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(99) 9 8525-8486 (99) 9 8525-8486 Olá, estudante! Somos a Prime Educacional e iremos te ajudar nessa atividade! MAPA – DESENHO TÉCNICO – 51/2024 M.A.P.A. DESENHO TÉCNICO DOMINANDO O DESENHO TÉCNICO: PERSPECTIVAS E PROJEÇÕES Olá, estudante! Tudo bem? Seja bem-vindo à nossa atividade M.A.P.A. da disciplina Desenho Técnico. A ativi- dade tem como tema “Dominando o Desenho Técnico: perspectivas e projeções”, e está dividida em três etapas, abordando os conteúdos que serão estudados ao longo de toda a disciplina Desenho Técnico. As suas principais tarefas nesse M.A.P.A. serão: - Criar o leiaute de uma prancheta de desenho. - Desenhar projeções ortogonais a partir de perspectivas tridimensionais. - Desenhar perspectivas a partir de projeções ortogonais. Bom trabalho! Prof. Plínio de Andrade Vieira A IMPORTÂNCIA DO DESENHO NA ENGENHARIA Antes de iniciarmos a jornada do desenho técnico, é importante compreender o papel vital que essa habilidade desempenha na engenharia. O desenho técnico é a linguagem universal que transcende as barreiras linguísticas e culturais. Ele permite que engenheiros comuniquem ideias complexas, projetem estruturas se- guras e colaborem de maneira eficiente. Imagine-se como um arquiteto do mundo físico, traduzindo conceitos abstratos em representações visuais tangíveis. O desenho técnico não é apenas uma ferra- menta; é uma forma de pensar, uma maneira de enxergar o mundo com precisão. Cada linha e medida têm significado, e a clareza é fundamental. À medida que avançamos nesta atividade, lembre-se de que você está dominando uma habilidade que o acompanhará ao longo de toda a carreira de engenheiro. Aprecie a jornada do desenho técnico, pois ela lhe abrirá portas para projetos emocionantes e impactantes na engenharia. Agora, embarque conosco nesta exploração das dimensões e descubra como o desenho técnico molda o mundo ao nosso redor, tornando visível o que é invisível e transformando ideias em realidade. Vamos começar! ETAPA 1: Iniciando no Desenho Técnico O desenho técnico serve como uma linguagem visual universal entre engenheiros, arquite- tos e outros profissionais envolvidos em um projeto. Saber interpretar esses desenhos per- mite uma comunicação eficiente, evitando mal-entendidos e garantindo que todos os envol- vidos compartilhem uma compreensão clara dos requisitos do projeto. Eles são elaborados seguindo normas e regulamentações específicas. A capaci- dade de interpretar essas diretrizes é crucial para garantir que o projeto esteja em conformidade com padrões industriais, códigos de construção e regulamentos go- vernamentais. Para se iniciar um desenho técnico, o primeiro passo é estabelecer qual o tama- nho da folha que utilizaremos para reproduzir esse desenho. Os tamanhos de fo- lhas são padronizados por meio da ABNT NBR 16752:2020 Desenho técnico — Requisitos para apresentação em folhas de desenho. Figura 1- Tamanhos de folhas de papel segundo a norma NBR 16752:2020 Fonte: GISLON, J. M. Desenho técnico e construções rurais. Maringá: UniCesumar, 2023. p. Esta norma também nos apresenta a definição de posicionamento da folha, cons- trução da margem e legenda, conforme pode-se observar nas figuras a seguir: As folhas de desenho podem ser utilizadas tanto na posição horizontal (paisagem) como na vertical (retrato). Convém que os formatos maiores que A4 sejam utiliza- dos na posição horizontal. Figura 2- Orientação da folha: (a) vertical ou retrato; (b) horizontal ou paisagem Fonte: ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16752: Requi- sitos para apresentação em folhas de desenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2020. p. Todas as folhas de desenho devem ter margens e quadro limitando o espaço para desenho. A margem esquerda deve ter 20mm de largura para permitir que a folha seja perfurada e arquivada. Todas as outras margens devem ter 10mm de largura. Figura 3- Margens e quadro Fonte: ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16752: Requi- sitos para apresentação em folhas de desenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2020. p. A legenda deve ser elaborada na forma de um quadro subdividido em campos de dados, contendo informações, indicações e identificações relevantes associ- adas ao desenho. Os seguintes campos de dados devem constar na legenda: - Proprietário legal e/ou empresa (nome, marca fantasia ou logotipo). - Título. - Número de identificação. - Tipo de documento. - Responsável(eis) pelo conteúdo. - Autor e aprovador. - Projetista, desenhista e verificador. - Data da emissão. - Escala. - Número ou indicação sequencial da folha. - Nome do responsável técnico, título profissional e registro no órgão de classe (quando aplicável). Outros campos podem ser adicionados à legenda para atender às necessidades específicas do desenho. A legenda deve estar posicionada na horizontal e situada no canto inferior direito do quadro, apresentando, em todos os formatos, 180mm de comprimento e al- tura variável. Figura 4- Exemplo de legenda Fonte: ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16752: Requi- sitos para apresentação em folhas de desenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2020. p. Atividade da ETAPA 1: Montando as Pranchas de Desenho Quando estamos trabalhando em um departamento de projetos, é de suma importância que a empresa tenha um leiaute pré-estabelecido para seus projetos. Isso também é conhecido como “identidade visual do projeto”. É com esse padrão que você identificará os projetos para seus clientes, mantendo, assim, um padrão de qualidade aceitável para um projetista. Para aplicarmos os conceitos iniciais de desenho, vamos criar o leiaute da nossa folha de desenho. Logo, você deve criar duas pranchetas de desenho contendo as seguintes especificações: - Utilize folhas de sulfite tamanho A4. - Uma deverá ser utilizada na orientação vertical e a outra deverá estar na posição horizontal. - Seguindo a ABNT NBR 16752:2020 Desenho técnico — Requisitos para apresentação em folhas de desenho, construa a margem em cada uma das pranchas (uma na horizontal e outra na vertical). - Em seguida, crie uma legenda própria (seguindo as especificações da norma), contendo PELO MENOS as seguintes informações: -- Proprietário legal e/ou empresa (nome da instituição de ensino e curso). -- Título da etapa do MAPA. -- Número da etapa do MAPA. -- Nome do estudante. -- Nome da disciplina. -- Data da emissão. -- Escala. -- Número ou indicação sequencial da folha. -- Nome do professor. Utilize as figuras 2 e 4 como base para desenvolver a sua atividade. Vale ressaltar que antes de se utilizar a NBR 16752:2020, era utilizada a NBR 10068:1987, po- rém esta foi CANCELADA pela ABNT, então, ao realizar esta atividade, utilize como referência o texto-base da ETAPA 1. ETAPA 2: A Precisão da Projeção Ortogonal no Desenho Técnico A projeção ortogonal, também conhecida como projeção ortográfica, é uma téc- nica essencial no desenho técnico e na engenharia. Ela é usada para representar objetos tridimensionais de forma precisa e sem distorções em superfícies bidi- mensionais, como papel ou tela de computador. Essa técnica baseia-se em prin- cípios geométricos que permitem a criação de desenhos técnicos altamente deta- lhados e legíveis. A projeção ortogonal parte do conceito de diedros, que são ângulos retos forma- dos por três planos perpendiculares entre si. Os principais planos de projeção or- togonal são o plano horizontal (ou de projeção), o plano vertical e o plano frontal. Esses planos são essenciais para criar representações claras de objetos tridimen- sionais em duas dimensões. Figura 5- Representação do primeiro diedro para a construção das projeções orto- gonais Fonte: adaptada de: GISLON, J. M. Desenho técnico e construções ru- rais. Maringá:UniCesumar, 2023. As três vistas ortogonais mais comuns em um desenho técnico são: Vista Frontal: também chamada de vista frontal ou vista de frente, essa projeção representa o objeto como se estivéssemos olhando diretamente para ele de frente. Ela fornece informações detalhadas sobre as dimensões horizontais e verti- cais do objeto. Vista Superior: a vista superior, também conhecida como vista de planta ou vista de cima, mostra o objeto como se estivesse olhando de cima para baixo, perpendicularmente ao plano horizontal. Ela é útil para representar as dimensões horizontais e a disposição de elementos na parte superior do objeto. Vista Lateral Esquerda: a vista lateral esquerda, também chamada de vista late- ral ou vista de perfil, mostra o objeto como se estivéssemos olhando para ele de lado, perpendicularmente ao plano vertical. Ela é valiosa para representar as di- mensões verticais e a configuração lateral do objeto. A combinação dessas três vistas ortogonais fornece uma representação completa e detalhada de um objeto tridimensional. Essas vistas são dispostas em relação ao objeto de forma a minimizar ambiguidades e a maximizar a clareza das informa- ções. Além disso, linhas de projeção são usadas para conectar pontos do objeto nas diferentes vistas, garantindo que as dimensões sejam consistentes. Figura 6- Exemplo de representação em projeção ortogonal em primeiro diedro Fonte: adaptada de: GISLON, J. M. Desenho técnico e constru- ções rurais. Maringá: UniCesumar, 2023. A projeção ortogonal é uma ferramenta essencial no mundo da engenharia e do design, permitindo que os profissionais comuniquem com precisão como um ob- jeto deve ser fabricado ou construído. Devemos lembrar algumas regras ao se de- senhar uma projeção ortogonal, sendo elas: - A vista frontal é considerada a vista principal da peça, e ela determina as posições das demais vistas. - A vista superior sempre será representada abaixo da vista frontal e ali- nhada a ela. Sua largura máxima sempre será igual à largura máxima da vista frontal. - A vista lateral esquerda sempre será representada à direita da vista frontal e ali- nhada a ela. Sua altura máxima sempre será igual à altura máxima da vista fron- tal. - A altura máxima da vista superior sempre será igual à largura máxima da vista lateral esquerda. Figura 7- Representação dos alinhamentos das vistas na projeção ortogonal Fonte: adaptada de: GISLON, J. M. Desenho técnico e construções rurais. Ma- ringá: UniCesumar, 2023. Atividade da ETAPA 2: Criando a Projeção Ortogonal Agora, você enfrentará um novo desafio. Receberá vistas isométricas de peças complexas. Essas imagens tridimensionais são impressionantes, mas você pre- cisa reproduzi-las de uma maneira diferente – em projeção ortogonal. Para isso, siga as instruções a seguir corretamente: - O desenho deve ser feito à mão, usando lápis ou lapiseira. - Cada peça deve ser representada em uma folha de sulfite. - Utilize folha de sulfite, tamanho A4 na posição paisagem (297 x 210mm). - Não será permitido o uso de folha quadriculada, milimetrada ou reticulada. - Faça as linhas de margem e a legenda em cada uma das folhas (conforme foi desenvol- vido na Atividade da ETAPA 1). - Na primeira peça (Figura 8), utilize a escala 2:1 para fazer a representação ortogonal. - Na segunda peça (Figura 9), utilize a escala 1:1 para fazer a representação ortogonal. - Não é necessário colocar as cotas nas vistas. Figura 8- Primeira peça a ser desenhada em projeção orto- gonal Fonte: o autor. Figura 9- Segunda peça a ser desenhada em projeção ortogonal Fonte: o autor. Figura 10- Exemplo de como deverá ser feito o de- senho Fonte: o autor. ETAPA 3: A Importância da Perspectiva no Desenho Técnico No desenho técnico, a perspectiva é uma técnica fundamental que permite repre- sentar objetos tridimensionais em uma superfície bidimensional, como uma folha de papel. Ela desempenha um papel crucial na comunicação de projetos, pois for- nece uma representação visual realista de como um objeto ou estrutura aparecerá no mundo real. Existem diferentes tipos de perspectiva, cada um com suas pró- prias características e aplicações. Perspectiva Cônica: a perspectiva cônica é um dos tipos mais comuns de pers- pectiva. Ela é frequentemente usada em desenhos arquitetônicos e artísticos. Nesse tipo de perspectiva, todas as linhas que são paralelas na realidade conver- gem para um único ponto de fuga no desenho. Isso cria uma sensação de profun- didade e distância. Um exemplo clássico é a representação de uma estrada que se estreita à medida que se afasta. Figura 11- Exemplo de perspectiva cônica Fonte: GISLON, J. M. Desenho técnico e construções rurais. Maringá: UniCesumar, 2023. p. Perspectiva Axonométrica: a perspectiva axonométrica é usada quando se deseja repre- sentar um objeto tridimensional de forma precisa, sem distorções. Ela é frequentemente usada em desenhos técnicos e de engenharia. Nesse tipo de perspectiva, todas as linhas permanecem paralelas no desenho, o que significa que não há pontos de fuga. Existem di- ferentes variações de perspectiva axonométrica, como a isométrica, a trimétrica e a dimé- trica. Figura 12- Exemplos de perspectivas axonométricas Fonte: MONTEIRO, C. V. B. Desenho técnico. Maringá: UniCesumar, 2018. p. Perspectiva Oblíqua: a perspectiva oblíqua é uma variação da perspectiva axonométrica. Nesse tipo de perspectiva, uma das faces do objeto é represen- tada de forma oblíqua (inclinada) em relação ao plano do desenho, enquanto as outras permanecem paralelas. Isso cria uma representação mais realista, especi- almente quando se deseja enfatizar uma das faces do objeto. Figura 13- Exemplo de perspectiva oblíqua, chamada de cavaleira Fonte: PROVENZA, F. Desenhista de máquinas. 46. ed. São Paulo: F. Provenza, 1991. p. Perspectiva Isométrica: a perspectiva isométrica é um subconjunto da perspectiva axono- métrica e é amplamente usada em desenho técnico e engenharia. Ela se destaca por repre- sentar todas as três dimensões de um objeto com proporções precisas. Na perspectiva iso- métrica, todas as linhas que não são paralelas aos eixos principais (x, y e z) são inclinadas a 30 graus. Isso cria uma representação tridimensional que não tem pontos de fuga, tor- nando-a ideal para desenhos técnicos em que a precisão é essencial. Figura 14- Exemplo de representação isométrica Fonte: GISLON, J. M. Desenho técnico e construções rurais. Maringá: UniCesumar, 2023. p. Um dos principais benefícios da perspectiva isométrica é que ela torna mais fácil medir distâncias e ângulos diretamente no desenho. Além disso, é uma ferra- menta valiosa para representar objetos complexos, como máquinas e estruturas, de maneira clara e compreensível. Atividade da ETAPA 3: A Descoberta da Projeção Isométrica Agora, você está diante de algumas projeções ortogonais de peças sólidas. Essa representação técnica é crucial para entender como essas peças funcionam, mas você sente que falta algo: uma visão tridimensional clara. Sua tarefa é fazer a re- presentação isométrica das peças a seguir. Para isso, siga as seguintes instru- ções: - O desenho deve ser feito à mão, usando lápis ou lapiseira. - Cada peça deve ser representada em uma folha de sulfite. - Utilize folha de sulfite, tamanho A4 na posição paisagem (297 x 210mm). - Não será permitido o uso de folha quadriculada, milimetrada ou reticulada. - Faça as linhas de margem e a legenda no em cada uma das folhas (conforme foi desenvolvido na Atividade da ETAPA 1). - Para a primeira peça (Figura 15), utilize a escala de 1:1. - Para a segunda peça (Figura 16), utilize a escala de 2:1. - Não é necessário colocar as cotas nas vistas. Figura 15- Primeira peça a ser representadaem perspectiva iso- métrica Fonte: o autor. Figura 16- Segunda peça a ser representada em perspectiva iso- métrica Fonte: o autor. Figura 17- Exemplo de como deverá ser feito o desenho Fonte: o autor. FINALIZAÇÃO Parabéns pela conclusão da atividade “Dominando o Desenho Técnico: perspec- tivas e projeções”. Ao longo desse percurso, você demonstrou comprometimento e dedicação ao explorar os conceitos fundamentais do desenho técnico. Agora, com novos conhecimentos em perspectivas, projeções ortogonais e normas téc- nicas, você está mais bem preparado para enfrentar os desafios da engenharia e do design. Durante essa jornada, você não apenas adquiriu habilidades valiosas, mas tam- bém compreendeu a importância de representar objetos tridimensionais de ma- neira precisa em superfícies bidimensionais e vice-versa. Você internalizou a rele- vância das normas técnicas como guias para qualidade, segurança e compreen- são universal. Isso não apenas fortalecerá sua carreira, mas também o tornará um comunicador eficaz em sua área de atuação. À medida que você avança, continue explorando, aprendendo e aplicando os prin- cípios do desenho técnico em seu campo. Assim, você se destacará como um profissional que não apenas domina sua área, mas também tem a capacidade de transformar visões em realizações concretas. Um forte abra
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