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Implantação do Controle de Qualidade Interno Laboratorial DR. JUNO DAMASCENO Pré-Analítica Analítica Pós-AnalíticaClienteCliente Laudo Controle de Qualidade Interno Controle de Qualidade Externo Sistema de Garantia da Qualidade LABORATÓRIO CLÍNICO: FASES Controle Interno da Qualidade � Porque? Qual o motivo de realizar o controle interno da Qualidade? � Para que? Quais os benefícios para o laboratório em realizar o Controle Interno da Qualidade Controle Interno da Qualidade � Para obter bons resultados laboratoriais e de qualidade para os clientes � Para obter o Gerenciamento Global do Laboratório e sistemas analíticos � Ética – Dedicação ao CIQ � Profissionalismo – assegurar a qualidade da informação que entrega (laudo) � Avanço tecnológico e estatístico favorece a implantação do CI. � Acreditação – Reconhecimento formal por uma organização independente e especializada em normas técnicas Controle Interno da Qualidade � A qualidade em termos quantitativos, é a aplicação do CIQ do Controle Estatístico dos Processos. “ Para que um processo seja previsível é necessário que ele esteja sob controle estatístico.” MCC Werkema Controle Interno da Qualidade Planejamento � Estabeleça as bases do Controle Interno � Pessoal: Treinamento / Atualização � Coleta / Recebimento de amostras � Fornecedores: Reativos / equipamentos � Calibração / Validação � Assistência técnica / Manutenção � Interpretação dos resultados � Transcrição dos resultados � Controle de Qualidade Interno � Controle de Qualidade Externo Controle Interno da Qualidade Planejamento � Controle de Qualidade Interno - Defina quais analitos que deseja controlar - Equipamentos em que são executados - Faça uma lista dos analitos - Identifique as metodologias a serem utilizadas - Selecione as Regras de Controle apropriadas (sinais de alerta) - Criar procedimentos para os métodos selecionados Controle Interno da Qualidade Elementos Fundamentais � Educar os colaboradores em estatísticas básicas e controle de qualidade � Parâmetros - Média Aritmética - Desvio Padrão - Coeficiente de Variação - Valor – Z Controle Interno da Qualidade Dispersão – Imprecisão aumentada e Inexatidão Alvo Gráfico de Levey Jennigs Curva de Gauss Controle Interno da Qualidade Dispersão – Imprecisão aumentada e Inexatidão Alvo Gráfico de Levey Jennigs Curva de Gauss Controle Interno da Qualidade Dispersão – Imprecisão controlada e Inexatidão Alvo Gráfico de Levey Jennigs Curva de Gauss Controle Interno da Qualidade Dispersão – Imprecisão controlada e Exatidão Alvo Gráfico de Levey Jennigs Curva de Gauss Controle Interno da Qualidade � A imprecisão representa a variabilidade que ocorre em um resultado de exame. � A variabilidade pode diminuir a qualidade dos resultados dos exames ou provocar baixa eficiência dos processos realizados dentro do laboratório, aumentando os custos operacionais, além de aumentar a frequência de falso positivos e falso negativos; � Compreender e reduzir a variabilidade a valores aceitáveis é a chave do sucesso. Controle Interno da Qualidade Distribuição dos Resultados Valores de Referência Valores Anormais Controle Interno da Qualidade Efeitos da variabilidade aumentada (imprecisão aumentada) Valores de Referência Valores Anormais Controle Interno da Qualidade Variabilidade Pode ser provocada pelas seguintes causas : • Pessoas: realizam os procedimentos de modos diferentes por diferentes estilos, diferentes conhecimentos e capacitações; • Equipamentos: desempenho diferente das diversas peças; • Materiais: provenientes de fornecedores diversos; • Métodos: procedimentos inadequados ou que não são robustos as outras causas de variação; • Medições: dificuldades em medir precisa ou exatamente os resultados dos processos; • Ambiente: físico (temperatura, umidade). Políticas e atitudes dos gerentes e técnicos. Controle Interno da Qualidade Elementos Fundamentais � Média Aritmética - Medida de tendência central - Sua variações refletem erros sistemáticos - Média = Σ xi n Equip 1 Glicose Equip 2 179 1 185 175 2 165 174 3 170 180 4 177 175 5 181 178 6 163 177 7 190 180 8 169 174 9 170 176 10 189 181 11 192 173 12 160 175 13 166 180 14 175 178 15 167 173 16 191 176 17 187 180 18 177 176 19 180 177 20 183 176,85 Média 176,85 Média = Σ xi n Controle Interno da Qualidade � Média • Média Xm = 176,8 mg/dL Controle Interno da Qualidade � Desvio Padrão Medida de variabilidade / dispersão É igual a raiz quadrada da variância Reflete a variabilidade da série de dados Relaciona-se aos erros aleatórios do CIQ DP = √ Σ (xi-xm)2 n - 1 Controle Interno da Qualidade � Desvio Padrão • DP equipamento 1 = 2,61 DP equipamento 2 = 10,1 Controle Interno da Qualidade � Coeficiente de Variação É a razão do desvio padrão pela média É o DP como porcentagem de média É uma estimativa melhor do desempenho do método para diferentes concentrações CV = DP x 100 Xm Controle Interno da Qualidade � Coeficiente de Variação • CV equipamento 1 = 1,48 CV equipamento 2 = 5,76 Controle Interno da Qualidade Organize os materiais � Identifique o fornecedor de materiais de controle interno dos analitos listados em seu planejamento � Uso de controles alternativos � Estime seu consumo e planeje sua aquisição Controle Interno da Qualidade Adquira os materiais � Utilize preferencialmente de 2 a 3 Níveis de Controle � Não esqueça a viabilidade (custo benefício) � Materiais liofilizados apresentam melhores estabilidades Controle Interno da Qualidade Analise a bula do material � Implantação do controle interno � Verificação dos valores para cada Nível indicado na bula � Valores de referência � Metodologia � Verificação da estabilidade e armazenamento Controle Interno da Qualidade Use dos Controles � Utilize os controles antes do início da rotina � As 20 primeiras corridas são consideradas fase de preparo � Avalie os resultados � Nessa fase serão determinados os valores de Xm e DP para serem usadas na próxima etapa Controle Interno da Qualidade Ativar o Controle � Mantenha a introdução diária de resultados � Ative os controles para usar os seus próprios valores de Xm e DP � Nessa fase serão testadas as regras múltiplas estabelecidas Controle Interno da Qualidade Recomendações O que não deve ser feito em controle interno da qualidade? 1. Usar a média e os limites das amostras- controle do fabricante ou do PNCQ; 2. Trocar continuamente de marcas de reagentes; 3. Somente repetir o controle, e não avaliar as causas que determinaram a não-conformidade; 4. Usar o controle interno como calibrador. Controle Interno da Qualidade Recomendações Boas práticas de controle interno da qualidade: 1. Calcular suas próprias médias e desvios padrão; 2. Definir os seus limites de variabilidade; 3. Manter a estabilidade dos reagentes, a manutenção preventiva dos equipamentos e o treinamento do operador; 4. Rejeitar as corridas fora de controle, identificar o erro e eliminar sua causa. Controle Interno da Qualidade Recomendações Como tratar as não-conformidades: • Identificar as causas; • Aplicar ações corretivas; • Aplicar ações preventivas; • Avaliar a eficácia destas ações; • Registrar tudo = Prover rastreabilidade. Controle Interno da Qualidade Recomendações • Adotar uma estratégia para maximizar as atividades de custo efetivo usando: – Controle de instrumentos – Manutenção preventiva – CQ estatístico – Acompanhamento da eficácia clínica Controle Interno da Qualidade Processo de Registros Deve registrar: • Resultados dos valores dos controles • Os resultados fora de controle • As ações corretivas implementadas • Ações preventivas percebidas e implementadas Controle Interno da Qualidade • Para auxiliar os participantes do • seu programa a atenderem • às exigênciasda RDC 302:2005 da ANVISA, • PNCQ criou o PRO-IN TEMPO REAL Controle Interno da Qualidade Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE Para participar da utilização do PRO-IN – TEMPO REAL, um produto do PNCQ, basta ser um participante do programa ou adquirir os controle internos comercializados. Quem pode participar? Qual o objetivo do PRO-IN TEMPO REAL? Fornecer ao laboratório uma ferramenta que possa auxiliá-lo a cumprir uma das especificações da RDC ANVISA 302, de forma prática e rápida. Os resultados são analisados e apresentados no gráfico, em TEMPO REAL, o que permite ao laboratório verificar erros imediatamente e providenciar soluções. Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Pro-In Tempo Real Utilizando o Pro-In Tempo Real o usuário pode: 1. Visualizar o gráfico de Levey Jennings com a média obtida em seu laboratório; 2. Visualizar a média de todos os laboratórios que utilizam o mesmo método, comparando com a sua; 3. Estabelecer seus próprios valores de referência; 4. Comparar seus resultados com os valores de referência do PNCQ; 5. Imprimir o gráfico de Levey-Jennings de sua média e variabilidade, para usar como registro; 6. Aplicar as regras de Westgard, se necessário. Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Programa Nacional de Controle de Qualidade Patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE PRO-IN – TEMPO REAL Para o desenvolvimento do PRO-IN TEMPO REAL, o PNCQ tomou como premissas básicas: Principais premissas Facilidade de uso Agilidade Configurado pelo Laboratório EM TEMPO REAL
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