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teorico biossegurança e primeiros socorros unidade I

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Conteudista: Prof.ª Dra. Claudia Facini dos Reis
Revisão Textual: Prof.ª Dra. Selma Aparecida Cesarin
Objetivo da Unidade:
Conhecer os aspectos principais de Biossegurança, suas Normas, riscos e
Legislação.
📄 Material Teórico
📄 Material Complementar
📄 Referências
Introdução à Biossegurança
Introdução a Biossegurança
Histórico
A biossegurança no Brasil teve um desenvolvimento significativo ao longo das últimas décadas,
impulsionado, principalmente, pelo avanço da pesquisa científica, tecnológica e da Área da
Saúde, desde o surgimento dos primeiros debates sobre o assunto, na década de 1980, quando o
Brasil vivenciou um grande surto de malária na região amazônica, o que levou à criação do
Programa de Pesquisa em Malária e à necessidade de regulamentações para proteger os
Profissionais de Saúde envolvidos nesse trabalho. Foi criada, então, pelo Ministério do Trabalho,
a Norma Regulamentadora NR-32, estabelecendo diretrizes gerais para a proteção dos
trabalhadores expostos a agentes biológicos.
Já na década de 1990, o Brasil experimentou aumento significativo em pesquisas e
desenvolvimento de Biotecnologia, Medicina Molecular e Engenharia Genética. Em resposta a
esse avanço, em 1995, foi criada a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), pelo
Ministério da Ciência e Tecnologia. A CTNBio é responsável por regular e monitorar as atividades
relacionadas à biossegurança envolvendo Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) e
produtos derivados.
Na chegada do ano 2000, exatamente em 2005, foi promulgada a Lei de Biossegurança (Lei nº
11.105), que estabelece as normas de segurança e mecanismos de fiscalização para a pesquisa, a
manipulação e a comercialização de OGMs. A Lei também estabeleceu a CTNBio como órgão
responsável pela avaliação e liberação de OGMs no país.
Página 1 de 3
📄 Material Teórico
Além disso, o Ministério da Saúde implementou a Política Nacional de Biossegurança em Saúde,
com o objetivo de promover a biossegurança em Hospitais, Laboratórios de Diagnóstico, Bancos
de Sangue e outros serviços de saúde. Essa política visa à prevenção e ao controle de infecções
hospitalares e à implementação de práticas seguras no manejo de agentes biológicos.
No ano de 2010, o Ministério da Saúde lançou a Rede Nacional de Bancos de Leite Humano, que
estabelece diretrizes para a coleta, o processamento e a distribuição de leite humano nos Bancos
de Leite. Essas diretrizes visam a garantir a qualidade e a segurança do leite humano doado, bem
como a prevenir a transmissão de doenças, com enfoque na capacitação e no treinamento dos
Profissionais de Saúde em biossegurança, por meio de programas de educação continuada e
disseminação de boas práticas. As Instituições de Ensino e Pesquisa também reforçaram a
importância da biossegurança em seus currículos e programas de formação.
No Brasil, após 2020, olhando o histórico da biossegurança, é necessário citar os aspectos
relacionados à Pandemia de COVID-19 (2020-presente): a Pandemia de COVID-19 teve impacto
significativo na biossegurança no Brasil. Desde o início dela, medidas de biossegurança foram
adotadas para conter a disseminação do vírus SARS-CoV-2. Isso incluiu a implementação de
protocolos de higiene, distanciamento social, uso de Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) e diretrizes para o manejo seguro de pacientes infectados.
As autoridades de Saúde no Brasil emitiram protocolos sanitários e orientações específicas para
diferentes Setores, como Saúde, Educação, Comércio e Serviços. Essas diretrizes visam a
garantir a segurança e a proteção da população contra a propagação do vírus, incluindo medidas
de higiene, distanciamento social, uso de máscaras, desinfecção de ambientes e controle de
acesso a locais públicos. 
A Campanha de Vacinação contra a COVID-19 no Brasil desempenhou um papel crucial na
mitigação da disseminação do vírus. Foram estabelecidos protocolos de armazenamento,
transporte e aplicação de vacinas para garantir sua eficácia e segurança. A biossegurança foi
fundamental durante todo o processo, desde a produção e distribuição até a administração das
vacinas.
 O Brasil tem desempenhado papel ativo na pesquisa científica relacionada à COVID-19 e no
desenvolvimento de vacinas. Instituições de pesquisa e Universidades brasileiras estão
envolvidas em estudos clínicos e parcerias com outros países e Empresas farmacêuticas para o
desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19. A biossegurança desempenha papel
fundamental nessas atividades, garantindo a proteção dos pesquisadores e a segurança dos
processos.
No geral, a Pandemia de COVID-19 tem sido um marco significativo na história recente da
biossegurança no Brasil, impulsionando a implementação de medidas de segurança e
conscientização da importância da biossegurança em diversas Áreas da Sociedade.
Ainda repassando fatos históricos envolvendo a biossegurança, é necessário relembrar que, ao
longo da História, ocorreram alguns erros graves relacionados à biossegurança em diferentes
partes do mundo. Esses erros resultaram em consequências significativas para a saúde humana,
o meio ambiente e a segurança global. Sendo alguns deles os apresentados a seguir. 
Desastre de Chernobyl (1986)
O desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia (então parte da União Soviética), é um dos piores
acidentes nucleares da História. Foi causado por uma combinação de erros humanos e falhas de
projeto durante um teste no reator nuclear. A explosão e o incêndio resultantes liberaram uma
quantidade significativa de material radioativo na atmosfera, causando mortes imediatas,
doenças relacionadas à radiação e contaminação em áreas extensas.
Figura 1 – Detalhes de Chernobyl
Fonte: Getty Images
#ParaTodosVerem: a Figura mostra uma antiga sala de aula, repleta de máscaras
de gás jogadas no chão. Fim da descrição.
Incidente de Goiânia (1987)
O incidente de Goiânia, no Brasil, foi um acidente radiológico causado pela exposição e pela
disseminação de materiais radioativos não controlados. Uma cápsula contendo Césio-137 foi
encontrada em um Hospital abandonado e, sem conhecimento dos riscos, foi aberta, liberando
material radioativo. Isso levou à contaminação de várias pessoas, resultando em doenças graves,
mortes e à necessidade de descontaminação de áreas afetadas.
Acidente de Bhopal (1984)
O acidente de Bhopal, na Índia, foi um dos piores desastres industriais da história. O vazamento
de gás tóxico em uma fábrica de pesticidas causou a morte imediata de milhares de pessoas e
afetou severamente a saúde de muitas outras. O acidente foi atribuído a falhas de segurança, falta
de treinamento adequado e negligência por parte da Empresa responsável.
Vazamento de Petróleo no Golfo do México (2010)
O vazamento de petróleo da plataforma Deepwater Horizon, operada pela Empresa BP, no Golfo
do México, resultou em um dos maiores desastres ambientais relacionados ao petróleo. O
vazamento ocorreu devido a uma explosão na plataforma, resultando em danos ambientais
significativos, morte de animais marinhos, impacto econômico nas comunidades costeiras e
desafios na limpeza e na recuperação da região afetada.
Esses exemplos destacam a importância da conscientização sobre os riscos em biossegurança,
da adoção de práticas adequadas de segurança, do cumprimento das regulamentações e da
implementação de medidas de prevenção e controle para evitar incidentes graves.
Definição e Histórico Sobre Bioética
Quando se fala em Biossegurança, devemos sempre atrelar o termo à Bioética, que é um campo
interdisciplinar que envolve a aplicação de princípios éticos e morais aos dilemas e questões
relacionados à vida, à saúde, à pesquisa científica e às práticas médicas, buscando examinar e
orientar as decisões e as ações tomadas na Área da Saúde, levando em consideração os valores,
os direitos humanos, a dignidade e o bem-estar dos indivíduos envolvidos. 
A Bioética lida com uma ampla gama de tópicos, como experimentação em seres humanos,manipulação genética, início e fim da vida, consentimento informado e justiça no acesso aos
cuidados de saúde, entre outros. Ela promove a reflexão crítica e o diálogo para lidar com
dilemas éticos complexos e tomar decisões responsáveis em situações que envolvem a vida e a
saúde das pessoas. A aplicação da Bioética ocorre em diferentes níveis, a saber:
Nível individual: no contexto clínico, os Princípios Bioéticos são aplicados nas
interações entre médicos e pacientes. O respeito à autonomia do paciente, a busca
A importância da Bioética está em assegurar que as decisões e as ações na Área da Saúde sejam
baseadas em princípios éticos fundamentais, garantindo o respeito à dignidade e aos direitos
humanos. Ela serve como um guia para enfrentar dilemas morais complexos, promover a
transparência, a responsabilidade e a justiça, e proteger os indivíduos envolvidos em questões
de saúde e pesquisa.
Ao considerar os princípios da beneficência, não maleficência, autonomia e justiça, a Bioética
ajuda a equilibrar as necessidades e os interesses dos pacientes, pesquisadores, Profissionais de
Saúde e da Sociedade em geral. Além disso, ela incentiva o diálogo aberto e a participação de
todas as partes interessadas, promovendo uma abordagem colaborativa para enfrentar os
desafios éticos na Área da Saúde.
Dessa forma, resume-se que a Bioética é um campo interdisciplinar que surgiu no final do
século XX, como resposta aos avanços da Medicina, da Biologia e da Biotecnologia, levantando
questões éticas relacionadas a essas Áreas. 
Um olhar generalizado sobre o histórico da Bioética nos remete à década de 1940-1950, quando
o termo "Bioética" foi cunhado pelo médico oncologista Van Rensselaer Potter em seu livro
Bioethics: Bridge to the Future (Bioética: Ponte para o Futuro), publicado em 1970. No entanto,
pelo benefício e evitar danos, a justiça na distribuição de recursos de saúde e a
manutenção da confidencialidade são exemplos de questões abordadas na relação
médico-paciente;
Nível institucional: as Instituições de Saúde, como Hospitais, Clínicas e Centros de
Pesquisa, devem adotar diretrizes éticas e estabelecer comitês de ética para revisar e
orientar a conduta ética das práticas e pesquisas realizadas. Esses comitês auxiliam
na tomada de decisões complexas e garantem que os padrões éticos sejam seguidos;
Nível social e legislativo: a Bioética também influencia na formulação de Políticas
Públicas e a criação de Leis relacionadas à saúde e à pesquisa científica. A
participação de especialistas em Bioética nas discussões públicas e a consideração
de valores éticos ajudam a moldar um quadro regulatório que proteja os direitos e
promova o bem-estar dos indivíduos e da Sociedade como um todo.
antes disso, durante as décadas de 1940 e 1950, aconteceram eventos cruciais que lançaram as
bases para o desenvolvimento da Bioética. 
O julgamento dos médicos nazistas no Julgamento de Nuremberg, após a Segunda Guerra
Mundial, e a descoberta das atrocidades cometidas em nome da Ciência levaram à criação do
Código de Nuremberg (1947) e à Declaração de Genebra (1948), que estabeleceram princípios
éticos fundamentais para a pesquisa médica.
Figura 2 – Memórias do Holocausto
Fonte: Reprodução
#ParaTodosVerem: a Figura mostra uma antiga instalação de um campo de
concentração nazista. Fim da descrição.
Outra data importante é a década de 1960-1970, quando a Bioética como campo formal começou
a se desenvolver nos anos 1960 e 1970, com o surgimento de Comitês de Ética em Pesquisa e a
discussão de questões éticas relacionadas ao início e ao fim da vida. Um marco importante foi a
criação da primeira Comissão Nacional de Proteção aos Sujeitos Humanos da Pesquisa
Biomédica e Comissão Belmont nos Estados Unidos, em 1974.
Quanto à Legislação referente à Bioética no Brasil, a abordagem abrange diferentes Áreas da
Saúde, pesquisa científica e direitos humanos. Alguns dos principais marcos legais relacionados
à Bioética no país incluem a Constituição Federal de 1988, que estabelece os princípios e as
diretrizes fundamentais que envolvem a Bioética, como o direito à vida, à saúde, à dignidade
humana e à igualdade. Esses princípios são fundamentais para a tomada de decisões éticas em
todas as Áreas relacionadas à Saúde.
Citamos também a Lei nº 8.080/1990 – Lei Orgânica da Saúde, que estabelece o Sistema Único
de Saúde (SUS) no Brasil e define os princípios e diretrizes do Sistema de Saúde, incluindo a
participação da comunidade, a integralidade do cuidado, a equidade e a universalidade. Esses
princípios têm implicações éticas relevantes para a tomada de decisões em Saúde.
Demais documentos norteadores são: a Resolução CNS nº 466/2012, do Conselho Nacional de
Saúde (CNS), que trata das diretrizes e normas para a pesquisa envolvendo seres humanos no
Brasil. Ela estabelece princípios éticos, como o respeito à autonomia, a proteção dos
participantes, a equidade e a garantia do consentimento informado; a Resolução CFM nº
1.931/2009, do Conselho Federal de Medicina (CFM) que aponta os princípios éticos para a
pesquisa médica envolvendo seres humanos, abordando questões como o consentimento
informado, a privacidade e confidencialidade e a divulgação de resultados, entre outros aspectos
éticos relevantes; a Resolução CNS nº 510/2016, do Conselho Nacional de Saúde, que define as
diretrizes e normas para a realização de pesquisas nas Áreas de Ciências Humanas e Sociais, que
estabelece princípios éticos específicos para pesquisas nesses campos, como a garantia do
anonimato, a proteção dos participantes e o respeito à diversidade cultural.
Além dessas Legislações específicas, outras Normas e Regulamentos podem ser relevantes para
questões bioéticas em Áreas como reprodução assistida, transplante de órgãos, eutanásia e
direitos dos pacientes, entre outros.
É importante ressaltar que a Bioética também é influenciada por Tratados Internacionais e
Declarações, como a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos da UNESCO, que
são considerados referências éticas importantes no contexto brasileiro. A interpretação e a
aplicação dessas Leis e diretrizes são feitas por Órgãos reguladores, Comitês de Ética em
Pesquisa e Profissionais de Saúde, visando a promover a Ética e a proteção dos Direitos
Humanos em todas as Áreas relacionadas à Saúde.
Um importante detalhe atrelado à Bioética diz respeito à Lei 11.794/2008, também conhecida
como Lei Arouca, que estabelece normas para a utilização de animais em atividades de ensino e
pesquisa científica. Essa lei é específica para o uso de animais vivos em procedimentos didáticos
e científicos no país, e foi promulgada em 8 de outubro de 2008.
A principal finalidade da Lei Arouca é regulamentar e controlar o uso ético dos animais em
experimentos, buscando conciliar o avanço científico e tecnológico com a proteção e o bem-
estar dos animais utilizados. Ela estabelece critérios e requisitos para o manejo, a aquisição, a
criação, o transporte, a experimentação e a destinação dos animais utilizados em atividades de
ensino e pesquisa.
Alguns pontos importantes da Lei 11.794/2008 são:
Utilização responsável dos animais: a Lei determina que a utilização de animais em
atividades de ensino e pesquisa deve ser realizada de forma responsável e
justificada, priorizando métodos alternativos sempre que possível;
Comitês de Ética: a Legislação prevê a criação de Comitês de Ética no Uso de
Animais (CEUAs), que são responsáveis por avaliar, acompanhar e aprovar os
projetos de pesquisa que envolvam animais, garantindo que sejam conduzidos de
acordo com os princípios éticos;
Bem-estar animal: a Lei estabelece que os animais utilizados em atividades de
ensino e pesquisa devem receber cuidados adequados, incluindo alimentação,
abrigo, higiene, saúde e proteção contra situações de estresse ou sofrimento
desnecessárias;
Capacitação dos pesquisadores: a Legislação determina que os profissionais
envolvidos na utilização de animaisem pesquisa e ensino devem ter capacitação
adequada para realizar essas atividades, garantindo a competência e o
conhecimento necessário para o manejo e a experimentação animal;
Normas, Riscos e Legislação em Biossegurança
A biossegurança em si refere-se a uma série de medidas e protocolos destinados a prevenir a
disseminação de agentes biológicos, como vírus, bactérias, fungos e outros organismos
patogênicos, tanto em Laboratórios como em outros ambientes de trabalho, sendo os principais
aspectos:
Fiscalização e punições: a Lei estabelece mecanismos de fiscalização para garantir o
cumprimento das Normas. Caso sejam identificadas irregularidades ou infrações,
podem ser aplicadas sanções e penalidades aos responsáveis.
Classificação de Risco: os agentes biológicos são classificados em diferentes níveis
de risco, com base em sua patogenicidade, capacidade de transmissão e outras
características. Geralmente, são adotados quatro níveis de risco, sendo o nível 1 o
mais baixo e o nível 4 o mais alto. A classificação de risco ajuda a determinar as
precauções e medidas de segurança necessárias para lidar com esses agentes;
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): os EPIs são utilizados para proteger
os profissionais da saúde e pesquisadores de riscos biológicos. Exemplos de EPIs
incluem luvas, máscaras, óculos de proteção, aventais e respiradores. A escolha do
EPI adequado depende do agente biológico em questão e do nível de risco associado;
Instalações adequadas: os Laboratórios e outras instalações de trabalho devem ser
projetados de forma a minimizar a exposição aos agentes biológicos. Isso inclui o
uso de salas com pressão negativa, sistemas de ventilação eficientes, áreas de
contenção, chuveiros de emergência e outros recursos que garantam um ambiente
seguro;
Procedimentos Operacionais Padrão (POP): os POP são documentos que descrevem
detalhadamente os procedimentos a serem seguidos para realizar tarefas
específicas com segurança. Isso inclui informações sobre a manipulação de agentes
biológicos, a descontaminação de equipamentos e superfícies e a gestão de resíduos
biológicos, entre outros;
Treinamento e Conscientização: é fundamental fornecer treinamento adequado aos
profissionais que trabalham com agentes biológicos. Isso inclui orientações sobre
Principais Normas de Biossegurança
As normas de biossegurança são diretrizes e regulamentos estabelecidos para garantir a
segurança e a proteção dos Profissionais de Saúde, pesquisadores, trabalhadores e do público
em geral contra os riscos biológicos. 
A seguir, estão algumas das principais normas de biossegurança:
os riscos associados, o uso correto de EPIs, a implementação de práticas de higiene
adequadas e a resposta a emergências biológicas. A conscientização contínua sobre
os aspectos de biossegurança também é importante para garantir a adesão aos
protocolos estabelecidos;
Gestão de Resíduos Biológicos: a eliminação correta dos resíduos biológicos é
essencial para evitar a disseminação de agentes infecciosos. Os resíduos devem ser
tratados e descartados de acordo com regulamentos específicos, utilizando
métodos como autoclavagem, incineração ou outros processos aprovados;
Contenção e Barreiras: a contenção é uma estratégia para limitar a exposição e a
disseminação de agentes biológicos. Isso pode ser alcançado por meio de barreiras
físicas, como armários de segurança, cabines de segurança biológica e outros
dispositivos de contenção;
Vigilância Epidemiológica: a vigilância epidemiológica envolve a coleta e análise de
dados sobre eventos relacionados à saúde, como por exemplo: dados sobre
mortalidade, letalidade e demais.
NR-32 (Norma Regulamentadora nº 32): é uma norma estabelecida pelo Ministério
do Trabalho no Brasil, que trata da segurança e saúde no trabalho em serviços de
saúde. Ela define diretrizes específicas para a proteção dos trabalhadores expostos a
agentes biológicos, incluindo a necessidade de treinamento, uso adequado de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), descarte de resíduos, controle de
infecções, entre outros aspectos;
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 302/2005: emitida pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estabelece requisitos para o
É importante ressaltar que essas são apenas algumas das principais normas de biossegurança
existentes. A biossegurança também é abordada em outras regulamentações e diretrizes
específicas para diferentes Setores, como a Área de Pesquisa Científica, a Indústria Farmacêutica
e os Laboratórios Clínicos. O cumprimento dessas normas é essencial para garantir um
ambiente seguro e protegido contra os riscos biológicos.
Principais Riscos em Biossegurança
A biossegurança abrange uma ampla gama de riscos relacionados à exposição a agentes
biológicos, como patógenos virais, bacterianos, fúngicos ou parasitários, bem como a
substâncias tóxicas ou radioativas. Esses riscos podem ocorrer em diferentes ambientes de
trabalho, como Laboratórios de Pesquisa, Hospitais, Indústria Alimentícia e Agricultura, entre
funcionamento de Laboratórios Clínicos e Postos de Coleta. Ela aborda aspectos
como infraestrutura, segurança ocupacional, gestão de resíduos, controle de
qualidade e biossegurança no manejo de amostras biológicas;
RDC 47/2013: também emitida pela Anvisa, estabelece os requisitos técnicos para o
funcionamento de Bancos de leite humano no Brasil. Ela define diretrizes para
coleta, processamento, armazenamento e distribuição do leite humano, com foco
na garantia da qualidade e segurança para os recém-nascidos e lactentes que
recebem o leite;
CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança): a CTNBio é um órgão
colegiado brasileiro responsável pela análise e emissão de pareceres técnicos sobre
Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) e seus derivados. Ela regula a
pesquisa, a produção, o transporte, o consumo e a comercialização desses
organismos no país. A CTNBio estabelece normas e diretrizes específicas para
garantir a segurança e minimizar os riscos associados aos OGMs;
CDC (Centers for Disease Control and Prevention): embora não seja uma norma
específica do Brasil, o CDC dos Estados Unidos é uma referência internacional em
biossegurança. O CDC desenvolve e publica diretrizes e recomendações para a
prevenção e o controle de doenças infecciosas, incluindo práticas de biossegurança
em Laboratórios, Hospitais e outras configurações de Saúde.
outros. Aqui estão alguns dos principais riscos em biossegurança e exemplos de atividades
laborais associadas a eles.
Risco Biológico Direto
Envolve a exposição direta a agentes biológicos patogênicos, podendo levar à infecção.
Exemplos de atividades laborais que apresentam esse risco são:
Risco Biológico Indireto
Refere-se à possibilidade de exposição a agentes biológicos por meio de materiais ou superfícies
contaminadas, sendo algumas:
Risco Químico
Trabalho em laboratórios de diagnóstico clínico, em que os profissionais
manipulam amostras de sangue, secreções ou tecidos humanos que podem conter
patógenos, como HIV, Hepatite B ou C, ou bactérias patogênicas;
Pesquisa com micro-organismos patogênicos em laboratórios de microbiologia, em
que os pesquisadores estudam e manipulam agentes infecciosos, como a bactéria
causadora da tuberculose ou o vírus influenza.
Manipulação de resíduos biológicos, como descarte de agulhas e seringas utilizadas
em procedimentos médicos, que podem estar contaminadas com patógenos;
Limpeza e desinfecção de ambientes hospitalares ou laboratoriais, onde os
profissionais podem entrar em contato com superfícies contaminadas por agentes
infecciosos.
Além dos riscos biológicos, a biossegurança também envolve a gestão de riscos químicos,
relacionados à exposição a substâncias tóxicas ou corrosivas, sendo:
Risco Radioativo
Ocorre em atividades laborais que envolvem exposição a materiais ou fontes radioativas.
Exemplos de atividades laborais associadas a esse risco são:
Os riscos físicos eergonômicos em biossegurança estão relacionados a condições e atividades
que podem causar lesões físicas, fadiga ou estresse nos trabalhadores. Esses riscos podem estar
presentes em diferentes ambientes de trabalho, como Laboratórios, Hospitais, Indústrias e
outras atividades relacionadas à Saúde e às Ciências Biológicas. Exemplos de atividades laborais
que correm esse risco incluem:
Manipulação de produtos químicos em Laboratórios de Pesquisa, como ácidos,
solventes orgânicos ou compostos químicos tóxicos, que podem causar danos à
saúde se não forem manuseados corretamente;
Trabalho em indústrias químicas ou farmacêuticas, em que os funcionários estão
expostos a produtos químicos perigosos durante a produção ou a manipulação de
substâncias químicas.
Trabalho em Instituições de Medicina Nuclear, em que são utilizadas substâncias
radioativas para diagnóstico ou tratamento de doenças, como a realização de
exames de Medicina Nuclear ou Terapias de Radioterapia;
Manipulação de materiais ou fontes radioativas em Laboratórios de Pesquisa que
envolvem estudos nucleares ou radiológicos.
Exposição a ruídos excessivos em Laboratórios ou Indústrias, como a utilização de
centrífugas de alta velocidade ou equipamentos de ventilação, que podem causar
perda auditiva se não forem tomadas medidas de proteção adequadas;
Riscos Ergonômicos
Estão relacionados à forma como as tarefas são executadas e ao design inadequado dos espaços
de trabalho. Exemplos de atividades laborais que podem correr esse risco incluem:
Riscos de Acidentes
Estão relacionados a situações inesperadas que podem causar lesões graves ou danos ao
ambiente de trabalho. Exemplos de atividades laborais que correm esse risco incluem:
É importante que os trabalhadores estejam cientes dos riscos físicos e ergonômicos associados
às suas atividades laborais e que sejam implementadas medidas de prevenção, como
Exposição a radiações ionizantes em atividades de Medicina Nuclear ou
Radioterapia, em que os trabalhadores estão sujeitos a radiações que podem causar
danos à saúde se as precauções de segurança não forem seguidas adequadamente.
Posturas inadequadas e movimentos repetitivos em atividades de Laboratório, como
pipetagem, que podem levar a distúrbios musculoesqueléticos, como Lesões por
Esforço Repetitivo (LER) ou dores nas costas;
Levantamento e transporte manual de cargas pesadas em atividades de Saúde, como
o movimento de pacientes em Hospitais, que pode causar lesões nas costas ou
musculares, se as técnicas corretas não forem aplicadas.
Manuseio inadequado de materiais cortantes ou perfurantes, como agulhas, bisturis
ou vidrarias, em procedimentos médicos ou laboratoriais, que podem resultar em
ferimentos acidentais se as precauções de segurança não forem seguidas;
Derramamento ou vazamento de substâncias químicas perigosas em Laboratórios
ou Indústrias, que podem causar exposição a substâncias tóxicas ou incêndios se as
medidas adequadas de manuseio e armazenamento não forem seguidas.
treinamento adequado, utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados,
implementação de protocolos de segurança e adoção de boas práticas ergonômicas.
Figura 3 – Acidente em laboratório
Fonte: Getty Images
#ParaTodosVerem: a Figura mostra um equipamento de laboratório em chamas.
Fim da descrição.
Diferença entre Risco e Perigo
Na biossegurança, os termos "risco" e "perigo" são frequentemente usados para descrever
diferentes aspectos relacionados à segurança e aos potenciais danos à saúde humana e ao
ambiente. Embora possam ser usados de forma intercambiável em algumas situações, eles têm
significados distintos. A diferença entre risco e perigo em biossegurança pode ser descrita da
seguinte forma: o perigo refere-se à condição intrínseca ou a uma situação que tem o potencial
de causar danos, lesões ou efeitos adversos à saúde. É uma característica inerente de um agente
biológico, químico, físico ou qualquer outro fator que possa representar uma ameaça. Por
exemplo: um agente patogênico, como um vírus ou uma bactéria, é considerado um perigo
porque pode causar doenças infecciosas, uma substância química tóxica, como um produto
químico corrosivo, representa um perigo devido à sua capacidade de causar danos à pele ou aos
tecidos.
Já o risco é a probabilidade ou a chance de que um perigo se manifeste e cause danos reais.
Envolve a consideração não apenas do perigo em si, mas também das condições e
circunstâncias em que as pessoas estão expostas ao perigo. O risco é uma avaliação da
possibilidade de ocorrência de danos. Por exemplo: trabalhar em um Laboratório de alta
segurança, em que são seguidos protocolos rigorosos de manuseio de agentes patogênicos,
pode reduzir significativamente o risco de exposição e infecção, o risco de exposição a produtos
químicos tóxicos pode ser minimizado por meio do uso adequado de Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) e de práticas seguras de manuseio e armazenamento.
Figura 4 – Risco de acidente
Fonte: Getty Images
#ParaTodosVerem: a Figura mostra uma pessoa trabalhando, carregando uma
caixa grande sem visibilidade para se deslocar. Fim da descrição.
Em resumo, o perigo refere-se à natureza intrínseca de uma substância ou condição que pode
causar danos, enquanto o risco é uma avaliação da probabilidade de que esse perigo se manifeste
e cause danos em uma situação específica. O entendimento desses conceitos é fundamental para
a implementação de medidas de biossegurança adequadas, visando a proteger a saúde dos
trabalhadores e do ambiente.
Diante disso, os perigos em biossegurança estão relacionados a situações ou a condições que
podem causar danos à saúde ou ao ambiente devido à exposição a agentes biológicos, químicos,
físicos ou outros riscos. Esses perigos podem ocorrer em diferentes ambientes de trabalho,
como Laboratórios, Hospitais, Indústrias, Agricultura e outras atividades relacionadas à Saúde e
Ciências Biológicas.
Os perigos biológicos envolvem a exposição a agentes patogênicos, como vírus, bactérias,
fungos e parasitas, que podem causar doenças infecciosas. 
Os perigos químicos estão associados à exposição a substâncias químicas tóxicas, irritantes ou
corrosivas que podem afetar a saúde humana ou o ambiente. 
Já os perigos físicos referem-se a situações em que há risco de lesões físicas devido a condições
ambientais ou equipamentos inadequados. 
Quanto aos perigos radioativos, estão relacionados à exposição a materiais ou fontes radioativas
que emitem radiação ionizante, podendo afetar a saúde e o ambiente. 
Legislação Sobre Biossegurança
No Brasil, a Legislação sobre biossegurança é abrangente e envolve diversas normas e
regulamentos para garantir a segurança e a proteção da saúde humana, animal e do meio
ambiente. Alguns dos principais marcos legais relacionados à biossegurança no país incluem:
Além dessas Legislações, existem outras Normas, Portarias e Regulamentos emitidos por
Órgãos Reguladores e Agências Governamentais, como a Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança (CTNBio), a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o Ministério da Saúde e o
Lei nº 11.105/2005 – Lei de Biossegurança: esta Lei estabelece normas de
segurança e mecanismos de fiscalização das atividades que envolvem organismos
geneticamente modificados (OGMs) e define os princípios e diretrizes para o uso
desses organismos;
NR 32: novamente se faz necessário citar a Norma Regulamentadora (NR) 32. A NR
32 é uma norma emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (atual Ministério da
Economia) que estabelece diretrizes de segurança e saúde no trabalho em serviços
de saúde, incluindo ações relacionadas à prevenção de riscos biológicos;
Resolução RDC nº 302/2005: existe, também, como citado, a Resolução RDC nº
302/2005 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa resolução
estabelece diretrizes para o controle de infecções em ambientes de saúde e define os
requisitos mínimos para a implementação de programasde prevenção e controle de
infecções;
Resolução RDC nº 216/2004 da Anvisa: essa resolução dispõe sobre as boas práticas
para serviços de alimentação, estabelecendo critérios higiênico-sanitários para a
manipulação, o preparo, o armazenamento e o transporte de alimentos;
Norma Técnica ABNT NBR 15.293:2013: na Legislação, destaca-se também esta
Norma Técnica, que estabelece os requisitos para a construção e o funcionamento
de Laboratórios Clínicos, visando a garantir a segurança dos trabalhadores, a
proteção do meio ambiente e a qualidade dos serviços prestados.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que estabelecem diretrizes específicas para
diferentes Áreas da biossegurança.
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Leitura  
Lei Nº 11.105, de 24 de Março de 2005
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Código de Nuremberg
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Tipos de Riscos
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📄 Material Complementar
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11105.htm
http://www.bioetica.org.br/?siteAcao=DiretrizesDeclaracoesIntegra&id=2.
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Normas para Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (Res. CNS
n. 196/96 e Outras)
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ACESSE
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/tipos_de_riscos.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/normas_pesquisa_sereshumanos.pdf
BRASIL. Ministério do Emprego e Trabalho (MET). Equipamentos de proteção individual (EPI).
Norma regulamentadora 6 – NR 6. São Paulo: MET, s.d. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material
biológico. Brasília: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos/Ministério da
Saúde, 2004. 60p.: il. Série A. Normas e Manuais Técnicos.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de controle de infecção hospitalar. 2. ed. Brasília: Centro de
Documentação do Ministério da Saúde, 1986.
COMISSÃO de Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz. Biossegurança. Rio de Janeiro: S.N.,
2003. 
COSTA, M. A. F. Segurança química em biotecnologia: uma abordagem crítica. In: TEIXEIRA, P.;
VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. 
ODA, L.; ÁVILA, S. et al. Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública. Revista Cipa,
Ministério da Saúde, Brasília, n. 253, jan. 2002.
SCHMIDLIM, K.C.S. Biossegurança na estética: Equipamentos de Proteção Individual – EPIs.
Revista Personalité, São Paulo, ano VIII, n. 44, p. 80-101, dez.2005/jan.2006.
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📄 Referências
SEGURANÇA e Medicina do Trabalho: Normas Regulamentadoras. 18 ed. São Paulo: Saraiva,
2016.

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