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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2014 Título: Gravidez na adolescência, riscos e prevenção Autor: Elenice de Fátima Farias Disciplina/Área: (ingresso no PDE) Ciências Escola de Implementação do Projeto e sua localização: Colégio Estadual Jardim Universitário – Ensino Fundamental e Médio Município da escola: Sarandi - Paraná Núcleo Regional de Educação: Maringá Professor Orientador: Dra. Rosângela Garcia Fernandes Instituição de Ensino Superior: UEM Resumo: (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples) A sexualidade está presente no início da puberdade, nessa faixa etária os adolescentes têm dificuldades em encontrar sua identidade e a expectativa criada em experimentar o novo, faz com que muitos apresentem um comportamento sem cuidados e proteção. Com a antecipação da atividade sexual e o despreparo em utilizar métodos contraceptivos, a gravidez na adolescência se tornou um problema mundial e a cada ano que passa, esse problema vem aumentando. Isto tem preocupado as instituições das áreas de saúde e educação, pois os adolescentes não têm estrutura emocional, psicológica e nem financeira para lidar com esse tipo de situação. O objetivo do projeto é proporcionar o conhecimento sobre os riscos e a prevenção de uma gravidez nesta fase. A escola tem o papel de contribuir com a orientação como forma de prevenção, pois os adolescentes não têm maturidade para se preocupar com os cuidados devidos. É preciso informar e orientar quanto à adesão do uso dos métodos contraceptivos de forma correta. Com esse trabalho pretendemos levar informações aos adolescentes e mostrar os riscos e a prevenção de uma gravidez na faixa etária dos 12 aos 19 anos, a fim de prevenir novos casos de gravidez entre adolescentes. Palavras-chave: (3 a 5 palavras) Gravidez na Adolescência, Sexualidade, Riscos e Prevenção Formato do Material Didático: Unidade Didática Público: (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...) Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Disponível em: http://img.r7.com/images/2014/10/02/3qynftty6a_qapk8m70j_file.jpg?dimensions=78 0x536&no_crop=true, acesso 23/11/14. MARINGÁ 2014 http://img.r7.com/images/2014/10/02/3qynftty6a_qapk8m70j_file.jpg?dimensions=780x536&no_crop=true http://img.r7.com/images/2014/10/02/3qynftty6a_qapk8m70j_file.jpg?dimensions=780x536&no_crop=true SUMÁRIO FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDATICO-PEDAGOGICA PROFESSOR PDE ..................................................................................................... 5 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 6 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO ....................................................................................... 8 ATIVIDADE 1 ............................................................................................................. 9 ATIVIDADE 2 ............................................................................................................ 14 ATIVIDADE 3 ........................................................................................................... 16 ATIVIDADE 4 ........................................................................................................... 21 ATIVIDADE 5 ........................................................................................................... 23 ATIVIDADE 6 ........................................................................................................... 26 ATIVIDADE 7 ........................................................................................................... 29 ATIVIDADE 8 ........................................................................................................... 33 ATIVIDADE 9 ........................................................................................................... 40 PREVISÃO DE AULA POR ATIVIDADE .................................................................. 47 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PROFESSOR PDE. PROFESSOR PDE: Elenice de Fátima Farias ÁREA PDE: Ciências NRE: NÚCLEO REGIONAL DE MARINGÁ PROFESSOR ORIENTADOR: Prfª Drª Rosângela Fernandes Garcia IES VINCULADA: Universidade Estadual de Maringá – UEM ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Jardim Universitário Ensino Fundamental e Médio. PÚBLICO OBJETO DE INTERVENÇÂO: Alunos do 8º ano do ensino fundamental. PRODUÇÃO DIDATICO-PEDAGÓGICA: Unidade Didática TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE: Sexualidade TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGOCICA: Gravidez na adolescência – riscos e prevenções. 6 APRESENTAÇÃO O material didático apresentado no formato de Unidade Didática é uma proposta de atividades inserida no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – Turma 2014 abordando o tema de estudos sexualidade apresentado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, na disciplina de Ciências, contemplando como objeto de estudos Gravidez na Adolescência: Riscos e Prevenção. As atividades propostas irão auxiliar o projeto de intervenção pedagógica que será desenvolvido durante o primeiro semestre de 2015 no 8ª ano do ensino fundamental, período da manhã, do Colégio Estadual Jardim Universitário – Ensino Fundamental e Médio, na cidade de Sarandi – Pr. As atividades propostas foram desenvolvidas priorizando questões básicas para levar o adolescente a uma reflexão e posteriormente a uma mudança em seu comportamento e atitudes relacionadas à sexualidade e os conflitos encontrados em seu cotidiano. Sabemos que a fase da adolescência é marcada por profundas transformações físicas, psicológicas, afetivas, sociais e familiares. O desenvolvimento do corpo do adolescente é normalmente acompanhado pela súbita descoberta de novas relações e experiências, de ordem afetiva e sexual, muitas vezes geradoras de intensos conflitos. A gravidez, no entanto, não é um fato isolado, constitui parte do processo de descoberta de sua identidade. Com o grande número de casos de gravidez na adolescência, no município e nas escolas, ocasionados pela falta de conhecimento e em função da iniciação da vida sexual entre os adolescentes, faz se necessário intensificar o trabalho de informação sobre os riscos e a prevenção de uma gravidez não planejada. Por isso o objetivo principal deste projeto de intervenção pedagógica é de proporcionar o conhecimento sobre os riscos e a prevenção de uma gravidez na adolescência. A aplicação do projeto deve ser feita com uma linguagem acessível à realidade do aluno, visto que os mesmos possuem uma curiosidade espontânea e natural sobre a sexualidade, eles precisam adquirir o conhecimento para compreenderem e respeitarem a sua sexualidade e a do outro. As reflexões oriundas desse trabalho irão contribuir para o conhecimento do seu corpo e uma construção saudável do sexo seguro. 7 O projeto será apresentado na semana pedagógica para a Direção, Equipe Pedagógica,Professores e funcionários do estabelecimento de ensino, no inicio das atividades pedagógicas em 2015. 8 ESTRATÉGIA DE AÇÃO O projeto será realizado com alunos do 8º ano do ensino fundamental no Colégio Estadual Jardim Universitário, município de Sarandi, a partir do 1° semestre de 2015, visando esclarecer os alunos sobre os riscos e a prevenção da Gravidez na Adolescência. O projeto será aplicado no horário normal de aula e no período da manhã. Para tanto, optou-se por várias atividades relacionadas ao tema, tais como: Apresentar o projeto para a Direção do colégio; Aplicar um questionário com no máximo 10 questões sobre sexualidade com o objetivo de diagnosticar o conhecimento do aluno. Construir um gráfico de colunas com os resultados do questionário para que tenham noção do grau de conhecimento em relação ao assunto; Apresentar textos sobre sexualidade para estudos e reflexão; Apresentar slides-show com o conteúdo morfofisiológico dos sistemas reprodutores feminino e masculino; Apresentar e discutir o uso dos métodos contraceptivos; Apresentar um filme sobre a gravidez na adolescência; Convidar um profissional da área da saúde para proferir palestra sobre os riscos e prevenção da gravidez na adolescência; Disponibilizar oficinas com atividades diversificadas; Elaborar painéis e varais com atividades que alertem sobre os riscos e prevenção da gravidez na adolescência; Socialização do projeto, através do GTR (Grupo de Trabalho em Rede). As atividades envolverão a interação entre os alunos, mantendo o interesse em desenvolver o conhecimento, estimulando a auto aprendizagem, a descoberta, despertando a curiosidade, incorporando a fantasia e o desafio e, com isso, a aprendizagem ocorre de forma prazerosa e divertida. Finalmente, todas as contribuições oriundas das atividades realizadas culminarão com a produção de um artigo científico. 9 ATIVIDADE - 01 TEMA: SEXUALIDAE DIAGNOSTICANDO O CONHECIMENTO DA TURMA SOBRE SEXUALIDADE. Objetivo: Diagnosticar o conhecimento dos adolescentes sobre a sexualidade. Atividade: Individual Duração: 20 minutos Metodologia: Cada aluno receberá uma folha com o questionário sobre sexualidade para responder anonimamente, respondendo as questões, sempre com a maior autenticidade possível, conforme a sua opinião e conhecimento. Após será recolhido, construído gráfico de barras para discussão e esclarecimento de possíveis questionamentos num segundo momento. 01) Você é do sexo? ( ) masculino ( ) feminino 02) Você mora com seus pais? ( ) Sim ( ) Não 03) Seus pais conversam sobre sexo com você? ( ) Sim ( ) Não 04) Você tem vergonha de falar sobre sexo? ( ) Sim ( ) Não 05) Você acha importante ter um dialogo aberto com seus pais sobre sexo? ( ) Sim ( ) Não 06) Com quem você tem mais facilidade em falar sobre sexo? ( ) Pai ( ) Mãe 07) O assunto sexualidade deve ser discutido na escola, qual a sua opinião? 10 ( ) Sim ( ) Não 08) Você se informa sobre sexo com seus colegas? ( ) Sim ( ) Não 09) Você já teve ou tem relações sexuais? ( ) Sim ( ) Não 10) Você usou algum método contraceptivo na sua relação sexual? ( ) Sim ( ) Não APRENDEDO SOBRE A SEXUALIDADE Adolescência é a fase que marca a transição entre a infância e a idade adulta. Com isso essa fase caracteriza-se por alterações em diversos níveis - físico, mental e social - e representa para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da infância e de aquisição de características e competências que o capacitem a assumir os deveres e papéis sociais do adulto.1 A sexualidade nada mais é do que o impulso natural a todo ser vivo, que nos impulsiona na busca de um parceiro, visando à troca de energia sexual e o prazer sexual. É basicamente a busca do prazer humano em suas diversas formas.2 O conteúdo será apresentado por meio de slides-show conforme o roteiro abaixo.3 Slides 01- Diferença entre sexo e sexualidade Slides 02- Definição de sexo Slides 03- Definição de sexualidade Slides 04 – Sexo e sexualidade o que eles tem em comum Slides 05 – Falando de Sexualidade Slides 06 - Definição de ficar Slides 07 – Definição amizade colorida Slides 08 - Definição de beijo na boca Slides 09 – Curiosidades 1 Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Adolescencia. Acesso em 01/09/14. 2 Disponível em: http://www.brasilescola.com/sexualidade. Acesso em 01/09/14. 3 Disponível em: http://www.infoescola.com/sexualidade/o-que-e-sexualidade. Acesso em 01/09/2014. 11 EXPRESSANDO A SEXUALIDADE4 Objetivo: Discutir com os adolescentes as manifestações da sexualidade. Material: Cartolinas, folhas de papel, canetas, pincéis, revistas, jornais atuais e cola. Duração: 1 hora/aula. Desenvolvimento: Atividade com pequenos grupos. Metodologia Primeiro momento: o professor pede aos adolescentes para pensarem em algo que tenham visto, ouvido, falado ou sentido, sobre sexualidade. Solicita aos participantes que guardem esses pensamentos para si. Não é necessário escrevê- los. Após divida os alunos em pequenos grupos de cinco alunos e solicite que conversem sobre as situações em que a sexualidade é manifestada pelas pessoas no ambiente social. Após recebem revistas, jornais, folhas de papel, canetas, tesouras e cola aos grupos, para montar um painel com figuras, anúncios e textos relacionados com a sexualidade. Segundo momento: atividade com todos os participantes, após a elaboração do painel, cada grupo elege um representante para falar do processo de discussão e montagem do painel. Cada representante de grupo coloca seu painel na parede da sala e explica o seu significado. Terceiro momento: após as apresentações dos representantes, abre-se o debate. O professor pode fazer uma síntese dos tópicos apresentados e incentivar a reflexão sobre as manifestações da sexualidade em diferentes culturas. Sugestões para reflexão Por que as pessoas confundem sexualidade com sexo? De que maneira a sexualidade pode ser expressa? 4 Disponível em: http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html. Acesso em 08/09/14. 12 Que sentimentos podem estar envolvidos na expressão da sexualidade? Que se entende por sexualidade, sensualidade, erotismo e pornografia? Resultado esperado Debater as concepções do grupo sobre sexualidade e suas diferentes maneiras de expressão. SUGESTÃO DE SUGESTÕES DE ATIVIDADES RECICLANDO OS SENTIMENTOS Objetivo: Oportunizar o conhecimento sobre os sentimentos sexuais sem preconceitos. Material: Sulfite, tesoura, cola, lápis de cor, canetinha e cartolina. Desenvolvimento: Individual. Duração: 20 minutos. Metodologia O professor distribui uma folha de sulfite A4 branca, para cada aluno, em seguida pede que desenhe sua mão na folha e depois escreva em cada dedo uma palavra que represente os sentimentos que envolve o tema sexualidade, em seguida oriente que pintem com lápis de cor o seu desenho de forma que fique visível a palavra que escreveu. O professor utilizará uma música para direcionar a troca de desenhos entre os alunos, quando começar a tocar a música inicia-se a troca de desenhos e, a hora que parar a música pára-se a troca. Após, solicita-se que cada aluno leia em voz alta o que está escrito no desenho que chegou até ele e se concorda com o que estáescrito. Ao final o professor faz uma síntese. Todos os desenhos serão colados em uma cartolina branca e expostos na sala de aula. 13 Caça Palavras Objetivo: Proporcionar a fixação de conteúdo sobre sexualidade. Material: Folhas de sulfites com caça palavras. Desenvolvimento: Individual. Duração: 20 minutos. Metodologia O professor distribuirá uma folha de sulfite com a atividade caça palavras para cada aluno, contendo palavras chaves sobre sexualidade (respeitar, diferente, experimentar, sexo, união, amor, escolha, sentido, liberdade, partilhar, sentimentos, amizade, responsabilidade, amar, ficar). Ao termino da atividade o professor deverá fazer um feedback, escolhendo aleatoriamente alunos e palavras para que o mesmo explique aos colegas o que ele entendeu sobre a palavra que está falando. O professor deverá fazer a intervenção pedagógica e motivar o aluno a repensar nas suas respostas caso elas não seja satisfatória dando oportunidade a ele de reconstruir e apropriar o conhecimento sobre o tema. CAÇA PALAVRAS E R B D I F E R E N T E S P A M E M M S S E X O S A U D A D E S C A P E G A R E S S A Q Q R U T I L I B E R D A D E Q N Q P S A S R U I C G H K K T U M S E S T K E X P E R I M E N T A R I F I C A R I D I V E T A A S E T R M C L K Z S E L M S T U N I A O C A D E A A H B A M O R E S A U V D H U K I C V R V A V D G A D N A R T E O C A O C O R P O R E E M E N T C A N E S C O L H A S S S E S I B I L O R E S P O N S A B I L I D A D E S D E S 14 ATIVIDADE – 2 TEMA: Educação sexual5 Leia o texto A sexualidade humana é uma necessidade básica e constitui a personalidade de cada um, é complexa e varia de acordo com concepções e crenças, pois podemos encontrar preconceitos e aceitações nos diferentes olhares dos seres humanos, desta forma podemos afirmar que todas as crianças nascem com uma pré-sexualidade, que passam por fases de desenvolvimento, constituindo a sexualidade adulta. Nem sempre a sexualidade definida em cada ser humano é a que os familiares desejaram para elas, nesse momento o preconceito e a não aceitação por parte da família influencia ao adolescente a conviver com os transtornos emocionais e psicológicos, dúvidas, irritações, baixa auto-estima, conflitos, frustrações entre outro. A Educação Sexual tem a finalidade de ensinar e esclarecer sobre questões que envolvem o sexo, preconceitos, tabus, dúvidas sobre preservativos, DST´s, organismo masculino e feminino, métodos contraceptivos e gravidez e a de preparar os adolescentes para ter uma vida sexual saudável e segura, conclamando-os à responsabilidade de zelar e cuidar de seu próprio corpo, evitando assim situações indesejadas como uma gravidez ou até mesmo a contração de uma doença. É preciso informar os adolescentes dos riscos, pois na realidade eles imaginam que isso não acontece com eles e sim com outros colegas. Os adolescentes estão vulneráveis ao meio social em que vive, percebe-se que os meios de comunicação muitas vezes utilizam o sexo de uma forma errônea e irresponsável influenciando e estimulando a curiosidade até mesmo nas crianças. Desta forma precisamos intensificar a conscientização através de informação sobre o assunto com o intuito de evitar aborrecimentos no cotidiano do mesmo. Agora vamos colocar em prática o que aprendemos. 5 Disponível em: http://www.infoescola.com/sexualidade/o-que-e-sexualidade. Acesso em 12/09/14. 15 Após a leitura do texto, responda as questões abaixo: Objetivo: Desenvolvendo no aluno uma consciência crítica nas questões que envolvem a sexualidade. Material: Folha impressa Desenvolvimento: Individual A Educação Sexual tem a finalidade de ensinar e esclarecer sobre questões que envolvem sexo, preconceito, tabus, dúvidas sobre preservativos, DST´s, organismo masculino e feminino, métodos contraceptivos e gravidez e a de preparar os adolescentes para ter uma vida sexual saudável e segura, conclamando-os à responsabilidade de zelar e cuidar de seu próprio corpo, evitando assim situações indesejadas como uma gravidez ou até mesmo a aquisição de uma doença. Você recebeu essa orientação de seus pais? Explique de que forma eles falam sobre isso com você. Você tem vergonha de conversar sobre sexo com seus pais? Justifique sua resposta. Você acredita que é mais fácil conversar sobre sexo com seus amigos? Justifique sua resposta. Você acha importante a escola trabalhar esse tema com os alunos ou acha melhor os pais orientar sobre educação sexual a seus filhos? Justifique sua resposta. 16 ATIVIDADE - 3 TEMA: Sistema Reprodutores Masculino6 e Feminino7. Como sabemos o corpo humano é uma das coisas mais lindas que existe na natureza, entre tantas espécies de seres vivos existente no planeta Terra. Pensando assim, vamos estudar um pouco mais, sobre o tema. O conteúdo será apresentado por meio de slides-show e de acordo com o roteiro abaixo Slides 10 – Imagem do Sistema Reprodutor Masculino Slides 11 - Formação do Sistema Reprodutor Masculino Slides 12 – Imagens dos Testículos Slides 13 - Definição do Testículo Slides 14 – O que o Testículo estimula Slides 15 - Definição de: Epidídimo; Canal deferente; Vesícula Seminais; Próstata e Glândula Bulbo Uretrais Slides 16 – Definição de Pênis e Uretra Slides 17 – Definição de Escroto Slides 18 – Imagens do Espermatozóide Slides 19 – Ejaculação e Espermatozóide Slides 20 – Sistema Reprodutor Feminino Slides 21 – Imagem da Genital Feminina Slides 22 – Como são formado o Sistema Reprodutor Feminino Slides 23 – Definição de: Tuba Uterina e ovário Slides 24 – Definição de Útero Slides 25 – Definição do Colo do Útero Slides 26 – Imagem e definição da Vulva Slides 27 – Definição da Vagina e Clitóris Slides 28 – Definição do Endométrio . 6 Disponível em: http://www.infoescola.com/biologia/aparelho-reprodutor-masculino/. Acesso em 15/09/14. 7 Disponível em: http://www.infoescola.com/biologia/aparelho-reprodutor-feminino/, acesso em 22/09/14. http://www.infoescola.com/biologia/aparelho-reprodutor-masculino/ http://www.infoescola.com/biologia/aparelho-reprodutor-feminino/ 17 TESTANDO O CONHECIMENTO Objetivo: Entender a diferença entre o sistema reprodutor masculino e feminino. Material: folha impressa e desenvolvimento individual. 01- Marque a alternativa incorreta.8 a) No interior do pênis há três cilindros de tecido esponjoso, os corpos cavernosos, constituídos por pequenos espaços separados por músculos e por tecido fibroso. b) Um testículo é constituído por milhares de tubos finos e enovelados, os túbulos seminíferos, e por camadas envoltórias de tecido conjuntivo. c) As vesículas seminais, também chamadas de glândulas seminais, localizadas em cima dos testículos, produzem uma secreção cuja função é limpar o canal da uretra antes da passagem do esperma. d) Os espermatozóides recém-formados atingem o canal dos túbulos seminíferos e deslocam-se para o epidídimo, onde completarão seu amadurecimento e ficarão armazenados até sua eliminação. Resposta Alternativa “c “ As vesículas seminais, também chamadas de glândulas seminais, localizadas atrás da bexiga urinária, produzem uma secreção cuja função é nutrir os espermatozóides. 8 Disponível em: http://exercicios.brasilescola.com/exercicios-biologia/exercicios-sobre-sistema- genital-masculino.htm. Acesso em 28/09/14. 18 02- Os ovários são duas glândulas situadas uma em cada lado do útero, abaixo das trompas. Produzem os óvulos e também os hormônios sexuais femininos. Assinale a alternativa que indica quaishormônios são produzidos pelos ovários.9 a) estrógeno e progesterona. b) estrógeno e testosterona. c) progesterona e testosterona. Resposta Alternativa “a” a) Certa. Estrógeno e progesterona são produzidos pelos ovários femininos. b) Errada. A testosterona é produzida pelos testículos masculinos. c) Errada. A testosterona é produzida pelos testículos masculinos. POR QUE TANTA DIFERENÇA?10 Objetivo: Discutir como os participantes percebem os papéis sexuais entre os homens e a mulheres na sociedade. Material: Sala ampla, folha de papel sulfite, caneta, cartolina ou papel manilha. Duração: 40 minutos. Desenvolvimento em grupo 1. Dividir os participantes em seis grupos. 02 grupos masculinos. 02 grupos femininos. 02 grupos mistos. 2. Solicitar a um grupo do sexo masculino, um do sexo feminino e um grupo do sexo 9 Disponível em: http://exercicios.brasilescola.com/exercicios-biologia/exercicios-sobre-sistema- genital-feminino.html. Acesso em 28/09/14. 10 Disponível em:http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html, acesso em 29/09/14. http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html 19 misto a discutirem em subgrupos: As vantagens de ser mulher. As desvantagens de ser mulher. 3. Solicitar a um grupo do sexo masculino, um do sexo feminino e um grupo misto a discutirem em subgrupos: As vantagens de ser homem. As desvantagens de ser homem. Após a discussão, deverão preparar uma lista com as referidas vantagens e desvantagens de ser homem ou mulher. Após a montagem da listagem, cada grupo apresenta seus resultados. Observação Nesta dinâmica de grupo, é proposital que os garotos pensem sobe as vantagens e as desvantagens de ser mulher e vice-versa. Desta forma, um sexo se colocará no lugar do outro. Sugestões para reflexão Qual a origem dessas diferenças? Como essas diferenças são vistas em outras sociedades? Como essas diferenças afetam a vida dos homens e das mulheres? Quais das vantagens de ser homem ou ser mulher são reais e quais são estereotipadas? É possível ser homem e exercer alguns tópicos listados em “mulher” e vice- versa? O que significa “masculino” e “feminino”? É o mesmo que “macho” e “fêmea”? 20 OFICINA – Construindo o sistema reprodutor masculino e feminino. Objetivo: Proporcionar ao adolescente o conhecimento da estrutura morfofisiológica do sistema reprodutor masculino e feminino, bem como a função dos órgãos que o compõem. Material: Cartolina branca, pincel atômico, canetinhas coloridas, lápis de cor e preto, régua, fita adesiva, livros e revistas. Desenvolvimento: Em grupo. Duração: 1 hora aula. Metodologia O professor divide os alunos em dois grandes grupos um masculino e outro feminino. Após, orienta o que cada grupo vai desenhar, sendo os meninos o sistema reprodutor masculino e as meninas o sistema reprodutor feminino, escrevendo o nome dos respectivos órgãos. O professor deverá motivar os alunos a participarem de forma coletiva em seu grupo. Distribua uma cartolina branca para cada grupo e solicite que os grupos iniciem o trabalho, podendo consultar os livros e revistas. Ao término do trabalho, solicite que elejam um líder de cada grupo para explicar a produção para todos os colegas. Cada grupo deverá colar seu cartaz no quadro negro e explicar seu trabalho. O professor deverá fazer as intervenções necessárias de forma a esclarecer todas as dúvidas. 21 ATIVIDADE – 4 TEMA: Menstruação A vida da mulher é regada de muitas transformações e uma delas é a chegada da menstruação, conhecida como menarca e a outra é fim da mesma que chamamos de menopausa. A mulher inicia sua menstruação por volta dos 11 a 14 anos, esse funcionamento natural do organismo só termina mais ou menos entre os 50 a 55 anos. ENTENDENDO AS MULHERES O conteúdo será apresentado através do slide-show conforme relação abaixo: Slides 29 – Menstruação Slides 30 – Ciclo menstrual Slides 31 – Ovulação Slides 32 - Fecundação Slides 33 - Nidação Slides 34 – Menopausa. Atividade sobre ciclo menstrual11 Música: Cor de Rosa Choque de Rita Lee11 Desenvolvimento: Individual; Objetivo: Entender como ocorre à menstruação e sua interferência na vida da mulher; Material: Folha impressa com a letra da música, rádio; Metodologia: Entregar uma folha com a letra da música Cor de Rosa Choque para cada aluno fazer a leitura e analisar, após encaminhar a discussão sobre ela e responder as seguintes questões: 11 Disponível em: http://letras.mus.br/rita-lee/48504/. Acesso em 02/10/14 22 O que a cantora quer dizer quando canta, “mulher é bicho esquisito, todo mês sangra”? Que relação tem a mulher e a cor de rosa choque no trecho da letra desta música? Por que a mulher sangra todo mês? Professor deverá motivar a discussão de uma forma clara e sem constranger nenhuma aluna, fazendo as intervenções necessárias e promover a construção do conhecimento acerca do tema. 23 ATIVIDADE - 5 TEMA: Métodos Contraceptivos A prevenção de uma gravidez precoce e das DST’s é fundamental na vida dos adolescentes e adultos. Com a antecipação da vida sexual ativa dos adolescentes, os casos de gravidez entre as adolescentes e das doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado, pois, na realidade não existe uma idade certa para iniciar sua vida sexual, biologicamente os meninos a partir da primeira ejaculação e as meninas à partir da primeira menstruação ou menarca.12 Para entender sobre os métodos contraceptivos o conteúdo será apresentado por meio de pesquisa em internet ou revistas e deverá ser registrado no caderno do aluno. Métodos Naturais Tabelinha Temperatura basal Muco cervical Coito interrompido Métodos de barreira Caminha masculina Caminha feminina Diafragma Esponjas Espermicidas DIU Métodos hormonais Combinado oral Pílula monofásica Pílula multifásica Pílula de baixa dosagem Implante hormonal 12 Disponível em: http://www.brasilescola.com/biologia/anticoncepcionais.html. Acesso em 06/10/14. 24 Injetável Pílula do dia seguinte Métodos cirúrgicos Laqueadura tubária Vasectomia Curiosidade: para evitar 100% da gravidez indesejada é necessário usar os métodos: camisinha e a pílula ao mesmo tempo, esse ato é de responsabilidade dos dois envolvidos.13 AS CORES DA PREVENÇÃO14 Objetivo: Identificar todos os métodos contraceptivos e identificar os de uso mais indicado e sua eficácia. Material: Papel pardo, pincéis atômicos de várias cores, fita adesiva e etiquetas circulares coloridas (verde, amarela e vermelha). Desenvolvimento: Em grupo Duração: 50 minutos. Metodologia 1. O professor colocará uma folha de papel pardo na parede. Após, solicitará aos alunos listarem individualmente os métodos contraceptivos conhecidos. 2. Em seguida deverá anotar na coluna dos métodos contraceptivos e localizar, conforme as seguintes categorias: (Métodos de barreiras; Métodos comportamentais; Métodos hormonais; Métodos intra-uterinos e Métodos cirúrgicos). 3. O professor provocará discussão no grupo, para que os alunos identifiquem cada método dentro das várias categorias. 13 Disponível em: http://www.brasilescola.com/biologia/anticoncepcionais.htm. Acesso em 11/10/14. 14 Disponível em: http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html. Acesso em 11/10/14. 25 4. O professor apresentará o kit de anticoncepção com todos os métodos. Colocará os adesivos autocolantesdas três cores sobre a mesa. Solicitará aos alunos para pegarem os adesivos e colocarem em cada método, considerando que: (1- verde = livre uso para o adolescente; 2- vermelho = não recomendável; 3- amarelo = algumas restrições, considerando que o método a ser utilizado deve ser monitorado por um profissional do Serviço de Saúde). Sugestões para reflexão Quem deve usar método anticoncepcional? O que é planejamento familiar? Porque os métodos naturais não são recomendados para os adolescentes? Com quem o adolescente deve esclarecer-se sobre anticoncepção? Em uma relação, de quem é a responsabilidade da anticoncepção? SUGESTÕES DE SITES PARA PESQUISAS: www.brasilescola.com/biologia/anticoncepcionais.htm, http://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/, http://www.brasilescola.com/biologia/anticoncepcionais.htm http://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/ 26 ATIVIDADE – 6 TEMA: Doenças Sexualmente transmissíveis. As doenças sexualmente transmissíveis (DST), conhecidas por doenças venéreas, são transmitidas pelo contato direto, mantido através de relações sexuais onde o parceiro ou parceira são portadores da doença e indireto por meio de compartilhamento de utensílios pessoais mal higienizados (roupas íntimas), ou manipulação indevida de objetos contaminados ( lâminas e seringas), de modo geral, o uso de preservativos, associados a alguns cuidados, impedem o contágio e disseminação da doença.15 Para compreender melhor as principais doenças sexualmente transmissíveis o conteúdo será apresentado por meio de slides-show, como segue a relação abaixo. Slides 35 – AIDS Slides 36 – Clamídia Slides 37 – Cancro-mole Slides 38 – Candidiase Slides 39 – Candiloma/HPV Slides 40 – Gonórreia Slides 41 – Herpes Slides 42 – Linfogranuloma Slides 43 – Tricomona Slides 44 - Sifílis Dando continuidade aos estudos sobre DST’s, assistir o vídeo Rap da Prevenção. Vídeo: Rap da Prevenção16 Objetivo: Proporcionar aos adolescentes o conhecimento, cuidados e como se prevenir das DST’s. Duração: 30 minutos com a apresentação do vídeo. Vídeo: Filme educativo a respeito das DST’s (Doenças sexualmente Transmissíveis). 15 Disponível em: http://www.brasilescola.com/doencas/doenca-sexualmente-transmissivel.htm. Acesso em 13/10/14. 16 Disponível em: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17768, acesso em 13/10/14. http://www.brasilescola.com/doencas/doenca-sexualmente-transmissivel.htm http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17768 27 Realização GAPA-RG. Este vídeo pode ser utilizado para tratar das DST’s, métodos de prevenção e conscientização sobre relação sexual segura. Metodologia: Após assistir o vídeo, o professor deverá instigar os adolescentes a questionarem sobre as DST’s, esclarecendo todas as dúvidas que surgirem. Fábrica de Camisinhas17 Objetivo: Comprometer os adolescentes com a prevenção das DST/AIDS, através da proposta de criação de uma campanha, envolvendo outras pessoas (alunos, educadores/as familiares, comunidade, etc.). Material: Papel, canetas grossas, cartolinas e sucatas. Duração: 50 minutos Atividade: Em grupo misto Desenvolvimento/ metodologia 1- O facilitador comenta que, já há algum tempo, fala-se sobre o tema AIDS, e que todo mundo sabe um monte de coisas: como contrai, como não contrai, como se prevenir, os mitos e os preconceitos que cercam a AIDS, as dificuldades de se negociar o uso da camisinha com os parceiros, a necessidade de se falar sobre isso antes da transa, etc.. Agora, é chegado o momento de passarmos todas essas informações para outras pessoas (alunos, educadores, familiares, comunidade, etc.). 2- Para tanto, o facilitador sugere que formem grupos mistos e que cada grupo faça uma proposta de campanha pensando em cartazes, peças de teatro, jornal, mural, filipetas e outras formas de expressão. Um critério para essa criação é que a campanha seja possível de ser realizada e que conte, de fato, com o envolvimento das pessoas. 17 Disponível em: http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.4.html. Acesso em 14/10/14. http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.4.html 28 3- As propostas serão apresentadas uma a uma para todo o grupo e, ao final, haverá uma votação para a escolha da melhor. A proposta vencedora será desenvolvida e realizada por todos. CONHEÇA MAIS SOBRE AS DST’s http://www.aids.gov.br/pagina/quais-sao-dst http://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas, www.bayerpharma.com.br/pt/areas-terapeuticas/saude-de-a-a-z/saude- coracao/principais-fatores-risco/index.php, http://www.aids.gov.br/pagina/quais-sao-dst http://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas http://www.bayerpharma.com.br/pt/areas-terapeuticas/saude-de-a-a-z/saude-coracao/principais-fatores-risco/index. http://www.bayerpharma.com.br/pt/areas-terapeuticas/saude-de-a-a-z/saude-coracao/principais-fatores-risco/index. http://www.bayerpharma.com.br/pt/areas-terapeuticas/saude-de-a-a-z/saude-coracao/principais-fatores-risco/index. 29 ATIVIDADE – 7 TEMA: Riscos de uma Gravidez na Adolescência Com a antecipação das experiências sexuais entre os adolescentes, os casos de gravidez vêm aumentando a cada ano, por isso é foco de grande discussão. Pois nessa faixa etária os riscos envolvidos na gestação são muito grandes podendo colocar em risco a saúde da adolescente e do bebê, pela imaturidade ginecológica, pois, a adolescente só possuirá tal maturidade após cinco anos a partir de sua menarca (1º menstruação), a partir do momento que a jovem alcança a maturidade biológica ideal seu organismo está pronto para a gestação, como o crescimento ideal dos ossos, principalmente o pélvico, importante para o desenvolvimento do bebê e para o parto. Quando a adolescente alcançar o período de maturidade diminui os riscos em sua gestação, contudo, isso não quer dizer que não poderão ocorrer problemas, pois, a adolescência é uma fase de grandes transformações e mudanças18. O conteúdo será apresentado através do slide-show conforme relação abaixo Slides 45 – Imaturidade ginecológica, inexperiência Slides 46 – Problemas emocionais, familiares e baixa escolaridade Slides 47 – Anemia na gestação Slides 48 - Hipertensão durante a gestação Slides 49 - Rubéola e seus males Slides 50 - Infecção urinária na gestação Slides 51 – Depressão durante e pós a gestação Slides 52 – Desnutrição, carência nutricional e anorexia Slides 53 – Desproporção cefalopélvica Slides 54 – Sangramento na gestação Slides 55 – Aborto espontâneo Slides 56 – Gravidez tubária ou ectópica Slides 57 – Parto prematuro 18 Disponível em: http://www.infoescola.com/sexualidade/gestacao-na-adolescencia/. Acesso em 15/10/14. 30 Slides 58 – Toxoplasmose Slides 59 – Obesidade Slides 60 – Diabetes Slides 61 – Ruptura uterina Slides 62 – Estrias Slides 63 – Morte de mães com menos de 20 anos PALESTRA Titulo: Palestra sobre os riscos e a prevenção de uma gravidez na adolescência. Objetivo: Promover o conhecimento e esclarecimento sobre a prevenção de uma gravidez na adolescência. Duração: 50 minutos. Metodologia Entrar em contato com um profissional da saúde na Secretaria Municipal de Saúde de Sarandi – Paraná. Fazer o agendamento com esse profissional, data, horário, tempo e público. Incentivar os adolescentes a elaborar perguntas que acharem pertinentes ao tema e trazerem prontas de casa em pedaços de papeis, para perguntarem ao palestrante no final da palestra se caso suasdúvidas não forem sanadas. Nada vai acontecer comigo19 Objetivo: Refletir sobre um dos principais fatores de vulnerabilidade na adolescência. Material: Papel pardo, fita crepe e canetas pilot. Duração: 40 minutos 19 Disponível em: http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.4.html. Acesso em 17/10/14. 31 Desenvolvimento/metodologia Dividir o grupo em quatro subgrupos. Cada um deles vai discutir a frase: “nada vai acontecer comigo!”, pensa se ela é verdadeira, em que ocasiões ela é verdadeira e em quais ocasiões ela não é verdadeira. Após a discussão, elaborar seis frases trocando a palavra nada por uma situação onde possa acontecer alguma coisa. As frases serão analisadas e relacionadas com os riscos que os adolescentes possam estar correndo e quais os cuidados que deveriam ter. O resultado desse trabalho deverá ser escrito em papel pardo para ser apresentado ao grupo. Sugestões para reflexão: O facilitador acrescentará o que for necessário para que seja atingido o objetivo específico. Salientando a necessidade de maior reflexão em cada situação, para que a tomada de decisão seja mais realista e não deixe a pessoa vulnerável. GRAVIDEZ NÃO PLANEJADA20 Objetivo: Relacionar as questões e dúvidas que a adolescente tem, no momento em que descobre uma gravidez não planejada; refletir sobre a questão do aborto e a legislação vigente. Material: Sala ampla e confortável. Duração: 1hora e meia. Desenvolvimento/metodologia 1. Uma das participantes apresenta-se voluntariamente para a ampliação da técnica. 2. O facilitador inicia fornecendo as instruções: “Faz de conta que essa jovem acabou de saber que está grávida. Vocês pensem sobre isso, e em seguida cada um dará a esta grávida um motivo para que ela tenha esse filho e um motivo para que ela não tenha esse filho”. 20 Disponível em: http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html. Acesso em 17/10/14. 32 3. Em seguida a “grávida” senta-se no centro da sala e em silêncio aguarda os motivos dos colegas, enquanto os demais caminham em volta, refletindo sobre o tema abordado. 4. Cabe ao facilitador fazer o registro de todas as opiniões para depois expô-las ao grupo, ressaltando as prováveis dúvidas que povoam a imaginação da mulher nessa situação. Pontos para discussão A quem cabe a decisão final sobre ter ou não ter esse filho? A legislação em vigor, em relação ao aborto e à violência sexual. Resultado esperado Entendimento sobre porque evitar a gestação não desejada. Aprendizagem sobre a legislação sobre o aborto. 33 ATIVIDADE – 8 TEMA: Gravidez na Adolescência Na adolescência ocorrem muitas mudanças no corpo e nas atitudes dos adolescentes, período de muitas dúvidas, conflitos e curiosidades, também iniciam o interesse pelas relações afetivas e sexuais, esse é um momento de novas experiências e descobertas. A gravidez na adolescência é quase sempre não planejada, a maioria dos casos acontece entre a 1ª e 5ª relação sexual e as adolescentes normalmente procuram uma Unidade de Saúde por volta do o 3º e 4º mês de gestação, isso acontece por medo e falta de apoio da família e do pai do bebê. No Brasil, não há controle de natalidade e o planejamento familiar e a educação sexual não são assuntos muito discutidos, a gravidez acaba tornando-se, muitas vezes, um problema social grave de ser resolvido21. Filme Juno22 Objetivo: Proporcionar aos adolescentes aprender e identificar as dificuldades e as consequências de uma gravidez não planejada na adolescência e quais mudanças essa situação acarretará para a vida toda. Informações Técnicas Título no Brasil: Juno Título Original: Juno País de Origem: EUA Gênero: Comédia / Drama Classificação etária: 10 anos Tempo de Duração: 92 minutos Ano de Lançamento: 2007 Estréia no Brasil: 22/02/2008 Direção: Jason Reitman. Elenco 21 Disponível em: http://www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia/. Acesso em 19/10/14. 22 Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18876. Acesso em 19/10/14. http://www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia/ http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18876 34 Ellen Page (Juno MacGuff); Michael Cera (Paulie Bleeker); Jennifer Garner (Vanessa Loring); Jason Bateman (Mark Loring); Allison Janney (Bren MacGuff); J.K. Simmons (Mac MacGuff); Olivia Thirlby (Leah); Eileen Pedde (Gerta Rauss); Rainn Wilson (Rollo); Daniel Clark (Steve Rendazo); Darla Vandenbossche (Bleeker's Mom Aman Johal Vijay); Valerie Tian (Su-Chin); Emily Perkins (Punk Receptionist); Kaaren de Zilva (Ultrasound Technician). Sinopse Juno (MacGuff (Ellen Page) é uma adolescente que, de maneira inesperada, engravida de seu colega de classe, Bleeker (Michael Cera). Com a ajuda de sua melhor amiga, Leah (Olivia Thirlby), e o apoio de seus pais, Juno conhece um casal, Vanessa (Jennifer Garner) e Mark (Jason Bateman), que está disposto a adotar seu filho, que ainda nem nasceu. Instruções No primeiro momento duas questões importantes poderão ser abordadas em relação ao filme: Gravidez na adolescência – mudanças do corpo e da mente Relacionamento familiar – a importância do apoio da família. Atividade - 1: Explorando o filme Com base nas duas vertentes propostas os alunos poderão refletir, discutir e trocar informações de forma oral sobre as seguintes questões: Como era a relação de Juno e Bleeker? Como Juno reagiu quando descobriu a gravidez? Qual foi a reação da família quando Juno contou sobre a gravidez? Quais foram os principais sentimentos de Juno em relação à gravidez com o passar da gestação? Houve mudanças nesse sentido ou os sentimentos se mantiveram? Atividade – 2 35 Após assistir ao filme e interagir com seus colegas, responder as questões abaixo em seu caderno: 1- O que você achou do filme? Comente sua resposta. 2- Qual foi a reação de Bleeker ao saber que sua colega de sala estava grávida dele? 3- Você acha que Juno e Bleeker tinham maturidade para criar o bebê? Comente sua resposta. 4- Qual ou quais motivos você acredita que fez Juno tomar a decisão de dar o seu filho para adoção? 5- Por estar grávida Juno sofreu algum tipo de preconceito? 6- Qual foi o papel da família na decisão de Juno? 7- Destaque três pontos do filme que mais chamaram a sua atenção. Observações Fica a critério do professor a interrupção parcial do filme para a discussão de algumas cenas. Essa estratégia possivelmente será mais proveitosa se a turma demonstrar, mediante comentários espontâneos, maior interesse em determinadas passagens. Outra possibilidade é a exibição do filme seguida da discussão. ESTUDO DO CASO23 Objetivo: Que os participantes do grupo tenham a oportunidade de discutir e se posicionar frente a um caso de gravidez na adolescência, bem como de refletir acerca da importância de se planejar uma transa e de fazer contracepção. Material para cada grupo: Cópias do estudo do caso “A estória de Camila”, lápis ou canetas, folhas em branco para cada resposta. Duração: 50 minutos Desenvolvimento/metodologia 23 Disponível em: http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html, acesso em 20/10/14. http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html 36 1. O instrutor forma subgrupos de até oito pessoas e solicita-lhes que escolha alguém para coordenar. 2. Explica à dinâmica e distribui para cada grupo as três folhas com “A estória de Camila” e esclarece as funções da coordenação no subgrupo. 3.As funções dos coordenadores serão: distribuir as partes do estudo do caso, para que todos leiam e respondam as questões ao final de cada página. Permitir que todos os membros do grupo se posicionem e anotem as respostas em uma folha em branco. Convém ao instrutor se reunir um pouco antes com quem coordenará, para tirar dúvidas quanto à dinâmica. Deixe bem claro que só se passa à parte seguinte da estória depois de discutidas as questões. 4. Após o tempo, pede que as respostas de cada grupo sejam apresentadas em plenário pelo coordenador. O instrutor encerra a dinâmica, fazendo comentários sobre a iniciação sexual da população jovem, a gravidez na adolescência, a importância de planejar a contracepção e que isso não tira o prazer nem do homem nem da mulher. Parte 1 A estória de Camila Camila tem 15 anos e é a filha mais velha, numa família de três irmãos. A sua mãe é secretária em uma grande empresa e trabalha o dia inteiro; à noite, mesmo quando está atarefada, sempre encontra um tempinho para conversar com os filhos e ver se vai tudo bem com eles. O pai também trabalha o dia todo. Quando terminou a 8ª série, Camila foi com a família de sua melhor amiga passar as férias em Salvador. Era a primeira vez que ela viajava sem a sua própria família e por isso sua mãe lhe fez mil recomendações, mesmo confiando no bom senso da filha e acreditando que havia lhe dado todo tipo de informação possível sobre sexualidade. O sol, a praia, o calor, tudo era maravilhoso e Camila sentia que estava vivendo o melhor período da sua vida. Teve certeza disso quando conheceu Tiago. Um mineiro de Itajubá, 18 anos, olhos cor de mel. 37 O namoro corria solto, gostoso, até que um dia Tiago convidou Camila a ir a casa em que ele estava hospedado porque todo mundo tinha ido a Itaparica e eles poderiam ficar toda a tarde juntos, sozinhos e tranquilos. Camila pensou um pouco e resolveu aceitar. Afinal, estava apaixonada e se sentia preparada para iniciar sua vida sexual. Quem teria que pensar na contracepção? Camila ou Tiago? Como vocês imaginam que seria um papo sobre contracepção entre os dois? Como eles poderiam se prevenir? Parte 2 A estória de Camila Quando chegou na casa de Tiago, Camila teve certeza que a transa ia rolar. O ambiente cheirava a caju maduro, Tiago estava super romântico. Foram para um canto da sala e começaram a se beijar e a se abraçar. Um dado momento Camila disse que era virgem, que não tomava pílula e que tinha medo de engravidar. Tiago acalmou-a dizendo que ninguém engravida na primeira vez que transa, que ele tinha certeza. Camila, então, lhe disse que sua mãe sempre lhe dizia que se cuidasse e que todo mundo deveria usar camisinha por causa da AIDS. Tiago ficou nervoso: "Transar com camisinha é o mesmo que chupar bala com papel" - disse ele. "Além do mais eu não sou homossexual, nem tomo drogas. Não ponho camisinha de jeito nenhum". Camila acabou topando e eles transaram sem prevenção alguma. A menina pode engravidar na primeira vez que transa? O que vocês acharam da atitude de Tiago quando Camila lhe pediu que usasse camisinha? O que vocês acham que Camila fez quando Tiago se recusou a usar o preservativo? O que vocês acham que ela deveria ter feito? 38 O que vocês acharam da afirmação de Tiago quanto a não ser homossexual nem tomar drogas e, portanto, não ter AIDS? Parte 3 A estória de Camila As férias acabaram e Camila voltou para casa. Ficava horas pensando naquela tarde, lembrando detalhe por detalhe e escrevendo longas cartas para Tiago. Tiago, por sua vez, também ia lhe escrevendo cartas e mais cartas. Depois de um mês e meio, Camila percebeu que alguma coisa estava acontecendo, tinha enjôos constantes e sua menstruação estava atrasada. Ficou desesperada. "E se eu estiver grávida?", pensou. A mãe de Camila notou que sua filha estava muito agoniada. Nem parecia aquela Camila que tinha voltado tão radiante e apaixonada das férias. E a noite, quando voltou do trabalho, foi até o quarto da menina e perguntou-lhe o que estava acontecendo. Quando Camila contou, sua mãe começou a chorar e a lhe dizer que ela tinha lhe dito mil vezes que se prevenisse e que ela tinha que ter tomado esses cuidados. No dia seguinte foram ao médico e veio a confirmação. Camila estava realmente grávida. Como vocês encaram a atitude da mãe de Camila? Como vocês acham que Camila se sentiu com a notícia? Quais seriam as opções de Camila? Qual delas vocês acham mais acertada para este caso? Por que? Qual vocês acham que será a atitude de Tiago? E do pai de Camila? Observações Contracepção de emergência até 72 horas - dosagem de pílula. Procurar médico; 39 Aborto legal: risco de vida da mãe, estupro (tentativas - anomalia fetal) – Cytoteck; Lembrar prevenção: conversa inicial sobre métodos e uso da camisinha; Idade ideal: conversar antes e lembrar que o diálogo significa amadurecimento; Resgatar “tragédias”. 40 ATIVIDADE – 9 TEMA: Mitos e Realidades24 Objetivo: Refletir sobre os mitos relacionados à anatomia, fisiologia, anticoncepção, doenças sexualmente transmissíveis (DST). Material: Tiras de papel com frases escritas (ver as frases na Folha de Recurso do coordenador) e quadro-negro ou folhas grandes de papel. Observação: Leve em conta a sensibilidade dos adolescentes. Se o grupo rir da resposta de algum deles, lembre que todo mundo acredita num mito. Desenvolvimento/metodologia 1- Diga aos jovens que vocês vão participar de um jogo que os ajudará, a saber, a verdade sobre os mitos relacionados com a sexualidade. Esclareça que, embora sexo e sexualidade estejam presentes em todas as áreas de nossa sociedade (televisão, livros, revistas e filmes), raramente a informação correta é fornecida. Explique que os mitos, boatos e superstições frequentemente são aceitos como realidade. 2- Divida o grupo em duas equipes e peça que fiquem em lados opostos da sala. Cada subgrupo deverá escolher um nome para si. 3- Apresente as tiras com as frases viradas para baixo. Peça a um voluntário de uma das equipes que escolha um dos papéis e leia o que está escrito em voz alta. Os membros da equipe podem falar entre si durante algum tempo para determinar se a frase é um mito ou uma realidade. O voluntário que fez a leitura deve anunciar a decisão final do grupo. 4- Em seguida, diga se a resposta está correta e marque um ponto sob o nome da equipe num cartaz. 5- Continue com os demais voluntários das equipes, até que todas as frases tenham sido discutidas. 6- Marque um tempo para a discussão de cada frase. Aproveite esse tempo para dar informações adicionais, caso necessário. 7- Comente os pontos de discussão. 24 Disponível em:http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html, acesso em 21/10/ 2014. http://www.abennacional.org.br/revista/cap6.3.html 41 Sugestões para reflexão Pergunte ao grupo se tem perguntas sobre alguns dos mitos. Diga ao grupo que muitas pessoas acreditam em alguns mitos, e que estes variam de acordo com época e a cultura. De onde provêm? Onde adquirimos informações sobre a sexualidade? É correta a informação que adquirimos? Onde podemos obter informações corretas. Mito ou realidade? A seguir, apresentamos algumas sugestões de frases, com instruções para utilização no jogo de mitos e realidade, acrescentando informações relevantes sobre as políticas e as leis que regulam a saúde reprodutiva dos jovens (quando escrever as frases, não escreva “Mito” ou “Realidade”). Mito 1 – Quase todos os adolescentes já tiveram relações sexuais ao completar 19 anos. Pesquisas indicam que muitos adolescentes brasileiros tiveram relações sexuais antes dos 19 anos, mas, por outro lado, umagrande percentagem deles escolheu não ter relações sexuais durante a adolescência, ou antes, do casamento. Realidade 2 – Uma vez que uma menina tenha tido sua primeira menstruação, poderá ficar grávida. Quando uma menina começa a ter os períodos menstruais, significa que seus órgãos reprodutores começaram a funcionar e que, por isso, pode ficar grávida. Entretanto, isso não quer dizer que esteja pronta para ter um filho, nem que seu corpo esteja maduro para tê-lo. Realidade 3 – Antes de ter sua primeira menstruação, a menina pode ficar grávida. Como os ovários podem liberar um óvulo antes de seu primeiro período menstrual, é possível, mas não frequente, que fique grávida antes da primeira menstruação. Mito 4 – Não é saudável para a menina lavar a cabeça ou nadar durante o seu período menstrual. Não há razão nenhuma para que uma mulher restrinja suas atividades durante a menstruação. Atividade física diminui cólicas menstruais. 42 Mito e verdade 5 – Sem penetração e ejaculação vaginal não há risco de gravidez. Pode ocorrer a gravidez sem penetração, caso o rapaz ejacule próximo a vagina (sexo nas coxas). Mito 6 – Uma adolescente precisa da autorização dos pais para solicitar métodos anticoncepcionais num serviço de planejamento familiar. Os serviços de planejamento familiar geralmente asseguram o sigilo de seus atendimentos (Observação ao coordenador: verifique se isso ocorre em sua comunidade). Realidade 7 – Os jovens podem ter doenças sexualmente transmissíveis sem manifestar sintomas. Algumas doenças sexualmente transmissíveis manifestam sintomas facilmente reconhecíveis, outras não. A gonorréia, por exemplo, geralmente não apresenta sintomas na mulher. É importante consultar um médico se há suspeita de infecção ou contato sexual com pessoa infectada. Mito 8 – Uma moça não pode engravidar se teve poucas relações sexuais. Uma mulher pode ficar grávida sempre que mantém relações sexuais, inclusive na primeira vez. Realidade 9 - Uma moça pode ficar grávida se tiver relações sexuais durante a menstruação. É possível que a moça fique grávida durante seu período menstrual. Se os ciclos menstruais são curtos e o período menstrual longo, a ovulação pode ocorrer no final da menstruação. Mito 10 – As pílulas anticoncepcionais causam câncer. As pílulas, na realidade, protegem as mulheres contra dois tipos de câncer dos órgãos reprodutores (câncer endometrial e câncer dos ovários). Entretanto, a pílula é um dos métodos anticoncepcionais mais seguros e eficazes e quaisquer que sejam os efeitos colaterais e riscos, estes são menores que as consequências da gravidez e do parto. Mito 11 – A ducha previne a gravidez. A ducha vaginal não é um método anticoncepcional e deve ser evitada, pois pode provocar infecções vaginais e após a relação ajuda a levar o sêmen para dentro do útero. Mito 12 – Uma vez eu se tenha curado da gonorréia, não se volta a contraí-la. Uma pessoa pode adquirir gonorréia tantas vezes quanto tenha relações sexuais com um parceiro infectado. Por isso, é importante que qualquer pessoa que tenha sido tratada de gonorréia (ou de qualquer outra doença sexualmente transmissível) certifique-se de que seu parceiro sexual também seja tratado. Realidade 13 – As camisinhas ou preventivos ajudam a prevenir a propagação das doenças sexualmente transmissíveis. As camisinhas são um método 43 anticoncepcional efetivo, e também um modo eficaz de prevenir a propagação de muitas doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS. Realidade 14 – Os adolescentes podem receber tratamento para doenças sexualmente transmissíveis sem permissão dos pais. Como no caso de fornecimento de métodos anticonceptivos, as clínicas e os médicos geralmente não exigem permissão dos pais para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. (Observação ao coordenador: verifique as leis ou políticas atuais). Mito 15 – O álcool e a maconha são estimulantes sexuais. Têm exatamente o efeito contrário. O álcool e a maconha podem aumentar o desejo e reduzir as inibições, mas dificultam o ato sexual por reduzir o fluxo de sangue de área genital. Mito 16 – Uma moça pode saber sempre exatamente qual é o seu período fértil, a fim de evitar a gravidez. Ninguém pode estar absolutamente segura de quando ovula. Embora os métodos não naturais (Billings, tabela, temperatura) possam funcionar com alguns casais, são muito seguros, e implicam em muitas regras rígidas sobre quando o casal pode ter relações sexuais. Esses métodos podem ser de difícil utilização pelos jovens. Mito 17 – Há tratamento para herpes. Existem, drogas para evitar os sintomas do herpes, mas não há cura para essa doença. Mito 18 – As meninas, em geral, são estupradas por estranhos. Uma grande percentagem dos estupros registrados é realizada por homens conhecidos das mulheres (amigos ou parentes). Realidade 19 – O câncer dos testículos é mais comum entre homens jovens. Realmente, o câncer dos testículos é a forma de câncer mais comum entre os homens de 15 a 34 anos. O diagnostico precoce é importante para a cura; um médico pode treinar os jovens no auto-exame dos testículos. Mito 20 – Um homem com pênis maior é sexualmente mais potente do que um homem com pênis pequeno. O tamanho do pênis não tem relação com a potência sexual. Mito 21 – Uma vez que o homem esteja excitado e tenha uma ereção, deve continuar até o fim, porque pode ser perigoso interromper o processo. Não é perigoso não ejacular, depois de o homem ter tido uma ereção. Às vezes, o rapaz pode se sentir mau caso se mantenha excitado durante um longo período. Isso passará se ele conseguir relaxar. 44 Realidade 23 – Uma moça pode ficar grávida na primeira vez em que mantém relações sexuais. Uma moça pode ficar grávida na primeira vez ou em qualquer das vezes em que tenha relações sexuais, a menos que utilize um método anticonceptivo eficaz. Mito 24 – A masturbação pode causar doenças mentais. A masturbação não causa nenhuma doença física ou mental. Mito 25 – Se um jovem ou uma jovem mantém qualquer tipo de relação sexual com uma pessoa do mesmo sexo, significa homossexuais durante seu desenvolvimento, mas isso não quer dizer que são homossexuais. Mito 26 – Se uma pessoa tem parceiro e se masturba, é sinal de que tem problemas com o parceiro. Muitas pessoas se masturbam de vez em quando, até mesmo as pessoas casadas, e isso não significa que existem problemas entre o casal. FINALIZANDO A UNIDADE TEMA: Árvore do Conhecimento Objetivo: Proporcionar aos adolescentes a oportunidade de colocarem em prática o que eles aprenderam durante os estudos sobre Sexualidade, Riscos e Prevenção de uma gravidez na adolescência. Material: Papel pardo, fita adesiva, cola, lápis, canetas coloridas, pincéis, tiras de papel sulfites. Desenvolvimento: Em grupo Metodologia 1. Dividir os adolescentes em quatro grupos. Cada grupo trabalhará com um tema pertinente ao que estudou durante o período. 2. Construir a árvore do conhecimento, “bem grande” em folha de papel pardo, com a colaboração de todos. 3. Divida em quatro temas: Sexualidade; Prevenção (métodos contraceptivos); Riscos biológicos da gravidez e gravidez na adolescência. 45 4. Os alunos irão elaborar frases pertinentes ao seu tema e escrever em tiras de papel branco. O professor deverá estipular quantas frases cada grupo deverá escrever. 5. Após, discutir sobre cada frases o professor poderá fazer as intervenções necessárias de forma que fique bem claro para os alunos. 6. Após a discussão, colar as frases na árvore do conhecimento e por último fixar na parede em lugar estratégico do colégio para que a comunidade escolar possa ter acesso à leitura dessas frases. Observação Todas as frases elaboradas têm o objetivo de despertar a reflexão em outros alunos do colégio, sobre os temasestudados por essa turma, bem como os cuidados necessários para evitar uma gravidez na adolescência e as doenças sexualmente transmissíveis. CURIOSIDADE A atitude faz a paternidade25 Este é o teste definitivo para saberem se estão ou não preparados. Se responder sim a mais de cinco perguntas, pode ser que tenha de considerar a sua atitude em relação à maternidade: Tem alguma ambição sobre o futuro do seu filho? Não está segura de como as ações dos progenitores afetam os seus filhos? Acha que tem de rever alguns pontos d vista sobre a paternidade? Acredita que depois de o bebê nascer o próprio instinto fará com que saiba tomar conta do seu filho? Está preocupada se o seu marido tem ideias distintas das suas sobre a paternidade? Acredita que os recém-nascidos devem adaptar-se a uma rotina estrita? Acha-se capaz de tomar conta de uma criança? Acredita que as crianças choram sem motivo? 25 Disponível em: http://www.todopapas.com.pt/pre_gravidez/psicologia-concepcao/preparados-para- serem-pais-2467. Acesso em 21/10/14. http://www.todopapas.com.pt/pre_gravidez/psicologia-concepcao/preparados-para-serem-pais-2467 http://www.todopapas.com.pt/pre_gravidez/psicologia-concepcao/preparados-para-serem-pais-2467 46 É difícil para si aceitar a ideia de desordem que um filho traz? Prevê algum conflito com alguém da sua família pela maneira como pensa educar o seu bebê? 47 PREVISÃO DE AULA POR ATIVIDADE ATIVIDADE HORA/AULA (50 MIN. CADA) ATIVIDADE - 1 03 AULAS ATIVIDADE – 2 02 AULAS ATIVIDADE – 3 05 AULAS ATIVIDADE – 4 03 AULAS ATIVIDADE – 5 03 AULAS ATIVIDADE – 6 03 AULAS ATIVIDADE – 7 05 AULAS ATIVIDADE – 8 05 AULAS ATIVIDADE – 9 03 AULAS TOTAL 32 HORAS