Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 ANÁLISE DO PROCESSO LOGÍSTICO: um estudo de caso no setor de distribuição de móveis e eletrodomésticos no estado da Bahia. Caroline Santos Lisboa Rizk 1 Carlos Eduardo Figueiredo Costa2 Fabiana da Silva dos Anjos3 Orientador: Alcinei Lopes Ribeiro4 RESUMO A competitividade das empresas e o conhecimento das atividades atribuídas ao setor logístico se tornaram de extrema relevância para a melhoria da qualidade dos processos. Através da análise feita das etapas de carregamento, transporte e entrega, observaram-se falhas e a partir disso foram utilizados métodos como o ciclo PDCA e ferramentas da qualidade que mostrou um direcionamento para a solução dos problemas apresentados pela empresa. Com a logística e suas diretrizes, tal qual o uso das suas metodologias, foi possível criar e inserir estratégias de resolução. Por fim, o estudo demonstrou através de toda a pesquisa desenvolvida, o papel da logística para medidas resolutivas e preventivas no setor de distribuição da empresa estudada. Apresentou-se, através do método PDCA e de determinadas ferramentas da qualidade, resoluções das problemáticas encontradas no setor de entrega da empresa por motivos claros de problemas logísticos como: equívocos no endereçamento, erros de lançamento da venda no sistema ou problemas relacionados à entrega pelo responsável ou pelo recebedor do produto, dando a possibilidade de melhoria da imagem da empresa, resultando na fidelização de clientes. Sendo assim, o presente artigo tem como finalidade desenvolver uma pesquisa bibliográfica e estudo de caso, propondo soluções para falhas encontradas nas entregas do setor logístico de uma empresa de móveis e eletrodomésticos localizada no estado da Bahia. Palavras-chave: Gestão logística. Distribuição de Móveis e eletrodomésticos. Satisfação dos clientes. 1Graduanda em Engenharia de Produção, Centro Universitário Jorge Amado. E-mail: carolinexrizk@hotmail.com 2Graduando em Engenharia de Produção, Centro Universitário Jorge Amado E-mail: eduardobonfim@hotmail.com 3Graduanda em Engenharia de Produção, Centro Universitário Jorge Amado. E-mail: fabiana.sanjos97@gmail.com 4Engenheiro Mecânico pela Universidade de Mogi Das Cruzes-SP (1998), Pós-graduado em Administração UFBA (2006). Pós-graduado em Gestão de Qualidade PECE USP - SP (2001), Mestre em Gestão e Tecnologia Industrial pelo ITA e Cimatec (2012), Professor do Centro Universitário Jorge Amado. E-mail: alcinei.ribeiro@hotmail.com mailto:XXXXXXXX@hotmail.com mailto:fabiana.sanjos97@gmail.com mailto:alcinei.ribeiro@hotmail.com 2 1 INTRODUÇÃO Segundo Pimentel et. al. (2005, apud Coelho e Nascimento, 2015): [...] existe uma característica muito comum entre as empresas competitivas, a sua sobrevivência está ligada aos objetivos e metas traçados de forma antecipada existindo a necessidade de um planejamento para o sucesso de uma empresa, o seu futuro está ligado as suas ações. Assim como no Brasil o mundo vem passando por mudanças radicais, nessas últimas décadas no que tange a economia e principalmente com o reflexo da pandemia e do covid-19, estas mudanças ficaram ainda mais expressivas. O setor logístico é um dos fatores proeminentes para manutenção e geração de valor empresarial, passou a desempenhar papel prioritário nas empresas dando início a novas estratégias e solidificando cada vez mais os conceitos que a definem. Segundo Robles e Nobre (2016), o planejamento e o controle de fluxos bidirecionais financeiros entre empresas de nações distintas compreendem a gestão das cadeias logísticas internacionais. Já a gestão da cadeia de suprimentos, é formada pelo intrínseco relacionamento de fornecedores, compradores e agentes intervenientes. O setor logístico tem como principais atribuições recebimento e entrega de materiais com qualidade e pontualidade, garantindo a satisfação dos clientes, deixando de ser apenas algo operacional e passando a ser uma área estratégica e considerada como um diferencial no mercado competitivo, ou seja, a empresa que investe nesse setor se destaca no cenário atual. A empresa de distribuição tem como meta a entrega dos produtos, no prazo previamente definido com o cliente, sem danos na qualidade do produto e sem custos extras, demonstrando ao cliente sua preocupação com a sua satisfação e ganhando sua confiança. Hoje no mundo coorporativo está satisfação que leva em conta muitos quesitos é chamada de experiência dos clientes com a empresa, e que deve ser superada ou mantida, pois o cliente leva esta experiência com a empresa a futuros clientes. Devido a isso esse estudo de caso tem como objetivo principal propor análise e identificação de falhas na entrega das mercadorias ao consumidor final, trazendo soluções através do ciclo PDCA, que é uma das ferramentas do MASP (Método e 3 Análise de Solução de Problemas) e garantindo uma boa experiência para os clientes. Sendo a logística considerada um setor estratégico para os negócios de qualquer empresa, deve-se pensar antes mesmo do desenvolvimento do produto, com perguntas do tipo: como iremos embalar este produto? É necessário embalar? Como poderemos entregar este material? São perguntas que possivelmente devem ser feitas em qualquer desenvolvimento, e no caso deste artigo ainda podemos pensar: como poderemos entregar um guarda-roupa, ou um sofá, em um apartamento no 24º andar? E ainda sem danificar e cumprindo um agendamento previamente estabelecido com o cliente? Na logística global podemos enxergar uma complexidade de vários níveis de classes quanto à evolução e qualidade. Em países mais desenvolvidos como a Alemanha, nota-se um enorme desenvolvimento, não somente na infraestrutura como também na base tecnológica para o desempenho das atividades logísticas. O Brasil ainda não é uma referência de primeiro mundo em logística. Contudo, investimentos estão sendo realizados cada vez mais para que o país tenha um importante papel na rede de suprimentos global. A analista Maria Guaraldo (2021), secretaria de inteligência e relações estratégicas, relata que o Brasil alimenta 800 milhões de pessoas. 2 REVISÃO DA LITERATURA O presente estudo de caso foi desenvolvido utilizando gestão da qualidade e aplicando ferramentas que são muito conhecidas por engenheiros de produção e no setor de qualidade, pois, são métodos que foram desenvolvidos para analisar, identificar e tratar problemas, erros e falhas, para assim, atuar e implementar no local correto com a finalidade de solucionar os problemas que provocam os erros. 2.1 GESTÃO DE QUALIDADE Segundo Gayer (2020), a qualidade traz em sua definição três aspectos principais: custos reduzidos, capacidade produtiva em fluxo crescente e a realização do cliente. De acordo com Custódio (2015), para que se domine o mercado e possa continuar sendo um grande concorrente é necessário conseguir satisfazer as 4 necessidades e desejos dos clientes com os produtos e serviços que trazem em si a qualidade como prerrogativa. A lógica é bem fácil de compreender: clientes com suas carências satisfeitas é um indicativo positivo para o faturamento, é um sinal para a realização de novos pedidos, manutenção de empregos e o aumento da remuneração. Atualmente, tem-se como visão de uma boa qualidade não só a de um produto sem avarias ou sem problemas de funcionamento, mas também quanto à forma que foi adquirido, o atendimento na loja (seja física ou virtual), os acordos que são feitos por meio dos contratos de entrega, o pós-venda, entre outros itens que focam na satisfação global do cliente que chamamos hoje de ‘’experiência do cliente’’. 2.1.1 Ferramentas da Qualidade Para assegurar a capacidade de competir no mercado é preciso ter e entender o que é qualidade. Segundo Barros e Bonafini (2015),identificar as necessidades e expectativas dos clientes é o ponto inicial para a qualidade. Para atender ou garantir as necessidades e expectativas dos clientes faz-se necessário o uso de ferramentas que permitam alcançar esses anseios. O uso das ferramentas da qualidade se sujeita a cada contexto, ou seja, a depender do que é necessário atender para alcançar a qualidade, utiliza-se uma ou mais ferramentas específicas conforme Anexo A – Quadro 1. 2.1.2 PDCA A metodologia do ciclo PDCA utilizado para controle de processos criado na década de 20 por Edwards Deming, consiste em um processo de análise e melhoria. Segundo definição de Campos (1996) “O PDCA é um método de gerenciamento de processos ou de sistemas. É o caminho para se atingirem as metas atribuídas aos produtos dos sistemas empresariais”. Como apresentado no quadro 2, analisou-se cada etapa do PDCA explicando a importância associada. 5 QUADRO 2: ETAPAS DO PDCA. Fonte: Adaptado de Costa, 2007. 3 METODOLOGIA O estudo em questão se desenvolveu a partir de uma pesquisa bibliográfica e por meio de um estudo de caso, no qual se procurou adquirir conhecimentos dos fatos referentes à gestão de logística e problemas encontrados no setor de entrega. A empresa atua no setor de vendas em varejo de móveis e eletrodomésticos no estado da Bahia, atualmente seus produtos são comercializados em sua rede de lojas. Para a coleta de dados realizou-se a aplicação de ferramentas de qualidade. No decorrer das etapas foi possível analisar desde o recebimento e separação do pedido, até a entrega final ao cliente. Diversos pontos a respeito da administração do setor logístico foram amplamente estudados, tais como: gerenciamento e sistemas de controle, carregamento da mercadoria, custo da entrega, políticas associadas, entre outros. O propósito foi utilizar essas pesquisas para entender a totalidade da situação e descrever detalhadamente os problemas encontrados. Logo, fez-se necessário elaborar um plano de ação para resolução dos problemas encontrados com uso do PDCA. 6 4 ESTUDO DE CASO NO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO Para realização do estudo utilizou-se a metodologia PDCA junto com o conhecimento de gestão de equipes, operações, elaboração de ferramentas, entre outros adquiridos ao decorrer do curso. Realizaram-se pesquisas sobre todas as etapas envolvidas e sobre a empresa, feito coletas de dados sobre as causas e falhas, para que obtivesse conhecimento profundo e tivesse êxito nas decisões tomadas. 4.1 CARACTERIZAÇÕES DA EMPRESA A empresa atualmente possui 14 lojas e tem como principal missão surpreender expectativas, através de ações proativas que aumente a carteira de clientes e os fidelize. A empresa vem crescendo em média 4 lojas por ano e tem como objetivo ser a melhor empresa no ramo de móveis e eletrodomésticos do estado nos quesitos atendimento, entrega, montagem e rentabilidade, sendo referência no estado onde atua. O fluxograma1 descreve um pouco sobre os processos. FLUXOGRAMA 1: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DA EMPRESA Fonte: os autores, 2022. 7 4.2 METODOLOGIA DE TRABALHO DESENVOLVIDA PELA EMPRESA Atualmente, a empresa trabalha com loja física e virtual, com vendas de móveis e eletros, oferecendo também serviços de entrega e montagem. O prazo de entrega para as cidades Salvador, Lauro de Freitas, Dias D’Dávila, Simões Filho e Camaçari são de 3 dias úteis e as demais são de 5 dias úteis, foi definido este prazo após a empresa sofrer com prejuízos por conta de trabalhar com prazos iguais para todas as cidades sem observar a demanda. Hoje, a empresa já trabalha com esse novo prazo que foi definido de acordo com as demandas de entregas de cada cidade, podendo sofrer aumento em períodos festivos que possui maior número de vendas. A mesma também disponibiliza entregas vips para algumas localidades e são feitas em 24 horas, sendo cobrado valor diferente da entrega de prazo normal. O cliente tem a escolha por qual serviço adquirir. O nosso estudo de caso foi realizado em todos os tipos de entregas sendo ela normal ou vip. A gestão de entregas envolve o processo da loja, faturamento e transportadora. Basicamente a empresa trabalha da seguinte forma: a loja vende, realiza cadastro do cliente e recebe o pagamento através dos sistemas utilizados pela empresa que é repassado para o centro de distribuição que realiza todo o procedimento até a entrega ao consumidor (fluxograma 2). FLUXOGRAMA 2: DESCRIÇÃO DAS ETAPAS Fonte: os autores, 2022. 8 4.2.1 Elementos que compõem o setor de distribuição O centro de distribuição é composto pelas etapas: Faturamento: Onde cria os romaneios e gera as notas; Separação: Consiste em separar os pedidos e gera as etiquetas dos volumes para realizando a conferencia; Roteirização: Onde divide os pedidos por box de acordo com a rota descrita na nota fiscal do produto; Gestão de entrega: Consiste em dividir as notas ficais por transportadores eles definem quais roteiros realizaram no dia; Transportador: Recebe as notas, carregam os transportes de acordo com a ordem de entrega, retornam a gestão de entrega para dá entrada nas notas ficais, após isso saem para entrega e entram em contato com o consumidor final para informar que seu pedido já está em rota; Consumidor final: Recebe o pedido e assina o canhoto, ou recusa o pedido caso tenha algum erro ou avaria, nessa mesma etapa o transportador que realizou a entrega registra como deixou o produto; Retorno do transportador: Após finalizar a rota o transportador retorna ao setor de gestão de entregas que recebe os canhotos das entregas realizadas e notas fiscais das entregas não realizadas, dar-se baixa no sistema para concluir as que foram entregues e as de retorno movimentam para aguardar uma nova saída, movimentando a nota de retorno para uma nova saída. A transportadora devolve o produto ao setor de separação que armazena para aguardar a nova saída. A entrega é feita por rota sem agendamento e sem previsão de horário. Fica à disposição do transportador qual trajeto fazer. Então é comunicado ao cliente que a entrega é feita por rota e o transportador entra em contato na hora que está a caminho do local. A gestão de entregas apenas dividiu-as por rotas: rota de Brotas abrange os bairros do Acupe de brotas, Alto das pombas, Amaralina, Baixa dos Sapateiros, Barra, Barris, Barroquinha, entre outros bairros. Porém quem define por onde vai começar, ou como fará esse trajeto é o transportador responsável. O serviço de entrega é oferecido pelos vendedores da loja na hora da compra e é de 9 responsabilidade dos mesmos informar os valores e os prazos da entrega ao cliente, adicionando o serviço ao pedido. Caso contrário a responsabilidade de retirada do pedido fica com o cliente. Para facilitar a informação, à gestão de transporte disponibiliza um arquivo de consulta para os lojistas onde é possível ter as informações a qual rota pertence o bairro e o valor do serviço, pois o valor da entrega é de acordo com a rota, ou seja, a entrega possui um valor variável, assim o cliente paga um valor justo pela sua entrega. O valor do serviço vária entre R$35,00 a R$200,00. É de suma importância que os lojistas tenham conhecimento desse arquivo, para que o valor seja cobrado de forma correta. A empresa atualmente realiza entregas somente em cidades da Bahia onde foram divididas em 37 rotas, podendo ser feitas várias rotas pelo mesmo transportador, respeitando a logística da localidade de cada uma. Sendo assim, nesses processos ocorrem falhas que vem gerando retrabalhos, custos e afetando a qualidade na entrega deixando de cumprir a missão proposta. A partir disso, realizou-se a identificação do problema.4.3 APLICAÇÃO DO PDCA Após análise para resolução foi determinada pela equipe a aplicação do ciclo PDCA como método de gerenciamento estratégico a ser utilizado em todo o estudo para auxiliar na identificação do problema, desenvolvimento das ações e organização. 4.3.1 Planejamento e identificação do problema (PLAN) Atualmente a empresa conta com um resultado alto de retorno de entregas por diversos motivos, sendo os mais expressivos: agendamento, cliente não está em casa e erros dos motoristas. Do total de entregas realizadas em Abril/2022, tiveram mais de 300 retornos e mais de 50 entregas ficaram pendentes pelos mesmos motivos, trazendo retornos das mercadorias. Grande parte do retorno foi entregue dentro no prazo, porém gerou a empresa custos extras. 10 O gráfico 1 descreve o total de entregas do mês de Abril/2022, mostrando que mesmo existindo retorno, a gestão conseguiu realizar a entrega dentro do prazo para o cliente. O total de vendas do serviço de entrega no mês de Abril/2022 foi de 4524, sendo entregue apenas 4137 na primeira tentativa de entrega, 387 foram entregues após novas tentativas de entrega, isso representa 9,40% do total de entregas que deveriam ser feitas no mês. GRÁFICO 1: RESULTADO DE ATENDIMENTOS DOS CIENTES NA PRIMEIRA TENTATIVA DE ENTREGA - ABRIL/2022 Fonte: os autores, 2022. Do total de 387 entregas que foram realizadas após algum tipo de retorno, a gestão conseguiu realizar 247 dentro do prazo representando 64 % e 140 entregas fora do prazo acordado com o cliente representando 26,26%. Dos que foram entregues fora do prazo, 52 foram entregues no mês de Maio. Desta forma, o gráfico 2 mostra os motivos do não atendimento na primeira tentativa de entrega listando, assim, a porcentagem correspondente a cada uma delas: Agendamento (não quer receber naquela data, ou por algum outro motivo que necessita agendar a entrega) - 32,83% Cliente não localizado - 18,50% 11 Erro do motorista - 13,43% Horário - 5,97% Nova saída - 4,47% Rota incorreta - 9,25% Cliente não está em casa - 6,56% Venda errada - 4,47% Cadastro incorreto - 1,49% Produto não passa - 2,08% Valor divergente - 1,49% GRÁFICO 2: MOTIVO DE NÃO ATENDIMENTO NA PRIMEIRA TENTATIVA- ABRIL/2022. Fonte: os autores, 2022. Todos os dados foram coletados na empresa escolhida para o desenvolvimento do estudo de caso. Após análise percebeu-se que a empresa já possui legendas para cada motivo de retorno. O quadro 3 descreve os motivos e quando são utilizados. Nesta etapa, foram coletados os dados da empresa para que pudesse observar o que de fato traz retornos, gerando retrabalhos para a empresa. Foram desenvolvidos gráficos, onde é possível analisar quais motivos e setores são os mais ofensivos ao resultado das entregas. 12 QUADRO 3: DESCRIÇÕES DE MOTIVO DE RETORNO APÓS TENTATIVA. Fonte: os autores, 2022. Na tabela 1, descreveu-se os motivos de retornos e a qual loja pertence o pedido. Já o gráfico 3 descreve os retornos de pedidos por loja (cada uma representada por uma sequência de números). TABELA 1 - QUANTIDADE DE RETORNOS E SEUS MOTIVOS POR LOJA Fonte: os autores, 2022. 13 GRÁFICO 3: TOTAL DE RETORNOS POR LOJA. Fonte: os autores, 2022. 5 BRAINSTORMING E DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Conforme composição do PDCA, é importante compreender quais as causas, a influencia direta ou indiretamente na resolução do indicador estudado. Após colher os dados foram aplicados o método Brainstorming para melhor análise das causas. Desta forma as causas foram aplicadas a ferramenta Ishikawa disposto no diagrama 1. DIAGRAMA 1: FERRAMENTA ISHIKAWA Fonte: os autores, 2022 Em análise, percebeu-se que os motivos que trazem a devolução de pedidos são: endereço não localizado, endereço sem a presença do receptor, erro de venda, 14 rota incorreta, cor do produto incorreta, volume faltando ou não passagem do produto. Estes motivos foram destacados para tratar e trazer uma estratégia para melhoria e diminuição de erros na logística. Percebeu-se que a maior parte dos retornos se trata de erros que iniciam na venda, ou seja, por mais que a logística atue com rapidez na separação e entrega se a venda não for feita corretamente o produto não chega ao cliente ou chega de maneira incorreta e isto gera aumento de custos para a empresa que, além de perder financeiramente, terá retrabalho para o transportador que terá custos financeiros. Os colaboradores necessitam compreender que a loja, CD (centro de distribuição) e transportadora fazem parte de uma única empresa e que juntos se completam. Não é o bastante vender sem entregar e gerar valor. A loja necessita do centro de distribuição, o centro de distribuição precisa de informações vindas da loja, e todos se complementam com a transportadora. Nesse momento o que mais afeta o serviço e o valor da entrega são os aumentos que o combustível vem sofrendo e até o momento a empresa não realizou repasse para o cliente onde já está sendo estudada a possibilidade do aumento do valor das entregas por conta expressivo aumento do combustível, pois, no momento já se tornou inviável permanecer sem repassar os ajustes. Outro motivo é o período chuvoso que na hora da descarga pode acabar molhando os produtos e muitos clientes se recusam a receber com caixa molhada por medo do produto está avariado, aumentando, assim, a possibilidade de retornos. Nesse caso o que pode ser feito é adiar a entrega ou aguardar a chuva passar para continuar. A falta de comunicação dos setores também afeta as entregas de forma irreversível. Muitos clientes informam ao vendedor os dias que não podem receber e esta informação nem sempre é passada para o setor responsável da entrega, não somente essa informação como também: o andar que será a entrega, bloco, condomínio, horário, entre outros. E na maioria dessas informações, o transportador só tem conhecimento ao chegar à residência do cliente. Ao realizar a análise e tratamento das falhas, observou-se a redução dos retornos de entrega da empresa em até 45,36%. 15 5.1 EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO (DO) Para planejamento e execução das ações de melhorias foi utilizado o 5W2H como ferramenta. O quadro 4, indicado no Anexo B, apresenta a lógica do 5W2H. 5.2 VERIFICAÇÃO (CHECK) Nesta etapa, sugeriu-se a empresa programar um índice de qualidade da entrega onde corresponderá de acordo com a porcentagem de entregas não realizada seguindo a tabela. Assim conseguimos identificar as melhorias na falha de entrega. Quanto menor a taxa de feito com atraso e não feito, maior a qualidade da entrega. O modelo da tabela (figura 1) que deverá ser acrescentada à planilha de controle diário da empresa e deverá ser preenchida seguindo os cálculos da descrição. FIGURA 1: ANALISE DE QUALIDADE Fonte: os autores, 2022. Para garantir à qualidade e eficácia a porcentagem das entregas feitas após retorno deverá ser de 0,0 a 2,0%, ou seja, entregas feitas na primeira tentativa deverão ser no mínimo de 97,5% sendo que a empresa prioriza garantir que as entregas feitas na primeira tentativa sempre estejam maiores que 97,5%. O cálculo deverá ser o seguinte: Qualidade da entrega= Total de pedidos com entregas (TE) =100% e Entregas na primeira tentativa (EP) =<97,5% Fórmula: QE=EP*100/TE Taxa de entrega feita após nova tentativa (TET) = Total de pedidos com entregas (TE) =100% e Entregas feitas após retorno (EFR) =>2,0% Fórmula: TET=EFR*100/TE 16 Taxa de não entregue (TNE) = Total de pedidos com entregas (TE) =100% e Entregas feitas com atraso (EFA) =>0,5% Fórmula:QE=EFA*100/TE Estes cálculos deverão ser realizados a cada final de mês para que sejam analisadas as taxas e a qualidade da entrega. Caso os valores ultrapassem os limites pré-estabelecidos, deverá ser analisado e identificado de onde veio a falha, verificar a qual setor é responsável e ser aplicado Brainstorming para que o setor seja ouvido e justifique os motivos de tantos retornos. Após esta etapa, deverão passar por uma reciclagem sobre todo procedimento da empresa, aplicando um feedback em toda equipe. Como incentivo orientou-se a empresa que realize um bônus para os setores que tiverem melhores resultados na redução desses retornos. 5.3 ATUAÇÃO (ACT) Como ferramenta para identificar os erros, foi utilizada a metodologia dos 5 porquês conforme Anexo C, quadro 5. O que foi proposto à empresa para solucionar ou diminuir erros de entrega é a oferta de treinamento ofertado pela própria empresa onde terá inicio pela loja que apresenta maiores retornos, onde será feita uma apresentação sobre o CD e transportadora, que possa demonstrar a fundo como trabalham e as necessidades das informações da venda. Mostrando aos lojistas a importância das etapas, vamos transmitir à necessidade da atenção as informações solicitadas. É primordial que o vendedor entenda que o cadastro do cliente não é simplesmente um dado para a empresa e sim a chave para chegar até o cliente e manter uma relação de proximidade. É através disto que a empresa consegue mapear a sua carteira de clientes, propor descontos, criar fidelidade, estudar o perfil, oferecer promoções e o principal que é ter contato com seu cliente e conseguir entregar o pedido sem dificuldades, demonstrando que o conhece de perto. Todos necessitam entender que fazem parte integral do processo, que a participação do vendedor não se finaliza na venda. A empresa trabalha com um sistema de gestão, onde possibilita a inclusão de dados, informações extras, complementos entre outros e que é interessante também 17 um reforço sobre o conhecimento mais afundo sobre o sistema, para que seja analisado se há dificuldades na utilização deste. Além disso, a empresa conta com um sistema interno de comunicação, o Ingenium, no qual os funcionários de todos os setores conseguem se comunicar em tempo real. É de suma importância que todos saibam utilizar essas ferramentas para que o processo se torne mais dinâmico. Como parte deste estudo, foi disponibilizada uma Checklist para lojistas onde descreve passo a passo do que deve ser solicitado ao cliente na hora da venda e o que deve ser comunicado também. Exemplo: tem vendas que dão retorno pelo fato do cliente morar em um apartamento no 10º andar, onde a entrega só é realiza até ao 4º andar, do 4º para o 10º andar é de responsabilidade do cliente. É de grande relevância que o consumidor entenda e fique claro que existe esta objeção da transportadora para que no momento da entrega não haja surpresas e insatisfação ou até mesmo devolução do produto. Entende-se também que a informação pode não ser de conhecimento de todos os lojistas, por isso reforçamos mais uma vez que necessita-se ter um período de treinamento para repassar estas informações e possíveis dúvidas. Será necessário pensar a médio e longo prazo, onde uma das mais eficazes ações para tal é a do treinamento e aperfeiçoamento dos colaboradores da loja, no qual a empresa disponibiliza treinadores especializados para a melhoria dos problemas em questão. Funcionário bem treinado e sabendo como passar todas as informações necessárias aos clientes consegue evitar erros, amenizar os custos extras e oferecer um marketing boca a boca que é bastante eficaz. Sendo assim, toda empresa deseja ser reconhecida por um marketing orgânico e um cliente satisfeito que naturalmente irá divulgar as vantagens de suas compras com seus amigos, familiares e conhecidos. Como empresa, devemos considerar que o marketing boca a boca precisa crescer entre o seu público alvo. Para realizar este treinamento pensou-se de duas formas: a empresa pode disponibilizar a locomoção para o consultor ou analista que pode ir até a loja e realizar o treinamento por equipes evitando o fechamento da loja por completo; ou caso a empresa concorde pode ser feito no centro de distribuição, sendo uma loja por vez o que acreditamos ser de maior investimento, pois, será necessário o 18 fechamento da loja e locomoção de todo quadro de funcionários. Desta forma ficou mais acessivél que se inicie pela loja que apresenta maiores números de retornos. Após o treinamento dos lojistas será disponibilizado aos mesmos um checklist para que seja seguido evitando erros por esquecimento. É de grande importância que, esse checklist seja seguido para que possamos efetivar a correção das falhas. O quadro 6, apresentado no Anexo D, apresenta um exemplo de Check List. Para os erros de volume incorreto, volume faltante, cor errada, produto errado, rota errada, desenvolveu-se uma folha de verificação para o preenchimento ser realizado pelo faturamento e entregue aos transportadores junto com o romaneio, para que facilite a conferência na hora do carregamento. Para este passo de implementação não enxergamos necessidade de um treinamento, pois os transportadores já recebem romaneios para carregamento. A diferença será na redução de papelada a ser conferido, o que antes seria necessário conferir nota por nota passará a ser conferido em apenas uma folha de verificação. Lembrando que, após o carregamento deverá ser assinado pelo transportador e entregue uma cópia para o gestor de entregas. Com esta implementação, buscamos reduzir os erros e ter uma garantia do que foi carregado. Sugeriu-se uma breve reunião para apresentação do novo documento e explicação do motivo dessa nova implementação, disposto no Anexo E, quadro 7. Referente aos erros de roteirização, retornos por agendamento e horário sugeriu-se que a empresa programe um sistema de roteirização, pois com o mesmo consegue-se esquematizar em forma de roteiro as entregas, passando para o transportador a rota a ser feita e como deve ser seguida, podendo ter uma estimativa de horário para cada entrega assim consegue-se realizar agendamento com os clientes, aumentando assim a satisfação do mesmo. Com esta implementação visa-se reduzir também o custo com combustível, utilizando-se da melhor precisão de rota obtida através do sistema. Existem sistemas de roteirização gratuitos que podem ser utilizados, e um deles é o RoadWarrior que seria implementado para fase de testes. RoadWarrior é um software para rotas com várias paradas para equipe e individual podendo ser acessado pelos sistemas Android e iOS. O gestor acessa no modo online e elabora as rotas para os motoristas. O programa possibilita a alteração das rotas através de conexão remota e o acompanhamento do trajeto em 19 tempo real, permitindo o motorista acessar através de uma credencial. (HAMMOND E ROSSI, 2020). Inserindo o sistema de roteirização, os retornos de materiais de entrega ao seu local de envio poderão reduzir em até 45,36%, pois estaria tratando os motivos mais expressivos desses acontecimentos que são os erros no agendamento, a ausência do cliente no local de entrega solicitado e horário. 6 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Em busca da resolução proposta no estudo, foi aplicada a metodologia do ciclo PDCA na correção do problema existente nos processos que envolvem a entrega dos produtos. Iniciou-se o estudo através de dados colhidos do setor das transportadoras observando as falhas e suas causas. Assim foi possível criar um gerenciamento adequado no setor realizando aplicação de ações estratégicas criadas buscando a redução de novas tentativas de entregas tornando o serviço mais eficiente. Depois de conhecer alguns hábitos dos funcionários no processo dosserviços, sistemas e procedimentos que compõe o setor de entrega, foi possível criar estratégias para correção das falhas esperando-se alcançar resultados positivos. Nosso estudo focou nos dados de entrega que são realizados após a segunda tentativa, pois a meta da empresa é realizar a entrega do produto na primeira tentativa, não gerando custos de um novo envio e nem afetando a qualidade do serviço e garantindo, assim, a satisfação do cliente. 20 CONCLUSÃO O objetivo deste estudo foi realizar uma avaliação do setor de distribuição de uma empresa de móveis e eletrodomésticos; bem como suas problemáticas no decorrer das atividades e a busca por soluções que tratassem ou amenizassem estes reveses. Alcançar uma equipe de colaboradores preparados para atender as necessidades e expectativas dos clientes da empresa deste estudo de caso, foi um dos principais desafios a serem vencidos bem como manutenção das resolutivas propostas. Com base nas informações coletadas na empresa em estudo, como também nas literaturas apresentadas neste artigo, foi possível a elaboração de uma análise mais detalhada sobre o tema, o que permitiu que fossem ampliadas as opções de correção das problemáticas encontradas. Os principais erros encontrados na empresa estão no setor de entrega do qual foram recebidos diversos retornos de mercadorias por motivos como, como por exemplo, o cliente não está em casa ou o motorista errou em algum quesito no momento da entrega. As problemáticas se acentuam pelo fato de haver entregas de pedidos fora do prazo e por esse fato ocorrer em uma frequência que está muito acima do que poderia ser considerado aceitável. Mesmo a empresa tentando diminuir o tamanho do equívoco, supostamente corrigindo com o reenvio do pedido, ainda assim, é acometido o aumento de custos encima do orçamento das despesas da organização. Ressalta-se aqui que, os erros também são iniciados no momento da realização do lançamento da venda, aumentando a necessidade de retrabalho e assim mais despesas são inseridas na receita orçamentária. No método sugerido, o PDCA para a resolução dessas problemáticas, está incluído a indicação de instruções e treinamentos para os colaboradores dos setores envolvidos tal como: a divulgação aos mesmos sobre a padronização, documentação e controle. Está ferramenta foi à ação tomada para uma efetiva resolução dessas falhas. Com o intuito de se alcançar a qualidade, foi utilizada ferramentas específicas. Estas foram administradas sob o método PDCA. As ferramentas sugeridass neste material foram: fluxograma (utilizada para se visualizar o processo 21 de compra), brainstorming (para coletar quais são as causas) e o diagrama de causa e efeito. Através da utilização destas pode-se chegar a uma proposta que trará uma real solução para os setores envolvidos com a logística, sejam eles relacionados de forma direta ou indireta. Por intermédio de uma análise das informações recolhidas sobre a real situação da logística da organização aqui em estudo e através do referencial teórico sendo utilizado como sustentação para o mesmo, finaliza-se que o episódio de triunfo deste negócio está completamente alicerçado em uma boa conduta dos setores envolvidos com a logística empresarial bem como na valorização da importância dos mesmos. Com o objetivo de solucionar os maus hábitos que dificultam o sucesso da empresa e também prejudicam a conquista de números que representam a colheita de bons frutos (aumento nos lucros), as empresas que pretendem manter-se em um mercado competitivo necessitam exercer melhores estratégias na direção de alcançar a melhoria dos processos inserindo em seu corpo estrutural as prerrogativas para o alcance de um bom planejamento logístico. Qualquer companhia que seja, pode obter uma imagem de força mesmo em um cenário de competição. Dessa maneira é possível obter um retrato positivo da empresa o que resultará na conquista e fidelização de clientes. 22 BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Jéssica Ferreira. A logística dos transportes e suas características na cidade de Uberlândia e região, 2019. 43 f. Monografia (Especialização) - Curso de Geografia, Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. ARTUZO, Gustavo. Por que sua estratégia de entrega é mais importante do que nunca. Ecommercebrasil, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-9, 28 maio 2021. ASTH, Rafael. Porcentagem. 2022. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/porcentagem/. Acesso em: 20 jun. 2022. BARROS, Elsimar; BONAFINI, Fernanda (org.). Ferramentas da Qualidade São Paulo: Person Education do Brasil, 2015. 171 p. BLOG, Senior. Entrega de Produtos e a importância da logística estratégica. Senior Blog, Brasil, v. 1, n. 1, p. 1-4, 24 nov. 2020. Como aplicar o ciclo de PDCA na logística? Brasil: Mecalux, 19 out. 2020. CUSTODIO, Marcos Franqui. Gestão de qualidade e produtividade, São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. DESCARTES. O que é Logística de Distribuição? Disponível em: https://www.descartes.com/br/resources/blog/o-que-e-logistica-de- distribuicao#:~:text=A%20Log%C3%ADstica%20de%20Distribui%C3%A7%C3%A3o %20%C3%A9,mercadorias%20e%20presta%C3%A7%C3%A3o%20de%20contas. Acesso em: 22 jun. 2022. GAYER, Jéssika Alvares Coppi Arruda. Gestão da Qualidade Total e Melhoria Contínua de Processos, Curitiba: Contentus, 2020. HAMMOND, Anna; ROSSI, A.N.H. 3 opções de sistemas de roteirização de entregas gratuitos. Capterra, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-6, 14 dez. 2020. MENEZES, Tercio da Silva. Planejamento logístico como ferramenta para o aprimoramento do nível de serviço: um estudo de caso em uma empresa do ramo atacadista na cidade de Cruz das Almas/Ba. 2011. 21 f. Monografia (Especialização) - Curso de Logística Empresarial, Faculdade Adventista da Bahia, Cachoeira, 2012. 23 NASCIMENTO, Adriano Fagner Gonçalves. A utilização da metodologia do ciclo PDCA no gerenciamento da melhoria continua. 2011. 38 f. Monografia (Especialização) - Curso de Mba - Gestão Estratégica da Manutenção, Produção e Negócios, Faculdade Pitágoras, São João del Rei, 2011. NUNES, Thaísa Granato. Métodos de melhoria de processo e uma aplicação na MRS logística S/A. 2008. 78 f. Monografia (Especialização) - Curso de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2008. O Agro Brasileiro alimenta 800 milhões de pessoas, diz estudo da Embrapa. Brasília: Embrapa, 04 mar. 2021. O que é ciclo PDCA e como ele pode melhorar o seu processo. Brasil: Siteware, 2022. O que é gestão de transportes? Otimize o desempenho de sua empresa. Brasil: Maplink, 18 fev. 2022. PÊGO, Bolívar. Logística e transportes no Brasil: uma análise do programa de investimentos 2013-2017em rodovias e ferrovias. Rio de Janeiro: IPEA, 2016. Porcentagem. Brasil: Todamatéria, 2022. 5 estratégias para entregar os produtos dentro do prazo e fidelizar clientes . Brasil: Redação Olist. Brasil: Redação Olist, 2016., 2016. 7 dicas de como melhorar a entrega de produtos do seu negócio. Brasil: Ciss, 2019. 24 ANEXO A – QUADRO 1: FERRAMENTAS DA QUALIDADE Fonte: Os autores, 2022 25 ANEXO B – QUADRO 3: LÓGICA DO 5W2H Fonte: Os autores, 2022 26 ANEXO C – QUADRO 5: OS 5 PORQUÊS Fonte: Os autores, 2022 27 ANEXO D – QUADRO 6: CHECKLIST Fonte: os autores, 2022. 28 ANEXO E – QUADRO 7: FOLHA DE VERIFICAÇÃO Fonte: os autores, 2022.
Compartilhar