Buscar

Membranas Fetais e Placenta

Prévia do material em texto

183Membranas fetais e placenta
ta e as membranas fetais apresentam disposição muito semelhante 
à observada nos gêmeos dizigóticos (Figura 10.9a). Nos casos onde 
os gêmeos se formam após a implantação, durante a gastrulação, 
haverá um grau maior ou menor de fusão das membranas fetais, 
podendo ocorrer inclusive a formação de uma única placenta. 
Blastocisto Blastocele
Vesícula
amniótica
Vesícula
vitelínica
Vesícula
amniótica
Placentas separadas e
vesículas amnióticas
 separadas
Placenta
comum
Vesícula
amniótica
comum
A B C
Figura 10.9 - Esquema geral da formação de gêmeos monozigóticos e dizigóticos e suas relações 
com as membranas fetais. Em (A) a formação dos gêmeos ocorre durante a fase de clivagem 
(monozigóticos); em (B) a divisão do blastocisto originou os gêmeos monozigóticos – nesse caso, 
os gêmeos compartilham a mesma placenta, pois havia um único trofoblasto; em (C) a formação 
dos gêmeos foi resultante da separação do disco embrionário, de tal modo que esses gêmeos 
compartilham a placenta e a vesícula amniótica (Fonte: Adaptado de Sadler, 2010). 
184 Embriologia Humana
Resumo
As membranas fetais são estruturas essenciais para o desenvol-
vimento humano, pois são as responsáveis pela interface entre o 
embrião/feto e a mãe. Dentre as membranas fetais, a vesícula vi-
telínica e o alantoide são menos desenvolvidos, mas contribuem 
essencialmente para a formação do intestino primitivo e para a 
orientação dos vasos umbilicais, respectivamente. A placenta con-
siste de duas partes: uma parte fetal derivada do cório viloso e uma 
parte materna que se origina da decídua basal. Para a manutenção 
da gravidez, a placenta desempenha funções essenciais, sendo res-
ponsável por trocas gasosas, transferência de nutrientes, elimina-
ção de metabólitos e produção de hormônios. A circulação fetal 
está separada da materna pela parede dos vasos das vilosidades co-
riônicas. Na gravidez de gêmeos as membranas fetais e a placenta 
podem apresentar diferentes formas de organização, dependendo 
da origem dos gêmeos (mono ou dizigótica) e do momento em 
que ocorreu a divisão das células embrionárias, no caso dos gême-
os monozigóticos.
Referências
CARLSON, B. M. Embriologia humana e biologia do 
desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 408 p.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2008. 600 p.
SADLER, T. W. Langman – Embriologia médica. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010. 324 p.
SCHOENWOLF, G. C.; BLEYL, S. B.; BRAUER, P.R.; FRANCIS-
WEST, P. H. Larsen – Embriologia Humana. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2009. 472 p.

Continue navegando