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RINOSSINISTE -Processo inflamatório que acomete a mucosa que reveste a cavidade nasal e os seis paranasais, constituindo uma mesma unidade anatômica funcional -RS aguda é uma das causas mais comuns de atendimento médico -Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Streptococcus viridans, Moraxella catarrhalis e Staphylococcus aureus -O epitélio nasal é a primeira porta de entrada do vírus, podendo desencadear a cascata inflamatória responsável pelo resfriado comum e outras síndromes respiratórias agudas, bem como formar a base para a defesa imunológica -Fatores predisponentes para RSA bacteriana Quadro clínico -Diagnóstico de rinossinusite se baseia em evidências clínicas e na duração da sintomalogia -Três diagnósticos devem ser levados em conta: resfriado comum, rinossinusite pós viral e rinossinusite bacteriana Resfriado normal é definido como RSA com duração dos sintomas < 10 dias Rinossinusite pós viral é definida quando houver piora dos sintomas pós os 5 dias ou quando os sintomas persistirem > 10 dias com duração < 12 semanas -Rinossinusite bacteriana definida quando houver três dos seguintes sintomas: dor local intensa, doença unilateral, febre >38 graus, aumento da proteína C reativa (PCR) / velocidade de hemossedimentação (VHS) ou recaída dos sintomas -RS crônica acomete todas as faixas etárias e é definida pela presença de sintomas por pelo menos 12 semanas -RSA recorrente: 4 ou mais episódios por ano com períodos livres de sintomas Exame físico -Rinoscopia anterior: identificação de edema e hiperemia de conchas, além de presença de secreções em região e meato médio e fossas nasais Diagnóstico laboratorial -Exames laboratoriais, aspiração de secreção e a cultura não são indicados na avaliação inicial do paciente e só devem ser consideradas em casos de pacientes imunodeficiêntes ou em casos de complicações -Uso de marcadores inflamatórios como PCR, VHS e procalcitonina podem ser usados para decisão de prescrever o uso de antibióticos nos casos de RSA Diagnóstico por imagem -RX simples Posição ortostática Uso muito limitado por não avaliar adequadamente as regiões anatômicas -TC Auxilia na confirmação do diagnóstico Verifica a extensão da inflamação e favorece peculiaridades sobre os seios nasais Indicado em casos de recorrência, crônicos, complicações ou no planejamento cirúrgico -RM Indicado no uso associado com TC para investigações de neoplasias Monitoramento de tecidos moles em casos de complicações Diagnóstico diferencial -Rinite alérgica e não alérgica -Cefaleias -Síndrome dolorosa facial -Alterações odontológicas -Presença de corpo estranho nasal -Tumores -Fístulas liquóricas -Hipertrofia adeoideana -Adenoidite Tratamento -Orientações sobre o uso correto dos medicamentos, adesão ao tratamento prescrito e as medidas para evitar fatores desencadeadores Controle do tabagismo, tratamento correto de patologias como rinite alérgica e asma -Solucao salina Método clássico e seguro RSC uso de manutenção -Corticoide tópico Pode ser associado a ATB quando indicado resultando no alívio frequente dos sintomas Sray -Corticoide sistêmico Prednisona 0,8-1,2 mg/kg 1 vez ao dia Betametasona 1mg 1 vez ao dia Indicado associado com ATB em pacientes adultos com RSA bacteriana Não indicado em casos de RSA viral e pós viral Indiacado também com ou sem associado ao tópico para pacientes com RSCs Período curto e intermitente (1-3 semanas) limitando-se a 1-2 cursos por ano -Antibióticos É recomendado apenas em pacientes com RSA bacteriana que apresentam pelo menos 3 dos seguintes sintomas: febre > 38 graus, dor facial intensa, doença unilateral, recaída dos sintomas, aumento do VHS e PCR Terapia inicial em adultos com doença leve inclui amoxicilina + cefalosporinas de 2 geração Quadro recorrentes ou com resposta inadequada a ATB pode receber altas taxas de amoxicilina + clavulanato ou fluoquinolonas respiratórias (Levofloxacino, Moxifloxacino e gemifloxacino) Crianças por uma maior probabilidade de Haemophilus influenzae a amoxicilina em doses anuais deve ser evitada em casos crônicos, em casos de falha amoxicilina + inibidores de betalactamase -ATB para RS crônica Evidencias limitadas para o uso Nenhum benefício inequívoco do uso de ATB Coadjuvante -Medidas adjuvantes Anti-h1: sintomas alérgicos (prurido, lacrimejamento ocular, rinorreia) Descongestionantes tópicos Montelucaste Uso de fitoterápicos -RSA viral ATB não recomendado Corticoide nasal sem evidencias de benefícios Anti histamínicos benefícios em curto prazo (1-2 dias) Descongestionante nasal Lavagem nasal com soro fisiológico Atividade física Paracetamol AINES Vitamina C Fitoterápicos Vacinas Probióticos Zinco Inalação -RSA pós viral ATB não recomendado Corticoide nasal Corticoide sistêmico não recomendado Fitoterápicos Descongestionante nasal Lavagem nasal com soro fisiológico Homeopatia sem indicações precisa -RS crônica Corticoide nasais indicado Corticoide sistêmicos Anti-h1 sem indicação precisa Lavagem nasal indicado
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