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ROTEIRO DE EXTENSÇO[1] (1)

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Prévia do material em texto

Estácio
RECIFE
SEMÁFORO DE TRÂNSITO COM ACESSIBILIDADE EM ARDUÍNO
Adrielly Crisley dos Santos Negreiros
Cláudio Bezerra
Diogo Correia do Amaral
Francisco de Paula Oliveira Mendonça
Higor Albuquerque Campos de Farias Ramos
Ronaldo Ferreira de Lima
Severino Francisco da Silva Filho
Prof. Orientador: Magno Texeira
2023
Recife/PE
Sumário
1.	DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO	3
1.1.	Identificação das partes interessadas e parceiros	3
1.2.	Problemática e/ou problemas identificados	3
1.3.	Justificativa	3
1.4.	Objetivos/resultados/efeitos a serem alcançados (em relação ao problema identificado e sob a perspectiva dos públicos envolvidos)	3
1.5.	Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)	3
2.	PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO	4
2.1.	Plano de trabalho (usando ferramenta acordada com o docente)	4
2.2.	Descrição da forma de envolvimento do público participante na formulação do projeto, seu desenvolvimento e avaliação, bem como as estratégias pelo grupo para mobilizá-los.	4
2.3.	Grupo de trabalho (descrição da responsabilidade de cada membro)	4
2.4.	Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto	4
2.5.	Recursos previstos	5
2.6.	Detalhamento técnico do projeto	5
3.	ENCERRAMENTO DO PROJETO	5
3.1.	Relatório Coletivo (podendo ser oral e escrita ou apenas escrita)	5
3.2.	Avaliação de reação da parte interessada	5
3.3.	Relato de Experiência Individual	5
3.1. CONTEXTUALIZAÇÃO	5
3.2. METODOLOGIA	6
3.3. RESULTADOS E DISCUSSÃO:	6
3.4. REFLEXÃO APROFUNDADA	6
3.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS	6
1. DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO 
1.1. Identificação das partes interessadas e parceiros 
Levando em consideração as dificuldades que o público portador de deficiência visual enfrenta diariamente, é mostrado nesse artigo um método para auxílio deles na travessia de vias com semáforos de trânsito.
Neste artigo é proposto um protótipo de dispositivo de baixo custo, fácil instalação, fácil uso e confiável para, assim, haver uma implementação em semáforos para auxílio a
deficientes, tendo esta comunidade como público interessado neste trabalho. 
1.2. Problemática e/ou problemas identificados
A mobilidade urbana permite o deslocamento das pessoas em uma cidade, tornando possível que se desloquem até pontos de seu interesse. Para garantir que isso ocorra, a Política Nacional de Mobilidade Urbana contribui para o acesso universal à cidade, de forma a garantir a acessibilidade e a segurança nos deslocamentos das pessoas, de maneira a reduzir as desigualdades e promover a inclusão social.
Atravessar uma via, uma tarefa comum, nem sempre é uma tarefa fácil. Para as pessoas com dificuldade de locomoção essa missão pode ser mais difícil ainda. Para as pessoas com deficiência visual torna-se uma missão quase impossível sem contar com auxílio de alguém ou da tecnologia. Diante disto, é clara a necessidade do olhar para esta problemática.
1.3. Justificativa 
De modo geral, as pessoas com deficiência visual lidam com uma variedade enorme de obstáculos para alcançar seus objetivos. Desde o momento em que saem de casa, devem pedir ajuda para atravessar a rua ou chegar a um determinado local.
Apesar da importância desse tema, em nossa cidade, muitos locais ainda não contam com as adaptações necessárias para atender públicos diversificados, ou seja, temos uma cidade deficiente. É importante, nesse sentido, buscar melhorias o quanto antes para que a inclusão se torne uma realidade comum.
Soma-se a isso o fato de observar-se um forte contexto social de desigualdade entre os bairros, visto que nas regiões periféricas são pouco frequentes obras de melhoria que visem à acessibilidade de pessoas com algum tipo de deficiência.
Quando se trata de mobilidade urbana, o primeiro tema que emerge é o deslocamento de pessoas, que nas grandes cidades é feito por veículos. Esse deslocamento é regulado pelas leis de trânsito brasileiras, que utilizam sinais de trânsito para o controle de veículos e pedestres. O objetivo dos sinais de trânsito é organizar o tráfego para evitar acidentes, além de reduzir significativamente o congestionamento diário, diminuindo o fluxo de veículos.
Dada a sua importância, inúmeros investimentos têm sido realizados na engenharia de tráfego das grandes cidades; entre eles, destacam-se os sinais de trânsito inteligentes, pois utilizam sensores para melhorar a eficiência do projeto.
Visto que o aprendizado atualmente é voltado para a educação 4.0, quando os alunos são provocados a resolver os problemas de sua comunidade, temos um importante tema a ser debatido, a melhoria da acessibilidade para pessoas com deficiência visual na cidade do Recife. A partir de discussões entre o grupo de alunos deste projeto e o professor orientador, fomentou-se a ideia da construção de um projeto de sinalização de trânsito que permita uma travessia mais segura aos deficientes visuais.
Com a finalidade de aumentar a acessibilidade e a igualdade de acesso as pessoas que possuem deficiências visuais, foi projetado um sinal de trânsito que, além da sinalização visual, emite alarme sonoro. Tal dispositivo já existe em alguns locais da cidade. Contudo, em regiões periféricas, o sistema ainda não foi implementado.
1.4. Objetivos
Com a finalidade de aumentar a acessibilidade e a igualdade de acesso as pessoas que possuem deficiências visuais, foi projetado um sinal de trânsito que, além da sinalização visual, emite alarme sonoro. 
1.5. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)
Nos anos 2000, foi publicada a primeira lei totalmente voltada à acessibilidade, a Lei nº 10.098. Ela é de extrema importância, pois regula as áreas urbanas, arquitetônicas, os transportes e a comunicação, de forma a assegurar a autonomia das pessoas com deficiência, priorizando projetos arquitetônicos e urbanísticos acessíveis.
A lei existe a fim de que toda pessoa com deficiência (física, intelectual, visual, auditiva) tenha seu direito à igualdade de oportunidades assegurado.
De acordo com informações da Fundação Dorina Nowill, entidade especializada no atendimento a pessoas com deficiência visual, das 45,6 milhões de pessoas que declararam ter algum tipo de deficiência no último Censo do IBGE, em 2010, 3,5% disseram ter deficiência visual, o que equivale a aproximadamente 6,5 milhões de pessoas.
Dados da OMS afirmam que cerca de 36 milhões de pessoas no mundo são cegas e outras 217 milhões têm baixa visão.
Os números acima revelam uma realidade assustadora: a de que 253 milhões de pessoas no mundo inteiro possuem dificuldades para fazer as atividades mais básicas do dia a dia, como trabalhar, estudar, atravessar ruas etc.
Por esse motivo, a Lei 10098/00 instituiu que, em vias onde há intensidade do fluxo de veículos e periculosidade, os semáforos para pedestres instalados deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas com deficiência visual, se a da via assim determinarem
2. PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 
2.1. Plano de trabalho
A partir do problema apresentado, todos se reuniram em grupo para apresentar estratégias para a solução do problema. Após a leitura de textos e discussões de ideias, a solução apresentada foi criar uma maquete que representasse um cruzamento, com o protótipo do semáforo proposto. Para isto, criou-se uma tabela com as atividades a serem realizadas e o prazo de entrega de cada uma delas. Conforme mostrado abaixo:
	Atividade
	Data de entrega
	Elaboração do Circuito para o semáforo
	06/10/23
	Elaboração do código para o semáforo
	13/10/23
	Testes do circuito no Simulador
	18/10/23
	Compra dos componentes para montagem física do circuito e da maquete
	26/10/23
	Montagem do circuito
	03/11/23
	Montagem do protótipo do semáforo
	10/11/23
	Montagem da maquete
	16/11/23
Tabela 1 – Plano de atividades
2.2. Descrição da forma de envolvimento do público participante na formulação do projeto, seu desenvolvimento e avaliação,bem como as estratégias pelo grupo para mobilizá-los.
Para o desenvolvimento deste Projeto foi observado a grande necessidade da modernização e modificação dos dispositivos já existentes, em componentes atuais, como aplicação de dispositivos de emissão de som, ou algum auxiliando na passagem de pedestres com deficiência visual ou alguma outra. E principalmente em vias públicas de grande movimentação de fluxo de veículos. 
 
2.3. Grupo de trabalho 
As atividades que ficaram sob responsabilidade dos membros da equipe serão apresentadas de acordo com a tabela a seguir:
	Membro do Grupo
	Atividade
	Adrielly Crisley dos Santos Negreiros
	Documentação das etapas do projeto para elaboração do roteiro.
	Cláudio Bezerra
	
	Diogo Correia do Amaral
	Aplicação, teste do circuito, montagem dos materiais.
	Francisco de Paula Oliveira Mendonça
	Apoio com ideias na escolha do tema a ser abordado, aquisição dos materiais, apoio nos testes e montagem do protótipo.
	Higor Albuquerque Campos de Farias Ramos
	Testes do circuito no Tinkercad, apoio na aquisição dos materiais, participação na documentação e elaboração do roteiro.
	Ronaldo Ferreira de Lima
	Teste do circuito no tinkercad, contribuição inicial na montagem dos materiais.
	Severino Francisco da Silva Filho
	Participação no debate de escolha do tema, apoio na montagem do circuito e definição do modelo a ser apresentado.
Tabela 1 – Responsabilidades dos Membros da Equipe
2.4. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto
Foi observado que há grande necessidade na modernização de alguns semáforos de trânsito para pessoas portadora de deficiências visto que alguns se encontram em configuração antiga que não possui atualização em seu sistema.
2.5. Recursos previstos
Para a montagem deste circuito foram adicionados resistores de 10k ohms, 1k ohms, 5 resistores de 220 ohms, leds para veículos: vermelho, amarelo e verde, para pedestres: verde e vermelho um botão para o acionamento do semáforo e ldr para aplicação de sensor, bem como um buzzer como dispositivo sonoro. 
2.6. Detalhamento técnico do projeto
Tendo em vista as necessidades de inclusão citadas ao longo deste trabalho, este projeto visa detalhar o desenvolvimento de um protótipo de um semáforo inteligente, que além da sinalização visual (LEDs) contará com a sinalização sonora.
Na maquete, foi construído um sinal de trânsito utilizando LEDs (verde, vermelho e amarelo). O aviso sonoro foi obtido com o uso de um buzzer, componente eletrônico que consiste basicamente em um pequeno hardware composto de duas camadas de metal e uma camada interna de cristal piezoelétrico (como um sanduíche). Ao ser alimentado com uma fonte de sinal por microcontrolador, vibra na mesma frequência recebida, emitindo um som similar ao de uma sirene.
Tanto o semáforo luminoso quanto o buzzer foram programados pelos alunos com a utilização da programação em texto no software Tinkercad. 
3. ENCERRAMENTO DO PROJETO 
3.1. Relato Coletivo: 
No geral, chegou-se à conclusão que para o projeto ser viável para uma implementação no
tráfego, é necessário considerar diversas outras variáveis e fatores, como por exemplo o
tempo de reação de frenagem do condutor e o momento em que o motorista aciona o freio.
Neste pequeno artigo foi mostrado o processo de desenvolvimento inicial do Semáforo
Inteligente, que teve como proposta de implementação utilizando Arduino e seus módulos.
Através de alguns estudos e ajustes, futuramente poderá ser possível a viabilização deste projeto como um produto, capaz de ser utilizado no trânsito e sendo
assim uma ferramenta útil para a segurança e bem-estar das pessoas.
3.1.1. Avaliação de reação da parte interessada
O cruzamento que apresenta um semáforo com sinal sonoro traz a possibilidade de informar ao pedestre instruções para auxiliar a travessia e sinais de advertência. Em algumas cidades já podemos encontrar exemplos de semáforos inteligentes e sua importância social, conforme exemplos a seguir.
O município de Campinas (SP), ganhou em 2021 dez semáforos inteligentes para auxiliar na travessia de pessoas com deficiência visual. A professora Sandra Regina da Conceição, que atua na Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (SME) no Espaço Braille, destacou a ampliação da autonomia aos deficientes visuais que é proporcionada pelo equipamento.
Na capital pernambucana, Recife, 26 equipamentos estão disponíveis. Relato de Experiência Individual.
“Hoje, no Recife, pelo menos 22% da população tem alguma deficiência visual e o investimento desses equipamentos no trânsito traz autonomia para a gente atravessar ruas e avenidas com mais segurança”, destaca Paulo Fernandes, gerente da pessoa com deficiência da Secretaria Executiva de Direitos Humanos do Recife.
3.2.	Relato de Experiência Individual
Adrielly Negreiros: 
Durante o período de definição do tema a ser abordado para o projeto, o aprendizado sobre as dificuldades que os deficientes visuais encontram ao se locomover e o olhar para essa questão social já foi de suma importância para meu desenvolvimento pessoal por poder olhar, uma atividade que parece comum, por um outro prisma.
Ao longo do desenvolvimento das atividades, foi possível participar de discussões em grupo acerca do tema a ser abordado e da realização do projeto. Desde como seria representado na maquete, até quais materiais seriam utilizados e quais conteúdos que foram assistidos em sala de aula seriam usados para desenvolvimento do trabalho. Essas discussões e atividades trouxeram grande enriquecimento para meu conhecimento acadêmico, uma vez que, ao aplicar o conteúdo visto em teoria, podemos absorver de forma mais efetiva o conhecimento pois além da vivência prática, aprendemos com as dúvidas levantadas durante a concepção do projeto.
De modo geral, este trabalho contribui de forma grandiosa para meu desenvolvimento pessoal e acadêmico.
Severino Francisco: 
Ao longo das últimas semanas, embarquei em uma jornada fascinante para criar um semáforo de trânsito inclusivo para deficientes visuais utilizando a plataforma Arduino. Este projeto nasceu da aspiração de contribuir para a acessibilidade urbana, proporcionando uma experiência mais segura e facilitada para pessoas com deficiência visual.
Desenvolver um semáforo inclusivo para deficientes visuais com Arduino foi uma experiência enriquecedora. Este projeto não só expandiu meu conhecimento em eletrônica e programação, mas também destacou a importância de considerar as necessidades diversas da sociedade ao criar soluções tecnológicas. Espero que este semáforo não seja apenas um projeto, mas uma contribuição tangível para tornar nossas cidades mais acessíveis e inclusivas para todos.
Diogo Correia: 
A criação deste projeto foi muito importante para meu desenvolvimento profissional onde apliquei meus conhecimentos adquiridos em eletrônica e na formação acadêmica. Onde podemos desenvolver um sistema de tráfego para a circulação de todos independentemente do tipo de deficiência, garantindo a segurança de pedestres e veículos naquela localidade onde este sistema está aplicado.
Foram realizados em várias situações com tempos diferentes testando os componentes para a aplicação deste sistema de trânsito. Leds, Resistores, Ldr, botão, buzzer. Estes componentes esses já existentes que atualmente podemos aplicar em variadas situações e na aplicação deste projeto, que obteve grande resultado na sua elaboração até a conclusão e seu funcionamento.
Elaborar semáforos inteligentes e desenvolver novos dispositivos garante a segurança de quem estar circulando, o conhecimento de tecnologia e o conhecimento técnico podendo aplicar nos dispositivos convencionais garante a segurança e a vida de quem transita naquele local.
Francisco Mendonça: 
De forma geral, foi uma experiência enriquecedora dos pontos de vista social e acadêmico.
Social por se tratar de uma solução simples, mas bastante eficaz e que vai ajudar aqueles que possuem algum grau de deficiência visual e que por algumas vezes não dispõem de pessoas próximas para dá o devidoapoio, além de ser uma solução de baixo custo que poderia ser uma ótima opção para os semáforos de bairros mais afastados dos grandes centros.
Acadêmico porque nós pudemos aplicar o que nos foi passado em sala de aula de forma prática com discursões sobre a decisão de qual assunto abordar, como fazer e como deveria ser a apresentação.
Ronaldo Ferreira:
Nesse projeto tive a oportunidade de rever e aplicar conhecimentos adquirido durante diversas disciplinas cursada no meu período acadêmico, como também a aplicação de conceitos vistos na NBR 9050, que contempla normas voltada para acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas devem ter equipamento que emitam sinais visuais e sonoros ou visuais e vibratórios característicos, de localização, advertência e instrução, com 10 dBA, acima do ruído momentâneo mensurado no local, que favoreça a autonomia de pessoas com deficiência visual. 
Higor Campos: 
No decorrer do projeto tive uma nova perspectiva sobre a interseção entre tecnologia e acessibilidade. A escolha desse tema foi baseada pela necessidade de contribuir para a melhoria da mobilidade urbana de pessoas com deficiência visual, buscando proporcionar uma experiência mais segura e facilitada.
Nesse projeto, pude compreender mais das complexidades enfrentadas pelos deficientes visuais em seu cotidiano, especialmente ao atravessar ruas e interagir com o ambiente urbano. Isso não apenas ampliou minha compreensão sobre as questões sociais envolvidas, mas também moldou meu olhar para a tecnologia como uma ferramenta eficaz para promover inclusão.
3.2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Adrielly Negreiros: 
Neste trabalho, pude participar das discussões a respeito do tema a ser abordado, dos estudos de embasamento sobre o tema e do processo de documentação dos passos que foram realizados para construção do presente roteiro. Estive presente também na estruturação do Banner a ser apresentado. Na escolha do modelo de apresentação do trabalho (maquete) e na resolução dos problemas encontrados e das melhorias a serem realizadas no trabalho.
Severino Francisco:
A concepção do projeto de semáforo inclusivo para deficientes visuais utilizando Arduino surge em um contexto em que a inclusão e acessibilidade tornam-se temas cada vez mais essenciais na sociedade contemporânea. As cidades, marcadas por sua dinâmica intensa, apresentam desafios particulares para pessoas com deficiência visual, especialmente ao atravessar vias movimentadas.
Diante dessa realidade, a proposta deste projeto é ir além dos semáforos convencionais, buscando uma abordagem inclusiva que considere as diferentes formas de percepção sensorial. A escolha do Arduino como base para o desenvolvimento se justifica pela sua versatilidade, permitindo a criação de um sistema adaptável e de custo acessível.
A integração de LEDs para feedback visual, um buzzer para feedback sonoro, um botão para acionamento manual e um sensor de luz para detecção ambiental compõem um conjunto que visa não apenas cumprir as normas de trânsito, mas também oferecer uma experiência mais segura e facilitada para deficientes visuais.
Nesse cenário, a contextualização do projeto destaca a importância da tecnologia como agente transformador, proporcionando soluções que contribuem para a construção de ambientes urbanos mais inclusivos e adaptados às diversas necessidades da população. O semáforo não é apenas uma inovação técnica; é uma resposta ativa à demanda por cidades mais acessíveis, onde a tecnologia se alinha ao propósito de melhorar a qualidade de vida e promover a igualdade de oportunidades para todos.
Franciso Mendonça:
Aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula em discursão com os colegas foi muito importante na criação da ideia final, foi a colaboração de todos que nos ajudou a implementar ao conceito social, onde estaria a oportunidade de nosso projeto além da escolha de como seria a apresentação.
Ronaldo Ferreira:
Nessa disciplina tive oportunidade de absorver muito com o professor Magno e fazer aplicação de conhecimentos adquiridos em disciplinas anteriores como também compartilhar e aprender com os colegas da turma, a fim de uma melhor utilização das ferramentas empregada e aprimoramento da finalidade do projeto.
Diogo Correia:
Este projeto tem como fundamento na aplicação em locais com semáforos já existentes e de alguma forma veio por certo momento a sua "modernização", para as novas necessidades que existe atualmente.
Em certas cidades e municípios é possível aplicar e implantar esse projeto que em certas localidades não há sinalização e com grande fluxo de veículos e pedestres.
Higor Campos: 
Com tudo que se foi aprendido em sala de aula somado com o conhecimento de todos os integrantes do grupo, a criação do semáforo de trânsito inclusivo com o uso do Arduino foi uma importante ideia que possa ser inserida um dia na nossa sociedade. Todas as discussões e trocas de ideias foram essenciais para o sucesso desse projeto.
3.2.2 METODOLOGIA 
Com o intuito de melhorar o aprendizado, realizou-se uma roda de conversa para determinar como seria apresentado o projeto na maquete. O que foi gerando questionamentos a respeito do desenvolvimento do trabalho.
De acordo com essas ideias, foi construída uma maquete de um semáforo que possui sinalizações verde e vermelha indicando se existe algum risco ao atravessar, bem como a indicação sonora deste risco.
Figura 1- Protótipo do Semáforo inteligente
Circuito:
Nesta seção será mostrado de acordo com a figura 1, o esquemático do circuito que compõe
o protótipo do semáforo inteligente.
Figura 1- Esquemático do Circuito
Programação:
int vermelhoC = 13;
int amareloC = 12;
int verdeC = 8;
int buzzer = 3;
int botao = 2;
int ldr = A0;
int vermelhoP = 7;
int verdeP = 4;
int tempoVerdeC = 30000;
int tempoAmarelo = 3000;
void setup(){
 pinMode(vermelhoC, OUTPUT);
 pinMode(amareloC, OUTPUT);
 pinMode(verdeC, OUTPUT);
 pinMode(vermelhoP, OUTPUT);
 pinMode(verdeP, OUTPUT);
 pinMode(buzzer, OUTPUT);
 pinMode(botao, INPUT);
 pinMode(ldr, INPUT);
 Serial.begin(9600);
}
void loop(){
 
 if (digitalRead(vermelhoC) == LOW)
 {
 digitalWrite(vermelhoC, HIGH);
 digitalWrite(verdeP, HIGH);
 sonoro();
 digitalWrite(verdeP, LOW);
 digitalWrite(vermelhoP, HIGH);
 digitalWrite(vermelhoC, LOW);
 digitalWrite(verdeC, HIGH);
 }
 //controle do botao
 int tempo;
 bool pressionou = false;
 while (tempo < tempoVerdeC)
 {
 //ldr > 50 pouca luz
 //Serial.println(analogRead(ldr));
 if (( digitalRead(botao) || analogRead(ldr) > 50) && !pressionou)
 {
 tempo = tempo + 2000;
 pressionou = true;
 }
 else
 {
 tempo = tempo + 1000;
 }
 delay(1000);
 }
 //fim do controle do botao 
 digitalWrite(verdeC, LOW);
 digitalWrite(amareloC, HIGH);
 delay(tempoAmarelo); 
 for (int y = 0; y <= 2; y++)
 {
 digitalWrite(amareloC, LOW);
 delay(300);
 digitalWrite(amareloC, HIGH);
 delay(300);
 }
 digitalWrite(amareloC, LOW);
 digitalWrite(vermelhoP, LOW);
}
void sonoro()
{
 noTone(buzzer);
 for (int x = 1; x<=3; x++){
 tone(buzzer,30); 
 delay(1000);
 noTone(buzzer);
 delay(1000);
}
for (int x = 0; x<=3; x++){
 tone(buzzer,30);
 delay(500);
 noTone(buzzer);
 delay(500);
}
} 
3.2.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
A utilização de debates sobre os problemas acessibilidade de pessoas com deficiência visual ao transitar nas ruas mostrou ser uma ferramenta capaz de enriquecer os conhecimentos adquiridos nas aulas da disciplina de microprocessadores, gerando conhecimento significativo. A construção de ideias em sala de aula e de soluções capazes de resolver problemas cotidianos envolve os alunos no aprendizado do conteúdo com aplicações práticas, tornando-os mais interessantes.
Além disso, poder se envolver na solução de problemas sociais constitui-se um importante passo para o entendimento das dificuldades enfrentadas pelos indivíduos com deficiência física, retratando o poder transformador da empatia no seu cotidiano.
Cabedestacar que as discussões mostraram que o processo de inclusão é de suma importância para a sociedade em que vivemos.
Ao longo de seu desenvolvimento, o projeto passos por ajustes como: melhoria da programação, acertos na maquete a ser apresentada, a fim de trazer melhorias. Outro ponto que pode ser melhorado no projeto é a introdução de um contador digital para o semáforo, avisando o tempo que falta para ele ser fechado à passagem de carros. 
3.2.4 REFLEXÃO APROFUNDADA 
Adrielly Negreiros: 
Fazendo um comparativo entre o que era esperado do projeto de maneira teórica e o que encontramos na prática, nos deparamos com dificuldades e resoluções de problemas para ver o planejado funcionando. Mas de modo geral, conseguimos entregar o que esperávamos para o presente trabalho. Com colaboração e participação de todos os integrantes, cada um ajudando com suas experiências.
Pude, também, perceber que ao trazer os conteúdos de sala de aula para situações cotidianas, conseguimos perceber a importância de nossa formação para a sociedade, pois conseguimos trazer resoluções para diversos problemas enfrentados no dia a dia. Como não existe somente a dependência de um sistema para mitigar ocorrências com deficientes na travessia das ruas, trata-se também de um problema social e educacional em relação aos motoristas e aos próprios pedestres, esta aplicação não eliminará todos os riscos.
Severino Francisco:
A criação do semáforo inclusivo para deficientes visuais com Arduino despertou uma profunda reflexão sobre o papel da tecnologia na promoção da inclusão social. Este projeto não é apenas uma expressão de habilidades técnicas, mas uma resposta ativa às demandas de uma sociedade mais igualitária.
A integração de elementos visuais e sonoros no semáforo não é apenas uma inovação tecnológica; é um gesto concreto para tornar o espaço urbano mais acessível e seguro. A escolha do Arduino como plataforma destaca a importância da acessibilidade também no desenvolvimento de tecnologia, enfatizando a versatilidade e a adaptabilidade como ferramentas essenciais para a inclusão.
Além disso, a colaboração com a comunidade de deficientes visuais durante o processo de desenvolvimento foi crucial. A experiência de ouvir suas necessidades e ajustar o projeto com base em seu feedback trouxe à tona a necessidade de abordagens colaborativas e empáticas na criação de soluções tecnológicas inclusivas.
Em última análise, este projeto transcende o âmbito técnico. Ele representa uma oportunidade para repensar como a tecnologia pode ser uma força positiva na construção de um mundo mais inclusivo, onde a inovação não é medida apenas pela complexidade técnica, mas pelo impacto tangível na vida das pessoas.
Francisco Mendonça:
O desafio de criar um projeto que tenha um impacto social foi uma experiência extraordinária que nos colocou a refletir com trazer para a vida real o que aprendemos em sala de aula, além disso contamos com a experiência de cada um, seja profissional ou pessoal para colocar as nossas intenções naquilo que é fazer o melhor para uma parte da população que por muitas vezes não conta com a participação pública e se torna alvo de descriminação. Como aluno, também me senti responsável a colaborar como a sociedade, e pretendo que isso me ajude a me tornar um profissional melhor junto com meus colegas. 
Ronaldo Ferreira:
Através da elaboração deste projeto, pude refletir sobre os ganhos que a tecnologia pode trazer quando aplicada para resoluções de problemas sociais.
Levando em consideração o aprendizado, aplicar na prática as teorias vistas em sala de aula nos desperta o pensamento crítico, possibilitando ampliar o aprendizado com a metodologia de resolução de problemas.
Além disso, poder colaborar com a comunidade de deficientes visuais nos proporciona um desenvolvimento pessoal e profissional extraordinário. Ao pesquisar acerca do tema e ajustar o projeto de acordo com as necessidades nos possibilitou a prática de uma abordagem colaborativa.
Diogo Correia:
Na aplicação em semáforos de trânsito o seu funcionamento é considerado um sistema de interrupção entre veículos em geral e pedestres também em geral. A partir de uma placa lógica ou arduíno é possível determinar o tempo em cada situação.
Em placa é possível agrupar os componentes eletrônicos a partir da configuração já existente atual, adicionando novos, que há alguns anos não possuíam esses dispositivos eletrônicos.
Assim com a implantação desses componentes mais atuais pode ser observado após que qualquer pessoa consiga visualizar e obter um determinado trajeto.
Higor Campos: 
De forma geral, essa jornada contribuiu significativamente para o meu desenvolvimento pessoal e acadêmico. A possibilidade de unir a tecnologia ao serviço da inclusão abre nossos olhos para buscar soluções que tornem o ambiente urbano mais acessível e seguro para todos. Este projeto é apenas uma solução de muitas outras que possam surgir para mitigar esse problema.
O uso de semáforos inclusivos para deficientes visuais representaria um passo significativo em direção a uma sociedade mais igualitária e acessível. Ao longo da história, as cidades foram projetadas predominantemente para atender às necessidades da maioria, muitas vezes deixando de lado as particularidades e desafios enfrentados por grupos minoritários, como os deficientes visuais. No entanto, o advento do semáforo inclusivo simboliza uma mudança de paradigma, uma conscientização crescente sobre a importância da inclusão e da acessibilidade em espaços públicos.
No entanto, é crucial lembrar que uma possível implementação do semáforo inclusivo é apenas um passo em direção a uma sociedade verdadeiramente inclusiva. A conscientização contínua, a educação e a busca por soluções inovadoras são essenciais para superar desafios adicionais que as pessoas com deficiência visual enfrentam diariamente. A criação do semáforo inclusivo é uma conquista notável, mas deve inspirar-nos a continuar trabalhando juntos para construir um mundo onde a inclusão seja a norma, não a exceção.
3.2.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Pode-se perceber que a necessidade de se implantar projetos, trazendo uma maior praticidade e facilidade para o ser humano é enorme, aumentando ainda mais a importância do desenvolvimento de novos protótipos para serem testados e transformados em projetos reais. E que podemos realizar trabalhos como este tendo a tecnologia como aliada.
Com o projeto atingimos o objetivo proposto, desenvolvendo o protótipo de um semáforo inteligente capaz de somar para todo o trânsito, sendo veículos e ou pedestres e promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. Vale salientar a aplicação de todo o conhecimento adquirido durante o curso nas áreas de microcontroladores, eletrônica, linguagem e programação e circuitos elétricos.
O protótipo desenvolvido pode ser implantando nas vias reais atendendo tanto aos pequenos como os grandes centros. Ele foi desenvolvido visando um meio de facilitar e incluir todos os pedestres, mesmos aqueles com determinas limitações. 
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