Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Delirium Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum entre idosos; Internados em hospitais, depois de cirurgias, em residentes de clínica de repouso e em pacientes de unidade de terapia intensiva; Em pessoas mais jovens geralmente é decorrente do uso de um fármaco, medicação ou droga recreativa, ou doença sistêmica potencialmente fatal. É o início agudo de uma disfunção cerebral com mudança ou flutuação no estado mental inicial, falta de atenção e pensamento desorganizado ou um nível de consciência alterado. Classificações Delirium hiperativo: confusão psicomotora, com ou sem alucinação, ilusão ou mioclonia (pode ser confundido com ansiedade ou epilepsia). Delirium hipoativo: confusão, com sonolência, com ou sem prostração (pode confundir com depressão). É o tipo mais comum entre pacientes frágeis (doenças oncológicas e neurovegetativas avançadas e nos muito idosos) e o menos reconhecido inicialmente pela equipe. Delirium misto: mesmos sintomas de hiperativo e hipoativo . A população mais acometida são os idosos em pós operatório ou doenças agudas ou em abstinência de certos fármacos; O transtorno chega a acometer cerca de 50% dos idosos hospitalizados e é ainda importante causa de emergência geriátrica por ser causa de altas taxas de mortalidade e de institucionalização nessa população; Cerca de 80% dos pacientes terminais podem apresentar delirium antes de falecer. Epidemiologia Fisiopatologia Comprometimento reversível do metabolismo oxidativo cerebral; Múltiplas alterações dos neurotransmissores, especialmente deficiência colinérgica; Geração de marcadores inflamatórios, incluindo proteína C-reativa, interleucina-1 beta e 6 e fator de necrose tumoral-alfa Os mecanismos não são completamente compreendidos, mas podem envolver : . Etiologia Fatores predisponentes: incluem distúrbios encefálicos ; demência, acidente vascular encefálico, doença de Parkinson), idade avançada, deficit sensorial (visão ou audição prejudicada), intoxicação alcoólica . Fatores precipitantes: fármacos , uso de drogas psicoativas , infecção, desidratação, choque, hipóxia, imobilidade, desnutrição, uso de catetéres vesicais ,hospitalização, dor, falta de sono e estresse emocional. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/delirium-e-dem%C3%AAncia/dem%C3%AAncia https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico/vis%C3%A3o-geral-do-acidente-vascular-encef%C3%A1lico https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-cerebelares/doen%C3%A7a-de-parkinson Tempo de internato; Idade avançada (acima de 65 anos); Desidratação e desnutrição; Comorbidades como perda visual e auditiva; Déficit cognitivo prévio , como demência. Fatores de Risco Quadro clínico Déficit de atenção; Início agudo (dias a horas ); Pensamento desorganizado; Curso flutuante , intervalos lúcidos; Alterações do nível de consciência ; Alucinações, delírios , desorientação , agressividade , alteração do ciclo de sono-vigília. Diagnóstico Eminentemente clínico Diagnóstico Diferencial Escala de avaliação de confusão mental. “Confusion Assessment Method” (CAM) O diagnóstico de delirium requer a presença dos critérios 1 e 2 mais critérios 3 ou 4. Delirium = (1) + (2) e (3) ou (4) Prognóstico As taxas de mortalidade e morbidade são altas em pacientes com delirium e que são hospitalizados ou naqueles que desenvolvem delirium durante a hospitalização; 35 a 40% dos pacientes hospitalizados com delirium morrem em 1 ano; O delirium devido a certas condições geralmente é rapidamente corrigido com o tratamento ( hipoglicemia, intoxicação por droga, infecção, desequilíbrio eletrolítico); A recuperação pode ser mais lenta em idosos o que resulta em período mais longos de internação, mais complicações e custos altos Alguns nunca se recuperam; Maior risco cognitivo e declínio funcional, com institucionalização e morte em até 2 anos após o delirium. Tratamento adequado de infecções; Correção dos distúrbios metabólicos e hipoxemia; Reorientação frequente do paciente pelos cuidadores e enfermagem; Sedação e analgesia adequados e por tempo limitado; Fisioterapia respiratória e mobilização precoces; Atenção e otimização do sono. Prevenção Tratamento farmacológico Tratamento Tratamento não farmacológico Clorpromazina Haloperidol Quetiapina Fisioterapia; manter mobilização Normalizar o ciclo sono-vigília; Ofertar um relógio e um calendário para orientação tempo-espacial; Ambiente silencioso e com boa luminosidade; Manter envolvimento familiar https://www.sanarmed.com/delirium-definicao-quadro-clinico-diagnostico-e-tratamento-ligas; https://www.hcor.com.br/area-medica/wp-content/uploads/2020/11/6-Protocolo-Delirium.pdf; https://www2.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm/atu3_02.htm; https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/delirium-e- dem%C3%AAncia/delirium#v1036360_pt. Referências
Compartilhar