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CAP. 6 - ALTERAÇÕES AMBIENTAIS PARTE 03 A pegada ecológica é um modelo que permite estimar a área necessária (em hectares) para sustentar uma dada população humana, considerando seu consumo de recursos naturais renováveis; Ela é estimada por país, sendo o seu valor correspondente a área total de terras que seriam necessárias para abastecer os habitantes com os alimentos e outros recursos; O valor da pegada ecológica pode ser comparada ao da sua biocapacidade (área em hectares de terras produtivas que o país tem disponível para produzir os recursos que ele necessita, para manter seu padrão de consumo); No ano de edição do nosso Livro (2016) o Brasil era descrito como o país com maior biocapacidade. Segundo a WWF: “A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano”. Já conforme a mesma Organização, a biocapacidade é descrita como “a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano”; A Pegada Ecológica contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e vegetais, carne, peixes, madeira, fibras e energia renovável) que estão segmentados em agricultura, pastagens, florestas, área construída, energia e absorção e CO2. Para efeitos de projeções futuras é importante considerar que a biocapacidade tende a diminuir rapidamente devido ao mau uso do solo, que leva a erosão, poluição e outras formas de degradação; Era de alto consumo pelo ser humano nas grandes cidades (o homem desconectado da natureza); Quando se compara a pegada ecológica de um país com sua biocapacidade, pode- se saber se essa relação é adequada, se gera um déficit ecológico ou se há reserva ecológica; O déficit ocorre quando a pegada ecológica da população de um país é maior que sua biocapacidade. Isso significa que aquele país, para manter seu consumo, tem que importar recursos de outros países. A reserva ecológica ocorre quando a biocapacidade do país é maior do que a pegada ecológica de sua população. Pegada ecológica do Brasil 2,7 hectares globais/hab bem próxima da pegada ecológica mundial (é equivalente a 2,9 hectares globais/hab); Tendência de aumento desde 2005; DÉCADA(S) ACONTECIMENTOS IMPORTANTES 1960 • Começam a surgir ações governamentais em diversos países (proteção e conservação dos recursos naturais); • 1° Lei Ambiental de Controle da Poluição em 1967 (Japão). 1970 • Promulgadas leis específicas de controle da poluição das águas e do lançamento de resíduos no ambiente; • Criação da Agência de Proteção Ambiental nos EUA (EPA); • 1972 – 1° Conferência das Nações Unidas para o Ambiente Humano (Estocolmo na Suécia), participação de 113 países DÉCADA(S) ACONTECIMENTOS IMPORTANTES 1970 • Entre 1973 e 1979: momentos de Crise Internacional envolvendo os países exportadores de petróleo (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela) e as grandes empresas petrolíferas (nos EUA e Europa) Crise do Petróleo; 1980 • Avanços significativos na proteção ambiental. As observações e as análises científicas mostrando o aumento no buraco da Camada de Ozônio (liberação de gases CFC’s); • Em 1985 a realização em Viena (Áustria) um fórum onde foi criado a Convenção de Proteção à Camada de Ozônio e em 1987 em Montreal (Canadá) a publicação de uma lista de substâncias responsáveis pela diminuição do ozônio estratosférico. • Em 1987 a publicação de um relatório pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Com. de Bruntland) DÉCADA(S) ACONTECIMENTOS IMPORTANTES 1990 • Em 1992 no Rio de Janeiro houve a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenv. (ECO-92 ou RIO-92), onde foi lançado a Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (Agenda 21); • Em 1997 aprovado o Protocolo de Kyoto, onde os países industrializados comprometiam-se em reduzir (em pelo menos 5%) os gases intensificadores do Efeito Estufa; 2000 • Entre 2001 e 2002 foram feitos complementos ao Protocolo de Kyoto e ele foi ratificado por muitos países; • Em 2002 em Joanesburgo (África do Sul) ocorreu a RIO+10; • Em 2015 ocorreu a Cúpula de Paris (COP 21) A constatação dos danos ambientais resultantes do crescimento populacional e das atividades desenvolvidas pelo homem tem levado a humanidade a repensar seu modo e vida; Em 1987 foi enfatizado em uma Comissão de Estudos Ambientais um conceito que amadureceu ao longo da década de 1970 o de “Desenvolvimento Sustentável”; O Desenvolvimento Sustentável prevê o crescimento econômico mas sem deixar de considerar o Desenvolvimento Social e a Preservação do Meio Ambiente, sendo estes garantidos as presentes e as futuras gerações; Exemplo: garantir durante a exploração de recursos florestais e/ou de outros naturais o replantio de espécies nativas (perpetuação das espécies). Investimentos em: Fontes alternativas de energia (renováveis): Biocombustíveis (óleo da mamona, girassol, álcool da cana de açúcar entre outros); Energias: eólica, solar, hidroelétricas e maremotriz (em substituição aos combustíveis fósseis); Medidas individuais e coletivas: Evitar ou reduzir o desperdício de água e de energia e de materiais e a coleta seletiva de lixo Parcerias entre os diversos setores da sociedade: Governos, iniciativas privadas, instituições de ensino e de pesquisa (educadores, estudantes e pesquisadores), a mídia (TV, internet e a imprensa) e a população em geral. Redução da diversidade genética a eliminação de variedades genéticas pode contribuir para a perda de importantes recursos genéticos; Redução da diversidade de espécies extinção ou modificação de comunidades biológicas inteiras (exemplo do bioma cerrado); Redução da diversidade de ecossistemas perda dos serviços ecossistêmicos (processos ecológicos através dos quais os ecossistemas ajudam a sustentar os seres humanos); Um dos recursos utilizados pelo ser humano para a proteção e a manutenção da biodiversidade em seus três níveis é a criação de áreas chamadas unidades de conservação; No Brasil, todas as unidades de conservação (UC) são cadastradas no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC); O SNUC inclui 12 tipos de áreas de proteção cujos os objetivos se diferenciam quanto a forma de proteção e usos permitidos (algumas exigem maiores cuidados devido a sua fragilidade e outras podem ser usadas desde que de forma sustentável); Proteção Integral Uso Sustentável Obrigado pela atenção !!! E-mail: jorge.alves@prof.ce.gov.br.com salavirtualbio1.eeepfgg@gmail.com #FICAEMCASA
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