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PARTE II O PROCESSO DE PLANEJAMENTO EM ENFERMAGEM 8 Algumas considerações quanto ao Processo de Enferma- gem ....................................................................................61 9 Bases conceituais e metodológicas ....................................66 10 Momento de Investigação ...............................................70 10.1 Formulação de Problemas ..................................72 10.1.1 Critérios para considerar um problema ....73 10.1.2 Regras para formular um problema ..........73 10.2 Priorização de problemas ....................................74 10.2.1 Problemas da Unidade de Saúde ...............75 10.2.2 Problemas do estado de saúde da população ............................................................77 10.3 Explicação dos Problemas ..................................79 11 Momento de diagnóstico ................................................87 12 Momento de planejamento .............................................92 12.1 Priorização das intervenções ...............................92 12.2 Definições dos objetivos .....................................93 12.3 Prescrição de intervenções ..................................96 12.4 Análise de viabilidade .........................................98 12.5 Plano de ação .....................................................99 13 Momento de implementação ........................................ 102 14 Momento de avaliação ..................................................103 REFERÊNCIAS ..................................................................105 7 Introdução A valorização das funções administrativas do enfermeiro, além do cuidado direto com o usuário, é considerada de impor- tância para a construção de conhecimento específico da Enfer- magem, bem como para o enfrentamento dos desafios propostos pelo sistema de saúde, buscando a autonomia dos sujeitos que operam o trabalho em saúde, com vistas ao gerenciamento do cuidado (FRACOLLI; EGRY, 2001). Spagnol (2005) acrescenta que, nos diversos serviços de saúde, a gerência de Enfermagem, além de organizar o processo de trabalho da Enfermagem, tem adquirido importância, até de forma essencial, na articulação en- tre os vários profissionais da equipe, buscando consolidar as ações a serem realizadas junto aos usuários do sistema de saúde. O processo administrativo, por sua vez, envolve, na sua for- ma clássica, a execução seqüencial das funções administrativas, como planejar, organizar, dirigir e controlar. A função planejar é considerada a primeira e uma das mais importantes funções ad- ministrativas, em função de servir de base para as demais funções administrativas (CIAMPONE, 1991). O ato de planejar está incorporado em todas as funções do enfermeiro, servindo tanto para sistematizar o trabalho, como para prever mudanças e ade- quar os recursos visando propiciar o alcance dos objetivos pro- postos. Para o planejamento do cuidado, foram propostos vários métodos, geralmente denominados de Processo de Enfermagem (CASTILHO; GAIDZINSKI, 1991). Na saúde, são amplamente utilizadas as vertentes de planeja- mento estratégico propostas pela Escola de Medellín (Enfoque Es- tratégico da Programação em Saúde), por Mario Testa (Pensamento Estratégico) e, principalmente, por Carlos Matus (Planejamento Es- tratégico Situacional). Essas vertentes se contrapõem ao modelo de planejamento do CENDES-OPS (Centro Nacional de Desenvolvi-
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