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trabalho semestral arq feito

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO - UNIRP
	Nota/Conceito:
	Curso:
	ARQUITETURA E URBANISMO
	Disciplina:
	ARQUITETURA BRASILEIRA
	Docente:
	AUGUSTO VASCONCELOS
	Turma:
	71121
	Período:
	D
	Avaliação:
	TRABALHO SEMESTRAL
	Aluno(a):
	MARIA CLARA FRANCO DA ROCHA SANTOS
	Código:
	20224544
Leia o texto dado e elabore um texto dissertativo respondendo à pergunta proposta.
TEXTO:
    A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, do ucraniano Gregori Warchavchik (1896-1972), construída em 1928, é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil.
A Casa Modernista recebe exposição de Gregori Warchavchik | CASA.COM.BR
(Casa Modernista, disponível em: https://casa.abril.com.br/feiras-e-mostras/a-casa-modernista-recebe-exposicao-de-gregori-warchavchik)
  Na década de 1920, no campo cultural, a cidade de São Paulo testemunhava manifestações artísticas de ruptura e diálogo com a tradição, sendo a Semana de Arte Moderna de 1922 o evento mais emblemático do movimento. Tal efervescência cultural teve correspondência na área da arquitetura em 1925, quando foi publicado o primeiro manifesto voltado a uma nova postura, “Acerca da Arquitetura Moderna”, de autoria de Warchavchik. O primeiro exemplar arquitetônico só se concretizou três anos mais tarde, com a construção da casa da Rua Santa Cruz.
  Projetada para ser a residência do arquiteto, recém-casado com Mina Klabin (1896-1969), a casa gerou forte impacto na opinião pública, com a publicação de artigos favoráveis ou contrários à estética proposta. Além da edificação (destituída de ornamentações e com volumes prismáticos brancos), merece destaque o jardim, projetado por Mina, devido ao uso pioneiro de espécies tropicais.
  A casa passou por algumas reformas, pois o arquiteto procurou adequá-la à família que crescia, mas, de modo geral, o conjunto manteve-se com as mesmas feições até os dias de hoje.
   A família residiu ali até meados dos anos 1970, quando vendeu a propriedade. Em 1983, uma construtora pretendia implantar na área um condomínio residencial, combatido imediatamente pela população local, que criou a “Associação Pró-Parque Modernista”, em defesa da casa e de sua área verde, hoje tombadas pelos órgãos públicos.
(texto extraído de: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/f3bc51ed-f8?from_omniauth=true&provider=google_one_tap)
PERGUNTA: O texto afirma que a antiga “casa modernista” de autoria de Warchavchik, e sua área verde, hoje são “tombadas pelos órgãos públicos”. Explique a palavra “tombadas” utilizada no texto.
A casa Modernista (rua Santa Cruz), localizada na zona Sul da cidade de São Paulo, projetada por Gregori Warchavchik. No ano de 1984, foi considerada um patrimônio cultural e histórico (tombada) pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) e posteriormente também foi tombada pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) devido à sua importância artística, arquitetônica, histórica e cultural.
Por tanto, a palavra utilizada no texto “tombadas” se refere a um conjunto de ações efetuadas pelo governo com o objetivo de preservar, por meio da legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também valor afetivo para população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados. Assim como, a casa Modernista (rua Santa Cruz), que em 1983, uma construtora pretendia implantar na área um condomínio residencial, chamado Palais Versailles, com quatro torres de 15 andares cada uma. Um estande de vendas até chegou a ser montado no terreno, mas a população local foi às ruas reivindicar que aquele espaço não se tornasse condomínio, formaram a Associação Pro-Parque Modernista e conseguiram mobilizar a opinião pública e coletar assinaturas que reverteram a situação e o imóvel acabou sendo tombado. 
Desse modo, criou-se O Parque Modernista, que muitos moradores dizem que é bom ter mais verde em São Paulo. “Um lugar onde se pode respirar melhor e estar mais próximo da natureza”, de acordo com Maisa Infante.

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