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MDS- D5- Fontes de Dados e Indicadores para Diagnóstico e Monitoramento de Programas

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Programa de Aperfeiçoamento em Gestão de Políticas de Proteção e 
Desenvolvimento Social 
 
Curso: Fontes de Dados e Indicadores para Diagnóstico e Monitoramento de Programas 
 
Professor: Enrico Moreira Martignoni 
Período: 03, 04 e 05 de novembro de 2014. 
Horário: 8h30 às 12h30 e 14h às 18h 
Carga Horária: 24 horas (presenciais) e 6 horas (não presenciais) 
 
Objetivos de Aprendizagem 
 
Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: 
 
1. Acessar e aplicar dados e informações disponíveis na Web ao contexto de seu trabalho 
no ciclo de políticas públicas; e 
2. Identificar, analisar, elaborar e operacionalizar indicadores sociais. 
Ementa 
O ciclo de políticas públicas e a demanda por informação. Fontes de dados e pesquisas do 
IBGE e outras instituições. Conceitos básicos sobre indicadores, suas propriedades e tipologias. 
Definição de indicadores para elaboração de diagnósticos para políticas e programas sociais. 
Apresentação de diversos sites com indicadores já desenvolvidos para utilização imediata. 
Metodologia 
 
Os conteúdos da disciplina serão desenvolvidos em aulas expositivas e em aulas práticas nos 
laboratórios de informática. 
 
Avaliação da Aprendizagem 
 
No final do curso, será feita uma apresentação em grupo, produzida ao longo das aulas, sobre 
um tema selecionado. 
 
 
 
PLANO DE AULA 
03 de novembro de 2014 (segunda-feira) 
8h30 às 12h30 
Conteúdo: A importância e o uso dos indicadores, o conceito de 
indicadores sociais, a operacionalização de um sistema de indicadores e 
as principais classificações dos indicadores. 
Bibliografia Básica: 
JANNUZZI, P. M. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e 
avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público. 
Brasília 56 (2): 137-160 Abr./Jun. 2005. 
ANTICO, C. e JANNUZZI. Indicadores e a gestão de políticas públicas. 
Bibliografia Complementar: 
JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fonte de dados e 
aplicações. Campinas: Alínea, 2001. 
JANNUZZI, P. M. Indicador de pobreza auto-declarada: discussão e 
resultados para a Região Metropolitana de São Paulo em 1998. Pesquisa 
& Debate, SP, v. 12, n. 2(20), p. 41-65, 2001 
12h30 às 14h Almoço 
14h às 18h 
Conteúdo: O uso dos indicadores no ciclo de políticas públicas e suas 
propriedades. A apresentação do Censo Demográfico 2010 e a Pesquisa 
por Amostra de Domicílio. 
Bibliografia Básica: 
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio: [questionário]: PNAD, 2013. 
Censo 2010. Manual do recenseador: CD - 1.09 
04 de novembro de 2014 (terça-feira) 
8h30 às 12h30 
Conteúdo: Principais fontes de dados na web para construção de 
indicadores e o ciclo de políticas públicas e a demanda por informação. 
Bibliografia Básica: 
JANNUZZI, P. M. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e 
avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público. 
Brasília 56 (2): 137-160 Abr./Jun. 2005. 
12h30 às 14h Almoço 
14h às 18h 
Conteúdo: Principais fontes de dados na web para construção de 
indicadores e o ciclo de políticas públicas e a demanda por informação. 
Bibliografia Básica: 
JANNUZZI, P. M. Monitoramento analítico como ferramenta para 
aprimoramento da gestão de programas sociais. Revista Brasileira de 
 
Monitoramento e Avaliação. Número 1. Jan./Jul. 2011. 
ANTERO, S. A. Monitoramento e avaliação do Programa de Erradicação do 
Trabalho Escravo. RAP — Rio de Janeiro 42(5):791-828, Set./Out. 2008. 
05 de novembro de 2014 (quarta-feira) 
8h30 às 12h30 
Conteúdo: Principais fontes de dados na web para construção de 
indicadores e o ciclo de políticas públicas e a demanda por informação. 
 
Bibliografia Básica: 
JANNUZZI, P. M. Monitoramento analítico como ferramenta para 
aprimoramento da gestão de programas sociais. Revista Brasileira de 
Monitoramento e Avaliação. Número 1. Jan./Jul. 2011. 
ANTERO, S. A. Monitoramento e avaliação do Programa de Erradicação do 
Trabalho Escravo. RAP — Rio De Janeiro 42(5):791-828, Set./Out. 2008. 
12h30 às 14h Almoço 
14h às 18h Apresentação dos trabalhos. 
 
 
Bibliografia Básica 
ANTERO, S.A. Monitoramento e avaliação do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo. 
RAP — Rio de Janeiro 42(5):791-828, Set./Out. 2008. 
ANTICO, C. ; JANNUZZI, P. M. Indicadores e a gestão de políticas públicas. 
JANNUZZI, P. M. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas 
sociais no Brasil. Revista do Serviço Público. Brasília 56 (2): 137-160 Abr./Jun. 2005. 
JANNUZZI, P. M. Monitoramento analítico como ferramenta para aprimoramento da gestão de 
programas sociais. Revista Brasileira de Monitoramento e Avaliação. Número 1. Jan./Jul. 2011. 
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio: [questionário]: PNAD, 2009. 
Censo 2010: manual do recenseador: CD - 1.09 
Bibliografia Complementar 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Metodologias e 
instrumentos de pesquisas de avaliação de programas do MDS: Bolsa Família, Assistência 
Social , Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília, DF: MDS; SAGI, 2007. 
GUIMARÃES, J. R. S; JANNUZZI, P. M. IDH. Indicadores sintéticos e suas aplicações em políticas 
públicas: uma análise crítica. Revista Brasileira Estudos Urbanos e Regionais, Salvador, v.7, 
n.1, p.7389, 2005. 
 
Indicadores de programas: Guia Metodológico / Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão, Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos - Brasília: MP, 2010.128 
p.: il. color. 
JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fonte de dados e aplicações. 
Campinas: Alínea, 2001. 
JANNUZZI, P. M. Indicador de pobreza auto-declarada: discussão e resultados para a Região 
Metropolitana de São Paulo em 1998. Pesquisa & Debate, SP, volume 12, n. 2(20), p. 41-
65, 2001. 
Docente (minicurrículo) 
 
Enrico Moreira Martignoni - possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (1993), mestrado em Estudos Populacionais pela Escola Nacional de 
Ciências Estatísticas (2002). Foi diretor do Departamento de Monitoramento da Secretaria de 
Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social. Atualmente é 
Subsecretário da Subsecretaria de Planejamento (SUBPL) da Secretaria de Estado de 
Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro (SEPLAG). 
1 
INDICADORES Programa de Aperfeiçoamento para Carreiras - 2014 
Programa em Gestão de Políticas de Proteção e Desenvolvimento Social (GPPDS) 
 
ENAP 
 
 
Fontes de Dados e Indicadores para Diagnóstico e Monitoramento de Programas 
 
Profs.: Enrico Moreira Martignoni 
 
 
 
2 
INDICADORES 
3 
INDICADORES 
Navega é P eciso, Vive Não é P eciso 
Fernando Pessoa 
4 
7,0 
5 
Descrição Magnitude 
Micro < 2.0 
Muito pequeno 2.0 - 2.9 
Pequeno 3.0 - 3.9 
Ligeiro 4.0 - 4.9 
Moderado 5.0 - 5.9 
Forte 6.0 - 6.9 
Grande 7.0 - 7.9 
Importante 8.0 - 8.9 
Excepcional 9.0 - 9.9 
Extremo > 10.0 
7,0 
6 
7 
Descrição Magnitude Efeitos Frequência 
Micro < 2.0 Micro tremor de terra, não se sente ~ 8.000 por dia 
Muito pequeno 2.0 - 2.9 Geralmente não se sente mas é detectado/registrado ~ 1.000 por dia 
Pequeno 3.0 - 3.9 Frequentemente sentido mas raramente causa danos ~ 49.000 por ano 
Ligeiro 4.0 - 4.9 
Tremo notório de objetos no interior de habitações, ruídos de 
choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns 
~ 6.200 por ano 
Moderado 5.0 - 5.9 
Pode causar danos maiores em edifícios mal concebidos em zonas 
restritas. Provoca danos ligeiros nos edifícios bem construídos 
~ 800 por ano 
Forte 6.0 - 6.9 
Pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilômetros em 
áreas habitadas 
~ 120 por ano 
Grande 7.0 - 7.9 Pode provocar danos graves em zonas mais vastas ~ 18 por ano 
Importante 8.0 - 8.9 
Pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de 
quilômetros 
~ 1 por ano 
Excepcional 9.0 - 9.9 Devasta zonas num raio de milhares de quilômetros ~ 1 a cada 20 anos 
Extremo > 10.0 Nunca registrado 
~ Extremamente raro(desconhecido) 
7.0 
8 
Sismógrafo é um aparelho que 
registra as ondas sísmicas, ou 
seja, a intensidade dos 
terremotos, em sismologia 
Caso EY 
Timesheet-Advogados 
9 
Indicadores de 
eficiência individual 
Caso escolha de 
hospital para 
parto cesáreo 
10 
Caso Provão: Pública X Privada 
11 
INDICADOR EM 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
12 
O quê quantificar? 
Por que quantificar? 
Como quantificar? 
13 
Extrema pobreza? 
Desnutrição? 
Mortalidade infantil? 
14 
Desemprego? 
Ônus excessivo 
com aluguel? 
15 
Taxa bruta de frequência escolar? 
Média de anos de estudos? 
16 
Médicos por habitantes? 
Leitos por habitantes? 
17 
Adensamento excessivo? 
Déficit habitacional? 
18 
Desemprego? 
Ônus excessivo 
com aluguel? 
Taxa bruta de frequência escolar? 
Média de anos de estudos? 
Médicos por habitantes? 
Leitos por habitantes? 
Adensamento excessivo? 
Déficit habitacional? 
Extrema pobreza? 
Desnutrição? 
Mortalidade infantil? 
19 
 identificar e medir aspectos relacionados a um 
determinado conceito, fenômeno, problema ou 
resultado de uma intervenção na realidade 
 traduzir, de forma mensurável, determinado 
aspecto de uma realidade dada (situação social) 
ou construída (ação de governo), de maneira a 
tornar operacional a sua observação e avaliação 
 constituirmos um retrato aproximado de 
determinadas dimensões da realidade social 
vivenciada 
EM POLÍTICAS PÚBLICAS, OS INDICADORES 
SÃO INSTRUMENTOS QUE PERMITEM: 
20 
MENSURAÇÃO 
REALIDADE 
RETRATAÇÃO 
22 
O CONCEITO DE INDICADOR SOCIAL 
23 
 Um indicador social é uma medida em geral 
quantitativa dotada de significado social substantivo, 
usado para substituir, quantificar ou operacionalizar 
um conceito social abstrato de interesse teórico 
(para pesquisa acadêmica) ou programático (para 
formulação de políticas públicas); 
 É um recurso metodológico, empiricamente referido, 
que informa algo sobre algum aspecto da realidade 
social ou sobre mudanças que estão se processando 
na mesma. 
24 
ACADEMIA 
Para a pesquisa acadêmica, indicador social é o elo entre os 
modelos explicativos da Teoria Social e a evidência empírica dos 
fenômenos sociais observados. 
25 
SETOR PÚBLICO 
Em uma perspectiva programática, o indicador social é um 
instrumento operacional para monitoramento da realidade social, 
para fins de formulação e reformulação de políticas públicas. 
(Carley 1985, Miles, 1985). 
8.689.047 famílias acompanhadas em 
dezembro de 2012 representando 
73,12 % das famílias acompanhadas 
26 
SETOR PRIVADO 
Em uma perspectiva 
gerencial, o indicador 
gerencial é um 
instrumento operacional 
para monitoramento das 
atividades produtivas, 
para fins de formulação e 
reformulação das 
práticas organizacionais 
e estratégias de atuação. 
Caso LA 
27 
O indicador social reflete o estado e as tendências das condições sociais que 
pretende transformar. Indicadores sociais voltados para a sociedade nos 
processos de planejamento e gestão em vários níveis: 
 
1) Oferecer informações periódicas sobre as tendências sociais e 
econômicas de um país e por área selecionada. 
 
 
Necessidade de fazer 
relatórios mais focados: 
profissional especializado. 
28 
O indicador social reflete o estado e as tendências das condições sociais que 
pretende transformar. Indicadores sociais voltados para a sociedade nos 
processos de planejamento e gestão em vários níveis: 
 
1) Oferecer informações periódicas sobre as tendências sociais e econômicas de 
um país e por área selecionada. 
 
2) Fornecer informações sobre aspectos críticos de problemas sociais específicos 
de grupos populacionais prioritários. 
 
 
101 - Família cigana 
201 - Família Extrativista 
202 - Família de pescadores artesanais 
203 - Família participante de comunidade de terreiro 
204 - Família Ribeirinha 
205 - Família de Agricultores Familiares 
301 - Família Assentada da Reforma Agrária 
302 - Família beneficiária do Programa Nacional do Crédito Fundiário 
303 - Família Acampada 
304 - Família Atingida por Empreendimentos de Infraestrutura. 
305 - Família de Preso do Sistema Carcerário 
306 - Família de Catadores de Material Reciclável 
 
Montar um 
sistema de 
indicadores... 
29 
O Sistema de Indicadores Sociais é um conjunto de indicadores sociais referentes a um 
determinado aspecto da realidade social ou área de intervenção programática. 
 
Envolve quatro etapas de decisões metodológicas 
 
1) Definição operacional do conceito abstrato ou temática a que refere o sistema em 
questão, com base em um interesse teórico ou programático específico. 
 
2) Especificação das dimensões operacionais. Isso permite operacionalizar o conceito 
abstrato através da quantificação do objetivo. 
3) Obtenção de estatísticas públicas pertinentes 
4) Indicadores são construídos combinando estatísticas disponíveis 
30 
Conceito abstrato ou temática social de interesse 
Dimensão 
operacional 1 
Dimensão 
operacional 2 
Dimensão 
operacional 3 
Dimensão 
operacional 4 
Estatística 1 
Estatística 2 
Estatística 3 
Estatística 1 
Estatística 2 
Estatística 3 
Estatística 4 
Estatística 1 
Estatística 2 Estatística 1 
Estatística 2 
Estatística 3 
Indicador 1 Indicador 2 Indicador 3 Indicador 4 
31 
Conceito abstrato 
Dimensões operacionais 
32 
Índice de Desenvolvimento Humano 
34 
CLASSIFICAÇÃO DOS 
INDICADORES 
35 
A taxonomia existente na literatura aponta mais 
de uma dezena de formas e critérios de 
classificação de indicadores. Selecionamos as 
mais recorrentes: 
1 Natureza do Indicador; 
2 Área Temática; 
3 Complexidade; 
4 Objetividade; 
5 Gestão do Fluxo de Implementação 
de Programas; 
6 Avaliação de Desempenho. 
36 
NATUREZA DO INDICADOR 
Taxonomia recorrentemente usada pelo IBGE 
ECONÔMICOS: foram os primeiros a serem produzidos e 
por isso possuem uma teoria geral mais consolidada, 
não se restringem apenas à área pública e refletem o 
comportamento da economia de um país. 
No setor governamental são muito utilizados na gestão 
das políticas fiscal, monetária, cambial, comércio 
exterior, desenvolvimento industrial e outras. No setor 
privado subsidiam decisões de planejamento 
estratégico, investimentos, contratações, concorrência, 
entrada ou saída de mercados etc; 
37 
 IPA (Índice de Preços ao 
Produtor Amplo) 
 IPP (Índice de Preços ao 
Produtor) 
 IPCA (Índice de Preços ao 
Consumidor Amplo) 
 INPC (Índice Nacional de 
Preços ao Consumidor) 
 Pesquisa Agrícola 
Municipal (PAM) 
 Censo Agropecuário 
 Extração Vegetal e 
Silvicultura 
INDICADORES ECONÔMICOS 
 Pesquisa Industrial Anual 
(PIA Empresa e PIA Produto) 
 Pesquisa Anual de Serviços 
 Pesquisa Anual de Comércio 
 Sistema de Contas 
Nacionais (Contas 
Nacionais, Regionais, etc) 
 Produto Interno Bruto dos 
Municípios 
 Pesquisas de Inovação 
Tecnológica 
 Entre outros 
 NATUREZA DO INDICADOR 
Setor 
primário 
Inflação 
Setor 
terciário 
Setor 
secundário 
Desempenho 
econômico 
38 
SOCIAIS: são aqueles que apontam o nível de bem-estar geral 
e de qualidade de vida da população, principalmente em 
relação à saúde, educação, trabalho, renda, segurança, 
habitação, transporte, aspectos demográficos e outros 
 Pesquisa Nacional por 
Amostra de Domicílios 
 Pesquisa Mensal do 
Emprego 
 Censo Demográfico 
 Pesquisa de Orçamentos 
Familiares 
 Pesquisa de Informações 
Básicas Municipais 
 Pesquisa de Informações 
Básica Estaduais 
 NATUREZA DO INDICADOR 
39 
AMBIENTAIS: demonstram o progresso 
alcançado na direção do desenvolvimento 
sustentável, que compreende, segundo as 
Nações Unidas, quatro dimensões: ambiental, 
social, econômica e institucional. 
 NATUREZA DO INDICADOR 
40 
 ÁREA TEMÁTICA 
Essa taxonomia é bastante utilizada para a localização de 
indicadores em geral. Os indicadores podem ser classificados 
em diferentes temas: 
Indicadores de assistência social 
 - Quantidade de famílias beneficiárias do PBF- Quantidade de Centros de Referência de Assistência Social implantados 
Indicadores de saúde 
 - Leitos por mil habitantes 
 - Percentual de crianças nascidas com baixo peso 
Indicadores educacionais 
 - Taxa de analfabetismo 
 - Média de anos de estudo 
41 
Indicadores de mercado de trabalho 
 - Taxa de desemprego 
 - Rendimento médio real do trabalho 
Indicadores demográficos 
 - Esperança de vida 
 - Taxa de fecundidade 
Indicadores de segurança pública 
 - Taxa de homicídios 
 - Roubos à mão armada 
Indicadores de infraestrutura urbana 
 - Cobertura da rede de abastecimento de água 
 - Percentual de domicílios com esgotamento sanitário 
 ÁREA TEMÁTICA 
42 
Indicadores de renda e desigualdade 
 - Percentual de pobres 
 - Índice de Gini 
Indicadores de cultura 
 - Quantidade de filmes de longa metragem do cinema nacional 
 - Quantidade de cinemas por habitantes 
Indicadores de previdência social 
 - Quantidade de aposentadorias 
 - Quantidade de requerimentos de aposentadoria 
Indicadores habitacionais 
 - Posse de bens duráveis 
 - Densidade de moradores por domicílio) 
 ÁREA TEMÁTICA 
43 
COMPLEXIDADE 
Essa taxonomia permite compreender que indicadores simples 
podem ser combinados de forma a obter uma visão ponderada 
e multidimensional da realidade: 
Analíticos: são aqueles que retratam dimensões sociais 
específicas. Pode-se citar como exemplos a taxa de evasão 
escolar e a taxa de desemprego. 
Sintéticos: também chamados de índices, sintetizam diferentes 
conceitos da realidade empírica, ou seja, derivam de operações 
realizadas com indicadores analíticos e tendem a retratar o 
comportamento médio das dimensões consideradas. Diversas 
instituições nacionais e internacionais divulgam indicadores 
sintéticos, sendo exemplos o PIB, IDEB, IPC e o IDH. 
44 
COMPLEXIDADE - ANALÍTICO 
45 
COMPLEXIDADE - ANALÍTICO 
46 
Conceito abstrato ou temática social de interesse 
Dimensão 
operacional 1 
Dimensão 
operacional 2 
Dimensão 
operacional 3 
Dimensão 
operacional 4 
Estatística 1 
Estatística 2 
Estatística 3 
Estatística 1 
Estatística 2 
Estatística 3 
Estatística 4 
Estatística 1 
Estatística 2 Estatística 1 
Estatística 2 
Estatística 3 
Indicador 1 Indicador 2 Indicador 3 Indicador 4 
47 
Conceito abstrato ou temática social de interesse 
Dimensão 
operacional 1 
Dimensão 
operacional 2 
Dimensão 
operacional 3 
Dimensão 
operacional 4 
Estatística 1 
Estatística 2 
Estatística 3 
Estatística 1 
Estatística 2 
Estatística 3 
Estatística 4 
Estatística 1 
Estatística 2 Estatística 1 
Estatística 2 
Estatística 3 
Indicador 1 Indicador 2 Indicador 3 Indicador 4 
Índice 1 Índice 2 
Índice final 
48 
ANALÍTICOS/SINTÉTICOS 
Indicadores compostos (indicadores sintéticos ou índices sociais) são 
elaborados pela aglutinação de dois ou mais indicadores simples, 
referentes a uma mesma ou diferentes dimensões da realidade social. 
Que dimensão utilizar? 
Como combinar? 
Que pesos atribuir? 
Indicador 1 
Indicador 2 
Indicador 3 
Método de 
aglutinação 
Índice 
Composto 
Premissa básica: 
É possível ap ee de o social 
por meio da combinação de 
múltiplas combinações dele. 
49 
ANALÍTICOS/SINTÉTICOS 
50 
ANALÍTICOS/SINTÉTICOS 
51 
ANALÍTICOS/SINTÉTICOS 
SANEAMENTO EM MUNICÍPIOS COM POPULAÇÃO TOTAL ATÉ 50.000 HABITANTES 
1.1 – Construção e ampliação de sistemas de abastecimento de água para 
controle de agravos 
 
Objetivo: 
 
Fomentar a implantação, ampliação e melhorias de sistemas de abastecimento de 
água para controle de doenças e outros agravos com a finalidade de contribuir 
para a redução da morbimortalidade provocada por doenças de veiculação hídrica 
e para o aumento da expectativa de vida e da produtividade da população. 
 
Critérios de elegibilidade: 
 
Serão elegíveis os municípios que apresentem população total de até 50 mil 
habitantes, conforme dados do Censo 2010/IBGE, com exceção daqueles 
integrantes das 12 regiões metropolitanas prioritárias (Porto Alegre – RS, Curitiba – 
PR, São Paulo – SP, Campinas – SP, Baixada Santista – SP, Rio de Janeiro – RJ, Região 
Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal – RIDE/DF, Salvador – BA, Belo 
Horizonte – MG, Fortaleza – CE, Recife – PE e Belém – PA). 
52 
ANALÍTICOS/SINTÉTICOS Critérios de priorização: 
 
Na definição das propostas dos municípios serão levados em consideração os seguintes critérios de 
priorização: 
a) Municípios que contam com projetos básicos de engenharia devidamente elaborados e com plena 
condição de viabilização da obra; 
b) Municípios que contam com gestão estruturada em serviços públicos de saneamento básico com 
entidade ou órgão especializado (autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, 
consórcio público) e concessão regularizada, nos casos em que couber; 
c) Complementação de empreendimentos inseridos na primeira fase do Programa de Aceleração do 
Crescimento – PAC 1; 
d) Empreendimentos que promovam a universalização dos serviços de abastecimento de água; 
e) Municípios com elevado risco de transmissão de doenças relacionadas à falta ou inadequação das 
condições de saneamento, em especial, esquistossomose, tracoma e dengue, conforme classificação 
do Ministério da Saúde; 
f) Municípios com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH); 
g) Municípios com os menores índices de cobertura dos serviços de abastecimento de água; 
h) Municípios com as maiores taxas de mortalidade infantil (TMI), segundo dados do Ministério da 
Saúde; 
i) Municípios inseridos nos Bolsões de Pobreza identificados pelo Ministério do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome/MDS; 
j) Municípios que possuam Plano Municipal de Saneamento, elaborado ou em elaboração, nos 
moldes da Lei Nº 11.445/2007; 
k) Municípios com dados atualizados no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento-
SNIS/2009 Qual é o problema de usar o 
IDH para uma política de 
saneamento? 
53 
ANALÍTICOS/SINTÉTICOS 
54 
ANALÍTICOS/SINTÉTICOS 
55 
Conceito abstrato 
Dimensões operacionais 
56 
Não está aqui à toa. 
(representatividade e cobertura) 
(validade) 
(inteligibilidade) 
57 
58 
59 
60 
61 
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DO ÍNDICE FIRJAN 
0,7320 0,7219 0,7355 0,7387
0,6781 0,5717 0,7525 0,7656
0,8349 0,8271 0,8940 0,9313
0,5164 0,2724 0,5572 0,4050
Nacional Estadual
134º 1º RJ Resende 0,8349 0,8271 0,7990 0,8785
138º 2º RJ Volta Redonda 0,8345 0,8213 0,8076 0,8745
235º 3º RJ Nova Friburgo 0,8143 0,7568 0,8407 0,8453
293º 4º RJ Rio de Janeiro 0,8049 0,7718 0,8119 0,8311
335º 5º RJ Niterói 0,7995 0,7888 0,7620 0,8476
366º 6º RJ Angra dos Reis 0,7967 0,7748 0,6890 0,9261
372º 7º RJ Petrópolis 0,7964 0,7727 0,7716 0,8448
402º 8º RJ Porto Real 0,7934 0,7925 0,7180 0,8697
416º 9º RJ Rio das Ostras 0,7909 0,7542 0,7586 0,8600
420º 10º RJ Macaé 0,7905 0,7194 0,7821 0,8698
435º 11º RJ Areal 0,7885 0,8036 0,7203 0,8418
463º 12º RJ Santo Antônio de Pádua 0,7851 0,6370 0,8823 0,8359
465º 13º RJ São João da Barra 0,7849 0,8021 0,7650 0,7875
517º 14º RJ Mangaratiba 0,7798 0,7157 0,8223 0,8013
521º 15º RJ Piraí 0,7794 0,6209 0,8229 0,8946
542º 16º RJ Itaperuna 0,7776 0,6727 0,8600 0,8001
637º 17º RJ Cabo Frio 0,7683 0,7719 0,7318 0,8013
647º 18º RJ Teresópolis 0,7678 0,6858 0,7983 0,8193
687º 19º RJ Aperibé 0,7633 0,6129 0,8940 0,7830
728º 20º RJ Armação dos Búzios 0,7604 0,7748 0,7031 0,8032
Emprego & 
Renda
Educação Saúde
2011 Mínimo dos Municípios
Ranking IFDM Geral
UF Município IFDM
Índica FIRJAN de 
Desenvolvimento 
Municipal
RJ IFDM
Emprego & 
Renda
Educação Saúde
IFDM BRASIL
Mediana dos Municípios
Máximo dos Municípios
62 
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DO ÍNDICE FIRJAN 
0,7320 0,7219 0,7355 0,7387
0,6781 0,5717 0,7525 0,7656
0,8349 0,8271 0,8940 0,9313
0,5164 0,2724 0,5572 0,4050
Nacional Estadual
45º 1º RJ Resende 0,8349 0,8271 0,7990 0,8785
53º 2º RJ Volta Redonda 0,8345 0,8213 0,8076 0,8745
84º 3º RJ Itaguaí 0,7384 0,8052 0,72130,6888
89º 4º RJ Areal 0,7885 0,8036 0,7203 0,8418
93º 5º RJ São João da Barra 0,7849 0,8021 0,7650 0,7875
111º 6º RJ Três Rios 0,7310 0,7926 0,7509 0,6494
113º 7º RJ Porto Real 0,7934 0,7925 0,7180 0,8697
124º 8º RJ Niterói 0,7995 0,7888 0,7620 0,8476
162º 9º RJ Itaboraí 0,6898 0,7805 0,6815 0,6075
176º 10º RJ Rio Bonito 0,7506 0,7769 0,7533 0,7215
184º 11º RJ Angra dos Reis 0,7967 0,7748 0,6890 0,9261
185º 12º RJ Armação dos Búzios 0,7604 0,7748 0,7031 0,8032
190º 13º RJ Petrópolis 0,7964 0,7727 0,7716 0,8448
193º 14º RJ Cabo Frio 0,7683 0,7719 0,7318 0,8013
194º 15º RJ Rio de Janeiro 0,8049 0,7718 0,8119 0,8311
249º 16º RJ Nova Friburgo 0,8143 0,7568 0,8407 0,8453
257º 17º RJ Rio das Ostras 0,7909 0,7542 0,7586 0,8600
408º 18º RJ Macaé 0,7905 0,7194 0,7821 0,8698
424º 19º RJ Mangaratiba 0,7798 0,7157 0,8223 0,8013
469º 20º RJ Rio das Flores 0,7329 0,7076 0,7965 0,6946
Emprego & 
Renda
Educação Saúde
2011 Mínimo dos Municípios
Ranking IFDM Emprego & Renda
UF Município IFDM
Índica FIRJAN de 
Desenvolvimento 
Municipal
RJ IFDM
Emprego & 
Renda
Educação Saúde
IFDM BRASIL
Mediana dos Municípios
Máximo dos Municípios
63 
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DO ÍNDICE FIRJAN 
0,7320 0,7219 0,7355 0,7387
0,6781 0,5717 0,7525 0,7656
0,8349 0,8271 0,8940 0,9313
0,5164 0,2724 0,5572 0,4050
Nacional Estadual
337º 1º RJ Aperibé 0,7633 0,6129 0,8940 0,7830
425º 2º RJ Santo Antônio de Pádua 0,7851 0,6370 0,8823 0,8359
561º 3º RJ Bom Jesus do Itabapoana 0,6527 0,4022 0,8684 0,6876
647º 4º RJ Itaperuna 0,7776 0,6727 0,8600 0,8001
667º 5º RJ Italva 0,6605 0,3959 0,8583 0,7275
687º 6º RJ Itaocara 0,6959 0,5184 0,8567 0,7128
797º 7º RJ Miguel Pereira 0,7182 0,5954 0,8464 0,7129
850º 8º RJ Miracema 0,6950 0,5284 0,8431 0,7135
851º 9º RJ Natividade 0,6685 0,3588 0,8431 0,8035
885º 10º RJ Nova Friburgo 0,8143 0,7568 0,8407 0,8453
943º 11º RJ Mendes 0,6954 0,4720 0,8358 0,7785
984º 12º RJ Carmo 0,6148 0,3655 0,8322 0,6469
995º 13º RJ Paraíba do Sul 0,7413 0,5518 0,8307 0,8415
1098º 14º RJ Piraí 0,7794 0,6209 0,8229 0,8946
1108º 15º RJ Mangaratiba 0,7798 0,7157 0,8223 0,8013
1126º 16º RJ Valença 0,7212 0,5770 0,8205 0,7662
1223º 17º RJ Rio de Janeiro 0,8049 0,7718 0,8119 0,8311
1230º 18º RJ Engenheiro Paulo de Frontin 0,6259 0,4136 0,8115 0,6526
1252º 19º RJ Quissamã 0,7584 0,5342 0,8096 0,9313
1274º 20º RJ Volta Redonda 0,8345 0,8213 0,8076 0,8745
Emprego & 
Renda
Educação Saúde
2011 Mínimo dos Municípios
Ranking IFDM Educação
UF Município IFDM
Índica FIRJAN de 
Desenvolvimento 
Municipal
RJ IFDM
Emprego & 
Renda
Educação Saúde
IFDM BRASIL
Mediana dos Municípios
Máximo dos Municípios
64 
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DO ÍNDICE FIRJAN 
0,7320 0,7219 0,7355 0,7387
0,6781 0,5717 0,7525 0,7656
0,8349 0,8271 0,8940 0,9313
0,5164 0,2724 0,5572 0,4050
Nacional Estadual
165º 1º RJ Quissamã 0,7584 0,5342 0,8096 0,9313
193º 2º RJ Angra dos Reis 0,7967 0,7748 0,6890 0,9261
428º 3º RJ Piraí 0,7794 0,6209 0,8229 0,8946
552º 4º RJ Rio Claro 0,6468 0,3455 0,7153 0,8798
567º 5º RJ Resende 0,8349 0,8271 0,7990 0,8785
610º 6º RJ Volta Redonda 0,8345 0,8213 0,8076 0,8745
674º 7º RJ Barra Mansa 0,7567 0,6821 0,7177 0,8702
678º 8º RJ Macaé 0,7905 0,7194 0,7821 0,8698
680º 9º RJ Porto Real 0,7934 0,7925 0,7180 0,8697
773º 10º RJ Pinheiral 0,7109 0,5119 0,7602 0,8605
780º 11º RJ Rio das Ostras 0,7909 0,7542 0,7586 0,8600
877º 12º RJ Carapebus 0,6395 0,4090 0,6569 0,8525
921º 13º RJ Bom Jardim 0,7074 0,5659 0,7068 0,8497
946º 14º RJ Niterói 0,7995 0,7888 0,7620 0,8476
971º 15º RJ Nova Friburgo 0,8143 0,7568 0,8407 0,8453
978º 16º RJ Petrópolis 0,7964 0,7727 0,7716 0,8448
1016º 17º RJ Areal 0,7885 0,8036 0,7203 0,8418
1018º 18º RJ Paraíba do Sul 0,7413 0,5518 0,8307 0,8415
1086º 19º RJ Santo Antônio de Pádua 0,7851 0,6370 0,8823 0,8359
1136º 20º RJ Rio de Janeiro 0,8049 0,7718 0,8119 0,8311
Emprego & 
Renda
Educação Saúde
2011 Mínimo dos Municípios
Ranking IFDM Saúde
UF Município IFDM
Índica FIRJAN de 
Desenvolvimento 
Municipal
RJ IFDM
Emprego & 
Renda
Educação Saúde
IFDM BRASIL
Mediana dos Municípios
Máximo dos Municípios
Vamos ver um outro 
índice. O IDSUS 
Ações mais estruturantes 
65 
Objetivos do IDSUS 
Avaliar o desempenho do SUS quanto 
• Universalidade do acesso : Atenção a toda população brasileira 
• Integralidade e hierarquização: atenção Básica, Especializada 
Ambulatorial e Hospitalar e de Urgência. 
• Regionalização : atenção nos municípios, nas regionais de saúde, nos 
estados e no país. 
Avaliação das três esferas de gestão : corresponsabilidade Tripartite 
Expressar essa avaliação por meio de um índice: 
66 
• Os indicadores estão agrupados em duas linha avaliativas: 
 
 
 
 
 
• Para cada nível assistencial: 
 
Caso: Violência contra a mulher 
68 
14 Indicadores de Acesso Potencial ou Obtido 
69 
10 Indicadores de Efetividade 
(mais é pior) 
70 
72 
• Foram utilizados três índices para caracterizar os 
municípios: 
1) Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDSE). 
2) Índice de Condições de Saúde (ICS). 
3) Índice de Estrutura do Sistema de Saúde do Município (IESSM). 
• Para o cálculo desses índices foram usados indicadores 
simples, cujo peso foi dado pela metodologia de Análise 
de Componentes Principais. 
• O municípios foram agrupados segundo semelhança nos 
3 índices pela Análise de Cluster: K-means. 
73 
Indicadores Utilizados na Construção dos 
Grupos Homogêneos de Municípios 
74 
Classificação dos Munícios em Grupos 
Homogêneos segundo os Índices Parciais e 
quantidade de Municípios em cada Grupo 
75 
76 
77 
78 
79 
80 
81 
82 
Índice de desempenho do SUS no município São Sebastião 
do Alto 
Guapimirim 
Maricá 
Belford Roxo 
83 
G
ra
u
 d
e
 a
gr
e
ga
çã
o
 
G
rau
 d
e
 in
te
ligib
ild
ad
e 
PIRÂMIDE DA INFORMAÇÃO 
84 
G
ra
u
 d
e
 a
gr
e
ga
çã
o
 
G
rau
 d
e
 in
te
ligib
ild
ad
e 
PIRÂMIDE DA INFORMAÇÃO 
Registro de óbitos e nascidos vivos 
Nº de óbitos e o nº de 
nascidos vivos 
Taxa de mortalidade 
infantil 
IDSUS 
85 
OBJETIVIDADE 
Essa classificação tem proximidade com o caráter quantitativo 
ou qualitativo de um indicador. O indicadores podem ser: 
Objetivos: referem-se a eventos concretos da realidade social; 
são indicadores em geral quantitativos, construídos a partir de 
estatísticas públicas ou registros administrativos disponíveis 
nos órgãos governamentais. 
Subjetivos: são indicadores qualitativos utilizados para captar 
sensações ou opiniões e utilizam técnicas do tipo pesquisa de 
opinião, grupo focal ou grupo de discussão. 
86 
OBJETIVIDADE 
Veículo Número %
Automóveis 4.411.324 69,4
Motocicleta 852.571 13,4
Motonela 140.285 2,2
Ciclomotor 14.593 0,2
Triciclo 2.787 0,0
Quadriciclo 11 0,0
Ônibus 48.439 0,8
Microônibus 36.794 0,6
Caminhonete 243.955 3,8
Caminhoneta 330.952 5,2
Caminhão 147.545 2,3
Caminhão trator 17.315 0,3
Tratar de rodas 1.061 0,0
Trator de esteiras 89 0,0
Trator mixto 125 0,0
Reboque 49.815 0,8
Semi-reboque 20.434 0,3
Side Car 151 0,0
Utilitário 39.982 0,6
Total 6.358.228 100,0
Fonte: Detran. (http://www.detran.rj.gov.br/_estatisticas.veiculos/02.asp)
Frota por tipo de veículo no Estado do Rio de Janeiro em 09/2014
87 
OBJETIVIDADE 
88 
OBJETIVIDADE 
89 
Indicador de pobreza autodeclaração 
90 
Indicador de pobreza autodeclaração 
Caso: polícia 
91 
INDICADORES DE GESTÃO DO FLUXO DE 
IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS 
Essa classificaçãotem grande importância para a equipe 
gerencial do Programa no gerenciamento do processo de 
formulação e implementação das políticas públicas, pois 
permite separar os indicadores de acordo com a sua aplicação 
nas diferentes fases do ciclo de gestão. Nesta taxonomia os 
indicadores podem ser de: 
Insumo Processo  Produto  Resultado  Impacto 
92 
Insumo (input indicators): são indicadores ex-ante facto que têm relação direta com os 
recursos a serem alocados, ou seja, com a disponibilidade dos recursos humanos, 
materiais, financeiros e outros a serem utilizados pelas ações de governo. 
 
Processo (throughput indicators): são medidas in curso ou intermediárias que 
traduzem o esforço empreendido na obtenção dos resultados, ou seja, medem o nível 
de utilização dos insumos alocados. 
 
Produto (output indicators): medem o alcance das metas físicas. São medidas ex-post 
facto que expressam as entregas de produtos ou serviços ao público-alvo do Programa. 
 
Resultado (outcome indicators): essas medidas expressam, direta ou indiretamente, os 
benefícios no público-alvo decorrentes das ações empreendidas no contexto do 
Programa e têm particular importância no contexto de gestão pública orientada a 
resultados. 
 
Impacto (impact indicators): possuem natureza abrangente e multidimensional, têm 
relação com a sociedade como um todo e medem os efeitos das estratégias 
governamentais de médio e longo prazos. Na maioria dos casos estão associados aos 
objetivos setoriais e de governo. 
93 
Indicadores insumo 
 
 
• Número de profissionais com ensino superior na assistência social por município 
• Número de assistentes sociais por mil habitantes ou por km² 
• Gasto monetário per capita com assistência social 
• Gasto próprio municipal/estadual em educação em relação ao gasto público total. 
• Gasto total incluindo o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação 
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). 
• Gasto médio por aluno. 
94 
Indicadores de processo (ou fluxo) 
 
 
• Número de atualização no Cadastro Único por mês por CRAS. Homens-hora 
dedicados por CRAS. 
• Percentual de docentes com educação superior. 
• Número de docentes capacitados em relação ao total de alunos. 
• Número médio de alunos por turma. 
• Estabelecimentos de ensino com equipamentos de informática 
 
95 
Indicadores resultado 
 
 
 
• Nível de pobreza 
• Escalas de proficiência no Saeb ou Prova Brasil em 
• português e matemática. 
• Taxa de aprovação. 
• Taxa de abandono. 
• IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). 
 
96 
O Ideb é um indicador de qualidade educacional que combina informações 
de desempenho em exames padronizados (Prova Brasil ou Saeb) – obtido 
pelos estudantes ao final das etapas de ensino (4ª e 8ª séries do ensino 
fundamental e 3ª série do ensino médio) – com informações sobre 
rendimento escolar (aprovação). 
 
O Ideb foi desenvolvido para ser um indicador que sintetiza informações de 
desempenho em exames padronizados com informações sobre rendimento 
escolar (taxa média de aprovação dos estudantes na etapa de ensino). 
99 
05/07/2010 29/04/2011 14/08/2012 
100 
101 
Insumo 
• Médicos por mil habitantes 
• Orçamento previsto 
Processo 
• Recursos financeiros liberados no mês 
Produto 
• Médicos contratados 
• Campanhas realizadas 
Resultado 
• Diminuição da taxa de morbidade por doenças DST 
Impacto 
• Aumento da expectativa de vida da população 
102 
Indicador-insumo 
 
Recurso: 
quantidade de 
médicos por mil 
habitantes ou gasto 
monetário per capita 
em saúde 
Indicador- 
processo 
 
Uso dos recursos: 
 
Consultas ao mês por 
Criança até1 ano 
Indicador-
resultado 
 
Resultado efetivo: 
 
Taxa de morbidade 
ou mortalidade 
infantil por causa 
específica 
 
 
Indicador-impacto 
 
Desdobramentos 
mais abrangentes 
 
Melhora do nível 
nutricional 
Melhora do 
desempenho escolar 
Economia futura em 
gastos com saúde 
103 
Indicador-insumo 
 
Recurso: 
 
Gasto público em 
programas de 
transferência de 
renda 
Número de 
servidores nos CRAS 
Indicador- 
processo 
 
Uso dos recursos: 
 
% de famílias 
cadastradas 
 
% de famílias 
atendidas 
Indicador-
resultado 
 
Resultado efetivo: 
 
Proporção de 
extremamente pobre 
 
 
Indicador-impacto 
 
Desdobramentos 
mais abrangentes 
 
Taxa de evasão 
escolar 
 
Redução da 
desnutrição infantil 
104 
105 
INDICADORES DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 
Essa classificação possui foco maior na avaliação dos recursos 
alocados e dos resultados alcançados. Segundo essa ótica, os 
indicadores podem ser de: 
106 
Economicidade: medem os gastos envolvidos na obtenção dos insumos (materiais, 
humanos, financeiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados planejados. 
Visa a minimizar custos sem comprometer os padrões de qualidade estabelecidos e 
requer um sistema que estabeleça referenciais de comparação e negociação. 
Eficiência: essa medida possui estreita relação com produtividade, ou seja, o quanto se 
consegue produzir com os meios disponibilizados. Assim, a partir de um padrão ou 
referencial, a eficiência de um processo será tanto maior quanto mais produtos forem 
entregues com a mesma quantidade de insumos, ou os mesmos produtos e/ou serviços 
sejam obtidos com menor quantidade de recursos. 
Eficácia: aponta o grau com que um Programa atinge as metas e objetivos planejados, ou 
seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas, 
utiliza-se indicadores de resultado para avaliar se estas foram atingidas ou superadas. 
Efetividade: mede os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a 
intervenção, ou seja, aponta se houve mudanças socioeconômicas, ambientais ou 
institucionais decorrentes dos resultados obtidos pela política, plano ou programa. 
107 
Exemplo: Indicadores para um programa de expansão de CRAS 
Eficiência no uso dos 
recursos: gasto por m² 
construído 
Efetividade social da 
política pública: taxa de 
abandono escolar, 
cobertura vacinal e 
redução da pobreza. 
Eficácia no atingimento 
de metas: proporção de 
famílias na extrema 
pobreza 
Caso serviços 
compartilhados: folha 
de pagamento 
108 
FUNÇÃO DESCRITIVA 
Consiste em aportar informação 
sobre uma determinada 
realidade empírica, situação 
social ou ação pública. 
FUNÇÃO VALORATIVA 
Implica em agregar informação de juízo de 
valor à situação em foco, a fim de avaliar a 
importância relativa de determinado 
problema ou verificar a adequação do 
desempenho de um Programa. 
109 
FUNÇÃO DESCRITIVA 
110 
FUNÇÃO DESCRITIVA 
111 
FUNÇÃO DESCRITIVA 
112 
FUNÇÃO DESCRITIVA 
113 
FUNÇÃO DESCRITIVA 
EXEMPLO: 
 Peso (kg); 
 Altura (cm); 
 Idade (anos); 
 Sexo (categórica). 
 
114 
FUNÇÃO NORMATIVA 
EXEMPLO: a partir dos indicadores de peso e altura, 
temos a construção de indicadores conforme idade 
e sexo = > os Índices antropométricos. 
Indicadores recomendados pela Organização Mundial 
de Saúde e Ministério da para monitoramento do 
estado nutricional. 
115 
FUNÇÃO NORMATIVA 
Peso por idade (P/I): Expressa a massa corporal para a 
idade cronológica. É o índice utilizado para a avaliação do 
estado nutricional, contemplado no Cartão da Criança. 
Essa avaliação é muito adequada para o acompanhamento 
do crescimento infantil e reflete a situação global do 
indivíduo; porém, não diferencia o comprometimento 
nutricional atual ou agudo dos pregressos ou crônicos. 
116 
FUNÇÃO NORMATIVA 
Altura por idade (A/I): Expressa o crescimento linear da 
criança. É o índice que melhor indica o efeito cumulativo 
de situações adversas sobre o crescimento da criança. É 
considerado o indicador mais sensível para aferir a 
qualidade de vida de uma população. 
117 
FUNÇÃO NORMATIVA 
Peso por altura (P/A): Para avaliação do estado 
nutricional de crianças. É utilizado tanto para 
identificar o emagrecimento da criança,como o 
excesso de peso. 
Limitações 
Não oferece um diagnóstico preciso de sobrepeso e obesidade, apenas de excesso de 
peso de uma forma geral. A informação sobre a idade da criança não é considerada na 
avaliação desse índice. Dessa forma, existe a possibilidade de uma criança apresentar P/A 
adequado, mas não ter as medidas isoladas de peso e de estatura adequadas para sua 
idade. 
 
118 
FUNÇÃO NORMATIVA 
Pontos de corte (P/I) estabelecidos para crianças menores de 7 anos 
119 
120 
 ex-ante: no diagnóstico de situação, para subsidiar a 
definição do problema, o desenho de uma política e 
a fixação das referências que se deseja modificar; 
 in curso: para monitoramento e avaliação da 
execução, revisão do planejamento e correção 
de desvios; 
 ex-post: para avaliação de alcance de metas, dos 
resultados no público-alvo e dos impactos 
verificados na sociedade. 
FUNÇÕES SEGUNDO MOMENTOS DO 
CICLO DE VIDA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 
121 
O uso dos indicadores no ciclo 
de políticas públicas e 
programas sociais 
122 
Problemas e 
demandas sociais 
1ª Definição de 
agenda e Diagnóstico 
 Percepção e definição 
das questões públicas 
2ª Formulação 
Desenho de programas 
3ª Tomada de 
decisão 
Sobre programas e 
públicos-alvo 
4ª Implementação 
 Produção e oferta de 
serviços 
5ª Avaliação 
 Análise de resultados e 
impactos Decisão sobre 
continuidade 
É um esquema de visualização e 
interpretação que organiza a vida 
de uma política pública em fases 
sequenciais e interdependentes. 
As fases geralmente se apresentam 
misturadas, as dimensões se 
alteram. As fronteiras entre as fases 
não são nítidas. Não há um ponto 
de início e um ponto de finalização 
de uma política pública. 
123 
Problemas e 
demandas sociais 
1ª Definição de 
agenda e Diagnóstico 
 Percepção e definição 
das questões públicas 
2ª Formulação 
Desenho de programas 
3ª Tomada de 
decisão 
Sobre programas e 
públicos-alvo 
4ª Implementação 
 Produção e oferta de 
serviços 
5ª Avaliação 
 Análise de resultados e 
impactos Decisão sobre 
continuidade As atividades de cada ciclo 
apoiam-se em um conjunto 
específico de indicadores de 
diferentes naturezas e 
propriedades, em função 
das necessidades intrínsecas 
das atividades envolvidas. 
124 
Um problema público é a 
diferença entre o que é e aquilo 
que se gostaria que fosse a 
realidade pública. 
Um problema público pode 
aparecer repentinamente 
Ex: Nova Friburgo em jan/2011 
Um problema público pode 
chamar atenção aos poucos. 
Ex: Crack 
Um problema público 
pode fazer parte nas 
nossa vidas e não 
receber atenção 
adequada. Ex: Favelas 
125 
Um problema público surge por melhorias. 
Município A Município B 
A identificação 
do problema 
público 
envolve: 
A percepção do problema 
A definição do problema 
Possibilidade de resolução 
(ou mitigá-lo) 
Afeta a percepção de atores relevantes 
Sintetizar em uma frase a essência do 
problema 
Apresenta potencial de solução 
126 
Agenda é um conjunto de problemas e temas entendidos como relevantes. 
• Plano de governo 
• Planejamento Plurianual / Lei Orçamentária Anual 
• Mídia 
Tipos de agenda. 
• Agenda política  Os políticos percebe como merecedor de intervenção pública 
 
• Agenda formal  Os problemas que serão atacados 
 
• Agenda da mídia  Problemas que recorrentemente estão na mídia 
Definição de agenda e diagnóstico 
127 
Nessa etapa os indicadores são recursos valiosos para dimensionar os problemas 
sociais, servindo como instrumentos de pressão de demandas sociais não 
satisfeitas. 
 
Indicadores ue pe ita et ata a realidade 
 
Indicadores produzidos pelas instituições oficiais de estatísticas prestam-se bem 
esse papel, pela legitimidade que gozam. 
 Amplo escopo temático 
 Ampla desagregabilidade 
geográfica e populacional 
 Confiabilidade 
Diagnóstico 
128 
Definição de agenda e diagnóstico 
Caso: Prouni/Registro Civil/Brasil 
Cegonha 
129 
Diagnóstico 
Caso: Tijuca e Barra 
da Tijuca 
130 
Diagnóstico 
131 
Diagnóstico 
132 
Um dos recursos muito utilizado na elaboração 
e apresentação de diagnósticos sociais é a 
proposição de tipologias, agrupamentos ou 
arquétipos sociais. 
Diagnóstico 
133 
Diagnóstico 
134 
Diagnóstico 
135 
Diagnóstico 
136 
• A formulação de soluções passa pelo estabelecimento de objetivos e 
estratégias e o estudo das potenciais consequências de cada alternativa de 
solução 
 
• A etapa de construção de alternativas é o momento que são elaborados 
métodos, programas, estratégias ou ações que poderão alcançar os objetivos 
estabelecidos. Um mesmo objetivo pode ser alcançado de várias formas, por 
diversos caminhos. 
 
Além do Estado no processo de tomada de decisão envolveu um grande 
número de atores que tentam influenciar o processo de decisão com base em 
seus interesses e recursos (materiais e ideológicas). A multiplicidade de atores 
explica que as decisões nem sempre são as mais racional e mais consistente, 
mas o resultado do confronto entre atores. 
 
Formulação e tomada de decisão 
Caso: Software livre 
137 
Nesta etapa, requer um conjunto mais reduzido de indicadores selecionados a 
partir dos objetivos dos programas . 
 
É preciso adequar as intervenções as características e necessidades dos 
demandantes. Nessa hora empregamos indicadores de várias áreas temáticas 
analíticas ou de atuação governamental 
Formulação e tomada de decisão 
138 
Faixa Etária 
Cor ou raça 
Sexo 
Fontes de dados: 
Censo demográficos / 
pesquisas amostrais 
Diagnóstico subsidiando a Formulação 
139 
Formulação na etapa final 
Público-alvo 
140 
Formulação na etapa final 
141 
Formação da agenda Agenda de 
governo 
 
Formulação e 
legitimação 
 da política (Programas) 
 
A definição das políticas 
(finalidades, metas 
e ações) 
Produz 
Conduz para 
Implementação 
da política 
Ações de políticas 
Produz 
Conduz para 
Produz 
1. Efeito da política 
2. Avaliação dos efeitos 
3. Decisões sobre o efeito da política 
Conduz para 
142 
Nessa etapa é preciso escolher o rumo a seguir, de ação efetiva ou não, 
decidindo-se por uma ou algumas alternativas formuladas. 
Essa etapa representa o momento em que os interesses dos atores são 
equacionados e as intenções (objetivos e métodos) de 
enfrentamento de um problema público são explicitadas. 
Tomada de decisão 
143 
Tomada de decisão 
Na seleção de alternativas programáticas idealizadas para atender à 
questão pública colocada na agenda e eleger prioridades de intervenção, é 
preciso dispor de indicadores que operacionalize os critérios técnicos e 
políticos definidos. 
 
Indicadores sintéticos como o Índice de Desenvolvimento Humano ou o 
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ou as classificações geradas 
por técnicas de análise multicritério podem ser úteis para apoiar decisões 
nessa fase do ciclo. 
Exemplo do uso de análise multicritérios 
no MDS para auxiliar a tomada de decisão 
no final desta apresentação. 
144 
Tomada de decisão 
Ordem
CódIBGE_
6_dígitos
População_EP_
Total
% da extrema 
pobreza sobre 
o total 2010
CódIBGE_
6_dígitos
População_EP_
Total
% da extrema 
pobreza sobre 
o total 2010
1 355030 338.615 3,0 210635 5.367 66,7
2 330455 165.666 2,6 140070 5.500 65,7
3 292740 147.864 5,5 130360 11.255 62,0
4 230440 133.992 5,5 210173 3.926 60,2
5 130260 111.987 6,2 130195 4.593 57,1
6 261160 106.825 6,9 210237 4.800 56,8
7 150140 82.015 5,9 210500 14.861 56,7
8 270430 74.925 8,0 120043 2.652 56,5
9 260790 62.960 9,8 210547 8.605 55,7
10 211130 59.796 5,9 210940 7.753 55,6
11 150680 56.392 19,1 140002 5.170 55,4
12 351880 53.620 4,4 210670 11.222 54,9
13 330170 51.816 6,1 210920 6.324 54,8
14 530010 46.588 1,8 211027 7.504 54,3
15 330350 45.969 5,8 140005 8.873 53,9
16 221100 45.328 5,6 220779 2.018 53,7
17 150210 43.653 36,1 220105 3.971 52,9
18 291080 42.759 7,7 210930 5.613 52,4
19 250750 38.5755,3 210596 5.497 52,3
20 240810 36.661 4,6 210975 3.664 51,9
Total 1.746.006 10,7 129.168 0,8
= População de Juiz de Fora (MG) 
145 
Tomada de decisão 
Em alguns casos de programas inter-setoriais que envolvem esforços de 
equipes de diferentes áreas e o alcance de vários objetivos, como decidir 
sobre as áreas prioritárias de implantação dos programas? 
O IDH-Municipal foi, por exemplo, o indicador empregado pelo Programa 
Comunidade Solidária para selecionar os municípios para 
suas ações, o que certamente representou um avanço em termos de 
critério técnico-político de priorização. Contudo, a escolha desse indicador 
acabou por excluir do programa todas as cidades médias e populosas do 
Sudeste, já que suas medidas sociais médias – calculadas para a totalidade 
do município – eram sempre mais altas que as dos 
municípios do Norte e Nordeste. Se fosse usado um indicador calculado 
para domínios sub-municipais (setor censitário, bairros, áreas de 
ponderação etc), os municípios do Sudeste certamente teriam bolsões que 
se enquadrariam entre os públicos-alvo prioritários do programa. 
146 
Tomada de decisão 
Critérios e Procedimentos para Aplicações de Recursos Financeiros (FUNASA) 
 
a) Promoção do fortalecimento dos dispositivos da Lei Nº 11.445/07, de 05 de janeiro de 2007, que estabelece as 
Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico e para a Política Federal de Saneamento Básico e da Lei Nº 
11.107/05, de 06 de abril de 2005, que dispõe sobre normais gerais para a contratação de consórcios públicos e dá 
outras providências; 
 
 
1. SANEAMENTO EM MUNICÍPIOS COM POPULAÇÃO TOTAL ATÉ 50.000 HABITANTES 
1.1 – Construção e ampliação de sistemas de abastecimento de água para controle de agravos 
Objetivo: 
 
Fomentar a implantação, ampliação e melhorias de sistemas de abastecimento de água para controle de doenças e 
outros agravos com a finalidade de contribuir para a redução da morbimortalidade provocada por doenças de 
veiculação hídrica e para o aumento da expectativa de vida e da produtividade da população. 
 
Critérios de elegibilidade: 
 
Serão elegíveis os municípios que apresentem população total de até 50 mil habitantes, conforme dados do Censo 
2010/IBGE, com exceção daqueles integrantes das 12 regiões metropolitanas prioritárias (Porto Alegre – RS, 
Curitiba – PR, São Paulo – SP, Campinas – SP, Baixada Santista – SP, Rio de Janeiro – RJ, Região Integrada de 
Desenvolvimento do Distrito Federal – RIDE/DF, Salvador – BA, Belo Horizonte – MG, Fortaleza – CE, Recife – PE e 
Belém – PA). 
147 
Tomada de decisão 
 
Critérios de priorização: 
Na definição das propostas dos municípios serão levados em consideração os seguintes critérios de 
priorização: 
a) Municípios que contam com projetos básicos de engenharia devidamente elaborados e com plena 
condição de viabilização da obra; 
b) Municípios que contam com gestão estruturada em serviços públicos de saneamento básico com entidade 
ou órgão especializado (autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, consórcio público) e 
concessão regularizada, nos casos em que couber; 
c) Complementação de empreendimentos inseridos na primeira fase do Programa de Aceleração do 
Crescimento – PAC 1; 
d) Empreendimentos que promovam a universalização dos serviços de abastecimento de água; 
e) Municípios com elevado risco de transmissão de doenças relacionadas à falta ou inadequação das 
condições de saneamento, em especial, esquistossomose, tracoma e dengue, conforme classificação do 
Ministério da Saúde; 
f) Municípios com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH); 
g) Municípios com os menores índices de cobertura dos serviços de abastecimento de água; 
h) Municípios com as maiores taxas de mortalidade infantil (TMI), segundo dados do Ministério da Saúde; 
i) Municípios inseridos nos Bolsões de Pobreza identificados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome/MDS; 
j) Municípios que possuam Plano Municipal de Saneamento, elaborado ou em elaboração, nos moldes da Lei 
Nº 11.445/2007; 
k) Municípios com dados atualizados no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento-SNIS/2009 
148 
Tomada de decisão 
149 
Tomada de decisão 
150 
Tomada de decisão 
PROGRAMA DE REDUÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL NO MEIO RURAL BRASILEIRO 
O Programa de Territórios da Cidadania é parte do esforço conjunto do Governo Federal para priorizar suas 
ações em regiões e sub-regiões onde os investimentos públicos e privados não têm sido suficientes para 
garantir o atendimento às necessidades básicas da população, bem como para acelerar processos locais e 
subregionais que ampliem as oportunidades de geração de renda de maneira desconcentrada e com a 
observância da sustentabilidade em todas as suas dimensões. Trata-se de um programa de apoio e estímulos 
a processos de desenvolvimento organizados territorialmente com certo grau de endogenia, 
descentralizados e sustentáveis, articulados a redes de apoio e cooperação solidária que, gradualmente, 
possam integrar populações e territórios do interior do Brasil aos processos de crescimento e de 
desenvolvimento em curso. 
151 
Tomada de decisão 
PROGRAMA DE REDUÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL NO MEIO RURAL BRASILEIRO 
OBJETIVOS DO PROGRAMA 
 
Superação da pobreza e das desigualdades sociais no meio rural inclusive as de gênero, raça e etnia por meio 
de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável com: 
 
 integração de políticas públicas a partir de planejamento territorial; 
 
 ampliação dos mecanismos de participação social na gestão das políticas públicas; 
 
 ampliação da oferta e universalização de programas básicos de cidadania; 
 
 inclusão produtiva das populações pobres e segmentos sociais mais desiguais, tais como trabalhadoras 
rurais, quilombolas e indígenas. 
152 
Tomada de decisão 
PROGRAMA DE REDUÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL NO MEIO RURAL BRASILEIRO 
Critérios para seleção dos Territórios da Área de Atuação Integral 
 
Para a definição dos territórios de Atuação Integral será utilizada a ponderação de diversos parâmetros, 
conforme descrição abaixo: 
 
 Territórios com menor IDH; 
 
 Territórios com maior concentração de beneficiários do Programa Bolsa Família; 
 
 Concentração de agricultura familiar e assentamentos da reforma agrária; 
 
 Maior concentração de populações quilombolas e indígenas; 
 
 Territórios com maior número de municípios com baixo dinamismo econômico; 
 
 Territórios com maior organização social (capital social). 
O que é território?  
153 
Tomada de decisão 
Conceito de território 
A concepção mais comum de território (na ciência geográfica) é a de uma divisão 
administrativa. Através de relações de poder, são criadas fronteiras entre países, regiões, 
estados, municípios, bairros e até mesmo áreas de influência de um determinado 
grupo. 
 
 
 
Qualquer espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder se caracteriza 
como território. 
 
 
 
Portanto, o território não se restringe somente às fronteiras entre diferentes países, 
sendo caracterizado pela ideia de posse, domínio e poder, correspondendo ao espaço 
geográfico socializado, apropriado para os seus habitantes, independentemente da 
extensão territorial. 
154 
Tomada de decisão 
155 
Tomada de decisão 
 Idealmente, a tomada de decisão com relação aos público salvo a serem 
priorizados deve se pautar em um indicador mais específico e válido para o programa em 
questão, mais relacionado aos seus objetivos, como: 
 
A taxa de mortalidade infantil  Programas de saúde materno-infantil 
 
Déficit de peso ou altura  Programas de combate à fome 
 
Proporção de domicílios com baixa renda  Programas de transferência de renda. 
Em alguns casos de programas inter-setoriais que envolvem esforços de 
equipes de diferentes áreas e o alcance de vários objetivos, como decidir 
sobre as áreas prioritárias de implantação dos programas? 
156 
Tomada de decisão 
 A Análise Multicritério é uma técnica estruturadapara tomada de decisões em que se 
relacionam vários agentes, cada um com seus critérios e juízos de valor acerca do que é mais 
importante para a decisão final (ENSSLIN et al., 2001). 
 
 A vantagem dessa técnica em relação a outras, como o emprego de indicadores 
sintéticos, consiste em permitir que a decisão seja baseada nos critérios (indicadores) considerados 
relevantes para o programa em questão e que os agentes decisores estabeleçam a importância 
desses critérios, em um processo de interação com outros atores técnico-políticos. Alguns 
algoritmos que implementam a técnica produzem soluções hierarquizadas – como um indicador 
sintético – e robustas, não dependentes da escala de medida ou dispersão das variáveis (Manual para 
Capacitação em Indicadores Sociais nas Políticas Públicas e em Direitos Humanos, página 43) 
157 
Tomada de decisão 
Análise multicritério para tomada de decisão com base em indicadores sociais 
158 
Implementação 
Corresponde aos esforços de implementação da ação governamental, na 
alocação de recursos e desenvolvimento de processos previstos nas 
alternativas e programas escolhidos anteriormente. 
 
 
Para acompanhar a implementação dos programas e, posteriormente, para 
gestão, quando elas entrarem em plena operação, são necessários 
indicadores que permitam acompanhar regularmente as ações 
programadas, e alocação do gasto à produção de serviços. 
159 
Implementação 
Nesse momento é preciso de indicadores de monitoramento que devem ser 
atualizados com regularidade e com tempestividade adequada à tomada de 
decisão. Idealmente esses indicadores devem ser específicos e sensíveis às ações 
programáticas, afim de se tornarem úteis para inferir se o programa está sendo 
implantado conforme planejado ou para permitir as correções de rumo. 
Os painéis ou sistema de indicadores de monitoramento devem se valer dos dados 
continuamente atualizados nos cadastros e registros administrativos pelos 
gestores e operadores envolvidos nos programas. Devem estar interligados aos 
sistemas as informatizados de gestão do programa, o qual são registrados 
atendimentos prestados, informações dos agentes eu operam, características dos 
beneficiários e processos intermediários. 
160 
Avaliação 
Enquanto, etapa do ciclo, realiza-se após a implementação. Trata-se de um 
momento de natureza reflexiva para a continuidade ou não do programa. 
 
Avaliação da política não é uma ferramenta técnica simples, é também um mecanismo 
político de primeira ordem. 
 
A justificação última da avaliação é, o exercício da responsabilidade política e a busca 
do que tem sido chamado de eficácia democrática. 
 
O objetivo da avaliação é produzir informações para ajudar a orientar e avaliar as 
decisões relacionadas com a concepção, gestão e o futuro da política pública 
161 
Avaliação 
As causas da extinção de uma política pública são basicamente três: 
 
Problema resolvido 
Programas ou Leis foram avaliados como ineficazes 
O problema perdeu progressivamente a importância 
Fonte de dados: 
 
• Pesquisas amostrais 
• Registros administrativos 
• Grupo focais 
• Pesquisas de egressos e de 
participantes do programa 
162 
Exemplo de Pesquisa de Avaliação em Andamento 
163 
Exemplo de Pesquisa de Avaliação em Andamento 
164 
Exemplo de Pesquisa de Avaliação em Andamento 
165 
Problemas e 
demandas sociais 
Definição de agenda 
 Percepção e definição das 
questões públicas e 
diagnóstico 
Formulação 
Desenho de programas 
Tomada de decisão 
Sobre programas e 
públicos-alvo 
Implementação 
 Produção e oferta de 
serviços 
Avaliação 
 Análise de resultados e 
impactos Decisão sobre 
continuidade 
Elaboração do diagnóstico. 
Indicadores de que permitam 
retratar a realidade social 
Formulação de programas e 
tomada de decisão. 
Indicadores que orientem o 
atendimento do objetivo e a 
priorização das ações. 
Implementação. 
I dicado es ue pe ita fil a 
o processo de implementação dos 
programas formulados e a eficiência 
Avaliação. 
I dicado es ue pe ita evela a 
eficácia e a efetividade dos programas 
166 
PROPRIEDADES DOS 
INDICADORES 
167 
LOREM IPSUM DOLOR SIT AMET CONSECTEUR 
VALIDADE: capacidade de 
representar, com a maior 
proximidade possível, a realidade 
que se deseja medir e modificar. 
Um indicador deve ser significante 
ao que está sendo medido e manter 
essa significância ao longo do tempo. 
 
DESNUTRIÇÃO INFANTIL: 
Indicadores antropométricos 
- Índice de Massa Corporal 
Avaliação nutricional da 
disponibilidade domiciliar de alimentos 
- Participação relativa de alimentos, 
grupo de alimentos, macro e 
micronutrientes no total de calorias 
adquirido pelos domicílios 
Escala Brasileira de 
Insegurança Alimentar 
- Níveis de segurança alimentar 
coletadas em surveys sobre auto 
percepção da ocorrência da fome 
168 
CONFIABILIDADE: indicadores devem ter origem 
em fontes confiáveis, que utilizem metodologias 
reconhecidas e transparentes de coleta, 
processamento e divulgação. 
VIOLÊNCIA NA 
SOCIEDADE: 
Registros policiais 
Mortalidade por causas 
violentas (Sistema de 
Informações Sobre a 
Mortalidade, MS) 
Pesquisa de vitimização: 
questionam os 
indivíduos acerca de 
agravos sofridos em um 
determinado período 
Levantamento 
em jornal 
169 
SIMPLICIDADE/INTELIGIBILIDADE: indicadores 
devem ser de fácil obtenção, construção, 
manutenção, comunicação e entendimento 
pelo público em geral, interno ou externo. 
Taxa de Desemprego 
X 
Taxa de precarização 
Índice de Desenvolvimento 
Humano (IDH) 
X 
Taxa de mortalidade infantil 
170 
REPRESENTATIVIDADE/COBERTURA: 
indicadores com boa cobertura territorial 
e populacional, assim como, cobertura 
temática do aspecto investigado. 
Pesquisas Domiciliares do IBGE 
- Censo Demográfico 
- Pesquisa Nacional por 
Amostra de Domicílios (PNAD) 
- Pesquisa Mensal de Emprego 
(PME) 
171 
REPRESENTATIVIDADE/COBERTURA: 
indicadores com boa cobertura territorial 
e populacional, assim como, cobertura 
temática do aspecto investigado. 
Dados administrativos do 
Ministério do Trabalho 
- Relação Anual de 
Informações Sociais (RAIS) 
- Cadastro Geral de 
Empregados e 
Desempregados (CAGED) 
172 
DESAGREGABILIDADE: capacidade de 
representação regionalizada de grupos 
sociodemográficos, considerando que a dimensão 
territorial se apresenta como um componente 
essencial na implementação de políticas públicas. 
Microdados: 
Bases de dados 
estruturadas nas 
unidades de análise de 
interesse da pesquisa, 
registro administrativos, 
inquérito, etc 
- Propriedade associada à 
representatividade/cobertura 
- Permite a realização de recortes 
específicos das unidades em análise 
- Permite o uso de técnicas 
avançadas de análise multivariada 
(análise de correspondência, 
correlações, simulações de 
impacto, regressões logísticas, etc) 
173 
PERIODICIDADE/TEMPORALIDADE: periodicidade 
com que o indicador pode ser atualizado é um 
aspecto crucial na seu escolha para as atividades de 
monitoramento. De acordo com cada fenômeno que 
pretende-se medir, o momento/timing da coleta é 
essencial para melhor captação do fenômeno. 
Pesquisas Domiciliares do IBGE 
- Censo Demográfico - > Decenal 
- Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 
Anual => PNAD Contínua – Mensal/Trimestral e Anual 
- Pesquisa Mensal de Emprego (PME) - Mensal 
174 
PERIODICIDADE/TEMPORALIDADE: periodicidade 
com que o indicador pode ser atualizado é um 
aspecto crucial na seu escolha para as atividades de 
monitoramento. De acordo com cada fenômeno que 
pretende-se medir, o momento/timing da coleta é 
essencial para melhor captação do fenômeno. 
Registros administrativos 
- Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 
- Cadastro Geral de Empregados e Desempregados 
(CAGED) 
- Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) 
175 
176 
SENSIBILIDADE: capacidade que um indicador 
possui de refletir tempestivamente as mudanças 
decorrentes das intervençõesrealizadas. 
177 
MENSURABILIDADE: capacidade de alcance 
e mensuração quando necessário, na sua 
versão mais atual, com maior precisão 
possível e sem ambiguidade. 
178 
BLOCO DE MERCADO DE TRABALHO 
DO QUESTIONÁRIO DA PNAD/IBGE 
179 
BLOCO DE MERCADO DE TRABALHO 
DO QUESTIONÁRIO DA PNAD/IBGE 
180 
BLOCO DE MERCADO DE TRABALHO 
DO QUESTIONÁRIO DA PNAD/IBGE 
181 
BLOCO DE MERCADO DE TRABALHO 
DO QUESTIONÁRIO DA PNAD/IBGE 
182 
LOREM IPSUM DOLOR SIT AMET CONSECTEUR 
Indicadores antropométricos 
- Índice de Massa Corporal 
ECONOMICIDADE: capacidade do 
indicador de ser obtido a custos 
módicos; a relação entre os custos 
de obtenção e os benefícios 
advindos deve ser favorável. 
 
DESNUTRIÇÃO INFANTIL: 
Avaliação nutricional da diponibilidade 
domiciliar de alimentos 
- Participação relativa de alimentos, 
grupo de alimentos, macro e 
micronutrientes no total de calorias 
adquirido pelos domicílios 
183 
ESTABILIDADE/COMPARABILIDADE: capacidade 
de estabelecimento de séries históricas estáveis 
que permitam monitoramentos e comparações. 
184 
AUDITABILIDADE: qualquer pessoa deve sentir-se apta a 
verificar a boa aplicação das regras de uso dos indicadores 
(obtenção, tratamento, formatação, difusão, interpretação). 
185 
Na prática, nem sempre o indicador de maior 
validade é o mais confiável; nem sempre o mais 
confiável é o mais inteligível; nem sempre o 
mais inteligível é o mais sensível; nem sempre o 
mais sensível é o mais preciso; nem sempre o 
mais preciso é o mais econômico; nem sempre o 
mais econômico é o mais estável; enfim, nem 
sempre o indicador que reúne todas estas 
qualidades é passível de ser obtido na escala 
territorial e periodicidade requerida. 
186 
Obrigado! 
187 
Proposta de Priorização de Municípios 
para Busca Ativa 
Brasília, 01 de agosto de 2011 
188 
 
CRITÉRIOS PROPOSTOS 
Priorização 
Pessoas em 
extrema 
pobreza 
Sub-
cadastramento 
Intensidade da 
extrema 
pobreza 
189 
 
CRITÉRIOS PROPOSTOS 
1º Critério: Total de pessoas na extrema pobreza 
 
 População residente em domicílios particulares permanentes sem rendimento e com rendimento 
nominal mensal domiciliar per capita de 1 a 70 reais. 
 
 2º Critério: Intensidade da pobreza 
 
 Proporção da população residente em domicílios particulares permanentes sem rendimento e com 
rendimento nominal mensal domiciliar per capita de 1 a 70 reais sobre a população residente total. 
 
 3º Critério: Subcobertura de cadastramento de famílias em extrema pobreza no CadÚnico 
em relação ao Censo Demográfico 2010 
 
 Proporção de pessoas registradas no CadÚnico beneficiadas no Programa Bolsa Família com renda 
per capita inferior a R$ 70,00 (essa renda não incorpora a renda do Programa Bolsa Família) sobre a população 
residente em domicílios particulares permanentes sem rendimento e com rendimento nominal mensal domiciliar 
per capita de 1 a 70 reais (essa renda inclui o benefício do Programa Bolsa Família).Fonte: Censo 2010 e Cadastro 
Único para Programas Sociais (dados extraídos em 03/05/2011) 
 
 
190 
ANÁLISE MULTICRITÉRIO 
 
 
Força no 
subcadastramento
Força na intensidade de 
pobreza
Força na pobreza Equilíbrio
Total de pessoas na extrema 
pobreza
Mais é foco 30,0 30,0 50,0 33,3
Intensidade da pobreza Mais é foco 30,0 50,0 20,0 33,3
Subcobertura de cadastramento 
de famílias em extrema pobreza 
no CadÚnico em relação ao 
Censo Demográfico 2010
Menos é foco 60,0 20,0 30,0 33,3
Simulação/peso
Sentido do 
indicador
Variáveis
191 
Rural 
192 
 
Simulação 1: Força no subcadastramento 
Município UF
Número de 
Pobres 30
Intensidade da 
pobreza 30
Subcadastramento 
40
Arame Maranhão 11795 61,6 24,2
Afuá Pará 15285 59,8 36,4
Limoeiro do Ajuru Pará 9682 51,4 35,8
Alto Alegre Roraima 8270 70,9 43,4
Campinápolis Mato Grosso 6904 72,8 41,8
Amajari Roraima 5068 62,5 42,2
Santa Isabel do Rio Negro Amazonas 9586 84,9 52,1
Tabatinga Amazonas 9189 57,7 50,9
Borba Amazonas 12881 62,8 57,3
Chaves Pará 9541 51,6 53,4
Barcelos Amazonas 9789 67,2 58,9
Bom Jardim Maranhão 12867 56,8 60,4
Oiapoque Amapá 3321 49,9 33,5
Livramento de Nossa Senhora Bahia 7844 35,4 16,9
Grajaú Maranhão 12537 50,0 57,6
Portel Pará 16932 62,0 64,8
Buriticupu Maranhão 13502 45,9 54,5
Satubinha Maranhão 4739 56,7 54,7
Capitão Poço Pará 12420 40,8 50,3
Breves Pará 23129 50,0 66,0
193 
Simulação 2: Força na intensidade de pobreza 
Município UF
Número de 
Pobres 30
Intensidade da 
pobreza 50
Subcadastramento 
20
Arame Maranhão 11795 61,6 24,2
Afuá Pará 15285 59,8 36,4
Alto Alegre Roraima 8270 70,9 43,4
Campinápolis Mato Grosso 6904 72,8 41,8
Santa Isabel do Rio Negro Amazonas 9586 84,9 52,1
Borba Amazonas 12881 62,8 57,3
Limoeiro do Ajuru Pará 9682 51,4 35,8
Tabatinga Amazonas 9189 57,7 50,9
Barcelos Amazonas 9789 67,2 58,9
Amajari Roraima 5068 62,5 42,2
Portel Pará 16932 62,0 64,8
Bom Jardim Maranhão 12867 56,8 60,4
Chaves Pará 9541 51,6 53,4
Grajaú Maranhão 12537 50,0 57,6
Feijó Acre 10975 69,6 77,3
Ipixuna Amazonas 7366 57,7 67,6
Satubinha Maranhão 4739 56,7 54,7
Breves Pará 23129 50,0 66,0
Granja Ceará 16127 60,3 80,8
Timbiras Maranhão 6352 60,3 69,9
194 
Simulação 3: Força na pobreza 
Município UF
Número de 
Pobres 50
Intensidade da 
pobreza 20
Subcadastramento 
30
Arame Maranhão 11795 61,6 24,2
Afuá Pará 15285 59,8 36,4
Limoeiro do Ajuru Pará 9682 51,4 35,8
Alto Alegre Roraima 8270 70,9 43,4
Campinápolis Mato Grosso 6904 72,8 41,8
Santa Isabel do Rio Negro Amazonas 9586 84,9 52,1
Tabatinga Amazonas 9189 57,7 50,9
Borba Amazonas 12881 62,8 57,3
Chaves Pará 9541 51,6 53,4
Barcelos Amazonas 9789 67,2 58,9
Bom Jardim Maranhão 12867 56,8 60,4
Portel Pará 16932 62,0 64,8
Grajaú Maranhão 12537 50,0 57,6
Livramento de Nossa Senhora Bahia 7844 35,4 16,9
Buriticupu Maranhão 13502 45,9 54,5
Amajari Roraima 5068 62,5 42,2
Capitão Poço Pará 12420 40,8 50,3
Breves Pará 23129 50,0 66,0
Cachoeira do Piriá Pará 10615 50,7 65,6
Camamu Bahia 6717 34,3 30,6
195 
Simulação 4: Equilíbrio 
Município UF
Número de 
Pobres 33
Intensidade da 
pobreza 33
Subcadastramento 
33
Arame Maranhão 11795 61,6 24,2
Afuá Pará 15285 59,8 36,4
Alto Alegre Roraima 8270 70,9 43,4
Limoeiro do Ajuru Pará 9682 51,4 35,8
Campinápolis Mato Grosso 6904 72,8 41,8
Santa Isabel do Rio Negro Amazonas 9586 84,9 52,1
Tabatinga Amazonas 9189 57,7 50,9
Amajari Roraima 5068 62,5 42,2
Borba Amazonas 12881 62,8 57,3
Barcelos Amazonas 9789 67,2 58,9
Chaves Pará 9541 51,6 53,4
Bom Jardim Maranhão 12867 56,8 60,4
Portel Pará 16932 62,0 64,8
Grajaú Maranhão 12537 50,0 57,6
Buriticupu Maranhão 13502 45,9 54,5
Satubinha Maranhão 4739 56,7 54,7
Oiapoque Amapá 3321 49,9 33,5
Breves Pará 23129 50,0 66,0
Livramento de Nossa Senhora Bahia 7844 35,4 16,9
Cachoeira do Piriá Pará 10615 50,7 65,6
Dos 20 municípios mais priorizados em cada 
simulação específica , 12 cidades 
permaneceram em todas. 
196 
 
Simulação 1: Força no subcadastramento 
197 
Simulação 2: Força na intensidade de pobreza 
198 
Simulação 3: Força na pobreza 
199 
Simulação 4: Equilíbrio 
200 
Urbano 
201 
 
Simulação 1: Força no subcadastramento 
Município UF
Número de 
Pobres 30
Intensidade da 
pobreza 30
Subcadastramento 
40
Arame Maranhão 3770 30,0 24,2
Camamu Bahia 3857 24,7 30,6
Brejo da Madre de Deus Pernambuco 6727 19,2 28,4
Teotônio Vilela Alagoas 8033 23,1 53,0
Entre Rios Bahia 5991 25,1 54,3
Campo Alegre Alagoas 4375 19,7 36,3
Uarini Amazonas 2213 32,6 46,1
América Dourada Bahia 4028 37,2 61,9
Barra de Santo Antônio Alagoas 3297 24,9 49,3
Timbiras Maranhão 6469 37,0 69,9
Guaratinga Bahia 2345 22,5 34,8
Miraíma Ceará 2527 36,9 56,0
Mucambo Ceará 2503 27,6 50,8
Buriticupu Maranhão 7358 20,6 54,5
Magalhães de Almeida Maranhão 2634 29,4 55,5
Bom Jardim Maranhão 4230 25,8 60,4
Mascote Bahia 2960 25,3 53,1
Limoeiro do Ajuru Pará 1617 26,1 35,8
Jacundá Pará 7778 17,0 42,7
Coreaú Ceará 3542 24,9 58,3
202Simulação 2: Força na intensidade de pobreza 
Município UF
Número de 
Pobres 30
Intensidade da 
pobreza 50
Subcadastramento 
20
Arame Maranhão 3770 30,0 24,2
Timbiras Maranhão 6469 37,0 69,9
América Dourada Bahia 4028 37,2 61,9
Granja Ceará 8875 34,3 80,8
Camamu Bahia 3857 24,7 30,6
São Paulo de Olivença Amazonas 4539 31,8 71,5
Miraíma Ceará 2527 36,9 56,0
Entre Rios Bahia 5991 25,1 54,3
Iaçu Bahia 6145 30,5 78,6
Uarini Amazonas 2213 32,6 46,1
Santo Antônio do Içá Amazonas 5483 42,3 87,5
Augusto Corrêa Pará 7231 39,6 93,5
Teotônio Vilela Alagoas 8033 23,1 53,0
Magalhães de Almeida Maranhão 2634 29,4 55,5
Viseu Pará 7015 38,1 94,4
Bom Jardim Maranhão 4230 25,8 60,4
Mucambo Ceará 2503 27,6 50,8
Aldeias Altas Maranhão 3937 28,9 74,1
Barra de Santo Antônio Alagoas 3297 24,9 49,3
Morrinhos Ceará 2751 28,6 61,3
203 
Simulação 3: Força na pobreza 
Município UF
Número de 
Pobres 50
Intensidade da 
pobreza 20
Subcadastramento 
30
Arame Maranhão 3770 30,0 24,2
Brejo da Madre de Deus Pernambuco 6727 19,2 28,4
Camamu Bahia 3857 24,7 30,6
Teotônio Vilela Alagoas 8033 23,1 53,0
Entre Rios Bahia 5991 25,1 54,3
Jacundá Pará 7778 17,0 42,7
Buriticupu Maranhão 7358 20,6 54,5
Campo Alegre Alagoas 4375 19,7 36,3
Timbiras Maranhão 6469 37,0 69,9
Tabatinga Amazonas 6846 18,8 50,9
América Dourada Bahia 4028 37,2 61,9
Breves Pará 9721 20,9 66,0
Bonito Pernambuco 6316 24,1 66,5
Granja Ceará 8875 34,3 80,8
Bom Jardim Maranhão 4230 25,8 60,4
Barra de Santo Antônio Alagoas 3297 24,9 49,3
Portel Pará 5572 22,4 64,8
São Paulo de Olivença Amazonas 4539 31,8 71,5
Tailândia Pará 9867 16,8 59,9
Iaçu Bahia 6145 30,5 78,6
204 
Simulação 4: Equilíbrio 
Município UF
Número de 
Pobres 33
Intensidade da 
pobreza 33
Subcadastramento 
33
Arame Maranhão 3770 30,0 24,2
Camamu Bahia 3857 24,7 30,6
Brejo da Madre de Deus Pernambuco 6727 19,2 28,4
Entre Rios Bahia 5991 25,1 54,3
Teotônio Vilela Alagoas 8033 23,1 53,0
América Dourada Bahia 4028 37,2 61,9
Timbiras Maranhão 6469 37,0 69,9
Uarini Amazonas 2213 32,6 46,1
Barra de Santo Antônio Alagoas 3297 24,9 49,3
Campo Alegre Alagoas 4375 19,7 36,3
Miraíma Ceará 2527 36,9 56,0
Bom Jardim Maranhão 4230 25,8 60,4
São Paulo de Olivença Amazonas 4539 31,8 71,5
Mucambo Ceará 2503 27,6 50,8
Buriticupu Maranhão 7358 20,6 54,5
Magalhães de Almeida Maranhão 2634 29,4 55,5
Granja Ceará 8875 34,3 80,8
Mascote Bahia 2960 25,3 53,1
Guaratinga Bahia 2345 22,5 34,8
Bonito Pernambuco 6316 24,1 66,5
205 
 
Simulação 1: Força no subcadastramento 
206 
Simulação 2: Força na intensidade de pobreza 
207 
Simulação 3: Força na pobreza 
208 
Simulação 4: Equilíbrio 
209 
Urbano e Rural 
210 
Simulação 1: Força no subcadastramento 
Urbano Rural 
211 
Simulação 2: Força na intensidade de pobreza 
Urbano Rural 
212 
Simulação 3: Força na pobreza 
Urbano Rural 
213 
Simulação 4: Equilíbrio 
Urbano Rural 
214 
FIM 
215

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