Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Etapa Ensino Fundamental Anos Finais 6º ANO Aula 3 – 4º Bimestre Língua Portuguesa Criação de narrativa ficcional – Parte II EF67LP30 Criar narrativas ficcionais (contos, narrativas de enigma, crônicas, entre outros) que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo, personagens, tempo, espaço e narrador, utilizando tempos verbais adequados à narração de fatos passados, empregando conhecimentos sobre diferentes modos de se iniciar uma história e de inserir os discursos direto e indireto. Conteúdo Objetivo Discurso direto; Discurso indireto. Retomar os discursos direto e indireto. EF67LP30 Criar narrativas ficcionais (contos, narrativas de enigma, crônicas, entre outros) que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo, personagens, tempo, espaço e narrador, utilizando tempos verbais adequados à narração de fatos passados, empregando conhecimentos sobre diferentes modos de se iniciar uma história e de inserir os discursos direto e indireto. Observem a imagem ao lado e discutam: Qual é a diferença entre o balão azul e os balões brancos? Para começar Ajuda com a lição. Disponível em: https://bit.ly/3s2Jlm6. Acesso em: 8 ago. 2023. No balão azul, o menino conta para a mãe uma conversa que teve com a irmã. Possibilidade de resposta Para começar Ajuda com a lição. Disponível em: https://bit.ly/3s2Jlm6. Acesso em: 8 ago. 2023. Diálogos na narrativa: São formas de introduzir as falas das personagens. Existem três tipos: direto, indireto e indireto livre. Neste momento, faremos a revisão de dois deles: o direto e o indireto. Foco no conteúdo A fala da personagem é apresentada sem intervenção do narrador. Em geral, há três formas de apresentação desse tipo de discurso: o narrador introduz a fala da personagem; o narrador e a personagem têm falas intercaladas; o narrador se expressa após a fala da personagem. Vejam os exemplos: Discurso direto: Foco no conteúdo o narrador introduz a fala da personagem; Marina disse: — Fique calmo, eu vou te ajudar. o narrador e a personagem têm falas intercaladas. — Fique calmo — disse Marina — eu vou te ajudar. o narrador se expressa após a fala da personagem; — Fique calmo, eu vou te ajudar. — disse Marina. Marcas do discurso direto: Foco no conteúdo A fala da personagem é reproduzida pela voz do narrador, o qual utiliza a terceira pessoa do discurso. Não se usa travessão. Exemplo: Marina disse para ele se acalmar porque ela iria ajudá-lo. Discurso indireto: Foco no conteúdo "Foi por isso que quando ele falou com aquela falinha toda sem errar, e eu que já ia ganhar o mundo da rua, mudei de ideia. — Zezé, você vai me levar ao Jardim Zoológico? Hoje não está ameaçando chuva, não é? Mas que gracinha, como ele falava tudo direitinho. Aquele menino ia ser gente, ia longe. Olhei o dia lindo todo de azul no céu. Fiquei sem coragem de mentir. Porque às vezes eu não estava com vontade e dizia: —Tá doido, Luís. Veja só o temporal que vem!... Dessa vez agarrei a mãozinha e saímos para a aventura do quintal.” 1. No trecho do texto “Um certo pé de Laranja Lima”, de José Mauro de Vasconcelos, destaquem os segmentos que contêm discurso direto: Na prática Ao diagramador: Nesse texto, é importante manter todos os recuos no início dos parágrafos e o texto no formato justificado, pois são características do gênero estudado e estão tal qual o texto original. Obrigada! VASCONCELOS. José Mauro de. O meu pé de laranja Lima. São Paulo: Melhoramentos, 1968. p. 12-13. de resposta: A rã não merece viver num castela por ser um anfíbio e não ter necessidades vitais iguais ao de um ser humano. 1. No trecho do texto “Um certo pé de Laranja Lima”, de José Mauro de Vasconcelos, destaquem os segmentos que contêm discurso direto: “Foi por isso que quando ele falou com aquela falinha toda sem errar, e eu que já ia ganhar o mundo da rua, mudei de ideia. — Zezé, você vai me levar ao Jardim Zoológico? Hoje não está ameaçando chuva, não é? Mas que gracinha, como ele falava tudo direitinho. Aquele menino ia ser gente, ia longe. Olhei o dia lindo todo de azul no céu. Fiquei sem coragem de mentir. Porque às vezes eu não estava com vontade e dizia: —Tá doido, Luís. Veja só o temporal que vem!... Dessa vez agarrei a mãozinha e saímos para a aventura do quintal.” Correção Na prática Ao diagramador: Nesse texto, é importante manter todos os recuos no início dos parágrafos e o texto no formato justificado, pois são características do gênero estudado e estão tal qual o texto original. Obrigada! VASCONCELOS. José Mauro de. O meu pé de laranja Lima. São Paulo: Melhoramentos, 1968. p. 12-13. 2. Agora, transcrevam os trechos abaixo passando do discurso direto para o indireto: a) “Foi por isso que quando ele falou com aquela falinha toda sem errar, e eu que já ia ganhar o mundo da rua, mudei de ideia. — Zezé, você vai me levar ao Jardim Zoológico? Hoje não está ameaçando chuva, não é?” b) “Olhei o dia lindo todo de azul no céu. Fiquei sem coragem de mentir. Porque às vezes eu não estava com vontade e dizia: — Tá doido, Luís. Veja só o temporal que vem!...” Na prática VASCONCELOS. José Mauro de. O meu pé de laranja Lima. São Paulo: Melhoramentos, 1968. p. 12-13. de resposta: A rã não merece viver num castela por ser um anfíbio e não ter necessidades vitais iguais ao de um ser humano. 2. Agora, transcrevam os trechos abaixo passando do discurso direto para o indireto: a) Foi por isso que quando ele falou com aquela falinha toda sem errar, e eu que já ia ganhar o mundo da rua, mudei de ideia ao ouvi-lo me perguntar se eu o levaria ao Jardim Zoológico, já que não estava armando chuva. b) Olhei o dia lindo todo de azul no céu. Fiquei sem coragem de mentir. Porque às vezes eu não estava com vontade e dizia que ele estava doido, porque um temporal se aproximava. Respostas possíveis Na prática Nas narrativas, a presença do discurso direto (voz das personagens) ou do discurso indireto (voz do narrador) é uma escolha do autor, e ele faz isso sempre com uma intenção. Não deixem de verificar como os diálogos acontecem nas próximas histórias que lerem e que produzirem. Aplicando Aprendemos que no discurso direto a voz da personagem aparece sem intervenção do narrador; Aprendemos que no discurso indireto o narrador reproduz a fala da personagem. O que aprendemos hoje? Tarefa SP Localizador: 102329 Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”. Copie o localizador acima e cole no campo de busca. Clique em “Procurar”. Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/ 15 CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. LEMOV, Doug. Aula nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Tradução de Marcelo de Abreu Almeida, Sandra Maria Mallmann da Rosa. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2018. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em Ação: Língua Portuguesa. v. 2 – 6º ano. São Paulo, 2022. SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: Ensino Fundamental. São Paulo, 2019. VASCONCELOS. José Mauro de. O meu pé de laranja Lima. São Paulo: Melhoramentos, 1968. p. 12-13. Referências Lista de imagem e vídeos Slides 3 e 4 – Ajuda com a lição. Disponível em: https://bit.ly/3s2Jlm6. Acesso em: 18 ago. 2023. Referências Material Digital
Compartilhar