Buscar

Aula Unidade I - PARTE I-1

Prévia do material em texto

2
UNIDADE I: CONTEXTUALIZAÇÃO: DA POLÍTICA 
NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL À LEI 
NACIONAL DA INCLUSÃO
Tecnologia Assistiva na Educação e Práticas 
Pedagógicas Inclusivas
A importância da Política de Educação Especial 
na perspectiva da Educação Inclusiva
Unidade I 3
Vamos falar de 
Políticas 
Educacionais 
inclusivas ?
Figura 1 – Representação dos Pilares da Política de Educação Especial
Declaração Mundial de 
Educação para Todos e 
a Declaração de 
Salamanca: proposta 
para que as escolas 
acolhessem tanto as 
crianças com 
deficiências como os 
bens dotados
1994
2008
Diretrizes Curriculares 
Nacionais para Educação 
Especial (DCNEE)
O Ministério da Educação 
(MEC) em 2003, cria o 
Programa Educação 
Inclusiva.
A Inclusão é Lei no Brasil 
desde 2008.
De acordo com a Política 
Nacional de Educação Especial 
a proposta pedagógica
da escola, define como seu 
público-alvo os estudantes 
com Deficiência, Transtornos
do Espectro do Autismo (TEA) 
e altas 
habilidades/superdotação.
2015
2015
No ano de 2015, é 
instituída a Lei Brasileira 
de Inclusão da Pessoa 
com Deficiência (Estatuto
da Pessoa com 
Deficiência), Lei nº 13.146, 
de 6 de julho de 2015.
A educação especial passa a 
compor a proposta 
pedagógica da escola,
corroborando com a inclusão 
de todos por meio de 
recursos, serviços e
do atendimento educacional 
especializado (AEE).
2022
Politica Nacional 
de Educação 
Especial
Politica Nacional de 
Educação Especial 
na Perspectiva da 
Educação Inclusiva
Lei Brasileira de 
Inclusão da pessoa 
com Deficiência
Orientações para 
Implementação da PEE 
na Perspectiva da 
Educação Inclusiva
Público-alvo da 
Educação Especial
Figura 2 – Representação dos Marcos da Política de Educação Especial
Política Nacional de Educação Especial
Unidade I
5
§ Em 1961 - Atendimento educacional às pessoas com deficiência passou a ser
fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN) - Lei nº. 74.024/61.
§ De 1961 a 1994 – não efetivação de uma política pública de acesso universal à
educação.
§ Constituição Federal Brasileira de 1988 – considera como objetivo fundamental:
Artigo 3º
Artigo 205º
Artigo 206º
Artigo 208º
Unidade I
6
• Universalizar o acesso à educação e promover a
equidade;
• Concentrar a atenção na aprendizagem;
• Ampliar os meios e o raio de ação da educação
básica;
• Propiciar um ambiente adequado à aprendizagem;
• Fortalecer alianças.
Declaração Mundial de 
Educação para Todos 
[UNESCO 1990]
• Educação de Qualidade;
• Características de cada estudante;
• Evitar discriminação;
• Evitar exclusão escolar.
Declaração de 
Salamanca 
[UNESCO 1994]
q A Declaração de Salamanca (Salamanca - 1994) é uma resolução das Nações Unidas
que trata dos princípios, política e prática em educação especial.
q A Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) enfatiza a necessidade de
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem das pessoas.
Unidade I 7
q EXCLUSÃO – As Pessoas com necessidades
especiais não estão inseridas em nenhum tipo
de instituição de ensino.
q SEGREGAÇÃO – As pessoas com necessidades
especiais estão inseridas em escolas especiais e
as pessoas “ditas normais”, no ensino regular.
q INTEGRAÇÃO – As pessoas com necessidades
especiais estão na mesma instituição de ensino
que as “ditas normais”, mas em grupos
separados. Mesma escola, sala diferente.
q INCLUSÃO - As pessoas com necessidades
especiais estão inseridas na mesma instituição
de ensino e no mesmo grupo de pessoas “ditas
normais”.
Política Nacional de Educação Especial
Figura 3 – Representação da Evolução do Modelo da Política de 
Educação Especial
Unidade I 8
Política Nacional de Educação Especial
Figura 3 – Representação do Modelo da Política de Educação Especial na 
Perspectiva da Educação Inclusiva
§ A Inclusão torna a sociedade um lugar bom e adequado para TODOS.
§ Para o modelo social, a deficiência não é o aspecto biológico, mas sim o resultado da
interação indivíduo/sociedade.
Não há uma receita única de como incluir.
As leis e os marcos legais fornecem as diretrizes gerais e estabelecem direitos e deveres para todos.
Vamos construindo a Inclusão à medida que a praticamos.
A Inclusão é transformadora!
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva - 2008
Unidade I 9
A Inclusão é Lei no Brasil desde 2008, a partir da incorporação da Convenção Internacional sobre
os Direitos das Pessoas com Deficiência à Constituição Federal, como Emenda Constitucional.
É preciso promover o acesso, a efetiva participação de todos, sem 
discriminação, com base na igualdade e equidade de oportunidades, 
viabilizando o pleno desenvolvimento do potencial de qualquer estudante.
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva - 2008
Unidade I 10
MODALIDADE DE ENSINO
AEE (Decreto nº 
6.571/2008)
FORMAÇÃO 
CONTINUADA
Resolução CNE/CP 
nº1/2002
LBS - Lei nº 
10.436/02
SB - Portaria nº 
2.678/02 Lei nº 10.436/2002 Salas de Recursos 
Multifuncionais
Profissional 
Especializado
CAA TA
* Siglas e Significados
AEE – Atendimento Educacional Especializado
CAA – Comunicação Alternativa e Aumentada
TA – Tecnologias Assistivas
LBS – Língua Brasileira de Sinais
SB – Sistema de Braile
Unidade I
11
Figura 4 – a) Sala 1 de AEE / b) Sala 2 de AEE.
Fonte: a) https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2204/atendimento-educacional-especializado-o-que-e-para-quem-e-e-como-deve-ser-feito
Fonte: b) https://posead.novoeste.com.br/educacao-especial-e-inclusiva-com-libras/courses/36985
SALA DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva - 2008
Unidade I 12
G
A 
R
A 
N
 T
IR
Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a 
educação superior; 
Formação continuada da escolarização nos níveis mais elevados do ensino; 
Atendimento Educacional Especializado; 
Formação de professores para o atendimento educacional especializado e 
demais profissionais da educação para a inclusão escolar;
Participação da família e da comunidade; 
Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, 
nos transportes, na comunicação e informação; e 
Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
Tecnologia Assistiva na Educação e Práticas 
Pedagógicas Inclusivas
Professora Doutora Andreza Bastos Mourão
amourao@uea.edu.br
@andrezamourao
Andreza Mourão

Continue navegando