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1
Pós de Enfermagem em 
Saúde da Mulher
Disciplina: 
Consulta Ginecológica 
Docente
Emmanoela de Almeida Paulino Lima
Mestre em Modelos de Decisão em Saúde – UFPB
Pós-Graduada em Saúde da família
Pós-Graduada em Obstetrícia
Bacharel em Enfermagem
2
3
Consulta 
Ginecológica 
Humanização e acolhimento 
à mulher
Humanização na saúde significa a valorização da qualidade 
técnica e ética do cuidado, aliada ao reconhecimento dos 
direitos do(a) usuário(a), de sua subjetividade e referências 
culturais, garantindo respeito às questões de gênero, etnia, 
raça, situação econômica, orientação sexual, e a grupos 
populacionais como indígenas, trabalhadores, quilombolas, 
ribeirinhos, assentados e população em situação de rua.
4
No contexto da Política Nacional de Humanização da Atenção e 
Gestão do SUS – HumanizaSUS, compreende-se como 
humanização a valorização dos diferentes sujeitos implicados no 
processo de produção de saúde. 
Os valores que norteiam essa política são a autonomia e o 
protagonismo dos sujeitos, a cor-responsabilidade entre eles, os 
vínculos solidários e a participação coletiva nas práticas de 
saúde
5
Humanização e acolhimento 
à mulher
Contexto da mulher no 
cenário brasileiro
• As mulheres representam 51,03% da população brasileira.
• As mulheres vivem mais do que os homens, porém adoecem 
mais frequentemente. 
• A vulnerabilidade feminina diante de certas doenças e causas 
de morte está mais relacionada com a situação de 
discriminação na sociedade que a situação com fatores 
biológicos.
6
Sistema reprodutor 
feminino
❖Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos
óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozoides,
oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento
do novo ser.
❖Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de
órgãos internos e de órgãos externos.
7
Sistema reprodutor 
feminino
ÓRGÃOS INTERNOS:
Ovários - Tubas 
uterinas - Útero -
Vagina 
ÓRGÃO EXTERNO 
- Vulva
8
Sistema reprodutor 
feminino
9
ÓRGÃO EXTERNO 
A vulva é a parte externa dos 
órgãos genitais femininos. 
A vulva inclui a abertura da 
vagina, os lábios maiores, os 
lábios menores e o clitóris. 
Externamente é revestida por 
pêlos pubianos.
Sistema reprodutor 
feminino
10
ÓRGÃOS INTERNOS
Ovários: responsáveis pela 
produção dos hormônios sexuais 
da mulher, o progesterona e o 
estrogênio. 
Nos ovários também são 
armazenadas as células sexuais 
femininas, os óvulos.
Tubas uterinas :unem os ovários 
ao útero.
Sistema reprodutor 
feminino
11
ÓRGÃOS INTERNOS
Útero: acomodar o feto até o 
nascimento do bebê.
A mucosa uterina é chamada de 
endométrio, que passa por um 
processo de descamação durante 
o período da menstruação.
Vagina: órgão sexual feminino
A consulta ginecológica
✓A consulta do(a) Enfermeiro(a) deve ser realizada de forma
sistemática a partir da empatia para com a mulher sob seus
cuidados, a fim de alcançar resultados que favoreçam a
monitorização quanto à manutenção de sua saúde e
resolutividade de potenciais demandas.
✓Durante toda a abordagem ginecológica, a mulher deve ter
liberdade para formular questões e receber orientações.
12
Preparação de cada consulta
✓Não ter relações sexuais (mesmo com camisinha) e evitar o 
uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais 
locais, nas 48 horas anteriores à realização do exame 
ginecológico; 
✓No dia do exame, não deve estar menstruada; 
✓Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame 
ginecológico, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê
13
Atitudes para com a mulher
✓Criar um ambiente acolhedor e comportar-se com cortesia; 
✓Respeitar a privacidade a fim de promover o conforto e diminuir 
a tensão durante o exame; 
✓Orientar sobre o procedimento, buscando esclarecer dúvidas e 
reduzir a ansiedade e o medo; 
✓Orientar para o esvaziamento vesical antes de iniciar o exame, 
pois a distensão vesical dificulta o exame dos órgãos pélvicos 
para o examinador, trazendo incômodo para a mulher 
examinada; 
✓Fornecer à mulher roupa adequada ao exame;
14
Atitudes do profissional 
examinador
✓Lavar as mãos; 
✓Preencher a ficha de requisição laboratorial (Papanicolau) e 
etiqueta de identificação de recipiente e lâmina; 
✓Preparar o material e equipamento necessários; 
✓Respeitar as normas da técnica asséptica; 
✓Manter a área a ser examinada descoberta e com iluminação 
adequada; 
✓Agir com segurança; 
✓Posicionar-se sentado(a) para realização da inspeção e do 
exame especular
15
Consulta 
Anamnese
Exame 
físico
Exame 
específico
16
Parte 1 - COLETA DE DADOS
Entrevista
Será realizada antes de colocar a mulher na mesa ginecológica 
1. Identificação; 
2. Razão da consulta;
3. História atual de saúde; 
4. Antecedentes clínicos e revisão dos sistemas; 
5. Antecedentes familiares; 
6. Antecedentes ginecológicos e planejamento reprodutivo; 
7. Antecedentes obstétricos; 
8. História sexual 17
Parte 1 - COLETA DE DADOS
IDENTIFICAÇÃO
• Nome; 
• Número do Cartão Nacional de Saúde- SISPRENATAL; 
• Idade;
• Cor; 
• Naturalidade; 
• Procedência; 
• Endereço atual; 
• Unidade de referência
18
Parte 1 - COLETA DE DADOS
Razão da 
consulta
História atual 
de saúde
19
Parte 1 - COLETA DE DADOS
ANTECEDENTES PESSOAIS : 
• Hipertensão arterial crônica; 
• Diabetes mellitus; 
• Doenças renais crônicas; 
• Anemias;
• Desvios nutricionais ;
• Epilepsia; 
• Doenças da tireoide e outras 
endocrinopatias; 
• Viroses (rubéola, hepatites); 
• Portadora de infecção pelo HIV; 
• Infecção do trato urinário; 
• Doenças neurológicas e 
psiquiátricas; 
• Cirurgia (tipo e data); 
• Transfusões de sangue; 
• Alergias (inclusive 
medicamentosas); 
• Vacinação; 
• Uso de medicamentos; 
• Uso de drogas, tabagismo e 
alcoolismo. 20
Parte 1 - COLETA DE DADOS
ANTECEDENTES FAMILIARES
• Hipertensão arterial; 
• Diabetes mellitus; 
• Malformações congênitas e anomalias genéticas; 
• Gemelaridade; 
• Câncer de mama e/ou do colo uterino; 
• Hanseníase; 
• Tuberculose; 
• Doença de Chagas; 
• Parceiro sexual portador de infecção pelo HIV. 21
Parte 1 - COLETA DE DADOS
ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS:
• Ciclos menstruais (duração, intervalo e regularidade; idade da 
menarca); 
• Uso de métodos anticoncepcionais prévios (quais, por quanto 
tempo e motivo do abandono); 
• Infertilidade e esterilidade (tratamento); 
• Doenças sexualmente transmissíveis;
• Cirurgias ginecológicas (idade e motivo); 
• Malformações uterinas; 
• Mamas (patologias e tratamento realizado); 
• Última colpocitologia oncótica (papanicolau ou “preventivo”, 
data e resultado).
22
Parte 1 - COLETA DE DADOS
SEXUALIDADE
• Início da atividade sexual (idade da primeira relação); 
• Dispareunia (dor ou desconforto durante o ato sexual); 
• Prática sexual na gestação atual ou em gestações anteriores; 
• Número de parceiros da gestante e de seu parceiro em época 
recente ou pregressa; 
• Uso de preservativos masculinos e/ou femininos (“uso 
correto” e “uso habitual”)
23
Parte 1 - COLETA DE DADOS
ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS
• Número de gestações (incluindo abortamentos, gravidez 
ectópica, mola hidatiforme); 
• Número de partos (domiciliares, hospitalares, vaginais 
espontâneos, por fórceps, cesáreas – indicações);
• Número de abortamentos (espontâneos, provocados, 
causados por DST, complicados por infecções, relato de 
insuficiência istmo-cervical, história de curetagem pós-
abortamento); 24
25
Lembrete!
Antecedentes obstétricos:
GESTA PARA ABORTO
NÚMERO DE 
GESTAÇÕES
NÚMERO DE 
PARTOS
NÚMERO DE 
ABORTO
COLOCADO EM ALGARISMO ROMANO
ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS (cont.)
• Número de filhos vivos; 
• Idade na primeira gestação; 
• Intervalo entre as gestações (em meses); 
• Número de recém-nascidos de baixo peso (menos de 2.500g) e com 
mais de 4.000g; 
• Mortes neonatais precoces: até sete dias de vida (número e motivo dos 
óbitos); 
• Mortes neonatais tardias: entre sete e 28 diasde vida (número e motivo 
dos óbitos);
• Natimortos (morte fetal intraútero e idade gestacional em que ocorreu); 
• Intercorrências ou complicações em gestações;
• Complicações nos puerpérios (deve-se descrevê-las); 
• Histórias de aleitamentos anteriores (duração e motivo do desmame). 26
Parte 1 - COLETA DE DADOS
GESTAÇÃO 
• Data do primeiro dia/mês/ano da última menstruação 
• DUM (anotar certeza ou dúvida); 
• Peso prévio e altura; 
• Sinais e sintomas na gestação em curso; 
• Hábitos alimentares; 
• Medicamentos utilizados na gestação; 
• Internação durante a gestação atual; 
• Hábitos: fumo (número de cigarros/dia), álcool e drogas ilícitas;
• Ocupação habitual (esforço físico intenso, exposição a agentes químicos e 
físicos potencialmente nocivos, estresse); 
• Aceitação ou não da gravidez pela mulher, pelo parceiro e pela família, 
principalmente se for adolescente; 
• Identificar gestantes com fraca rede de suporte social; 
• Cálculo da idade gestacional e data provável do parto.
27
Parte 1 - COLETA DE DADOS
IDADE GESTACIONAL
DUM CONHECIDA DUM DESCONHECIDA
28
IDADE GESTACIONAL
• Exemplo:
• DUM = 02/06/2010 
• data da consulta = 14/07/2010
• 28 dias junho + 14 dias de julho
• 42 dias/7 = 6 semanas.
29
EXAME FISICO
GERAL ESPECÍFICO
EXAME FISICO
30
EXAME FÍSICO GERAL: 
➢Sinais vitais
➢Inspeção da pele e das mucosas; 
➢Palpação da tireoide , região cervical, supraclavicular e axilar 
(pesquisa de nódulos ou outras anormalidades); 
➢Ausculta cardiopulmonar; 
➢Exame do abdome; 
➢Exame dos membros inferiores; 
➢Determinação do peso; 
➢Determinação da altura; 
➢Cálculo do IMC;
➢Avaliação do estado nutricional e do ganho de peso 
gestacional; 
➢Pesquisa de edema (membros, face, região sacra, tronco).
31
3,24
80
24,69
32
33
34
PROBLEMAS RELACIONADOS À 
MENSTRUAÇÃO
MENSTRUAÇÃO
35
• A menstruação representa o início da vida fértil de uma mulher, isto é, o período em 
que a mulher já pode engravidar.
• Perda de sangue que ocorre periodicamente. 
• Devido a estímulos hormonais, a superfície do endométrio se rompe e é excretada pela 
vagina, sob a aparência de um fluido de sangue. 
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.fetalmed.net%2F5-coisas-pra-observar-no-seu-ciclo-menstrual%2F&psig=AOvVaw0_HVda5yW75EUvTqKXTYp4&ust=1668999973552000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCIj5psbju_sCFQAAAAAdAAAAABAT
CICLO MENSTRUAL
• O ciclo menstrual é o período entre o início de uma 
menstruação e outra. 
• Esse período dura, em média, 28 dias, mas pode ser mais 
curto ou mais longo.
• A primeira menstruação chama-se “menarca” e na maioria 
das vezes, ocorre entre os 12 e os 13 anos. 
• Por volta dos 50 anos, fase é chamada de "menopausa", o 
óvulos se esgotam e cessam as menstruações e a 
fertilidade da mulher.
36
CICLO MENSTRUAL
37
Os hormônios responsáveis são o folículo-
estimulante, o luteinizante, o estrogênios e a 
progesterona.
CICLO MENSTRUAL
38
1ª Fase
Proliferativa: o estrogênio promove a proliferação das células 
do estroma e das células epiteliais, dobrando ou triplicando a 
espessura do endométrio, aumenta vasos sanguíneos e 
desenvolve glândulas exócrinas.
CICLO MENSTRUAL
39
2ª Fase
Secretora: ocorre aumento da secreção de estrogênio e 
progesterona que promove a proliferação celular, proporciona 
intumescimento e desenvolvimento da secreção do 
endométrio.
Essas alterações
torna o endométrio
secretor e propício
para receber e nutrir
o óvulo fertilizado.
CICLO MENSTRUAL
40
3ª Fase
Menstruação: no final do ciclo ovariano, há uma redução 
brusca e rápida nos níveis de estrogênio e progesterona, 
ocasionando a menstruação. 
ALTERAÇÕES DO CICLO 
MENSTRUAL
Amenorreia
Dismenorreia
Tensão Pré-
Menstrual
Sangramento
Uterino
Anormal
Síndrome dos 
Ovários
Policísticos
41
AMENORREIA
▪ A amenorreia é ausência da menstruação;
▪ Pode ser primária ou secundária;
o A amenorreia primária (antes da menarca)
o Amenorreia secundária é a cessação das 
menstruações após terem começado.
42
AMENORREIA
▪ Causas mais comuns:
o Gestação
o Atraso constitucional da puberdade
o Distúrbios alimentares ou estresse
o Uso contraceptivos orais, antidepressivos ou
antipsicóticos
o Aleitamento materno
o Síndrome do ovário policístico
43
AMENORREIA
TRATAMENTO
▪ É direcionado para a doença de base;
▪ Problemas associados à amenorreia pode incluir: 
▪ Indução da ovulação, se houver desejo de engravidar
▪ Tratar os sintomas e efeitos a longo prazo da deficiência de estrogênio 
(p. ex., osteoporose, doenças cardiovasculares)
▪ Tratar os sintomas e controlar os efeitos a longo prazo do excesso de 
estrogênio (p. ex., sangramento prolongado)
44
SANGRAMENTO UTERINO
ANORMAL
45
▪ O sangramento uterino anormal (SUA) abrange os sangramentos
provenientes do útero;
▪ Por exemplo, sangramentos relacionados com a gravidez, 
distúrbios de coagulação, alterações anatômicas uterinas e 
hemorragia uterina disfuncional, entre outros.
▪ Podemos dividi-lo em:
➢ Sangramento de origem orgânica
➢ Sangramento de origem hormonal.
• CAUSAS
Complicações da gravidez
➢ Abortamento
➢ Doença trofoblástica gestacional
➢ Gravidez ectópica
Alterações hormônios
➢ Anovulação
➢ Imaturidade hipotâmica
➢ Estresse 46
SANGRAMENTO UTERINO
ANORMAL
• CAUSAS
Doença sistêmicas
➢ Hipotireoidismo
➢ Hipertireoidismo
➢ Insuficiência renal
➢ Cirrose hepática
Alterações anatômicas
➢ Miomas submucosos
➢ Pólipos endometriais
47
SANGRAMENTO UTERINO 
ANORMAL
DIAGNÓSTICO
• LABORATORIAIS
▪ FSH/LH/PRL
▪ Hemograma/Coagulograma
▪ Esfregaço cervico-vaginal
• IMAGEM
▪ Ultrassonografia
• INVASIVOS
▪ Histeroscopia
▪ Biópsia de endométrio
48
SANGRAMENTO UTERINO 
ANORMAL
• TRATAMENTO
• OBJETIVOS
▪ Controlar o sangramento
▪ Prevenir a recorrência
▪ Preservar a fertilidade
▪ Corrigir distúrbios associados (anemia)
49
SANGRAMENTO UTERINO 
ANORMAL
▪ É a menstruação dolorosa, caracterizada por cólicas ;
▪ Pode ser mais grave quando:
▪ A menstruação começar cedo, em idade precoce; 
▪ Quando a menstruação for prolongada ou com fluxo 
intenso; 
▪ A mulher for fumante 
▪ Mulheres da família também tiverem dismenorreia.
DISMENORREIA
50
TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL -TPM
• A tensão pré-menstrual (TPM) é um conjunto de sintomas
físicos e psicológicos que surgem vários dias antes e
geralmente acabam algumas horas após o início da
menstruação;
• Os sintomas mais comuns incluem irritabilidade, ansiedade,
agitação, raiva, insônia, dificuldade de concentração, letargia,
depressão e fadiga intensa, edema e ganho de peso.
• Aproximadamente 20% a 50% das mulheres em idade fértil têm
TPM.
51
▪ É o distúrbio endócrino mais comum
em mulheres em idade reprodutiva;
▪ As inúmeras variantes genéticas e
ambientais interagem e contribuem
para sua fisiopatologia;
▪ A morfologia dos ovários
policísticos reflete o meio
endócrino desordenado que
resulta da anovulação crônica.
SÍNDROME DOS OVÁRIOS 
POLICÍSTICOS
52
SÍNDROME DOS OVÁRIOS 
POLICÍSTICOS
QUADRO CLÍNICO
▪ Acne, hirsutismo, alopecia; 
▪ Ciclo menstrual irregular, oligomenorréia/amenorreia; 
▪ Disfunção ovulatória e infertilidade; 
▪ Risco aumentado de Diabete Mellitus tipo 2 (DM2), 
dislipidemia e doença cardiovascular. 
53
SÍNDROME DOS OVÁRIOS 
POLICÍSTICOS
DIAGNÓSTICO
• Suspeitar na presença de ciclos menstruais irregulares, 
associados ou não a sobrepeso/obesidade, com sinais de 
hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, alopecia androgenética).
• No ultrassom transvaginal, podem-se identificar microcistos no 
ovário.
54
SÍNDROME DOS OVÁRIOS 
POLICÍSTICOS
TRATAMENTO
• Modificação do estilo de vida
• Sensibilizadores da insulina
• Contraceptivos orais e progestágenos: importantes no 
manuseio dos distúrbios menstruais e excesso de androgênios.
55
56
57
Exame físico ginecológico: pélvico 
Aspectos epidemiológicos
➢O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, 
é causado pelainfecção persistente por alguns tipos do 
Papiloma vírus humano (HPV) (chamados de tipos oncogênicos).
➢ Sabe-se que o câncer de colo uterino é a quarta forma de 
neoplasia mais frequente no mundo na população feminina. 
➢No Brasil, ele ocupa o terceiro lugar
➢Quarta posição no número de mortes ocasionadas por câncer 
em pessoas do sexo feminino 58
Câncer do colo do útero
• O câncer do colo do útero é 
caracterizado pela replicação 
desordenada do epitélio de 
revestimento do órgão, 
comprometendo o tecido 
subjacente (estroma) e 
podendo invadir estruturas e 
órgãos subjacentes.
59
Câncer do colo do útero
• Há duas principais categorias de 
carcinomas invasores do colo do 
útero, dependendo da origem 
do epitélio comprometido:
• CARCINOMA EPIDERMOIDE, 
tipo mais incidente e que 
acomete o epitélio escamoso 
(representa cerca de 80% dos 
casos) = ectocérvice
• ADENOCARCINOMA, tipo mais 
raro e que acomete o epitélio 
glandular. = endocérvice
60
Câncer do colo do útero
• O câncer do colo do útero é precedido por uma longa fase de 
doença pré-invasiva, denominada de neoplasia intraepitelial 
cervical (NIC).
• A NIC é categorizada em graus I, II e III, dependendo da 
proporção da espessura do epitélio que apresenta células 
maduras e diferenciadas.
61
Câncer do colo do útero
• Neoplasia Intra-Epitelial Grau I (NIC I) ou lesão de baixo grau –
anormalidades no 1/3 mais profundo do epitélio, próximo à 
membrana basal
• Neoplasia Intra-Epitelial Grau II (NIC II) ou lesão de alto grau –
anormalidades avançando para 2/3 proximais à membrana basal
62
Câncer do colo do útero
• Neoplasia Intra-Epitelial Grau III (NIC III) ou lesão de alto grau/ 
carcinoma in situ – há desarranjo celular em todas as camadas, 
sem romper a membrana basal
• Quando há desarranjo celular em todas as camadas, com invasão 
da membrana basal, temos o carcinoma invasor
63
Câncer do colo do útero
As mulheres com lesão de baixo grau: 
• 60% apresentam regressão espontânea 
• 30% podem manter a lesão neste estágio
• Menos de 10% evoluem para lesão de alto grau 
Lesões de alto grau (NIC II e III - HSIL) não tratadas: 
• 40%: evoluem para câncer invasor (máximo 10 anos) 
• 10%: evoluem em 1 ano;
64
FATORES DE RISCO
• Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV 16 e HPV 18) e o 
Herpes vírus Tipo II; 
• Fatores sociais, como baixa condição socioeconômica; 
• Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros; 
• Tabagismo (a doença está diretamente relacionada à 
quantidade de cigarros fumados); 
• Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.
65
SINTOMAS
66
ESTÁGIO – PRÉ CLINICO
sem sintomas
a detecção de possíveis lesões 
precursoras são por meio da 
realização periódica do exame 
preventivo do colo do útero; 
ESTÁGIO – INVASOR
Sangramento vaginal, 
principalmente durante as relações 
sexuais
Sensação de peso e dor na região 
da bacia
Dor pélvica
Sintomas urinários e retais
Secreção vaginal de odor 
desagradável
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Mudança 
comportamental 
(fatores de risco) 
Redução do 
risco de 
contágio 
(Camisinha) 
Fortalecimento 
do sistema de 
defesa 
(Vacinação)
67
Vacina contra o HPV
• Protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. 
• Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são 
responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do 
útero; 
• A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) 
se complementam como ações de prevenção desse tipo de 
câncer; 
• A vacina é indicada para meninas e mulheres de 9 a 26 anos 
de idade e meninos de 9 a 14 anos.
• A imunização deve acontecer, preferencialmente, entre 9 e 14 
anos, quando é mais eficaz, segundo o Ministério da Saúde 68
DETECÇÃO PRECOCE
• O exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolau) 
é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e 
fazer o diagnóstico precoce da doença; 
• PERIODICIDADE 
• Exame citopatológico deve ser realizado em mulheres de 25 a 
60 anos de idade, uma vez por ano e, após dois exames anuais 
consecutivos negativos, a cada três anos. 
• O rastreamento deve seguir até os 64 anos e, naquelas sem 
história prévia de doença neoplásica pré-invasiva, 
interrompidos quando elas tiverem dois exames negativos 
consecutivos nos últimos cinco anos.
69
DIAGNÓSTICO
• Exame pélvico e história clínica;
• Exame Preventivo (Papanicolau); 
• Colposcopia: exame que permite visualizar a vagina e o colo de 
útero com o colposcópio, capaz de detectar lesões anormais 
nessas regiões; 
• Biópsia: se células anormais são detectadas no exame preventivo 
(Papanicolau), é necessário realizar uma biópsia, com a retirada 
de pequena amostra de tecido para análise no microscópio
70
ESTÁGIO
O estadiamento é uma forma 
de descrever um câncer, onde 
está localizado, se está 
disseminado e se está 
afetando as funções de outros 
órgãos no corpo. 
O estadiamento da doença é 
importante para definir o tipo 
de tratamento e o prognóstico 
do paciente. 
71
ESTÁGIO
• As células cancerígenas são encontradas 
apenas na superfície do colo do útero. Estágio 0 -
• Quando o câncer não se espalhou para 
além do colo do útero. Estágio I
• Significa que o tumor se espalhou para a 
parte superior da vagina. Estágio II
• Se estende para a parte inferior da vagina 
e acomete estruturas vizinhas.Estágio III
• O tumor se disseminou para outros órgãos 
(metástases).Estágio IV 72
TRATAMENTO
• Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a 
cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. 
• O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de 
evolução) da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, 
como idade da paciente e desejo de ter filhos.
73
CONSULTA DE ENFERMAGEM
• O enfermeiro tem papel fundamental para a consolidação 
da cobertura adequada do exame de prevenção do câncer 
de colo uterino, pois é um dos responsáveis pela 
realização deste durante as consultas ginecológicas que 
realiza.
- Entrevista (realizada antes de colocar a mulher na mesa 
ginecológica)
- Exame físico: verificação de sinais vitais e antropometria
74
Exame físico ginecológico
1. Se possível, o(a) examinador(a) estar acompanhado(a) 
de um(a) assistente; 
2. Explicar as etapas; 
3. Solicitar que a mulher retire toda a roupa e vista um 
avental com abertura anterior; 
4. Atentar-se para a comunicação não verbal; 
5. Atentar-se para as expressões de dor.
75
Inspeção externa:
• Ajudar a mulher a ficar em posição 
ginecológica,
• Colocando os pés nos estribos da 
mesa ginecológica, ou colocar a perna 
sobre as perneiras;
• Baixar os glúteos até que 
sobressaiam da borda inferior da 
mesa; 
• Manter os joelhos bem afastados 76
Inspeção externa:
Observar:
• Maturação sexual (distribuição de 
pelos e do tecido adiposo, e a 
morfologia do panículo adiposo); 
• Aspecto do clitóris; 
• Grandes e pequenos lábios; 
• Meato uretral e o períneo (pode 
haver cicatrizes pós-parto); 77
Palpação externa:
• Formato e tamanho vaginal para o 
exame especular; 
• Orifício anal quanto a hemorroidas, 
fissuras e à integridade do 
esfíncter; 
• Presença de odor com indicativo de 
infecção ou falta de higiene
• Investigar a presença palpável de 
anormalidades
78
Exame especular/Inspeção interna 
Papanicolau: 
• Esse exame é realizado colocando um espéculo na vagina 
para localização do colo do útero. 
• Primeiro é coletado as células da região externa 
(ectocérvice) com a espátula de Ayre (madeira) e 
aplicado o material na lâmina. 
• Depois é coletado material da endocérvice com a escova 
em movimento giratório, 79
80
Recomendações prévias:
• Não estar menstruada,
• Não ter tido relações sexuais (preservativos com lubrificantes e
espermicida).
• Evitar uso de lubrificantes, espermicidas ou medicamentos
vaginais por 48 horas antes da coleta,
81
As etapas do atendimento
1. Identificar o paciente e explicar o motivo do exame 
2. Verificar a história clínica; 
3. Preparar a lâmina.
A lâmina deveser identificada com as iniciais do nome da mulher e 
o seu número de registro na unidade, com lápis preto nº 2 ou 
grafite, na extremidade fosca para evitar a perda de informações 
quando há derrame de álcool.
4. Solicitar que a mulher esvazie a bexiga e troque a roupa, 
em local reservado, por um avental ou camisola. 82
PREENCHIMENTO DA LAMINA:
INICIAIS E NÚMERO DO 
PRONTUÁRIO
83
Coleta do Material 
• Exame especular (indolor)
• Procedimento de coleta 
1. Posição ginecológica adequada; 
2. Vestimentas para a mulher, lençol para cobrir;
3. Posicionamento do foco de luz;
4. Inspeção (Disposição dos pelos, integridade do clitóris, meato
uretral, lábios maiores e menores, secreção, inflamação ,
laceração e glândulas).
84
• Introdução do espéculo: 
• Colocar o espéculo, que 
deve ter o tamanho 
escolhido de acordo com 
as características perineais 
e vaginais da mulher a ser 
examinada. 
• Não deve ser usado 
lubrificante.
85
• Posição do espéculo: 
• vertical ligeiramente inclinado. Após a introdução realizar 
uma rotação (transversa) – fenda na posição horizontal. 
• Uma vez introduzido totalmente na vagina, abrir lentamente 
e com delicadeza. 
86
Fonte: Internet, 2023. 
• Posição do espéculo: 
• Vertical ligeiramente inclinado. 
• Após a introdução realizar uma rotação (transversa) – fenda 
na posição horizontal. 
• Uma vez introduzido totalmente na vagina, abrir lentamente 
e com delicadeza. 
87
Fonte: Internet, 2023. 
• Coleta do material: 
• Ectocérvice
• Endocérvice
88
• Coleta do Ectocérvice
• Encaixe a ponta mais longa da 
espátula no orifício externo do colo 
apoiando-a firmemente, 
• fazer uma raspagem na mucosa 
ectocervical em movimento rotativo 
de 360 graus, em torno de todo 
orifício, 
• exercer uma pressão firme, mas 
delicada, sem agredir o colo, para 
não prejudicar a qualidade da 
amostra.
89
• Coleta da Endocérvice
• Realizar a coleta da endocérvice utilizando a escova de 
coleta. 
• Recolha o material introduzindo a escova delicadamente no 
canal cervical, girando a 360º .
90
• Colocação do material na lâmina:
• Amostra ectocervical transversal 
• Amostra endocervical longitudinal
91
• Fixação
• Fazer a fixação da lâmina imediatamente após a coleta, 
armazenando as lâminas separadamente em recipiente 
adequado.
• Spray de polietilenoglicol
• Fechar o espéculo retire-o delicadamente, inspecionando 
a vulva e períneo.
92
Atribuições do enfermeiro 
• Atender as usuárias de maneira integral. 
• Realizar consulta de enfermagem e a coleta do exame 
citopatológico, de acordo com a faixa etária e quadro clínico da 
usuária. 
• Examinar e avaliar pacientes com sinais e sintomas relacionados 
aos cânceres do colo do útero. 
• Avaliar resultados dos exames solicitados e coletados, e, de 
acordo com os protocolos e diretrizes clínicas, realizar o 
encaminhamento para os serviços de referência em 
diagnóstico e/ou tratamento dos cânceres de mama e do colo do 
útero.
93
94
Exame físico ginecológico: 
Mamas
EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER DE MAMA
OMS - Segundo tipo mais frequente no mundo.
Primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira.
As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas de 
óbitos mulheres em 2018, 
A incidência do câncer de mama a partir dos 40 anos.
96
INSTITUTO NACIONAL DOCÂNCER(INCA, 2020)
• A mama feminina é constituída 
por um corpo glandular que 
repousa sobre a parede do tórax. 
• A pele se diferencia em sua porção 
central, formando a aréola de onde 
emerge a papila, constituindo o 
complexo areolopapilar. 
97
ANATOMIA DAS MAMAS
• A mama possui 2 sistemas 
glandulares: 
• DUCTAL (formado por ductos) 
• SISTEMA LOBULAR (composto 
por lóbulos). Os lóbulos são 
responsáveis pela formação de 
leite que é transportado por 
meio dos ductos até sua 
exteriorização na papila. 
• Geralmente, as mamas não são 
do mesmo tamanho, havendo 
uma discreta assimetria entre 
elas. 
98
ANATOMIA DAS MAMAS
ANATOMIA DAS MAMAS
99
ANATOMIA DAS MAMAS
Topograficamente, as 
mamas são divididas em; 
• quadrantes superiores 
(lateral e medial),
• inferiores (lateral e 
medial) 
• região central. 
• A divisão em quadrantes 
é importante para a 
localização e correlação 
dos achados de exame 
clínico e de imagem.
100
O QUE É CÂNCER DE MAMA?
• O câncer de mama é a proliferação incontrolável de células 
anormais, que surgem em função de alterações genéticas, 
sejam elas hereditárias ou adquiridas por exposição a fatores 
ambientais ou fisiológicos. 
• Tais alterações genéticas podem provocar mudanças no 
crescimento celular ou na morte celular programada, 
levando ao surgimento do tumor. 
101
• O processo de carcinogênese é, em geral, lento, podendo 
levar vários anos para que uma célula prolifere e dê origem 
a um tumor palpável. 
• Esse processo apresenta os seguintes estágios: 
• 1. Iniciação fase em que os genes sofrem ação de 
fatores cancerígenos; 
• 2. Promoção fase em que os agentes oncopromotores
atuam na célula já alterada; 
• 3. Progressão caracterizada pela multiplicação 
descontrolada e irreversível da célula. 
102
PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
História natural 
• A história natural do câncer de mama pode ser dividida em:
• fase pré-clínica que compreende o intervalo de tempo 
entre o surgimento da primeira célula maligna e o 
desenvolvimento do tumor até atingir condições de ser 
diagnosticado clinicamente
• fase clínica que inicia a partir deste momento. 
• Os principais sítios de metástases do câncer de mama são 
ossos, pulmões e pleura, fígado, e com menor frequência 
cérebro, ovário e pele. 103
CLASSIFICAÇÃO DO CÂNCER 
Local de origem
Ductal
Lobular
104
CLASSIFICAÇÃO DO CÂNCER 
105
Extensão
In Situ
Contido num ponto 
específico da 
mama 
Invasor
espalhado pelo 
órgão: rompimento 
da membrana
Tipos de 
câncer de 
mama 
Carcinoma 
ductal
in situ
invasivo
Carcinoma 
Lobular 
in situ
invasivo
Carcinoma
inflamatório
Doença de
Paget
106
ALTERAÇÕES MALIGNAS 
TIPOS HISTOLÓGICOS
Carcinoma ductal
Carcinoma ductal in situ
• Câncer de mama em fase 
inicial, que a princípio, não teria
capacidade de desenvolver
metástase;
Carcinoma ductal invasivo
• Afeta os ductos;
• Invade tecido circundante;
• 65 a 85% dos casos invasivos;
• Capacidade de desenvolver 
metástase.
107
Carcinoma lobular 
Carcinoma lobular in situ
• Afeta os lóbulos mamários;
• Não invade os tecidos adjacentes
Carcinoma lobular invasivo
• Afeta os lobos mamários
• Invade os tecidos adjacentes
• Segundo tipo mais comum
• Risco de desenvolvimento de 
câncer na outra mama
108
Carcinoma Inflamatório
• Forma mais agressiva;
• Inicia nas glândulas 
produtoras de leite;
• Atinge vasos linfáticos 
relacionados à pele que 
recobre a mama;
• Inflamação com grande 
extensão: inchaço e casca de 
laranja;
• Grande chance de metástase
109
Doença de Paget
• Aréola e mamilos;
• 0,5 a 4,3% dos casos;
• Prurido - Crostas e 
inflamações no mamilo;
• Células crescem nos ductos 
mamários e progridem 
para a epiderme
• Porção terminal dos ductos 
na junção com a epiderme
110
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
111
Fatores de risco para o câncer 
de mama
idade, fatores 
genéticos e 
endócrinos. 
Histórico 
Familiar; 
Idade; 
Menarca 
Precoce (menor 
que 12 anos); 
Menopausa 
tardia (após os 
50 anos de 
idade); 
Primeira 
gravidez após os 
30 anos; 
Nuliparidade; Obesidade 
Uso de terapia 
hormonal 
(prolongada por 
mais de 5 anos); 
Sedentarismo. 
112
Como prevenir o câncer de 
mama?
Primária (evitar surgimento da doença, baseada em 
redução da exposição aos fatores de risco. 
Reduz a incidência)
Alimentação saudável, com manutenção do peso 
corporal
Prática de atividade física regular (redução do risco 
entre 20% e 40%)
Aleitamento materno
113
DIAGNÓSTICO PARA OCÂNCER DE MAMA
• Rastreamento das mulheres 
assintomáticas a partir de 40 
anos com o exame clínico e após 
50 anos, além do exame 
clínico é indicado fazer a 
mamografia a cada 2 anos.
• Esse rastreamento deve incluir 
como método complemetar o 
auto-exame das mamas. 
114
AUTOEXAME DA MAMA 
115
Exame Clínico da Mama 
inspeção 
estática;
inspeção 
dinâmica;
palpação das 
mamas e das 
cadeias 
ganglionares 
axilares e 
supraclaviculares;
Expressão 
papilar
116
Exame Clínico da Mama 
a) Inspeção Estática 
Mulher: sentada ou em pé, com os braços estendidos ao longo do
corpo.
Observar: tamanho, simetria, contornos, texturas e características 
(vascularização, manchas, integridade e cor).
Mamilo e aréolas: Tamanho, forma, drenagem, pigmentação, simetria,
lesões.
117
Retração 
mamilar
118
b) Inspeção dinâmica
• É solicitado à paciente que erga os braços, sucessivamente a 90
e 180°.
• Posteriormente, com as mãos diante do tórax, a paciente
executa movimentos de contração dos músculos peitorais.
• Durante a inspeção dinâmica, deve-se avaliar a presença de
retração ou abaulamento nas mamas
119
Exame Clínico da Mama 
c) Palpação
• Mulher em decúbito dorsal.
• Pressionar, suavemente, o parênquima mamário contra o
tórax, fazendo com que a mama deslize sob os dedos.
• Pode utilizar somente a ponta dos dedos ou espalmar as mãos.
120
Exame Clínico da Mama 
d) Expressão 
• Fazer a expressão suave da mama. Aplicando-se compressão 
unidigital suave sobre a região areolar, em sentido radial, 
contornando a papila. 
• Ocorrendo a saída de fluxo, observar se é uni ou bilateral.
• Secreção: serosas, límpidas, sanguinolentas e branca.
121
Exame Clínico da Mama 
ECM Alterado 
Nódulos ou zona endurecida, geralmente indolor; 
Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com 
casca de laranja; 
Deformações ou alterações no contorno da mama; 
Secreção
Dor, inversão do mamilo, descamação ou ulceração do 
mamilo. 
122
73
Início
Potencial curativo
Metástase
Prolongar a sobrevida 
e melhorar a 
qualidade de vida
TRATAMENTO PARA O CÂNCER DE MAMA
• Cirurgia
• Radioterapia
• Reconstrução da mama
Local
• Quimioterapia
• Hormonioterapia+ Terapia 
local s/n
Sistêmico 123
Consulta de enfermagem no controle do 
câncer da mama
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM:
Por meio da entrevista, o enfermeiro deve coletar informações sobre 
(BRASIL, 2016):
• Idade.
• IMC.
• Antecedentes pessoais obstétricos:
• menarca;
• nuliparidade;
• primeira gravidez acima de 30 anos;
• Antecedentes pessoais e familiares patológicos:
• — história pregressa e/ou familiar de câncer de mama.
• • História de exposição à radiação ionizante (terapêutica ou 
ocupacional).
124
Consulta de enfermagem no controle do 
câncer da mama
EXAME FÍSICO ESPECÍFICO
• O exame físico específico deve ser realizado por meio do ECM (exame clínico 
das mamas)para investigação em caso de queixas mamárias. 
• Queixas mamárias, por exemplo:
• — mastalgia;
• — nódulo mamário;
• — alterações do mamilo;
• — descarga papilar;
• — assimetria da mama;
• — retração da pele.
125
• Após a coleta de informações para a obtenção do histórico da 
mulher, que envolve a anamnese e o ECM, o enfermeiro deve 
prosseguir a consulta de enfermagem estabelecendo:
• diagnósticos de enfermagem
• definindo o plano assistencial - planejamento
• procedendo às intervenções concernentes a cada situação 
clínica.
126
127
MÉTODOS 
ANTICONCEPCIONAIS
128
• A Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que regulamenta o 
§ 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do 
planejamento familiar, estabelece em seu art. 2º:
• Para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o 
conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta 
direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole 
pela mulher, pelo homem ou pelo casal. 
129
• Determina a mesma Lei, em seu art. 9º, que: 
• Para o exercício do direito ao planejamento familiar, 
serão oferecidos todos os métodos e técnicas de 
concepção e contracepção cientificamente aceitos e que 
não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, 
garantindo a liberdade de opção (BRASIL, 1996)
130
Dupla proteção
Em meio a uma realidade global de índices elevados de
doenças transmissíveis por via sexual, torna-se
imprescindível a abordagem da prevenção das
IST/HIV/Aids, dando-se ênfase à dupla proteção.
Dada pelo uso combinado do preservativo masculino ou
feminino com algum outro método anticoncepcional
tendo como finalidade promover, ao mesmo tempo, a
prevenção da gravidez e a prevenção da infecção pelo
HIV/Aids e por outras IST
131
Métodos anticoncepcionais
• Hormonais 
• Barreira
• Intrauterinos
• Comportamentais ou naturais
• Duchas vaginais
Temporários (reversíveis)
• Feminino (ligadura tubária) 
• Masculino (vasectomia)
Definitivos (esterilização) 
132
Métodos 
anticoncepcionais
• Orais Combinados: Monofásicos, Bifásicos, Trifásicos, 
Minipílulas 
• Injetáveis Mensais Trimestrais 
• Implantes subcutâneos 
• Percutâneos Adesivos
• Vaginais Anel 
Hormonais 
• Feminino: Diafragma; Espermaticida ;Esponjas; Capuz cervical; 
Preservativo feminino 
• Masculino: Preservativo masculino
Barreira 
• Medicados: DIU de cobre; DIU com levonorgestrel 
• Não medicados 
Intrauterinos 
• Tabela ou calendário (Ogino-Knaus) 
• Curva térmica basal ou de temperatura 
• Sintotérmico 
• Billings (mucocervical) 
• Coito interrompido 
Comportamentais ou naturais 
Duchas vaginais
133
ESCOLHENDO O MÉTODO 
ANTICONCEPCIONAL
134
A preferência da mulher, do 
homem ou do casal
Características dos métodos
Fatores individuais e 
contexto de vida 
relacionados aos 
usuários(as) que devem ser 
considerados no momento 
da escolha do método.
A preferência da mulher, do homem 
ou do casal
• É fundamental discutir o conceito de escolha livre e informada. 
• Embora o orientador deva estar disposto a aceitar a preferência 
da usuária(o) por um determinado método, é importante 
certificar-se de que essa decisão está sendo tomada com base 
em informações corretas, atualizadas e completas.
135
Características dos métodos
136
Eficácia
Efeitos secundários
Aceitabilidade
Disponibilidade
Facilidade de uso
Reversibilidade
Proteção
Características dos métodos
EFICÁCIA
• Não existe método 100% eficaz. 
• Todos os métodos anticoncepcionais apresentam taxa de 
falha, que é calculada com o número de gestações não 
desejadas entre os usuários(as) de determinado método 
anticoncepcional, nos primeiros 12 meses de uso.
137
EFEITOS SECUNDÁRIOS
• A inocuidade, ou seja, a ausência de quaisquer efeitos 
secundários adversos seria condição ideal, ainda não 
conseguida na maioria dos métodos anticoncepcionais até os 
dias atuais.
• Todo método tem vantagens e desvantagens. 
• Por outro lado, é também verdade que alguns ocasionam mais 
efeitos secundários adversos que outros, sendo direito da(o) 
usuária(o) ser corretamente informada(o) a respeito dessas 
diferenças.
138
ACEITABILIDADE
• A aceitação do método, o grau de confiança que nele se tem, 
a motivação para seu uso e a correta orientação do 
profissional de saúde são importantes fatores para o sucesso 
do método escolhido.
• Por outro lado, a inadaptação psicológica e cultural a 
determinado método pode ser a maior causa de seu fracasso 
ou de mudança para outro método.
139
DISPONIBILIDADE 
• O acesso gratuito aos métodos anticoncepcionais é condição 
fundamental para que a escolha se realize livremente, sem 
restrições. 
• Isso é particularmente importante considerando-se que 
grande parte da população não tem condição de pagar pelo 
método.
• Assim, nas situações em que a oferta de determinado método 
não seja possível, é da maior importância considerar o seu 
custo, avaliando-se a possibilidade da(o) usuária(o) arcar com 
ele.
140
FACILIDADE DE USO
• De nada adiantará a indicação de um método que tenha todas 
as qualidades anteriormentedescritas se sua utilização for 
difícil, complexa ou de difícil assimilação para a pessoa. 
• No entanto, é igualmente verdade que a maior parte das 
dificuldades relacionadas ao uso do método pode ser 
resolvida com o adequado suporte do profissional de saúde
141
REVERSIBILIDADE 
• Existem métodos considerados reversíveis, que são aqueles 
em que a pessoa, após parar de usá-los, recupera a fertilidade.
• Existem métodos considerados irreversíveis, como os 
métodos cirúrgicos (laqueadura tubária e vasectomia), porque 
após utilizá-los é muito difícil a pessoa recuperar a capacidade 
reprodutiva. 
• O ideal é que os métodos anticoncepcionais sejam completa e 
imediatamente reversíveis e que, uma vez interrompido seu 
uso, haja recuperação total da fertilidade, correspondente à 
faixa etária da(o) usuária(o)
142
Proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (IST) e 
infecção pelo HIV
• A ocorrência das doenças sexualmente transmissíveis e da 
infecção pelo HIV traz consequências para o exercício da 
sexualidade e da reprodução e produz série de desafios e 
desdobramentos para a área da saúde reprodutiva e sexual. 
• Nesse sentido, os profissionais de saúde devem conversar com 
o indivíduo ou o casal sobre IST/HIV/Aids, propiciando assim 
percepção a respeito de situações de risco para essas 
infecções e reflexão sobre a necessidade de sua prevenção, 
favorecendo a adesão ao uso do preservativo.
143
FATORES INDIVIDUAIS PARA ESCOLHA DO 
MÉTODO
Condições econômicas. 
Estado de saúde.
Características da 
personalidade da 
mulher e/ou do 
homem. 
Fase da vida. 
Padrão de 
comportamento sexual. 
Aspirações 
reprodutivas.
Fatores culturais e 
religiosos. 
144
Métodos anticoncepcionais
• Hormonais
• Barreira
• Intrauterinos
• Comportamentais ou naturais
• Duchas vaginais
Temporários (reversíveis)
• Feminino (ligadura tubária) 
• Masculino (vasectomia)
Definitivos (esterilização) 
145
MÉTODOS HORMONAIS
Orais Combinados 
Monofásicos 
Bifásicos Trifásicos 
Minipílulas 
Injetáveis Mensais 
Trimestrais 
Implantes 
subcutâneos 
Percutâneos 
Adesivos
Vaginais Anel 
Sistema liberador 
de levonorgestrel 
(SIU)
146
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS 
COMBINADOS
✓As pílulas combinadas dividem-se em monofásicas, bifásicas e 
trifásicas.
▪ Monofásicas, que são as mais comuns, a dose dos esteróides é a 
mesma nos 21 ou 22 comprimidos ativos da cartela.
▪ Bifásicas contêm dois tipos de comprimidos ativos
▪ Trifásicas contêm três tipos de comprimidos ativos,
147
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS COMBINADOS
✓Mecanismo de ação - Inibem a ovulação e tornam o muco cervical 
espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides.
✓Eficácia - são muito eficazes quando usadas correta, podendo a sua 
taxa de falha ser da ordem de 0,1%
✓Efeitos secundários- Alterações de humor, Cefaleia leve, Leve 
ganho de peso, Náuseas, vômitos e mal-estar gástrico
✓Complicações - • Acidente vascular cerebral. • Infarto do 
miocárdio. • Trombose venosa profunda
✓Riscos • Não são recomendados para lactantes, pois afetam a 
qualidade e quantidade do leite.
148
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS 
APENAS DE PROGESTOGÊNIO –MINIPÍLULAS
• Os anticoncepcionais orais apenas de progestogênio contêm 
uma dose muito baixa de progestogênio. 
• Eles não contêm estrogênio. 
• Também são conhecidos como minipílulas. 
• São os anticoncepcionais orais mais apropriados para a mulher 
que amamenta. Porém mulheres que não estão 
amamentando também podem usá-los. 
149
MINIPÍLULAS 
✓Mecanismo de ação - Sua ação é mais pronunciada sobre o 
endométrio e o muco cervical (promovem o espessamento do 
muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozoides). 
✓Eficácia 
✓Para a lactante: é muito eficaz quando usada de forma correta e 
consistente, com taxa de falha de aproximadamente 0,5 em cada 100 
mulheres em um ano
✓Para a não lactante: a eficácia em uso correto e consistente não é tão 
alta quanto à da pílula combinada. 
✓Efeitos secundários- • Alterações no fluxo menstrual. • Cefaleia. 
• Sensibilidade mamária
150
ANTICONCEPCIONAL HORMONAL 
INJETÁVEL
Anticoncepcional injetável combinado mensal – injetável 
mensal
• Os anticoncepcionais injetáveis mensais são combinados e, 
em suas diferentes formulações, contêm estrogênio natural, o 
estradiol e um progestogênio sintético, diferentemente dos 
anticoncepcionais orais combinados, nos quais ambos os 
hormônios são sintéticos.
151
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL COMBINADO MENSAL –
INJETÁVEL MENSAL
✓Mecanismo de ação- inibem a ovulação e tornam o muco 
cervical espesso, impedindo a passagem dos espermatozoides. 
Provocam, ainda, alterações no endométrio
✓Eficácia São muito eficazes. A taxa de falha desse método varia 
de 0,1% a 0,3%, durante o primeiro ano de uso.
✓Efeitos secundários 
✓ Alterações do ciclo menstrual: manchas ou sangramento nos 
intervalos entre as menstruações, sangramento prolongado e 
amenorreia. 
✓Ganho de peso. 
✓Cefaleia. 
✓Náuseas e/ou vômitos. 
152
Anticoncepcional hormonal injetável só de progestogênio –
injetável trimestral
✓O acetato de medroxiprogesterona é um método 
anticoncepcional injetável apenas de progestogênio. 
✓É um progestogênio semelhante ao produzido pelo organismo 
feminino, que é liberado lentamente na circulação sanguínea.
✓ É também conhecido como acetato de medroxiprogesterona 
de depósito – AMP-D
153
ANTICONCEPCIONAL HORMONAL 
INJETÁVEL
ANTICONCEPCIONAL HORMONAL INJETÁVEL SÓ DE 
PROGESTOGÊNIO – INJETÁVEL TRIMESTRAL
• Mecanismo de ação- Inibe a ovulação e espessa o muco cervical, 
dificultando a passagem dos espermatozoides por meio do canal 
cervical. O AMP-D não interrompe uma gravidez já instalada.
• Eficácia- São altamente eficazes. A taxa de falha desse método é 
de 0,3% durante o primeiro ano de uso, com injeções regulares a 
cada três meses
• Efeitos secundários- Alterações menstruais, Aumento de peso, 
Cefaleia, sensibilidade mamária, desconforto abdominal, 
alterações do humor, náuseas, queda de cabelos, diminuição da 
libido, acne.
154
IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
• Os implantes são métodos contraceptivos constituídos de um 
sistema de silicone polimerizado com um hormônio no seu 
interior, responsável pelo efeito anticoncepcional quando 
liberado na corrente sanguínea. 
• Esse sistema é disponível atualmente no Brasil à base de 
progestogênio. 
155
• IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
• Mecanismo de ação • Inibição da ovulação: 
• estudos realizados mostram ausência de ciclos ovulatórios nos 
primeiros dois anos de uso. 
• Após dois anos e meio de uso, a ovulação começa a ocorrer em 
menos de 5% das usuárias. 
• Muco cervical: aumenta a viscosidade do muco cervical, inibindo 
a penetração dos espermatozoides. 
• Efeitos endometriais: diminuição da espessura do endométrio, 
até espessura média de 4 mm. 
• Eficácia e reversibilidade - A taxa de gravidez acumulada até 
três anos foi de zero.
• Efeitos secundários - Sangramento, Amenorreia: 156
Métodos anticoncepcionais
• Hormonais 
• Barreira
• Intrauterinos
• Comportamentais ou naturais
• Duchas vaginais
Temporários (reversíveis)
• Feminino (ligadura tubária) 
• Masculino (vasectomia)
Definitivos (esterilização) 
157
Métodos 
anticoncepcionais
• Feminino:
• Diafragma; 
• Espermaticida;
• Esponjas; 
• Capuz cervical; 
• Preservativo feminino 
• Masculino: Preservativo masculino
Barreira 
158
MÉTODOS DE BARREIRA
• Os métodos de barreira são aqueles que impedem a trajetória 
do espermatozoide em direção ao óvulo, impondo obstáculos 
mecânicos e/ou químicos à penetração dos espermatozoides 
no canal cervical. 
• O condom masculino e o feminino constituem atualmente os 
únicos métodos de planejamento reprodutivo que protegem 
contra a transmissão de IST/HIV/Aids. 
• São métodos elegíveis para todas as pessoas que não estão 
dispostas a usar métodos hormonais, DIU, métodos 
comportamentais ou anticoncepção cirúrgica. 159
VANTAGENS
➢Não possuem efeitos sistêmicos. 
➢Possuempoucos efeitos colaterais locais.
➢Indicados em pessoas portadoras de doenças 
endocrinometabólicas. 
➢A eficácia dos diversos métodos de barreira aumenta com a 
associação deles. 
➢Existem raras contraindicações para o seu uso. 
➢Dispensam prescrição. 
➢O retorno à fertilidade é imediato
160
MÉTODOS DE BARREIRA
CONDOM OU PRESERVATIVO OU CAMISINHA MASCULINA
• É um método que, além de evitar a gravidez, reduz o risco de 
transmissão de IST/HIV/Aids
• É importante destacar que o condom deve ser usado 
corretamente, em todas as relações sexuais, para ser altamente 
eficaz
CONDOM OU PRESERVATIVO OU CAMISINHA FEMININA
• É importante destacar que o condom feminino deve ser usado 
corretamente, em todas as relações sexuais, mesmo durante a 
menstruação, para ser altamente eficaz.
161
DIAFRAGMA
• O diafragma é um método vaginal de 
anticoncepção que consiste em um 
capuz macio de látex ou de silicone 
côncavo, com borda flexível, que 
recobre o colo uterino.
• A eficácia depende do uso do 
diafragma de forma correta, todas as 
vezes em que a mulher tenha relação 
sexual.
• O diafragma só deve ser retirado de 
seis a oito horas após a última relação 
sexual, não devendo permanecer 
mais de 24 horas, com a finalidade de 
se evitar efeitos colaterais.
162
ESPERMATICIDAS
• São substâncias químicas que, quando introduzidas 
na vagina, destroem ou imobilizam os 
espermatozoide ou ainda inativam as enzimas 
necessárias para a penetração deles no óvulo. 
• Eficácia Em uso rotineiro, não consistente, são 
pouco eficazes, a taxa de gravidez é de 26 para cada 
100 mulheres, no primeiro ano de uso.
• Efeitos secundários • Irritação ou alergia na vagina 
ou pênis. • Fissuras e microfissuras na mucosa 
vaginal ou retal, que são mais elevadas com o uso 
mais frequente (várias vezes ao dia) e em dosagens 
mais elevadas
163
Métodos anticoncepcionais
• Hormonais 
• Barreira
• Intrauterinos
• Comportamentais ou naturais
• Duchas vaginais
Temporários (reversíveis)
• Feminino (ligadura tubária) 
• Masculino (vasectomia)
Definitivos (esterilização) 
164
DISPOSITIVO 
INTRAUTERINO DIU
• É um objeto pequeno de plástico 
flexível, em forma de T, que mede 
aproximadamente 31 mm, ao qual 
pode ser adicionado cobre ou 
hormônios que, inserido na cavidade 
uterina, exerce função contraceptiva. 
• O DIU atua impedindo a fecundação 
porque torna mais difícil a passagem 
do espermatozoide pelo trato 
reprodutivo feminino, reduzindo a 
possibilidade de fertilização do óvulo
165
• DIU de cobre
• é feito de polietileno estéril radiopaco e revestido com 
filamentos e/ou anéis de cobre, enrolado em sua haste 
vertical.
• O DIU de cobre afeta os espermatozoides matando-os ou 
diminuindo sua movimentação dentro do útero. 
• Poucos espermatozoides chegam às trompas de Falópio, e os 
que chegam, com toda probabilidade, não são aptos para 
fertilizar um óvulo.
166
• DIU COM LEVONORGESTREL
• é feito de polietileno e a haste vertical é envolvida por 
uma cápsula que libera continuamente pequenas 
quantidades de levonorgestrel. 
• Pode ser utilizado como método anticoncepcional, no tratamento 
da menorragia e na terapia de reposição hormonal da mulher 
menopausada, associado ao estrogênio. 
• A duração de uso recomendada é de cinco a sete anos.
• Eficácia: A taxa de gravidez acumulada até cinco anos é de 0 e 0,2 
por 100 mulheres, do DIU com levonorgestrel. A eficácia desse 
método é similar à da esterilização cirúrgica. 
167
Complicações 
• Expulsão 
• Dor ou sangramento. 
• Perfuração. 
• Infecção: durante o primeiro ano de uso, a taxa de 
infecções é baixa.
• Gravidez tópica
• O DIU não protege de DST/HIV/Aids
168
Métodos anticoncepcionais
• Hormonais 
• Barreira
• Intrauterinos
• Comportamentais ou naturais
• Duchas vaginais
Temporários (reversíveis)
• Feminino (ligadura tubária) 
• Masculino (vasectomia)
Definitivos (esterilização) 
169
Métodos 
anticoncepcionais
• Tabela ou calendário (Ogino-Knaus) 
• Curva térmica basal ou de temperatura 
• Sintotérmico 
• Billings (mucocervical) 
• Coito interrompido 
Comportamentais 
ou naturais 
170
MÉTODOS 
COMPORTAMENTAIS
• Métodos de abstinência periódica ou de percepção da fertilidade 
ou métodos naturais, 
• São técnicas para obter ou evitar a gravidez, mediante a 
identificação do período fértil da mulher. 
• O casal pode concentrar as relações sexuais nessa fase, caso 
deseje obter uma gravidez, ou abster-se de relações sexuais 
vaginais, caso deseje evitar a gravidez. 
171
O sucesso dos métodos comportamentais depende do 
reconhecimento dos sinais da ovulação (aproximadamente 14 
dias antes do início da menstruação) e do período fértil.
• O óvulo possui sobrevida de aproximadamente 24 horas 
• => Por sua vez, os espermatozoides, após ejaculação no trato 
genital feminino, têm capacidade para fecundar o óvulo por 
um período de até aproximadamente seis dias.
• Em consequência, seria suficiente praticar a abstinência de 
relação sexual vaginal durante seis dias em cada ciclo para 
garantir efeito anticoncepcional de alta eficácia.
172
MÉTODOS 
COMPORTAMENTAIS
• Eficácia-Em geral, todos os métodos baseados na percepção 
da fertilidade são pouco eficazes no uso rotineiro ou habitual, 
apresentando taxa de gravidez de 20 em 100 mulheres no 
primeiro ano de uso. 
• Tabela ou calendário ou ritmo: 9 em 100 mulheres no primeiro 
ano de uso. 
• Muco cervical: 3 em 100 mulheres no primeiro ano de uso. 
• Temperatura corporal basal: uma em 100 mulheres no primeiro 
ano de uso.
• Sintotérmico: 2 em 100 mulheres no primeiro ano de uso
173
MÉTODOS 
COMPORTAMENTAIS
• TABELA OU CALENDÁRIO OU RITMO – OGINO-KNAUS 
• Esse método baseia-se no fato de que a duração da segunda 
fase do ciclo menstrual (pós-ovulatória ou fase lútea) é 
relativamente constante, com a ovulação ocorrendo entre 11 
e 16 dias antes do início da próxima menstruação.
• O cálculo do período fértil da mulher é feito mediante a 
análise de seu padrão menstrual prévio, durante 6 a 12 meses.
174
• CURVA TÉRMICA BASAL OU DE TEMPERATURA 
• Esse método fundamenta-se nas alterações da temperatura 
basal que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual. 
• A temperatura basal corporal é a temperatura do corpo em 
repouso
175
• MUCO CERVICAL – BILLINGS 
• Esse método baseia-se na identificação do período fértil por 
meio da auto-observação, com relação às mudanças do muco 
cervical e à sensação de umidade na vagina ao longo do ciclo 
menstrual. 
176
• SINTOTÉRMICO 
• Esse método baseia-se na combinação de múltiplos indicadores 
da ovulação, com a finalidade de determinar o período fértil com 
maior precisão e confiabilidade. 
• Fundamentalmente, ele combina os métodos da tabela, do 
muco cervical, da temperatura basal e a observação de sinais e 
sintomas que indicam o período fértil da mulher. 
• Os parâmetros subjetivos relacionados com a ovulação podem 
ser, entre outros: 
• Dor abdominal. 
• Sensação de peso nas mamas, mamas inchadas ou doloridas. 
• Variações de humor e/ou da libido
177
• COITO INTERROMPIDO
• práticas sexuais que podem ser consideradas como métodos 
comportamentais, já que reduzem o risco de gravidez 
indesejada como a relação sexual sem penetração vaginal e o 
coito interrompido. 
178
• MÉTODO DA LACTAÇÃO E AMENORREIA – LAM
• É um método anticoncepcional temporário que consiste no 
uso da amamentação exclusiva para evitar a gravidez.
• Entre as mulheres que amamentam, a possibilidade de 
retomada das ovulações é remota nos primeiros dois meses 
pós-parto. 
• A incidência acumulada de gravidez após seis meses de 
amenorreia da lactação, em amamentação exclusiva, é inferior 
a 1% .
179
Métodos anticoncepcionais
• Hormonais 
• Barreira
• Intrauterinos
• Comportamentais ou naturais
• Duchas vaginais
Temporários (reversíveis)
• Feminino (ligadura tubária)
• Masculino (vasectomia)
Definitivos (esterilização)
180
MÉTODOS CIRÚRGICOS
• Os métodos cirúrgicos são métodoscontraceptivos definitivos 
– esterilização –
• Mulher, por meio da ligadura das trompas (laqueadura ou 
ligadura tubária), 
• No homem, por meio da ligadura dos canais deferentes 
(vasectomia)
181
• LAQUEADURA TUBÁRIA 
• A laqueadura tubária, também conhecida como ligadura 
tubária, ligadura de trompas.
• é um método de esterilização feminina que consiste em algum 
procedimento cirúrgico de oclusão da trompa de Falópio, com 
a finalidade de interromper a sua permeabilidade e, 
consequentemente, a função do órgão, com fim 
exclusivamente contraceptivo. 
• Eficácia Muito eficaz e permanente.
182
• VASECTOMIA 
• É um procedimento cirúrgico simples, de pequeno porte, 
seguro e rápido. 
• Consiste na ligadura dos ductos deferentes. 
• Tem por objetivo interromper o fluxo de 
espermatozoides em direção à próstata e vesículas 
seminais para constituição do líquido seminal. 
• Pode ser realizado em ambulatório, com anestesia local, 
desde que se observem os procedimentos adequados 
para a prevenção de infecções. 
183
• A vasectomia não altera a vida sexual do homem. 
• O desejo e a potência sexual continuam iguais ao que 
eram antes da cirurgia. 
• A única diferença é que o esperma ejaculado não contém 
mais espermatozoides, mas não ocorrem alterações na 
quantidade e no aspecto do esperma 
• Comparada à esterilização feminina, a vasectomia: 
• É provavelmente um pouco mais eficaz. 
• É um pouco mais segura. 
• É mais fácil de ser realizada. 
• É de menor custo. 
• Sua eficácia pode ser verificada a qualquer momento 
por meio de espermograma. 
184
ANTICONCEPÇÃO DE 
EMERGÊNCIA
• Anticoncepção ou contracepção de emergência consiste na 
utilização de pílulas contendo estrogênio e progestogênio ou 
apenas progestogênio depois de uma relação sexual 
desprotegida, para evitar gravidez. 
• Deve ser usada somente como método de emergência, e não de 
forma regular, substituindo outro método anticoncepcional. 
• O método também é conhecido como “pílula do dia seguinte” ou 
“pílula pós-coital”, que utiliza compostos hormonais concentrados 
e por curto período nos dias seguintes da relação sexual. 185
• A anticoncepção de emergência pode ajudar a prevenir os abortos 
provocados, na medida em que previne gestações indesejadas, 
que decorram de relações sexuais sem proteção anticoncepcional.
186
ANTICONCEPÇÃO DE 
EMERGÊNCIA
187
Planejamento 
reprodutivo
188
PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE SEXUAL E 
SAÚDE REPRODUTIVA
✓O enfoque educativo é um dos elementos fundamentais na 
qualidade da atenção prestada em saúde sexual e saúde 
reprodutiva.
✓ Educar é um processo de construção permanente. 
➢A partir dessa concepção, recomenda-se que as práticas 
educativas façam uso de metodologia participativa, com 
abordagem pedagógica centrada no sujeito
➢As práticas educativas tradicionais, tais como as “palestras”, não 
se mostram efetivas por não levarem em conta as concepções 
prévias e situações de vida dos sujeitos envolvidos.
189
• Para se obter bom resultado, no que se refere à saúde sexual e 
à saúde reprodutiva, é importante considerar:
✓O conhecimento e experiência dos participantes, 
✓Permitir a troca de ideias sobre sexualidade, reprodução, 
relacionamento humano 
✓Permitir a troca de ideias sobre os fatores socioeconômicos e 
culturais que influenciam nessas questões.
190
PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE SEXUAL E 
SAÚDE REPRODUTIVA
Sugere-se que sejam 
formados grupos 
específicos para adultos e 
adolescentes, com no 
máximo 20 pessoas por 
grupo. 
É recomendável que os grupos 
de adolescentes sejam 
formados de acordo com as 
seguintes faixas etárias: 
de 10 a 14 anos e 15 a 19 anos
PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
As ações educativas devem estimular as mulheres e os homens,
adultos e adolescentes ao conhecimento e ao cuidado de si
mesmos, fortalecendo a autoestima e a autonomia, contribuindo
para o pleno exercício dos direitos sexuais e dos direitos
reprodutivos
Os profissionais DEVEM a acolher o discurso do outro, interagindo 
sem expressar juízo de valor – escuta ativa – e a reconhecer a 
subjetividade – que deve ser entendida como um conjunto de 
características pessoais, emocionais e culturais que permitem a 
identidade própria e fazem do indivíduo sujeito de suas ações 191
• Entre as habilidades que o profissional de saúde deve buscar 
desenvolver estão: 
192
PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
Respeito e empatia pelos usuários. 
Boa capacidade de comunicação. 
Utilizar linguagem acessível, simples e clara. 
Favorecer o vínculo e uma relação de confiança.
Tolerância aos princípios e às distintas crenças e valores que 
não sejam os seus próprios. 
Ter conhecimentos técnicos
Temáticas a serem abordadas
SAÚDE SEXUAL E SAÚDE REPRODUTIVA SOB ENFOQUE 
EDUCATIVO 
• Significa ofertar oportunidades aos usuários de falarem sobre 
o que pensam do amor, do preconceito, da amizade, da 
família, da cidadania, do namoro, do “ficar”, da virgindade, das 
doenças sexualmente transmissíveis, da raiva, da violência, 
das drogas, do sexo, da fome, da desigualdade, da arte, do 
medo, da gravidez desejada ou indesejada etc. 
193
ANTICONCEPÇÃO
A atenção em anticoncepção pressupõe a oferta de informações, 
de aconselhamento, de acompanhamento clínico e de um leque 
de métodos e técnicas anticoncepcionais, cientificamente 
aceitos, que não coloquem em risco a vida e a saúde das 
pessoas, para homens, mulheres, adultos(as) e adolescentes, 
num contexto de escolha livre e informada.
✓ Na atenção em anticoncepção, é muito importante oferecer:
• Diferentes opções de métodos anticoncepcionais para todas as 
etapas da vida reprodutiva, 
• Possibilitar a escolha do método mais apropriado às suas 
necessidades e circunstâncias de vida. 194
• Nos últimos 10 anos, verificou-se que as mulheres estão 
começando sua atividade sexual cada vez mais cedo, o mesmo 
sucedendo com a prática da anticoncepção.
• Segundo pesquisa divulgada pelo MS, 66% das jovens de 15 a 
19 anos sexualmente ativas já haviam usado algum método 
contraceptivo, sendo que o preservativo (33%), a pílula (27%) 
e os injetáveis (5%) foram os mais utilizados
195
ANTICONCEPÇÃO
DUPLA PROTEÇÃO
• A prevenção simultânea das infecções sexualmente 
transmissíveis (IST) e gravidez foi definida pela Organização 
Mundial de Saúde como dupla proteção. 
• Esse conceito surgiu na década de 70 e consiste no uso 
combinado da camisinha masculina ou feminina com outro 
método anticoncepcional, tendo como finalidade promover, 
ao mesmo tempo, a prevenção da gravidez e a prevenção da 
infecção pelo HIV/Aids e por outras IST
196
Os adolescentes e os jovens têm direito de ter acesso a 
informações e à educação em saúde sexual e saúde reprodutiva 
e de ter acesso a meios e métodos que os auxiliem a evitar uma 
gravidez não planejada, bem como a prevenir-se contra as 
doenças sexualmente transmissíveis, respeitando-se a sua 
liberdade de escolha.
É preciso enfatizar que adolescentes e jovens têm direito a ter 
atendimento sem discriminação de qualquer tipo, com garantia 
de privacidade, segredo e confidencialidade
197
• A prescrição de métodos anticoncepcionais para menores de 14 
anos deve ser criteriosa, não constituindo ato médico inadequado, 
desde que não se trate de situação de abuso ou violência sexual 
da adolescente.
• Se a adolescente informar que a relação sexual não resulta de 
violência sexual, o profissional de saúde deve registrar tal 
informação no prontuário e prescrever o método anticoncepcional 
adequado, salvaguardando-se, dessa forma, de qualquer 
penalidade legal.
198
A escolha do método anticoncepcional
• Estimular sempre o uso da camisinha masculina ou feminina 
em todas as relações sexuais, por ser o único método que 
protege contra as IST/HIV/Aids
• A camisinha pode ser usada associada a outro método 
anticoncepcional – dupla proteção ou isoladamente. 
• Enfatizar a importância da dupla proteção.
199
• Não há restrições.
Anticoncepcionais 
hormonais
• É um ótimométodo para adolescentes motivadas a 
usá-lo e bem orientadas. Diafragma
• Tabela, muco cervical, temperatura basal, entre outros 
são pouco recomendados para adolescentes, pois a 
irregularidade menstrual é muito comum nessa fase. 
Métodos 
comportamentais
• É um método muito importante para os adolescentes, 
porque pertencem a um grupo que tem maior risco de 
ter relações sexuais desprotegidas
Anticoncepção oral 
de emergência 200
A escolha do método anticoncepcional
✓A perimenopausa é o período que antecede a última 
menstruação. 
✓Em geral, a última menstruação ocorre entre 40 e 55 anos de 
idade.
✓A instalação da irregularidade menstrual ocorre no início dessa 
fase, consequente à diminuição da fertilidade e ocorrência de 
alguns ciclos anovulatórios, ou com corpo lúteo insuficiente. 
✓Devido a essas características, qualquer método de anticoncepção 
adotado pelas mulheres, nesse período, tem maior eficácia. 201
• A anticoncepção nessa fase, quando requerida, deve ser 
mantida até um ano após a menopausa. 
• Para a verificação da ocorrência ou não da menopausa, é 
necessário fazer a dosagem sérica do FSH, na fase folicular 
que se segue à pausa de sete dias na tomada do 
anticoncepcional. 
• Valores maiores que 40 mUI/ml sugerem falência ovariana, o 
que deve ser repetido e confirmado depois de 30 dias sem 
medicação, suspendendo assim o uso do método. 202
• Estimular sempre o uso da camisinha masculina ou feminina 
em todas as relações sexuais, por ser o único método que 
protege contra as IST/HIV/Aids. 
• A camisinha pode ser usada associada a outro método 
anticoncepcional – dupla proteção ou isoladamente. 
• Enfatizar a dupla proteção
203
A escolha do método anticoncepcional
O anticoncepcional hormonal combinado oral é seguro e eficaz, quando usado correta 
e consistentemente
A minipílula tem eficácia contraceptiva inferior à dos anticoncepcionais orais 
combinados
O injetável mensal pode ser usado na mulher climatérica, desde que sejam observadas 
as suas contraindicações
O injetável trimestral tem como vantagem poder ser usado quando for contraindicado 
o uso de estrógeno e também a facilidade do seu uso e sua alta eficácia. 
Os implantes subcutâneos apresentam alta eficácia contraceptiva e proteção 
endometrial.
204
A escolha do método anticoncepcional
• Anticoncepção no pós-parto
• Inicialmente, é preciso enfatizar que os profissionais de saúde 
devem encorajar a amamentação exclusiva nos primeiros seis 
meses pós-parto. 
• A orientação para uso de métodos anticoncepcionais no pós-parto 
deve considerar se vai ser ou não ser estabelecida a amamentação 
exclusiva com leite materno, pois alguns métodos 
anticoncepcionais interferem na amamentação.
205
Anticoncepção no pós-parto
• O efeito inibidor da fertilidade, que o aleitamento exclusivo 
com amenorreia tem, pode ser utilizado como método 
comportamental de anticoncepção – LAM (método da 
lactação e amenorréia).
• O método da lactação e amenorreia (LAM) impõe três 
condições. Todas as três devem ser cumpridas:
• Que a menstruação da mãe não tenha retornado. 
• Que o bebê esteja sendo alimentado no peito de forma integral e 
que seja amamentado com frequência, dia e noite. 
• Que o bebê tenha menos de seis meses de idade 206
• Dessa forma, para orientar o uso de métodos 
anticoncepcionais no pós-parto, deve-se considerar:
✓O tempo pós-parto. 
✓Se vai ser adotada ou não a amamentação. 
✓O padrão da amamentação. 
✓O retorno ou não da menstruação. 
✓Os possíveis efeitos dos anticoncepcionais hormonais sobre a 
lactação e o lactente
207
Anticoncepção no pós-parto
• Ao se realizar o planejamento reprodutivo pós-abortamento, pode-
se estar em uma situação de abortamento provocado ou de 
abortamento espontâneo. 
• Pontos a serem considerados em relação à anticoncepção no pós-
aborto: 
➢A escolha do método anticoncepcional deve ser livre e informada, 
respeitando-se os critérios de elegibilidade clínica
➢A camisinha pode ser usada associada a outro método 
anticoncepcional ou isoladamente.
208
Anticoncepção no pós-aborto
Os anticoncepcionais hormonais (pílulas, injetáveis, entre outros) 
podem ser iniciados imediatamente após o aborto.
O DIU pode ser inserido imediatamente após aborto espontâneo ou 
induzido, em mulheres sem nenhum sinal ou suspeita de infecção. 
O diafragma é um bom método para mulheres motivadas a usá-lo e 
bem orientadas.
Os métodos comportamentais (tabela, muco cervical, temperatura 
basal, entre outros) só poderão ser usados após o estabelecimento de 
ciclos menstruais regulares. 
209
Anticoncepção no pós-aborto
• A orientação em planejamento reprodutivo para pessoas 
vivendo com o HIV/ Aids deve acontecer num contexto de 
respeito aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos dessas 
pessoas e a escolha deve ser livre e informada. 
• Estimular a adoção da dupla proteção, uso combinado da 
camisinha masculina ou feminina com outro método 
anticoncepcional, com vistas à prevenção simultânea da 
gravidez indesejada e da transmissão das IST/HIV/Aids.
• Tanto para casais soroconcordantes (quando ambos os parceiros 
estão infectados pelo HIV), quanto para casais sorodiscordantes
(em que apenas um dos parceiros está infectado pelo HIV).
210
• Com relação ao uso do DIU:
• Se a mulher é portadora do HIV, pode colocar um DIU. 
• Uma mulher com Aids não deve colocar um DIU a menos que esteja 
clinicamente bem ou em terapia ARV. 
• Os métodos comportamentais (tabela, muco cervical, temperatura 
basal, sintotérmico, entre outros) não protegem contra a transmissão do 
HIV e outras DST, devendo a usuária do método ser sempre orientada 
para o uso adequado e consistente do preservativo, masculino ou 
feminino, fazendo abstinência de relações sexuais vaginais no período 
fértil. 
• A anticoncepção oral de emergência não de forma regular, substituindo 
outro método anticoncepcional. 
211
212
	Slide 1: Pós de Enfermagem em Saúde da Mulher
	Slide 2: Docente
	Slide 3
	Slide 4: Humanização e acolhimento à mulher
	Slide 5
	Slide 6: Contexto da mulher no cenário brasileiro
	Slide 7: Sistema reprodutor feminino
	Slide 8: Sistema reprodutor feminino
	Slide 9: Sistema reprodutor feminino
	Slide 10: Sistema reprodutor feminino
	Slide 11: Sistema reprodutor feminino
	Slide 12: A consulta ginecológica
	Slide 13: Preparação de cada consulta
	Slide 14: Atitudes para com a mulher
	Slide 15: Atitudes do profissional examinador
	Slide 16: Consulta 
	Slide 17: Parte 1 - COLETA DE DADOS
	Slide 18: Parte 1 - COLETA DE DADOS
	Slide 19: Parte 1 - COLETA DE DADOS
	Slide 20: Parte 1 - COLETA DE DADOS
	Slide 21: Parte 1 - COLETA DE DADOS
	Slide 22: Parte 1 - COLETA DE DADOS
	Slide 23: Parte 1 - COLETA DE DADOS
	Slide 24: Parte 1 - COLETA DE DADOS
	Slide 25: Lembrete!
	Slide 26: Parte 1 - COLETA DE DADOS
	Slide 27: Parte 1 - COLETA DE DADOS
	Slide 28: IDADE GESTACIONAL
	Slide 29: IDADE GESTACIONAL
	Slide 30: EXAME FISICO
	Slide 31: EXAME FÍSICO GERAL: 
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35: MENSTRUAÇÃO
	Slide 36: CICLO MENSTRUAL
	Slide 37: CICLO MENSTRUAL
	Slide 38: CICLO MENSTRUAL
	Slide 39: CICLO MENSTRUAL
	Slide 40: CICLO MENSTRUAL
	Slide 41: ALTERAÇÕES DO CICLO MENSTRUAL
	Slide 42: AMENORREIA
	Slide 43: AMENORREIA
	Slide 44: AMENORREIA
	Slide 45: SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL
	Slide 46: SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL
	Slide 47
	Slide 48
	Slide 49
	Slide 50: DISMENORREIA
	Slide 51: TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL - TPM
	Slide 52: SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
	Slide 53: SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
	Slide 54: SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
	Slide 55: SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58: Aspectos epidemiológicos
	Slide 59: Câncer do colo do útero
	Slide 60: Câncer do colo do útero
	Slide 61: Câncer do colo do útero
	Slide 62: Câncer do colo do útero
	Slide 63: Câncer do colo do útero
	Slide 64: Câncer do colo do útero
	Slide 65: FATORES DE RISCO
	Slide 66: SINTOMAS
	Slide 67: PREVENÇÃO PRIMÁRIA
	Slide 68: Vacina contra o HPV
	Slide69: DETECÇÃO PRECOCE
	Slide 70: DIAGNÓSTICO
	Slide 71: ESTÁGIO
	Slide 72: ESTÁGIO
	Slide 73: TRATAMENTO
	Slide 74: CONSULTA DE ENFERMAGEM
	Slide 75: Exame físico ginecológico
	Slide 76: Inspeção externa:
	Slide 77: Inspeção externa:
	Slide 78: Palpação externa:
	Slide 79: Exame especular/Inspeção interna Papanicolau: 
	Slide 80
	Slide 81
	Slide 82: As etapas do atendimento
	Slide 83
	Slide 84: Coleta do Material 
	Slide 85: Exame Papanicolau
	Slide 86
	Slide 87
	Slide 88: Exame Papanicolau
	Slide 89
	Slide 90
	Slide 91
	Slide 92
	Slide 93: Atribuições do enfermeiro 
	Slide 94
	Slide 95
	Slide 96: EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER DE MAMA
	Slide 97
	Slide 98
	Slide 99: ANATOMIA DAS MAMAS
	Slide 100: ANATOMIA DAS MAMAS
	Slide 101: O QUE É CÂNCER DE MAMA?
	Slide 102
	Slide 103: História natural 
	Slide 104: CLASSIFICAÇÃO DO CÂNCER 
	Slide 105: CLASSIFICAÇÃO DO CÂNCER 
	Slide 106
	Slide 107: Carcinoma ductal 
	Slide 108: Carcinoma lobular 
	Slide 109: Carcinoma Inflamatório
	Slide 110: Doença de Paget
	Slide 111: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
	Slide 112: Fatores de risco para o câncer de mama
	Slide 113: Como prevenir o câncer de mama?
	Slide 114: DIAGNÓSTICO PARA O CÂNCER DE MAMA
	Slide 115: AUTOEXAME DA MAMA 
	Slide 116: Exame Clínico da Mama 
	Slide 117: Exame Clínico da Mama 
	Slide 118
	Slide 119: Exame Clínico da Mama 
	Slide 120: Exame Clínico da Mama 
	Slide 121: Exame Clínico da Mama 
	Slide 122: ECM Alterado 
	Slide 123
	Slide 124: Consulta de enfermagem no controle do câncer da mama
	Slide 125: Consulta de enfermagem no controle do câncer da mama
	Slide 126
	Slide 127
	Slide 128: MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
	Slide 129
	Slide 130
	Slide 131: Dupla proteção
	Slide 132: Métodos anticoncepcionais
	Slide 133: Métodos anticoncepcionais
	Slide 134: ESCOLHENDO O MÉTODO ANTICONCEPCIONAL
	Slide 135: A preferência da mulher, do homem ou do casal
	Slide 136: Características dos métodos
	Slide 137: Características dos métodos
	Slide 138
	Slide 139
	Slide 140
	Slide 141
	Slide 142
	Slide 143
	Slide 144: FATORES INDIVIDUAIS PARA ESCOLHA DO MÉTODO
	Slide 145: Métodos anticoncepcionais
	Slide 146: MÉTODOS HORMONAIS
	Slide 147: ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS COMBINADOS
	Slide 148
	Slide 149: ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO – MINIPÍLULAS
	Slide 150
	Slide 151: ANTICONCEPCIONAL HORMONAL INJETÁVEL
	Slide 152
	Slide 153: ANTICONCEPCIONAL HORMONAL INJETÁVEL
	Slide 154
	Slide 155: IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
	Slide 156
	Slide 157: Métodos anticoncepcionais
	Slide 158: Métodos anticoncepcionais
	Slide 159: MÉTODOS DE BARREIRA
	Slide 160: MÉTODOS DE BARREIRA
	Slide 161
	Slide 162
	Slide 163
	Slide 164: Métodos anticoncepcionais
	Slide 165: DISPOSITIVO INTRAUTERINO DIU
	Slide 166
	Slide 167
	Slide 168
	Slide 169: Métodos anticoncepcionais
	Slide 170: Métodos anticoncepcionais
	Slide 171: MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
	Slide 172: MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
	Slide 173: MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
	Slide 174
	Slide 175
	Slide 176
	Slide 177
	Slide 178
	Slide 179
	Slide 180: Métodos anticoncepcionais
	Slide 181: MÉTODOS CIRÚRGICOS
	Slide 182
	Slide 183
	Slide 184
	Slide 185: ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
	Slide 186: ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
	Slide 187
	Slide 188: Planejamento reprodutivo 
	Slide 189: PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE SEXUAL E SAÚDE REPRODUTIVA
	Slide 190: PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE SEXUAL E SAÚDE REPRODUTIVA
	Slide 191: PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
	Slide 192: PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
	Slide 193: Temáticas a serem abordadas
	Slide 194: ANTICONCEPÇÃO
	Slide 195: ANTICONCEPÇÃO
	Slide 196: DUPLA PROTEÇÃO
	Slide 197: ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
	Slide 198: ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
	Slide 199: A escolha do método anticoncepcional
	Slide 200: A escolha do método anticoncepcional
	Slide 201: ANTICONCEPÇÃO NA PERIMENOPAUSA
	Slide 202: ANTICONCEPÇÃO NA PERIMENOPAUSA
	Slide 203: A escolha do método anticoncepcional
	Slide 204: A escolha do método anticoncepcional
	Slide 205: ANTICONCEPÇÃO NO PÓS-PARTO E NO PÓS-ABORTO
	Slide 206: Anticoncepção no pós-parto
	Slide 207
	Slide 208: Anticoncepção no pós-aborto
	Slide 209: Anticoncepção no pós-aborto
	Slide 210: ANTICONCEPÇÃO EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS
	Slide 211: ANTICONCEPÇÃO EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS
	Slide 212

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