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Etapa Ensino Fundamental
Anos Finais
Retomando…
Gênero Textual Reportagem
8º ANO
Aula 23 – 3º Bimestre
Língua Portuguesa 
Reportagem.
Analisar a forma de composição da reportagem.
Conteúdo
Objetivo
EF69P16A- Analisar as formas de composição dos gêneros textuais do campo jornalístico.
Você já ouviu falar sobre a animação “Rio”? Lembra das personagens Jade e Blue? 
Para começar
https://pixabay.com/pt/photos/arara-azul-blue-parrot-p%c3%a1ssaros-ave-5544113/
Na animação, Rio, Blue, o último macho da espécie encontra com a última fêmea viva, Jade, no Rio de Janeiro. A partir daí, tem início a história dessas duas aves juntas, que demoraram a se entender e passam por diversas dificuldades, entre elas a fuga de uma quadrilha que capturava aves raras e as vendia.
A história da Jade e do Blue, duas ararinhas azuis, é uma ficção, entretanto retrata uma realidade da espécie que se encontra em extinção devido, principalmente, ao tráfico de animais. 
Fique sabendo...
Para começar
Texto escrito por Shirlei Pio e cedido para esse material.
( ) a dificuldade do relacionamento da Jade e do Blue.
( ) a apresentação do habitat da ararinha e a cidade do Rio de Janeiro.
Baseado no texto “Fique sabendo”, pode-se deduzir que o assunto tratado na animação é
Para começar
( X ) a dificuldade do relacionamento da Jade e do Blue
( ) a apresentação do habitat da ararinha e a cidade do Rio de Janeiro
Baseado no texto “Fique sabendo”, pode-se deduzir que o assunto tratado na animação é
Para começar
Vamos verificar, em um texto, a estrutura e as características do gênero textual, a reportagem.
Na prática
Disponível em: https://www.flaticon.com/br/icone-gratis/jornal_3184154. Acesso em: 12 abr. 2023.
Nascimento de ararinha-azul no Brasil é marco para o futuro da espécie
Considerada extinta desde o começo do século 21, o nascimento de um filhote em 2021, na Caatinga da Bahia, pode ser visto como um sucesso
Atualidades / Jornal da USP no Ar / Rádio USP https://jornal.usp.br/?p=430245
29/06/2021 - Publicado há 10 meses
Por: Andre Derviche
Na prática
A ararinha-azul é considerada extinta no Brasil desde o início dos anos 2000 – Foto: Herton Escobar
Na prática
Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/nascimento-de-ararinha-azul-no-brasil-e-marco-para-o-futuro-da-especie/. Acesso em: 11 set. 2023.
Em abril, o primeiro filhote de ararinha-azul nasceu na região da Caatinga baiana. O evento ocorreu um ano após a chegada de 52 ararinhas que se encontravam em um criatório na Alemanha. Com isso, o nascimento de um novo filhote marca um importante capítulo na busca pela reintrodução da espécie na natureza.
A ararinha-azul é considerada extinta no Brasil desde o início dos anos 2000, quando foi vista pela última vez em território brasileiro. 
Na prática
De lá para cá, ela passou a existir somente em cativeiros privados. “O nascimento do primeiro filhote de ararinha-azul na Caatinga é um marco histórico. Ter esse centro de reprodução na Caatinga e araras começando a se reproduzir interagindo com as aves da natureza é extremamente importante e significa um alento e um futuro azul para a Caatinga”, afirma a doutora Neiva Guedes, do Instituto Arara-Azul.
Na prática
Espécie ameaçada 
A extinção da ararinha-azul esteve ligada ao tráfico de animais e à perda de habitat, que, até hoje, são alguns dos principais fatores que corroboram para a extinção de espécies. “A maior ameaça das espécies é o que chamamos de perda de habitat, que é a perda do ambiente natural onde a espécie ocorre. Essa alteração do ambiente pode chegar ao ponto que esse lugar já não é mais apropriado para a existência da espécie. Com isso, podemos chegar a pequenos remanescentes desse ambiente adequado onde a espécie consegue sobreviver. 
Na prática
Infelizmente, a grande maioria da perda de habitat é causada pela ação humana”, explica a professora Cristina Yumi, do Instituto de Biociências da USP.
Para proteger a espécie, ararinhas-azuis encontravam-se em um cativeiro alemão, a Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP), que assinou uma parceria com o governo brasileiro. A repatriação das aves faz parte do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-Azul, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio).
Na prática
Um processo de controvérsias
Às vezes, a reprodução não tem sucesso porque o par não se gosta – Foto: Herton Escobar
Na prática
Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/nascimento-de-ararinha-azul-no-brasil-e-marco-para-o-futuro-da-especie/. (adaptado) Acesso em: 11 set. 2023.
É importante mencionar, porém, que as lideranças da organização alemã, também responsáveis por custear a vinda das ararinhas, já foram alvos de investigação, em 2018 e 2019, com relação ao envolvimento com o tráfico de animais silvestres e incertezas sobre o financiamento da organização. Apesar de importantes na preservação de espécies em extinção – tinham em seu poder 90% das ararinhas-azuis existentes no mundo –, especialistas destacam a importância da transparência por parte da organização: “Espero que isso não volte a ocorrer e que as instituições que estão colaborando para a conservação desta arara e a devolução dela para a natureza sejam como têm sido até agora, cada vez mais transparente”, afirma a doutora Neiva.
Na prática
O nascimento do filhote em 2021, na Caatinga da Bahia, pode ser considerado um sucesso. Isso porque, garantir que uma espécie se reproduza, não é uma tarefa tão fácil. A professora Cristina explica o que está por trás desse processo: “Esse sucesso reprodutivo depende de condições nutricionais e de saúde de cada indivíduo e, no caso de algumas espécies, é necessário também que os indivíduos tenham compatibilidade. 
Na prática
Ou seja, eles têm que ter alguma ligação afetiva. Às vezes, a reprodução não tem sucesso porque o par não se gosta”. De acordo com o planejamento divulgado há pelo menos um ano, as ararinhas-azuis devem ser reintroduzidas na natureza ainda este ano, após um período de quarentena para adaptação e treinamento.
Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/nascimento-de-ararinha-azul-no-brasil-e-marco-para-o-futuro-da-especie/. Acesso em: 25 abr. 2022. (adaptado).
Na prática
Pelo texto que vocês acabaram de ler, verifiquem que a reportagem contém mais informações, uma vez que apresenta causas ou desdobramentos do fato noticiado, com certa liberdade do jornalista para criar interpretações sobre o tema, incluir fontes de informação e expandir a pesquisa. Além de contar com outros recursos, como fotos, ilustrações e gráficos que podem ser utilizados na reportagem.
Para elaborar uma reportagem, o jornalista conta com mais tempo. Assim, pode-se fazer apuração do fato no local onde ocorre, isto é, a pesquisa de campo, em contato direto com o cenário, as personagens envolvidas e outros aspectos ligados ao tema da reportagem. 
Foco no conteúdo
Apresenta título.
Apresenta subtítulo.
Retrata um fato.
Situa o leitor em relação ao tempo, ao espaço e às pessoas envolvidas no fato.
Organiza-se com clareza e objetividade.
Pertence ao universo do jornalismo.
Foco no conteúdo
O título.
O subtítulo.
O fato retratado.
Parágrafo que situa o leitor em relação ao tempo, ao espaço, aos seres e/ou pessoas envolvidas no fato
Agora, que vocês já conhecem a estrutura de uma reportagem, localizem no texto ,” Nascimento de ararinha-azul no Brasil é marco para o futuro da espécie”, e respondam.
Na prática
O título.
Nascimento de ararinha-azul no Brasil é marco para o futuro da espécie.
O subtítulo.
Considerada extinta desde o começo do século 21, o nascimento de um filhote em 2021, na Caatinga da Bahia, pode ser visto como um sucesso
O fato retratado.
A ararinha-azul é considerada extinta no Brasil desde o início dos anos 2000, quando foi vista pela última vez em território brasileiro. De lá para cá, ela passou a existir somente em cativeiros privados.
Correção
Na práticaParágrafo que situa o leitor em relação ao tempo, ao espaço e aos seres e/ou pessoas envolvidos no fato.
Em abril, o primeiro filhote de ararinha-azul nasceu na região da Caatinga baiana. O evento ocorreu um ano após a chegada de 52 ararinhas que se encontravam em um criatório na Alemanha. Com isso, o nascimento de um novo filhote marca um importante capítulo na busca pela reintrodução da espécie na natureza.
Correção
Na prática
Reportagem.
Organização e conteúdo da linguagem presente na reportagem.
Analisar a forma de composição da reportagem.
O que aprendemos hoje?
Tarefa SP
Localizador: 98974
Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br
Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”.
Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”.
Copie o localizador acima e cole no campo de busca.
Clique em “Procurar”. 
Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
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LEMOV, Doug. Aula nota 10 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Tradução Marcelo de Abreu Almeida, Sandra Maria Mallmann da Rosa. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2018.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em ação – Língua Portuguesa. Volume 2 – 8º ano. São Paulo, 2022. SÃO PAULO (Estado). 
Secretaria da Educação. Currículo paulista do ensino fundamental. São Paulo, 2019. 
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 – Disponível em: https://www.flaticon.com/br/autores/flat-icons. Acesso em: 12 abr. 2023.
Slide 14 – Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/nascimento-de-ararinha-azul-no-brasil-e-marco-para-o-futuro-da-especie/ (adaptado). Acesso em: 11 set. 2023.
Referências
Material 
Digital

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