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Atividade Projeto Metodologia do aterro Etapa 02

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Climatologia e MeteorologiaClimatologia e MeteorologiaAtividade Projeto: Metodologia do aterro Etapa 02
Aluno: Vanderson Ferreira
Curso: Engenharia Ambiental e Sanitária
São Luís
2024
METODOLOGIA:
Os procedimentos metodológicos adotados fundamentam-se em dados primários e secundários, onde foram realizados levantamentos bibliográficos em fontes que tratam sobre a importância da preservação nas matas em São Luís, quantidade de lixões a Céu aberto e a poluição nas praias, sendo consultadas obras de diversos autores que pesquisaram sobre o tema. Também foram analisadas fontes documentais como o Relatório do CPRM, a Resolução CONAMA, a Agência Nacional das Águas (ANA), e o Novo Código Florestal. 
Durante a produção do Projeto Integrador, sempre que surgiam duvidas, adotava-se o procedimento de pesquisar em fontes já conhecidas ou buscar novas que pudesse dispor de informações mais confiáveis ou utilizava-se meios eletrônicos como a internet.
Em breve histórico da tratativa do gerenciamento integrado de resíduos sólidos a nível nacional, tem-se inicialmente a Lei nº 9.605/1998 – Lei de Crimes Ambientais, que define em seu Art. 54º, como crime ambiental, sendo penalizado com reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos, o lançamento indevido de resíduos sólidos que não se enquadrem nas exigências legais ou em regulamentos específicos (BRASIL, 1998). Em 2007, as diretrizes nacionais para saneamento básico são definidas pela Lei nº 11.445/2007, caracterizando a gestão de resíduos sólidos como serviço público e implementa atividades que buscam melhorar a salubridade ambiental, tais como coleta, transporte, triagem, reciclagem e compostagem. 
Segundo documento de revisão do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) de 2008 (2019), foi diagnosticado que em 2017 foram recebidas 3 milhões de toneladas de resíduos em 991 unidades de triagem, e 0,2 milhão de toneladas em 68 unidades de compostagem (pátio ou usina); e ainda estimou que apenas 5,4% dos recicláveis presentes nos resíduos sólidos urbanos foram de fato recuperados. O que equivale a apenas 1,8% de reciclagem do total de resíduos coletados no país. 
A Política nacional de gerenciamento integrado de resíduos sólidos surge para enfrentar os problemas causados pelo manejo inadequado dos resíduos sólidos e contribui para a melhoria dos índices de reciclagem e compostagem. Desse modo, traz instrumentos e diretrizes que colaboram com o avanço para prevenção e redução da geração de resíduos.
Devido a quantidade de lixões a céu aberto, uma vez que o ambiente é altamente controlado e monitorado, seguindo processos rígidos e aplicando sistemas e tecnologias para evitar qualquer tipo de dano ao meio ambiente, além de haver uma forte fiscalização por diversos órgãos oficiais, acrescenta ainda que os aterros sanitários demandam um investimento robusto para sua implantação e manutenção, além de possuir licenças ambientais para seu funcionamento. 
Para definição da metodologia de operação do Aterro Sanitário da cidade de São Luís será realizado inicialmente um diagnóstico da situação da disposição final de resíduos sólidos urbanos no município, com o levantamento de dados históricos e técnicos, do ponto de vista qualitativo e quantitativo, para determinação das prioridades e ações para equacionar a problemática da destinação final.
Os investimentos no aterro sanitário podem ser divididos em cinco etapas: pré-implantação, implantação, operação, encerramento e pós-operação
1. O aterro começa com a escavação de um grande buraco. Mas, antes disso, o solo é perfurado até o lençol freático para verificar se não é arenoso demais e calcular o limite da escavação: o fundo não pode ficar a menos de 2 metros do lençol.
2. Tratores compactam a terra do fundo do buraco. Sobre o solo compactado é colocada uma espécie de manta de polietileno de alta densidade e, sobre ela, uma camada de pedra britada, por onde passam os líquidos e gases liberados pelo lixo. A cada 5 metros de lixo é feita uma camada de impermeabilização.
3. Para drenar o percolado (líquido que sai do lixo misturado à água da chuva) a cada 20 metros são instaladas calhas de concreto, que levam a mistura nojenta até a lagoa de acumulação.
Os resíduos necessitarão ser espalhados e compactados, mas raras vezes necessitarão ser transladados pelo equipamento de aterro a distâncias superiores a trinta metros. O material de cobertura pode ser transportado a distâncias maiores, no entanto, ambos deverão ser compactados adequadamente, durante e depois de serem colocados. A necessidade de equipamentos deve atender o manejo dos resíduos, em compactação, cobertura, obras de terraplanagem e o acondicionamento de células. Para garantir a continuidade dos trabalhos aconselha-se incrementar em 30% o equipamento básico a fim de melhorar sua vida útil. Uma maneira de compensar o custo do equipamento extra é recorrer ao emprego de máquinas multifuncionais como pode ser o caso de um compactador que também deve ser usado para acertos de terraplanagens.
Equipamentos de Apoio: Caminhões pipa de dupla tração para movimento de água (pó, infraestrutura); Tanque de combustível; Carreta (movimento de equipamento); Caminhões para o movimento de terra; Hidro lavadoras; Grupos geradores; Torres de iluminação e Bombas diversas; Rolos compactadores e Pá carregadeiras
Em relação a equipe será composta por 02 Engenheiros Ambientais, 01 Analista Ambiental, 02 Técnicos Ambientais e 01 estagiário. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; Altera a Lei Nº. 9.605, De 12 de Fevereiro de 1998 e da Outras Providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 20 ago. 2020. 
BRASIL. Lei Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe Sobre as Sanções Penais e Administrativas Derivadas de Condutas e Atividades Lesivas ao Meio Ambiente e dá Outras Providências. 
SCHALCH, Valdir. Análise comparativa do comportamento de dois aterros sanitários semelhantes e correlações dos parâmetros do processo de digestão anaeróbia. 1992. 220 f. Tese (Doutorado) – Escola de Engenharia de São Carlos, USP.
Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República – SEDU, Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM. Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Manual de Gerenciamento Integrado. Rio de Janeiro, 2001.
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