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102 Em relação ao PES, esse momento do processo de Plane- jamento em Enfermagem corresponde ao momento Tático- operacional. Sua atividade principal concentra-se na execução do plano de ação. É um momento decisivo do planejamento si- tuacional, considerado o mais importante do ponto de vista do impacto porque é onde tudo se decide. Não se pode esquecer que o planejamento estratégico só termina quando é executado, se opondo à visão tradicional do “plano-livro” que, separando pla- nejadores dos executores, estabelece uma dicotomia insuperável entre o conhecer e o agir (TONI, 2006). Por ser um plano flexível e adaptável à conjuntura, durante a sua operacionalização, os atores responsáveis continuam a in- vestigação com a permanente coleta de dados, que subsidiam a avaliação do plano e a retroalimentação do sistema para o ajuste ou replanejamento das ações. É imprescindível o papel do enfermeiro enquanto gerente do plano, monitorando a realização das ações, e, ao mesmo tem- po, buscando suprir as necessidades de cada ator para realizar suas ações. Com a incorporação dos novos desafios surgidos no dia-a- dia da execução do plano, considera-se que a realidade é dinâmica e outros atores estão “jogando”, também, contra ou a favor do plano (SILVA, 2001). 13 Momento de implementação 103 14 Momento de avaliação Embora a Avaliação seja apontada como último momento do Processo de Enfermagem, está presente em todos os outros momentos do processo. Em relação ao PES, esse momento de Planejamento em Enfermagem também corresponde ao momen- to Tático-operacional. Sua atividade principal concentra-se na avaliação dos resultados do impacto nos problemas selecionados, que se traduzem em novas situações mais favoráveis do que a si- tuação inicial. Através do acompanhamento contínuo diante das modi- ficações na conjuntura local, estadual e nacional e das próprias modificações na realidade decorrentes da execução das ações (VI- LASBOAS; TEIXEIRA, 1999), são avaliados os desvios encon- trados, são realizados os ajustes por meio da adoção de medidas corretivas, representadas por ações que são incorporadas ao plano original e devidamente monitoradas. Para o acompanhamento da execução do plano de ação, gerado pelo processo de Planejamento em Enfermagem, sugere- se a metodologia empregada na PPLS (VILASBOAS; TEIXEI- RA, 1999), com a utilização de indicadores para medir o grau de cumprimento das ações necessárias para atingir os objetivos específicos (Figura 26).
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