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214 Encontrada na floresta ombrófila e semidecídua, pri- mária e secundária, e em plantações de cacau. Ocorre na região sul da Bahia sobre os solos de maior ferti- lidade natural, principalmente onde existe maior dis- ponibilidade de cálcio. Suas sementes são consumidas por macacos. Obtenção de sementes: coletar os frutos direta- mente da árvore quando iniciar a abertura espontânea, colocar no sol para abertura e liberação de sementes. Um quilo contém cerca de 12.000 sementes. Produção de mudas: colocar as sementes para germinar sem as asas, assim que coletadas, em canteiros com pouca sombra ou diretamente nos recipientes indi- viduais. Irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre entre 12 e 25 dias, a taxa de germinação é de 95% e seu crescimento é variável (moderado a rápido). Floração: de novembro a janeiro. Frutos maduros: de julho a setembro. Espécies afi ns: além de Cariniana estrellensis, ocorre também, na região, Cariniana legalis (jequitibá- rosa), descrita abaixo, e Cariniana ianeirensis R. Knuth, uma espécie rara de jequitibá que apresenta fruto de maior tamanho e se encontra na lista vermelha de espécies ame- açadas da IUCN, de 2008, na categoria “em perigo”. JEQUITIBÁ-ROSA (Cariniana legalis (Mart.) Kuntze - Família Lecythidaceae) Características: árvore com 35 a 60 m de altura, casca grossa, rugosa, com fendas profundas longitudi- nais e fi ssuras transversais, formando placas irregula-