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Avaliação de Empresas Ricardo da Silva e Silva Índices de inflação e câmbio Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Explicar o que é indexação em uma economia. Identificar os principais índices de inflação do mercado brasileiro. Avaliar a variação cambial no ambiente empresarial. Introdução A economia brasileira passou por diversas fases. Em muitas delas, a infla- ção foi um elemento presente. A inflação é o aumento generalizado de preços, causando perda do poder de compra da moeda. Baixos índices de inflação geralmente são o resultado de uma economia sólida e estável. Outro indicador importante da saúde financeira de uma nação são as taxas de câmbio, representadas pela variação do preço da moeda de um país em relação a de outro. Neste capítulo, você vai conhecer mais sobre indexação da economia. Você também vai conferir os principais índices de inflação no Brasil e compreender o impacto da variação cambial no âmbito empresarial. Indexação da economia A indexação da economia é um sistema de reajuste de preços e salários con- forme índices ofi ciais de variação de preços. Os preços podem ser alterados por diversas razões, como a variação da demanda ou fatores exteriores, como o preço dos insumos; entretanto, esses preços podem ser ajustados por alguns indicadores que balizam a economia. A indexação, então, existe para minimizar o impacto da inflação sobre o poder de compra da moeda. Os mecanismos de indexação foram desenvolvidos no Brasil na década de 1960 e permanecem até hoje, apesar de o país conviver com baixas taxas de inflação desde a adoção do Plano Real. Como constado por Garrido (2016) persistem as indexações automáticas de contratos, como de aluguel – e o próprio governo promove reajustes periódicos de tarifas de serviço público considerando índices gerais de preços, e não o custo do serviço em si, realimentando o processo de indexação da economia. A indexação da economia, mesmo sendo um mecanismo que possibilita que não haja perdas na economia e desvalorização da moeda de uma nação, pode acarretar um ciclo contínuo de aumento de preços, visando a minimizar as perdas. Esse processo contínuo de aumento de preços gera um processo inflacionário. Infl ação, segundo o Banco Central do Brasil (2013) é o aumento contínuo e generalizado dos preços de bens e serviços. Ou seja, não basta que um item apresente aumento, mas, sim, uma grande quantidade de itens, representando, de fato, a perda do poder de compra da população. Os principais causado- res da infl ação estão baseados na oferta: o aumento dos custos de produção das empresas acarreta o repasse de tais custos para o preço dos produtos ou serviços ofertados para o consumo. Outro motivador pode ser a demanda: ocorre um aumento da oferta de crédito por agentes fi nanceiros, ou do capital circulando no mercado; dessa forma, aumenta a procura por mercadorias, e, por consequência, os preços aumentam. A hiperinflação ocorre quando a inflação está acima de níveis considerados aceitáveis — pode-se considerar uma hiperinflação aquela superior a 50% ao mês. Essa hiperinflação pode causar a alta de produtos, a desvalorização da moeda e uma retração do produto interno bruto (PIB). O Brasil passou por um período de hiperinflação na década de 1980, quando houve diversas tentativas para contê-la. Atualmente, a inflação se encontra controlada, apresentando índices médios anuais que não ultrapassam 5%. Índices de inflação e câmbio2 Apesar de parecer positiva, a indexação de preços, que visa a manter salários e bens de consumo valorizados em relação às perdas causadas pela inflação, pode gerar um ciclo contínuo de aumento de preços, gerando mais inflação. Especialistas em economia afirmam que o processo de desindexação da economia pode gerar desenvolvimento econômico. A inflação brasileira A infl ação, como visto anteriormente, é o aumento geral de preços, causando diminuição no poder de compras de consumidores em geral. Segundo Mankiw (2001, p. 13): A inflação é o aumento persistente e generalizado dos preços da economia, sendo a taxa de inflação um indicador do aumento percentual do nível geral de preços (NGP). Se, por exemplo, a taxa de inflação for de 10% ao ano, uma pes- soa que gaste R$100,00 em uma compra gastará aproximadamente R$110,00. A inflação é causada pelo aumento da circulação de capital no mercado. Esse aumento pode parecer positivo; entretanto, a maior circulação de capital resulta em um aumento nos preços, causado pelo aumento na demanda, já que há um número maior de pessoas adquirindo bens de consumo. Histórico da inflação no Brasil O Brasil passou por diversas fases econômicas desde a Proclamação da Repú- blica. Durante praticamente todas essas fases, a infl ação foi um elemento presente na vida dos brasileiros, impactando diretamente a economia e a sociedade. Para compreender o histórico do processo infl acionário no Brasil, é preciso voltar ao período republicano, em que o então ministro da economia Rui Barbosa, na tentativa de acelerar a economia e promover o crescimento nacional, auto- rizou aos bancos a produção de mais moeda. A medida gerou uma grave crise econômica. Nos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, a ideia de promover o crescimento nacional, permitindo a injeção de capital estrangeiro no país sem um projeto econômico, não proporcionou o crescimento esperado. 3Índices de inflação e câmbio No período militar, o país passou pelo chamado milagre econômico, que gerou uma sensação de crescimento. Entretanto, após os militares deixarem o poder, teve início um processo de hiperinflação, e o país passou por diversas e diferentes moedas e muitos planos no sentido de organizar a economia, entre eles os Plano Cruzado, Verão e Collor. Nos anos 1980, a economia brasileira registrou um percentual de mais de 1.000% ao ano de inflação. Apenas nos anos 1990, com o Plano Real, a economia brasileira teve sua inflação contida. A Figura 1 apresenta um histórico inflacionário do Brasil, desde o final dos anos 1980 até o início dos anos 2000. Figura 1. Histórico inflacionário do Brasil. Fonte: Carvalho (2011, documento on-line). De acordo com vídeo publicado pelo canal Sérgio Silva no Youtube (A HISTÓRIA..., 2013), a inflação brasileira possui uma marca histórica: acumulou, entre abril de 1980 e maio de 1995, um impressionante número na casa dos trilhões. O índice acumulado foi de 20.759.903.275.651%. Índices de inflação e câmbio4 Índices da inflação brasileira A infl ação é calculada com base no preço médio de mercadorias. No Brasil, há uma série de índices diferentes que mensuram a infl ação; esses indicadores refl etem a alteração dos diferentes preços de diferentes produtos, distintas taxas de renda familiares e, até mesmo, diferentes locais do país. Os índices que medem a infl ação no país são descritos a seguir, com base em Dias, Fonseca e Franco (2017). Índice nacional de preços ao consumidor (INPC): o INPC é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e reflete o índice de preços aos consumidores no âmbito regional, abrangendo o mercado varejista. Índice de preços para o consumidor amplo (IPCA): esse indicador mede o mês corrente, levando em conta produtos e serviços como aluguel, comunicação, despesas pessoais, higiene, educação, entre outros. É o índice da inflação oficial no país. IPCA-E: mensura praticamente os mesmos itens que o IPCA, contudo, é medido entre os dias 16 do mês anterior e 15 do mês atual. IPCA-15: mensura uma prévia do índice de inflação não abrangido pelo IPCA, sendo uma prévia do indicador. Índice geral de preços (IGP): o IGP reúne o IPCA, o índice de preços ao consumidor (IPC) e o índice nacional do custo da construção (INCC), calculando os reflexos na variação de preços do grupo de pessoas com renda de 1 a 33 salários mínimos, abrangendo as principais capitais brasileiras. IGP-10:mede a variação de preços entre o dia 11 do mês anterior e 10 do mês atual, reunindo itens como bens de consumo e bens de produção. IGP-DI: mensura a variação de preços, em um mês cheio, levando em conta os bens de consumo, os bens de produção e, até mesmo, a matéria-prima. IGP-M: o índice geral de preços de mercado mensura a variação de preços dos bens de consumo e bens de produção, além de itens como remédios, legumes e verduras, recreação, vestuário, entre outros. IPC-Fipe: o índice é mensurado de maneira quadrissemanal e reflete a variação das famílias que auferem renda entre 1 a 10 salários mínimos. IPC-S: calcula a variação de preços. O Quadro 1 a seguir apresenta os índices de um dos indicadores de inflação, o IGP-M, apontando o acumulado ao longo do ano de 2018, o acumulado ao 5Índices de inflação e câmbio longo dos 12 meses anteriores e, ainda, o indicador mensurado no mês. Todos esses índices de inflação são de grande importância, pois podem proporcionar uma mensuração mais adequada das perdas salariais, conforme a região, a renda mensal e os produtos ou serviços adquiridos. Fonte: Adaptado de Blog IOUU (O QUE..., 2019). Índice do mês (%) Índice acumulado no ano (%) Índice acumulado nos últimos 12 meses (%) Jan/18 0,76 0,76 –0,41 Fev/18 0,07 0,83 –0,42 Mar/18 0,64 1,47 0,20 Abr/18 0,57 2,05 1,89 Mai/18 1,38 3,46 4,27 Jun/18 1,87 5,39 6,93 Jul/18 0,51 5,93 8,26 Ago/18 0,70 6,67 8,91 Set/18 1,52 7,54 9,28 Out/18 0,89 6,87 8,38 Nov/18 –0,49 5,41 6,35 Dez/18 –1,08 4,79 4,79 Quadro 1. Índice IGP-M 2018 Variação cambial no ambiente empresarial A variação cambial representa a oscilação existente entre diferentes moedas de diferentes nações. Essa variação pode ocorrer por diversos fatores, como uma economia mais sólida que a outra, crises político-econômicas, alteração da oferta ou demanda de uma moeda estrangeira em um determinado país, entre outras razões. No cenário econômico brasileiro, quando o assunto é taxa de câmbio, a moeda estrangeira utilizada como parâmetro é o dólar. Os Índices de inflação e câmbio6 negócios em geral que envolvem importação, exportação, investimento na bolsa de valores e, até mesmo, viagens ao exterior envolvem o dólar. A oferta e a demanda pela moeda estrangeira balizam a cotação da taxa de câmbio, que representa o índice avaliativo do valor de um dólar em reais no Brasil. O Quadro 2 apresenta a variação da taxa de câmbio anual desde 2009 até 2018. Fonte: Adaptado de Formigoni (2019). Ano Câmbio (R$ por US$) $ por US$ Var. ano Var. acum. 2009 R$ 2,00 — — 2010 R$ 1,76 –11,9% –11,9% 2011 R$ 1,68 –4,8% –16,2% 2012 R$ 1,96 16,8% –2,1% 2013 R$ 2,16 10,3% 7,9% 2014 R$ 2,35 9,1% 17,8% 2015 R$ 3,33 41,5% 66,7% 2016 R$ 3,49 4,7% 74,5% 2017 R$ 3,19 –8,4% 59,8% 2018 R$ 3,65 14,4% 82,9% Quadro 2. Taxa de câmbio de 2009 a 2018 A variação da taxa de câmbio impacta os negócios de diversas empresas que operam em moeda estrangeira. Quando o dólar sofre alguma alta, isso impacta as empresas que importam insumos ou bens de consumo, além das agências de turismo e, inclusive, as commodities, que têm seu preço balizado pelo dólar. 7Índices de inflação e câmbio Acesse o link a seguir e assista a um vídeo que apresenta como é composta a taxa de câmbio e quais elementos devem ser levados em conta em relação à variação cambial. https://qrgo.page.link/mSQfP Taxa de câmbio: principais conceitos A taxa de câmbio é calculada conforme a variação dos negócios realizados em moeda estrangeira. Os agentes fi nanceiros negociam de forma livre a moeda estrangeira no Brasil, conforme autorização do Banco Central. O Banco Central é também responsável por divulgar os índices das taxas de câmbio, a partir do cálculo da média das operações diárias realizadas, apurando a taxa ofi cial de câmbio, conhecida como taxa PTAX. Há diferentes classifi cações de câmbio, relacionadas à forma como é indexado esse índice. As diferentes formas de câmbio são descritas a seguir. Câmbio comercial: utilizado para a realização de transações inter- nacionais, sendo estas realizadas na bolsa de valores ou por meio de negociações entre empresas. Câmbio turismo: câmbio utilizado para viajar; em geral, pacotes de viagens e agências de turismo usam esse índice para viagens no exterior e compra de produtos a crédito. Câmbio paralelo: o dólar paralelo não é legalizado no Brasil. Impactos da variação cambial na economia A economia brasileira sofre diversos impactos decorrentes da variação cam- bial. A mudança no valor da moeda estrangeira, principalmente no dólar, apresenta diversos impactos na economia do país, dentre eles a redução das importações ou exportações, conforme a valorização ou desvalorização da moeda estrangeira. Índices de inflação e câmbio8 Commodities também podem sofrer grandes alterações conforme os indica- dores de taxa cambial variam, pois há indicativos de instabilidade econômica; dentre elas, destacam-se o trigo, o feijão e uma gama de produtos frutos de exportação. A taxa de câmbio reflete, de certa forma, a variação entre os preços de diferentes países. O fato de o real ser uma moeda mais desvalorizada do que o dólar aumenta a possibilidade de grandes oscilações na taxa cambial. Política cambial Para controlar e equilibrar as oscilações da taxa de câmbio, existe uma série de ações que são tomadas pelo governo; essas ações são denominadas política cambial. A política cambial tem o objetivo de adotar as taxas de câmbio mais adequadas, a fi m de controlar a economia do país. O vídeo disponível no link a seguir apresenta uma explicação clara e didática sobre como o Banco Central realiza o controle cambial por meio de swap cambial e swap reverso. https://qrgo.page.link/HF9GZ A cotação da moeda estrangeira afeta de forma direta a inflação. Um dos produtos com grande volume de importação no Brasil é o trigo, insumo utilizado para a fabricação de pães e massas. Segundo informações da Asso- ciação Brasileira das Indústrias do Trigo (ABITRIGO, 2019), até setembro de 2019, foram importados mais de 4 milhões de toneladas de trigo. O insumo é importado por meio da cotação do dólar, o que indica a possibilidade de inflação caso a taxa cambial esteja elevada. A política cambial pode ser flutuante, em que o câmbio é livre, sem nenhuma intervenção governamental. Dessa forma, há uma maior competitividade de mercado. Outra possibilidade é a fixação de uma taxa de câmbio sem variação, possibilitando o aumento das importações no país. Ainda, há uma terceira forma de controle ou política cambial, sendo essa a praticada no Brasil: a política cambial híbrida. Para Bresser-Pereira (2006), o câmbio desvalorizado possi- bilita aumento nos investimentos e, ainda, favorece a balança de pagamentos. 9Índices de inflação e câmbio O Banco Central e a política cambial O Banco Central é o órgão responsável por regular a política cambial, sendo a maior autoridade monetária do país. O Banco Central é responsável por controlar os fl uxos do capital estrangeiro no Brasil, ou seja, a entrada e saída de moeda estrangeira no país, pela exportação e importação de produtos, que representam a entrada e a saída de moeda estrangeira no Brasil. O Banco Central permite uma livre flutuação da taxa cambial em relação ao dólar, para manter a competitividade, intervindo quando é necessário. Uma das formas de controlar a política de câmbio é a criação de impostos ou taxas para negociações com moeda estrangeira. Outra forma de controle é o swap cambial, em que o Banco Central vende dólares e compra taxas de juros, proporcionando a troca de indexadores, assumindo o risco da variação do dólar (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2013). O swap cambial possibilita o gerenciamento da taxa cambial, protegendo empresas da desvalorização da moeda local em contratos por períodos determinados. O Banco Central realiza leilões, oferecendo contratos e derivativos que podem ser repassados a seus clientes. ABITRIGO.Brasil – importação de trigo 2019 (por país). 2019. Disponível em: http://www. abitrigo.com.br/associados/arquivos/1.TRIGO_IMPORT_2019.pdf. Acesso em: 6 nov. 2019. A HISTÓRIA da inflação no Brasil documentário. [S. l.: s. n.], 2013. 1 vídeo (58 min). Publicado pelo canal Sérgio Silva. Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=8OnfgomHOBc. Acesso em: 6 nov. 2019. BANCO CENTRAL BRASIL. Glossário simplificado de termos financeiros. Brasília: BCB, 2013. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/glossario_cidadania_financeira. pdf. Acesso em: 6 nov. 2019. BRESSER-PEREIRA. L. C. Exchange rate, fix, float or manage it. In: VERNENGO, M. (ed.). Financial integration or dollarization: no panacea. Cheltenham: Edward Elgar, 2006. Índices de inflação e câmbio10 CARVALHO, H. IPCA e IGP-M: inflação histórica no Brasil. HC Investimentos, 2011. Dis- ponível em: https://hcinvestimentos.com/2011/02/21/ipca-igpm-inflacao-historica/. Acesso em: 6 nov. 2019. DIAS, A. C.; FONSECA, L. S.; FRANCO, C. S. Inflação, índices de preços e percepção da inflação. Revista Augustus, v. 22, n. 43, 2017. Disponível em: http://apl.unisuam.edu.br/ augustus/pdf/ed22/Augusto_Cesar_Dias.pdf. Acesso em: 6 nov. 2019. FORMIGONI, I. Farmnews apresenta a evolução da cotação do dólar ao longo de 10 anos, de 2009 a 2018. Farmnews, 2019. Disponível em: http://www.farmnews.com.br/ mercado/evolucao-da-cotacao-do-dolar/. Acesso em: 6 nov. 2019. GARRIDO. D. A. 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UOL. Guia de economia: entenda o que é o IPCA-E. UOL Economia, 2019. Disponível em: https://economia.uol.com.br/guia-de-economia/entenda-o-que-e-o-ipca-e.htm. Acesso em: 6 nov. 2019. Os links para sites da Web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun- cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. 11Índices de inflação e câmbio
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