Buscar

Embargos de terceiros - ação de fiador compra e venda

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
AO JUÍZO DA 12° VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/RJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOELMA, brasileira, casada pelo regime de comunhão parcial de bens, residente e 
domiciliada no endereço Z, já devidamene qualificada nos autos do processo em 
epinafre, neste ato respresentado por seu advogado, vem, perante Vossa 
Excelência, opor: 
 
 
 
 
EMBARGOS DE TERCEIRO 
 
 
 
 
Em face de RONALDO qualificação completa, pelos fatos e fundamentos de direito a 
seguir exposto: 
 
 
 
 
 
I- DOS FATOS 
 
CHIMBINHA, estabelecido como fiador em uma celebração de CONTRATO 
2 
 
 
DE COMPRA E VENDA em face de Luciano, contrato de obrigação de fazer, onde 
Ronaldo cumpriu com a sua obrição em prazo determinado e a outra parte 
descumpriu com sua obrigação vinda a não cumpri-la. 
Ronaldo em seu direito inicia execução APENAS em face do fiador 
Chimbinha, onde foi citado a realizar o pagamento em 03 dias. O executado 
apresentou embargos os quais foram rejeitados liminarmente. 
Em 24/10/2019, foi penhorado o unico apartamento de Chimbinha onde o 
mesmo residia com sua mulher Joelma, bem adquirida EXCLUSIVAMENTE pela 
autora na data de 01/05/2012. 
Em face de que Joelma e seu esposo tenham se casado pelo regime de 
comunhão parcial de bens apenas em 01/07/2019, o bem de fato não poderá ser um 
bem penhorado no atual processo. 
 
 
II- DA LEGITIMIDADE DOS EMBARGOS 
A executada é legítima para opor embargos de terceiro, nos termos do 
artigo 674 do Código de Processo Civil, uma vez que é possuidora direta do bem 
penhorado, não tendo a mesma qualquer relação com a execução movida contra 
o executado. 
 
 
III- DOS FUNDAMENTOS 
 
Como Joelma e Chimbinha são casados pelo regime da comunhão parcial 
de bens uma de suas consequências é a não comunicação dos bens anteriores à 
união matrimonial, permanecendo seus respectivos bens como de sua 
propriedade exclusiva (Art. 1.658 do CC). Sendo assim, PENHORADO 
INDEVIDAMENTE BEM EXCLUSIVO QUE NÃO SE COMUNICA PELO 
REGIME DE BENS DO CASAMENTO DE CÔNJUGE DE FIADOR que não 
anuiu ao contrato de fiança (Joelma), faz-se cabível o ajuizamento de embargos 
de terceiros, por parte do cônjuge de fiador em face exclusivamente do 
exequente, Ronaldo, cujo termo final do prazo é até 05 dias após adjudicação da 
iniciativa particular ou da arrematação, mas antes da assinatura da respectiva 
carta, na forma do Art. 675 do Código de Processo Civil. 
3 
 
 
IV- DOS PEDIDOS 
 
Diante exposto, requer a suspensão do processo principal quanto aos atos de 
expropriação do bem imóvel de sua propriedade, na forma do Art. 678 do Código 
de Processo Civil com a consequente desconstituição da penhora em face do 
dispositivo Art 843 do Código de processo Civil. 
 
Nestes termos, 
 
Pede e espera deferimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro – RJ, 14 de novembro de 2019. 
ADVOGADO 
OAB

Continue navegando