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Caderno de Periodontia I

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Periodontia 
 
Doença Gengival = se não houver perda de 
inserção óssea, migração apical de epitélio 
juncional, perda de ligamento periodontal 
Doença Periodontal = com perda de inserção 
óssea 
 
POR QUE A GENGIVA FICA INFLAMADA? 
- epitélios diferentes em cada parte da 
gengiva – com características histológicas 
diferentes 
 
- presença de placa/biofilme ➔ agressão ➔ 
resposta inflamatória 
- + tempo biofilme em contato com margem 
gengival ➔ maior resposta inflamatória  
- epitélio cria invaginação para aumentar 
área de contato com tecido conjuntivo para 
mais células de defesa conseguirem passar 
para a região 
COMO IDENTIFICAR SE O PACIENTE 
APRESENTA DOENÇA GENGIVAL OU 
PERIODONTAL? 
 Auto-relato do paciente/questionário 
 doença indolor (silenciosa) e falsas 
crenças (acha que sangramento 
gengival é porque machucou, por ex.) 
 
 Exame visual do dentista 
 é falho em situações não extremas 
(pq gengiva aparenta estar saudável) 
 
✓ Exame usando instrumental 
Sonda Williams 10mm 
Sonda Carolina do Norte 15mm 
PROFUNDIDADE DE SONDAGEM 
Profundidade da margem gengival até o 
fundo da bolsa 
Profundidade de bolsa 
Me dá o estado atual 
NÍVEL DE INSERÇÃO 
Distância JAC até o fundo da bolsa 
Nível de perda de inserção 
Me dá o histórico 
 
Gabriela Bernardon EGOMANIACO
Dinamismo
↳ nome periodontal
APENAS ! ! !
- examinar 6 sítios por dente 
 
- exame é sempre feito de distal pra mesial 
- quanto + sítios ➔ aumenta a sensibilidade 
- padrão ➔ exame periodontal completo 
- faces livres = no meio 
- faces proximais = o mais próximo possível do 
ponto de contato (com a sonda ficando reta) 
- perdas ósseas que podem ter anatomias 
diferentes, em paredes diferentes 
1 parede 
2 paredes 
3 paredes 
Lesão de furca ➔ perda de inserção entre 
raízes de dentes multirradiculares; pode ser 
grau 1, grau 2 e grau 3 
 
2018 
- estágio (1, 2, 3 ou 4) 
- grau 
- distribuição 
 
Se algum item se desregula, vai haver doença 
GENGIVITE 
- perda de equilíbrio 
- sem perda de inserção  
*sem perda de inserção causada por 
periodontite! pode ter perda de inserção por 
outros motivos... 
- mais de 10% dos sítios com sangramento – 
ISG + 
- sítios com profundidade de sondagem de no 
máximo 3mm 
PERIODONTITE 
- perda de inserção maior que 1mm (NIC ≥ 
1mm) 
- doença multifatorial (biofilme + hospedeiro + 
condições) 
- varia de pessoa pra pessoa 
- desequilíbrio ainda maior 
- resposta exagerada do hospedeiro 
- cicatrização deficiente 
- fatores de risco: fumo, álcool, obesidade, 
stress, questões genéticas, diabetes, etc. 
FÍSICOS 
 Sangramento gengival 
 Migração dentária 
(dente muda de posição) 
 Mobilidade dental 
 Perdas dentárias 
(periodontite principal causa de perda 
dental hj em dia) 
 Estética 
* AGRESSAO > imunológica
pudo pode um por outros motivos , como trauma pela Inovação ,aumento
de coroa
' geralmente perda de inserção pelo ar
* região apical = melhor prognóstico
 Halitose 
PSICOLÓGICOS 
 Autoestima 
 Qualidade de vida 
FINANCEIROS 
 Tratamentos mais complexos 
demandam mais dinheiro 
SISTÊMICOS 
 Periodontite impacta negativamente 
no prognóstico de outras condições 
sistêmicas 
 Gengiva ➔ porta de entrada de bacs 
pra dentro da corrente sanguínea (por 
periodontite ou endodontia) 
 Cavidade bucal abriga mais de 700 
espécies de MOs na cavidade bucal 
 Sulcos gengivais saudáveis podem 
conter cerca de 1000 MOs (em cada 
sítio) 
 Sítios subgengivais com periodontite 
podem apresentar mais de 100.000.000 
MOs 
 Quando se tem periodontite, o epitélio 
juncional fica parcialmente obliterado 
/rompido ➔ contato de bacs com 
tecido conjuntivo exposto  
PERIODONTITE MODERADA 
= área de tecido conjuntivo exposto = 60 cm2 
 
- indivíduos com periodontite tem mais riscos 
de ter doenças cardiovasculares 
(principalmente infarto), diabetes (paciente 
diabético quando tem periodontite fica com 
o controle metabólico mais dificultado, 
doenças respiratórias (pacientes acamados 
quando têm periodontite, têm mais risco de 
desenvolver pneumonia, doença renal 
crônica) 
 
➔ 1ª fase – supragengival, mudanças 
comportamentais (fase ativa - ensinar 
paciente a escovar os dentes corretamente) 
➔ 2ª fase – controle subgengival 
(instrumentação) 
➔ 3ª fase – retratamentos necessários 
Para manter os resultados da terapia a longo 
prazo – MANUTENÇÃO PERIODONTAL 
 Apresentar ao paciente; 
 Explicar cada fase; 
 Frisar a importância da cooperação. 
➔ não cirúrgico 
➔ epitélio juncional longo – cicatrização – 45 
dias – aderência (não muito firme) entre a 
bolsa e a raiz dentária 
- FATORES REMENDOS DE PAA
} profissional- instrução de higiene
• não devolve o nuioobnto ; dreno contido o curso do ar
reavaliação da terapia 145-90 dias)
* células de Ep . ohd descem , formando vo EP
. junciomd tempo → 4- 45 dias
➔ desfechos centrados no paciente 
• Manutenção do dente em função 
• Ausência de dor 
• Ausência de desconforto 
• Qualidade de vida 
• Melhor aparência estética 
• Menor necessidade de retratamentos 
COMO ALCANÇO ISSO? 
- percentual de sítios com PS ≤ 4mm com 
ausência de BoP 
- quando reduzo % de sangramento à 
sondagem (full-mouth) 
Saúde periodontal = periodontite estável 
- paciente controlado; 
- menos de 10% dos sítios com SS positivo; 
- sítios com PS ≤ 4mm; 
- sem SS nos sítios com PS=4mm. 
Periodontite em remissão 
- controle de fatores locais e de risco; 
- sítios com PS ≤ 4mm; 
- mais de 10% dos sítios com SS positivo; 
- sem SS em sítios com PS = 4mm. 
Periodontite não estável 
- sítios com PS ≥ 5mm ou 4mm + SS; 
- ≥ 10% dos sítios com SS positivo. 
 
 
- EM PROCESSO DE CONTROLE
3' FASE = de necessários → REMARMOS NECESSÁRIOS
MANWLENYIO PERIODONTAL
11104 = Aula inaugural
*epitélio adentra para mais células imunológicos entrarem em contato com este tecido .
* inflamação ⇒ vida retroalimentar
* doença gengival : não há perda de diferentes , urinação , óssea.→ se tem , Doença Periodontal .
AUWREATO
* não émuito confiar segundo a literatura.
* DP não causa dor . DIAGNÓSTICO
* paciente > falsas crenças .
↳ nome periodontal
EXAME VISUAL
APENAS ! ! !
* aspecto visual pode ser enganoso .
* no PEMIODONAI = não desabe o paiodento .
↳ controlo o quadro inflamatório , curso de DP
.
* faces proximais
.
- geralmente perda de união pelo DA
* Nas divas
-
perda pode ser por escovação, aumento de coroa .
EXAME PERIODONTAL DA O Mistorico
* sonda periodontal : de junção uomeloamentório até o fundo da bolsa irmã de Mode )
do Mello até o fundo da bolsa lprofundidode da bolsa) → RNEE O
STATUS ATUAL
* LOCAIS : PERIO GRANA
todos os dentes 6 sítios por dente
LARALVEÁLSVLAS DO DEFEROS PERIODOMAIS
• região apical = melhor prognóstico
• lesão de fama = sonda de matou
classificação
• 2018 : estágio , quem e distribuição Atual
• 1999 : puiodontite crônico e uapusiro
SAÚDE
* um peido de inserção
* < 10% dos sítios positivos
,/
GENGIURE
☒ ≥ 10% dos sítios com SS + - FATORES AMENOS DE PAA
} prorissional* sítios com PS ≤3mm - instrução de higiene
* sem perda de atração
* AGRESSÃO > imunológica
'5- profundidade de sondagem
PENIODONVão
* qualquer perda de vinhaço
* resposta exagerado e cicatrização deficiente abuso , Ókod, obesidade
, estresse, diabetes , genético .
* doença multifatorial
* irreversível = oque perdeu , perdeu
☒ NIC ? 1mm em pelo menos 2 sítios . . . _ .
* independente do PS
TRATAMENTO
FASE AVNA
i. mudanças comportamentais
à controle urubfengeid : reavaliação de terapia (as -90 dias)
"""em
- umas
-
curtas
PANO DE TRATAMENTO
* INDIVIDUO, DENTE E EXPECTATIVAS
* aposentos ao paciente
* medicar cada pose .
cicatrizaÀ PERIODONAL
* válidos de quimio oral descem formando o emético sanciona www.
↳ em ±. 45 dias .
MEAS TERAPEUTICAS
* deduzir percentual de sítios com B ≤ 4mm na PENIODONUTE
* uudlzir % de sondagem .
ESTÁVEL
☒ menos de 10% dos sítios com sangramento ISS)
* sem SS nos sítios vçom PS4mm
PETNIODONUTE EM REMISSAO
- controle dosfatores locais e de disco . ≥ 10% dos sítios com SS -1
-
em procura de controle
. mitos com Psimm dmss.
- sítios com AS≤ 4mm
PERIODONUTE NÃO ESÍAUEL
- sítios vcom PS ≥5mm ou 4mm TSS
- ≥ 10% dos sítios com
3' FASE = de necessários → REMAVAMOS NECESSÁRIOS
MAMNLENYIO PERIODONTAL
PERI- IMPANUTE
velocidade um pouco maior
 Exame periodontal  diagnóstico 
 Raspagem e alisamento suprasubgengival 
 Procedimentos cirúrgicos 
 
Instrumentais PARA EXAME PERIODONTAL 
 
 trio 
 sonda nabers 
 sonda periodontal milimetrada: utilizada para exame do 
periodonto de sustentação e proteção. 
 
: 
Primeira geração: 
 Sondas Milimetradas Williams, OMS, Carolina do Norte. 
 sonda plástica. 
 manuais, sem pressão controlada. 
 
Segunda geração: 
 sondas de pressão controlada 
 
Terceira geração: 
 sondas computadorizadas e de pressão controlada. 
 vantagens: força de sondagem constante, precisão, 
armazenamento digital. 
 limitações: ausência de sensibilidade tátil, medições 
imprecisas, desconforto ao paciente. 
 
 
 
 avaliação de lesões de furca, 
 porção curva milimetrada e colorida. 3 em 3 mm 
 
 
INSTRUMENTAIS PARA RASPAGEM 
 
cinzéis, foices, enxadas, curetas e limas. 
curetas, limas. 
 
 
 
: 
 material: alumínio (mais leve). 
 130mm de comprimento. 
 20g de peso. 
 8mm de diâmetro 
 podem ser serrilhados, sextavados, oitavados ou 
escovados. 
 podem apresentar lâminas ou extremidades ativas de 
um solado (simples) ou duplos. 
 
: 
 entre o cabo e a lâmina. 
 confeccionada com o mesmo material da lâmina: 
(carbono ou inoxidável). 
 pode ser soldada ou rosqueada ao cabo. 
 30mm de comprimento 
 3mm de diâmetro no cabo 
 1,5mm de diâmetro lâmina 
 after e minifive tem haste mais longa para atingir bolsas 
periodontais de profundidades maiores e em locais de 
retração gengival acentuda. 
 
: 
 Carbide: 
 Inoxidável 
 Carbono: mais precisa com melhor manutenção do 
poder de corte, no entanto menos resistente ao calor. 
 
 entre as duas faces laterais 
PERIODONTIA I – UFSM 
 
→ vento
foia
→cinzel
→ lima → onroek
13 cm
3cm
FOOEoggjq.to
" DAÚEL
 voltada para a coroa clinica do dente. 
 posicionando no sentido vertical o raspador e a ponta 
da lamina voltada para o campo visual do operador, é a 
face que continua a partir da haste ou ainda a que 
corresponde à porção ventral da lâmina. 
 superfície de trabalho na afiação. 
 é a que esta fazendo contato angular com a face 
coronária, determinando o seu ângulo de corte. 
 
 encontro das superfícies laterais. 
 face que se opõe a coronária e fica voltada para a 
gengiva quando da aplicação do raspador sobre o 
dente. 
 
 
 
: 
 entre a face coronária e a lateral. 
 varia de 70-80°, determinados pelo fabricante. 
 nas limas Hirschfeld sé 40º. 
 
O ângulo entre a face e o verso das curetas precisa ser mantido 
em aproximadamente 70º durante a afiação. Um ângulo maior 
resultará em distorção da borda cortante. Um ângulo mais agudo 
resulta em uma borda cortante frágil e que se desgasta 
facilmente. 
 
Encontro da face coronária com a superfície da pedra de afiar 
determina a formação do ângulo de afiação, que é da ordem 
100º a 110º. Para as curetas, o ângulo de separação e de 0º, pois é 
a face lateral que vai ser desgastada. 
 
 ângulo da face coronária com a haste. 
 foices, enxadas e curetas universais: 90 a 100° 
 curetas Gracey: 60-70° 
 limas dunlop e hirschfield: 100° 
 
 
 
 
: 
 tamanho e proporções delicados, confortáveis e com 
formas adequadas à anatomia das regiões. 
 ao instrumentar deve-se utilizar o menor numero de 
instrumentos possíveis, mas que atendam as necessidades 
de instrumentação. 
 Rigidez: o instrumento deve ter seu aço tratado 
termicamente, para torna-lo rígido, sem que se torne 
grosseiro, necessitando fundamentalmente da sensibilidade 
táctil para a manipulação. 
 a lâmina deve ser situada no prolongamento do longo eixo 
do raspador. Com isso reduz-se a formação de “alavanca” 
no momento de instrumentar a bolsa e diminui-se o risco 
de ferir tecidos moles adjacentes. 
 ser composto por um aço que permita fácil afiação e 
mantenha o corte por um período de tempo. 
 
: 
 ângulo de 90° entre a haste terminal e a borda 
cortante. 
 
McCall: 
 dois bordos cortantes. 
 13-14 todas as faces de dentes anteriores. 
 17-18 todas as faces de dentes posteriores. 
D
EI
↑
 
 
: 
 especiais; ângulo de 60-70° da haste com terminal com 
a borda cortante. 
 um só ângulo de corte. 
 Haste estendida haste terminal é 3mm mais longa. 
 Minilâminadas: Mini Five possuem metade do 
comprimento das curetas gracey padrão. 
 Áreas especificas  manipulação possível mudando a 
posição da mão e do paciente. 
 as Gracey Mini-five (alongadas em 3mm na haste) 
servem para atingir regiões mais profundas da bolsa 
periodontal, com lamina reduzida à metade do 
comprimento das tipo Gracey padrão e adaptação em 
bolsas estreitas e furcas. Também podem ser rígidas ou 
normais. 
 
Lâminas mais curtas permitem uma inserção mais fácil e melhor 
adaptação à bolsas estreitas e profundas, furcas, sulcos em 
desenvolvimento linhas anguladas. 
 
Lâmina compensatória anguladas em torno de 60-70° em 
relação à haste inferior  precisa estar paralela ao longo eixo 
da superfície a ser raspada para garantir que a face coronária da 
ponta ativa esteja com o ângulo de trabalho adequado (45-90 
graus). 
 
 
:
 1-2; 3-4; 5-6; todas as faces de anteriores. 
 5-6: todas as faces de pré 
 7-8 e 9-10 faces vestibulares e linguais de molares 
 11-12 mesiais de molares 
 13-14 distal de molares 
 
 
 
OBS: no curso adaptamos a 1-2 para todas as faces de prés e vestibular 
e lingual de molares. 
 
 possuem a ponta arredondada e com corte ativo. 
 capacidade de corte em toda extensão da lâmina. 
 útil para o aplainamento radicular em áreas de furca. 
 1-2: V de molares superiores e V e L de molares 
inferiores 
 3-4: M de pré-molares e molares. 
 5-6: D e V de molares superiores e V e L de molares 
inferiores 
 7-8: M de 1 PMS e M de MI. 
 PLF (padua lima Francisco): D de últimos dentes e D de 
MS. 
 em diferentes tamanhos (distância entre os dois bordos 
de corte, ou seja, largura da face coronária). Podem ser 
estreitas (1,6mm; N) ou largas (2mm, W).  dependem 
do acesso a região de furca. 
 Ângulo de trabalho:: 20-45º  15-20º ideal para 
aplainer, 45º ideal para raspar. 
 
 
 
 capacidade de corte em toda extensão da lâmina (dois 
ângulos de corte). 
 ponta arredondada e ativa. 
 utilizada para concavidade e furcas estreitas (curetas 
menores com cortes em toda extensão da lâmina) 
 
1- L = faces dines e prorimais de anteriores e
pares livres de posteriores
11-12 = M dos posteriores
13.14-a D dos posteriores
cpooy
NO
→ ángulo de correrão
tanto a gracey
after
quanto a
mini - fire
☐ ângulo de coração
1- 2
5-6
3- 4
 
 
 
A. A cureta é inserida na bolsa periodontal. Notar a angulação de quase 0o da 
face da cureta contra a superfície da raiz, para facilitar o acesso à bolsa. B. O 
fundo da bolsa periodontal é identificado com a borda distal da lâmina da cureta. 
C. A cureta é virada para uma posição cortante apropriada para a raspagem. D. 
A lâmina é movimentada ao longo da superfície radicular em movimentos de 
raspagem para remover o cálculo. 
 
 
 
 
 melhor acesso a bolsas estreitas, profundas e 
irregulares, e áreas de proximidade com o epitélio 
juncional 
 maior potencial de corte. 
 menor possibilidade de trauma  devido à lamina ativa 
de menor tamanho. 
 todas as limas devem ser usadas paralelamente ao 
longo eixo do dente (todos os cortes agem ao mesmo 
tempo), diminuindo a força aplicada e tornando mais 
eficientes os movimentos. 
 desvantagem: dificuldade de alisamento radicular. 
 
 
 
 
 
 
 utilizadas em partes mais apicais de uma bolsa 
 dimensões menores que as Dunlop  maior diâmetro 
(distancia entre as pontas do maior bordo de corte) = 
1,6mm. Lâmina 1,4 ou 1,6 mm de largura. 
 Espessura: 0,8-1mm 
 Distância entre os bordos cortantes: 0,3-0,5 mm 
 5-11: D e M dos dentes posteriores; L dos dentes 
anteriores. 
 3-7: V e L de todos os dentes. 
 9-10: todas as faces de todos os dentes se passível de 
acesso. 
 10-11: D dos últimos dentes, e L, onde o acesso permitir. 
 
 dimensões maiores (maior diâmetro equivalente a 
2mm), indicada para PS> 6mm. 
 Lâmina 2 mm de largura. 
 Espessura: 1 mm 
 Distância entre os bordos cortantes: 1 mm 
 Sequencia de três microenxadas. 
 1-2: D e M dos posteriores e L dos anteriores. 
 3-7: V, L e P de todos os dentes 
 4-5: todas as faces de todos os dentes se passível de 
acesso. 
 2-5: D dos últimos dentes, e L, onde o acesso permitir. 
 
 
UM 90º
Ângulos de corte
É a face coronária das limas que será desgastada para reativar o 
corte, através de um ângulo de afiação (face lateral / pedra) para 
as limas de Dunlop na ordem de 20º e para as limas de 
Hirschfeld na ordem de 10º. 
 
 
 
 
 
 duplo apoio na junção haste/cabo, com haste apoiada 
na polpa do dedo médio. 
 mais estável e eficaz. 
 melhor controle no procedimento 
 polpa do dedo médio/haste: aperfeiçoamento da 
sensibilidade tátil 
 
 
 
 
 
 
Os dispositivos sônicos usam a pressão do ar para criar vibração 
mecânica, que, por sua vez, causa a vibração da ponta do 
instrumento. Os aparelhos ultrassônicos convertem a corrente 
elétrica em energia mecânica na forma de vibrações de alta 
frequência na ponta do instrumento. Existem dois tipos de 
instrumento ultrassônico: o magnetostritivo e o piezoelétrico. Nos 
aparelhos piezoelétricos, a corrente elétrica alternada causa uma 
mudança dimensional na peça de mão que é transmitida para a 
ponta operacional como vibração. O padrão de vibração na 
ponta é principalmente linear. Nos aparelhos magnetostritivos, a 
corrente elétrica produz um campo magnético na peça de mão 
que causa expansão e contração ao longo do seu comprimento, 
que, por sua vez, causa vibração. O padrão de vibração na ponta 
é elíptico. A água é usada como refrigeração durante a 
instrumentação. Outro tipo de instrumento ultrassônico é o 
sistema Vector® que usa um engate na cabeça da peça de 
mão para transferir energia indiretamente para a ponta 
operacional. Esses instrumentos são refrigerados por um agente 
com base aquosa contendo partículas de polimento de vários 
tamanhos, dependendo da indicação terapêutica. A quantidade de 
aerossóis contaminados é considerada reduzida comparada à 
produzida por outros dispositivos sônicos e ultrassônicos. 
FACES
PROXI
-
FACES ANNES
MisDe todos
OS Dentes
 
 
Mucosa Oral 
 
Continua com a pele dos lábios e com a mucosa do palato mole 
e faringe, Apresenta revestimento epitelial. e consiste em três 
zonas: 
 mucosa oral mastigatória: é a mais importante na 
periodontia, envolve a gengiva e o revestimento do palato 
duro. 
 mucosa especializada: referente ao dorso da língua, que 
tem as papilas gustativas. 
 mucosa de revestimento: praticamente todo o restante, a 
mucosa que envolve lábios, bochechas. 
 
Periodonto 
 
 são os tecidos que estão em torno do dente. 
 apresenta duas principais funções: inserir o dente no tecido 
ósseo e conservar a mucosa mastigatória da cavidade bucal. 
 Periodonto normal: nunca foi acometido por DP; contrário 
do reduzido. 
 Periodonto de proteção: gengiva 
 Periodonto de sustentação: osso alveolar, cemento radicular 
e ligamento periodontal. 
 
 
 
 
Características macro 
 
 também conhecido como “gengiva” – recobre o processo 
alveolar e fica ao redor da porção cervical dos dentes. 
 é dividido em 3: - gengiva marginal (livre); gengiva inserida 
(aderida), gengiva interdental. 
 
 
 
 
 
 
 está em contato com o final da coroa dentária, ou seja, 
circunda o dente; contorno parabólico; 
 mede aproximadamente 1mm; 
 apresenta aspecto lisa, rosa e opaca; 
 se destaca facilmente do dente – não está aderida ao 
dente; 
 é mais elevada que a gengiva inserida; 
 epitélio externo é queratinizado  secreção de queratina 
para a proteção (contato com alimentos, escovação) x ep. 
interno; 
 acaba no fim da junção amelocementária (JAC); 
 porção gengival na V e L dos dentes, além da gengiva 
interdental (papilas interdentais). 
 ranhura gengival livre: 30-40% dos adultos  limite da 
ranhura é a junção cemento-esmalte. 
 
 profundidade aferida com a sonda, varia tanto intra quando 
interindividualmente. 
 variação entre 0,5 – 2mm. 
 em tecido inflamados penetra mais. 
 
 
 localiza-se apical à gengiva marginal livre; 
 é firme e sem mobilidade; 
 
Anatomia do periodonto 
D perímetro do dente
GENGIVA INSERIDA
/
guriaaderida
•
no periodonto normal
• aderida ao dente
 cor rosa apresenta aspecto de casca de laranja (40%, 
fusão do epitélio com o tecido conjuntivo, crista epiteliais 
fusionadas com as papilas conjuntivas, criando pequenas 
depressões); 
 deforma ao tocar nela e ao remover a pressão retorna à 
normalidade; 
 é maior nos dentes anteriores e fica mais delgada nos 
dentes posteriores; 
 limite coronário x limite muco-gengival; 
 inicia no final da JAC (ranhura gengival livre) e termina na 
linha mucogengival; 
 a mucosa alveolar esta acima da linha mucogengival e é 
mais avermelhada devido a vascularização nesse tecido, não 
é aderido ao dente, mas ao osso. 
 tem uma camada externa de queratina. 
 posição da linha mucogengival é estável durante a vida. 
 
 saúde gengival não depende da largura da gengiva inserida. 
 Pela dificuldade de higienizar devido a firmeza local, há 
acumulo de biofilme, ocasionando em problemas. 
 Varia de 0-9mm 
 Indivíduos clinicamente saudáveis: tende a aumentar com o 
avanço da idade em razão do crescimento vertical do 
processo alveolar  dentes erupcionam lentamente ao 
longo da vida. 
 pode diminuir por uma doença, como retração. 
 
 varia de 0,5-2,5mm 
 a espessura aumenta de anterior para posterior. 
 quanto mais fina, mais predisposição há para retração 
gengival. 
 
 
 fica localizada entre os dentes; 
 na gengiva integra, deve preencher todo o espaço 
interproximal abaixo do ponto de contato. 
 mistura entre a gengiva inserida e gengiva inserida; 
 papila interdental 
 apresenta formato piramidal nos dentes anteriores e nos 
posteriores formato de sela (achatada nos sentido V-L, 
devido a maior distancia VL destes dentes)  forma a 
área de col (epitélio fino não queratinizado), separando uma 
vertente V de outra L/P.  quando inspeção, desloca nos 
anteriores para L ou V a papila, já nos posteriores vai para 
ambos. 
 em ausência dental, perde-se. 
 
Características micro 
 
 
 
 é a parte mais escura, que contorna a gengiva. periodonto 
de proteção. É composto de 3 epitélios: 
 
 
 vem da linha mucogengival até a margem gengival; 
 é a parte externa da gengiva (visível) e está voltado para a 
cavidade oral; 
 epitélio pavimentoso, estratificado e queratinizado (proteção 
contra choques mecânicos); 
 possui cristas epiteliais inserem-se no tecido conjuntivo e 
forma papilas conjuntivas  unem-se ao TC em dobras, 
aumentando a resistência e suprimento sanguíneo. 
 células: queratinócitos (90%), langherhan (participam de 
reações imunológicas), melanócitos e células de merkel. 
 
 possui 4 camadas: basal, espinhosa, granulosa, córnea 
(proteção); 
 
Funções das células: 
 queratinócitos: produzem queratina 
 langerhan: fagócitos mononucleares que possuem 
propriedades antigênicas 
 melanócitos: sintetizam pigmentos e são responsáveis pela 
pigmentação 
 merckel: terminações de fibras nervosas receptores 
táteis, função sensorial. 
 
 
 possui três camadas; não apresenta a camada córnea. 
 preenche o espaço entre gengiva livre marginal, 
correspondendo a parte da gengiva interna que não se 
adere ao dente; 
 não é visível  é interno, voltado para dentro do sulco; 
 epitélio pavimentoso, estratificado, não queratinizado; 
 é semi-permeável:permite a passagem de fluidos gengivais 
que realizam a limpeza dess espaço.  entretanto, permite 
também a passagem de produtos e secreção de bactérias. 
Pode ser o início do desenvolvimento de doença 
periodontal devido à semi-permeabilidade. 
 espaços intercelulares menores que o epitélio juncional; 
D resiliência
☐ válidos neuroendócrina
AÁEA DE COL
 fluido sulcular (fluido gengival): quando é à secreção serosa 
(produzida na mucosa gengival) apresenta o papel de 
limpeza fisiológica do acúmulo de resíduos de descamação 
celular, microorganismos e leucócitos. 
 Sulco gengival: espaço entre o dente e o epitélio. Mede 
0,69mm. 
 
 
 duas camadas: basal e espinhosa. 
 vai do fim do ep. sulcular e vai até a inserção conjuntiva 
onde começa as fibras inseridas. 
 ep. juncional + inserção conjuntiva  distância biológica; 
 promove o contato da gengiva com o dente; 
 possui cerca de 0,97mm; 
 é aderido à superfície dentária  mas não totalmente, pois 
apresenta amplos espaços intercelulares que permitem 
trocas; 
 possui fluido sulcular; 
 é mais largo na porção coronária; 
 é unido firmemente ao dente por hemidesmossomos  
quando insere-se a sonda (que deveria tocas apenas no 
epitélio do sulco), penetra nessa região, com profundidade 
a depender do quadro clinico, por exemplo, na inflamação 
adentra muito. 
 não apresenta cristas epiteliais; 
 é formado pela fusão do ep. reduzido do órgão do esmalte 
(o ep. que se forma ao redor do dente antes da erupção) 
com o epitélio da mucosa oral; 
 faz parte do espaço biológico; 
 ep. pavimentoso, estratificado e não queratinizado; 
 é completamente formado após instrumentação ou cirurgia 
e forma-se ao redor de implantes; 
 o ep. é delgado e semi-permeável; 
 
 o ep. juncional e o ep. sulcular protegem as estruturas mais 
profundas da invasão microbiana, através da justaposição. 
possuem um fluido do sulco que quando contaminado por 
bactérias muda na quantidade e composição - passa a 
ser chamado de exsudato inflamatório. 
 existe diferença entre o ep. sulcular e o juncional: o 
juncional é mais delgado, com células mais afastadas e 
permite a passagem do conteúdo do tecido conjuntivo para 
o sulco gengival e do sulco para o conjuntivo - pode 
causar DP. 
 o ep. juncional é aderido ao dente e não “inserido” pois 
estaria ligado, com um tecido penetrando outro. 
 
 espaço vital ao redor dos dentes, o qual nunca deve ser 
invadido, pois se for invadido gera problemas inflamatórios e 
gengivais  causa periodontites. 
Espaço biológico (2,04mm) = ep. juncional (0,97mm) + inserção 
conjuntiva (1,07mm) 
 
Procedimento restaurador não pode invadir a Inserção tecidual 
supracrestal. Deve estar no epitélio sulcular (0,5 apical a margem 
gengival). 
 
 periodicidade de 24hrs, a maior taxa mitótica é nas áreas 
não queratinizadas, principalmente no epitélio juncional. essa 
taxa cresce mais durante a gengivite. 
 renovação da gengiva: 10 ou 12 dias 
 renovação do epitélio juncional: 6 dias 
 
Na DP, quando degrada as fibras principais inseridas no cemento, 
o ep. juncional migra em sentido apical ou até encontrar fibras 
intactas, tentando proteger do contato com o conjuntivo. 
 
 
 ou lâmina própria. 
 é o componente tecidual predominante da gengiva. 
 apresenta: f. gengivais c. nomeadas de acordo com o 
sentido das fibras, fibroblastos, vasos e nervos, células de 
defesa e matriz (substância fundamental). 
 Células (fibroblastos): 5%, fibras colágenas 60%; matriz 
extracelular (vasos e nervos) 35%; lamina própria 
(adjacente ao epitélio e ao periósteo). 
 
Células (lâmina própria) 
 predominância de fibroblastos que participam da síntese da 
matriz. 
 Mastócitos: produz componentes da matriz e substâncias 
vasoativas, apresenta vesículas com enzimas proteolíticas, 
histamina e heparina. 
 Macrófagos: funções de fagocitose e síntese no tecido. 
 Células inflamatórias: granulócitos, neutrófilos, linfócitos e 
plasmócitos. 
 
 
 função: conectar a gengiva firmemente ao dente, fornecer 
rigidez para suportar as forças mastigatórias, unir a gengiva 
marginal livre com o cemento da raiz e a gengiva inserida 
adjacente e manter o dente em posição. 
 a inserção das fibras gengivais no cemento radicular 
cervical, recebe o nome de “inserção conjuntiva” e 
apresenta aproximadamente 1,07mm. 
 
Bag
Eo
→ VASCULARIZAÇÃO ; CENAS imunológicas e PRODUTOS
☐ vai se afunilando
Número menor
que o ep oral e
oracular
amo
corrução
rigidez
União
posição
rs urinação de FG no omento Madrinha muita
 
 
 
 
 vão do dente em direção à gengiva, são embutidas no 
cemento e projetam-se em forma de leque para o tecido 
gengival livre. 
 
 vai do alvéolo em direção à gengiva. 
 
 vai do dente ao periósteo embutidas na mesma porção de 
cemento que as dentogengivais, porém de projetam em 
sentido apical para a crista óssea e depois para a gengiva 
inserida. 
 
 feixe de fibras dispostas na gengiva livre. circundam o dente 
em forma de anel. 
 
 entre dentes vizinhos e septos ósseos, passam entre o 
cemento supra-alveolar de dentes vizinhos, segue um 
trajeto retilíneo sobre o septo interdental. 
 
A inserção das fibras gengivais no cemento radicular cervical 
recebe o nome de “inserção conjuntiva supracrestal” e possui 
aproximadamente 1,07mm (da crista óssea atá a margem 
gengival) 
 
Características clínicas de gengivas 
“normais” 
 
 cor é róseo-claro.  há variedades que são influenciadas 
por melanina, queratina e maior ou menor quantidade de 
vasos sanguíneos. 
 a GI é demarcada da mucosa alveolar adjacente na porção 
vestibular por uma linha mucogengival claramente definida. 
A mucosa alveolar é vermelha, lisa e brilhante. 
 tamanho corresponde à soma total do volume dos 
elementos celulares e intercelulares e de suprimento 
vascular. 
 
 
 varia consideravelmente e dependa da forma do dente e 
de seu alinhamento no arco, da localização e do tamanho 
da área de contato. 
 o bebê quando nasce não possui uma gengiva definitiva. A 
gengiva só apresenta as características definitivas depois da 
erupção de todos os dentes. 
 
 depende da forma do dente e da posição que ele ocupa. 
Há diferentes formas de papila interdental. Devido ao “col 
gengival”, que não tem proteção, há maior prevalência do 
aparecimento de doenças periodontais nesses espaços 
interdentais dos dentes posteriores, onde a dimensão V-L é 
maior. 
 
• de vumlnto supraabridor
até a gengiva livre
→ de comento supradada
até a arista
óssea e a gengiva removida .
I
OHEAgkMoOEBr ggoqfpitih.io
disso não anualizado
 semelhante a casca de laranja (gengiva inserida). Aspecto 
de elevações e depressões devido as interdigitações entre 
as papilas do epitélio com o tecido conjuntivo. 
 
 é resiliente e quando se comprime volta ao normal. 
 
 a altura da linha mucogengival é maior nos dentes 
superiores anteriores por V, os inferiores são menores. A 
GI é pequena na região dos PM e C. quanto menor a 
gengiva, pior o prognóstico periodontal quando ela for 
atingida. 
 
 
Ou inserção 
Ligamento periodontal + osso alveolar + cemento radicular 
 
ligamento periodontal 
 
 é um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e 
celular, que circunda as raízes dos dentes e une o cemento 
radicular à lâmina ou ao osso alveolar propriamente dito. 
 em direção coronal é continuo com a lP da gengiva e está 
separado dela pelos feixes de FC que ligam a crista alveolar 
à raiz. 
 largura em média 0,25mm 
 fica a 1mm da junção cemeto-esmalte 
 onde não tem osso, não tem LP. 
 pode alargar-se ou atrofiar-se. 
 características radiográficas: está incluído no espaço entre 
as raízes dos dentes e o osso alveolar propriamente dito 
 une a lamina dura e o cemento. 
 
: 
 ancoragem/sustentação: associada às fibras. 
 sensitiva/proprioceptiva: terminações nervosas presentes 
no espaço ligamentar. 
 nutricional: vasos sanguíneos. 
 homeostase: células de defesa. 
 regenerativa: células mesenquimaisdiferenciadas  se 
diferenciam em células necessárias para a neoformação. 
 transmissão de forças ao osso, amortecer e resistir ao 
impacto de forças oclusais. 
 fixar o dente ao osso 
 drenagem linfática 
 proporcionar um invólucro de tecidos moles para proteger 
vasos e nervos de injúrias mecânicas. 
 
: 
 fibras oxitalânicas 
 fibras colágenas (maioria, recebem o nome de acordo com 
a direção) 
 fibra da crista 
 fibras horizontais 
 fibras oblíquas: maior quantidade, são os amortecedores 
dos dentes que recebem forças no sentido longitudinal da 
cora para a raiz, da raiz para as fibras e das fibras para o 
osso. Essas fibras diminuem o impacto. 
 fibras apicais 
 fibras interradiculares 
 
: 
 osteoblastos, cementoblastos, células epiteliais e nervosas, 
fibroblastos (formam e distribuem colágeno). 
 
 é mais estreito a nível da raiz. 
 o espaço do LP tem forma de ampulheta (pois é mais 
estreito no nível do terço médio da raiz), é essencial para a 
mobilidade dos dentes, a mobilidade dentária é determinada 
pela largura, pela altura e pela qualidade do LP 
 
O LP posiciona-se entre o osso alveolar propriamente dito e o 
cemento radicular. O dente é unido por feixes de FC que 
sempre se inserem no cemento e osso, oque as diferencia é a 
trajetória: 
 
 
 
 reter o dente no alvéolo. 
 resistência à forças laterais. 
 proteger as estruturas mais profundas do LP. 
 forças extrusivas 
 
 contenção de forças laterais. 
 
 forças intrusivas 
 contenção de forças axiais (tração e compressão) 
 maior extensão 
 
 todos os tipos de forças 
 resistência à intrusão, luxação e proteção do feixe vásculo 
nervoso. 
 
 todos os tipos de forças 
 em dentes multirradiculares. 
+1-401 .
DIMRUSNA E EXIRMSNA
 resistência à intrusão, luxação e torque. 
 
 
 
 
Cemento radicular 
 
 tecido mesenquimal calcificado (mineralizado) especializado 
que reveste superfícies radiculares. 
 possui muitas características em comum com o tecido 
ósseo. 
 é avascular, não tem inervação, não sofre remodelação e 
reabsorção fisiológica. 
 Primário: depositado mais no terço cervical da raiz, até a 
erupção dentária, e quando entra em contato com o dente 
antagonista para de depositar, acelular. 
 Secundário: há deposição contínua ao longo da vida, celular, 
mais no terço apical da raiz, mais para L que V. Deixa o 
cemento mais irregular, dificultando o alisamento radicular 
no tratamento da periodontite. 
 contém fibras colágenas embutidas numa matriz orgânica. 
 na recessão tem desgaste do cemento. 
 pode sofrer reabsorções e anquilose. 
 
 
 ancoragem do dente no alvéolo  insere as fibras de 
sharpey (colágenas) do LP na raiz. 
 contribui para o processo de reparação, quando houver 
danos à superfície radicular. 
 proteção (protege a dentina) 
 compensa a perda de tecido dentário decorrente da 
atrição dental. 
 
 
 separação entre coroa e raiz do dente. 
 é o ponto de referência em periodontia para determinar o 
aumento da gengiva ou perda de inserção. 
 A. cemento sobrepõe-se ao esmalte (60-65%)  
favorável uma vez que não expõem estrutura dentinária ao 
meio oral. 
 B. topo a topo (30%) 
 C. não há união entre o cemento e esmalte.  expõem 
túbulos dentinários, causando hipersensibilidade dentinária. 
 
 
 
Osso alveolar 
 
 porção da maxila e mandíbula que dá suporte aos alvéolos 
dentários. 
 principal função é distribuir e absorver as forças geradas 
pela mastigação ou outros contatos dentários; manter o 
dente; ancoragem do LP; processo de remodelação 
(aposição e reabsorção). 
 circunda o dente até ao nível de 1mm apical à JEC. 
 Osso alveolar propriamente dito: contorna o alvéolo. 
 Periósteo: TC altamente vascularizado, de proteção do 
osso; na parte interna.  afastado nos procedimentos 
cirúrgicos periodontais. 
 Endósteo: TC de proteção dos canais ósseos. 
 
 
 
 20% dos dentes. 
 mais frequente nas faces V e dentes anteriores. 
 pré-dispões a condições patológicas. 
 Deiscência:sem tecido ósseo na porção cervical da raiz. 
 Fenestração: há cobertura óssea no terço cervical mas 
ausência na porção apical. 
 alguns processos inflamatórios contribuem. 
 
 
Inervação e vascularização do periodonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caracterizada clinicamente: 
 coloração rósea (mistura entre rosa e vermelho) 
 contorno parabólico da margem gengival. 
 consistência firme 
 papilas firmes e ocupam todo o espaço disponível abaixo 
da área de contato 
 
Quando passar o jato de ar, a gengiva flácida não está normal porque 
no processo de doença periodontal, tem-se uma inflamação que é 
causada pelo acumulo de placa que resulta em uma resposta do 
organismo, a inflamação. Esta vai avançando, e ocupando o tecido 
conjuntivo (composto por colágeno e 60-70% de fibras colágenas) e 
no lugar das fibras colágenas, se tem ocupação de infiltrado inflamatório. 
Os espaços negros aparecem porque a gengiva retrai. Quando temos 
doença periodontal de gengiva podemos ter uma perda óssea e 
perdendo osso a gengiva acompanha essa perda e vai aparecendo os 
espaços negros. Periodonto de proteção (gengivite), periodonto de inserção 
(periodontite). 
 
 
: 
 IPV. 
 ISG. 
 índice de fatores retentivos de placa 
 
: 
 PS: profundidade de sondagem. 
 NIC: nível de inserção clínica. 
 SS: sangramento à sondagem. 
 lesões de furca (área entre as raízes de dentes 
multiradiculares). 
 exame radiográfico 
 
Instrumentos para exame clínico periodontal: 
subgengival e supragengival 
 
 odontoscópio, 
 pinça 
 sonda exploradora nº 5 
 sonda periodontal nabers  doença periodontal pode 
causar perda óssea na lesão de furca. 
 
Estudo publicado em 1965 pela universidade de Noruega: 10 
alunos do curso de odontologia com a gengiva saudável, 
ficaram sem escovar os dentes por 21 dias, 3 semanas. 
Observou-se que com o passar do tempo, foi aumentando a 
inflamação gengival (gengivite) Todos desenvolveram gengivite 
em um período que variou de 10 a 21 dias. A segunda parte do 
experimento, contou com a retomada dos cuidados de higiene, 
observando regressão da inflamação e retomada da gengiva 
saudável, sendo que essa regressão demorou de 3 a 7 dias. 
 
A placa/biofilme supra gengival que se forma na cervical do 
dente, eventualmente um pouquinho abaixo da margem gengival, 
é o fator etiológico das gengivites (inflamação da margem 
gengival) e se essa não for tratada vai possibilitar a formação de 
um biofilme que vai entrando cada vez mais próximo da gengiva, 
ficando subgengival que é o fator etiológico das periodontites. 
Após 24 horas se tem uma zona livre de placa, perto da 
margem gengival. 72 horas tem uma placa mais volumosa, mas 
ainda tem a zona livre de placa, 96 horas (4 dias) a zona livre de 
placa desaparece, isto porque ocorre invasão no interior da 
gengiva, dentro do sulco gengival ou porque a dentina edemacia, 
fica com edema e em função do processo inflamatório encobre. 
Ou seja, o biofilme subgengival é uma extensão do 
supragengival, logo para se controlar o biofilme sub precisa-se 
controlar o supra. 
Processo de formação da placa supragengival: presença de 
Zona Livre de placa entre a porção mais apical do biofilme 
supragengival e a margem gengival. 
 
 
Características clínicas da gengivite 
 
Para tratar adequadamente precisa-se saber em quais dentes e 
quais os fatores retentivos de placa. 
 
 vermelhidão: resultante da hiperemia. 
 perda de contorno pelo edema. 
 flacidez do tecido gengival. 
 fatores hormonais como a puberdade, pico hormonal, e má 
higiene, temos uma manifestação da gengiva mais 
hipoplásica. Existem medicações (ex: Ciclosporina A, 
Nifedipina/Verapamil, fenitoina) que podem aumentar o 
tamanho da gengiva, mas o fator etiológico é sempre o 
mesmo, o biofilme subgengival. 
 
Obs: recessão não significa problema atual, pode ser DP ou pela 
escovação. 
 
 presença de sangramento gengival (ISG +)  SS > 10% é 
 
Descritores do processo saúde-doença• resiliente Bloco nulo depende da Mehra .
DESLMTOR EviteiO
DESLOUTOR INFLAMATÓRIO ( + SS )
↳ não ocorre maturação devido a maior proteção de voleio mato região .
renome complementar
• SEMIDISBIOSE
E
Do
inflamação gengival, não gengivite. 
 secreção aumentada do fluido gengival (clinicamente é 
sangramento gengival).  medida pode ser feita por tiras 
de papel filtro; pode ser usado para determinar o grau de 
inflamação gengival. 
 
tratamento da gengivite 
 
O que causa a gengivite é a placa, mas não é a simples 
presença, precisa-se de placa em contado por um período 
mínimo de 10 a 21 dias. 
 
 paciente fumante  pode ter vasoconstrição periférica, e 
se tem uma modificação da expressão clinica daquela 
doença 
 coletar informações se e como o paciente escova os 
dentes. 
 ver a composição dos dentes, se é uma composição que 
favorece a formação de placa. 
 fazer exame de fator retentivo de cárie: como presença 
de cálculo, restauração desadaptadas, cavidades de cáries... 
 locais de maior velocidade de formação de placa: fatores de 
retenção de placa  busca-se removê-los 
 avaliar perfil de controle de placa, IPV e ISG. 
 
Características técnicas de higiene bucal  placa visível  perfil 
de controle de placa do paciente. 
Hábitos de higiene bucal  sangramento gengival  perfil de 
controle de placa do paciente. 
 
 
Para tratar periodontite precisamos saber quais os dentes que 
tem necessidade de instrumentação e quem fornece esse 
parâmetro é o sangramento subgengival e/ou exudato 
subgengival. Precisa-se saber quão avançado está o problema 
para saber quais instrumentos e quais técnicas que irá se usar e 
quem fornece essas informações são a profundidade de 
sondagem, perda óssea (radiografia) e o exame de lesão de 
furca. A periodontite é evolução da gengivite, mas com 
comportamentos diferentes. A gengivite é reversível, e a 
periodontite não, pois há perda óssea irrecuperável, podendo ser 
cessada, mas não recuperada, podendo também causar perda 
óssea entre as raízes causando lesão de furca, a qual é difícil de 
tratar (tem que ultrapassar a gengiva e entrar dentro de onde 
está supostamente a lesão). Temos que procurar lugares na 
boca onde tem maior formação de placa, fazemos o exame de 
formadores de placa e remove-los. O tratamento da gengivite se 
dará pela escovação do paciente em casa. 
 
É a perda dos tecidos de suporte dentário, sangramento ou 
supuração do fundo da bolsa periodontal, perda óssea e perda 
de inserção clínica, frequentemente recessão gengival ou não, 
mobilidade, migração e inclinação dentária e envolvimento de 
áreas de furca. 
 
tratamento da PERIODONTITE 
 superfície radicular descontaminada compatível com a 
cicatrização dos tecidos periodontais. 
 necessidade de instrumentação --exsudato subgengival. 
 características técnicas da instrumentação  profundidade 
de sondagem, padrão de perda óssea, lesão de furca, 
PS>3mm e associada ao sangramento. 
 gravidade da doença. 
 nível de inserção clínica. 
 podemos ter gengivite e periodontite no mesmo sitio 
 diagnóstico radiográfico: meio complementar de diagnóstico 
preciso do diagnóstico clínico. 
 
 
IPV 
 iluminação, ausência de saliva (secagem), isolamento relativo. 
 avalia a capacidade do paciente em remover o biofilme. 
 Nº de faces com placa/nº de faces totais x 100 
 
ISG 
 proporciona o diagnóstico de gengivite. 
 determina se o paciente tem o hábito de escovação 
 não consegue estabelecer com que frequência o paciente 
usa fio dental. 
 sonda periodontal  com uma ondulação adequada em 
torno de 45º ao longo eixo do dente, levando o máximo 
da sonda para o espaço proximal 
 fio dental nas proximais caso a sonda não consiga entrar 
 Nº de faces sangrando/nº de faces totais x 100 
 
FRP: FATOR RETENTIVO DE PLACA 
 qualquer fator que quando presente no dente conserva ou 
dificulta a remoção da placa. 
 quanto mais FRP o paciente tiver, mais difícil será o 
tratamento. 
 estão associados tanto à manutenção quanto à intensidade 
da inflamação gengival. 
 instrução de higiene só após a remoção. 
 
 Cálculo dental: biofilme mineralizado, calcificado  cálculos 
mais recentes são menos aderidos aos dentes e, 
consequentemente, mais fáceis de serem removidos 
 lesões de cárie dentária  geralmente são lesões 
cavitadas mais profundas 
 variações anatômicas dos dentes; exemplo apinhamento 
 próteses mal adaptadas (sobrecontornos) 
 restos radiculares 
 hiperplasias gengivais 
 aparelho ortodôntico quando muito próximo da margem 
gengival 
 subcontornos (resolvo degrau com uma lixinha) 
 necessário fazer adequações para o tratamento da 
gengivite. 
 
IPV+ / ISG+  gengivite. 
IPV+ / ISG-  gengiva saudável. 
IPV- / ISG-  gengiva saudável. 
IPV- / ISG+  gengivite. 
Amo
→ hábito
→ habilidade
DFRP
* oferece a adesão
↳ DISBIOSE MANA
• doença atômica , multifatorial (biofilme , imunidade, fatores enterros ) .
 
Pelo exame clínico: conseguimos observar o padrão de doença. 
Para avaliar a quantidade de tecido perdido na periodontite e 
também para identificar a extensão apical da lesão inflamatória, 
devem ser registrados: Profundidade da bolsa à sondagem (PPD), 
NIC, envolvimento da furca, mobilidade dentária. 
 
NIC 
 exame de nível de inserção. 
 distância em ‘’mm’’ da junção cemento-esmalte até a 
porção mais apical sondável (até o fundo do sulco/bolsa, 
que está 3 mm abaixo da margem gengival). 
 determina o histórico de perda de inserção do dente/ sítio 
 é posicionada a sonda milimetrada na margem gengival e 
medido essa distancia dos seis sítios. 
 -esse exame serve para ver se o paciente tem a gengiva 
na posição normal, com hiperplasia, com recessão 
 NIC= 5 ou 4 mm; pode ser uma resseção gengival, 
resultado de uma periodontite já tratada 
 
 
Nessa imagem, há uma gengiva com retração. 
A sonda está posicionada no fundo da bolsa periodontal, e a 
perda de inserção é medida do fundo da bolsa até a junção 
cemento-esmalte (amarelo) 
 
PS = NIC  margem gengival está no mesmo nível que a 
junção cemento-esmalte: 
PS > NIC (mais raro)  margem gengival cobrindo a junção 
cemento-esmalte: 
PS < NIC  recessão gengival: 
PI <PS edema da margem gengival. 
 
 Fluido crevicular gengival: é um exsudato derivado do soro 
que banha o suco ou a bolsa gengival. 
 captura mediadores envolvidos na resposta do hospedeiro 
e subprodutos do metabolismo do tecido local, como: 
neutrófilos, monócitos/macrófagos, linfócitos., fator de 
necrose tumoral (TNF), prostaglandina (FGE2), colagenases: 
(kollagenase -2/MPP-8), elastas, beta-glucuronidase, entre 
outros.. 
 mecanismo leva a destruição tecidual, perda de inserção 
conjuntiva e reabsorção óssea. 
 a medida da quantidade do fluido coletado do suco /bolsa, 
por tiras de papel filtro, pode ser utilizada para determinar o 
grau de inflamação gengival. 
 determinam se há necessidade de tratamento subgengival 
 é realizado juntamente com PS e NIC 
 SS: mostra que há uma resposta inflamatória subgengival e 
biofilme subgengival 
 supuração: intensidade inflamatória maior; processo 
destrutivo maior do que o normal 
 
profundidade de sondagem (ss) 
 serão medidos 6x a cada dente  ao medir um já 
devemos verificar o outro, para não colocar a sonda 2x 
 distância em ‘’mm’’ da margem gengival até a porção mais 
apical sondável (até o fundo do sulco/bolsa) 
 utilizada a sonda milimetrada que é introduzida 
paralelamente ao dente e apicalmente 
 precisa-se saber quanto de inserção o paciente já perdeu. 
 determina a dificuldade de tratamento da periodontite, 
de intervenção subgengival Diz o quanto vai ser difícil de 
tratar, nesse exame verifica o tamanho da bolsa para após 
ser dado o diagnóstico correto 
 PS quanto maior for, mais difícil é de tratar. 
 
 
 
 
O sulco gengival representa saúde; 
PS - medido do fundo da bolsa até a margem gengival contabilizando 6 mm 
PS saudável = 1-3 mm 
 
Sangramento à sondagem (Ss) 
 pode serobservado quando colocamos uma sonda 
milimetrada no fundo de uma bolsa periodontal, refletindo, 
segundo estudo histológicos, uma lesão inflamatória no 
tecido conjuntivo. 
 esse sangramento a sondagem é feito junto com a 
profundidade de sondagem (PS); que logo após a retirada 
da sonda vai ter ou não o sangramento. 
 uma pressão de sondagem de 0,25 N deve ser aplicada. 
 
Exame periodontal  diagnóstico  necessidade de tratamento 
 plano de tratamento periodontal 
 
EXAME DE FURCA 
 avalia a perda óssea na região de furca. 
 a progressão da periodontite ao redor dos dentes 
↳
formação de pus
Leo
* determinado pelo nine de inflamação
µ
DONO do JCE
= + /- 2mm
de gengiva
multirradiculares pode envolver a destruição das estruturas 
de suporte da área da ramificação. 
 sonda de Nabers; só é introduzida quando o NIC é  3mm 
ou + 
 em média, os troncos radiculares apresentam 3mm 
 indica perda de inserção horizontal 
 
Avaliar região de: 
 Molares inferiores: por vestibular e lingual 
 Molares superiores: vestibular/mesial/distal 
 1º pré-molar: mesial/distal. 
 
Os molares e pré-molares superiores são examinados nas entradas 
vestibulares, distopalatinas e mesiopalatinas. Em virtude da posição dos 
primeiros molares superiores dentro do processo alveolar, a furca entre as 
raízes mesiovestibular e palatina é mais bem-explorada do lado palatino 
 
 Grau I: consigo introduzir a Nabers e a perda horizontal do 
tecido periodontal de suporte não excede 1/3 da largura do 
dente V-L; ou seja a sonda penetra até 1/3 da largura V-L 
(prognóstico positivo) 
 Grau II: perda horizontal lateral excede 1/3 da largura do 
dente V-L, mas não envolve toda a extensão da área de 
furca; ou seja a sonda penetra mais de 1/3 da largura V-L 
(prognóstico duvidoso) 
 Grau III: destruição periodontal de “lado a lado” dos tecidos 
periodontais na área de furca; ou seja a sonda ultrapassa o 
outro lado. (prognóstico ruim). 
- 
 altura do tronco radicular  quanto maior o tronco, mais 
difícil de fazer o exame e de tratar 
 grau de separação das raízes  quanto mais próximas, 
mais difícil é para examinar; quanto mais divergentes, mais 
fácil 
 extensão da área da furca 
 grau de inflamação dos tecidos  paciente apresenta mais 
sensibilidade e sangramento à visualização) 
 
ERROS INERENTES À SONDAGEM PERIODONTAL 
 
 pressão aplicada 
 mal posicionamento da sonda: para medir na face proximal 
é necessário inserir a sonda levemente inclinada pela V ou 
L e colocá-la bem abaixo do ponto de contato 
 espessura da sonda: deve ser sempre circular e ter 
diâmetro aproximado do início ao final da ponta ativa 
(espessura aproximada de toda ponta ativa) 
 grau de inflamação gengival: quanto mais inflamado o tecido 
estiver, mais consigo penetrar (as fibras colagens não 
existem ou estão flácidas) 
 
FOTOGRAFIAS 
 a
motivar o paciente, expor resultados 
 resultados de procedimentos estéticos 
 acompanhamento longitudinal do paciente 
 
Exame radiográfico 
 avaliar a perda óssea. 
 altura da crista óssea 
 configuração do osso alveolar (análise da severidade) 
 padrão de perda óssea (horizontal ou angular) 
 espaço do ligamento periodontal 
 lâmina dura (presença de saúde radiográfica) e a região 
apical 
 tronco radicular do dente  formato reticular 
 espaço entre as raízes 
 presença cálculo 
 trabalhos da odontologia restauradora 
 
 Interproximal, periapical (menos distorções, mas a periapical 
projeta cristas onde não há, em casos incipientes sempre 
fazer as interproximais/bite wing) e panorâmica. 
 apenas os níveis de osso alveolar interproximais podem ser 
avaliados com algum grau de certeza. 
 exame radiográfico da furca: confirmar achados feitos 
durante a sondagem, localização do osso interproximal, 
altura do osso em relação ao complexo radicular 
 
Principal objetivo: avaliar o nível do osso alveolar, incluindo o 
padrão e extensão da reabsorção óssea. 
 
 não difere, na maioria das vezes, sítios tratados de não 
tratados 
 magem bidimensional: não revela estruturas vestibulares, 
linguais e palatinas dos dentes 
 perda de 30-50% do conteúdo mineral 
 demonstra uma perda óssea menos grave  radiografia 
subestima perda de inserção, mostra menos do que é; 3 a 
4 mm de NIC 
 radiografia periapical mostra a crista óssea projetada para 
incisal/ oclusal  realizamos essa técnica quando quisermos 
analisar perdas ósseas mais extensas, mais próximas do 
ápice 
 
 
 panorâmica 27%. 
 Interproximal: 4 a 8%. 
 Periapical: 4 a 8% 
 
Na radiografia não aparece em aspectos relacionados ao 
periodonto de proteção. 
 
 leve e moderada: panorâmica. 
 moderada: periapical ou interproximal. 
 avançada: levantamento periapical. 
 
OBS: muitos autores relatam que, comparada com radiografia panorâmica, as 
radiografias interproximal e periapical são métodos mais precisos de avaliação 
* para paneira com paio
sempre
.
☐ geralmente
2
yuaizsv e
& " NERÚAL
do osso alveolar; no entanto, vários estudos relatam precisão similar entre 
radiografia panorâmica e radiografia periapical, ou entre interproximal e 
panorâmica, para avaliação de perda óssea; além disso, a dose de radiação em 
uma panorâmica é menor do que em uma tomada periapical ou interproximal. 
 
DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 
 Testes: Métodos de cultivo padrão ouro, imunológicos, 
enzimáticos, hibridização do DNA/RNA checkerboard, 
microscopia, detecção molecular reação de polimerase em 
cadeia (PCR) sonda de DNA, clonagem e sequenciamento. 
 com pouca relevância na prática clínica, recomendado em 
casos específicos. 
 
Fiz o exame de placa e sangramento gengival, fator retentivo de 
placa, profundidade a sondagem, sangramento a sondagem, nível 
de inserção, exame de lesão de furca, fiz as radiografias 
necessárias, fiz anamnese do paciente, tenho toda essas 
informações para classificar a doença. 
 
 
 
 
Classificações 
 
 I Periodontite Adulta 
 II- Periodontite de Início Precoce 
 III Periodontite associada com doença sistêmica 
 IV Periodontite Ulcerativa Necrosante 
 V Periodontite Refrataria 
 
Doenças Gengivais: 
 Induzidas por placa 
 Não induzidas por placa. 
 
Doenças Periodontais: 
 Periodontite Crônica 
 Periodontite Agressiva 
 Doenças Periodontais Ulcerativas Necrosantes 
 Periodontite como manifestação de doenças sistêmicas. 
 Abscessos Periodontais; 
 Periodontite associada à lesões endodônticas 
 Deformidades e deformações de desenvolvimento 
adquiridas 
 
Classificação possuía problemas, pois: não incluía uma categoria 
de doença gengival, idade, nem heterogeneidade e sobreposição 
de situações. 
 
 
 objetivo da classificação: facilitar a identificação, tratamento 
e prevenção de periodontite em pacientes individuais. 
 
Saúde Periodontal, Condições e Doenças Gengivais, subdividido 
em: 
 Saúde Periodontal e Saúde Gengival 
 Gengivite Induzida pelo Biofilme 
 Doenças Gengivais Não Induzidas pelo Biofilme 
 
Periodontite, subdividido em: 
 Doenças Periodontais Necrosantes 
 Periodontite 
 Periodontite como Manifestação de Doenças Sistêmicas 
 
Outras Condições que Afetam o Periodonto, subdividido em: 
 Manifestações Periodontais de Doenças ou Condições 
Sistêmicas (Doenças ou Condições Sistêmicas que Afetam 
os Tecidos Periodontais de Suporte) 
 Abscessos Periodontais e Lesões Endoperiodontais 
 Condições e Deformidades Mucogengivais 
 Forças Oclusais Traumáticas 
 Fatores Relacionados ao Dente e às Próteses 
 
 
 ausência de: SS, eritema, edema, sintomatologia relatada 
pelo paciente e perda de inserção e óssea. 
 da JCE à crista óssea: 1-3 mm. 
 
 
Classificação das doenças periodontais 
' durinho de dq e individualmente ustitico e tempo
 
EM UM PERIODONTO INTEGRO 
 sem perda de inserção 
 PS de até 3mm 
 sangramento a sondagem em <10% dos sítios 
 sem perda óssea radiográfica 
 sem histórico de periodontite 
 
EM UM PERIODONTO REDUZIDO Perda de inserção. 
 PS de até 4mm, sem sítios com PS de até 4mm com SS. 
 SS em menos de 10% dos sítios. 
 com perda óssea radiográfica. 
 
 causa não é a periodontite, pode ser por recessão gengival 
(devido à escovação traumática), cirurgia de aumento de 
coroa clinica. 
 perda de inserção. 
 PS </= 3mm 
 SS em menos de 10% dos sítios. 
 Possível perda óssea radiográfica. 
 
 
Gengivite INDUZIDA PELO BIOFILME bacteriano
- 
 é uma lesão inflamatória que resulta da interação entre a 
placa bacteriana e a resposta imunoinflamatória do 
hospedeiro  disbiose incipiente (inicial) 
 permanece apenas na gengiva e não se estende para a 
inserção periodontal (cemento, ligamento periodontal e 
osso alveolar)  ausência de perda das estruturas de 
suporte do dente. 
 é reversível pela redução dos níveis de placa. 
 
 sangramento marginal 
 edema e vermelhidão gengival 
 halitose 
 
 Gengivite induzida apenas pelo biofilme 
 Gengivite induzida por fatores modificadores 
 Gengivite induzida por biofilme e modificada por drogas ou 
medicamentos que causam aumento do volume gengival. 
 
: 
 Localizada  < 10% 
 Generalizada  maior de 10% 
 
Em periodonto integro: 
 sítios com PS </= 3mm 
 >/= 10% de sítios com SS 
 ausência de perda de inserção e perda óssea radiográfica. 
 
Em periodonto reduzido sem ser pela periodontite: 
 sítios com PS </= 3mm 
 >/= 10% de sítios com SS 
 perda de inserção e possível perda óssea radiográfica (sem 
histórico de periodontite). 
 
Inflamação gengival em periodonto reduzido tratado 
periodontalmente: 
 história de tratamento de periodontite  apresenta perda 
de inserção e perda óssea radiográfica 
 sítios com PS</= 3mm. 
 >/= 10% dos sítios com SS. 
 
Observar que os sítios com sinais clínicos de inflamação devem 
ser definidos como “com inflamação gengival” em vez de “com 
gengivite”, pois o termo “gengivite” se refere ao diagnóstico do 
paciente, e não do sítio/dente. Em estudos epidemiológicos, 
pacientes com história de periodontite e que apresentam 
inflamação gengival devem ser diagnosticados apenas com o pior 
cenário de periodontite 
 
 
 
 
 
Fatores predisponentes locais: 
 FRP; hipossalivação. 
 
Fatores modificadores sistêmicos: 
 hormônios esteroides sexuais (puberdade, ciclo menstrual, 
gravidez e contraceptivos orais)  ocasionam mudanças 
vasculares e hormonais, como aumento de progesterona e 
estrogênio, que proporcionam o aumento da circulação 
capilar terminal, aumento da permeabilidade vascular, 
aumento da algumas bactérias patogênicas (P. intermedia) 
 hiperglicemia (Diabetes)  acumulo de produtos finais de 
glicação avançada (AGEs): angiogênese, hiperemia, vasculite 
localizada, aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos 
acompanhada pela aumento do rolamento de leucócitos. 
 condições hematológicas (leucemia) 
 fatores nutricionais 
 tabagismo. 
 
 Ciclosporina: imunossupressor usado para prevenir rejeição 
de transplantes. 
 Fenitoína: anticonvulsionante, antinevrálgico, antiepilética. 
 Nifedipina: bloqueadores dos canais de cálcio, anti-
hipertensivo, antianginoso. 
 
Gengivite NÃO INDUZIDA POR BIOFILME DENTAL 
Fibromatose gengival hereditária 
 
De origem bacteriana 
 Neisseria gonorrhoeae 
 Treponema pallidum 
 Mycobacterium tuberculosis 
 Gengivite estreptocócica 
 
De origem viral 
 Vírus Coxsackie (doença mão-pé-boca) 
 Herpes simples I e II (primário ou recorrente) 
 Varicella zoster (catapora e sarampo – nervo V) 
 Molluscum contagiosum 
 Papilomavírus Humano (papiloma escamoso celular, 
condiloma acuminatum, verruga vulgar e hiperplasia epitelial 
vulgar) 
 
De origem fúngica 
 Candidose 
 Outras micoses (histoplasmose e aspergilose) 
 
Reações de hipersensibilidade 
 Alergia de contato 
 Gengivite plasmocitária 
 Eritema multiforme 
 
Doenças autoimunes da pele e das membranas mucosas 
 Pênfigo vulgar 
 Penfigoide 
 Líquen plano 
 Lúpus eritematoso (sistêmico e discoide) 
 
Lesões inflamatórias granulomatosas (granulomatoses orofaciais) 
 Doença de Crohn 
 Sarcoidose 
 
Epúlides 
 Epúlide fibrosa 
 Granuloma fibroblástico calcificante 
 Epúlide vascular (granuloma piogênico) 
 Granuloma periférico de células gigantes 
 
Pré-malignas 
 Leucoplasia 
 Eritroplasia 
 
Malignas 
 Carcinoma escamoso celular 
 Infiltrado celular leucêmico 
 Linfoma (Hodgkin e não Hodgkin) 
 
 
Deficiência de vitaminas: Deficiência de vitamina C (escorbuto) 
Trauma mecânico/físico 
 Ceratose friccional 
 Ulceração gengival induzida mecanicamente 
 Lesões factícias (automutilação) 
 
Queimaduras químicas (tóxicas) 
 
Danos térmicos: Queimaduras na gengiva 
 
 Melanoplasia 
 Melanose do tabagista 
 Pigmentação induzida por medicamentos (antimalários e 
minociclina) 
 Tatuagem de amálgama 
 
 
 é uma doença inflamatória multifatorial crônica (porque 
precisa da presença por um certo tempo do biofilme) 
associada a biofilmes de placa disbiótica e caracterizada por 
destruição do aparelho de suporte dos dentes. 
 disseminação apical do biofilme bacteriano ao longo da 
superfície radicular. 
 perda de fibras do LP e tecido ósseo. 
 
 perda de suporte periodontal, manifestada por perda de 
inserção clínica (NIC). 
 perda óssea alveolar avaliada radiograficamente. 
 presença de bolsas periodontais. 
 sangramento gengival. 
 
(1) PI em 2 ou mais sítios interproximais adjacentes; ou 
(2) P1 >/= 3mm vestibular e PS >/= 3mm em pelo menos 2 
dentes, sem que seja: 
 recessão gengival de origem traumática. 
 carie dental estendendo até a área cervical do dente. 
 presença da PI na face distal de um 2º M e associada ao 
-
ia
mau posicionamento ou à extração de terceiro molar. 
 lesão edoperiodontal drenando por meio do periodonto 
marginal. 
 ocorrência de fratura radicular vertical. 
 
 Severidade da doença, característica a qual é fornecida pelo 
NIC; se este está ausente, se dá pela perda óssea 
radiográfica. 
 Complexidade: dificuldade de tratamento. Fatores que 
quando presentes modificam o estágio. Caso haja “fatores 
de complexidade” (por exemplo, lesões de furca ou 
mobilidades avançadas), sobe-se o estágio ao pior cenário 
encontrado, de acordo com o descrito abaixo em “fatores 
que modificam o estágio”. Em pacientes tratados, o estágio 
não deve diminuir. 
 para todos os estágios, deve-se classificar ainda quanto à 
extensão: localizada (até 30% dos dentes afetados), 
generalizada (30% dos dentes ou mais) ou padrão 
molar/incisivo. 
 
Estágio I 
Periodontite Inicial 
1-2mm de perda de inserção interproximal no pior sítio 
ou perda radiográfica no terço coronal (<15%). 
Características secundárias: profundidade de sondagem 
de até 4 mm, sem perda dental devido à periodontite 
e padrão de perda óssea horizontal. 
Estágio II: 
Periodontite Moderada 
Característica determinante: 3-4 mm de perda de 
inserção interproximal no pior sítio ou perda 
radiográfica no terço coronal (15-33%). 
Fatores que modificam o estágio: profundidade de 
sondagem de até 5mm, sem perda dental devido à 
periodontite e padrão de perda óssea horizontal. 
Estágio III 
Periodontite Severa 
Característica determinante: 5 mm ou mais de perda 
de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea 
radiográfica se estendendo à metade ou ao terço 
apical da raiz 
Fatores que modificam o estágio: profundidade de 
sondagem de 6mm ou mais, com perda dental devido 
à periodontite em até 4 dentes. Pode ter perda óssea 
vertical de até 3 mm, lesões de furca grau II ou III e 
defeito de rebordo moderado 
Estágio IV: 
Periodontite Severa 
Característica determinante: 5 mm ou mais de perda 
de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea 
radiográfica se estendendo à metade ou ao terço 
apical da raiz. 
Fatores que modificam o estágio: perda dental de 5 ou 
mais dentes devido à periodontite. Além dos fatores de 
complexidade listados no estágio III, pode ocorrer 
disfunção mastigatória, trauma oclusal secundário 
(mobilidadegrau 2 ou 3), defeito de rebordo grave, 
problemas mastigatórios, menos de 20 dentes 
remanescentes (10 pares de antagonistas). 
 
Numero de dentes (sítios) afetados  percentual de sítios com 
periodontite. 
 Localizada: < 30% dos dentes envolvidos: 
 Generalizada: >/= 30% dos dentes envolvidos:: 
 Distribuição molar/incisivo  estabelecimento da doença 
precoce: 
X = nº de dentes com periodontite x 100 / nº total de dentes 
 
Estima o risco de progressão da doença, resposta terapêutica e 
seus efeitos na saúde sistêmica. 
 Grau A: Baixa taxa de progressão. 
 Grau B: Moderada taxa de progressão. 
 Grau C: Rápida taxa de progressão. 
 
Inicialmente, todo paciente com periodontite deve ser 
considerado como grau B e, assim, modificar esse grau (para A 
ou C) de acordo com: 1) evidências diretas de progressão; ou 2) 
evidências indiretas. Após a determinação da graduação da 
periodontite pela evidência de progressão, o grau pode ser 
modificado pela presença de fatores de risco (tabagismo e 
diabetes mellitus). 
 
 
 
 
 
 Sistemas de classificação refletem os conceitos de doença: 
os paradigmas que vigoram na época em que são criados. 
 A ciência e os conceitos mudam: cresce 
consequentemente a necessidade de se adequar ou mudar 
a classificação adotada. 
 Essencial para possibilitar o estudo da etiologia, patogênese, 
epidemiologia e tratamento das doenças periodontais. 
 Necessários para o diagnóstico, tratamento e 
acompanhamento dos pacientes. 
Nic ≤ 2mm PS ≤4mm
UIC 3- 4m PS ≤5mm
Nic ?5mm PS ≥ 6mm auto II e III
* ate 4 dentes nhdids
Mil -7mm pg > 6mm
puro
' ' '
' "
• de 4 dentes perdidos
indireta * radiografia de dente mais afetado
* mede a vai IJCE
dia piu )
* mede W PO tsceatí comido oito )
% de peido Óhho
cidade
→ recessão gengival = periodontal ; trauma na escovação . * 5mm meio e -4-15 anos
→ PERIODOmirei deixo cumpre aqueles → trata o quanto antes e areias * não existe nem um prkomoshis -
outãbmenle
.
uma prática totalmente esclarecido .
→ 8% onucetililidedl io periodontal hong e Baird DA
81% Progressão MODERADA D 89% dos pacientes terão → determinantes pode ter MÁ $
1H. SI PROGRESSAO destruição periodontal * aumento qpgid e multiNos Obtemos= diabetes
☒ 4-27-28 anos
 
 
é a renovação constante das superfícies, impede 
acúmulo de grandes quantidades de microrganismos. 
superfície dentária não descamativa. Ou seja, favorece 
o aparecimento de depósitos bacterianos. 
 
A boca é semelhante a outros hábitats do corpo, uma vez que 
tem uma comunidade microbiana característica, a qual fornece 
benefícios ao hospedeiro. Microrganismos colonizam as 
superfícies mucosas e dentárias da boca a fim de formar 
comunidades tridimensionais de multiespécies estruturalmente 
organizadas, denominadas biofilmes. Os biofilmes que se formam 
sobre os dentes são chamados placa dentária. Em geral, a 
descamação garante que a carga microbiana sobre as 
superfícies da mucosa seja mantida relativamente baixa. Em 
contrapartida, a boca é um local único do corpo em que há 
superfícies não lisas (dentes, próteses) para colonização. 
 
 
 diversidade de nichos ecológicos.  maioria em mucosa e 
gengiva 45%, dentes 21%) 
 dentes apresentam superfície dura e não descama  
precisa ser removido mecanicamente. 
 ecologia oral vai ser alterada pela erupção dos dentes, 
aumento gradativo de complexidade. 
 1mm3 de placa bacteriana (1g molhado) = 1 bilhão de 
bactérias 
 
 
Black, G. V.: descreveu o biofilme como um gel. (1898): introduziu 
o termo “placa”. 
 
(Miller): Etiologia Bacteriana da Carie; Teoria da Infecção Focal. 
 vinculou a etiologia da carie com presença de bactérias. 
 
Etiologia das doenças periodontais: 
Doenças sistêmicas: diabetes, deficiências nutricionais, 
tuberculose, neoplasmas 
Atrofia ou degeneração: osso alveolar vai perdendo a 
“vitalidade” 
Sobrecarga oclusal: sobrecarga mastigatória 
Fatores irritantes locais: excesso de restaurações, cálculo. 
Infecção bacteriana.: placa dental na margem gengival. 
Focos de infecção são igualmente presentes em pessoas sem 
doenças sistêmicas. 
 
: 
Gengivite experimental em humanos (Loe et. al.,) 
 
 
Periodontite experimental em cães (Lindhe et al.) 
 
Teoria da placa não especifica ou inespecífica (Theilade).  
tratamentos buscavam a “placa zero” para reestabelecer saúde. 
 
 
Teoria da placa especifica  nem todos os sítios evoluem para 
a DP, apenas aqueles com determinadas espécies bacterianas, 
havendo único ou múltiplos culpados.Eliminação de patógenos 
com antibióticos, interferindo nos clusters (grupos) associados à 
saúde e a doença. 
 
Avanços microbiológicos (bactérias especificas envolvidas com o 
avanço da destruição periodontal) e epidemiológicos (História 
natural da DP – Loe et al. 1988) 
 
Avanços microbiológicos- conceito de biofilme (costerton 1994) 
Teoria da placa ecológica (Marsh)  reequilibrar o processo de 
saúde-doença. 
 
 
Modelo etiopatogênico complexo (resposta modulada por fatores 
externos, sendo as bactérias um componente, não o principal 
fator). 
 
 
Complexos microbianos  características microbiológicas 
 
 
 
Bactérias GRAM: liberam grandes quantidades de material da 
parede celular, como vesículas de membrana externa 
(endotoxinas). Material bacteriano que é liberado no periodonto é 
a maior forma de comunicação entre a placa dental e o 
hospedeiro. As bactérias contribuem para a destruição 
periodontal em grande parte de maneira indireta. 
 
Microbiologia das doenças periodontais 
pami
 
Consiste de uma ou mais comunidades de MO, embebidas em 
uma matriz ou glicocálice, que recobrem uma superfície sólida, 
como próteses, aparelhos ortodônticos, restaurações, superfícies 
de implantes ou tártaro. Na maioria das vezes, essa estrutura 
desenvolve-se sobre a película adquirida → método preferido 
de crescimento da maioria das bactérias. O biofilme proporciona 
vantagens para os MO: proteção a fatores ambientais, 
mecanismos de defesa do hospedeiro, substâncias tóxicas, facilita 
a obtenção de nutrientes (pode vir de outras bactérias, como 
seus produtos), desenvolvimento de um ambiente físico-químico 
adequado. 
 
 70 a 80% de microrganismos; polissacarídeos, células 
epiteliais descamadas, leucócitos, enzimas, sais minerais, 
glicoproteínas salivares, proteínas, pigmentos e restos 
alimentares. 
 canais de água entre as microcolônias que permitem 
passagem de nutrientes e outros produtos através do 
biofilme. 
 
Mudanças contínuas, pois varia em locais distintos na boca; a 
composição bacteriana também não é estática. 
 
Quando microorganismos nativos deslocam-se de seu meio 
normal para regiões anatômicas não usuais. 
Ex: Staphylococcus epidermidis na superfície de uma prótese 
vascular ou implante ortopédico. 
 
MO provenientes da placa periodontopatogênica podem ser 
considerados oportunistas. EX: Porphyromonas gingivalis  
Patógeno exógeno. 
 
Vários MO considerados periodontopatogênicos são anaeróbios 
estritos e contribuem pouco para a formação da doença em 
bolsas rasas. Relacionadas com a progressão da doença pré 
existente e não com o início. 
 
CARACTERISTICAS 
 
 arquitetura aberta e ampla variação do habitat 
 metabolismo eficiente 
 comunicação com o hospedeiro, heterogeneidade 
ambiental e estrutural 
 proteção microbiana, tolerância aumentada ao antibiótico, 
neutralização de agentes inibidores 
 virulência aumentada e expressão genica irregular. 
 
 
 ADSORÇÃO MOLECULAR 
 
Película Adquirida 
Camada proteica e acelular, que reveste todas as superfícies da 
cavidade oral, tanto tecidos moles como duros. As moléculas 
presentes na película atuam como receptores, permitindo a 
adesão seletiva de determinados MO à superfície dental. 
 
Biopelícula formada após a erupção dos dentes pela adsorção de 
proteínas e glicoproteínas salivares e do fluido gengival na 
superfície dentária. Ao ser formada, começa a ser colonizada por 
bactérias. Após a imersão de um substrato sólido dentro de um 
meiolíquido da cavidade oral, ou após uma limpeza, 
macromoléculas sólidas são adsorvidas pelas superfícies, 
formando esse filme condicionante. Alteração de carga superficial 
 aumenta a adesão bacteriana 
 
A formação da película pode ser considerada como primeiro 
estágio na formação do biofilme dental. Interface de aderência de 
microrganismos à superfície do esmalte 
 
Protege o esmalte contra ataque dos ácidos bacterianos; 
influência na adesão de MO bucais; sendo substrato para MO 
adsorvidos; além de reservatório de íons protetores, como o 
flúor. 
 Adesão de bactérias à superfície dental 
 
Streptococcus são os colonizadores primários que se aderem à 
superfície dental; existe uma fase adaptativa (sem multiplicação 
celular) antes que a colonização prossiga; interações inespecíficas 
são mediadas por forças fracas, ou de Van der Walls, e 
interações eletrostáticas onde a adsorção é reversível. 
 
Streptococcus, aeróbicos estritos, aeróbicos facultativos.  
colonizadoras iniciais, possuem adesinas. 
 
Capacidade de Adesão das Bactérias 
Depende de uma série de interações envolvendo a superfície a 
ser colonizada, a microbiota e o meio líquido. 
 Forças físico-químicas e moléculas de adesão dos MO: as 
bactérias em geral são carregadas negativamente, e a 
película adquirida, positivamente, se aderindo por forças 
fracas de Van der Waals. 
 Glicocálix bacteriano  formação de pontes de H e 
ligações Iônicas 
 Adesinas: compostos na superfície bacteriana que 
interagem com receptores em outras bactérias ou na 
superfície dental; interação fraca.  Moléculas bacterianas 
que reconhecem receptores no dente ou película 
 Lectinas: proteínas na superfície bacteriana que atuam 
como adesinas e que interagem com carboidratos. 
 Fímbrias: apêndices localizados na superfície bacteriana.  
“ponte” de contato entre bactérias e dente 
 
Polímeros extracelulares e fímbrias: rápida adesão ao contato. Outras bactérias: 
precisam de exposição prolongada para unirem-se fortemente. 
Comportamento das bactérias altera-se uma vez que elas tornam-se aderidas 
na superfície: No crescimento celular há nutrientes e síntese de novos 
componentes da matriz extracelular 
 
Fase inicial (4h) poucas bactérias aderidas  ESTADO SEMI 
DISBIOSE INSTÁVEL 
Fase adaptativa (8-12h) rápido aumento bacteriano 
Placa inicial (24h) basicamente formada por cocos 
Placa (48h) cocos + bastonetes 
* SIREPLOCOCães e ACIINOMYCES
 Coagregação Bacteriana: 
 
Reconhecimento célula à célula; envolve interações do tipo 
lectinas (se liga a carboidratos de outras bactérias); 
Fusobacterium irão atuar como ponte entre os colonizadores 
iniciais e os tardios. Adesão irreversível, com ancoragem firme 
das bactérias no substrato. 
 
 Crescimento celular ativo de bactérias (mudança de 
comportamento celular) 
 Co-agregação (microrganismos aderem-se uns aos outros 
por interações eletroquímicas) 
 Síntese da matriz extracelular (formação de micro colônias) 
(crescimento da espessura do biofilme, açúcar deixa mais 
volumosa, mais matriz) 
 
 entre as bactérias e a placa; 
 25% do volume da placa; 
 contribuem para essa matriz: microorganismos da placa, 
saliva e exsudato gengival. 
 na matriz intermicrobiana de gram-negativas há vesículas 
que contém endotoxinas e enzimas proteolíticas. 
 podem estar relacionadas com a aderência. 
 material orgânico e inorgânico proveniente da saliva e fluido. 
 funciona como barreira e as substancias produzidas pelo 
biofilme são retidas e essencialmente concentradas, o que 
facilita as interações metabólicas entre as diferentes 
bactérias. 
 Orgânicos: proteínas, sacarídeos, glicoproteínas. 
 Inorgânicos: Ca, Na, K, F 
 
 
 
 Multiplicação e Maturação bacteriana: 
 
As bactérias começam a se multiplicar, mas essa taxa muda à 
medida que o biofilme amadurece; as interações microbianas e 
as cadeias metabólicas desenvolvidas entre as bactérias criam 
condições apropriadas para a colonização do biofilme por outras 
espécies bacterianas; os produtos metabólicos dos MO pioneiros 
atuam como nutrientes para colonizadores tardios, aumentando a 
diversidade do biofilme. 
Arquitetura complexa com canais e poros. Oxigênio como 
determinante biológico (regiões de anaerobiose) 
 
O aumento da espessura dificulta a difusão: 
= através do biofilme  pobre difusão de O 2 
= através da matriz  surgem condições de anaerobiose estrita 
nas camadas mais profundas 
 
Maturação e desprendimento: formação do calculo nesta etapa. 
Bactérias inflamofílicas: se alimentam da inflamação. 
Biofilme maduro possui diversos microambientes, com bactérias 
aeróbicas, bactérias anaeróbicas facultativa, bactérias anaeróbicas. 
 
Comunidade pioneira 
 
 fase inicial → 3 - 8 horas. 
 o dente é colonizado por Streptococcus mutans, oralis, 
gordonii, S.sanguinis, S.mitis, Bastonetes gram + (A.viscosus 
e A.naeslundii), Cocos Gram (Neisseria spp.; Haemophilus sp.). 
 interações por adesinas. 
 são necessárias pelo menos 24 horas sem limpeza para 
que haja a formação de uma camada de biofilme 
clinicamente evidenciável. 
 multiplicação dos microrganismos aderidos inicialmente ao 
biofilme. 
 dobrar de número: 3 horas 
 1 bactéria após 24 horas = 256 bactérias 
 Fase adaptativa: multicamadas de MO; 
 Gram-positivos anaeróbios facultativos: adsorvidos dentro 
das superfícies recobertas pela película em um curto 
período de tempo após uma limpeza mecânica. 
 placa após 24hrs: Estreptococus S. sanguis (mais 
numerosos). Na próxima fase: Bastonetes gram positivos 
aumentam até superar os Estreptococus S. sanguis. 
 
Obs.! Algumas dessas bactérias digerem (enzimaticamente) proteínas, não 
dependendo de carboidratos da dieta. Quorum sensing: sistema de 
comunicação celular: Capta informações do meio, monitora a densidade 
populacional, regula expressão gênica. 
 
 filamentos gram positivos (Actinomyces spp.) 
 receptores de superfície nos cocos e bastonetes gram-
positivos permitem aderência de MO gram-negativo com 
pouca capacidade de adesão. Vaillonella, fusobactérias e 
outras gram-negativas. 
 aumenta a heterogeneidade e bactérias gram-negativas; 
 comunidade bacteriana estável: há trocas de nutrientes 
entre as diferentes espécies, produção de bactericinas (o 
que é negativo, mas é importante e contribui). 
 
Comunidade intermediária 
 
 multiplicação dos MO que se aderem inicialmente ao 
biofilme. 
 torna-se significativamente mais complexa. 
 a proporção de Streptococcus diminui para 45%, enquanto 
cocos anaeróbios gram-positivos (Veilonella spp.) aumentam 
rapidamente para 20%; 
 após 72 horas: Actinomyces também aumenta (25%); 
fusobacterium (5%); outros MO ocorrem em sequência 
aos colonizadores iniciais, que criaram um ambiente propício 
(condições para bactérias exigentes, peptídeos e produtos 
da fermentação que serão usados como nutrientes) para a 
implantação dos mesmos, precedendo a comunidade 
clímax. 
 microbiota mais diversificada. 
 os microrganismos interagem entre si através de 
mecanismos de co-adesão e co-agregação, acúmulo 
microbiano, interação metabólica. 
 sinalização célula a célula: Quorum Sensing → se 
comunicam através de sinais químicos que desencadeiam 
mecanismos, como a regulação de expressão de genes 
específicos. 
 acúmulo microbiano e pela matriz extracelular: divisão 
celular das bactérias aderidas, microcolônias - PEC. 
 
Tendência geral: 
 crescimento com aumento de espessura. 
 bastonetes Gram-: aumento próximo ao significativo 
número de bactérias. 
 ocorre um edema que torna sub as bactérias antes supra 
 favorecimento dos MOs anaeróbios. 
 
Comunidade clímax 
 
Com o crescimento no sentido apical do biofilme e como 
aumento de sua espessura, os MO anaeróbicos (Prevotella, 
Porphyromonas, Eubacterium) são favorecidos. Há um equilíbrio 
dinâmico (constantes modificações fisiológicas). 
 
 desenvolvimento de cadeias e redes alimentares; 
 ausência de um único nutriente que limite o

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