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HEPATITE Epidemiologia Prof. fernanda As hepatites virais são doenças silenciosas que provocam inflamação do fígado e nem sempre apresentam sintomas. No Brasil, são causadas mais comumente pelos vírus A, B, C ou D. Existe ainda o vírus E, com predominância na África e na Ásia. Pode acometer todos os tipos de pessoas, independente de sexo, idade e etnia. HEPATITE A É uma doença viral aguda de transmissão fecal-oral, ou seja, pode ser transmitida por contato entre indivíduos, pela água ou por alimentos contaminados, por mãos mal lavadas ou sujas de fezes e por objetos que estejam contaminados pelo vírus. HEPATITE B É uma doença sexualmente transmissível, mas também pode ocorrer por meio do compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas, procedimentos de tatuagem e manicure/ pedicure com materiais não esterilizados, compartilhamento de utensílios e objetos de higiene contaminados com sangue, transfusão de sangue, hemoderivados e hemodiálise sem as adequadas normas de biossegurança. Hepatite c A transmissão da hepatite C ocorre principalmente pelo sangue. As outras formas de transmissão são semelhantes às da hepatite B; porém, a via sexual e a vertical são menos frequentes. HEPATITE D Só terão hepatite D aquelas pessoas que já estão infectadas pelo vírus da hepatite B. Sua transmissão é igual à das hepatites B e C. No Brasil, essa doença é mais comum na Região Amazônica. HEPATITE E Sua transmissão assemelha-se à da hepatite A. É fecal-oral, ocorrendo principalmente pela água e alimentos contaminados, por dejetos humanos e de animais. A sua disseminação está relacionada à infraestrutura de saneamento básico e a aspectos ligados às condições de higiene praticadas. PREVALÊNCIA HEPATITE A Prevalência por faixa etária Prevalência 5 á 9 anos 10 á 19 anos 27 44.1 HEPATITE B Prevalência por faixa etária Série 1 10 á 19 anos 20 á 69 anos 1.1000000000000001 11.6 HEPATITE C Prevalência por faixa etária Série 1 10 á 19 anos 20 á 69 anos 0.75 1.56 HEPATITE D No período de 1999 a 2011 foram notificados 2.197 casos confirmados. Região Norte (1.679 casos; 76,4%), seguida da Região Sudeste (200 casos; 9,1%). HEPATITE E No período de 1999 a 2011, foram registrados 967 casos confirmados. Regiões Sudeste (470 casos; 48,6%) e Nordeste (173 casos; 17,9%). incidência surtos HEPATITE A na comunidade Camarista Méier, na Zona Norte do Rio: de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram 12 os casos de hepatite A registrados desde o início do ano. No entanto, moradores da região afirmam que o número foi bem maior identificando cerca de 60 reclamações no começo de 2014. HEPATITE A em Mangaratiba, cidade da Região Metropolitana do Rio onde 86 casos foram confirmados e 120 sob suspeita. O município decretou situação de emergência em 2012. HEPATITE E em Am Timan, na região de Salamat, sudeste do Chade, desde setembro, MSF tratou 885 pacientes com sintomas agudos de icterícia; o número de casos é crescente, e a média é de 60 novos casos por semanas. Até o dia 8 de fevereiro deste ano, foram confirmados 70 casos de pacientes com hepatite E. Um total de 64 pessoas foram hospitalizadas e 11 morreram, entre elas 4 mulheres grávidas em fevereiro de 2017. epidemia Na maioria das vezes a doença não apresenta sintomas e pode não se manifestar por até 20 anos, isso faz com que a população desavisada não procure ajuda médica especializada. Trata-se de uma epidemia silenciosa e só se manifesta em um estado muito mais grave. Fatores de risco Exposição são picadas acidentais de agulhas contaminadas, ferimentos com outros instrumentos contaminados, ou através do contato com os olhos, nariz, boca ou pele de sangue ou outro líquido biológico. Contato com líquidos corporais, membranas mucosas, pele não intacta, para manuseio de instrumentos ou superfícies com sangue, ou para a realização de punção venosa ou outros acessos vasculares. Procedimentos que provavelmente geram gotas de sangue ou outros líquidos corporais. MANIFESTAÇÕES Quando o fígado sofre danos por tempo prolongado todo o parênquima vai sendo substituído por tecido fibroso, levando a cirrose. Dependendo do grau da cirrose, as funções hepáticas vão ficando cada vez mais comprometidas. Hepatite a Fadiga Náusea e vômitos Dor ou desconforto abdominal, especialmente na área próxima ao fígado. Perda de apetite Febre baixa Urina escura Dor muscular IIcterícia HEPATITE B Dor abdominal Urina escura Febre Dor nas articulações Perda de apetite Náusea e vômitos Fraqueza e fadiga Amarelamento da pele (icterícia). Hepatite c Dor abdominal Inchaço abdominal Sangramento no esôfago ou no estômago Urina escura Fadiga Febre Coceira Icterícia Perda de apetite Náusea e vômitos HEPATITE D fadiga letargia (profunda e prolongada inconsciência) falta de apetite náuseas icterícia urina escura fezes claras HEPATITE E Icterícia Falta de apetite Náuseas Vómitos Febre Dores abdominais Aumento do volume do fígado Mal-estar geral prevenção HEPATITE A Melhores condições de higiene e saneamento básico Lavar sempre as mãos Consumir apenas agua tratada Evitar locais esgoto a céu aberto HEPATITE B Usar camisinha Não compartilhar objetos pessoais (Lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings). HEPATITE C Não compartilhar nada que tenha entrado em contato com sangue (como seringas, agulhas e objetos cortantes). HEPATITE D Usar camisinha Não compartilhar objetos pessoais Mesmo modo de prevenção, pois a hepatite D precisa do vírus B(VHB) para se reproduzir. HEPATITE E Melhores condições de higiene e saneamento básico Lavar sempre as mãos Consumir apenas agua tratada Evitar locais esgoto a céu aberto PAPEL DO PROFISSIONAL O nutricionista é um profissional com suporte da técnica no campo da nutrição, que tem o conhecimento no auxilio dietoterápica hospitalar, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando a melhor terapia nutricional para o paciente. Consequentemente, o nutricionista tem papel primordial na equipe, dando ao profissional o ato de realizar todas as operações específicas à prescrição dietética, composição e preparação da Nutrição Enteral. BIBLIOGRAFIA Silva, Adávio de Oliveira e. Tratamento da hepatite C e de suas formas evolutivas .São Paulo:Pizarro Farmacêutica,2000. Filho,Adauto Castelo;Pessôa,Mario Guimarães. VHB. Editora de Projetos Médicos Ltda,2005. http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2016/59121/boletim_hepatites_05_08_2016_pdf_96185.pdf Ortega LK, Medina JB, Magalhães MHCG. Hepatites virais 2004. [citado em 2017 março 11]. Disponível em: http://www.fo.usp.br/wp-content/uploads/HEPATITES.pdf http://www.unasus.gov.br/noticia/voce-sabe-diferenciar-hepatites-b-c-d-e-e http://www.brasil.gov.br/saude/2015/07/ministerio-lanca-campanhas-contra-hepatites-virais GRupo Alana Pereira Souto C98GGE4 Angela Santana C6902A9 Carolina Kanaiana C8837F9 Clodomilton Cardoso N846BH9 Giovanna Serrano N833DB0 Jéssica Luana N878BG0 Nicole Bardi C937HH1 Raphaela Fernandes N879DG0 Rebeca Cristina C98ADI7
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