a população de camponeses que habitava as cercanias do Bico do Papagaio. Cabe ressaltar que alguns desses camponeses colaboravam e integravam o grupo de guerrilheiros. 
As principais operações levadas a cabo contra a Guerrilha do Araguaia foram: Operação Papagaio, Operação Sucuri e Operação Marajoara. (FERNANDES, Brasil Escola).
Referência:
Brasil Escola. FERNANDES, Cláudio. O que foi a Guerrilha do Araguaia?; Disponível em: https://cutt.ly/rwyGFTbZ. Acesso em 28 de junho de 2023.
Imagens:
Memorial da Democracia. Soldados da ação repressiva das Forças Armadas na região do Araguaia. Disponível em: https://cutt.ly/GwyGFiJE. Acesso em: 26 jun. 2023.
Memorial da Democracia. José Genoino capturado e preso pelo Exército durante a guerrilha do Araguaia. Disponível em: https://cutt.ly/MwyGD6GP. Acesso em: 26 jun. 2023.
“Carlos Lamarca entrou na carreira militar bastante cedo e, alguns anos após o golpe [1964-1985], chegou a ser capitão do Exército brasileiro. Mas, em 1969, já engajado na luta armada contra o regime, desertou e foi expulso da corporação no ano seguinte. Considerado em certo momento o inimigo número um do regime, foi duramente perseguido e morto pelos militares.” (Memórias da Ditadura).
No cartaz de procurados pela repressão, Lamarcaaparece com destaque.
Quem foi Carlos Lamarca?
Foco no conteúdo
Referência:
Memórias da Ditadura. Biografia: Carlos Lamarca. Disponível em: https://cutt.ly/YwyGH6wF. Acesso em: 26 jun. 2023.
Imagem:
Memorial da Democracia. No cartaz de procurados pela repressão, Lamarca aparece com destaque. Disponível em: https://cutt.ly/SwyGH14Q. Acesso em: 26 jun. 2023.
“[...] Em 1967, foi promovido a capitão e, dois anos depois, já militante da organização que daria origem à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), organizou um grupo de militares do 4º Regimento de Infantaria para desertarem daquela unidade.
[...] Dentre suas ações contra a ditadura, está o sequestro do embaixador suíço Giovanni Bucher, em 1970, que resultou na libertação de 70 presos políticos dos porões da ditadura, além de vários assaltos a bancos para financiar as ações do grupo armado. Viveu quase um ano clandestino em São Paulo, participando de ações de guerrilha urbana, até se instalar no Vale do Ribeira, com um reduzido grupo de militantes, para realizar treinamentos militares.” (Memórias da Ditadura).
Lamarca em 1968 (recorte da imagem).
Foco no conteúdo
Referência:
Memórias da Ditadura. Biografia: Carlos Lamarca. Disponível em: https://cutt.ly/YwyGH6wF. Acesso em: 26 jun. 2023.
Imagem:
Lamarca em 1968 (recorte da imagem). Disponível em: https://cutt.ly/qwyGLzv6. Acesso em: 26 jun. 2023.
“Lamarca levou 16 militantes para o treinamento de guerrilha no Vale do Ribeira, região ao sul de São Paulo. Lá permaneceu até maio de 1970, quando toda a área foi cercada por tropas com milhares de homens do Exército e da Polícia Militar.
Após a retirada da maior parte do grupo, Lamarca conseguiu romper o cerco e escapar com outros três companheiros. O feito desmoralizou o comando da repressão e do Exército no Estado. Lamarca tornou-se então o ‘subversivo’ mais procurado do país. Isolado, doente e faminto, seria assassinado por um coronel do Exército em 1971, no sertão da Bahia.” (Memorial da Democracia).
A revista Veja noticiou a morte de Lamarca na matéria “A cena final de um terrorista”, em 22/09/1971.
Foco no conteúdo
Referência:
Memorial da Democracia. Capitão Lamarca adere à guerrilha. Disponível em: https://cutt.ly/4wyGZX2Q. Acesso em: 26 jun. 2023.
Imagem:
A revista Veja noticiou a morte de Lamarca na matéria “A cena final de um terrorista”, em 22/09/71. Disponível em: https://cutt.ly/9wyGL5JW. Acesso em: 26 jun. 2023.
De deputado federal a ícone revolucionário, o guerrilheiro Marighella lutou contra a repressão do Estado Novo (1937-1945), de Getúlio Vargas, e a ditadura civil-militar (1964-1985).
“Político, guerrilheiro e poeta, Carlos Marighella vivenciou a repressão de dois regimes autoritários: o Estado Novo (1937-1945), de Getúlio Vargas, e a ditadura militar iniciada em 1964. 
Quem foi Carlos Marighella?
​Foi um dos principais organizadores da resistência contra o regime militar e chegou a ser considerado o inimigo número um da ditadura. Militou durante 33 anos no Partido Comunista e depois fundou o movimento armado Ação Libertadora Nacional (ALN).” (Memórias da Ditadura).​
Foco no conteúdo
Imagem:
Memorial da Resistência. Carlos Marighella. Disponível em: https://cutt.ly/GwyzbsC3. Acesso em: 26 jun. 2023. 
Referência:
Memórias da Ditadura. Carlos Marighella/Biografia. Disponível em: https://cutt.ly/kwyzblZs. Acesso em: 26 jun. 2023. 
“Foi expulso do PCB, em 1967, por divergências políticas, e no ano seguinte fundou o grupo armado Ação Libertadora Nacional, com dissidentes do partido. A organização participou de diversos assaltos a banco e do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em setembro de 1969, numa ação conjunta com o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). Depois, o embaixador foi trocado por 15 presos políticos. Com o recrudescimento do regime militar, os órgãos de repressão concentraram esforços em sua captura. Na noite de 4 de novembro de 1969, Marighella foi surpreendido por uma emboscada de proporções cinematográficas na Alameda Casa Branca, na capital paulista. Foi morto a tiros por agentes do Dops, em uma ação gigantesca coordenada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury. A morte de Marighella marcou a história da resistência armada urbana à ditadura militar no Brasil. A ALN continuou em atividade até o ano de 1974.” (Memórias da Ditadura).
Foco no conteúdo
Referência:
Memórias da Ditadura. Carlos Marighella/Biografia. Disponível em: https://cutt.ly/kwyzblZs. Acesso em: 26 jun. 2023. 
“Começou sua trajetória política bem jovem. Sua primeira prisão ocorreu em 1932, após escrever um poema contendo críticas ao interventor Juracy Magalhães. Em 1936, abandonou o curso de Engenharia Civil e se filiou ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), na época dirigido por figuras históricas como Astrojildo Pereira e Luís Carlos Prestes. 
Foi expulso do PCB, em 1967, por divergências políticas, e no ano seguinte fundou o grupo armado Ação Libertadora Nacional, com dissidentes do partido.” (Memórias da Ditadura).
Carteira do PCB emitida em um período de legalidade do partido, de 1945 a 1947.
Foco no conteúdo
Imagem:
Carteira do PCB emitida em um período de legalidade do partido, de 1945 a 1947. Disponível em: https://cutt.ly/YwyzRn2y. Acesso em: 26 jun. 2023.
Referência:
Memórias da Ditadura. Carlos Marighella/ Biografia. Disponível em: https://cutt.ly/kwyzblZs. Acesso em: 26 jun. 2023. 
Fale mais sobre isso! 
Qual é o discurso dos guerrilheiros da ANL na rádio? Por que Marighella se dirigiu ao povo brasileiro? 
Qual é a intencionalidade do regime (Fonte 4) em divulgar notícias como a veiculada no jornal Última Hora?
Na prática
Na capa do jornal Última Hora, Gama e Silva, ministro da Justiça, declara Marighella “inimigo público nº 1.”
“Pela voz de seu Ministro de Justiça, o Governo declarou Carlos Marighella ‘inimigo público número 1’, e determinou a sua prisão, onde quer que esteja. Falando no QG do II Exército, em São Paulo, o professor Gama e Silva disse que o ex-deputado comunista, hoje líder da facção castrista do PC, ‘é, indubitavelmente, o chefe de todo grupo de terror que vem agindo no País inteiro’. Marighella é inimigo nº 1.” 
FONTE 1. Transcrição da chamada da reportagem: 
Castrista: partidário das ideias e dos métodos revolucionários de Fidel Castro Ruiz; fidelista.
Na prática
Imagem:
Memorial da Democracia. Na capa do Última Hora, Gama e Silva, ministro da Justiça, declara Marighella “inimigo público n° 1”. Disponível em: https://cutt.ly/TwyGN5qh. Acesso em: 26 jun. 2023. 
 
FONTE 2. 
“No dia 15 de agosto de 1969, a Ação Libertadora Nacional (ALN), organização que teve entre seus dirigentes o guerrilheiro Carlos Marighella, realizou uma audaciosa operação na cidade de São Paulo. Diferente de outras ações ousadas da época, como o sequestro do embaixador dos EUA, o objetivo dessa não era obter dinheiro e nem a libertação de presos políticos, mas a transmissão de um manifesto pelas ondas do rádio, o meio de comunicação com maior alcance no país.” (Memória EBC).
[MARIGHELLA FALA]:
“Atenção! 
Está no ar a rádio libertadora! De qualquer parte do Brasil, para os patriotas de toda a parte. Rádio clandestina da Revolução. O dever de todo revolucionário é fazer a Revolução! Abaixo a ditadura militar! Ao Povo brasileiro! Da cidade da guerra revolucionária, nela estamos empenhados com todas as nossas forças no Brasil.”
Referência:
Transcrição da mensagem de Marighella. Disponível em: https://cutt.ly/XwyXrHXN. Acesso em: 26 jun. 2023. 
“A polícia nos acusa de terroristas e assaltantes, mas não somos outra coisa que não revolucionários que lutam à mão armada contra a atual ditadura militar brasileira e o imperialismo norte-americano.
Nossos objetivos são os seguintes:
Derrubar a ditadura militar;
Anular todos os seus atos desde 1964;
Formar um governo revolucionário do povo;
Acabar com o latifúndio;
Transformar e melhorar as condições de vida dos operários, dos camponeses e das classes médias;
Acabar com a censura;
Instituir a liberdade de imprensa, decrítica e de organização; [...].”                                                                                       (Memória EBC).
Na prática
Referência:
Transcrição da mensagem de Marighella. Disponível em: https://cutt.ly/XwyXrHXN Acesso em: 26 jun. 2023. 
Qual é a intencionalidade do regime (Fonte 1) em divulgar notícias como a veiculada no jornal Última Hora?
A publicação do jornal intencionava mobilizar a opinião pública contra a guerrilha e os movimentos de resistência à ditadura, considerando-os terroristas e subversivos perigosos – por isso, Carlos Marighella era considerado pela ditadura militar o seu inimigo número um. Apesar de sua morte ter sido realizada pelo Dops/SP, sua busca envolveu praticamente todo o aparato repressivo, com a colaboração de vários órgãos na operação que resultou na sua localização. 
Correção
Na prática
Qual é o discurso dos guerrilheiros da ANL na rádio? Por que Marighella se dirigiu ao povo brasileiro?
No pequeno fragmento do discurso de Marighella, é possível identificar algumas das concepções da ANL, posicionando-se contrários ao regime ditatorial. Criticavam o modelo fundiário brasileiro, as condições de trabalho dos trabalhadores brasileiros e, ideologicamente, eram contrários à influência norte-americana (período de Guerra Fria), ou seja, ao imperialismo no Brasil e na América Latina (lembrando que os EUA apoiaram o golpe contra Jango). Marighella dirigiu-se ao povo brasileiro certamente numa tentativa de defesa, pois as ações da luta armada eram consideradas ações terroristas. Buscava o apoio da população em resistir à ditadura civil-militar.
Correção
Na prática
https://www.youtube.com/watch?v=_8kbEccj33c
Leiam o fragmento de texto no slide a seguir, ouçam a música e debatam sobre os mortos e desaparecidos políticos de acordo com o contexto analisado em nossa aula!
Pequena memória para um tempo sem memória (1973), Gonzaguinha.
Aplicando
Vídeo:
Gonzaguinha. Pequena Memória para um tempo sem memória. Disponível em: https://cutt.ly/NwyCe5iL. Acesso em: 29 jun. 2023.
Letra:
Memória de um tempo
Onde lutar por seu direito
É um defeito que mata
São tantas lutas inglórias
São histórias que a história
Qualquer dia contará
De obscuros personagens
As passagens, as coragens
São sementes espalhadas nesse chão
De Juvenais e de Raimundos
Tantos Júlios de Santana
Nessa crença num enorme coração
Dos humilhados e ofendidos
Explorados e oprimidos
Que tentaram encontrar a solução
São cruzes sem nomes, sem corpos, sem datas
Memória de um tempo
Onde lutar por seu direito
É um defeito que mata
E tantos são os homens por debaixo das manchetes
São braços esquecidos que fizeram os heróis
São forças, são suores que levantam as vedetes
Do teatro de revistas, que é o país de todos nós
São vozes que negaram liberdade concedida
Pois ela é bem mais sangue
É que ela é bem mais vida
São vidas que alimentam nosso fogo da esperança
O grito da batalha
Quem espera, nunca alcança
Ê Júlio, quando o Sol nascer
É que eu quero ver quem se lembrará
Ê Júlio, quando amanhecer
É que eu quero ver quem recordará
Ê eu não quero esquecer
Essa legião que se entregou por um novo dia
Ê eu quero é cantar, essa mão tão calejada
Que nos deu tanta alegria
E vamos à luta
“Junto com a análise do perito, um intenso debate ocorreu na CEMDP (Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos) sobre o entendimento a respeito do que consta no artigo 4º, inciso I, letra “b” da Lei 9.140/95, o qual estabelece como atribuição da Comissão Especial proceder ao reconhecimento da responsabilidade do Estado pelas mortes de pessoas ‘que, por terem participado, ou por terem sido acusadas de participação, em atividades políticas, no período de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979, tenham falecido, por causas não naturais, em dependências policiais ou assemelhadas’.” (Comissão da Verdade do Estado de SP/Mortos e desaparecidos).
Aplicando
Referência:
Comissão da Verdade do Estado de SP/Mortos e desaparecidos. Disponível em: https://cutt.ly/ywyCtALh. Acesso em: 29 jun. 2023.
Compreendemos o surgimento das principais organizações guerrilheiras no Brasil durante o período da ditadura militar, como a Ação Libertadora Nacional (ALN), a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), entre outras; 
Analisamos as estratégias e táticas utilizadas por esses grupos na luta contra a ditadura, tanto na guerrilha urbana como na rural.
O que aprendemos hoje?
Tarefa SP
Localizador: 98531
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Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
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Slides 4 e 5 – BOULOS JR., Alfredo. História sociedade & cidadania: 9º ano – Ensino Fundamental: Anos Finais. São Paulo: FTD, 2018.
Slide 6 – Folha de S. Paulo, 09 de julho de 2015. Poder/Para Elbrick, sequestradores eram 'fanáticos inteligentes'. Por Natuza Nery e Rubens Valente. Disponível em: https://cutt.ly/dwylo9Tn. Acesso em: 26 jun. 2023.
Slides 9 e 10 – Manifesto da ALN e do MR-8 (sequestro embaixador americano no Brasil). 4 de setembro de 1969. Disponível em: https://cutt.ly/Jwylbw88. Acesso em: 26 jun. 2023.
Slide 11 – Opera Mundi. Sequestro do embaixador dos EUA em 1969 foi sucesso tático, mas criou ilusão, diz historiador. Redação, 2019. Disponível em: https://cutt.ly/FwyzD52z. Acesso em: 26 jun. 2023.
Slides 15 e 16 – Brasil Escola. FERNANDES, Cláudio. O que foi a Guerrilha do Araguaia?; Disponível em: https://cutt.ly/rwyGFTbZ. Acesso em: 28 de junho de 2023.
Referências
Slides 17 e 18 – Memória da Ditadura. Biografia: Carlos Lamarca. Disponível em: https://cutt.ly/YwyGH6wF. Acesso em: 26 jun. 2023.
Slide 19 – Memorial da Democracia. Capitão Lamarca adere à guerrilha. Disponível em: https://cutt.ly/4wyGZX2Q. Acesso em: 26 jun. 2023.
Slides 20 a 22 – Memórias da Ditadura. Carlos Marighella/Biografia. Disponível em: https://cutt.ly/kwyzblZs. Acesso em: 26 jun. 2023.
Slides 24 e 25 – Transcrição da mensagem de Marighella. Disponível em: https://cutt.ly/XwyXrHXN. Acesso em: 26 jun. 2023. 
Slide 30 – Comissão da Verdade do Estado de SP/Mortos e desaparecidos. Disponível em: htttps://cutt.ly/ywyCtALh. Acesso em: 29 jun. 2023.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023. 
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 6 – Folha de S. Paulo, 09 de julho de 2015. Poder/Para Elbrick, sequestradores eram 'fanáticos inteligentes'. Por Natuza Nery e Rubens Valente. Disponível em: https://cutt.ly/dwylo9Tn. Acesso em: 26 jun. 2023.
Slide 8 – Memorial da democracia. Casa do bairro carioca de Rio Comprido onde o embaixador Elbrick foi mantido refém. Disponível em: https://cutt.ly/pwylhutZ. Acesso em: 26 jun. 2023; Memorial da democracia. Presos trocados pelo diplomata norte-americano pouco antes do embarque para o México. Disponível em: https://cutt.ly/JwylhcXz. Acesso em: 26 jun. 2023.
Slide 15 – Mapa. No círculo, a área de enfrentamento entre guerrilha e exército (1972-1974). Disponível em: https://cutt.ly/SwyGFKZD. Acesso em: 26 jun. 2023; Memorial da Democracia. A Resistência Armada do Araguaia, livro lançado pelo PCdoB. Disponível em: https://cutt.ly/dwyGF8gk. Acesso em: 26 jun. 2023. 
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 16 – Memorial da Democracia. Soldados da ação repressiva das Forças Armadas na região do Araguaia. Disponível em: https://cutt.ly/GwyGFiJE. Acesso em: 26 jun. 2023; Memorial da Democracia. José Genoino capturado e preso pelo Exército durante a guerrilha do Araguaia. Disponível em: https://cutt.ly/MwyGD6GP. Acesso em: 26 jun. 2023.
Slide 17 – Memorial da Democracia. No cartaz de procurados pela repressão, Lamarca aparece com destaque. Disponível em: https://cutt.ly/SwyGH14Q. Acesso em: 26 jun. 2023.
Slide 18 – Lamarca em 1968 (recorte da imagem) Disponível em: https://cutt.ly/qwyGLzv6.Acesso em: 26 jun. 2023.
Slide 19 – A revista Veja noticiou a morte de Lamarca na matéria “A cena final de um terrorista”, em 22/09/71. Disponível em: https://cutt.ly/9wyGL5JW. Acesso em: 26 jun. 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 20 – Memorial da Resistência. Carlos Marighella. Disponível em: https://cutt.ly/GwyzbsC3. Acesso em: 26 jun. 2023. 
Slide 22 – Carteira do PCB emitida em um período de legalidade do partido, de 1945 a 1947. Disponível em: https://cutt.ly/YwyzRn2y. Acesso em: 26 jun. 2023.
Slide 24 – Memorial da Democracia. Na capa do "Última Hora", Gama e Silva, ministro da Justiça, declara Marighella “inimigo público n° 1”. Disponível em: https://cutt.ly/TwyGN5qh. Acesso em: 26 jun. 2023. 
Slide 29 – Gonzaguinha. Pequena Memória para um tempo sem memória. Disponível em: https://cutt.ly/NwyCe5iL. Acesso em: 29 jun. 2023.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canvas. Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 23 jun. 2023. 
Referências
Material 
Digital

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