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teorico biossegurança e primeiros socorros unidade II

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Conteudista: Prof.ª Dra. Claudia Facini dos Reis
Revisão Textual: Prof.ª Dra. Selma Aparecida Cesarin
Objetivo da Unidade:
Analisar os principais acidentes em ambientes de saúde e o correto
procedimento de intervenção e socorro.
📄 Material Teórico
📄 Material Complementar
📄 Referências
Acidentes em Ambientes de Trabalho na Área
da Saúde
Introdução
A biossegurança é um conjunto de medidas e procedimentos adotados para proteger a
saúde dos profissionais, dos pacientes e do meio ambiente durante a manipulação de
agentes biológicos. Essas medidas são de extrema importância em ambientes de
saúde, como Laboratórios de Análises Clínicas, nos quais ocorre a manipulação de
amostras biológicas e o diagnóstico de doenças.
Uma das principais ferramentas utilizadas na biossegurança é a elaboração de mapas
de risco, que identificam os possíveis perigos e riscos presentes no ambiente de
trabalho, permitindo a adoção de medidas preventivas para evitar acidentes e
exposições indesejadas. Os mapas de risco são fundamentais para garantir a segurança
dos Profissionais de Saúde e minimizar a ocorrência de incidentes.
Existem diferentes tipos de mapas de risco, que abrangem Áreas como risco físico,
químico e biológico. Esses mapas identificam os perigos específicos associados a cada
categoria e auxiliam na implementação de medidas de controle adequadas. Na Área da
Saúde, exemplos de mapas de risco incluem a identificação de riscos ergonômicos em
Hospitais, riscos químicos em Laboratórios e riscos biológicos em Unidades de Saúde.
No entanto, é importante destacar que a elaboração e a aplicação correta dos mapas de
risco nem sempre são seguidas de maneira adequada. Erros comuns podem
comprometer a eficácia dessas medidas de segurança. Por isso, é essencial estar atento
aos principais equívocos que podem ocorrer, como a falta de atualização dos mapas, a
Página 1 de 3
📄 Material Teórico
negligência na identificação de riscos específicos e a falta de treinamento adequado
para os Profissionais de Saúde.
Além disso, em Laboratórios de Análises Clínicas, nos quais ocorre a manipulação de
agentes biológicos, é fundamental seguir os níveis de biossegurança estabelecidos.
Esses níveis determinam os requisitos e as medidas de segurança necessários para
lidar com diferentes agentes biológicos, desde os de baixo risco até aqueles altamente
perigosos e sem tratamentos eficazes disponíveis.
Os níveis de biossegurança, que vão do Nível de Biossegurança 1 ao Nível de
Biossegurança 4, envolvem a adoção de medidas de segurança adequadas, o uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) apropriados e a implementação de
protocolos de descontaminação e esterilização. Exemplos de Laboratórios de Análises
Clínicas associados a cada nível de biossegurança incluem desde Laboratórios de
triagem neonatal e exames de rotina, até Laboratórios de microbiologia e virologia que
lidam com agentes patogênicos mais perigosos.
Em resumo, a biossegurança e a correta aplicação dos mapas de risco são
fundamentais para garantir a segurança dos Profissionais de Saúde, dos pacientes e do
meio ambiente em Laboratórios de Análises Clínicas. O conhecimento e a aplicação
adequada dos níveis de biossegurança são essenciais para minimizar riscos e prevenir
acidentes.
Mapas de Risco em Biossegurança: uma Abordagem
Abrangente para a Saúde
A biossegurança é uma Área essencial na promoção da segurança e da saúde dos
Profissionais que atuam na Área da Saúde, bem como na prevenção de riscos
biológicos. Uma das ferramentas mais importantes no âmbito da biossegurança é o
mapa de risco, que consiste em uma representação gráfica dos riscos existentes em
um determinado ambiente de trabalho. Neste material, exploraremos o conceito de
Mapas de Risco em Biossegurança, os diferentes tipos existentes e exemplos de sua
aplicação na Área da Saúde. Além disso, abordaremos também os principais erros
cometidos na elaboração e na utilização dos mapas de risco.
Os Mapas de Risco em Biossegurança são instrumentos de análise e representação
gráfica dos riscos existentes nos ambientes de trabalho relacionados à Saúde. Eles
visam a identificar e a comunicar de forma clara os perigos presentes, fornecendo
subsídios para a adoção de medidas preventivas e mitigadoras. Os objetivos dos Mapas
de Risco em Biossegurança são:
Tipos de Mapas de Risco em Biossegurança
Identificar e avaliar os riscos ocupacionais presentes nos diferentes ambientes de
trabalho;
Proporcionar visão geral dos perigos existentes, permitindo a priorização das ações
preventivas;
Estimular a conscientização dos profissionais e a adoção de comportamentos
seguros;
Promover a participação dos trabalhadores na identificação e na gestão dos riscos;
Auxiliar no planejamento e implementação de medidas de prevenção e no controle
dos riscos biológicos.
Mapa de Risco Ambiental: abrange as condições físicas do ambiente de trabalho,
que podem gerar riscos para a saúde dos profissionais. Exemplos na Área da Saúde
incluem a presença de substâncias químicas tóxicas, a falta de iluminação adequada,
ruídos intensos e problemas de ventilação;
Mapa de Risco Biológico: o mapa de risco biológico identifica os riscos relacionados
a agentes biológicos, como vírus, bactérias e fungos. Na Área da Saúde, podem ser
citados como exemplos a exposição a patógenos presentes no sangue, o contato
com pacientes infectados por doenças transmissíveis ou a manipulação de material
biológico contaminado;
É importante ressaltar que os exemplos mencionados são apenas algumas
possibilidades e que cada instituição de Saúde deve realizar uma análise de riscos
específica de acordo com suas atividades, estrutura física e demais características. O
mapeamento dos riscos é essencial para a implementação de medidas de prevenção e
Mapa de Risco Ergonômico: visa a identificar os riscos relacionados à ergonomia,
ou seja, as condições de trabalho que podem causar lesões musculoesqueléticas,
fadiga ou estresse. Na Área da Saúde, pode-se destacar o levantamento manual de
pacientes, posturas inadequadas durante procedimentos clínicos e o uso
prolongado de equipamentos sem ergonomia adequada;
Mapa de Risco Químico: apresenta os riscos associados à exposição a substâncias
químicas nocivas à saúde. Na Área da Saúde, pode-se mencionar o manuseio de
medicamentos e produtos químicos, como agentes de limpeza, anestésicos e
agentes esterilizantes. A exposição a essas substâncias pode resultar em
intoxicação, queimaduras químicas ou reações alérgicas;
Mapa de Risco Biológico: relacionado aos riscos de exposição a agentes biológicos,
como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Na Área da Saúde, os Profissionais estão
sujeitos a esses riscos durante a manipulação de amostras biológicas, atendimento
a pacientes infectados e descarte de resíduos biológicos. A exposição a agentes
biológicos pode levar a infecções, a doenças ocupacionais ou à contaminação
cruzada;
Mapa de Risco Psicossocial: apresenta os aspectos psicossociais do trabalho,
incluindo fatores relacionados ao ambiente de trabalho, a relações interpessoais, à
carga de trabalho e à organização do trabalho. Na Área da Saúde, os principais
fatores de risco psicossocial incluem o estresse ocupacional, a sobrecarga de
trabalho, a falta de autonomia e o enfrentamento de situações emocionalmente
desafiadoras;
Mapa de Risco de Acidentes e Emergências: identifica os riscos de acidentes e
emergências, como incêndios, explosões, quedas, desabamentos e emergências
médicas. Na Área da Saúde, os locais em que podem ocorrer acidentes e emergências
incluem áreas de armazenamento de produtos inflamáveis, salas de cirurgia,
Unidades de Terapia Intensiva e áreas de atendimento de urgência.
controle, visando à segurança dos profissionais, dos pacientes e do meio ambiente. Na
Tabela 1, a seguir, apresentamos uma sistematização de mapas de risco.
Tabela 1 – Mapa de Risco
Tipo de
Mapa de
Risco
Área de Risco
Físico
Área de
RiscoQuímico
Área de
Risco
Biológico
Mapa de
Risco
Ambiental
Ruídos
intensos
Produtos
químicos
tóxicos
Contato com
pacientes
Falta de
iluminação
adequada
Vazamento
de
substâncias
químicas
nocivas
Manipulação
de material
biológico
contaminado
Problemas de
ventilação
Exposição a
patógenos
presentes
no sangue
Exposição a
patógenos
presentes no
sangue
Temperaturas
extremas
– –
Tipo de
Mapa de
Risco
Área de Risco
Físico
Área de
Risco
Químico
Área de
Risco
Biológico
Mapa de
Risco
Biológico
Exposição a patógenos presentes no sangue
Contato com pacientes infectados
Manipulação de material biológico
contaminado
Presença de vetores (mosquitos, carrapatos)
Mapa de
Risco
Ergonômico
Levantamento manual de pacientes
Posturas inadequadas
Uso prolongado de equipamentos sem
ergonomia adequada
Trabalho repetitivo
Mapa de
Risco
Químico
Exposição a produtos químicos nocivos
Vazamento de substâncias químicas nocivas
Manipulação inadequada de produtos
químicos
Em ambientes de Saúde, existem vários tipos de acidentes que podem ocorrer,
envolvendo riscos físicos, químicos e biológicos. Sendo que os principais acidentes
possíveis em cada tipo de ambiente de saúde, destacando suas características e
medidas preventivas, estão apresentados a seguir.
Acidentes em Ambientes Hospitalares
Acidentes de riscos físicos:
• Quedas: as quedas são comuns em hospitais, tanto para pacientes quanto para
Profissionais de Saúde. Elas podem ocorrer devido a pisos escorregadios, tapetes
mal posicionados, iluminação inadequada e obstáculos no caminho. Medidas
preventivas incluem a manutenção regular do piso, o uso de tapetes
antiderrapantes, a instalação de corrimãos e a sinalização adequada;
• Lesões por objetos cortantes: profissionais de Saúde podem se ferir
acidentalmente ao manusear instrumentos médicos afiados, como agulhas, bisturis
e lâminas. É fundamental utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs),
descartar corretamente os materiais perfurocortantes em recipientes apropriados e
seguir as diretrizes de segurança ao manipular esses objetos;
Riscos químicos: exposição a agentes químicos: em ambientes hospitalares, os
Profissionais de Saúde podem estar expostos a substâncias químicas nocivas, como
produtos de limpeza, desinfetantes e medicamentos. É essencial seguir as
instruções de manuseio e armazenamento desses produtos, utilizar EPIs adequados
e promover ventilação adequada nos locais em que são utilizados;
Riscos biológicos: exposição a patógenos: os Profissionais de Saúde estão sujeitos à
exposição a diversos patógenos, como vírus, bactérias e fungos, que podem ser
transmitidos por meio de contato com pacientes infectados, fluidos corporais
contaminados ou manipulação de materiais biológicos. Medidas preventivas
incluem o uso adequado de EPIs, a adoção de técnicas de higiene das mãos, a
vacinação adequada e o descarte seguro de resíduos biológicos.
Acidentes em Laboratórios
Acidentes de riscos físicos:
• Explosões e incêndios: laboratórios podem conter
substâncias inflamáveis e reagentes perigosos, aumentando o
risco de explosões e incêndios. Medidas preventivas envolvem
o armazenamento adequado de produtos inflamáveis, a
instalação de sistemas de detecção de incêndio, o treinamento
em segurança contra incêndio e uso de EPIs adequados;
• Lesões por quedas: a presença de equipamentos e superfícies
molhadas em Laboratórios pode resultar em quedas e lesões. É
importante manter as áreas de trabalho limpas e secas, utilizar
calçados adequados e sinalizar áreas escorregadias;
Riscos químicos – derramamentos e vazamentos de
substâncias químicas: a manipulação inadequada de produtos
químicos pode levar a derramamentos e vazamentos, expondo
os trabalhadores a riscos. É crucial seguir as diretrizes de
manuseio e armazenamento de substâncias químicas, utilizar
EPIs adequados, ter kits de derramamento disponíveis e
conhecer os procedimentos de emergência;
Riscos biológicos – exposição a agentes patogênicos:
laboratórios que lidam com amostras biológicas podem
representar riscos de exposição a patógenos. É necessário
seguir práticas seguras de manipulação, utilizar EPIs
apropriados, trabalhar em capelas de segurança biológica
Acidentes em Clínicas Odontológicas, Estética e Demais
A prevenção de acidentes em ambientes de saúde requer um compromisso constante
com a segurança, treinamentos regulares, uso adequado de Equipamentos de Proteção
Individual e a implementação de boas práticas de biossegurança em todos os níveis de
atuação.
Os Laboratórios de Análises Clínicas que desempenham papel fundamental no
diagnóstico e no monitoramento de doenças devem ser seguros e, para garantir a
segurança dos Profissionais de Saúde, dos pacientes e do meio ambiente, esses
Laboratórios seguem diferentes níveis de biossegurança. 
quando necessário e seguir protocolos de descarte seguro de
materiais biológicos.
Acidentes de riscos físicos – lesões por instrumentos
odontológicos: instrumentos afiados utilizados na Odontologia podem causar
ferimentos acidentais. Os profissionais devem ter treinamento adequado para o
manuseio seguro desses instrumentos, usar EPIs apropriados e descartar
corretamente os materiais perfurocortantes;
Riscos químicos – exposição a produtos químicos odontológicos: o uso de
substâncias químicas, como materiais de moldagem, reveladores e fixadores
radiográficos, pode apresentar riscos à saúde. É fundamental seguir as instruções
de uso e armazenamento desses produtos, bem como utilizar EPIs adequados
durante o manuseio;
Riscos biológicos – exposição a patógenos via saliva e sangue: os profissionais
odontológicos estão expostos a patógenos presentes na saliva e no sangue dos
pacientes. Medidas preventivas incluem o uso de EPIs, esterilização adequada de
instrumentos, adoção de técnicas de controle de infecção e descarte seguro de
resíduos biológicos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu quatro níveis de biossegurança,
conhecidos como Nível de Biossegurança 1 (NB1), Nível de Biossegurança 2 (NB2),
Nível de Biossegurança 3 (NB3) e Nível de Biossegurança 4 (NB4). 
A seguir, destacamos cada nível em detalhes, com exemplos de Laboratórios de
Análises Clínicas em cada um deles.
Nível de Biossegurança 1 (NB1)
O NB1 é o nível de biossegurança mais básico e é aplicado a Laboratórios que trabalham
com agentes de baixo risco para os seres humanos e o meio ambiente. Os
procedimentos realizados nesses Laboratórios têm baixo potencial de causar doenças
em humanos. Exemplos de Laboratórios de Análises Clínicas que podem ser
classificados como NB1 incluem:
Medidas de biossegurança no NB1:
Laboratórios que realizam exames de rotina, como análise de
urina, sangue e fezes;
Laboratórios que manipulam agentes não patogênicos ou que não apresentam risco
significativo para a saúde humana;
Laboratórios de triagem neonatal, que lidam com amostras de sangue para rastrear
doenças genéticas em recém-nascidos.
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) básicos, como luvas e aventais;
Boas práticas de higiene e manipulação de amostras;
Nível de Biossegurança 2 (NB2)
O NB2 é aplicado a Laboratórios que trabalham com agentes patogênicos
moderadamente perigosos para os seres humanos. Esses Laboratórios podem realizar
análises clínicas que envolvem o manuseio de amostras biológicas que contêm agentes
infecciosos. Exemplos de Laboratórios de Análises Clínicas que podem ser
classificados como NB2 incluem:
Medidas de biossegurança no NB2:
Nível de Biossegurança 3 (NB3)
Medidas de controle de qualidade adequadas para garantir a precisão dos resultados
dos exames.
Laboratórios de microbiologia que lidam com culturas bacterianas e testes de
suscetibilidade a antibióticos;
Laboratórios que realizam exames sorológicos para detecção de doenças
infecciosas, como hepatite e HIV;
Laboratórios que manipulam amostras de sangue ou tecidos que podem conter
agentes infecciosos.
Uso de EPIs adequados, incluindoluvas, aventais, óculos de proteção e máscaras;
Uso de equipamentos de segurança, como capelas de biossegurança, para
manipulação de amostras;
Implementação de medidas de contenção para evitar a liberação de agentes
infecciosos no ambiente.
O NB3 é aplicado a Laboratórios que trabalham com agentes patogênicos que podem
causar doenças graves ou potencialmente letais por inalação. Esses Laboratórios são
projetados para lidar com organismos que apresentam um risco significativo para os
Profissionais de Saúde e para a comunidade. Exemplos incluem:
Medidas de biossegurança no NB3:
Nível de Biossegurança 4 (NB4)
O NB4 é o nível de biossegurança mais alto e é reservado para Laboratórios que
trabalham com agentes patogênicos extremamente perigosos e para os quais não
existem vacinas ou tratamentos eficazes. Esses Laboratórios lidam com patógenos que
podem ser transmitidos por via aérea e apresentam um alto risco de propagação em
larga escala. Exemplos de Laboratórios de Análises Clínicas que podem ser
Laboratórios que realizam cultivo e estudo de bactérias multirresistentes, como
Mycobacterium tuberculosis;
Laboratórios que trabalham com vírus altamente patogênicos, como o vírus da
influenza aviária ou o vírus Ebola;
Laboratórios que manipulam amostras de sangue infectado com agentes
patogênicos perigosos.
Uso de EPIs avançados, incluindo roupas de proteção, máscaras respiratórias e
óculos de proteção;
Uso de capelas de biossegurança classe II ou III para a manipulação de amostras;
Procedimentos rigorosos de descontaminação e esterilização de materiais e
equipamentos;
Restrição de acesso ao laboratório e controle estrito de entrada e saída de amostras.
classificados como NB4 são raros, e geralmente são encontrados apenas em
Instituições de Pesquisa de alto nível e em Agências Governamentais de Saúde Pública.
Medidas de biossegurança no NB4:
É importante ressaltar que a classificação de um laboratório em um determinado nível
de biossegurança depende das atividades realizadas, dos agentes manipulados e dos
riscos associados a esses agentes. A classificação correta é fundamental para garantir
a segurança dos trabalhadores e minimizar o risco de disseminação de doenças
infecciosas.
Em resumo, os níveis de biossegurança em Laboratórios são uma classificação que
define os requisitos e as medidas de segurança necessários para lidar com diferentes
agentes biológicos. Esses níveis são estabelecidos para proteger os trabalhadores de
Laboratório, o meio ambiente e a comunidade em geral. A classificação dos
Laboratórios em níveis de biossegurança é baseada em vários critérios, incluindo o
tipo de agentes biológicos manipulados, o potencial de risco para os seres humanos e a
capacidade de disseminação desses agentes.
Primeiros Socorros para Acidentes em Ambientes
de Saúde
Acidentes de Risco Físico
Uso de trajes de proteção de corpo inteiro, sistemas de suprimento de ar
independente e descontaminação completa de pessoal e equipamentos;
Restrições estritas de acesso e controle de segurança rígido;
Instalações de Laboratório especialmente projetadas com sistemas de filtragem de
ar avançados e selamento hermético.
Os acidentes de risco físico podem envolver quedas, cortes, queimaduras ou lesões
musculoesqueléticas. Para cada tipo de acidente, é importante conhecer e aplicar os
primeiros socorros adequados. Algumas medidas a serem tomadas incluem:
Acidentes de Risco Químico
Os acidentes de risco químico podem ocorrer em Laboratórios de Análises Clínicas, em
que substâncias químicas perigosas estão presentes. Os primeiros socorros a serem
realizados em casos de exposição química incluem:
Quedas: em caso de queda, avalie a gravidade da lesão e forneça apoio adequado ao
acidentado. Se necessário, acione ajuda médica e evite movimentar a pessoa caso
haja suspeita de fratura;
Cortes: lave o corte com água corrente para remover sujeira e aplique pressão com
gaze ou pano limpo para estancar o sangramento. Em casos de cortes profundos,
procure atendimento médico imediato;
Queimaduras: resfrie a área queimada com gaze ou panos limpos umedecidos com
água fria por pelo menos 10 minutos. Cubra a queimadura com um pano limpo
umedecido e procure atendimento médico para avaliação da gravidade;
Lesões musculoesqueléticas: se houver suspeita de fratura, imobilize a área afetada
usando uma tala improvisada ou material adequado disponível. Evite mover a pessoa
e procure atendimento médico.
Exposição a substâncias irritantes: lave imediatamente a área afetada com água
corrente em abundância. Remova roupas contaminadas, se necessário, e procure
atendimento médico para avaliação adicional;
Ingestão de produtos químicos: se alguém ingerir uma substância química, lave a
boca com água em abundância e procure ajuda médica imediatamente. Não
provoque vômito, a menos que seja orientado por um profissional de saúde;
Acidentes de Risco Biológico
Os acidentes de risco biológico podem ocorrer em Laboratórios de Análises Clínicas em
que há manipulação de agentes biológicos patogênicos. Os primeiros socorros de
urgência a serem realizados em casos de exposição a agentes biológicos incluem:
Em todos os casos de acidentes, é importante acionar ajuda médica profissional
quando necessário. Além disso, é essencial seguir os procedimentos de notificação de
acidentes e preencher os relatórios apropriados para garantir o acompanhamento
adequado e a prevenção de futuros incidentes. A capacitação em primeiros socorros é
fundamental para todos os Profissionais de Saúde, permitindo resposta rápida e eficaz
em emergências.
A seguir, sistematizamos os tipos de acidentes em ambientes de Saúde relacionando-
os às principais intervenções em primeiros socorros.
Inalação de vapores químicos: remova a pessoa da área contaminada e a leve para
um local com ar fresco. Caso haja dificuldade respiratória, chame ajuda médica
imediatamente.
Exposição cutânea: lave imediatamente a área afetada com água e sabão em
abundância. Enxágue bem e informe o incidente à equipe responsável pelo controle
de infecções, para as devidas providências que incluem atendimento médico;
Exposição por inalação: remova a pessoa do local contaminado e a leve para um
local com ar fresco. Se houver sintomas respiratórios, chame ajuda médica
imediatamente;
Exposição por ingestão: lave a boca com água em abundância e procure ajuda
médica imediatamente. Não provoque vômito, a menos que seja orientado por um
Profissional de Saúde.
Quedas:
• Avaliar a gravidade da lesão e fornecer apoio adequado;
• Acionar ajuda médica se necessário;
• Evitar movimentar a pessoa se houver suspeita de fratura.
Cortes:
• Lavar o corte com água corrente;
• Aplicar pressão com gaze ou pano limpo para estancar o
sangramento;
• Procurar atendimento médico se o corte for profundo.
Queimaduras:
• Resfriar a área queimada com água fria por pelo menos 10
minutos;
• Cobrir a queimadura com um pano limpo;
• Procurar atendimento médico para avaliação da gravidade.
Lesões musculoesqueléticas:
• Imobilizar a área afetada usando uma tala improvisada ou
material adequado disponível;
• Evitar mover a pessoa;
• Procurar atendimento médico.
Exposição a substâncias químicas irritantes:
• Lavar imediatamente a área afetada com água corrente em abundância;
• Remover roupas contaminadas, se necessário;
• Procurar atendimento médico para avaliação adicional.
Ingestão de produtos químicos:
• Lavar a boca com água em abundância;
• Procurar ajuda médica imediatamente;
• Não provocar vômito, a menos que seja orientado por um profissional de saúde.
Inalação de vapores químicos:
• Remover a pessoa da área contaminada e levá-la para um local com ar fresco;
• Chamar ajuda médica se houver dificuldade respiratória.
Exposição cutânea a agentes biológicos:
Lavar imediatamente a área afetada com água e sabão em
abundância;
Enxaguar bem e informar o incidente à equipe responsável pelo
controle de infecções.
Em se tratandode queimaduras, sabemos que são lesões na pele causadas por calor,
substâncias químicas, eletricidade, radiação ou fricção. Existem diferentes tipos de
queimaduras, classificadas de acordo com a gravidade e a profundidade da lesão. 
Conhecer os diferentes tipos de queimaduras é importante para entender a gravidade
da lesão e fornecer os primeiros socorros adequados. 
As queimaduras de primeiro grau afetam apenas a camada superficial da pele,
conhecida como epiderme. Essas queimaduras são geralmente caracterizadas por
vermelhidão, inchaço e dor localizada. Exemplos comuns de queimaduras de primeiro
grau incluem queimaduras solares leves e pequenos acidentes com água quente.
Geralmente, essas queimaduras podem ser tratadas em casa, com medidas simples de
resfriamento da área afetada, aplicação de cremes hidratantes e uso de analgésicos
leves.
Exposição por inalação a agentes biológicos:
• Lavar a boca com água em abundância;
• Procurar ajuda médica imediatamente;
• Não provocar vômito, a menos que seja orientado por um
profissional de saúde.
Exposição por ingestão a agentes biológicos:
• Lavar a boca com água em abundância;
• Procurar ajuda médica imediatamente;
• Não provocar vômito, a menos que seja orientado por um profissional de saúde.
Quanto às queimaduras de segundo grau, elas afetam tanto a camada superficial da
pele (epiderme) quanto a camada mais profunda (derme). Essas queimaduras podem
ser classificadas em dois subtipos:
Queimaduras de segundo grau superficiais: também conhecidas como queimaduras
de espessura parcial superficial, essas queimaduras afetam a epiderme e a camada
superficial da derme. São caracterizadas por bolhas, vermelhidão intensa, inchaço e
dor. O tratamento geralmente envolve resfriamento da área com água fria, aplicação
de cremes antibióticos e cobertura adequada para prevenir infecções;
Queimaduras de segundo grau profundas: também chamadas de queimaduras de
espessura parcial profunda, essas queimaduras afetam a epiderme e uma parte
significativa da derme. Apresentam características semelhantes às queimaduras de
segundo grau superficiais, mas com a presença de áreas brancas ou escuras,
ausência de sensibilidade e dor intensa. O tratamento dessas queimaduras requer
atenção médica especializada, pois podem ser necessários curativos avançados,
enxertos de pele ou outras intervenções.
Figura 1 – Queimadura de segundo grau
Fonte: Getty Images
#ParaTodosVerem: na imagem, temos uma mão humana, com ferimentos por
queimadura de segundo grau, com sangramento. Fim da descrição.
E as queimaduras de terceiro grau são as mais graves e afetam todas as camadas da
pele, incluindo tecidos profundos, como músculos e ossos. Essas queimaduras podem
causar danos significativos nos tecidos, resultando em áreas carbonizadas ou brancas,
rigidez, falta de sensibilidade e dor intensa. O tratamento dessas queimaduras requer
atendimento médico imediato, pois podem ser necessárias intervenções cirúrgicas,
enxertos de pele e tratamentos prolongados de reabilitação.
Além desses três principais tipos de queimaduras, também existem as queimaduras
químicas, causadas pela exposição a substâncias químicas corrosivas, as queimaduras
elétricas, resultantes de descargas elétricas, e as queimaduras por fricção, causadas
por atrito contínuo na pele.
Os primeiros socorros adequados para queimaduras envolvem resfriar e umedecer a
área afetada com água fria corrente, gaze ou panos limpos, remover roupas ou objetos
aderidos à pele, proteger a área com um curativo estéril umedecido e evitar o uso de
produtos caseiros, como manteiga ou pasta de dentes, que podem agravar a lesão.
Em todos os casos de queimaduras, a prevenção desempenha papel crucial. É
importante tomar precauções, como usar Equipamentos de Proteção adequados, ter
cuidado ao manusear substâncias quentes ou químicas, seguir as normas de segurança
e buscar orientação profissional quando necessário.
Quanto a fraturas, elas são lesões ósseas que podem ocorrer devido a traumas, quedas,
acidentes ou condições médicas subjacentes. Existem vários tipos de fraturas, cada um
com características específicas. Conhecer os diferentes tipos de fraturas é importante
para entender a gravidade da lesão e buscar o tratamento adequado. 
Os principais tipos de fraturas são:
Fratura fechada: também conhecida como fratura simples, ocorre quando o osso
quebrado não perfura a pele. É uma lesão interna, em que o osso é quebrado, mas
não há uma abertura externa. Os sintomas podem incluir dor localizada, inchaço e
dificuldade de movimentação na área afetada. O tratamento geralmente envolve
imobilização da região com uma tala, gesso ou órtese, permitindo que o osso se cure
naturalmente;
Figura 2 – Fratura fechada
Fonte: Getty Images
#ParaTodosVerem: a imagem de radiografia, temos uma perna humana, com
ferimentos por fratura fechada única, no osso tíbia, que fica na parte interna da
perna. Fim da descrição.
Além desses tipos de fraturas, também existem outras variações, como fraturas por
compressão (comuns na coluna vertebral), fraturas oblíquas (quando a quebra ocorre
em um ângulo diagonal) e fraturas em galho verde (comuns em crianças). Cada tipo de
fratura requer uma abordagem de tratamento específica, e é essencial procurar
atendimento médico adequado para avaliação e cuidados apropriados.
Fratura exposta: também chamada de fratura complexa, ocorre quando o osso
quebrado atravessa a pele, ficando exposto ao ambiente externo. É uma lesão mais
grave e está associada a um maior risco de infecção. Os sintomas incluem dor
intensa, sangramento visível e possibilidade de deformidade óssea. O tratamento
requer intervenção médica urgente, com limpeza e desinfecção da área afetada,
alinhamento do osso e fixação com pinos, placas ou parafusos;
Fratura cominutiva: caracterizada pela quebra do osso em três ou mais fragmentos.
Esse tipo de fratura pode ocorrer devido a um trauma significativo, como quedas de
altura ou acidentes automobilísticos. Os sintomas podem variar dependendo da
localização e gravidade da fratura. O tratamento geralmente envolve uma
combinação de técnicas cirúrgicas, como fixação interna com placas e parafusos,
para realinhar e estabilizar os fragmentos ósseos;
Fratura por estresse: é uma lesão por sobrecarga que ocorre devido a um esforço
repetitivo ou excessivo nos ossos. É comum em atletas ou pessoas envolvidas em
atividades físicas intensas. Os sintomas incluem dor gradual e persistente na área
afetada, sensibilidade ao toque e inchaço. Envolve repouso, imobilização temporária,
fisioterapia e modificação das atividades para permitir a cura adequada do osso;
Fratura patológica: ocorre quando um osso é enfraquecido por uma condição
médica subjacente, como osteoporose, câncer ósseo ou infecção. Essas fraturas
podem ocorrer com lesões mínimas ou mesmo sem trauma aparente. O tratamento
envolve condição subjacente e, em alguns casos, cirurgia para estabilizar o osso
afetado;
Os primeiros socorros são medidas iniciais de assistência prestadas a uma pessoa que
sofreu algum tipo de acidente, ferimento ou doença repentina. Essas ações imediatas
têm como objetivo preservar a vida, aliviar o sofrimento, prevenir complicações e
promover a recuperação da vítima até que a assistência médica profissional esteja
disponível, abrangendo uma ampla gama de situações, incluindo:
Figura 3 – Cortes na pele
Fonte: Getty Images
Ferimentos: cortes, abrasões, queimaduras e fraturas, entre outros;
Emergências médicas: ataques cardíacos, derrames, convulsões e alergias graves,
entre outros;
Problemas respiratórios: asfixia, falta de ar e afogamento, entre outros;
Acidentes: quedas, colisões e intoxicação, entre outros.
#ParaTodosVerem: na imagem, temos uma mão humana, com ferimentos por
corte apresentando sangramento. Fim da descrição.
Ações rápidas de assistência desempenham papel fundamental em situações
emergenciais, pois podem fazer a diferença entre a vida e a morte,e até evitar
complicações posteriores. Além disso, destacam-se outras razões importantes para a
sua relevância:
A rápida resposta, o alívio do sofrimento, a prevenção de complicações e a promoção
do bem-estar são os pilares que tornam os primeiros socorros uma habilidade valiosa
para qualquer indivíduo. A seguir, sistematizamos as situações de emergência com as
principais técnicas de primeiros socorros.
Rápida resposta: os primeiros socorros garantem que a vítima receba atendimento
imediato, mesmo antes da chegada de Profissionais de Saúde. Essa resposta rápida
pode ser determinante para a sobrevivência e a recuperação do paciente;
Prevenção de agravamentos: a prestação adequada de primeiros socorros pode
evitar que lesões ou problemas de saúde se agravem, tornando o tratamento
posterior mais complexo e complicado;
Promoção do bem-estar: os primeiros socorros também têm papel significativo na
redução do sofrimento da vítima, fornecendo conforto físico e psicológico em
momentos de emergência;
Aumento da segurança: o conhecimento em primeiros socorros torna as pessoas
mais seguras e confiantes ao enfrentar emergências, tanto em ambientes
domésticos quanto profissionais.
Parada cardíaca:
• Verifique a respiração e a pulsação;
• Inicie a RCP (ressuscitação cardiopulmonar) (abordaremos todos os detalhes nas
unidades seguintes);
• Chame imediatamente o serviço de emergência.
Engasgo:
• Encoraje a pessoa a tossir;
• Realize a manobra de Heimlich se necessário (abordaremos todos os detalhes nas
unidades seguintes);
• Busque ajuda médica se a obstrução persistir.
Sangramento grave:
• Pressione firmemente a área com gaze ou pano limpo;
• Eleve a parte afetada, se possível;
• Procure ajuda médica imediatamente.
Queimaduras:
• Resfrie a queimadura com gaze ou pano limpo umedecido com água fria;
• Cubra a queimadura com um pano limpo ou gaze estéril umedecida;
• Procure ajuda médica se a queimadura for grave.
Fraturas:
• Imobilize a área afetada com talas ou objetos adequados;
• Aplique compressas frias para reduzir o inchaço;
• Procure ajuda médica para avaliação e tratamento.
Convulsões:
• Mantenha a pessoa segura, afastando objetos perigosos;
• Vire a pessoa de lado para evitar asfixia;
• Procure ajuda médica.
Ferimentos abertos:
• Lave o ferimento com água limpa e sabão;
• Cubra o ferimento com um curativo limpo ou bandagem;
• Busque ajuda médica se o ferimento for profundo ou sujo.
Choque elétrico:
• Desligue a fonte de energia, se possível, e chame socorro. Não sendo possível,
afaste-se e chame o socorro de urgência imediatamente;
• Verifique a respiração e a pulsação da vítima;
• Realize a RCP, se necessário.
Intoxicação:
• Ligue para um centro de controle de intoxicações;
• Siga as instruções fornecidas pelo profissional;
• Procure ajuda médica imediatamente.
Desmaio:
• Deite a pessoa em uma posição deitada e eleve as pernas;
• Afrouxe roupas apertadas ao redor do pescoço e do peito;
Figura 4 – Ressuscitação cardiopulmonar especializada
Fonte: Getty Images
#ParaTodosVerem: na imagem, temos uma pessoa desacordada, deitada numa
maca, com eletrodos instalados no tórax, com dois Profissionais de Saúde
realizando uma Ressuscitação Cardiopulmonar, com massagem cardíaca. Fim da
descrição.
Na abordagem até aqui, exploramos várias temáticas relacionadas à segurança e aos
primeiros socorros na Área da Saúde. Discutimos sobre Mapas de Risco em
Biossegurança, tipos de acidentes em ambientes de saúde, níveis de biossegurança em
Laboratórios de Análises Clínicas, queimaduras e fraturas, e técnicas de primeiros
socorros, pois a biossegurança é de extrema importância na Área da Saúde, garantindo
a proteção dos profissionais, pacientes e meio ambiente. 
• Monitore os sinais vitais e chame ajuda médica se necessário.
Os mapas de risco são ferramentas essenciais para identificar e avaliar os riscos
presentes em um ambiente de trabalho, permitindo a implementação de medidas
preventivas adequadas. Discutimos os diferentes tipos de mapas de risco, como o
físico, químico, biológico e ergonômico, com exemplos relacionados à Área da Saúde.
Em relação aos acidentes em ambientes de Saúde, sabemos a importância de
reconhecer os diferentes tipos de acidentes, como cortes, perfurações, quedas e
exposição a agentes biológicos, entre outros. Cada tipo de acidente requer medidas
específicas de primeiros socorros, que devem ser aplicadas rapidamente para
minimizar danos e prevenir complicações. Discutimos as principais técnicas de
primeiros socorros para cada tipo de acidente, como a RCP para parada cardíaca, a
manobra de Heimlich para engasgo e a aplicação de compressas frias para fraturas,
entre outras.
Quanto aos níveis de biossegurança em Laboratórios de Análises Clínicas, sabemos que
visam a garantir a segurança dos profissionais e a integridade dos materiais
manipulados. Os Laboratórios são classificados em quatro níveis, do NB1 ao NB4,
dependendo do risco dos agentes biológicos manipulados. Exemplificamos os tipos de
Laboratórios presentes em cada nível, destacando a importância das medidas de
segurança e proteção pessoal em cada um deles.
Além disso, conhecer os diferentes tipos de queimaduras, desde as de primeiro grau
até as de terceiro grau, e suas características distintas, pode auxiliar diretamente na
boa recuperação do paciente.
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta
Unidade:
  Leitura  
Manual de Primeiros Socorros
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ACESSE
Níveis de Biossegurança
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ACESSE
Classificação de Risco dos Agentes Biológicos
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📄 Material Complementar
https://bit.ly/3tebXcJ
https://bit.ly/3LNdBZn
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ACESSE
Elaboração de Mapas de Risco dos Laboratórios de
Ensino e Pesquisa e do Laboratório de Análises Clínicas
Rômulo Rocha da Faculdade de Farmácia da
Universidade Federal de Goiás
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
https://bit.ly/46SCye7
https://bit.ly/3ZEZlHG
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com
material biológico. Brasília: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos/Minis.tério da Saúde, 2004. 60p.: il. Série A. Normas e Manuais Técnicos.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego (MET). Equipamentos de Proteção
Individual (EPI). Norma regulamentadora 6 – NR 6. São Paulo. s.d.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de controle de infecção hospitalar. 2. ed. Brasília:
Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1986. 
COMISSÃO de Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz. Biossegurança. Rio de
Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2003. 
COSTA, M. A. F. Segurança química em biotecnologia: uma abordagem crítica. In:
TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 1996.
ODA, L.; ÁVILA, S. et al. Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública. Revista Cipa,
Ministério da Saúde, Brasília, n. 253, jan. 2002.
SCHMIDLIM, K.C.S. Biossegurança na estética: Equipamentos de Proteção Individual –
EPIs. Revista Personalité, São Paulo, ano VIII, n. 44, p. 80-101, dez.2005/jan.2006.
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📄 Referências
SEGURANÇA e Medicina do Trabalho: Normas Regulamentadoras. 18. ed. São Paulo:
Saraiva, 2016.

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