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31/01/2020
1
Instrumentação 
e Deontologia 
Biomédica
Fundamentos da 
Biossegurança Laboratorial
Profa. Dra. Cristiane M Leite
• Unidade de Ensino: 2
• Competência da Unidade: estudar e conhecer fundamentos da biossegurança laboratorial, assim 
iremos conhecer instrumentos e equipamentos de biossegurança e análises clínica, utilizados em 
laboratoriais na prática biomédica.
• Resumo: fundamentos da biossegurança laboratorial; o uso de equipamentos de proteção 
individual (EPIs) e equipamentos de proteção coletiva (EPCs), mapa de risco, descarte correto de 
materiais e resíduos.
• Palavras-chave: biossegurança; redução de risco; mapa de risco; nível de biossegurança; descarte 
de resíduos.
• Título da Teleaula: Fundamentos da Biossegurança Laboratorial.
• Teleaula nº: 2
Contextualização da teleaula
• Biossegurança: conceito e uso de equipamentos de proteção.
• Nível de biossegurança em laboratório de pesquisa e classificação 
de áreas hospitalares.
• Identificação e classificação de riscos.
• Mapa de risco.
• Classificação dos resíduos de serviços de saúde.
Contextualização da teleaula
• Descarte de materiais insalubres.
• Regulamento técnico para o funcionamento de laboratórios 
clínicos.
• Entendimento e aplicabilidade da RDC 306 e 50.
Resolução da SP
Biossegurança: 
conceito e uso de 
equipamentos de 
proteção.
Patrícia iniciará seu contato com a parte técnica e laboratorial, mas primeiro, 
seu supervisor a orientou a seguir as normas de biossegurança e utilizar 
adequadamente os equipamentos de proteção individual (EPI). Ela tira todas as 
dúvidas e veste todos os EPIs para evitar qualquer tipo de risco.
Quais são os 
equipamentos de 
proteção coletiva 
(EPCs)?
Patrícia
Fonte: Avatar Maker.
Quais os EPIs 
utilizados em 
laboratórios de 
análises clínicas?
31/01/2020
2
Biossegurança
• Conjunto de ações que visa a prevenção, 
minimizar e/ ou eliminar os riscos à saúde, 
auxiliando na proteção do meio ambiente e 
também dos profissionais da saúde, através de 
práticas, equipamentos e instalações 
adequadas. 
Equipamentos de proteção individual (EPIs)
• Barreiras de proteção parar roupa, pele e 
mucosas do trabalhador;
• Prevenção e redução dos riscos de transmissão 
de doenças infectocontagiosas para outros 
indivíduos, devido à exposição à fluidos 
corporais, contato com lesões e também em 
procedimentos considerados invasivos.
Equipamentos de proteção individual (EPIs)
• Touca ou gorro;
• Luvas;
• Protetor ocular e/ou facial;
• Avental ou jaleco;
• Máscara;
• Bota ou sapato.
Gorro
Óculos
Máscara
Luvas
Jaleco
Fonte: Modificado de DAGNINO, A. P. A. et al. Instrumentação biomédica. 1. ed. Porto Alegre: SAGAH, 2019.
Equipamentos de proteção coletiva (EPCs)
• Equipamentos ou sistemas para conter, minimizar 
ou eliminar a exposição dos riscos por 
profissionais, presentes no ambiente do trabalho. 
• Exemplos: extintores de incêndio, piso 
antiderrapante, sinalização de segurança, 
corrimãos, entre outros.
Cabine de segurança biológicaChuveiro de segurança
Lava 
olhos Autoclave
Fonte: Cjp24/Wikimedia Commons.
Fonte: The U.S. Food and Drug
Administration/Wikimedia
Commons.
Fonte: Flickr.
Conceitos
Nível de biossegurança 
em laboratório de 
pesquisa e classificação 
de áreas hospitalares.
31/01/2020
3
Nível de biossegurança 1 (NB-1)
• Laboratórios classificados neste nível, requerem 
técnicas e procedimentos para a manipulação 
adequada de microrganismos de classe de risco 
1, estes normalmente não são patogênicos, ou 
seja, não causam doenças em humanos e 
animais laboratoriais. 
• Exemplos: bactérias ou fungos empregados 
como complementos alimentares ou bebidas.
Nível de biossegurança 2 (NB-2)
• Laboratórios classificados neste nível requerem procedimentos para a 
manipulação de microrganismos de classe 2, estes podem causar 
doenças em humanos e animais de laboratório. Porém, não 
apresentam alto risco aos profissionais do laboratório ou unidades de 
saúde, população e o ambiente. Ex: microrganismos provenientes da 
microbiota humana ou de animais.
Nível de biossegurança 3 (NB-3)
• Laboratórios classificados neste nível requerem procedimentos para 
a manipulação de microrganismos de classe 3. Estes normalmente 
causam doenças em humanos e animais, podendo apresentar riscos 
de disseminação para a população. Contudo, geralmente há medidas 
de tratamento e prevenção das mesmas. 
O Mycobacterium tuberculosis e o vírus da 
imunodeficiência humana (HIV) são dois dos 
principais microrganismos desse grupo.
Nível de biossegurança 4 (NB-4)
• Laboratórios classificados neste nível requerem 
procedimentos para a manipulação de 
microrganismos de classe 4, que incluem agentes 
patogênicos altamente infecciosos, graves e letais 
para humanos e animais, sendo de fácil 
transmissão.
• Exemplo: vírus ebola.
Biossegurança em laboratório de hospitais 
• Uso e EPIs e EPCs;
• Higienização correta;
• Esterilização e descarte adequado de 
instrumentos e materiais.
Técnicas e procedimentos que são realizados nesse local aumentam 
a chance de exposição a riscos biológicos. 
Contato com diferentes materiais e 
amostras biológicas de pacientes
Classificação das áreas hospitalares
• Área crítica: oferece riscos para obtenção de infecção através 
de procedimentos realizados no local ou devido à presença de 
pacientes que são susceptíveis à algumas infecções. 
Ex.: centros cirúrgicos, unidades de terapia intensiva, 
laboratório, banco de sangue, área contaminada
“suja” das lavanderias do hospital entre outros.
31/01/2020
4
Classificação das áreas hospitalares
• Área semicrítica: oferece risco reduzido de 
infecção, uma vez que nestes locais estão 
presentes apenas pacientes que não necessitam 
de cuidados intensivos ou de isolamento.
Exemplo: enfermarias, ambulatórios ou 
apartamentos.
Classificação das áreas hospitalares
• Área não crítica: são caracterizadas por serem 
áreas que não são ocupadas por pacientes e, 
também os locais destinados para a realização de 
exames de pacientes, como por exemplo, os 
escritórios, almoxarifado, consultórios médicos e 
também na área de Radiologia.
Conceitos
Identificação e 
classificação de 
riscos.
Risco:
Probabilidade de um evento ocorrer em um espaço definido.
Laboratório 
(ensino, pesquisa 
ou clínico)
Apresentam inúmeros riscos!!!
Tipos de riscos
Classificados de acordo com a natureza, em:
• Físico;
• Químico;
• Biológico;
• Ergonômico.
Risco Físico
• Toda forma de energia a que possam estar 
expostos os trabalhadores. 
• Exemplos: ruídos, vibrações, temperaturas 
extremas, radiações ionizantes e não 
ionizantes, umidade.
31/01/2020
5
Risco químico
• Representado por substâncias químicas em qualquer estado físico 
(sólido, líquido ou gasoso); quando absorvidas pelo organismo (por 
meio de inalação, ingestão ou pelo contato direto com a pele), podem 
produzir reações tóxicas e danos à saúde. 
• Exemplos: poeiras vegetais, fumos metálicos, névoas, gases e vapores.
A gravidade dos efeitos tóxicos de cada produto químico 
depende da concentração, tempo de exposição, 
características químicas e físicas da substância, e também 
das características individuais de cada pessoa.
Risco biológico
• É aquele representado por contato direto ou indireto com 
microrganismos. Exemplos: bactérias, vírus, fungos, ou toxinas 
produzidas por esses agentes biológicos.
• Utilização de EPIs necessários para cada atividade, EPCs;
• Higienização das mãos, desinfecção e esterilização de materiais e do 
ambiente de trabalho. 
• Manuseio correto de amostras, agentes 
biológicos e equipamentos. 
• Vacinação.
Para controlar e prevenir estes riscos, o profissional deve seguir as 
normas de biossegurança!
Risco ergonômico
• Representado por fatores presentes no ambiente laboral que 
podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador, 
causando-lhe desconforto ou doença. 
• Exemplos: esforço físico, postura inadequada,movimentos 
repetitivos, controle rígido de produtividade, 
estresse, jornada de trabalho prolongada, 
desorganização do trabalho.
Conceitos
Mapa de risco.
• Representação gráfica dos riscos presentes nos ambientes de trabalho, 
que podem causar danos à saúde dos profissionais;
• Deve ser afixado em locais acessíveis a todos os trabalhadores;
• Objetivo: informar e orientar os profissionais e outras pessoas que 
transitam pelo local.
MAPA DE RISCO
Deve conter os riscos do ambiente
de trabalho, determinando
também as medidas de prevenção.
31/01/2020
6
Para a elaboração do mapa de riscos, deve-se:
1) Conhecer a atividade de trabalho no local.
2) Identificar os riscos presentes no ambiente de trabalho. 
3) Identificar as medidas de prevenção e a eficácia de cada uma delas.
4) Conhecer e identificar os indicadores de saúde.
5) Conhecer os levantamentos ambientais utilizados
no local.
6) Elaborar o Mapa de Riscos.
• Os riscos são representados por cores e círculos.
Físico Químico Biológico Ergonômico Acidentes
Ruído
Calor
Frio
Umidade
Radiação
Vibração
Poeira
Gases
Vapores
Névoas
Neblina
Fungos
Vírus
Bactérias
Parasitas
Protozoários
Insetos
Etc
Movimentos repetitivos
Transporte manual de peso
Postura inadequada
Jornadas excessivas
Iluminação inadequada
Equipamentos sem proteção
Arranjo físico inadequado
Incêndio e explosão
• A intensidade dos riscos é representada pelo tamanho dos círculos.
4x2x1x
Grande
Médio
Pequeno
Conceitos
Classificação dos 
resíduos de 
serviços de saúde.
• Proposta na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 306, de 7 de 
dezembro de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(Anvisa).
Grupo A – Potencialmente infectantes
• Resíduos com possibilidade de agentes biológicos 
que, por suas características de maior virulência 
ou concentração, podem apresentar riscos de 
infecção;
• A1, A2, A3, A4, A5, A6 e A7.
31/01/2020
7
Grupo B – Químicos
• Resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à 
saúde pública ou ao meio ambiente, independentemente de suas 
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e 
toxicidade;
• B1, B2, B3, B4, B5, B6, B7 e B8.
Grupo C – Rejeitos radioativos
• Quaisquer materiais resultantes de atividade humana com 
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de 
isenção especificados na norma NE-6.02 da Comissão 
Nacional de Energia Nuclear, e para os quais o reuso é 
impróprio ou não previsto; 
• Enquadram-se nesse grupo todos os resíduos 
contaminados com radionuclídeos.
Grupo D – Rejeitos comuns
• Todos os resíduos gerados nos serviços abrangidos por essa resolução 
que, por suas características, não necessitam de processos 
diferenciados relacionados com acondicionamento, identificação e 
tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos.
• Exemplo: luva e esparadrapo que não sejam
provenientes de pacientes que contenham 
ou sejam suspeitos de conter agentes classe 
de risco IV.
Grupo E – Perfurocortantes
• São os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou 
protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar.
• Lâminas de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, 
lâminas e outros assemelhados provenientes de serviços de saúde.
• Bolsas de coleta incompletas, descartadas no 
local da coleta, quando acompanhadas de 
agulha, independentemente do volume 
Coletado.
Resolução da SP
Descarte de 
materiais 
insalubres.
Patrícia foi auxiliar na coleta de sangue e também no laboratório de 
microbiologia. Após os procedimentos realizados em cada setor, o responsável 
pediu para que ela descartasse os materiais utilizados na coleta (seringa e 
agulhas) e no laboratório de microbiologia (culturas de bactérias) nos locais 
adequados. 
Existe local 
apropriado para o 
descarte?
Patrícia
Fonte: Avatar Maker.
Como devem ser 
descartados esses 
resíduos?
31/01/2020
8
Acondicionamento e descarte - resíduos Grupo A
• Acondicionamento: lixeira com tampa e pedal, com o símbolo 
de material de risco biológico, forrada com saco branco leitoso, 
com a simbologia “Substância Infectante”, preenchido até 66% 
de sua capacidade.
• Descarte: saco branco leitoso
identificado com símbolo
“substância infectante”.
Fonte: Adaptado de Odiquei/Wikimedia Commons.
Acondicionamento e descarte - resíduos Grupo B
• Descarte: em recipiente rígido e estanque, selado, compatível com 
as características físico-químicas do resíduo e identificados com 
rótulos diferenciados.
Acondicionamento e descarte - resíduos Grupo B
• Devem ser acondicionados e descartados de acordo com as 
recomendações específicas de cada tipo de substância;
• Observar as recomendações nas etiquetas nos rótulos do produto.
A mistura de algumas substâncias pode 
ocasionar riscos, como a possibilidade 
de combustão.
ATENÇÃO
Acondicionamento e descarte - resíduos Grupo C
• Devem ser acondicionados em recipientes constituídos 
por chumbo, e blindagem adequada para cada tipo e 
nível de radiação, sendo importante a identificação e a 
presença do símbolo de material radioativo. 
Fonte: Public domain/Wikimedia Commons.
Acondicionamento e descarte - resíduos Grupo D
• Deve ser realizado em sacos impermeáveis, 
seguindo as orientações apresentadas 
pelos serviços de limpeza urbana do local. 
Acondicionamento e descarte - resíduos Grupo E
• Deve ser realizado em 
recipientes rígidos, resistentes à 
punctura, vazamento, ruptura, 
devendo ser impermeável, 
apresentar tampa e ser 
devidamente identificado com 
a simbologia correta. 
Fonte: Adaptado de Odiquei/Wikimedia Commons.
31/01/2020
9
Conceitos
Regulamento técnico 
para o funcionamento 
de laboratórios clínicos.
• Resolução de Diretoria Colegiada – RDC n 302, de 13 de outubro de 2005, da 
ANVISA.
O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial, devem apresentar: 
• Alvará atualizado, possuir um responsável técnico, sendo necessário ser um 
profissional com habilitação na área. 
• Cadastro no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde).
• As instruções sobre as rotinas técnicas devem estar
dispostas de maneira escrita e atualizadas no 
laboratório e no posto de coleta. 
• Os registros dos profissionais, bem como das formações e qualificações dos 
mesmos, devem estar disponíveis no local.
• Realização de treinamento e educação permanente aos funcionários. 
• Vacinação dos funcionários contra agentes biológicos em que o profissional pode 
estar exposto.
• Equipamentos e instrumentos devem estar de acordo com
a complexidade do serviço prestado e os parâmetros 
para a demanda necessária.
• Todos os produtos, reagentes e insumos para diagnóstico in vitro 
devem estar registrados, bem como devem estar regularizados 
junto à ANVISA/MS.
• Alguns reagentes ou insumos podem ser preparados ou aliquotados
pelo laboratório, mas devem ser identificados corretamente, 
apresentando no rótulo: nome, número do lote, concentração, data 
do preparo, identificação do profissional que
preparou, data de validade, as condições de 
armazenamento e possíveis riscos.
• Os processos de preparo e do controle de qualidade dos 
mesmos devem estar registrados, respeitando todas as 
recomendações dos fabricantes, desde o uso, condições de 
armazenamento, preservação e validade.
• No uso de técnicas próprias, documentar a descrição das 
etapas do processo; especificação e sistemática de 
aprovação de insumos, reagentes e 
equipamentos e instrumentos, e sistemática 
de validação. 
• Além disso, deve manter o registro dos processos, e ainda estar 
especificado no laudo que a metodologia aplicada foi 
preparada e validada pelo próprio laboratório.
• Nesta RDC ainda apresenta conteúdo sobre o descarte de 
resíduos e rejeitos, biossegurança, processos operacionais 
como: fase pré-analítica, fase analítica e fase pós-analítica. 
Além disso, também é descrito sobre os registros, 
garantia e controle de qualidade. 
31/01/202010
Conceitos
Entendimento e 
aplicabilidade da 
RDC 306 e 50.
• A resolução RDC nº 306 de 07/12/2004 dispõe sobre o 
regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de 
serviços de saúde.
Etapas:
• I – Segregação: é a separação dos resíduos de acordo com suas 
características, como físicas, biológicas, químicas, bem como o estado 
físico em que se encontram, e também os riscos.
• II – Acondicionamento: é a ação de embalar os resíduos segregados 
anteriormente, em sacos ou recipientes
específicos que não vazem e que sejam 
resistentes à punctura e ruptura.
• III – Identificação: é um conjunto de medidas que visam 
reconhecer os resíduos presentes dentro dos sacos ou 
recipientes, pois fornece informações importantes para o 
manejo de forma correta destes resíduos.
• IV – Transporte interno: é o transporte dos resíduos do 
ponto que foi gerado até o local para o armazenamento 
temporário ou externo.
• V - Armazenamento temporário: consiste na guarda de forma 
temporária dos recipientes com os resíduos. Estes estão próximos ao 
local de geração, com o objetivo de acelerar a coleta no 
estabelecimento e melhorar o translado entre os pontos geradores e 
o local destinado para a coleta externa.
• VI – Tratamento: é a aplicação de diferentes métodos, técnicas ou 
processos que podem modificar as características
dos resíduos, com o objetivo de minimizar, 
reduzir ou eliminar os riscos.
• VII – Armazenamento externo: é a guarda de recipientes com 
resíduos até a realização da coleta externa, sendo essencial estarem 
em local exclusivo e com fácil acesso para os veículos coletores.
• VIII – Coleta e transporte externos: consistem na retirada dos 
resíduos presentes no armazenamento externo até o local de 
tratamento ou disposição final, sempre utilizando métodos que visam 
preservar as condições de armazenamento
e também a integridade dos profissionais, da 
população e também do meio ambiente.
31/01/2020
11
• IX – Disposição final: é a acomodação dos 
resíduos no solo, devidamente preparado, 
sempre cumprindo todos os critérios técnicos 
de construção e operação, e deve ter 
licenciamento ambiental.
Resolução RDC nº 50, de 21/02/2002 
• Dispõe sobre o regulamento técnico para 
planejamento, programação, elaboração e 
avaliação de projetos físicos de estabelecimentos 
assistenciais de saúde.
• Também são descritas algumas atribuições e 
atividades realizadas em diversos 
estabelecimentos assistenciais de saúde. 
As atividades desempenhadas em um laboratório de análises 
clínicas (Patologia clínica) estão dentro da atribuição “Prestação 
de atendimento de apoio ao diagnóstico e terapia”.
Dentre as atividades, temos:
• I – Receber ou realizar a coleta do material.
• II – Realizar a triagem.
• III – Analisar e realizar as técnicas e métodos laboratoriais de 
substâncias ou materiais biológicos com o objetivo de diagnóstico.
• IV – Preparar reagentes e soluções.
• V – Realizar a desinfecção dos materiais utilizados e analisados que 
serão descartados.
• VI – Lavar e preparar os materiais que serão 
utilizados.
• VII - Emitir laudos.
Recapitulando a aula
• Biossegurança: conceito e uso de equipamentos de proteção.
• Nível de biossegurança em laboratório de pesquisa e classificação 
de áreas hospitalares.
• Identificação e classificação de riscos.
• Mapa de risco.
• Classificação dos resíduos de serviços de saúde.
Recapitulando a aula
• Descarte de materiais insalubres.
• Regulamento técnico para o funcionamento de laboratórios 
clínicos.
• Entendimento e aplicabilidade da RDC 306 e 50.
31/01/2020
12
Referência das figuras
DAGNINO, A. P. A. et al. Instrumentação biomédica. 1. ed. Porto Alegre: SAGAH, 2019.
Cjp24. Disponível em https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=17447643. Acesso em: 11 jan. 2020.
The U.S. Food and Drug Administration. Disponível em 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=14932253. Acesso em: 11 jan. 2020.
Flickr. Disponível em https://www.flickr.com/photos/northcoastoutfitters/8291519767/. Acesso em: 11 jan. 2020.
Odiquei. Disponível em https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=85115145. Acesso em 14 jan. 2020.
Public Domain. Disponível em https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=516204. Acesso em: 14 jan. 2020.
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=17447643
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=14932253
https://www.flickr.com/photos/northcoastoutfitters/8291519767/
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=85115145
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=516204

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