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RESUMO TÉCNICAS

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TÉCNICO EM 
RADIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brenda da Rosa Soares 
 
→ RAIO-X 
Procedimento: 
1. Distancia – DFOFI (Verificar se será no Buck ou Mesa) 
2. Colimação e alinhar o RC com a linha média, no Buck e na mesa, se precisar levantar o Buck 
3. Altura do paciente 
4. Posicionamento do paciente 
5. Colocar o Identificador 
6. Verificar a sombra no Buck/mesa 
 
Rotina realização de exames: 
1. Recepção: primeiro contato do paciente → confirmação do exame → agendamento → preparos para realização → encaminha o 
pedido → conduz o paciente; 
2. Sala de diagnósticos por imagem (exames): realização do exame conforme a solicitação médica; 
3. Work station: exames são visualizados e processados; 
4. Sala da laudos: elaboração dos laudos com as imagens obtidas; 
5. Sala de digitação: os laudos são digitados → medico radiologista revisa e assina → entrega ao paciente. 
 
Contato com o paciente-Humanização; Resgata o respeito à vida humana, levando em conta as circunstâncias sociais, éticas, 
educacionais e psíquicas presentes em todo relacionamento humano. 
1- Apresentar-se com nome e profissão. 2- Chamar a pessoa pelo nome. 3- Explicar o exame. 4- Informar passo a passo do 
procedimento. 5- Evitar termos técnicos com o paciente. 6- Ter controle sobre o tom de voz. 7- Solicitar auxilio de outros membros da 
equipe se não estiver confortável atendendo o paciente (conhecer nossos limites). 8- Utilizar frases curtas. 9- Se a pessoa estiver ansiosa, 
evitar falar frases como “se acalme”, tentar distraí-la com outro assunto. 10- Se não houver compreensão do que foi dito, utilizar 
exemplos. 11- Ter expressão facial acolhedora. 12- Não ser autoritário, tomar decisão COM o paciente não ameaçar e nem julgar, 
conhecer e compreender a melhor forma de se comunicar com ele. 
 
Atribuições do Técnico: 
1. Informar ao paciente e acompanhante o procedimento. 
2. Supervisionar a administração do meio de contraste e solicitar a presença de um médico. 
3. Realizar posicionamentos e aquisição das imagens. 
 
Segurança do paciente: 
 
1. Identificar o paciente; 
2. Melhorar a comunicação entre profissionais; 
3. Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; 
4. Assegurar o local, procedimento e paciente corretos; 
5. Higienizar as mãos para evitar infecções; 
6. Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão. 
 
Radiologia: ciência que estuda as aplicações das radiações ionizantes e não ionizantes. Empregadas em 
diversas áreas (ex: medicina e indústria) 
Obs: Na medicina → empregada como forma de diagnóstico e terapêutica, a depender da técnica ou especialidade aplicada. 
 
Raio-x: produção artificial (só emite radiação com o equipamento ligado) 
→ O paciente vai receber a energia. 
Componentes do tubo: 
onde ocorre a produção do raio-x = 4 essenciais 
- Vidro 
- Rotor 
- Anodo (+) 
- Catodo (-) 
Ampola de Raio-x → Cátodo → aquecido pela passagem de corrente elétrica → libera elétrons com alta velocidade que são atraídos pelo 
ânodo (colidindo-se) → produção de Raio-x 
 
IDENTIFICADOR NA RADIOGRAFIA: sempre a direita do paciente. Superior: De pé/ ortostase / No meio: sentado / Inferior: deitado 
- A identificação de uma radiografia deve ter no mínimo a data e o número do 
paciente. Em alguns serviços de radiologia poderemos encontrar um identificador 
automático. 
Deve estar a direita do paciente ou da parte a ser radiografada e a esquerda no momento de observação da 
radiografia. Observação esta feita a partir da posição anatômica. 
- Abaixo além das identificações AP, PA, LATERAL (PERFIL) e OBLÍQUA, vamos 
também identificar quanto à posição ortostática, em decúbito e ainda quanto à 
entrada do RC (raio central). 
AP – numerador em AP à direita do paciente ou da parte a ser radiografada; se for 
em ortostática na parte superior do chassi, e em decúbito na parte inferior do chassi. 
PA – numerador em PA à direita do paciente ou da parte a ser radiografada; se for 
em ortostática na parte superior do chassi, e em decúbito na parte inferior do chassi. 
LATERAL OU PERFIL (esquerdo ou direito) – numerador em PA do lado direito do 
chassi (na visão do operador); na posição lateral Esquerda numerador em PA, na 
posição lateral Direita numerador em AP, se for em ortostática na parte superior do 
chassi, e em decúbito na parte inferior do chassi. 
OBLÍQUAS AP e PA – seguem a regra geral do AP e do PA. À direita do paciente ou 
da direita da parte radiografada. Já que, apesar do corpo está em uma posição 
oblíqua, é preservada entrada e saída do RC. 
AP em decúbito lateral – PA em decúbito lateral – LATERAL em decúbito dorsal 
– LATERAL em decúbito ventral, todos com entrada de RC horizontalmente. 
Numerador em AP para as incidências AP e numerador em PA para todas as outras, 
colocado na margem superior entre os dois vértices do chassi. 
Obs.: Esta colocação se deve ao fato de mostrar ao médico a posição de 
decúbito em que o paciente estava no momento da radiografia. 
 
KV - Preto e branco. 
*Imagem muito preta: muito kv (queimada) 
*Imagem muito branca: pouco kv 
-Qualidade do feixe 
-Poder de penetração 
 
-Contraste 
Representa a velocidade de impacto dos elétrons liberados pelo 
catodo (-) contra o anodo (+). 
-Tensão elétrica na ampola 
-Velocidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o KV aumenta o MAS diminui (equilíbrio entre 
 densidade e contraste) 
MAS: Tons de cinza 
*Imagem cinza muito escuro: muito MAS 
*Imagem cinza muito claro: pouco MAS 
-Intensidade do feixe 
-Densidade (contorno da estrutura óssea) 
-Quantidade (MA) e dose no paciente 
-Controla o grau de enegrecimento 
-MA é produzido pelo aquecimento do filamento catódico que libera 
os elétrons para se chocarem no anodo produzindo RX 
-Corrente elétrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foco fino: permite maior resolução da imagem → baixo poder de penetração 
(velocidade é baixa) 
Foco grosso: permite uma imagem de menor resolução → maior poder de 
penetração (maior carga de KV) 
 
 
Mesa de comando (painel de controle) → permite ao técnico ter todo o controle da parte elétrica do exame radiográfico a ser realizado, 
ou seja, comanda a produção de RX → quantidade de MAS e KV 
● Analógicas → botões rotativos, chaves liga e desliga e mostradores de ponteiros. 
● Digitais → botões de pressão suave e mostradores digitais 
 
Analógicas . Digitais 
 
Efeito anódico → A intensidade da radiação emitida é diferente, sendo no cátodo (maior) e ânodo (menor), ou seja, a estrutura mais 
densa do paciente tem que ficar sempre do lado do cátodo, pois a imagem é melhor. 
Resolução e nitidez → permite visualização de pequenas fraturas, detalhes ósseos mínimos. 
Obs: demonstrada pela clareza de linhas estruturais finas e pelas bordas de tecidos ou estruturas visíveis na imagem radiográfica | 
ausência de detalhes é conhecida como borramento. 
● posicionamento e o movimento; 
● tamanho do ponto focal (foco fino ou foco grosso) 
Distorção e ampliação → representação errada do tamanho ou do formato do objeto projetado na imagem radiográfica. 
● ampliação é uma distorção do tamanho da imagem 
● nenhuma radiografia é uma imagem exata da parte do corpo que esta sendo radiografada 
○ distorção deve ser minimizada e controlada 
Artefatos de imagem: qualquer imagem adquirida que não faça parte da anatomia/ patologia do paciente. Exemplo: corrente no pescoço, 
botões na calça ou camisa, piercing, broche, sutiãs, erro no processamento da imagem, marcas de unha no filme, químicos, marcas no 
filme radiológico de químicos. 
Radiologia Analógica: necessário que o filme seja revelado para que seja analisado pela especialista 
Obs: utiliza-se os filmes radiográfico
Radiologia Digital: os exames são enviados para o computador, onde podem ser editados, analisados, armazenadas ou impressos (não 
utiliza-se os filmes radiográficosRadiologia Computadorizada (CR) → há a necessidade de um leitor de placas para que seja 
 feita a transferência do exame para o computador 
● possuem placa digital → a placa recebe imagem do paciente → o cassete é submetido 
ao processo de digitalização no aparelho de scanner 
→ a imagem aparece na tela do computador interligado ao scanner → a imagem poderá ser 
modificada quanto ao contraste, brilho e tamanho. 
 Radiologia Digital (DR) → o exame é transferido diretamente do aparelho para o computador 
 
● não utiliza placa digital, tampouco o leitor desta placa → RX são capturados por uma 
placa de circuitos sensíveis à radiação → gera automaticamente a imagem e envia diretamente 
ao computador → equipamento já adquire a imagem em formato digital. 
Obs: Imediatamente após a execução, a imagem já está disponível para o médico, já que não 
há mais a etapa de processar filmes(convencional) ou cassetes(CR). 
 
 
 
 
 
Cassetes: tem um chip de memória embutido para armazenar os dados inseridos no terminal de identificação → Utilizado em 
processamento de imagem computadorizada. 
Digitalizadoras: acessa os cassetes e lê os dados na memória deste → escaneia 
o plate (imagem do cassete) → digitaliza a imagem → deposita o cassete no buffer de saída para novos exames. 
Receptor de Imagens (RI): desenvolvidos para a geração de imagens de RX de alta resolução → visualizados em um monitor 
→ segundos após a emissão dos RX → sem a necessidade de revelação ou qualquer outro tipo de escaneamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Camera escura: utilizada antigamente para revelar os filmes de RX → ausência de luz natural Parte seca → filmes, chassis e demais 
utensílios. Parte molhada → os tanques, reservatórios dos químicos, entre outros. 
Chassis: feito de ferro ou metal, onde colocamos os filmes virgens para serem feitos os 
exames. 
Obs: os tamanhos dos chassis também acompanham os tamanhos dos filmes. 
→ Utilizado em processamento de imagem analógica. 
 
CHASSI CASSETE DIGITAL 
RECEP. 
DE IMAGEM 
Sequência da revelação manual: revelação (tanque com solução reveladora) → lavagem (solução interruptora) → fixação (tanque com 
solução fixadora) → lavagem (água corrente no tanque de lavagem) → secagem. 
 
 
Camera clara: exposto a todo tipo de luz → ao lado a câmara escura 
→ radiografias relevadas são analisadas no negatoscópio 
● Realizamos a avaliação correta do exame; 
● Qualidade da imagem; 
 
 Filmes radiológicos: deixar organizado o local de trabalho (filmes, chassis e cassetes) 
 do maior para o menor e no sentido vertical (em pé) para não danificar e ficar mais fácil o acesso aos mesmos. 
Mesa de exames: importante para execução dos exames por suportar e posicionar o paciente e sustentar o filme radiográfico → a 
mesa deve possuir ou um lençol hospitalar ou papel-toalha ser trocado a cada exame. → Podem ser fixas ou móveis. 
Colimar: utilizado para limitar os feixes dos raios-X ao tamanho do chassi (cassete) utilizado, campo selecionado, ou ao tamanho do 
objeto que se examina. 
Raio central (RC): relação entre o posicionamento do paciente e a incidência, descreve a direção dos raios-X quando este atravessa o 
paciente. 
 
Intensificador de Imagens: possível produzir imagens em tempo real, esse aparelho auxilia a equipe médica na realização de 
intervenções cirúrgicas → não utilizamos na sala de raios-x → são utilizados no bloco cirúrgico ou hemodinâmica. 
Equipamentos de Radiologia: 
 -Móvel → função de se mover até ao paciente que não pode sair do seu leito ou local onde o mesmo se encontra. 
*A qualidade de imagem inferior em relação dos aparelhos fixos (menor radiação pois não tem proteção) 
- 
-Portátil → diferença entre o equipamento móvel e o portátil, o portátil é o peso e capacidade de radiação (pode ser carregado por uma 
única pessoa, através de alças).Obs: utilizado em animais de grande porte, consegue detectar anomalias. 
-Fixo: utilizado normalmente. 
 
 
 
 
 
Espessômetro: medir a espessura do osso. 
Goniômetro: medir estruturas anatômicas em ângulos. 
Marcadores radiográficos (numeradores): A identificação de uma radiografia deve ter no mínimo a data e o 
número do paciente → o numerador deve estar a direita do paciente. Em cima: De pé ortostase / No meio: sentado / Em baixo: deitado 
Dosímetro: monitor de radiação individual → deve ser colocado na altura do tórax, e por cima do avental plumbífero; 
Como se portar em ambiente hospital: *Cabelo sempre amarrado, Calçado fechado, Calça comprida, Unhas curtas e esmalte claro, 
Jaleco sempre fechado, Não usar brincos, anéis, colares, pulseiras, relógios, crachás com cordão. 
 Regra geral: sempre ter no mínimo duas incidências em 90° graus na maioria dos procedimentos.(até se não for trauma) 
 
PLANOS, CORTES E LINHAS DO CORPO. 
Pontos de identificação para obter as imagens nos vários métodos de diagnóstico por imagem. 
-Plano médio sagital – divide o corpo em partes direita e esquerda. 
-Plano médio coronal – divide o corpo em partes anterior e posterior. 
-Plano horizontal, axial ou transversal – divide o corpo em partes superior e inferior 
 
POSIÇÕES GERAIS DO CORPO. 
1. Decúbito dorsal – deitado sobre o dorso; 
2. Decúbito ventral – deitado sobre o abdome; 
3. Decúbito lateral – deitado sobre um dos lados do corpo; 
4. Ortostático – de pé, ereto em relação ao esqueleto axial; 
5. Trendelenburg – decúbito dorsal com a cabeça mais baixa que os pés. 
6. Fowler – decúbito dorsal com a cabeça mais alta que os pés. 
7. Litotomia – posição ginecológica. 
8. Posição de Sim – semidecúbito ventral. 
 
 
EPI – Equipamento 
de Proteção Individual: 
●Avental de chumbo 
●Blusa e saiote de chumbo 
●Protetor de tireoide 
 ●Protetor de gônadas 
●Óculos, luvas e toucas plumbíferos 
 
 
EPC – Equipamento 
de Proteção Coletiva: 
●Biombos 
●Tela de acrílico pumblifera 
●Cortina pumblifera 
 
 
Os componentes do aparelho de raio-x são: Ampola de Raios-X - Colimador de Raios-X, Buck mural, 
Painel de comando, Mesa de exames, Gerador de alta tensão 
 
 
 
 
 
 -POSIÇÕES ESPECÍFICAS 
 
DO CORPO: 
 
1. Posterior 
2. Anterior 
3 e 4. Lateral ou perfil (direito e 
esquerdo) 
5. Decúbito lateral (direito e 
esquerdo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDENCIAS RADIOGRÁFICAS → Descreve a direção ou trajetória do RC (raio central) indicando a entrada e saída do mesmo 
 
 
1. Anteroposterior (AP) 
2. Póstero-anterior (PA) 
3. OAD (oblíqua anterior 
direita) 
4.OAE (oblíqua anterior 
esquerda) 
5.Incidência médio lateral ML 
6.Incidência latero-médial LM 
7.OPD (obliqua posterior 
direita) 
8.OPE (obliqua posterior 
esquerda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERMOS DE INCIDÊNCIAS → ESPECIAL E 
ADICIONAL 
 
1. Incidência axial 
2. Incidência tangencial 
3. Incidência ápico-lordótica 
4
1.AP 2.PA 
3.OAD 4.OAE 
5.ML 
6.LM 
7.OPD 8.OPE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CANCER: Sufixo OMA não acompanhado de SAR(sarcoma) e CAR (carcinoma) é benigno. Se tem CAR e SAR é MALIGNO. Exceto: 
linfoma, melanoma e mieloma (são muito agressivos e sãomalignos) 
Neoplasia: Lesão constituída por proliferação celular anormal, descontrolada e autônoma, em geral com perda ou redução de 
diferenciação, em consequência de alterações em genes e proteínas que regulam a multiplicação e a diferenciação das 
células. 
Tumor TU – qualquer lesão que tem como consequência aumento de volume … pode ser uma inflamação localizada. Pode 
ser benigno ou maligno. TU Benigno: cresce localizado, não letal, pode evoluir despercebido, e pode não ser câncer. TU 
Maligno: cresce acelerado circunscrito, infiltram tecidos vizinhos, sofrem metástase, bordar irregulares, provoca perturbação 
homeostática. 
Câncer CA – normalmente este termo é usado para identificar qualquer neoplasia maligna. Sempre maligno 
Sufixo OMA não acompanhado de SAR(sarcoma) e CAR (carcinoma) é benigno. Se tem CAR e SAR é MALIGNO. Exceto: 
linfoma, melanoma e mieloma (são muito agressivos e são malignos) 
 
TERMINOLOGIAS MÈDICAS: 
Luxação (deslocamento): ocorre quando um osso é deslocado de uma articulação. Quando o contato articular dos ossos da 
articulação é completamente perdido. é identificado por formato ou alinhamento 
anormal dessa parte anatômica. 
Subluxação (deslocamento parcial): ocorre quando um osso é deslocado parcialmente de sua articulação. Não ocorre a 
perda completa do contato articular. é identificado por edema e limitação funcional 
importante dessa parte anatômica. 
Entorse/ contusão: é uma torção ou giro forçado uma articulação, pode resultar em ruptura total ou parcial de 
ligamentos. Pode lesionar ainda os vasos sanguíneos. é identificado por edema grave ou 
descoloração, ou ainda sinais hemorrágicos em casos de 
ruptura de vasos. 
Fratura: é uma ruptura de um osso. Classificada por tipos de acordo com as suas características. Pode causar lesões 
vasculares e nos tecidos adjacentes. Fratura simples( fechada): quando o osso fraturado não rompe a pele. 
• Fratura exposta (aberta): quando uma porção do osso (normalmente a 
parte fragmentada) se projeta (rompe) através da pele. 
 
NUNCA FAZER EM CASO DE TRAUMAS: nunca retirar colar cervical ou qualquer imobilização do paciente, não deixar o 
paciente sentar ou ficar lateralizado, não deixar paciente elevar os membros inferiores, não falar sobre as lesões, não expor o 
paciente desnecessariamente (uso de lençol), não fazer questionamentos sobre o fato ocorrido. 
-Princípios de posicionamento para trauma são os mesmos já estudados, sendo a principal diferença a necessidade de 
ADAPTAÇÃO. Cada paciente traumatizado e cada situação é única, por este motivo devemos considerar a imagem que 
devemos obter para então adaptar RC, chassis e posicionamento a fim de conseguir a imagem mais fidedigna possível, 
 
 
quando comparadas aos exames de rotina. É importante nestes casos relatar todas as informações possíveis quanto a 
maneira de como a imagem foi obtida, a fim de contribuir com o diagnóstico. Deve ser obtido imagens em 2 planos a 90° 
entre si, para evidenciar lesões ( AP/PA +PERFIL); 
• Observar a posição do chassis para que haja mínima distorção; 
• É imprescindível incluir toda a estrutura no exame, o que justifica o uso de chassis maiores do que os utilizados na rotina; 
• Sempre que possível deve ser incluída na mesma imagem 2 articulações, se não for possível deve contemplar pelo menos 1, 
a mais próxima ao local da lesão em ambas as incidências. 
• Se necessário podem ser realizados complementos para incluir a mesma região. 
• Nunca retirar colar cervical de pacientes com trauma 
 
 
 
 
 
Fraturas com nomes específicos: 
São fraturas que trazem um nome relacionado ao tipo de lesão ou com o nome da pessoa que a identificou. 
-Fratura de Barton: é uma fratura intra-articular da borda posterior do rádio distal. 
-Fratura do taco de beisebol: é uma fratura da falange distal causada por um golpe em um dedo estendido. 
-Fratura de Bennett: uma fratura longitudinal que ocorre na base do 1º metacarpo, a linha de fratura penetra na articulação carpo metacárpica. 
- Fratura do enforcado: ocorre através do pedículo do áxis (C2), com ou sem deslocamento de C2 ou C3. 
- Fratura de Hutchinson (do motorista): fratura intra articular do processo estiloide radial (originário do tempo em que os carros movidos a 
manivela, ao entrar em funcionamento, faziam com que a manivela se chocasse contra a lateral do antebraço distal do motorista). 
- Fratura de Monteggia: fratura da metade proximal da ulna, juntamente com o deslocamento da cabeça radial. 
- Fratura de Pott: uma fratura completa da parte distal da fíbula,com lesão importante na articulação do tornozelo.

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