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BNCC_Educação Infantil

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Direitos de aprendizagem
	Direitos de Aprendizagem
	Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
	Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
	Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
	Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
	Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
	Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Campos de Experiência
		MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
	Campos de Experiências	Mais sobre o campo de Experiência	Orientações gerais quanto ao processo pedagógico	Direitos
	Traços, sons, cores e formas	As crianças vivem em ambientes onde, a cada momento, ocorrem situações envolvendo pessoas, atividades, espaços, objetos e materiais que elas buscam perceber, reconhecer, significar e representar, e o fazem pela apropriação de diferentes linguagens e recursos, como suas sensações, afetos e desejos, sua corporeidade, sua linguagem verbal, sua percepção das ações de seus parceiros e sua atenção voltada para os aspectos materiais do ambiente.
 Este campo destaca experiências nas quais as crianças tenham a oportunidade de perceber o ambiente como composto de TRAÇOS, SONS, CORES e FORMAS, oferecendo condições para sentirem a consistência da terra ou areia, criar misturas, colecionar coisas, modelar com argila, criar tintas, explorar formas coloridas, texturas, sabores, sons e também silêncios, em um espaço acolhedor, cheio de visualidades e sonoridades, promovendo o desenvolvimento da expressividade e da criatividade infantil e abrindo caminhos para o desenvolvimento de sua afetividade.	O(a) professor(a) escolhe práticas a serem promovidas com as crianças, referenciadas em sua formação, na proposta pedagógica da instituição e na sua observação e escuta dos interesses, desejos e necessidades das crianças.
 Com a intenção de garantir os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desse campo de experiências, o trabalho pedagógico ganha força ao considerar a organização de situações que contemplem experiências com a linguagem musical e com as linguagens visuais.
 
 Experiências com a linguagem musical
 Falar da experiência da criança com a sonoridade implica em reconhecer que a escuta ativa que ela faz da música anda junto com a criação musical que ela efetiva.
 A criança necessita, ao escutar uma música, perceber a intensidade dos sons e o ritmo das melodias ecoando no próprio corpo, o que lhe estimulará a produzir outros sons e ritmos.
 É importante apresentar canções, brincadeiras cantadas, parlendas, brincos, rimas e outros jogos musicais, cantando em diferentes situações ou promovendo momentos em que todos cantem, acompanhados ou não por objetos e instrumentos musicais, considerando situações em que observam adultos e outras crianças em apresentações e/ou improvisações musicais e festas populares.
 Apresentar de forma sistemática um repertório musical — obras clássicas, populares, étnicas, cantadas ou instrumentais, incluindo canções infantis tradicionais, folclóricas de diferentes países e também canções do repertório popular — e objetos sonoros e/ou instrumentos musicais pode favorecer a exploração destes pelas crianças na busca de identificar qualidades como duração (sons curtos ou longos), altura (sons graves ou agudos), intensidade (sons fracos ou fortes) ou timbre (que qualifica os sons a partir da fonte que os origina), e ampliar seu repertório de referências sonoras, seus modos de escutar e produzir músicas e desenvolver suas preferências.
 
 Experiências com linguagens visuais
 Ao longo de sua vivência na Educação Infantil, as crianças podem apropriar-se de alguns fundamentos das linguagens visuais, conforme participam de atividades como desenho, pintura, escultura, modelagem, colagem, gravura, fotografia, visitas a museus e locais de produção e divulgação da arte visual.
 Ajudá-las na construção de uma sensibilidade mais investigativa no campo visual impõe ao(à) professor(a) acompanhar a atividade produtiva das crianças, observar o desenvolvimento de sua gestualidade na produção de um desenho ou de outras marcas infantis, e a fazer intervenções para que possam articular suas marcas visuais a outras marcas infantis.	CONVIVER e fruir com os colegas e professores manifestações artísticas e culturais da sua comunidade e de outras culturas — artes plásticas, música, dança, teatro, cinema, folguedos e festas populares.
 BRINCAR com diferentes sons, ritmos, formas, cores, texturas, objetos e materiais, construindo cenários e indumentárias para brincadeiras de faz de conta, encenações ou para festas tradicionais.
 EXPLORAR variadas possibilidades de usos e combinações de materiais, substâncias, objetos e recursos tecnológicos para criar desenhos, modelagens, músicas, danças, encenações teatrais e musicais.
 PARTICIPAR de decisões e ações relativas à organização do ambiente (tanto o cotidiano quanto o preparado para determinados eventos), à definição de temas e à escolha de materiais a serem usados em atividades lúdicas e artísticas.
 EXPRESSAR suas emoções, sentimentos, necessidades e ideias cantando, dançando, esculpindo, desenhando, encenando.
 CONHECER-SE no contato criativo com manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades.
	O eu, o outro e o nós	O processo de construção da identidade da criança é central para o seu desenvolvimento. Acontece ao longo de toda a vida, mas é particularmente intenso durante a Educação Infantil.
 Esse campo destaca experiências que possibilitem às crianças, na interação com outras crianças e adultos, viverem situações de atenção pessoal e outras práticas sociais, nas quais aprendem a se perceber como um EU, alguém que tem suas características, desejos, motivos, concepções, a considerar seus parceiros como um OUTRO, com seus desejos e interesses próprios, e a tomar consciência da existência de um NÓS, um grupo humano cada vez mais ampliado e diverso. Nesse processo, vão se constituindo como alguém com um modo próprio de agir, sentir e pensar. A ênfase neste campo de experiências está ligada à constituição de atitudes nas relações vividas ao longo de toda a permanência da criança na unidade de Educação Infantil, abrindo caminho para outras aprendizagens.O(a) professor(a) escolhe práticas a serem promovidas com as crianças, referenciadas em sua formação, na proposta pedagógica da instituição e na sua observação e escuta dos interesses, desejos e necessidades das crianças. Com a intenção de garantir os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desse campo de experiências, o trabalho pedagógico ganha força ao considerar a organização de situações que contemplem experiências de relação com os companheiros, de autoconhecimento e cuidado de si mesmo.
 Experiências de relação com os companheiros
 As situações de interações positivas ajudam as crianças a construírem relações de confiança e amizade. Nesse contexto, é importante, no cotidiano da instituição, estruturar um ambiente tranquilo e favorecedor do estabelecimento de interações pelas crianças, compreendendo suas movimentações como intenções exploratórias e como forma de comunicação. Pode-se oferecer materiais e propor atividades em que as crianças percebam a necessidade de compartilhar e cooperar, ajudando cada uma a reconhecer a existência do ponto de vista do outro e a considerar possíveis sentimentos, intenções e opiniões das demais pessoas, construindo atitudes negociadoras e tolerantes.
 É importante considerar os momentos de acolhimento quando ocorre o período de adaptação ou mesmo com as crianças já matriculadas após um período de férias ou de adoecimento. Organizar o ambiente e as rotinas também é uma ação intencional importante do(a) professor(a), favorecendo uma boa transição casa-escola e contribuindo para a criação de vínculos entre as crianças.
 Experiências de autoconhecimento e cuidado de si mesmo
 Considerar preferências, sentimentos e opiniões das crianças e ajudá-las a também identificar esses pontos as auxilia a se conhecerem e a reconhecerem o que estão sentindo nas situações, desenvolvendo uma identidade pessoal, um sentimento de autoestima, autonomia e confiança em suas possibilidades. É importante apoiar as crianças a desenvolver uma identidade pessoal, um sentimento de autoestima, autonomia, confiança em suas possibilidades e de pertencimento a um determinado grupo étnico-racial, crença religiosa, local de nascimento etc., e também fortalecer os vínculos afetivos de todas as crianças com suas famílias e ajudá-las a captar as possibilidades trazidas por diferentes tradições culturais para a compreensão do mundo e de si mesmas.
 Ao mesmo tempo,pode-se favorecer interações positivas com as crianças enquanto realizam ações de cuidado individual, como as trocas de fraldas, banho, sono, alimentação, de modo comunicativo e atento, em um ambiente planejado, seguro, aconchegante e diversificado, apoiando-as e incentivando-as a terem maior autonomia em relação aos seus cuidados pessoais. É importante, ainda, construir com as crianças o entendimento da importância de cuidar de sua saúde e bem-estar no decorrer das atividades cotidianas e criar com elas hábitos ligados à limpeza e preservação do ambiente, à coleta do lixo produzido nas atividades e à reciclagem de inservíveis.	CONVIVER com crianças e adultos em pequenos grupos, reconhecendo e respeitando as diferentes identidades e pertencimento étnico-racial, de gênero e religião de seus parceiros.
 BRINCAR com diferentes parceiros, desenvolvendo sua imaginação e solidariedade.
 EXPLORAR diferentes formas de interagir com parceiros diversos em situações variadas, ampliando sua noção de mundo e sua sensibilidade em relação aos outros.
 PARTICIPAR ativamente das situações do cotidiano, tanto daquelas ligadas ao cuidado de si e do ambiente como das relativas às atividades propostas pelo(a) professor(a).
 EXPRESSAR às outras crianças e/ou adultos suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões e oposições.
 CONHECER-SE e construir uma identidade pessoal e cultural, valorizando suas características e as das outras crianças e adultos, aprendendo a identificar e combater atitudes preconceituosas e discriminatórias.
	Corpo, gestos e movimentos	Na primeira infância, o corpo é o instrumento expressivo e comunicativo por excelência, que serve de suporte para o desenvolvimento emocional e mental, sendo essencial na construção de afetos e conhecimentos.
 Esse campo destaca experiências nas quais o CORPO, os GESTOS e os MOVIMENTOS constituem linguagens das quais as crianças, desde cedo, fazem uso, e que as orientam em relação ao mundo. O referido campo destaca experiências ricas e diversificadas, em que gestos, mímicas, posturas e movimentos expressivos constituem uma linguagem vital com a qual as crianças percebem e expressam emoções, reconhecem sensações, interagem, brincam, ocupam espaços e neles se localizam, construindo conhecimento de si e do mundo. Destaca-se também que a capacidade de nomear, identificar e ter consciência do próprio corpo, assim como a construção de uma autoimagem positiva, estão associadas às oportunidades oferecidas às crianças para expressão e conhecimento da cultura corporal da sociedade em que vivem.	O(a) professor(a) escolhe práticas a serem promovidas com as crianças, referenciadas em sua formação, na proposta pedagógica da instituição e na sua observação e escuta dos interesses, desejos e necessidades das crianças.
 Com a intenção de garantir os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desse campo de experiências, o trabalho pedagógico ganha força ao considerar a organização de situações que contemplem experiências com brincadeiras, dança e dramatização.
 
 Experiências com brincadeiras
 Brincar de explorar o espaço com o corpo potencializa habilidades diversas e é atividade muito apreciada pelas crianças.
 Os jogos possibilitam que as crianças aprendam a explorar formas básicas de movimento (saltar, girar, cair, deslocar-se, gesticular etc.), suas dinâmicas ou qualidades (rápido, lento, forte, leve, direto, flexível etc.), o modo como o movimento ocupa o espaço em todos os seus níveis (alto, médio, baixo), planos e formas, bem como construir referenciais que as orientem em relação a aproximar-se ou distanciar-se de determinados pontos.
 O brincar de faz de conta cria oportunidades valiosas de representação do cotidiano das crianças e também do mundo da fantasia que elas tomam contato pela leitura de histórias e outras narrativas promovidas pelo(a) professor(a) ou pelo contato com representações teatrais.
 
 Experiências com dança
 A dança ocorre nos festejos juninos, no carnaval, nos folguedos e reisados que marcam essas e outras ocasiões significativas de uma comunidade.
 Na dança, a criança recria movimentos a partir de uma música, de um som, de uma ideia, e se sensibiliza quanto ao valor expressivo de seus gestos, na medida em que explora movimentos leves ou fortes, rápidos ou lentos, percorrendo o espaço sozinha ou interagindo com parceiros.
 As possibilidades expressivas dos seus corpos são especialmente trabalhadas se as crianças tiverem oportunidade de criar movimentos livremente ao dançar. O enredo também é importante. Dançar um ritual de nossos antepassados, brincar de estar em um elegante baile ou em uma escola de samba, ou imitando os movimentos de determinado animal ou o jeito de andar de um personagem possibilita à criança explorar as possibilidades expressivas do seu corpo na encenação de realidades fantasiosas.
 
 Experiências com dramatização
 O teatro na Educação Infantil deve ser uma experiência integrada às demais experimentaçõesvividas pelas crianças: a leitura de histórias, a brincadeira, a expressão plástica, a música, o movimento. Assistindo a uma apresentação teatral, é possível notar a tensão corporal e o olhar maravilhado dos bebês que buscam significar o que presenciam.
 A aprendizagem do fazer teatral, além de passar pelo aperfeiçoamento do brincar de faz de conta, também se beneficia da maior experiência das crianças em usufruir da “contação” de histórias que se faz cotidianamente na unidade de Educação Infantil, em que aprendem a lidar com as palavras e imagens às quais elas remetem.
 Conforme crescem, as crianças podem começar a construir, com a ajuda do(a) professor(a), roteiros para encenar histórias conhecidas, situações improvisadas ou criações coletivas, para confeccionar cenários e figurinos, e utilizar a iluminação e a sonoplastia.	CONVIVER com crianças e adultos, experimentando marcas da cultura corporal nos cuidados pessoais, na dança, música, teatro, artes circenses, escuta de histórias e brincadeiras.
 BRINCAR utilizando criativamente o repertório da cultura corporal e do movimento.
 EXPLORAR amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, produção de sons e de mímicas, descobrindo modos de ocupação e de uso do espaço com o corpo.
 PARTICIPAR de atividades que envolvem práticas corporais, desenvolvendo autonomia para cuidar de si.
 EXPRESSAR corporalmente emoções e representações tanto nas relações cotidianas como nas brincadeiras, dramatizações, danças, músicas e contação de histórias.
 CONHECER-SE nas diversas oportunidades de interações e explorações com seu corpo.
	Escuta, fala, pensamento e imaginação	A aproximação de diferentes linguagens traz para o cotidiano das unidades de Educação Infantil momentos de ESCUTA, no sentido de produzir/acolher mensagens orais, gestuais, corporais, musicais, plásticas, além das mensagens trazidas por textos escritos, e de FALA, entendida como expressar/interpretar não apenas pela oralidade, mas também via linguagem de sinais, pela escrita convencional, não-convencional, pela escrita braile e também pelas danças, desenhos e outras manifestações expressivas.
 Este campo ressalta experiências que evidenciam a estreita relação entre os atos de fala e escuta e a constituição da linguagem e do pensamento humano desde a infância. Destaca-se a experiência da criança com a linguagem verbal em diálogo com outras linguagens, desde o nascimento, de modo a ampliar não apenas essa linguagem, mas também o PENSAMENTO (sobre si, sobre o mundo, sobre a língua) e a IMAGINAÇÃO.	O(a) professor(a) escolhe práticas a serem promovidas com as crianças, referenciadas em sua formação, na proposta pedagógica da instituição e na sua observação e escuta dos interesses, desejos e necessidades das crianças.
 Com a intenção de garantir os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desse campo de experiências, o trabalho pedagógico ganha força ao considerar a organização de situações que contemplem experiências com a linguagem oral, com a leitura e a linguagem escrita.
 
 Experiências com a linguagem oral
 No domínio da oralidade, a Educação Infantil tem possibilitado às crianças se apropriarem de diversas formas sociais de comunicação, como as cantigas, as brincadeiras de roda e os jogos cantados, além de formas de comunicação presentes na cultura humana: conversas, informações, reclamações, repreensões, elogios etc. Isso se inicia pela imersão delas em trocas comunicativas e prossegue conforme os momentos de fala criam situações em que elas necessitam pensar sobre a língua, experimentar sua sonoridade e diferenciar maneiras de falar na situação, de modo a comunicar desejos, sentimentos, ideias e pensamentos.
 Uma forma muito importante de comunicação oral é a conversa, situação em que os sujeitos têm que narrar, descrever, explicar, relatar, ouvir e argumentar com outros parceiros. É próprio da nossa cultura conversar e contar casos, o que torna a conversa uma prática social muito frequente.
 
 Experiências com a leitura
 A experiência da criança com a leitura de histórias, além de facilitar o acesso a uma linguagem diferente daquela que está presente no seu cotidiano, possibilita conhecer os detalhes do texto e das imagens e ter contato com os personagens reais e imaginários que a levam a reagir, se emocionar e antecipar desfechos. A leitura de histórias possibilita à criança perceber como afetos, medos e surpresas podem ser comunicados pela escrita, constituindo um meio de conhecimento de si mesmo, dos outros e do mundo, e de ampliação de experiência na vivência estética do texto com suas imagens e ilustrações.
 O contato das crianças desde pequenas com textos de narrativa ficcional, ricos em imaginação e fantasia, e sustentados pela linguagem oral ou escrita, por imagens e gestos, lhes permitem explorar possibilidades de leitura, ainda que elas não saibam ler convencionalmente: as imagens, por exemplo, informam e ajudam a antecipar muito do que é explicitado por palavras.
 Ao escutar a leitura de uma história ou ao elaborar narrativas a partir de um livro de imagens, as crianças reformulam elementos constitutivos da língua escrita. A leitura diária de histórias pelo(a) professor(a) é muito importante, pois oportuniza experiências que emocionam as crianças e as ajudam a reconhecer as regularidades entre diversas narrativas, a constituir hábito de ouvir histórias etc.
 
 Experiências com a linguagem escrita
 A presença constante da linguagem escrita e sua marcante influência nas sociedades contemporâneas criam condições para as crianças observarem e reproduzirem práticas cotidianas de uso de escrita, em especial nas brincadeiras de faz de conta, quando os enredos por elas criados colocam os personagens em situações, por exemplo, de anotar um recado ou um pedido de comida feito por telefone, preencher um cheque ou fazer uma lista de compras, escrever um convite para uma festa ou anotar a medicação em um receituário, no caso da criança que toma o papel de médico.
 Além da imitação de atos de escrita feitos por parceiros mais experientes, a apropriação da linguagem escrita pelas crianças se faz por meio de interações plenas de ludicidade, a partir de experiências promovidas pelo(a) professor(a): ouvir e recontar histórias, conversar sobre os personagens, escrever seu nome em um desenho feito etc.
 Conforme as crianças se arriscam a ler e a escrever, o(a) professor(a) as apoia na organização de suas ideias sobre o sistema de escrita, criando hipóteses sobre ela e inventando meios de utilizá-la.
 A escrita do próprio nome é uma importante conquista da criança que entra no mundo das letras. A criança começa quase que desenhando o nome, aos poucos ela passa a observar algumas regularidades e nota que as letras sempre se repetem e aparecem de um mesmo jeito. Por fim, ela percebe que letras ou trechos de seu nome aparecem também nos nomes de alguns de seus colegas, o que permite continuar pensando sobre a escrita e escrevendo outras coisas a partir daí.	CONVIVER com crianças e adultos em situações comunicativas cotidianas, constituindo modos de pensar, imaginar, sentir, narrar, dialogar e conhecer.
 BRINCAR com parlendas, trava-línguas, adivinhas, memória, rodas, brincadeiras cantadas, jogos e textos de imagens, escritos e outros, ampliando o repertório das manifestações culturais da tradição local e de outras culturas, enriquecendo sua linguagemoral, corporal, musical, dramática, escrita, dentre outras.
 PARTICIPAR de rodas de conversa, de relatos de experiências, de contação e leitura de histórias e poesias, de construção de narrativas, da elaboração, descrição e representação de papéis no faz de conta, da exploração de materiais impressos e de variedades linguísticas, construindo diversas formas de organizar o pensamento.
 EXPLORAR gestos, expressões, sons da língua, rimas, imagens, textos escritos, além dos sentidos das palavras nas poesias, parlendas, canções e nos enredos de histórias, apropriando-se desses elementos para criar novas falas, enredos, histórias e escritas, convencionais ou não.
 EXPRESSAR sentimentos, ideias, percepções, desejos, necessidades, pontos de vista, informações, dúvidas e descobertas, utilizando múltiplas linguagens, considerando o que é comunicado pelos colegas e adultos.
 CONHECER-SE e reconhecer suas preferências por pessoas, brincadeiras, lugares, histórias, autores, gêneros linguísticos e seu interesse em produzir com a linguagem verbal.
	Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações	Temas como animais, plantas, sustentabilidade do ambiente, vida cotidiana, produção de bens e economia, nossa cidade, organizações sociais etc., e atividades que lidam com números, têm orientado o trabalho na Educação Infantil. Esses e outros temas, no entanto, precisam ser tratados discutindo noções de espaço, de tempo, de quantidade, de relações e de transformações de elementos, quando se pretende motivar a criança a ter um olhar mais crítico e criativo do mundo, promovendo-lhe aprendizagens mais significativas.
 Neste campo, destacam-se experiências nas quais as crianças falam, descrevem, narram, explicam e fazem relações, requisitos fundamentais para a construção e ampliação de saberes. As vivências cotidianas delas na unidade — construir um castelo como cenário de um faz de conta, procurar um tatu-bola no jardim, cuidar de plantas e de animais, colecionar objetos, movimentar-se por diferentes espaços com diversos desafios, pensar sobre perguntas como: "Quanto tempo falta para o meu aniversário?", "Por que quando minha avó era criança não havia televisão?", "Por que alguns objetos afundam e outros não?", "Por que existem alguns animais com penas e outros com pelos?", "Quantas vezes um elefante é maior do que um cavalo?" —, além de fortalecerem sua autonomia, podem ser ricas oportunidades para a construção do raciocínio lógico, de noções de ESPAÇO e TEMPO, QUANTIDADES, de classificações, seriações etc., para a percepção de RELAÇÕES e de TRANSFORMAÇÕES nas situações, objetos e materiais observados ou manuseados, e para o desenvolvimento da sua imaginação.	O(a) professor(a) escolhe práticas a serem promovidas com as crianças, referenciadas em sua formação, na proposta pedagógica da instituição e na sua observação e escuta dos interesses, desejos e necessidades das crianças.
 Com a intenção de garantir os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desse campo de experiências, o trabalho pedagógico ganha força ao considerar a organização de situações que contemplem experiências em relação ao espaço, ao tempo, à medida e experiências quanto às relações e transformações.
 
 Experiências em relação ao espaço
 Noções espaciais relativas a uma situação estática — tais como longe, perto, em cima, embaixo, dentro, fora — ou a uma situação dinâmica – para frente, para trás, para o lado, para cima, para baixo, na mesma direção, para a direita, para a esquerda — começam a ser apreendidas pelas crianças a partir da relação do seu corpo com o ambiente à medida que vivenciam situações diversificadas e significativas.
 A organização do esquema corporal e da orientação e percepção espacial podem e devem ser potencializadas intencionalmente, a partir da exploração do corpo e dos objetos no espaço. Experiências de apreciar uma pintura, desenhar, localizar-se, ler, escrever, brincar e muitas outras ampliam as noções da criança de espaço.
 O(a) professor(a) pode organizar situações em que as crianças tratem o espaço e sua representação a partir de diferentes pontos de referência; favorecer situações de exploração tátil e visual das propriedades — forma, tamanho, posição, direção —, das formas geométricas planas e não-planas, integrando experiências com noções espaciais e gerarando a produção de desenhos, esculturas, maquetes ou cenários; promover a observação da paisagem local por meio de passeios ou atividades na área externa da unidade ou com o apoio de fotos, imagens, relatos e registros, chamando atenção para as transformações ocorridas ao longo do tempo; criar oportunidades para as crianças observarem diferentes animais e plantas e reconhecerem algumas de suas características, investigar os hábitos, a alimentação, questionar o espaço em que estão, as transformações que percebem no crescimento e na aparência de animais e plantas.
 
 Experiências em relação ao tempo
 Noções de tempo físico (dia e noite, estações do ano, ritmos biológicos) e cronológico (ontem, hoje, amanhã; semana, mês e ano) tornam-se objeto de interesse das crianças que mostram fazer refências em suas conversas a noções de ordem temporal (“Meu irmão nasceu antes de mim”, “Vou visitar meu avô depois da escola”), histórica (“No tempo antigo”, “Quando mudamos para nossa casa”, “Na época do Natal”), e comparar situações que se dão em tempos diferentes, podendo até ser uma situação imaginária (Hábitos do tempo da vovó e hábitos atuais; roupas usadas pelos astronautas e pelos médicos). O foco é apropriar-se das noções de simultaneidade, sequência, mudança e permanência de determinadas ações.
 Se puderem conversar com membros da comunidade ou com seus familiares e perguntarem-lhes sobre fatos do passado, as crianças podem pensar em como elas seriam se tivessem nascido em outra época (por exemplo, quando os dinossauros existiam ou quando ainda não existia luz elétrica etc.) e analisar as mudanças que os objetos citados sofreram até hoje.
 
 Experiências em relação à medida
 Cabe à unidade de Educação Infantil propor situações-problema em que a criança possa ampliar, aprofundar e construir novos conhecimentos sobre medidas de objetos, de pessoas e de espaços, o que inclui observá-los e utilizar instrumentos para quantificar sua grandeza.
 A contagem de objetos — tesouras, brinquedos, livros etc. — e pessoas é um dos procedimentos possíveis para a criança aprender a adicionar ou subtrair quantidades e requer a presença de referências para a consulta dos números e da ordem numérica, tais como a fita métrica, o quadro numérico e os livros com muitas páginas para ler.
 Contar pontos de dados em geral ajuda as crianças a construírem diferentes procedimentos de contagem, buscando sempre formas mais eficientes de solucionar problemas aditivos e subtrativos. A partir de jogos de tabuleiro, a criança pode construir a noção de sequência numérica verbal e escrita, usando palavras diferenciadas na contagem de objetos, compreender que os números são recursos para representar quantidades e aprender a contar objetos usando a correspondência um-a-um, sincronizando o gesto e o recitado da série numérica sem pular os objetos e/ou contá-los mais de uma vez.
 Nas experiências de que participam, as crianças podem aprender a comparar a quantidade de grupos de objetos utilizando as relações mais que, menos que, maior que e menor que, a utilizar diferentes estratégias parajuntar, repartir e tirar quantidades, e a avançar ou retroceder em uma série numérica.
 
 Experiências quanto às relações e transformações
 Pesquisar modos de viver de pessoas de um tempo passado ou de outra cultura pode levá-las a aprender que há múltiplas culturas feitas pelos homens, cada uma delas rica em elementos simbólicos, em produtos artesanais, artísticos e técnicos.
 Convidar crianças pequenas a observar fotos de seus familiares e de seus colegas, identificando-os por nome, e a narrar acontecimentos significativos de sua vida as ajuda a perceber certas características de seu grupo familiar e de amizade.
 Noções relacionadas à transformação de materiais, objetos e situações que aproximem as crianças da ideia de causalidade também podem ser estabelecidas na Educação Infantil pela observação de elementos da natureza e de fatos e fenômenos sociais, como enchente, seca, hábitos de vida etc., seguida de conversa com os colegas.
 Mover objetos de diferentes maneiras e observar seu resultado, participar de atividades que produzem mudanças nos componentes, como o preparo de uma tinta, fazer reciclagem manual de papel e vivenciar experiências que lidam com misturas, observando e levantando explicações sobre as fases da transformação dos ingredientes possibilita às crianças elaborar hipóteses sobre os fenômenos observados e verificar por meio de experimentos simples se suas explicações são aceitáveis.	CONVIVER com crianças e adultos e com eles investigar o mundo natural e social.
 BRINCAR com materiais, objetos e elementos da natureza e de diferentes culturas e perceber a diversidade de formas, texturas, cheiros, cores, tamanhos, pesos e densidades que apresentam.
 EXPLORAR características do mundo natural e social, nomeando-as, agrupando-as e ordenando-as segundo critérios relativos às noções de espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
 PARTICIPAR de atividades de investigação de características de elementos naturais, objetos, situações, espaços, utilizando ferramentas de exploração — bússola, lanterna, lupa — e instrumentos de registro e comunicação, como máquina fotográfica, filmadora, gravador, projetor e computador.
 EXPRESSAR suas observações, explicações e representações sobre objetos, organismos vivos, fenômenos da natureza, características do ambiente.
 CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal e cultural, reconhecendo seus interesses na relação com o mundo físico e social.
Traços, sons, cores e formas
				MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
	Traços, sons, cores e formas
	Campo de experiências	Faixas Etárias	Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento	Abordagem das experiências de aprendizagem	Sugestões para o currículo
	Traços, sons, cores e formas	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01TS01) 
Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.	Os bebês, em suas explorações corporais e sonoras, descobrem a junção de sons, gestos e palavras, buscando dar sentido às suas ações. Por meio de diferentes situações nas quais podem movimentar-se, escutar e responder à música, experimentar um ritmo regular e explorar sons, tons e cantar, têm a oportunidade de ampliar e aprimorar suas habilidades e descobertas sobre a música e os movimentos. Nesse contexto, é importante que os bebês tenham garantidos vínculos seguros e estáveis, espaços acolhedores e desafiadores e disponibilizados ao seu alcance objetos, materiais e brinquedos diversificados e de qualidade que lhe propiciem oportunidades para explorar as diferentes formas de sons, fazendo uso de seu corpo e de todos os seus sentidos, brincando com brinquedos sonoros, com instrumentos de efeito sonoro e demais objetos do ambiente natural que produzam sons diversos. Também é importante que participem de situações nas quais possam brincar com as possibilidades expressivas da própria voz e explorar objetos buscando diferentes sons e ajustando seus movimentos corporais, como bater palma conforme o ritmo da música, acompanhar a música batendo em um objeto ou buscar sons diferentes em objetos que lhes são familiares.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para os bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados às ações e situações nas quais exploram o som produzido pelo seu próprio corpo ou com objetos — por exemplo, brincar com o próprio corpo em atividades com músicas ou imitar a vocalização do(a) professor(a) ao cantar. O currículo pode considerar as habilidades a serem construídas a partir da interação com o outro — por exemplo, ajustar gestos ou posições de seu corpo buscando adequar-se a outras crianças ou professores(as), acompanhando o ritmo da música. O currículo local pode, ainda, destacar sons ou objetos que são típicos de sua cultura e também abordar atitudes a serem desenvolvidas, como divertir-se com a produção de sons gerada pela sua própria exploração corporal e apreciar os sons produzidos por diferentes objetos que exploram ou escutam.
	Traços, sons, cores e formas	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01TS02) 
Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas.	Os bebês experimentam o mundo pelos seus sentidos, seu corpo, usando movimentos simples em suas explorações. Viver situações que favoreçam a relação entre suas sensações corporais ao realizar marcas em seu próprio corpo ou mesmo em diferentes suportes contribui para a experimentação de representações de seus sentimentos e emoções, bem como de sua própria imagem e experiências corporais. Convidar os bebês para explorarem as tintas, observarem as marcas que deixam, as variações das intensidades das cores, mexerem com areia e água, na terra etc., são situações privilegiadas para os bebês. Nesse contexto, é importante que os bebês realizem suas explorações em espaços seguros e desafiadores, tendo disponibilizados de forma acessível diferentes objetos, materiais e brinquedos que os convidem para diversas ações e investigações. Além disso, é importante que, em suas atividades pessoais ou com alguns colegas, sejam sempre acolhidos e observados por professores(as) atentos e responsivos às suas necessidades e interesses, bem como que possam utilizar objetos para riscar, pintar e traçar marcas que participem de situações de autoiniciativa e de escolha, envolvendo explorações de tintas e instrumentos riscantes. Essas experiências são oportunidades para que descubram, desde muito cedo, experiências artísticas, mesmo que rudimentares, além da possibilidade de explorar e investigar diferentes materiais, como lápis e pincéis de diferentes texturas e espessuras, brochas, carvão, carimbo etc.; de meios, como tintas, água, areia, terra, argila etc.; e de variados suportes gráficos, como jornal, papel, papelão, parede, chão, caixas, madeiras etc.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para os bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados às suas ações de explorações e descobertas, como experimentar diferentes instrumentos riscantes e tipos de tintas, em diferentes suportes, deixando suas marcas gráficas. Também são interessantes objetivos relacionados à intencionalidade de realizar marcas gráficas, como explorar e reconhecer diferentes movimentos gestuais ao tentar realizá-las em diferentes suportes. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de tintas ou instrumentos típicos de sua região– folhas, sementes, flores, terras de diferentes cores etc.—, além de abordar atitudes a serem desenvolvidas relacionadas ao aprendizado do cuidado com o próprio corpo e dos colegas nessas explorações.
	Traços, sons, cores e formas	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01TS03) 
Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.	Bebês aprendem com todo o seu corpo e com seus sentidos. Disponibilizar diferentes materiais e objetos que favoreçam a descoberta de diferentes sons engaja-os em suas explorações automotivadas e na aprendizagem sobre os resultados de suas ações com o corpo e com os objetos na produção de sons. Nesse contexto, é importante que o bebê, envolto em relações vinculares seguras e estáveis e em um ambiente acolhedor e ao mesmo tempo desafiador, que disponibilize de forma acessível brinquedos, objetos e materiais do mundo físico e natural, participe de situações que utilizem diversos materiais sonoros e palpáveis, que lhe permitam agir de forma a produzir sons, explorar as qualidades sonoras de objetos e instrumentos musicais diversos, como sinos, flautas, apitos, coquinhos e participar de situações de brincadeiras livres ou divertir-se com canções relacionadas a narrativas, festas e outros acontecimentos típicos de sua cultura. Além disso, também é importante que participe de situações que o convidem a criar sons com o próprio corpo ou objetos/instrumentos ao escutar uma música, buscando acompanhar o seu ritmo ou apreciar brincadeiras cantadas, participando, imitando e criando gestos, explorando movimentos, fontes sonoras e materiais.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para os bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados às ações ao explorar fontes sonoras e materiais como, por exemplo, fazer sons agitando e batendo instrumentos ou responder a sons familiares com gestos ou ações. O currículo pode construir objetivos relacionados à maior complexidade de suas habilidades ao explorar fontes sonoras — por exemplo, responder virando em direção ao som quando há mais de um estímulo sonoro presente ou coordenar habilidades motoras na exploração de sons. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de fontes sonoras, instrumentos, canções ou brincadeiras cantadas que são típicos de sua região, comunidade ou cultura local.
O eu, o outro e o nós
				MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
	O eu, o outro e o nós
	Campo de experiências	Faixas Etárias	Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento	Abordagem das experiências de aprendizagem	Sugestões para o currículo
	O eu, o outro e o nós	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EO01) 
Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.	Os bebês, desde bem pequenos, têm iniciativas de busca por interagir com os adultos e as crianças. As relações de confiança e segurança são essenciais para motivar suas autoiniciativas de interação para, por meio delas, explorar e aprender sobre o mundo à sua volta. Por meio de relações de confiança nas quais os(as) professores(as) respondem de forma positiva às suas ações e diferentes formas de expressão e comunicação, os bebês começam a perceber que são capazes de conseguir reações específicas a partir de suas ações, e que suas ações têm efeitos nas outras pessoas. Nesse contexto, é importante que os bebês possam participar de situações nas quais são valorizados em suas iniciativas, acolhidos em suas expressões e manifestações de desejos e necessidades, bem como acolhidos e acariciados por meio do contato físico positivo.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível, por exemplo, considerar objetivos específicos relacionados a brincadeiras simples com professores(as), como, por exemplo, envolver-se em jogos simples de dar e receber, lançar objetos ao chão e manifestar-se ao recebê-los de volta. O currículo pode considerar objetivos específicos relacionados à participação em contextos de convívio social, como brincar ao lado de outras crianças, imitando ou mostrando suas ações. Ao abordar as vivências dos bebês em suas conquistas em relação à percepção dos efeitos de suas ações nas outras pessoas, o currículo local pode citar exemplos de situações que fazem parte de sua rotina ou abordar atitudes a serem desenvolvidas nessas situações, como demonstrar interesse em seguir algumas normas em atividades da rotina.
	O eu, o outro e o nós	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EO02) 
Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.	Os bebês aprendem por meio de seu corpo e sentidos e, pelas suas ações de exploração, descobrem o mundo à sua volta. Ao serem convidados a brincar próximos a outras crianças ou a interagir com elas ou com seus(as) professores(as), descobrem diferentes formas de se expressar e se comunicar, por meio de seus movimentos, experimentando e ganhando destreza em suas habilidades corporais. Nesse contexto, é importante garantir aos bebês uma variedade de situações em que façam uso de movimentos corporais diversos, de forma ativa e por meio de sua própria iniciativa, conquistando gradativamente novos movimentos, como, por exemplo, virar-se sozinho, levantar a cabeça quando deitado, sentar-se, mover-se engatinhando ou rastejando, ficar em pé com apoio até andar com autonomia ou, ainda, brincar diante do espelho, observando os próprios gestos ou imitando outras crianças. Cada uma dessas conquistas oportuniza aos bebês novas formas de explorar e interagir com os objetos, crianças e demais pessoas à sua volta, aprendendo sobre eles.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês , é possível construir objetivos específicos relacionados às conquistas de suas habilidades de movimento em contexto de exploração — por exemplo, segurar objetos com a mão, levando à altura dos olhos na busca por explorá-los. O currículo pode considerar objetivos específicos relacionados ao uso de seu corpo na exploração dos objetos, como, por exemplo, subir em objetos volumosos ou lançar objetos em determinada direção. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de ações ou brincadeiras exploratórias que são típicas de sua cultura, além de abordar atitudes a serem desenvolvidas nessas situações, como, por exemplo, interessar-se por experimentar novos movimentos ao explorar objetos ou brinquedos conhecidos.
	O eu, o outro e o nós	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EO03) 
Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.	Os bebês aprendem com todo o seu corpo e seus sentidos, por meio de ações sobre os objetos e brinquedos e da interação com outras crianças e adultos. Ao realizar suas ações de exploração de forma repetitiva e cada vez mais intencional, começam a compreender as características dos objetos com os quais interagem e a construir conhecimentos sobre o mundo à sua volta. Nesse contexto, é importante garantir aos bebês diversas situações de exploração, com todo o seu corpo e sentidos, de diferentes objetos e brinquedos, engajando-os em diferentes formas de explorar, investigar e de interagir com os demais, mostrando o que já conhecem sobre os objetos e imitando seus colegas ou professores(as) ou, ainda, observando o ambiente e percebendo aromas, texturas e sonoridades na companhia de outras crianças.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo,é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados à interação em contexto de brincadeiras — por exemplo, participar de brincadeiras simples com os(as) professores(as), como esconder e achar; ou pode considerar objetivos específicos relacionados ao brincar junto, como, por exemplo, imitar professores(as) ou outras crianças em situações de brincadeira, encadeando ações simples, como montar e derrubar uma torre de blocos ou pegar um caminhão e imitar seu som: “vrummm”. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de brincadeiras que são típicas de sua cultura ou também abordar atitudes a serem desenvolvidas, como interessar-se por mostrar brinquedos aos(às) professores(as) e outras crianças, buscando contato.
	O eu, o outro e o nós	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EO04) 
Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.	Desde bem pequenos, os bebês são sujeitos sociais e buscam o contato e a interação com adultos de confiança, e se interessam por outras crianças. Na busca do contato social, fazem uso de diferentes estratégias para chamar atenção e realizar seus desejos e necessidades. Nesse contexto, é importante que possam vivenciar relações vinculares de confiança com professores(as) que atendam suas diferentes formas de se expressar e que valorizem suas iniciativas de comunicação e expressão, por meio de uma escuta e observação atenta e com ações responsivas, garantindo a confiança que precisam para seguir em suas comunicações.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados a formas de comunicação — por exemplo, interessar-se por comunicar-se com seu(ua) professor(a) e seus colegas fazendo uso de diferentes formas de comunicação, buscando contato, atenção e prolongamento das situações de interação; ou pode também considerar objetivos específicos relacionados às formas de expressão, como, por exemplo, usar gestos com a intenção de conseguir algo, apontando o que deseja, colocando a mão na barriga para manifestar que está com fome, ou apontar pessoas e objetos como forma de mostrar reconhecimento. O currículo pode, ainda, destacar quais os sinais que são comuns em sua cultura, como, por exemplo, comunicar o desejo de colo ao estender os braços, apontar o penico quando sente vontade de fazer xixi, além de abordar atitudes a serem desenvolvidas nesses contextos, como, por exemplo, sentir-se confiante nas situações de comunicação e cuidados pessoais com o(a) professor(a) que escuta, observa e responde aos seus interesses e necessidades.
	O eu, o outro e o nós	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EO05) 
Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de alimentação, higiene, brincadeira e descanso.	Por meio de situações de interação com professores(as) nos quais confiam, os bebês continuam suas descobertas sobre si mesmos, percebendo-se como um ser individual, com necessidades e desejos próprios. Quando apoiados e encorajados nesse processo de desenvolvimento, começam a construir uma imagem de si próprios e a desenvolver um sentido de si mesmos. As situações de cuidado, envolvendo os momentos de alimentação, higiene, sono ou repouso são privilegiadas para apoiar os bebês nas suas descobertas sobre si e sobre as formas de expressão de suas necessidades e desejos. Nesse contexto, é importante que os bebês possam construir relações de vínculos profundos e estáveis com os(as) professores(as) e que estes(as) sejam responsivos, por meio de uma escuta e observação atenta, aos seus interesses e necessidades, e às suas diferentes formas de expressar-se e comunicar-se. É importante favorecer situações em que os bebês possam fazer coisas por si, experimentando sabores, percebendo os cheiros dos alimentos e escolhendo o que querem comer, participando junto com outras crianças de refeições gostosas e cheirosas, de descanso diário em ambiente aconchegante e silencioso, de momentos de banho refrescante e participando dos momentos de cuidado assumindo pequenas ações, como, por exemplo, segurar a mamadeira, segurar sua fralda, ajudar esticando os braços ou as pernas ao se vestir, realizar algumas ações de cuidado de si mesmos e de satisfação de suas necessidades e desejos em situações como colocar o casaco ao sentir frio, solicitar água ao sentir sede, buscar aconchego ao sentir sono etc., sempre com a segurança de estar acolhido pelo(a) professor(a), que responde e valoriza suas iniciativas.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados à expressão de suas emoções no cuidado de si mesmos — por exemplo, expressar desconforto ao necessitar ser trocado, ao estar com fome ou sono. O currículo pode considerar objetivos específicos relacionados à realização de ações simples no cuidado de si mesmo, como, por exemplo, participar com pequenas ações nas situações de troca de fraldas (segurando sua fralda) e de alimentação, tentando alimentar-se por si mesmo. O currículo local pode, ainda, abordar atitudes a serem desenvolvidas, como, por exemplo, demonstrar prazer na participação e adaptação a rotinas relacionadas à sua alimentação, sono, descanso e higiene.
	O eu, o outro e o nós	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EO06) 
Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao convívio social.	Por meio das diversas oportunidades de interação positivas que os bebês têm com outras crianças e com seus(uas) professores(as), que se preocupam em estabelecer vínculos profundos e estáveis com eles, garantindo a segurança de que necessitam para suas explorações e descobertas sobre o mundo que os cerca, aprendem a participar e colaborar em situações de convivência em contato com colegas, em dupla, trio, pequeno ou grande grupo, valorizando e descobrindo diferentes formas de estar com os outros. Nesse contexto, é importante que os bebês tenham diversas oportunidades de brincadeiras e situações, sempre em um contexto de segurança, confiança e afetividade que garanta condições de interações positivas em pares ou em grupos maiores. Também é importante que sejam valorizados em suas conquistas e esforços de relações com seus pares, professores(as) e outros adultos da escola.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados à sua relação com pessoas próximas. Por exemplo, sorrir para o(a) professor(a), buscando contato, mostrar preferência em ser acolhido por pessoas conhecidas ou acalmar-se quando acolhido por seu(ua) professor(a) de referência. O currículo pode considerar objetivos específicos relacionados à sua relação com as outras crianças, como, por exemplo, buscar colegas com quem gosta de brincar ou comunicar-se com seus companheiros imitando gestos, palavras e ações. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de hábitos de convívio específico de sua cultura, além de abordar atitudes a serem desenvolvidas nessas situações, como, por exemplo, mostrar interesse pelas ações e expressões de seus colegas ou ter prazer em interagir com os companheiros em situações de brincadeira, buscando compartilhar significados comuns.
Corpo, gestos e movimentos
				MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
	Corpo, gestos emovimentos
	Campo de experiências	Faixas Etárias	Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento	Abordagem das experiências de aprendizagem	Sugestões para o currículo
	Corpo, gestos e movimentos	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01CG01) 
Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.	Os bebês buscam, desde cedo, contato com adultos e outras crianças de forma a se comunicarem e criarem um sentido de pertencimento a um grupo. Conforme as experiências que vivem no contato com professores(as) e pares, têm a oportunidade de aprimorar suas formas de expressão, fazendo uso de seu corpo e conseguindo comunicar suas emoções, necessidades e desejos. Experiências positivas de comunicação são muito importantes para que os bebês ganhem confiança e aceitação nas suas formas de explorar e descobrir as relações e o mundo à sua volta. Nesse contexto, é importante que os bebês tenham experiências quanto ao uso do corpo, de forma que possam agir para exprimir suas emoções, necessidades e desejos por meio da interação. Além disso, é importante que suas relações com os(as) professores(as) garantam a construção de vínculos profundos e estáveis. Para isso, é relevante ter professores(as) responsivos, que observam e escutam atentamente suas diferentes formas de se comunicar e de se expressar, e que compreendem que o corpo do bebê é um dos principais meios pelos quais ele se expressa e significa suas vivências.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para os bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados ao conteúdo a ser expresso — por exemplo, expressar, por meio do corpo, de seus gestos e movimentos, desconforto quando está com a fralda suja, ansiedade, medo, afeição etc. É possível, também, considerar, além do conteúdo a ser expresso, a manifestação de suas expressões no contato com o(a) professor(a) ou outras crianças — por exemplo, perceber o desconforto do colega e oferecer acolhimento pelo toque, começar a perceber que suas emoções, necessidades e desejos têm efeito nos outros, participar de situações coletivas de danças ou outras formas da cultura corporal. O currículo local pode, ainda, destacar situações de relevância — por exemplo, expressar sua angústia frente à despedida dos pais, seu desagrado ao pegarem seu brinquedo em uma situação de exploração entre pares ou sua felicidade ao realizar uma atividade que gosta muito ou, ainda, exemplificar quais gêneros de danças ou expressões culturais corporais típicas de sua cultura as crianças apreciam nessa faixa etária — por exemplo, participar de situações coletivas de dança de frevo, brincadeira com o boi etc.
	Corpo, gestos e movimentos	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01CG02) 
Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.	Os bebês experimentam o mundo pelos seus sentidos, usando movimentos simples em suas explorações. São muitas as conquistas dos bebês nesse momento de sua vida em relação à descoberta de novos movimentos de seu corpo e na relação dessas conquistas com a descoberta do mundo ao seu redor. Nesse contexto, é importante promover situações interessantes que mobilizem a automotivação e a curiosidade do bebê nas explorações. Nessas explorações, os bebês utilizam seu corpo para se comunicar, se expressar e descobrir a si mesmos e o mundo ao seu redor, como, por exemplo, ao imitar movimentos de outros bebês ou professores(as) nas situações de jogos e brincadeiras, segurar objetos com as mãos e os pés, passar objetos de uma mão para outra, chutar bola, andar segurando-se nos mobiliários, arrastar-se em busca de brinquedos, virar o corpo com a intenção de pegar um brinquedo, pegar, amassar, empilhar, montar, encaixar, mover, lançar longe, chutar objetos de diferentes formas, cores, pesos, texturas, tamanhos etc. Ainda, brincam com água, com terra, areia, palha e outros elementos naturais, brincam de procurar e achar objetos escondidos, de esconder-se e serem encontrados, de chutar bola e de entrar e sair de espaços pequenos – como caixas e túneis.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para os bebês, são muitos os desafios e conquistas, principalmente em seu primeiro ano de vida. O currículo pode construir objetivos específicos relacionados às suas possibilidades corporais, como rolar, levantar o corpo ao estar deitado no chão, sentar com ou sem autonomia, engatinhar ou se arrastar pelo espaço, ou pode também construir objetivos específicos relacionados a ações mais coordenadas de seus movimentos e um maior domínio destes — por exemplo, brincar com o próprio corpo, envolver-se em brincadeiras de cobrir e descobrir o rosto ou alguma outra parte do corpo, ficar em pé com ou sem autonomia, andar com cada vez mais destreza, subir pequenos degraus e depois descer. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de brincadeiras que são tradicionais de sua cultura e que envolvem o corpo do adulto e o corpo da criança como brinquedos e também considerar as especificidades dos espaços externos da instituição ou comunidade para caracterizar as experiências e desafios corporais dos bebês.
	Corpo, gestos e movimentos	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01CG03) 
Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais.	Os bebês têm um interesse natural por outras crianças, adultos e por animais. Promover situações que incentivem seu contato, suas explorações e descobertas a partir desse interesse contribui para seu desenvolvimento e para suas aprendizagens, usando o corpo como principal ferramenta de exploração e descobertas. Nesse contexto, é importante que os bebês vivenciem situações de imitar gestos e movimentos de animais, adultos e outras crianças por meio de jogos e brincadeiras, de observar os colegas e imitar alguns de seus movimentos em situações de exploração, imitar o comportamento do(a) professor(a), participar de situações de jogos simples, em situações de brincadeira, imitar professores(as) ou colegas cuidando da boneca, movimentando o caminhão, utilizar seus gestos e movimentos para chamar a atenção do professor(a) ou do colega, dançar com outras crianças ao som de músicas de diferentes gêneros., acompanhar a narrativa ou leitura de uma história fazendo expressões e gestos para acompanhar a ação dos personagens, brincar de roda imitando os gestos e cantos do(a) professor(a) e dos colegas, imitar gestos e vocalizações de adultos, crianças ou animais e reproduzir os gestos, movimentos, entonações de voz e expressões de personagens de histórias diversas lidas ou contadas pelo(a) professor(a).	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para os bebês, a observação e a imitação de gestos e movimentos corporais é uma forma de ampliar suas noções e habilidades. O currículo pode construir objetivos específicos relacionados às habilidades de imitação de gestos e movimentos, como observar e imitar outras crianças, copiar gestos ao cantar, imitar animais em situações de brincadeiras, ou pode também construir objetivos específicos relacionados às ações mais coordenadas e intencionais de seus movimentos — por exemplo, começar a brincar compartilhando algumas ações com outras crianças e professores(as), movimentar o corpo ao som da música ou usar o corpo para explorar o espaço, objetos e brinquedos. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de gestos, movimentos ou mesmo citar os animais que são típicos da região, comunidade ou cultura local.
	Corpo,gestos e movimentos	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01CG04) 
Participar do cuidado do seu corpo e da promoção do seu bem-estar.	Nas situações de cuidado de seu corpo e promoção do seu bem-estar, os bebês, em interação com os adultos que lhes cuidam, aprendem sobre si mesmos, suas ações e como relacionar-se. As experiências vividas nesses momentos são fundamentais para desenvolverem confiança em si e nos outros e apropriarem-se de práticas de cuidado e bem-estar. A forma como vivem essas primeiras relações são muito importantes, na medida em que influenciam a maneira como desenvolverão seus hábitos de cuidado e relação com os outros. Nesse contexto, é importante que os bebês possam participar de situações de cuidado de si e da promoção do seu bem-estar, envolvendo-se de forma ativa e com progressiva autonomia em momentos como troca de fraldas, alimentação e sono, partilhando com o(a) professor(a) algumas ações como segurar a mamadeira ou buscar seu travesseiro.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para os bebês, estabelecer relações de vínculo com professores(as) e com outros adultos da instituição é um grande desafio. O currículo pode construir objetivos específicos relacionados a essas aprendizagens, como reconhecer as pessoas que lhe cuidam, solicitar colo ou aconchego ao(à) professor(a) referência de seus cuidados, participar das situações de troca interagindo com ele(a), buscar o(a) professor(a) quando sente algum desconforto ou desprazer, e relacionados à ampliação dos vínculos e expressões de suas necessidades, como, por exemplo, avisar quando fez cocô, sensibilizar-se quando algum colega chora, buscar objetos de conforto para si ou para seus colegas, reconhecer o local onde estão seus pertences ou segurar a fralda no momento da troca. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de ações e interações entre adultos e crianças, ou entre as crianças, que são típicos da cultura local, dos hábitos e valores dos familiares que frequentam a instituição.
	Corpo, gestos e movimentos	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01CG05) 
Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos.	Ao manipular diferentes objetos e materiais em diferentes situações, os bebês têm oportunidades de aprimorar sua coordenação e integrar seus movimentos, ao mesmo tempo em que descobrem a propriedade e o uso de materiais e objetos ampliando seu conhecimento sobre o mundo. Nesse contexto, é importante que os bebês participem de situações nas quais: possam utilizar movimentos específicos de preensão, encaixe e lançamento por meio de brinquedos, brincadeiras e simulações diversas etc. que utilizarão movimentos específicos; possam segurar o giz de cera ou outras ferramentas gráficas e fazer marcas em diferentes suportes, como papéis, azulejos, chão, lousa etc.; possam arremessar uma bola ou outro material na direção de um objeto ou pessoa, além de utilizar pequenos objetos com coordenação e precisão, como colocar argolas em pinos, encaixar chaves em fechaduras etc.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para os bebês, a exploração e o uso de diferentes objetos e materiais é uma forma de ampliar suas noções e habilidades. É possível construir objetivos específicos relacionados a essas aprendizagens, como alcançar objetos próximos, jogar e deixar cair objetos, transferir objetos de uma mão para outra ou colocar objetos dentro de outros objetos. O currículo pode construir objetivos específicos relacionados a ações mais coordenadas e intencionais de seus movimentos — por exemplo, usar suas ações e explorações sobre os objetos para mostrar sua propriedade ou sua função, segurar com a mão objetos de diferentes tamanhos e tipos, e manipular diferentes objetos aprimorando sua coordenação. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de objetos e materiais, e ações com estes, que são típicos da região, comunidade ou cultura local.
Escuta, fala, pensamento e im
				MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
	Escuta, fala, pensamento e imaginação
	Campo de experiências	Faixas Etárias	Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento	Abordagem das experiências de aprendizagem	Sugestões para o currículo
	Escuta, fala, pensamento e imaginação	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EF01) 
Reconhecer quando é chamado por seu nome e reconhecer os nomes de pessoas com quem convive.	Os bebês, desde o nascimento, buscam estabelecer contatos com os outros e, por meio dessa iniciativa, passam a atribuir significado para suas experiências e desenvolvem um sentimento de pertencimento a um grupo. O nome próprio tem uma carga afetiva para a criança — contribui para marcar sua identidade, ao mesmo tempo em que a apoia a diferenciar-se das outras pessoas, de seus pares. Nesse contexto, é interessante que os bebês possam viver situações em que participem de momentos de cantigas, reconhecendo seu nome e os dos colegas; reconheçam sua foto ao chamar seu nome e o dos colegas; reconheçam seus pertences pessoais quando acompanhados de sua foto ou da foto com a escrita de seu nome.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados à identificação do nome próprio em momentos de comunicação, como, por exemplo, manifestar-se quando escuta alguém chamando ou olhar e/ou apontar para o colega quando o estão chamando. O currículo local pode, ainda, abordar atitudes a serem desenvolvidas, como interessar-se por reconhecer a si mesmo e aos colegas em fotos, além de destacar brincadeiras e cantigas típicas de seu território envolvendo os nomes das crianças.
	Escuta, fala, pensamento e imaginação	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EF02) 
Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.	Os bebês gostam de jogar com a linguagem desde muito cedo. Conforme têm a oportunidade de se envolver em situações que façam uso de diferentes linguagens e manifestações artísticas culturais, têm a chance de conhecer melhor a cultura na qual estão imersos. Vivências de participação em situações de leitura de poemas ou apresentações de música, dança e teatro convidam as crianças a ampliarem suas possibilidades de expressão, ao mesmo tempo em que podem aprender sobre a linguagem. Nesse contexto, é importante que os bebês tenham a oportunidade de escutar poemas e canções, participar de brincadeiras com os(as) professores(as) envolvendo canções associadas a gestos e movimentos, além de serem convidados a repetir acalantos, cantigas de roda, poesias e parlendas. É importante, ainda, explorar o ritmo, a sonoridade e a conotação das palavras e imitar as variações de entonação e de gestos em situações de leitura de poemas ou escuta musical.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados às habilidades de comunicação e expressão, como, por exemplo, participar de brincadeiras simples de interação respondendo a comandos por meio de gestos, movimentos, balbucios ou vocalizações, ou participar de situações de escuta de poemas ou músicas imitando o(a) professor(a) ou seus pares, além de abordar atitudes a serem desenvolvidas, como ter prazer por escutar músicas e poemas, solicitandoos seus mais queridos. O currículo local pode, ainda, destacar poemas e músicas típicas de seu território.
	Escuta, fala, pensamento e imaginação	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EF03) 
Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e os movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador e de virar as páginas).	Os bebês aprendem sobre a linguagem, a representação e o pensamento simbólico quando imersos em situações que provocam sua imaginação, que enriquecem suas brincadeiras de faz de conta e que os apoiam a atribuir sentido às relações e ao mundo à sua volta. Os contextos em que escutam histórias, lidas ou contadas, favorecem essas aprendizagens e, quando acompanhadas de convite a interações com os livros, tendo a oportunidade de explorá-los e manuseá-los, aprendem, ainda, ações e comportamentos típicos do uso desse portador de texto. Nesse contexto, é importante que os bebês participem de situações nas quais possam escutar repetidas vezes as mesmas histórias lidas ou contadas pelo(a) professor(a), apropriando-se de um repertório de histórias conhecidas. Além disso, os bebês são convidados a brincar com elementos de sua narrativa, e a imitar, em suas brincadeiras livres, ações e falas dos personagens que lhes são queridos, a partir da organização dos espaços e da disponibilização de brinquedos e materiais. É importante que possam, também, participar de situação individuais, em pares ou trios, nas quais explorem os livros e suas imagens, compartilhem com seus colegas e/ou com o(a) professor(a) seus interesses apontando ilustrações, nomeando imagens que lhes chamam a atenção e manifestando suas emoções a partir das histórias por meio de gestos, movimentos e balbucios.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados à leitura — por exemplo, conhecer um conjunto de histórias ou formar um repertório de histórias preferidas ou, ainda, imitar comportamentos do(a) professor(a) ou de seus colegas ao explorar livros. O currículo pode construir objetivos relacionados ao vocabulário, como ampliar o conjunto de palavras conhecidas fazendo uso destas ao apontar ilustrações nos livros ou, ainda, abordar atitudes a serem desenvolvidas, como ter prazer ao escutar histórias lidas, contadas com fantoches, representadas em encenações, escutadas em áudios etc. O currículo local pode, ainda, destacar livros típicos de seu território que são adequados a essa faixa etária.
	Escuta, fala, pensamento e imaginação	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EF04) 
Reconhecer elementos das ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido do adulto-leitor.	Os bebês aprendem a se comunicar, a fazer uso da linguagem conforme têm a oportunidade de participar de situações em que a linguagem está presente e a interação ajuda a dar significado para suas vivências, por meio de situações de dar e receber. Ao serem convidados a escutar histórias, observando as suas ilustrações, apoiados pelo(a) professor(a) que valoriza e incentiva suas explorações, os bebês aprendem a se comunicar, a atribuir sentido para as imagens representadas nos livros e sua relação com as histórias narradas. Assim, vivem emoções e têm a oportunidade de expressá-las de diferentes formas, usando o corpo, por meio de seus movimentos e gestos, fazendo expressões faciais, balbuciando e reagindo frente às emoções despertadas . Nesse contexto, é importante que os bebês participem de situações nas quais possam escutar repetidas vezes histórias acompanhadas por ilustrações lidas pelo(a) professor(a), sendo valorizados em suas diferentes formas de reagir e expressar seus sentimentos e curiosidades frente à narrativa escutada. Assim, apropriam-se de um repertório de narrações conhecidas. É interessante, ainda, que os bebês participem de jogos rítmicos em que o(a) professor(a) os anima a imitar sons variados, ou em jogos de nomeação em que o(a) professor(a) aponta para algo, propõe a questão: “O que é isso?” e apoia o bebê a responder, e que explorem livros com imagens contando com o olhar e observação atenta do(a) professor(a), que pode valorizar e incentivar suas iniciativas.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados à leitura, por exemplo, observar e manusear livros com imagens, apontar fotos e figuras em livros, nomear personagens ou objetos conhecidos em ilustrações dos livros, ou, ainda, abordar atitudes a serem desenvolvidas, como interessar-se pelas ilustrações e imagens dos livros buscando atribuir a elas algum significado e expressando-se de diferentes formas ao interagir com a narrativa. O currículo local pode, ainda, destacar livros com imagens típicos de seu território que são adequados a essa faixa etária.
	Escuta, fala, pensamento e imaginação	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EF05) 
Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar.	Os bebês aprendem sobre a linguagem em contextos diversos de seu uso – verbal ou não-verbal. As variações de entonação, os gestos e os movimentos que acompanham a leitura de uma história pelo(a) professor(a) auxiliam os bebês a atribuírem sentido à história, a desenvolverem o gosto por escutar, bem como a ampliarem suas formas de expressão e de interação com a narrativa, aumentando seus modos de comunicação e participação nessas situações. Nesse contexto, é importante que os bebês participem de situações nas quais possam escutar repetidas vezes histórias lidas, contadas, representadas por fantoches, narradas por áudio, por encenações de dramatização ou dança, narradas com apoio de imagens etc. É importante considerar que as narrações sejam acompanhadas por diferentes entonações e formas de expressão que dão vida aos personagens ou elementos da narrativa. Recomenda-se propiciar momentos em que os bebês possam observar os(as) professores(as) lendo histórias acompanhadas por gestos e movimentos, sendo convidados a repeti-los ou criá-los. Também é interessante que repitam acalantos, cantigas de roda, poesias e parlendas, explorando o ritmo, a sonoridade e a conotação das palavras, e escutem histórias, contos de repetição e poemas.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados à comunicação — por exemplo, comunicar-se por meio da vocalização, gestos ou movimentos nas situações de leitura de história ou, em situações de brincadeiras, usar palavras acompanhadas de gestos para comunicar-se e usar palavras aprendidas nas histórias escutadas. O currículo pode construir objetivos relacionados à representação, como brincar com enredos, objetos ou adereços, tendo como referência histórias conhecidas ou, ainda, a leitura, explorar livros buscando contar suas histórias, fazendo uso de diferentes entonações, gestos, expressões ou movimentos corporais. O currículo local pode, ainda, abordar atitudes a serem desenvolvidas, como interessar-se por observar e imitar entonações, gestos, movimentos ou expressões ao participar de situações de leitura de história ou de explorações de livros.
	Escuta, fala, pensamento e imaginação	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EF06) 
Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de expressão.	Os bebês aprendem a comunicar-se conforme têm a oportunidade de vivenciar situações significativas de interações,

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