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Legislação e políticas 
públicas para o ensino de 
Libras
O ensino de Libras (Língua Brasileira de Sinais) no Brasil é amparado por 
uma série de leis e políticas públicas que visam garantir o acesso e a 
inclusão das pessoas surdas na sociedade. A Lei nº 10.436/2002, conhecida 
como a Lei de Libras, reconhece a Libras como meio legal de comunicação e 
expressão, determinando que o poder público deve garantir o apoio ao uso e 
à difusão da língua. Já o Decreto nº 5.626/2005 regulamenta essa lei, 
estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de Libras em cursos de 
formação de professores, fonoaudiólogos e demais profissionais que atuam 
com pessoas surdas.
Além disso, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), de 2015, determina que as 
pessoas surdas têm direito à educação bilíngue, com a Libras como primeira 
língua e a língua portuguesa como segunda língua, na modalidade escrita. 
Isso significa que as escolas devem oferecer um ambiente linguístico 
acessível, com professores capacitados e intérpretes de Libras.
Recentemente, o Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 reforçou a 
importância do ensino de Libras, estabelecendo metas específicas para a 
formação de professores e a oferta de cursos de Libras. Essas políticas 
públicas refletem o reconhecimento da Libras como uma língua natural dos 
surdos e a necessidade de promover a sua difusão e valorização em todo o 
país.
Estratégias de ensino para 
diferentes faixas etárias
O ensino de Libras deve ser adaptado de acordo com as necessidades e 
características de cada faixa etária. Para crianças pequenas, é importante 
utilizar abordagens lúdicas e interativas, como jogos, canções, histórias em 
língua de sinais e atividades corporais. Nesta fase, o foco deve estar no 
desenvolvimento da comunicação, da expressão, da coordenação motora e 
da socialização.
Para estudantes adolescentes e adultos, as estratégias de ensino podem 
incluir aulas expositivas, discussões, análise de vídeos em Libras, exercícios 
gramaticais e práticas de conversação. Nesta etapa, o objetivo é aprofundar 
o domínio da língua, ampliando o vocabulário, a fluência e a compreensão 
dos aspectos linguísticos e culturais da comunidade surda.
Em todos os casos, é fundamental valorizar a língua de sinais como a 
primeira língua do aluno surdo, utilizar materiais e recursos visuais que 
facilitem a aprendizagem, promover a interação e a troca de experiências 
entre os participantes, e estimular a autonomia e o protagonismo dos alunos 
no processo de ensino-aprendizagem.

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