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ATIVIDADE AVALIATIVA- ISTS 1 2024

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ATIVIDADE AVALIATIVA
DISCIPLINA: CUIDADO INTEGRAL NA ATENÇÃO BÁSICA II
PROFESSOR(A): VANESSA FERREIRA
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO DE GONORREIA
· CASO CLÍNICO 1:
História Clínica:
TBNM do sexo feminino, 35 anos, branca, secretária e procedente do Gama, procurou a Unidade Básica de Saúde com queixa de dor durante o ato sexual e ao urinar acompanhada de corrimento vaginal, há uma semana. Paciente relata que há cerca de uma semana notou a presença de corrimento amarelado com cheiro forte e prurido, disúria, dispareunia e sangramento vaginal em algumas ocasiões. Nega comorbidades e alergias. Relata que a mãe é hipertensa e diabética.
Ao exame físico paciente apresenta bom estado geral, lúcida e orientada em tempo e espaço, febril (38°C), acianótica, anictérica, hidratada, eupneica (FR=18 ipm), normocárdica (frequência cardíaca = 85 bpm) e normotensa (112×80 mmHg). Aparelho respiratório com murmúrio vesicular presente, sem ruídos adventícios. Aparelho cardiovascular bulhas normofonéticas e normorrítmicas em 2 tempos sem sopro. Abdome plano, flácido, ruídos hidroaéreos presentes, fígado e baço não palpáveis e indolor à palpação superficial e profunda. Aparelho genital com eritema e presença de corrimento.
Paciente foi orientada a realizar exames laboratoriais para investigação de Neisseria gonorrhoeae. Os exames solicitados foram: esfregaço cervical por técnica de gram. Retornou à UBS após 15 dias com resultado do exame positivo para gonorréia. Foi conversado com a paciente sobre a medida de prevenção para doenças sexualmente transmissíveis, o uso de camisinha. O tratamento foi realizado com ceftriaxona 250mg intramuscular dose única.
Questões: 
1. O que é a doença?
2. Quais são os diagnósticos diferenciais?
3. Como é a fisiopatologia da gonorreia?
4. Quais tratamentos possíveis?
5. Como a gonorreia não tratada pode afetar a saúde reprodutiva masculina e feminina?
5. Quais são os riscos associados à infecção por gonorreia na gravidez?
6. Quais são os antibióticos mais comumente usados no tratamento?
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO DE SÍFILIS
· CASO CLÍNICO 2:
História Clínica:
ABGM de 33 anos, sexo feminino, vem ao pronto-socorro com queixa de episódios de febre intermitente e perda de peso ao longo dos últimos seis meses, sendo internada para investigação clínica. A paciente refere relações sexuais sem proteção com três parceiros ao longo dos últimos dois anos, sem contato com os mesmos. Refere que soube que um deles morreu no último ano, mas não sabe a causa. Refere já ter tomado Penicilina G benzatina para tratar uma “ferida na genitália”, que foi curada há mais de um ano. Não apresenta alterações evidentes ao exame físico. Em exames laboratoriais iniciais se tem um teste rápido positivo para HIV e um teste não treponêmico com titulação de 1:4.
Questões:
1. Como definir o diagnóstico de sífilis nessa paciente? Qual seria a forma de acompanhamento para o caso?
2. Quais são os principais achados clínicos e epidemiológicos que sugerem a necessidade de investigação para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) nessa paciente?
3. Como interpretar os resultados dos testes rápidos positivos para HIV e do teste não treponêmico com titulação de 1:4? O que esses resultados sugerem sobre a presença de infecções pelo HIV e sífilis nesta paciente?
4. Além do tratamento das infecções específicas, quais são as outras intervenções importantes no manejo dessa paciente? Como abordar questões como saúde mental, apoio social e aconselhamento sobre o uso de preservativos?
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO DE HIV
· CASO CLÍNICO 3:
História Clínica:
RANN de 35 anos, sexo masculino, procura a clínica com sintomas de febre, sudorese noturna e perda de peso inexplicável durante os últimos 3 meses. Além disso, ele percebeu o surgimento de manchas na pele e tem experimentado fadiga extrema. O paciente não tem histórico médico significativo além de uma infecção sexualmente transmissível há alguns anos. Exame Físico: parece pálido e desnutrido. Ele tem linfadenopatia generalizada, especialmente em regiões cervicais, axilares e inguinais. Manchas cutâneas violáceas são observadas nas costas e braços. A avaliação cardiorrespiratória é normal, mas esplenomegalia e hepatomegalia são palpáveis.
Testes Laboratoriais:
Hemograma: Anemia normocítica normocrômica.
Contagem de CD4: 120 células/mm³ (normal > 500 células/mm³).
Carga viral do HIV: >100.000 cópias/mL.
Química sanguínea: Função hepática e renal normais.
Testes de função hepática: Elevação das transaminases.
Cultura de tuberculose: Negativa.
Sorologias de hepatite B e C: Negativas.
Diagnóstico Provisório: AIDS avançada em um paciente com infecção por HIV não tratada.
Questões:
1. Esquematize a estrutura viral do HIV, especificando estruturas, enzimas e suas respectivas funções.
2. Quais as formas de transmissão do HIV?
3. Quais as células alvo do HIV? 
4. Descreva de que forma esse vírus se comporta ao infectar os LT.
5. Qual o índice de HIV no Brasil atualmente?
6. Qual o esquema de diagnóstico e tratamento?
7. Quais as infecções oportunistas do HIV/AIDS?
8. Discorra sobre o protocolo para a prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis.
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO DE HPV
· CASO CLÍNICO 4:
História Clínica:
PFBD, sexo feminino, 32 anos, visita a Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixas de corrimento vaginal anormal e dor durante a relação sexual. Ela também menciona ter notado algumas lesões na região genital recentemente. Ela está preocupada com a possibilidade de ter uma infecção sexualmente transmissível (IST). Exame Físico: Durante o exame ginecológico na UBS, o enfermeiro observa a presença de corrimento vaginal anormal e identifica múltiplas lesões verrucosas na vulva e ao redor do canal vaginal da paciente. As lesões têm aspecto típico de verrugas genitais causadas pelo HPV. Diagnóstico Provisório: Com base na apresentação clínica e no exame físico, o diagnostico é infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) genital, especificamente com verrugas genitais.
Questões:
1. Quais são as características clínicas típicas das verrugas genitais causadas pelo HPV, como as observadas durante o exame físico da paciente?
2. Quais são as opções de tratamento disponíveis para as verrugas genitais causadas pelo HPV na UBS? Quais são os benefícios e as limitações de cada opção de tratamento?
3. Além do tratamento das lesões visíveis, por que é importante realizar testes complementares, como citologia oncótica (Papanicolau) e teste de DNA para HPV de alto risco? Qual é o objetivo desses testes?
4. Qual é a importância do rastreamento para câncer cervical em pacientes com HPV, como a paciente no caso clínico? Quais são as diretrizes de rastreamento recomendadas para esses pacientes?
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO DE HPV
· CASO CLÍNICO 5:
História Clínica:
LML, sexo feminino, de 25 anos, procura atendimento médico na Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixas de disúria, dispareunia, corrimento vaginal anormal nas últimas duas semanas. Ela relata ter tido múltiplos parceiros sexuais nos últimos meses e não tem usado preservativos consistentemente. Exame Físico: Durante o exame ginecológico na UBS, o enfermeiro observa a presença de leucorreia de aspecto purulento e irritação da vulva da paciente. Não são observadas outras anormalidades no exame físico. Diagnóstico Provisório: Com base na história clínica e no exame físico, LML é diagnosticada com infecção por Clamídia.
1. Quais são os principais sintomas apresentados pela paciente que sugerem a possibilidade de infecção por clamídia? Como esses sintomas podem variar entre homens e mulheres?
2. Quais são as opções de tratamento disponíveis para a infecção por clamídia, e por que a escolha do antibiótico é importante? Como a paciente e seus parceiros sexuais devem ser tratados para garantir que o tratamento seja efetivo?
3. Quais são as possíveis complicações da infecção por clamídia em mulheres?
4. Como a clamídia não tratada pode afetar a saúde reprodutiva masculina?
5. Quais são os riscos associados à infecçãopor clamídia na gravidez?
6. Quais são os antibióticos mais comumente usados no tratamento da clamídia?
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