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Programa de Aperfeiçoamento em Gestão de Políticas de Proteção e Desenvolvimento Social Curso: Fontes de Dados e Indicadores para Diagnóstico e Monitoramento de Programas Professor: Enrico Moreira Martignoni Período: 03, 04 e 05 de novembro de 2014. Horário: 8h30 às 12h30 e 14h às 18h Carga Horária: 24 horas (presenciais) e 6 horas (não presenciais) Objetivos de Aprendizagem Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: 1. Acessar e aplicar dados e informações disponíveis na Web ao contexto de seu trabalho no ciclo de políticas públicas; e 2. Identificar, analisar, elaborar e operacionalizar indicadores sociais. Ementa O ciclo de políticas públicas e a demanda por informação. Fontes de dados e pesquisas do IBGE e outras instituições. Conceitos básicos sobre indicadores, suas propriedades e tipologias. Definição de indicadores para elaboração de diagnósticos para políticas e programas sociais. Apresentação de diversos sites com indicadores já desenvolvidos para utilização imediata. Metodologia Os conteúdos da disciplina serão desenvolvidos em aulas expositivas e em aulas práticas nos laboratórios de informática. Avaliação da Aprendizagem No final do curso, será feita uma apresentação em grupo, produzida ao longo das aulas, sobre um tema selecionado. PLANO DE AULA 03 de novembro de 2014 (segunda-feira) 8h30 às 12h30 Conteúdo: A importância e o uso dos indicadores, o conceito de indicadores sociais, a operacionalização de um sistema de indicadores e as principais classificações dos indicadores. Bibliografia Básica: JANNUZZI, P. M. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público. Brasília 56 (2): 137-160 Abr./Jun. 2005. ANTICO, C. e JANNUZZI. Indicadores e a gestão de políticas públicas. Bibliografia Complementar: JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fonte de dados e aplicações. Campinas: Alínea, 2001. JANNUZZI, P. M. Indicador de pobreza auto-declarada: discussão e resultados para a Região Metropolitana de São Paulo em 1998. Pesquisa & Debate, SP, v. 12, n. 2(20), p. 41-65, 2001 12h30 às 14h Almoço 14h às 18h Conteúdo: O uso dos indicadores no ciclo de políticas públicas e suas propriedades. A apresentação do Censo Demográfico 2010 e a Pesquisa por Amostra de Domicílio. Bibliografia Básica: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio: [questionário]: PNAD, 2013. Censo 2010. Manual do recenseador: CD - 1.09 04 de novembro de 2014 (terça-feira) 8h30 às 12h30 Conteúdo: Principais fontes de dados na web para construção de indicadores e o ciclo de políticas públicas e a demanda por informação. Bibliografia Básica: JANNUZZI, P. M. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público. Brasília 56 (2): 137-160 Abr./Jun. 2005. 12h30 às 14h Almoço 14h às 18h Conteúdo: Principais fontes de dados na web para construção de indicadores e o ciclo de políticas públicas e a demanda por informação. Bibliografia Básica: JANNUZZI, P. M. Monitoramento analítico como ferramenta para aprimoramento da gestão de programas sociais. Revista Brasileira de Monitoramento e Avaliação. Número 1. Jan./Jul. 2011. ANTERO, S. A. Monitoramento e avaliação do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo. RAP — Rio de Janeiro 42(5):791-828, Set./Out. 2008. 05 de novembro de 2014 (quarta-feira) 8h30 às 12h30 Conteúdo: Principais fontes de dados na web para construção de indicadores e o ciclo de políticas públicas e a demanda por informação. Bibliografia Básica: JANNUZZI, P. M. Monitoramento analítico como ferramenta para aprimoramento da gestão de programas sociais. Revista Brasileira de Monitoramento e Avaliação. Número 1. Jan./Jul. 2011. ANTERO, S. A. Monitoramento e avaliação do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo. RAP — Rio De Janeiro 42(5):791-828, Set./Out. 2008. 12h30 às 14h Almoço 14h às 18h Apresentação dos trabalhos. Bibliografia Básica ANTERO, S.A. Monitoramento e avaliação do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo. RAP — Rio de Janeiro 42(5):791-828, Set./Out. 2008. ANTICO, C. ; JANNUZZI, P. M. Indicadores e a gestão de políticas públicas. JANNUZZI, P. M. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público. Brasília 56 (2): 137-160 Abr./Jun. 2005. JANNUZZI, P. M. Monitoramento analítico como ferramenta para aprimoramento da gestão de programas sociais. Revista Brasileira de Monitoramento e Avaliação. Número 1. Jan./Jul. 2011. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio: [questionário]: PNAD, 2009. Censo 2010: manual do recenseador: CD - 1.09 Bibliografia Complementar BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Metodologias e instrumentos de pesquisas de avaliação de programas do MDS: Bolsa Família, Assistência Social , Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília, DF: MDS; SAGI, 2007. GUIMARÃES, J. R. S; JANNUZZI, P. M. IDH. Indicadores sintéticos e suas aplicações em políticas públicas: uma análise crítica. Revista Brasileira Estudos Urbanos e Regionais, Salvador, v.7, n.1, p.7389, 2005. Indicadores de programas: Guia Metodológico / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos - Brasília: MP, 2010.128 p.: il. color. JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fonte de dados e aplicações. Campinas: Alínea, 2001. JANNUZZI, P. M. Indicador de pobreza auto-declarada: discussão e resultados para a Região Metropolitana de São Paulo em 1998. Pesquisa & Debate, SP, volume 12, n. 2(20), p. 41- 65, 2001. Docente (minicurrículo) Enrico Moreira Martignoni - possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993), mestrado em Estudos Populacionais pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (2002). Foi diretor do Departamento de Monitoramento da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social. Atualmente é Subsecretário da Subsecretaria de Planejamento (SUBPL) da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro (SEPLAG). 1 INDICADORES Programa de Aperfeiçoamento para Carreiras - 2014 Programa em Gestão de Políticas de Proteção e Desenvolvimento Social (GPPDS) ENAP Fontes de Dados e Indicadores para Diagnóstico e Monitoramento de Programas Profs.: Enrico Moreira Martignoni 2 INDICADORES 3 INDICADORES Navega é P eciso, Vive Não é P eciso Fernando Pessoa 4 7,0 5 Descrição Magnitude Micro < 2.0 Muito pequeno 2.0 - 2.9 Pequeno 3.0 - 3.9 Ligeiro 4.0 - 4.9 Moderado 5.0 - 5.9 Forte 6.0 - 6.9 Grande 7.0 - 7.9 Importante 8.0 - 8.9 Excepcional 9.0 - 9.9 Extremo > 10.0 7,0 6 7 Descrição Magnitude Efeitos Frequência Micro < 2.0 Micro tremor de terra, não se sente ~ 8.000 por dia Muito pequeno 2.0 - 2.9 Geralmente não se sente mas é detectado/registrado ~ 1.000 por dia Pequeno 3.0 - 3.9 Frequentemente sentido mas raramente causa danos ~ 49.000 por ano Ligeiro 4.0 - 4.9 Tremo notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns ~ 6.200 por ano Moderado 5.0 - 5.9 Pode causar danos maiores em edifícios mal concebidos em zonas restritas. Provoca danos ligeiros nos edifícios bem construídos ~ 800 por ano Forte 6.0 - 6.9 Pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilômetros em áreas habitadas ~ 120 por ano Grande 7.0 - 7.9 Pode provocar danos graves em zonas mais vastas ~ 18 por ano Importante 8.0 - 8.9 Pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de quilômetros ~ 1 por ano Excepcional 9.0 - 9.9 Devasta zonas num raio de milhares de quilômetros ~ 1 a cada 20 anos Extremo > 10.0 Nunca registrado ~ Extremamente raro(desconhecido) 7.0 8 Sismógrafo é um aparelho que registra as ondas sísmicas, ou seja, a intensidade dos terremotos, em sismologia Caso EY Timesheet-Advogados 9 Indicadores de eficiência individual Caso escolha de hospital para parto cesáreo 10 Caso Provão: Pública X Privada 11 INDICADOR EM POLÍTICAS PÚBLICAS 12 O quê quantificar? Por que quantificar? Como quantificar? 13 Extrema pobreza? Desnutrição? Mortalidade infantil? 14 Desemprego? Ônus excessivo com aluguel? 15 Taxa bruta de frequência escolar? Média de anos de estudos? 16 Médicos por habitantes? Leitos por habitantes? 17 Adensamento excessivo? Déficit habitacional? 18 Desemprego? Ônus excessivo com aluguel? Taxa bruta de frequência escolar? Média de anos de estudos? Médicos por habitantes? Leitos por habitantes? Adensamento excessivo? Déficit habitacional? Extrema pobreza? Desnutrição? Mortalidade infantil? 19 identificar e medir aspectos relacionados a um determinado conceito, fenômeno, problema ou resultado de uma intervenção na realidade traduzir, de forma mensurável, determinado aspecto de uma realidade dada (situação social) ou construída (ação de governo), de maneira a tornar operacional a sua observação e avaliação constituirmos um retrato aproximado de determinadas dimensões da realidade social vivenciada EM POLÍTICAS PÚBLICAS, OS INDICADORES SÃO INSTRUMENTOS QUE PERMITEM: 20 MENSURAÇÃO REALIDADE RETRATAÇÃO 22 O CONCEITO DE INDICADOR SOCIAL 23 Um indicador social é uma medida em geral quantitativa dotada de significado social substantivo, usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito social abstrato de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programático (para formulação de políticas públicas); É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre algum aspecto da realidade social ou sobre mudanças que estão se processando na mesma. 24 ACADEMIA Para a pesquisa acadêmica, indicador social é o elo entre os modelos explicativos da Teoria Social e a evidência empírica dos fenômenos sociais observados. 25 SETOR PÚBLICO Em uma perspectiva programática, o indicador social é um instrumento operacional para monitoramento da realidade social, para fins de formulação e reformulação de políticas públicas. (Carley 1985, Miles, 1985). 8.689.047 famílias acompanhadas em dezembro de 2012 representando 73,12 % das famílias acompanhadas 26 SETOR PRIVADO Em uma perspectiva gerencial, o indicador gerencial é um instrumento operacional para monitoramento das atividades produtivas, para fins de formulação e reformulação das práticas organizacionais e estratégias de atuação. Caso LA 27 O indicador social reflete o estado e as tendências das condições sociais que pretende transformar. Indicadores sociais voltados para a sociedade nos processos de planejamento e gestão em vários níveis: 1) Oferecer informações periódicas sobre as tendências sociais e econômicas de um país e por área selecionada. Necessidade de fazer relatórios mais focados: profissional especializado. 28 O indicador social reflete o estado e as tendências das condições sociais que pretende transformar. Indicadores sociais voltados para a sociedade nos processos de planejamento e gestão em vários níveis: 1) Oferecer informações periódicas sobre as tendências sociais e econômicas de um país e por área selecionada. 2) Fornecer informações sobre aspectos críticos de problemas sociais específicos de grupos populacionais prioritários. 101 - Família cigana 201 - Família Extrativista 202 - Família de pescadores artesanais 203 - Família participante de comunidade de terreiro 204 - Família Ribeirinha 205 - Família de Agricultores Familiares 301 - Família Assentada da Reforma Agrária 302 - Família beneficiária do Programa Nacional do Crédito Fundiário 303 - Família Acampada 304 - Família Atingida por Empreendimentos de Infraestrutura. 305 - Família de Preso do Sistema Carcerário 306 - Família de Catadores de Material Reciclável Montar um sistema de indicadores... 29 O Sistema de Indicadores Sociais é um conjunto de indicadores sociais referentes a um determinado aspecto da realidade social ou área de intervenção programática. Envolve quatro etapas de decisões metodológicas 1) Definição operacional do conceito abstrato ou temática a que refere o sistema em questão, com base em um interesse teórico ou programático específico. 2) Especificação das dimensões operacionais. Isso permite operacionalizar o conceito abstrato através da quantificação do objetivo. 3) Obtenção de estatísticas públicas pertinentes 4) Indicadores são construídos combinando estatísticas disponíveis 30 Conceito abstrato ou temática social de interesse Dimensão operacional 1 Dimensão operacional 2 Dimensão operacional 3 Dimensão operacional 4 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 3 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 3 Estatística 4 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 3 Indicador 1 Indicador 2 Indicador 3 Indicador 4 31 Conceito abstrato Dimensões operacionais 32 Índice de Desenvolvimento Humano 34 CLASSIFICAÇÃO DOS INDICADORES 35 A taxonomia existente na literatura aponta mais de uma dezena de formas e critérios de classificação de indicadores. Selecionamos as mais recorrentes: 1 Natureza do Indicador; 2 Área Temática; 3 Complexidade; 4 Objetividade; 5 Gestão do Fluxo de Implementação de Programas; 6 Avaliação de Desempenho. 36 NATUREZA DO INDICADOR Taxonomia recorrentemente usada pelo IBGE ECONÔMICOS: foram os primeiros a serem produzidos e por isso possuem uma teoria geral mais consolidada, não se restringem apenas à área pública e refletem o comportamento da economia de um país. No setor governamental são muito utilizados na gestão das políticas fiscal, monetária, cambial, comércio exterior, desenvolvimento industrial e outras. No setor privado subsidiam decisões de planejamento estratégico, investimentos, contratações, concorrência, entrada ou saída de mercados etc; 37 IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) IPP (Índice de Preços ao Produtor) IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) Censo Agropecuário Extração Vegetal e Silvicultura INDICADORES ECONÔMICOS Pesquisa Industrial Anual (PIA Empresa e PIA Produto) Pesquisa Anual de Serviços Pesquisa Anual de Comércio Sistema de Contas Nacionais (Contas Nacionais, Regionais, etc) Produto Interno Bruto dos Municípios Pesquisas de Inovação Tecnológica Entre outros NATUREZA DO INDICADOR Setor primário Inflação Setor terciário Setor secundário Desempenho econômico 38 SOCIAIS: são aqueles que apontam o nível de bem-estar geral e de qualidade de vida da população, principalmente em relação à saúde, educação, trabalho, renda, segurança, habitação, transporte, aspectos demográficos e outros Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Pesquisa Mensal do Emprego Censo Demográfico Pesquisa de Orçamentos Familiares Pesquisa de Informações Básicas Municipais Pesquisa de Informações Básica Estaduais NATUREZA DO INDICADOR 39 AMBIENTAIS: demonstram o progresso alcançado na direção do desenvolvimento sustentável, que compreende, segundo as Nações Unidas, quatro dimensões: ambiental, social, econômica e institucional. NATUREZA DO INDICADOR 40 ÁREA TEMÁTICA Essa taxonomia é bastante utilizada para a localização de indicadores em geral. Os indicadores podem ser classificados em diferentes temas: Indicadores de assistência social - Quantidade de famílias beneficiárias do PBF- Quantidade de Centros de Referência de Assistência Social implantados Indicadores de saúde - Leitos por mil habitantes - Percentual de crianças nascidas com baixo peso Indicadores educacionais - Taxa de analfabetismo - Média de anos de estudo 41 Indicadores de mercado de trabalho - Taxa de desemprego - Rendimento médio real do trabalho Indicadores demográficos - Esperança de vida - Taxa de fecundidade Indicadores de segurança pública - Taxa de homicídios - Roubos à mão armada Indicadores de infraestrutura urbana - Cobertura da rede de abastecimento de água - Percentual de domicílios com esgotamento sanitário ÁREA TEMÁTICA 42 Indicadores de renda e desigualdade - Percentual de pobres - Índice de Gini Indicadores de cultura - Quantidade de filmes de longa metragem do cinema nacional - Quantidade de cinemas por habitantes Indicadores de previdência social - Quantidade de aposentadorias - Quantidade de requerimentos de aposentadoria Indicadores habitacionais - Posse de bens duráveis - Densidade de moradores por domicílio) ÁREA TEMÁTICA 43 COMPLEXIDADE Essa taxonomia permite compreender que indicadores simples podem ser combinados de forma a obter uma visão ponderada e multidimensional da realidade: Analíticos: são aqueles que retratam dimensões sociais específicas. Pode-se citar como exemplos a taxa de evasão escolar e a taxa de desemprego. Sintéticos: também chamados de índices, sintetizam diferentes conceitos da realidade empírica, ou seja, derivam de operações realizadas com indicadores analíticos e tendem a retratar o comportamento médio das dimensões consideradas. Diversas instituições nacionais e internacionais divulgam indicadores sintéticos, sendo exemplos o PIB, IDEB, IPC e o IDH. 44 COMPLEXIDADE - ANALÍTICO 45 COMPLEXIDADE - ANALÍTICO 46 Conceito abstrato ou temática social de interesse Dimensão operacional 1 Dimensão operacional 2 Dimensão operacional 3 Dimensão operacional 4 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 3 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 3 Estatística 4 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 3 Indicador 1 Indicador 2 Indicador 3 Indicador 4 47 Conceito abstrato ou temática social de interesse Dimensão operacional 1 Dimensão operacional 2 Dimensão operacional 3 Dimensão operacional 4 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 3 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 3 Estatística 4 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 1 Estatística 2 Estatística 3 Indicador 1 Indicador 2 Indicador 3 Indicador 4 Índice 1 Índice 2 Índice final 48 ANALÍTICOS/SINTÉTICOS Indicadores compostos (indicadores sintéticos ou índices sociais) são elaborados pela aglutinação de dois ou mais indicadores simples, referentes a uma mesma ou diferentes dimensões da realidade social. Que dimensão utilizar? Como combinar? Que pesos atribuir? Indicador 1 Indicador 2 Indicador 3 Método de aglutinação Índice Composto Premissa básica: É possível ap ee de o social por meio da combinação de múltiplas combinações dele. 49 ANALÍTICOS/SINTÉTICOS 50 ANALÍTICOS/SINTÉTICOS 51 ANALÍTICOS/SINTÉTICOS SANEAMENTO EM MUNICÍPIOS COM POPULAÇÃO TOTAL ATÉ 50.000 HABITANTES 1.1 – Construção e ampliação de sistemas de abastecimento de água para controle de agravos Objetivo: Fomentar a implantação, ampliação e melhorias de sistemas de abastecimento de água para controle de doenças e outros agravos com a finalidade de contribuir para a redução da morbimortalidade provocada por doenças de veiculação hídrica e para o aumento da expectativa de vida e da produtividade da população. Critérios de elegibilidade: Serão elegíveis os municípios que apresentem população total de até 50 mil habitantes, conforme dados do Censo 2010/IBGE, com exceção daqueles integrantes das 12 regiões metropolitanas prioritárias (Porto Alegre – RS, Curitiba – PR, São Paulo – SP, Campinas – SP, Baixada Santista – SP, Rio de Janeiro – RJ, Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal – RIDE/DF, Salvador – BA, Belo Horizonte – MG, Fortaleza – CE, Recife – PE e Belém – PA). 52 ANALÍTICOS/SINTÉTICOS Critérios de priorização: Na definição das propostas dos municípios serão levados em consideração os seguintes critérios de priorização: a) Municípios que contam com projetos básicos de engenharia devidamente elaborados e com plena condição de viabilização da obra; b) Municípios que contam com gestão estruturada em serviços públicos de saneamento básico com entidade ou órgão especializado (autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, consórcio público) e concessão regularizada, nos casos em que couber; c) Complementação de empreendimentos inseridos na primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 1; d) Empreendimentos que promovam a universalização dos serviços de abastecimento de água; e) Municípios com elevado risco de transmissão de doenças relacionadas à falta ou inadequação das condições de saneamento, em especial, esquistossomose, tracoma e dengue, conforme classificação do Ministério da Saúde; f) Municípios com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH); g) Municípios com os menores índices de cobertura dos serviços de abastecimento de água; h) Municípios com as maiores taxas de mortalidade infantil (TMI), segundo dados do Ministério da Saúde; i) Municípios inseridos nos Bolsões de Pobreza identificados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome/MDS; j) Municípios que possuam Plano Municipal de Saneamento, elaborado ou em elaboração, nos moldes da Lei Nº 11.445/2007; k) Municípios com dados atualizados no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento- SNIS/2009 Qual é o problema de usar o IDH para uma política de saneamento? 53 ANALÍTICOS/SINTÉTICOS 54 ANALÍTICOS/SINTÉTICOS 55 Conceito abstrato Dimensões operacionais 56 Não está aqui à toa. (representatividade e cobertura) (validade) (inteligibilidade) 57 58 59 60 61 NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DO ÍNDICE FIRJAN 0,7320 0,7219 0,7355 0,7387 0,6781 0,5717 0,7525 0,7656 0,8349 0,8271 0,8940 0,9313 0,5164 0,2724 0,5572 0,4050 Nacional Estadual 134º 1º RJ Resende 0,8349 0,8271 0,7990 0,8785 138º 2º RJ Volta Redonda 0,8345 0,8213 0,8076 0,8745 235º 3º RJ Nova Friburgo 0,8143 0,7568 0,8407 0,8453 293º 4º RJ Rio de Janeiro 0,8049 0,7718 0,8119 0,8311 335º 5º RJ Niterói 0,7995 0,7888 0,7620 0,8476 366º 6º RJ Angra dos Reis 0,7967 0,7748 0,6890 0,9261 372º 7º RJ Petrópolis 0,7964 0,7727 0,7716 0,8448 402º 8º RJ Porto Real 0,7934 0,7925 0,7180 0,8697 416º 9º RJ Rio das Ostras 0,7909 0,7542 0,7586 0,8600 420º 10º RJ Macaé 0,7905 0,7194 0,7821 0,8698 435º 11º RJ Areal 0,7885 0,8036 0,7203 0,8418 463º 12º RJ Santo Antônio de Pádua 0,7851 0,6370 0,8823 0,8359 465º 13º RJ São João da Barra 0,7849 0,8021 0,7650 0,7875 517º 14º RJ Mangaratiba 0,7798 0,7157 0,8223 0,8013 521º 15º RJ Piraí 0,7794 0,6209 0,8229 0,8946 542º 16º RJ Itaperuna 0,7776 0,6727 0,8600 0,8001 637º 17º RJ Cabo Frio 0,7683 0,7719 0,7318 0,8013 647º 18º RJ Teresópolis 0,7678 0,6858 0,7983 0,8193 687º 19º RJ Aperibé 0,7633 0,6129 0,8940 0,7830 728º 20º RJ Armação dos Búzios 0,7604 0,7748 0,7031 0,8032 Emprego & Renda Educação Saúde 2011 Mínimo dos Municípios Ranking IFDM Geral UF Município IFDM Índica FIRJAN de Desenvolvimento Municipal RJ IFDM Emprego & Renda Educação Saúde IFDM BRASIL Mediana dos Municípios Máximo dos Municípios 62 NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DO ÍNDICE FIRJAN 0,7320 0,7219 0,7355 0,7387 0,6781 0,5717 0,7525 0,7656 0,8349 0,8271 0,8940 0,9313 0,5164 0,2724 0,5572 0,4050 Nacional Estadual 45º 1º RJ Resende 0,8349 0,8271 0,7990 0,8785 53º 2º RJ Volta Redonda 0,8345 0,8213 0,8076 0,8745 84º 3º RJ Itaguaí 0,7384 0,8052 0,72130,6888 89º 4º RJ Areal 0,7885 0,8036 0,7203 0,8418 93º 5º RJ São João da Barra 0,7849 0,8021 0,7650 0,7875 111º 6º RJ Três Rios 0,7310 0,7926 0,7509 0,6494 113º 7º RJ Porto Real 0,7934 0,7925 0,7180 0,8697 124º 8º RJ Niterói 0,7995 0,7888 0,7620 0,8476 162º 9º RJ Itaboraí 0,6898 0,7805 0,6815 0,6075 176º 10º RJ Rio Bonito 0,7506 0,7769 0,7533 0,7215 184º 11º RJ Angra dos Reis 0,7967 0,7748 0,6890 0,9261 185º 12º RJ Armação dos Búzios 0,7604 0,7748 0,7031 0,8032 190º 13º RJ Petrópolis 0,7964 0,7727 0,7716 0,8448 193º 14º RJ Cabo Frio 0,7683 0,7719 0,7318 0,8013 194º 15º RJ Rio de Janeiro 0,8049 0,7718 0,8119 0,8311 249º 16º RJ Nova Friburgo 0,8143 0,7568 0,8407 0,8453 257º 17º RJ Rio das Ostras 0,7909 0,7542 0,7586 0,8600 408º 18º RJ Macaé 0,7905 0,7194 0,7821 0,8698 424º 19º RJ Mangaratiba 0,7798 0,7157 0,8223 0,8013 469º 20º RJ Rio das Flores 0,7329 0,7076 0,7965 0,6946 Emprego & Renda Educação Saúde 2011 Mínimo dos Municípios Ranking IFDM Emprego & Renda UF Município IFDM Índica FIRJAN de Desenvolvimento Municipal RJ IFDM Emprego & Renda Educação Saúde IFDM BRASIL Mediana dos Municípios Máximo dos Municípios 63 NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DO ÍNDICE FIRJAN 0,7320 0,7219 0,7355 0,7387 0,6781 0,5717 0,7525 0,7656 0,8349 0,8271 0,8940 0,9313 0,5164 0,2724 0,5572 0,4050 Nacional Estadual 337º 1º RJ Aperibé 0,7633 0,6129 0,8940 0,7830 425º 2º RJ Santo Antônio de Pádua 0,7851 0,6370 0,8823 0,8359 561º 3º RJ Bom Jesus do Itabapoana 0,6527 0,4022 0,8684 0,6876 647º 4º RJ Itaperuna 0,7776 0,6727 0,8600 0,8001 667º 5º RJ Italva 0,6605 0,3959 0,8583 0,7275 687º 6º RJ Itaocara 0,6959 0,5184 0,8567 0,7128 797º 7º RJ Miguel Pereira 0,7182 0,5954 0,8464 0,7129 850º 8º RJ Miracema 0,6950 0,5284 0,8431 0,7135 851º 9º RJ Natividade 0,6685 0,3588 0,8431 0,8035 885º 10º RJ Nova Friburgo 0,8143 0,7568 0,8407 0,8453 943º 11º RJ Mendes 0,6954 0,4720 0,8358 0,7785 984º 12º RJ Carmo 0,6148 0,3655 0,8322 0,6469 995º 13º RJ Paraíba do Sul 0,7413 0,5518 0,8307 0,8415 1098º 14º RJ Piraí 0,7794 0,6209 0,8229 0,8946 1108º 15º RJ Mangaratiba 0,7798 0,7157 0,8223 0,8013 1126º 16º RJ Valença 0,7212 0,5770 0,8205 0,7662 1223º 17º RJ Rio de Janeiro 0,8049 0,7718 0,8119 0,8311 1230º 18º RJ Engenheiro Paulo de Frontin 0,6259 0,4136 0,8115 0,6526 1252º 19º RJ Quissamã 0,7584 0,5342 0,8096 0,9313 1274º 20º RJ Volta Redonda 0,8345 0,8213 0,8076 0,8745 Emprego & Renda Educação Saúde 2011 Mínimo dos Municípios Ranking IFDM Educação UF Município IFDM Índica FIRJAN de Desenvolvimento Municipal RJ IFDM Emprego & Renda Educação Saúde IFDM BRASIL Mediana dos Municípios Máximo dos Municípios 64 NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DO ÍNDICE FIRJAN 0,7320 0,7219 0,7355 0,7387 0,6781 0,5717 0,7525 0,7656 0,8349 0,8271 0,8940 0,9313 0,5164 0,2724 0,5572 0,4050 Nacional Estadual 165º 1º RJ Quissamã 0,7584 0,5342 0,8096 0,9313 193º 2º RJ Angra dos Reis 0,7967 0,7748 0,6890 0,9261 428º 3º RJ Piraí 0,7794 0,6209 0,8229 0,8946 552º 4º RJ Rio Claro 0,6468 0,3455 0,7153 0,8798 567º 5º RJ Resende 0,8349 0,8271 0,7990 0,8785 610º 6º RJ Volta Redonda 0,8345 0,8213 0,8076 0,8745 674º 7º RJ Barra Mansa 0,7567 0,6821 0,7177 0,8702 678º 8º RJ Macaé 0,7905 0,7194 0,7821 0,8698 680º 9º RJ Porto Real 0,7934 0,7925 0,7180 0,8697 773º 10º RJ Pinheiral 0,7109 0,5119 0,7602 0,8605 780º 11º RJ Rio das Ostras 0,7909 0,7542 0,7586 0,8600 877º 12º RJ Carapebus 0,6395 0,4090 0,6569 0,8525 921º 13º RJ Bom Jardim 0,7074 0,5659 0,7068 0,8497 946º 14º RJ Niterói 0,7995 0,7888 0,7620 0,8476 971º 15º RJ Nova Friburgo 0,8143 0,7568 0,8407 0,8453 978º 16º RJ Petrópolis 0,7964 0,7727 0,7716 0,8448 1016º 17º RJ Areal 0,7885 0,8036 0,7203 0,8418 1018º 18º RJ Paraíba do Sul 0,7413 0,5518 0,8307 0,8415 1086º 19º RJ Santo Antônio de Pádua 0,7851 0,6370 0,8823 0,8359 1136º 20º RJ Rio de Janeiro 0,8049 0,7718 0,8119 0,8311 Emprego & Renda Educação Saúde 2011 Mínimo dos Municípios Ranking IFDM Saúde UF Município IFDM Índica FIRJAN de Desenvolvimento Municipal RJ IFDM Emprego & Renda Educação Saúde IFDM BRASIL Mediana dos Municípios Máximo dos Municípios Vamos ver um outro índice. O IDSUS Ações mais estruturantes 65 Objetivos do IDSUS Avaliar o desempenho do SUS quanto • Universalidade do acesso : Atenção a toda população brasileira • Integralidade e hierarquização: atenção Básica, Especializada Ambulatorial e Hospitalar e de Urgência. • Regionalização : atenção nos municípios, nas regionais de saúde, nos estados e no país. Avaliação das três esferas de gestão : corresponsabilidade Tripartite Expressar essa avaliação por meio de um índice: 66 • Os indicadores estão agrupados em duas linha avaliativas: • Para cada nível assistencial: Caso: Violência contra a mulher 68 14 Indicadores de Acesso Potencial ou Obtido 69 10 Indicadores de Efetividade (mais é pior) 70 72 • Foram utilizados três índices para caracterizar os municípios: 1) Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDSE). 2) Índice de Condições de Saúde (ICS). 3) Índice de Estrutura do Sistema de Saúde do Município (IESSM). • Para o cálculo desses índices foram usados indicadores simples, cujo peso foi dado pela metodologia de Análise de Componentes Principais. • O municípios foram agrupados segundo semelhança nos 3 índices pela Análise de Cluster: K-means. 73 Indicadores Utilizados na Construção dos Grupos Homogêneos de Municípios 74 Classificação dos Munícios em Grupos Homogêneos segundo os Índices Parciais e quantidade de Municípios em cada Grupo 75 76 77 78 79 80 81 82 Índice de desempenho do SUS no município São Sebastião do Alto Guapimirim Maricá Belford Roxo 83 G ra u d e a gr e ga çã o G rau d e in te ligib ild ad e PIRÂMIDE DA INFORMAÇÃO 84 G ra u d e a gr e ga çã o G rau d e in te ligib ild ad e PIRÂMIDE DA INFORMAÇÃO Registro de óbitos e nascidos vivos Nº de óbitos e o nº de nascidos vivos Taxa de mortalidade infantil IDSUS 85 OBJETIVIDADE Essa classificação tem proximidade com o caráter quantitativo ou qualitativo de um indicador. O indicadores podem ser: Objetivos: referem-se a eventos concretos da realidade social; são indicadores em geral quantitativos, construídos a partir de estatísticas públicas ou registros administrativos disponíveis nos órgãos governamentais. Subjetivos: são indicadores qualitativos utilizados para captar sensações ou opiniões e utilizam técnicas do tipo pesquisa de opinião, grupo focal ou grupo de discussão. 86 OBJETIVIDADE Veículo Número % Automóveis 4.411.324 69,4 Motocicleta 852.571 13,4 Motonela 140.285 2,2 Ciclomotor 14.593 0,2 Triciclo 2.787 0,0 Quadriciclo 11 0,0 Ônibus 48.439 0,8 Microônibus 36.794 0,6 Caminhonete 243.955 3,8 Caminhoneta 330.952 5,2 Caminhão 147.545 2,3 Caminhão trator 17.315 0,3 Tratar de rodas 1.061 0,0 Trator de esteiras 89 0,0 Trator mixto 125 0,0 Reboque 49.815 0,8 Semi-reboque 20.434 0,3 Side Car 151 0,0 Utilitário 39.982 0,6 Total 6.358.228 100,0 Fonte: Detran. (http://www.detran.rj.gov.br/_estatisticas.veiculos/02.asp) Frota por tipo de veículo no Estado do Rio de Janeiro em 09/2014 87 OBJETIVIDADE 88 OBJETIVIDADE 89 Indicador de pobreza autodeclaração 90 Indicador de pobreza autodeclaração Caso: polícia 91 INDICADORES DE GESTÃO DO FLUXO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS Essa classificaçãotem grande importância para a equipe gerencial do Programa no gerenciamento do processo de formulação e implementação das políticas públicas, pois permite separar os indicadores de acordo com a sua aplicação nas diferentes fases do ciclo de gestão. Nesta taxonomia os indicadores podem ser de: Insumo Processo Produto Resultado Impacto 92 Insumo (input indicators): são indicadores ex-ante facto que têm relação direta com os recursos a serem alocados, ou seja, com a disponibilidade dos recursos humanos, materiais, financeiros e outros a serem utilizados pelas ações de governo. Processo (throughput indicators): são medidas in curso ou intermediárias que traduzem o esforço empreendido na obtenção dos resultados, ou seja, medem o nível de utilização dos insumos alocados. Produto (output indicators): medem o alcance das metas físicas. São medidas ex-post facto que expressam as entregas de produtos ou serviços ao público-alvo do Programa. Resultado (outcome indicators): essas medidas expressam, direta ou indiretamente, os benefícios no público-alvo decorrentes das ações empreendidas no contexto do Programa e têm particular importância no contexto de gestão pública orientada a resultados. Impacto (impact indicators): possuem natureza abrangente e multidimensional, têm relação com a sociedade como um todo e medem os efeitos das estratégias governamentais de médio e longo prazos. Na maioria dos casos estão associados aos objetivos setoriais e de governo. 93 Indicadores insumo • Número de profissionais com ensino superior na assistência social por município • Número de assistentes sociais por mil habitantes ou por km² • Gasto monetário per capita com assistência social • Gasto próprio municipal/estadual em educação em relação ao gasto público total. • Gasto total incluindo o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). • Gasto médio por aluno. 94 Indicadores de processo (ou fluxo) • Número de atualização no Cadastro Único por mês por CRAS. Homens-hora dedicados por CRAS. • Percentual de docentes com educação superior. • Número de docentes capacitados em relação ao total de alunos. • Número médio de alunos por turma. • Estabelecimentos de ensino com equipamentos de informática 95 Indicadores resultado • Nível de pobreza • Escalas de proficiência no Saeb ou Prova Brasil em • português e matemática. • Taxa de aprovação. • Taxa de abandono. • IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). 96 O Ideb é um indicador de qualidade educacional que combina informações de desempenho em exames padronizados (Prova Brasil ou Saeb) – obtido pelos estudantes ao final das etapas de ensino (4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio) – com informações sobre rendimento escolar (aprovação). O Ideb foi desenvolvido para ser um indicador que sintetiza informações de desempenho em exames padronizados com informações sobre rendimento escolar (taxa média de aprovação dos estudantes na etapa de ensino). 99 05/07/2010 29/04/2011 14/08/2012 100 101 Insumo • Médicos por mil habitantes • Orçamento previsto Processo • Recursos financeiros liberados no mês Produto • Médicos contratados • Campanhas realizadas Resultado • Diminuição da taxa de morbidade por doenças DST Impacto • Aumento da expectativa de vida da população 102 Indicador-insumo Recurso: quantidade de médicos por mil habitantes ou gasto monetário per capita em saúde Indicador- processo Uso dos recursos: Consultas ao mês por Criança até1 ano Indicador- resultado Resultado efetivo: Taxa de morbidade ou mortalidade infantil por causa específica Indicador-impacto Desdobramentos mais abrangentes Melhora do nível nutricional Melhora do desempenho escolar Economia futura em gastos com saúde 103 Indicador-insumo Recurso: Gasto público em programas de transferência de renda Número de servidores nos CRAS Indicador- processo Uso dos recursos: % de famílias cadastradas % de famílias atendidas Indicador- resultado Resultado efetivo: Proporção de extremamente pobre Indicador-impacto Desdobramentos mais abrangentes Taxa de evasão escolar Redução da desnutrição infantil 104 105 INDICADORES DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Essa classificação possui foco maior na avaliação dos recursos alocados e dos resultados alcançados. Segundo essa ótica, os indicadores podem ser de: 106 Economicidade: medem os gastos envolvidos na obtenção dos insumos (materiais, humanos, financeiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados planejados. Visa a minimizar custos sem comprometer os padrões de qualidade estabelecidos e requer um sistema que estabeleça referenciais de comparação e negociação. Eficiência: essa medida possui estreita relação com produtividade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios disponibilizados. Assim, a partir de um padrão ou referencial, a eficiência de um processo será tanto maior quanto mais produtos forem entregues com a mesma quantidade de insumos, ou os mesmos produtos e/ou serviços sejam obtidos com menor quantidade de recursos. Eficácia: aponta o grau com que um Programa atinge as metas e objetivos planejados, ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas, utiliza-se indicadores de resultado para avaliar se estas foram atingidas ou superadas. Efetividade: mede os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a intervenção, ou seja, aponta se houve mudanças socioeconômicas, ambientais ou institucionais decorrentes dos resultados obtidos pela política, plano ou programa. 107 Exemplo: Indicadores para um programa de expansão de CRAS Eficiência no uso dos recursos: gasto por m² construído Efetividade social da política pública: taxa de abandono escolar, cobertura vacinal e redução da pobreza. Eficácia no atingimento de metas: proporção de famílias na extrema pobreza Caso serviços compartilhados: folha de pagamento 108 FUNÇÃO DESCRITIVA Consiste em aportar informação sobre uma determinada realidade empírica, situação social ou ação pública. FUNÇÃO VALORATIVA Implica em agregar informação de juízo de valor à situação em foco, a fim de avaliar a importância relativa de determinado problema ou verificar a adequação do desempenho de um Programa. 109 FUNÇÃO DESCRITIVA 110 FUNÇÃO DESCRITIVA 111 FUNÇÃO DESCRITIVA 112 FUNÇÃO DESCRITIVA 113 FUNÇÃO DESCRITIVA EXEMPLO: Peso (kg); Altura (cm); Idade (anos); Sexo (categórica). 114 FUNÇÃO NORMATIVA EXEMPLO: a partir dos indicadores de peso e altura, temos a construção de indicadores conforme idade e sexo = > os Índices antropométricos. Indicadores recomendados pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da para monitoramento do estado nutricional. 115 FUNÇÃO NORMATIVA Peso por idade (P/I): Expressa a massa corporal para a idade cronológica. É o índice utilizado para a avaliação do estado nutricional, contemplado no Cartão da Criança. Essa avaliação é muito adequada para o acompanhamento do crescimento infantil e reflete a situação global do indivíduo; porém, não diferencia o comprometimento nutricional atual ou agudo dos pregressos ou crônicos. 116 FUNÇÃO NORMATIVA Altura por idade (A/I): Expressa o crescimento linear da criança. É o índice que melhor indica o efeito cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da criança. É considerado o indicador mais sensível para aferir a qualidade de vida de uma população. 117 FUNÇÃO NORMATIVA Peso por altura (P/A): Para avaliação do estado nutricional de crianças. É utilizado tanto para identificar o emagrecimento da criança,como o excesso de peso. Limitações Não oferece um diagnóstico preciso de sobrepeso e obesidade, apenas de excesso de peso de uma forma geral. A informação sobre a idade da criança não é considerada na avaliação desse índice. Dessa forma, existe a possibilidade de uma criança apresentar P/A adequado, mas não ter as medidas isoladas de peso e de estatura adequadas para sua idade. 118 FUNÇÃO NORMATIVA Pontos de corte (P/I) estabelecidos para crianças menores de 7 anos 119 120 ex-ante: no diagnóstico de situação, para subsidiar a definição do problema, o desenho de uma política e a fixação das referências que se deseja modificar; in curso: para monitoramento e avaliação da execução, revisão do planejamento e correção de desvios; ex-post: para avaliação de alcance de metas, dos resultados no público-alvo e dos impactos verificados na sociedade. FUNÇÕES SEGUNDO MOMENTOS DO CICLO DE VIDA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 121 O uso dos indicadores no ciclo de políticas públicas e programas sociais 122 Problemas e demandas sociais 1ª Definição de agenda e Diagnóstico Percepção e definição das questões públicas 2ª Formulação Desenho de programas 3ª Tomada de decisão Sobre programas e públicos-alvo 4ª Implementação Produção e oferta de serviços 5ª Avaliação Análise de resultados e impactos Decisão sobre continuidade É um esquema de visualização e interpretação que organiza a vida de uma política pública em fases sequenciais e interdependentes. As fases geralmente se apresentam misturadas, as dimensões se alteram. As fronteiras entre as fases não são nítidas. Não há um ponto de início e um ponto de finalização de uma política pública. 123 Problemas e demandas sociais 1ª Definição de agenda e Diagnóstico Percepção e definição das questões públicas 2ª Formulação Desenho de programas 3ª Tomada de decisão Sobre programas e públicos-alvo 4ª Implementação Produção e oferta de serviços 5ª Avaliação Análise de resultados e impactos Decisão sobre continuidade As atividades de cada ciclo apoiam-se em um conjunto específico de indicadores de diferentes naturezas e propriedades, em função das necessidades intrínsecas das atividades envolvidas. 124 Um problema público é a diferença entre o que é e aquilo que se gostaria que fosse a realidade pública. Um problema público pode aparecer repentinamente Ex: Nova Friburgo em jan/2011 Um problema público pode chamar atenção aos poucos. Ex: Crack Um problema público pode fazer parte nas nossa vidas e não receber atenção adequada. Ex: Favelas 125 Um problema público surge por melhorias. Município A Município B A identificação do problema público envolve: A percepção do problema A definição do problema Possibilidade de resolução (ou mitigá-lo) Afeta a percepção de atores relevantes Sintetizar em uma frase a essência do problema Apresenta potencial de solução 126 Agenda é um conjunto de problemas e temas entendidos como relevantes. • Plano de governo • Planejamento Plurianual / Lei Orçamentária Anual • Mídia Tipos de agenda. • Agenda política Os políticos percebe como merecedor de intervenção pública • Agenda formal Os problemas que serão atacados • Agenda da mídia Problemas que recorrentemente estão na mídia Definição de agenda e diagnóstico 127 Nessa etapa os indicadores são recursos valiosos para dimensionar os problemas sociais, servindo como instrumentos de pressão de demandas sociais não satisfeitas. Indicadores ue pe ita et ata a realidade Indicadores produzidos pelas instituições oficiais de estatísticas prestam-se bem esse papel, pela legitimidade que gozam. Amplo escopo temático Ampla desagregabilidade geográfica e populacional Confiabilidade Diagnóstico 128 Definição de agenda e diagnóstico Caso: Prouni/Registro Civil/Brasil Cegonha 129 Diagnóstico Caso: Tijuca e Barra da Tijuca 130 Diagnóstico 131 Diagnóstico 132 Um dos recursos muito utilizado na elaboração e apresentação de diagnósticos sociais é a proposição de tipologias, agrupamentos ou arquétipos sociais. Diagnóstico 133 Diagnóstico 134 Diagnóstico 135 Diagnóstico 136 • A formulação de soluções passa pelo estabelecimento de objetivos e estratégias e o estudo das potenciais consequências de cada alternativa de solução • A etapa de construção de alternativas é o momento que são elaborados métodos, programas, estratégias ou ações que poderão alcançar os objetivos estabelecidos. Um mesmo objetivo pode ser alcançado de várias formas, por diversos caminhos. Além do Estado no processo de tomada de decisão envolveu um grande número de atores que tentam influenciar o processo de decisão com base em seus interesses e recursos (materiais e ideológicas). A multiplicidade de atores explica que as decisões nem sempre são as mais racional e mais consistente, mas o resultado do confronto entre atores. Formulação e tomada de decisão Caso: Software livre 137 Nesta etapa, requer um conjunto mais reduzido de indicadores selecionados a partir dos objetivos dos programas . É preciso adequar as intervenções as características e necessidades dos demandantes. Nessa hora empregamos indicadores de várias áreas temáticas analíticas ou de atuação governamental Formulação e tomada de decisão 138 Faixa Etária Cor ou raça Sexo Fontes de dados: Censo demográficos / pesquisas amostrais Diagnóstico subsidiando a Formulação 139 Formulação na etapa final Público-alvo 140 Formulação na etapa final 141 Formação da agenda Agenda de governo Formulação e legitimação da política (Programas) A definição das políticas (finalidades, metas e ações) Produz Conduz para Implementação da política Ações de políticas Produz Conduz para Produz 1. Efeito da política 2. Avaliação dos efeitos 3. Decisões sobre o efeito da política Conduz para 142 Nessa etapa é preciso escolher o rumo a seguir, de ação efetiva ou não, decidindo-se por uma ou algumas alternativas formuladas. Essa etapa representa o momento em que os interesses dos atores são equacionados e as intenções (objetivos e métodos) de enfrentamento de um problema público são explicitadas. Tomada de decisão 143 Tomada de decisão Na seleção de alternativas programáticas idealizadas para atender à questão pública colocada na agenda e eleger prioridades de intervenção, é preciso dispor de indicadores que operacionalize os critérios técnicos e políticos definidos. Indicadores sintéticos como o Índice de Desenvolvimento Humano ou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ou as classificações geradas por técnicas de análise multicritério podem ser úteis para apoiar decisões nessa fase do ciclo. Exemplo do uso de análise multicritérios no MDS para auxiliar a tomada de decisão no final desta apresentação. 144 Tomada de decisão Ordem CódIBGE_ 6_dígitos População_EP_ Total % da extrema pobreza sobre o total 2010 CódIBGE_ 6_dígitos População_EP_ Total % da extrema pobreza sobre o total 2010 1 355030 338.615 3,0 210635 5.367 66,7 2 330455 165.666 2,6 140070 5.500 65,7 3 292740 147.864 5,5 130360 11.255 62,0 4 230440 133.992 5,5 210173 3.926 60,2 5 130260 111.987 6,2 130195 4.593 57,1 6 261160 106.825 6,9 210237 4.800 56,8 7 150140 82.015 5,9 210500 14.861 56,7 8 270430 74.925 8,0 120043 2.652 56,5 9 260790 62.960 9,8 210547 8.605 55,7 10 211130 59.796 5,9 210940 7.753 55,6 11 150680 56.392 19,1 140002 5.170 55,4 12 351880 53.620 4,4 210670 11.222 54,9 13 330170 51.816 6,1 210920 6.324 54,8 14 530010 46.588 1,8 211027 7.504 54,3 15 330350 45.969 5,8 140005 8.873 53,9 16 221100 45.328 5,6 220779 2.018 53,7 17 150210 43.653 36,1 220105 3.971 52,9 18 291080 42.759 7,7 210930 5.613 52,4 19 250750 38.5755,3 210596 5.497 52,3 20 240810 36.661 4,6 210975 3.664 51,9 Total 1.746.006 10,7 129.168 0,8 = População de Juiz de Fora (MG) 145 Tomada de decisão Em alguns casos de programas inter-setoriais que envolvem esforços de equipes de diferentes áreas e o alcance de vários objetivos, como decidir sobre as áreas prioritárias de implantação dos programas? O IDH-Municipal foi, por exemplo, o indicador empregado pelo Programa Comunidade Solidária para selecionar os municípios para suas ações, o que certamente representou um avanço em termos de critério técnico-político de priorização. Contudo, a escolha desse indicador acabou por excluir do programa todas as cidades médias e populosas do Sudeste, já que suas medidas sociais médias – calculadas para a totalidade do município – eram sempre mais altas que as dos municípios do Norte e Nordeste. Se fosse usado um indicador calculado para domínios sub-municipais (setor censitário, bairros, áreas de ponderação etc), os municípios do Sudeste certamente teriam bolsões que se enquadrariam entre os públicos-alvo prioritários do programa. 146 Tomada de decisão Critérios e Procedimentos para Aplicações de Recursos Financeiros (FUNASA) a) Promoção do fortalecimento dos dispositivos da Lei Nº 11.445/07, de 05 de janeiro de 2007, que estabelece as Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico e para a Política Federal de Saneamento Básico e da Lei Nº 11.107/05, de 06 de abril de 2005, que dispõe sobre normais gerais para a contratação de consórcios públicos e dá outras providências; 1. SANEAMENTO EM MUNICÍPIOS COM POPULAÇÃO TOTAL ATÉ 50.000 HABITANTES 1.1 – Construção e ampliação de sistemas de abastecimento de água para controle de agravos Objetivo: Fomentar a implantação, ampliação e melhorias de sistemas de abastecimento de água para controle de doenças e outros agravos com a finalidade de contribuir para a redução da morbimortalidade provocada por doenças de veiculação hídrica e para o aumento da expectativa de vida e da produtividade da população. Critérios de elegibilidade: Serão elegíveis os municípios que apresentem população total de até 50 mil habitantes, conforme dados do Censo 2010/IBGE, com exceção daqueles integrantes das 12 regiões metropolitanas prioritárias (Porto Alegre – RS, Curitiba – PR, São Paulo – SP, Campinas – SP, Baixada Santista – SP, Rio de Janeiro – RJ, Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal – RIDE/DF, Salvador – BA, Belo Horizonte – MG, Fortaleza – CE, Recife – PE e Belém – PA). 147 Tomada de decisão Critérios de priorização: Na definição das propostas dos municípios serão levados em consideração os seguintes critérios de priorização: a) Municípios que contam com projetos básicos de engenharia devidamente elaborados e com plena condição de viabilização da obra; b) Municípios que contam com gestão estruturada em serviços públicos de saneamento básico com entidade ou órgão especializado (autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, consórcio público) e concessão regularizada, nos casos em que couber; c) Complementação de empreendimentos inseridos na primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 1; d) Empreendimentos que promovam a universalização dos serviços de abastecimento de água; e) Municípios com elevado risco de transmissão de doenças relacionadas à falta ou inadequação das condições de saneamento, em especial, esquistossomose, tracoma e dengue, conforme classificação do Ministério da Saúde; f) Municípios com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH); g) Municípios com os menores índices de cobertura dos serviços de abastecimento de água; h) Municípios com as maiores taxas de mortalidade infantil (TMI), segundo dados do Ministério da Saúde; i) Municípios inseridos nos Bolsões de Pobreza identificados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome/MDS; j) Municípios que possuam Plano Municipal de Saneamento, elaborado ou em elaboração, nos moldes da Lei Nº 11.445/2007; k) Municípios com dados atualizados no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento-SNIS/2009 148 Tomada de decisão 149 Tomada de decisão 150 Tomada de decisão PROGRAMA DE REDUÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL NO MEIO RURAL BRASILEIRO O Programa de Territórios da Cidadania é parte do esforço conjunto do Governo Federal para priorizar suas ações em regiões e sub-regiões onde os investimentos públicos e privados não têm sido suficientes para garantir o atendimento às necessidades básicas da população, bem como para acelerar processos locais e subregionais que ampliem as oportunidades de geração de renda de maneira desconcentrada e com a observância da sustentabilidade em todas as suas dimensões. Trata-se de um programa de apoio e estímulos a processos de desenvolvimento organizados territorialmente com certo grau de endogenia, descentralizados e sustentáveis, articulados a redes de apoio e cooperação solidária que, gradualmente, possam integrar populações e territórios do interior do Brasil aos processos de crescimento e de desenvolvimento em curso. 151 Tomada de decisão PROGRAMA DE REDUÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL NO MEIO RURAL BRASILEIRO OBJETIVOS DO PROGRAMA Superação da pobreza e das desigualdades sociais no meio rural inclusive as de gênero, raça e etnia por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável com: integração de políticas públicas a partir de planejamento territorial; ampliação dos mecanismos de participação social na gestão das políticas públicas; ampliação da oferta e universalização de programas básicos de cidadania; inclusão produtiva das populações pobres e segmentos sociais mais desiguais, tais como trabalhadoras rurais, quilombolas e indígenas. 152 Tomada de decisão PROGRAMA DE REDUÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL NO MEIO RURAL BRASILEIRO Critérios para seleção dos Territórios da Área de Atuação Integral Para a definição dos territórios de Atuação Integral será utilizada a ponderação de diversos parâmetros, conforme descrição abaixo: Territórios com menor IDH; Territórios com maior concentração de beneficiários do Programa Bolsa Família; Concentração de agricultura familiar e assentamentos da reforma agrária; Maior concentração de populações quilombolas e indígenas; Territórios com maior número de municípios com baixo dinamismo econômico; Territórios com maior organização social (capital social). O que é território? 153 Tomada de decisão Conceito de território A concepção mais comum de território (na ciência geográfica) é a de uma divisão administrativa. Através de relações de poder, são criadas fronteiras entre países, regiões, estados, municípios, bairros e até mesmo áreas de influência de um determinado grupo. Qualquer espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder se caracteriza como território. Portanto, o território não se restringe somente às fronteiras entre diferentes países, sendo caracterizado pela ideia de posse, domínio e poder, correspondendo ao espaço geográfico socializado, apropriado para os seus habitantes, independentemente da extensão territorial. 154 Tomada de decisão 155 Tomada de decisão Idealmente, a tomada de decisão com relação aos público salvo a serem priorizados deve se pautar em um indicador mais específico e válido para o programa em questão, mais relacionado aos seus objetivos, como: A taxa de mortalidade infantil Programas de saúde materno-infantil Déficit de peso ou altura Programas de combate à fome Proporção de domicílios com baixa renda Programas de transferência de renda. Em alguns casos de programas inter-setoriais que envolvem esforços de equipes de diferentes áreas e o alcance de vários objetivos, como decidir sobre as áreas prioritárias de implantação dos programas? 156 Tomada de decisão A Análise Multicritério é uma técnica estruturadapara tomada de decisões em que se relacionam vários agentes, cada um com seus critérios e juízos de valor acerca do que é mais importante para a decisão final (ENSSLIN et al., 2001). A vantagem dessa técnica em relação a outras, como o emprego de indicadores sintéticos, consiste em permitir que a decisão seja baseada nos critérios (indicadores) considerados relevantes para o programa em questão e que os agentes decisores estabeleçam a importância desses critérios, em um processo de interação com outros atores técnico-políticos. Alguns algoritmos que implementam a técnica produzem soluções hierarquizadas – como um indicador sintético – e robustas, não dependentes da escala de medida ou dispersão das variáveis (Manual para Capacitação em Indicadores Sociais nas Políticas Públicas e em Direitos Humanos, página 43) 157 Tomada de decisão Análise multicritério para tomada de decisão com base em indicadores sociais 158 Implementação Corresponde aos esforços de implementação da ação governamental, na alocação de recursos e desenvolvimento de processos previstos nas alternativas e programas escolhidos anteriormente. Para acompanhar a implementação dos programas e, posteriormente, para gestão, quando elas entrarem em plena operação, são necessários indicadores que permitam acompanhar regularmente as ações programadas, e alocação do gasto à produção de serviços. 159 Implementação Nesse momento é preciso de indicadores de monitoramento que devem ser atualizados com regularidade e com tempestividade adequada à tomada de decisão. Idealmente esses indicadores devem ser específicos e sensíveis às ações programáticas, afim de se tornarem úteis para inferir se o programa está sendo implantado conforme planejado ou para permitir as correções de rumo. Os painéis ou sistema de indicadores de monitoramento devem se valer dos dados continuamente atualizados nos cadastros e registros administrativos pelos gestores e operadores envolvidos nos programas. Devem estar interligados aos sistemas as informatizados de gestão do programa, o qual são registrados atendimentos prestados, informações dos agentes eu operam, características dos beneficiários e processos intermediários. 160 Avaliação Enquanto, etapa do ciclo, realiza-se após a implementação. Trata-se de um momento de natureza reflexiva para a continuidade ou não do programa. Avaliação da política não é uma ferramenta técnica simples, é também um mecanismo político de primeira ordem. A justificação última da avaliação é, o exercício da responsabilidade política e a busca do que tem sido chamado de eficácia democrática. O objetivo da avaliação é produzir informações para ajudar a orientar e avaliar as decisões relacionadas com a concepção, gestão e o futuro da política pública 161 Avaliação As causas da extinção de uma política pública são basicamente três: Problema resolvido Programas ou Leis foram avaliados como ineficazes O problema perdeu progressivamente a importância Fonte de dados: • Pesquisas amostrais • Registros administrativos • Grupo focais • Pesquisas de egressos e de participantes do programa 162 Exemplo de Pesquisa de Avaliação em Andamento 163 Exemplo de Pesquisa de Avaliação em Andamento 164 Exemplo de Pesquisa de Avaliação em Andamento 165 Problemas e demandas sociais Definição de agenda Percepção e definição das questões públicas e diagnóstico Formulação Desenho de programas Tomada de decisão Sobre programas e públicos-alvo Implementação Produção e oferta de serviços Avaliação Análise de resultados e impactos Decisão sobre continuidade Elaboração do diagnóstico. Indicadores de que permitam retratar a realidade social Formulação de programas e tomada de decisão. Indicadores que orientem o atendimento do objetivo e a priorização das ações. Implementação. I dicado es ue pe ita fil a o processo de implementação dos programas formulados e a eficiência Avaliação. I dicado es ue pe ita evela a eficácia e a efetividade dos programas 166 PROPRIEDADES DOS INDICADORES 167 LOREM IPSUM DOLOR SIT AMET CONSECTEUR VALIDADE: capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a realidade que se deseja medir e modificar. Um indicador deve ser significante ao que está sendo medido e manter essa significância ao longo do tempo. DESNUTRIÇÃO INFANTIL: Indicadores antropométricos - Índice de Massa Corporal Avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos - Participação relativa de alimentos, grupo de alimentos, macro e micronutrientes no total de calorias adquirido pelos domicílios Escala Brasileira de Insegurança Alimentar - Níveis de segurança alimentar coletadas em surveys sobre auto percepção da ocorrência da fome 168 CONFIABILIDADE: indicadores devem ter origem em fontes confiáveis, que utilizem metodologias reconhecidas e transparentes de coleta, processamento e divulgação. VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE: Registros policiais Mortalidade por causas violentas (Sistema de Informações Sobre a Mortalidade, MS) Pesquisa de vitimização: questionam os indivíduos acerca de agravos sofridos em um determinado período Levantamento em jornal 169 SIMPLICIDADE/INTELIGIBILIDADE: indicadores devem ser de fácil obtenção, construção, manutenção, comunicação e entendimento pelo público em geral, interno ou externo. Taxa de Desemprego X Taxa de precarização Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) X Taxa de mortalidade infantil 170 REPRESENTATIVIDADE/COBERTURA: indicadores com boa cobertura territorial e populacional, assim como, cobertura temática do aspecto investigado. Pesquisas Domiciliares do IBGE - Censo Demográfico - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - Pesquisa Mensal de Emprego (PME) 171 REPRESENTATIVIDADE/COBERTURA: indicadores com boa cobertura territorial e populacional, assim como, cobertura temática do aspecto investigado. Dados administrativos do Ministério do Trabalho - Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) 172 DESAGREGABILIDADE: capacidade de representação regionalizada de grupos sociodemográficos, considerando que a dimensão territorial se apresenta como um componente essencial na implementação de políticas públicas. Microdados: Bases de dados estruturadas nas unidades de análise de interesse da pesquisa, registro administrativos, inquérito, etc - Propriedade associada à representatividade/cobertura - Permite a realização de recortes específicos das unidades em análise - Permite o uso de técnicas avançadas de análise multivariada (análise de correspondência, correlações, simulações de impacto, regressões logísticas, etc) 173 PERIODICIDADE/TEMPORALIDADE: periodicidade com que o indicador pode ser atualizado é um aspecto crucial na seu escolha para as atividades de monitoramento. De acordo com cada fenômeno que pretende-se medir, o momento/timing da coleta é essencial para melhor captação do fenômeno. Pesquisas Domiciliares do IBGE - Censo Demográfico - > Decenal - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – Anual => PNAD Contínua – Mensal/Trimestral e Anual - Pesquisa Mensal de Emprego (PME) - Mensal 174 PERIODICIDADE/TEMPORALIDADE: periodicidade com que o indicador pode ser atualizado é um aspecto crucial na seu escolha para as atividades de monitoramento. De acordo com cada fenômeno que pretende-se medir, o momento/timing da coleta é essencial para melhor captação do fenômeno. Registros administrativos - Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) - Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) 175 176 SENSIBILIDADE: capacidade que um indicador possui de refletir tempestivamente as mudanças decorrentes das intervençõesrealizadas. 177 MENSURABILIDADE: capacidade de alcance e mensuração quando necessário, na sua versão mais atual, com maior precisão possível e sem ambiguidade. 178 BLOCO DE MERCADO DE TRABALHO DO QUESTIONÁRIO DA PNAD/IBGE 179 BLOCO DE MERCADO DE TRABALHO DO QUESTIONÁRIO DA PNAD/IBGE 180 BLOCO DE MERCADO DE TRABALHO DO QUESTIONÁRIO DA PNAD/IBGE 181 BLOCO DE MERCADO DE TRABALHO DO QUESTIONÁRIO DA PNAD/IBGE 182 LOREM IPSUM DOLOR SIT AMET CONSECTEUR Indicadores antropométricos - Índice de Massa Corporal ECONOMICIDADE: capacidade do indicador de ser obtido a custos módicos; a relação entre os custos de obtenção e os benefícios advindos deve ser favorável. DESNUTRIÇÃO INFANTIL: Avaliação nutricional da diponibilidade domiciliar de alimentos - Participação relativa de alimentos, grupo de alimentos, macro e micronutrientes no total de calorias adquirido pelos domicílios 183 ESTABILIDADE/COMPARABILIDADE: capacidade de estabelecimento de séries históricas estáveis que permitam monitoramentos e comparações. 184 AUDITABILIDADE: qualquer pessoa deve sentir-se apta a verificar a boa aplicação das regras de uso dos indicadores (obtenção, tratamento, formatação, difusão, interpretação). 185 Na prática, nem sempre o indicador de maior validade é o mais confiável; nem sempre o mais confiável é o mais inteligível; nem sempre o mais inteligível é o mais sensível; nem sempre o mais sensível é o mais preciso; nem sempre o mais preciso é o mais econômico; nem sempre o mais econômico é o mais estável; enfim, nem sempre o indicador que reúne todas estas qualidades é passível de ser obtido na escala territorial e periodicidade requerida. 186 Obrigado! 187 Proposta de Priorização de Municípios para Busca Ativa Brasília, 01 de agosto de 2011 188 CRITÉRIOS PROPOSTOS Priorização Pessoas em extrema pobreza Sub- cadastramento Intensidade da extrema pobreza 189 CRITÉRIOS PROPOSTOS 1º Critério: Total de pessoas na extrema pobreza População residente em domicílios particulares permanentes sem rendimento e com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de 1 a 70 reais. 2º Critério: Intensidade da pobreza Proporção da população residente em domicílios particulares permanentes sem rendimento e com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de 1 a 70 reais sobre a população residente total. 3º Critério: Subcobertura de cadastramento de famílias em extrema pobreza no CadÚnico em relação ao Censo Demográfico 2010 Proporção de pessoas registradas no CadÚnico beneficiadas no Programa Bolsa Família com renda per capita inferior a R$ 70,00 (essa renda não incorpora a renda do Programa Bolsa Família) sobre a população residente em domicílios particulares permanentes sem rendimento e com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de 1 a 70 reais (essa renda inclui o benefício do Programa Bolsa Família).Fonte: Censo 2010 e Cadastro Único para Programas Sociais (dados extraídos em 03/05/2011) 190 ANÁLISE MULTICRITÉRIO Força no subcadastramento Força na intensidade de pobreza Força na pobreza Equilíbrio Total de pessoas na extrema pobreza Mais é foco 30,0 30,0 50,0 33,3 Intensidade da pobreza Mais é foco 30,0 50,0 20,0 33,3 Subcobertura de cadastramento de famílias em extrema pobreza no CadÚnico em relação ao Censo Demográfico 2010 Menos é foco 60,0 20,0 30,0 33,3 Simulação/peso Sentido do indicador Variáveis 191 Rural 192 Simulação 1: Força no subcadastramento Município UF Número de Pobres 30 Intensidade da pobreza 30 Subcadastramento 40 Arame Maranhão 11795 61,6 24,2 Afuá Pará 15285 59,8 36,4 Limoeiro do Ajuru Pará 9682 51,4 35,8 Alto Alegre Roraima 8270 70,9 43,4 Campinápolis Mato Grosso 6904 72,8 41,8 Amajari Roraima 5068 62,5 42,2 Santa Isabel do Rio Negro Amazonas 9586 84,9 52,1 Tabatinga Amazonas 9189 57,7 50,9 Borba Amazonas 12881 62,8 57,3 Chaves Pará 9541 51,6 53,4 Barcelos Amazonas 9789 67,2 58,9 Bom Jardim Maranhão 12867 56,8 60,4 Oiapoque Amapá 3321 49,9 33,5 Livramento de Nossa Senhora Bahia 7844 35,4 16,9 Grajaú Maranhão 12537 50,0 57,6 Portel Pará 16932 62,0 64,8 Buriticupu Maranhão 13502 45,9 54,5 Satubinha Maranhão 4739 56,7 54,7 Capitão Poço Pará 12420 40,8 50,3 Breves Pará 23129 50,0 66,0 193 Simulação 2: Força na intensidade de pobreza Município UF Número de Pobres 30 Intensidade da pobreza 50 Subcadastramento 20 Arame Maranhão 11795 61,6 24,2 Afuá Pará 15285 59,8 36,4 Alto Alegre Roraima 8270 70,9 43,4 Campinápolis Mato Grosso 6904 72,8 41,8 Santa Isabel do Rio Negro Amazonas 9586 84,9 52,1 Borba Amazonas 12881 62,8 57,3 Limoeiro do Ajuru Pará 9682 51,4 35,8 Tabatinga Amazonas 9189 57,7 50,9 Barcelos Amazonas 9789 67,2 58,9 Amajari Roraima 5068 62,5 42,2 Portel Pará 16932 62,0 64,8 Bom Jardim Maranhão 12867 56,8 60,4 Chaves Pará 9541 51,6 53,4 Grajaú Maranhão 12537 50,0 57,6 Feijó Acre 10975 69,6 77,3 Ipixuna Amazonas 7366 57,7 67,6 Satubinha Maranhão 4739 56,7 54,7 Breves Pará 23129 50,0 66,0 Granja Ceará 16127 60,3 80,8 Timbiras Maranhão 6352 60,3 69,9 194 Simulação 3: Força na pobreza Município UF Número de Pobres 50 Intensidade da pobreza 20 Subcadastramento 30 Arame Maranhão 11795 61,6 24,2 Afuá Pará 15285 59,8 36,4 Limoeiro do Ajuru Pará 9682 51,4 35,8 Alto Alegre Roraima 8270 70,9 43,4 Campinápolis Mato Grosso 6904 72,8 41,8 Santa Isabel do Rio Negro Amazonas 9586 84,9 52,1 Tabatinga Amazonas 9189 57,7 50,9 Borba Amazonas 12881 62,8 57,3 Chaves Pará 9541 51,6 53,4 Barcelos Amazonas 9789 67,2 58,9 Bom Jardim Maranhão 12867 56,8 60,4 Portel Pará 16932 62,0 64,8 Grajaú Maranhão 12537 50,0 57,6 Livramento de Nossa Senhora Bahia 7844 35,4 16,9 Buriticupu Maranhão 13502 45,9 54,5 Amajari Roraima 5068 62,5 42,2 Capitão Poço Pará 12420 40,8 50,3 Breves Pará 23129 50,0 66,0 Cachoeira do Piriá Pará 10615 50,7 65,6 Camamu Bahia 6717 34,3 30,6 195 Simulação 4: Equilíbrio Município UF Número de Pobres 33 Intensidade da pobreza 33 Subcadastramento 33 Arame Maranhão 11795 61,6 24,2 Afuá Pará 15285 59,8 36,4 Alto Alegre Roraima 8270 70,9 43,4 Limoeiro do Ajuru Pará 9682 51,4 35,8 Campinápolis Mato Grosso 6904 72,8 41,8 Santa Isabel do Rio Negro Amazonas 9586 84,9 52,1 Tabatinga Amazonas 9189 57,7 50,9 Amajari Roraima 5068 62,5 42,2 Borba Amazonas 12881 62,8 57,3 Barcelos Amazonas 9789 67,2 58,9 Chaves Pará 9541 51,6 53,4 Bom Jardim Maranhão 12867 56,8 60,4 Portel Pará 16932 62,0 64,8 Grajaú Maranhão 12537 50,0 57,6 Buriticupu Maranhão 13502 45,9 54,5 Satubinha Maranhão 4739 56,7 54,7 Oiapoque Amapá 3321 49,9 33,5 Breves Pará 23129 50,0 66,0 Livramento de Nossa Senhora Bahia 7844 35,4 16,9 Cachoeira do Piriá Pará 10615 50,7 65,6 Dos 20 municípios mais priorizados em cada simulação específica , 12 cidades permaneceram em todas. 196 Simulação 1: Força no subcadastramento 197 Simulação 2: Força na intensidade de pobreza 198 Simulação 3: Força na pobreza 199 Simulação 4: Equilíbrio 200 Urbano 201 Simulação 1: Força no subcadastramento Município UF Número de Pobres 30 Intensidade da pobreza 30 Subcadastramento 40 Arame Maranhão 3770 30,0 24,2 Camamu Bahia 3857 24,7 30,6 Brejo da Madre de Deus Pernambuco 6727 19,2 28,4 Teotônio Vilela Alagoas 8033 23,1 53,0 Entre Rios Bahia 5991 25,1 54,3 Campo Alegre Alagoas 4375 19,7 36,3 Uarini Amazonas 2213 32,6 46,1 América Dourada Bahia 4028 37,2 61,9 Barra de Santo Antônio Alagoas 3297 24,9 49,3 Timbiras Maranhão 6469 37,0 69,9 Guaratinga Bahia 2345 22,5 34,8 Miraíma Ceará 2527 36,9 56,0 Mucambo Ceará 2503 27,6 50,8 Buriticupu Maranhão 7358 20,6 54,5 Magalhães de Almeida Maranhão 2634 29,4 55,5 Bom Jardim Maranhão 4230 25,8 60,4 Mascote Bahia 2960 25,3 53,1 Limoeiro do Ajuru Pará 1617 26,1 35,8 Jacundá Pará 7778 17,0 42,7 Coreaú Ceará 3542 24,9 58,3 202Simulação 2: Força na intensidade de pobreza Município UF Número de Pobres 30 Intensidade da pobreza 50 Subcadastramento 20 Arame Maranhão 3770 30,0 24,2 Timbiras Maranhão 6469 37,0 69,9 América Dourada Bahia 4028 37,2 61,9 Granja Ceará 8875 34,3 80,8 Camamu Bahia 3857 24,7 30,6 São Paulo de Olivença Amazonas 4539 31,8 71,5 Miraíma Ceará 2527 36,9 56,0 Entre Rios Bahia 5991 25,1 54,3 Iaçu Bahia 6145 30,5 78,6 Uarini Amazonas 2213 32,6 46,1 Santo Antônio do Içá Amazonas 5483 42,3 87,5 Augusto Corrêa Pará 7231 39,6 93,5 Teotônio Vilela Alagoas 8033 23,1 53,0 Magalhães de Almeida Maranhão 2634 29,4 55,5 Viseu Pará 7015 38,1 94,4 Bom Jardim Maranhão 4230 25,8 60,4 Mucambo Ceará 2503 27,6 50,8 Aldeias Altas Maranhão 3937 28,9 74,1 Barra de Santo Antônio Alagoas 3297 24,9 49,3 Morrinhos Ceará 2751 28,6 61,3 203 Simulação 3: Força na pobreza Município UF Número de Pobres 50 Intensidade da pobreza 20 Subcadastramento 30 Arame Maranhão 3770 30,0 24,2 Brejo da Madre de Deus Pernambuco 6727 19,2 28,4 Camamu Bahia 3857 24,7 30,6 Teotônio Vilela Alagoas 8033 23,1 53,0 Entre Rios Bahia 5991 25,1 54,3 Jacundá Pará 7778 17,0 42,7 Buriticupu Maranhão 7358 20,6 54,5 Campo Alegre Alagoas 4375 19,7 36,3 Timbiras Maranhão 6469 37,0 69,9 Tabatinga Amazonas 6846 18,8 50,9 América Dourada Bahia 4028 37,2 61,9 Breves Pará 9721 20,9 66,0 Bonito Pernambuco 6316 24,1 66,5 Granja Ceará 8875 34,3 80,8 Bom Jardim Maranhão 4230 25,8 60,4 Barra de Santo Antônio Alagoas 3297 24,9 49,3 Portel Pará 5572 22,4 64,8 São Paulo de Olivença Amazonas 4539 31,8 71,5 Tailândia Pará 9867 16,8 59,9 Iaçu Bahia 6145 30,5 78,6 204 Simulação 4: Equilíbrio Município UF Número de Pobres 33 Intensidade da pobreza 33 Subcadastramento 33 Arame Maranhão 3770 30,0 24,2 Camamu Bahia 3857 24,7 30,6 Brejo da Madre de Deus Pernambuco 6727 19,2 28,4 Entre Rios Bahia 5991 25,1 54,3 Teotônio Vilela Alagoas 8033 23,1 53,0 América Dourada Bahia 4028 37,2 61,9 Timbiras Maranhão 6469 37,0 69,9 Uarini Amazonas 2213 32,6 46,1 Barra de Santo Antônio Alagoas 3297 24,9 49,3 Campo Alegre Alagoas 4375 19,7 36,3 Miraíma Ceará 2527 36,9 56,0 Bom Jardim Maranhão 4230 25,8 60,4 São Paulo de Olivença Amazonas 4539 31,8 71,5 Mucambo Ceará 2503 27,6 50,8 Buriticupu Maranhão 7358 20,6 54,5 Magalhães de Almeida Maranhão 2634 29,4 55,5 Granja Ceará 8875 34,3 80,8 Mascote Bahia 2960 25,3 53,1 Guaratinga Bahia 2345 22,5 34,8 Bonito Pernambuco 6316 24,1 66,5 205 Simulação 1: Força no subcadastramento 206 Simulação 2: Força na intensidade de pobreza 207 Simulação 3: Força na pobreza 208 Simulação 4: Equilíbrio 209 Urbano e Rural 210 Simulação 1: Força no subcadastramento Urbano Rural 211 Simulação 2: Força na intensidade de pobreza Urbano Rural 212 Simulação 3: Força na pobreza Urbano Rural 213 Simulação 4: Equilíbrio Urbano Rural 214 FIM 215
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