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periodontia Odontologia @resumosemdupla O periodonto compreende os seguintes tecidos: a gengiva (G), o ligamento periodontal (PL), o cemento radicular (RC) e o osso alveolar (AP). O osso alveolar é constituído por dois componentes, o osso alveolar propriamente dito (ABP) e o processo alveolar. A principal função do periodonto é inserir o dente no tecido ósseo dos maxilares e manter a integridade da superfície da mucosa mastigatória da cavidade oral. O periodonto de proteção é composto pela gengiva. Já o periodonto de sustentação é composto pelo ligamento periodontal, cemento radicular e osso alveolar. A mucosa oral é continua com a pele dos lábios e com a mucosa do palato mole e da faringe. A gengiva é a parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes. Consiste em uma camada epitelial e um tecido conjuntivo-lâmina própria. Em direção à coroa, a gengiva de cor rósea termina na margem gengival livre, que possui um contorno festonado. No sentido apical, a gengiva é contínua com a mucosa alveolar (mucosa de revestimento), que é frouxa e de cor vermelha mais escura, da qual em geral é separada por uma linha limitante facilmente reconhecida, chamada junção mucogengival. Obs.: Não há uma junção mucogengival no palato, uma vez que o palato duro e o processo alveolar do maxilar são revestidos pelo mesmo tipo de mucosa mastigatória. A margem gengival livre é o limite entre a gengiva e o dente. Com frequência é arredondada, de moda a formar uma pequena invaginação ou sulco entre o dente e a gengiva. Anatomia dos tecidos periodontais 1) Margem gengival livre. 2) Gengiva livre. 3) Ranhura gengival. 4) Gengiva inserida. 5)Junção mucogengival 6) Mucosa alveolar. A junção mucogengival separa a gengiva da mucosa alveolar e a ranhura gengival separa a gengiva livre da gengiva inserida. Presente em apenas cerca de 30% a 40% dos adultos. O zênite gengival é a porção mais apical da margem gengival. Duas partes da gengiva podem ser diferenciadas: gengiva livre e gengiva inserida. Gengiva livre: cor rósea, superfície opaca e consistência firme, compreende o tecido gengival das partes vestibulares e lingual/palatina dos dentes, além da gengiva interdental ou papilas interdentais. Pelos lados vestibulares e lingual dos dentes, a gengiva livre estende-se a partir da margem gengival em direção apical até a ranhura gengival livre, que se acha posicionada em um nível correspondente à junção cemento-esmalte. • Papila interdental (gengiva interdentária): é determinada pelas relações de contato entre os dentes. Nas regiões anteriores da dentição, a papila interdental tem uma forma piramidal, enquanto nas regiões de molares as papilas são mais achatadas no sentido vestíbulo-lingual. • Área de col: região entre um dente e outro. Essa região é revestida pelo epitélio delgado não-ceratinizado, por isso não tem tanta resistência sendo mais suscetível a inflamação. Gengiva inserida: estende-se em direção apical até a junção mucogengival. Com textura firme e cor rósea, a gengiva inserida com frequência mostra uma superfície que apresenta uns pontilhados delicados, o que lhe confere o aspecto de casca de laranja. Esses pontilhados ocorrem devido a firma inserção das fibras do tecido conjuntivo. É dividida em epitélio oral e epitélio dentogengival. Epitélio oral O epitélio que recobre a gengiva livre pode ser diferenciado da seguinte forma: • Epitélio oral: que fica voltado para a cavidade oral. • Epitélio do sulco: que fica voltado para o dente, sem ficar em contato com a superfície do dente. • Epitélio juncional: que promove o contato da gengiva com o dente. O limite entre o epitélio oral e o tecido conjuntivo subjacente segue o curso ondulado. As partes do tecido conjuntivo que se projetam no epitélio são chamadas de papilas do tecido conjuntivo (projeção do tecido conjuntivo em direção ao epitélio) e são separadas entre si pelas cristas epiteliais. (sã projeção do epitélio em direção ao tecido conjuntivo). A presença de cristas epiteliais é um aspecto morfológico característicos do epitélio oral e do epitélio do sulco, enquanto no epitélio juncional estas estruturas estão ausentes. O epitélio oral é um epitélio pavimentoso estratificado ceratinizado, que, tomando-se por base o grau de diferenciação das células produtoras de ceratina, pode ser dividido nas seguintes camadas celulares: 1) Camada basal ou camada germinativa: limita o epitélio do tecido conjuntivo. Essa é a única camada onde ocorre a formação dos queratinócitos. 2) Camada espinhosa: queratinócitos arredondados. Entre os queratinócitos existe uma “ponte” ligando um ao outro, essas pontes parecem espinhos, por isso o nome da camada. 3) Camada granulosa: grânulos de querato-hialina no citoplasma. É visto um monte de grânulos que são liberados na zona de transição, Papilas do tecido conjuntivo: projeções do tecido conjuntivo em direção ao epitélio. Cristas epiteliais: são projeções do epitélio em direção ao tecido conjuntivo. preenchendo espaços intercelulares, promovendo a impermeabilidade. 4) Camada ceratinizada ou córnea: células todas queratinizadas e desidratadas. Além das células produtoras de ceratina (ceratinócitos) que correspondem a cerca de 90% da população celular total, observa-se que o epitélio oral contém, ainda, os seguintes tipos celulares: • Melanócitos: síntese de pigmentos • Células de Langerhans: mecanismo de defesa • Células de Merkel: função sensorial • Células inflamatórias: processos inflamatórios A membrana basal separa o epitélio do tecido conjuntivo. As células basais têm a capacidade de se dividir, ou seja, sofrem divisão celular mitótica. Essa membrana é separada por duas estruturas: lâmina lúcida e lâmina densa. Existem duas estruturas responsáveis pela forte adesão entre o tecido conjuntivo e o epitélio: fibrilas de ancoragem (projetam-se em forma de leque, da lâmina densa para o tecido conjuntivo.) e os hemidesmossomos (parte do epitélio, forma uma forte união entre o epitélio e a membrana basal através da parte lúcida). Saindo da camada basal, vai para a camada espinhosa. Nessa camada tem vários ceratinócitos um em contato com o outro, essas células ligam-se entre si por meio de numerosos desmossomos (pares de hemidesmossomos). A presença de um grande número de desmossomos indica que a aderência entre as células epiteliais é sólida. Quando atravessam o epitélio, a camada basal até a superfície epitelial, os ceratinócitos sofrem diferenciação e especialização contínuas. A partir da camada basal até a camada granulosa, ocorre o aumento no número de tonofilamentos, aumento no número de desmossomos e uma diminuição no número de organelas. Ocorre uma transição brusca das células da camada granulosa para a camada córnea. A célula rapidamente se achata e ocorre a ceratinização muito rápida do citoplasma do ceratinócito. Em resumo, o ceratinócito sofre diferenciação continua em seu trajeto da camada basal até a superfície do epitélio. Assim, após deixar camada basal, o ceratinócito não pode mais se dividir, mantendo a capacidade de produção de energia e proteína. Na camada granulosa, acaba o sistema de produção de energia e proteína e é bruscamente transformado em uma célula preenchida por ceratina, que, na camada córnea, é descamada da superfície do tecido. Epitélio dentogengival É a parte voltada ao dente. O epitélio juncional difere morfologicamente do epitélio do sulco e do epitélio oral, enquanto esses dois últimos são estruturalmente muito semelhantes. O epitélio juncional é mais largo na parte correspondente à coroa, tornando mais estreito em direção à junção cemento-esmalte, na região limítrofe entre o epitélio juncional e o tecido conjuntivo subjacente não estão presentesas cristas epiteliais, o tamanho da célula é muito maior, o espaço intercelular é mais largo do que no epitélio oral. O epitélio juncional apresenta uma superfície livre no fundo do sulco gengival. Esse epitélio também é constantemente renovado por meio da divisão celular da camada basal. As células migram até a base do sulco gengival, onde descamam. Esse epitélio só tem duas camadas: camada basal e camada espinhosa. A lâmina lúcida e lâmina densa continua até a direção ao epitélio juncional, porém muda de nome. A lâmina lúcida vira zona eletrolúcida e a lâmina densa vira zona eletrodensa. A zona eletrodensa e eletrolúcida possuem estruturas muito semelhantes à lâmina densa e a lâmina lúcida na área da membrana basal. Os hemidesmossomos são responsáveis por promover a união entre o esmalte e o epitélio juncional. Tecido conjuntivo O tecido conjuntivo (lâmina própria) é o componente tecidual predominante da gengiva. Os principais constituintes do tecido conjuntivo são: Os diferentes tipos de células presentes no tecido conjuntivo são: → Fibroblastos: corresponde a 65% da população celular. São responsáveis pela produção de fibras colágenas e a síntese da matriz do tecido conjuntivo. Seu formato é fusiforme ou estrelado. → Mastócitos: são responsáveis pela produção de substâncias vasoativas e produção de determinados componentes da matriz. → Macrófagos: apresentam as funções de fagocitose e síntese do tecido. É derivado dos monócitos circulantes no sangue. → Células inflamatórias: granulócitos neutrófilos, linfócitos e plasmócitos. Estão presente no processo inflamatório. As fibras do tecido conjuntivo são produzidas pelos fibroblastos e podem ser divididas em: → Fibras colágenas: predominam no tecido conjuntivo, são responsáveis pela força e resistência. Apresentam uma polimerização extracelular, ou seja, ela tem o início da sua formação no fibroblasto, porém, sua formação termina no meio extracelular. O fibroblasto produzir uma pequena molécula de colágeno, chamada de tropocolágeno. O tropocolágeno é expelido para o meio extraceular. No meio extracelular essas moléculas de tropocolágenos agregam-se longitudinalmente, formando estrutura chamada protofibrilas. Estas, reúnem-se em paralelismo longitudinal, formando as fibrilas colágenas. As fibrilas colágenas se unem, formando as fibras colágenas. → Fibras reticulares: estão localizadas no limite entre o epitélio e o tecido conjuntivo, e na região entre o tecido conjuntivo e endotélio. Apresentam a função de sustentação de células ou conjuntos de células, e apresentam propriedade argirófilas. → Fibras oxitalânicas: função desconhecida. São escassas na gengiva, porém numerosas no ligamento periodontal. → Fibras elásticas: função de elasticidade, sendo muito presente na mucosa alveolar, e na gengiva e no ligamento periodontal apenas em associação com vasos. De acordo com sua inserção e a trajetória que seguem no tecido, os feixes orientados de fibras gengivas podem ser divididos nos seguintes grupos: → Fibras dentogengivais: saem do cemento, em forma de leque, e vão em direção ao tecido gengival livre das superfícies vestibulares, lingual e interproximal. → Fibras dentoperiósteas: saem do cemento e vão em sentido apical sobre a crista óssea alveolar. → Fibras circulares: são feixe de fibras dispostos na gengiva livre e que circundam o dente em forma de um anel. → Fibras transeptais: ligam um cemento ao outro. Alguns vão em direção ao septo alveolar Inserção conjuntiva: conjunto de fibras gengivas inseridas no cemento. A matriz é produzida pelos fibroblastos e mastócitos. A matriz é o meio no qual as células do tecido conjuntivo estão embutidas e é essencial pra manutenção da função normal do tecido conjuntivo. Os principais componentes da matriz são macromoléculas de carboidratos e proteínas. Normalmente, estes complexos são diferenciados em proteoglicanas e glicoproteínas. Essa matriz é responsável por todo o transporte que ocorre no tecido conjuntivo (transporte de água, eletrólitos, nutrientes e metabólicos). O ligamento periodontal é o tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e celular, que circunda as raízes dos dentes, está entre a raiz e o osso alveolar propriamente dito. A lâmina dura é a parte do osso alveolar que recobre o alvéolo. O osso esponjoso é a porção do processo alveolar que, na radiografia, apresenta o aspecto trabeculado. O espaço do ligamento periodontal tem a forma de ampulheta e é mais estreito no nível do terço médio da raiz. A largura do ligamento periodontal é cerca de 0,25 mm. A presença desse ligamento permite que as forças, produzidas durante a função mastigatória e outros contatos dentários, sejam distribuídas e absorvidas pelo processo alveolar através do osso alveolar propriamente dito. Esse ligamento também é essencial para a mobilidade dos dentes. As fibras no ligamento periodontal são: → Fibras colágenas: são as principais. Estendendo-se do cemento ao osso alveolar. → Fibras elásticas: em associação com vasos. → Fibras oxitalânicas: função não determinada. As fibras embutidas no cemento: → Fibras de sharpey: são as fibras do ligamento periodontal (fibras colágenas), que vem desde o osso alveolar, percorre todo o espaço do ligamento periodontal e se inserem no cemento radicular. Apresentam um diâmetro menor, porém são mais numerosas do que aquelas embutidas no osso alveolar propriamente dito. As fibras do ligamento periodontal podem ser divididas nos seguintes grupos principais, de acordo com as suas formas de arranjo: → Fibras da crista alveolar: próxima a crista óssea alveolar. → Fibras horizontais: são retas. → Fibras oblíquas: levemente inclinada para porção mais coronal. → Fibras apicais: na porção apical. As células são: → Fibroblastos: alinhados ao longo das fibras principais. → Osteoblastos: revestem a superfície óssea. → Cementoblastos: revestem a superfície do cemento. É um tecido mineralizado especializado, produzidos pro cementoblastos que reveste as superfícies radiculares, e ocasionalmente, pequenas porções das coroas dos dentes. As diferenças em relação ao tecido ósseo são: não contém vasos sanguíneos e linfáticos, não tem inervação, não sofre remodelação e reabsorção fisiológicas, porém se caracteriza pela formação contínua ao longo da vida. Funções O cemento desempenha diferentes funções. Ele insere as fibras do ligamento periodontal na raiz e contribui para o processo de reparo após danos à superfície radicular. Composição Cerca de 65% mineral, que é principalmente hidroxiapatita, 27% orgânica (fibras colágenas tipo 1), e 12% água. Classificação Cementogênese Presença de células na matriz Origem das fibras colágenas Primário Celular Intrínseca Secundário Acelular Extrínseca Cemento primário: constituído desde a formação radicular até o dente entrar em função. É acelular, tem a função principal de fixação do elemento e representa cerca de 2/3 da composição total. Cemento segundário: formado a partir do momento em que o dente entre em oclusão. É celular, formado de acordo com as demandas funcionais, é um tecido de adaptação. Sistema de fibras intrínsecas: dentro do cemento, produzidas pelos cementoblastos. Sistema de fibras extrínsecas: são as fibras de sharpey, produzidas pelos fibroblastos do ligamento periodontal. Celular: contém cementócitos no cemento. Acelular: não contém cementócitos no cemento. O cementoblasto produz uma matriz cementóide por baixo dele, e essa matriz quando se mineraliza se transforma no cemento. Quando a matriz é formada de forma lenta e gradual, os cementoblastos conseguem produzir a matriz e fugir antes que a matriz se mineraliza, com isso, os cementoblastos vão estar sempre na superfície da matriz. O cemento formado depois que o dente atingi a linha de oclusão(cemento secundário), é um cemento que responde as demandas funcionais, ele é produzido de uma maneira mais rápida. Com isso, os cementoblastos não tem tempo de produzir a matriz e fugir antes que ela mineralize, então ele acaba sendo aprisionado pela própria matriz, formando os cementócitos. Depois que o cementoblasto é englobado ele não produzir a matriz, Os cementócitos apresentam funções sensoriais, ele consegue captar os estímulos de pressão e transmitir ao longo de toda a matriz do cemento. Diferentes formas de cemento têm sido descritas: → Cemento acelular de fibras extrínsecas-Primário: é encontrado nos terços coronários e médio da raiz, contém principalmente feixes de fibras de sharpey. É produzido antes do dente atingir o plano oclusal e apresenta a função de ancoragem. → Cemento celular estratificado misto-Secundário: é encontrado no terço apical das raízes e áreas de furca, contém tanto fibras extrínsecas quanto intrínsecas, assim como cementócitos, é produzido durante todo período funcional dos dentes. → Cemento celular de fibras intrínsecas-Secundário: é encontrado nas lacunas de reabsorção e contém fibras intrínsecas e cementócitos. Faz o reparo radicular. É definido como as partes da maxila e da mandíbula que formam e dão suporte aos alvéolos dos dentes. Desenvolve-se em associação com o desenvolvimento e a erupção dos dentes. O processo alveolar consiste em osso, o qual é formado tanto pelas células do folículo dentário (osso alveolar propriamente dito) como por células que não estão envolvidas no desenvolvimento dentário. Em conjunto com o cemento radicular e o ligamento periodontal, o osso alveolar constitui o aparelho de inserção dos dentes, cuja função principal é distribuir e absorver as forças geradas, por exemplo, pela mastigação e por outros contatos dentários. A parede palatina é mais espessa. As paredes dos alvéolos revestidas por osso compacto. As áreas entre alvéolos e entre as paredes do osso compacto são preenchidas por osso esponjoso. A camada óssea na qual estão inseridos os feixes de fibras principais (fibras de Sharpey) é chamada de “osso fasciculado”. Do ponto de vista funcional e estrutural, este osso fasciculado tem muitas características em comum com a camada de cemento das superfícies radiculares. O osso alveolar contém vasos sanguíneos, vasos linfáticos e fibras nervosas, que passam pelos canais de Volkman e canais de Harven. Os canais de Volkman: são canais que vão penetrando em profundidade no osso alveolar. Os canais de Harvers: são os canais que vão no longo eixo do osso alveolar. Periósteo São o conjunto de fibras colágenas densamente compactadas que reveste o osso. A superfície externa óssea é recoberta por osteoblastos. Reabsorção óssea Os osteoclastos são células gigantes que promovem uma reabsorção óssea. Para fazer a reabsorção óssea, eles destroem a matriz mineralizada. Os osteoclastos se aderem à superfície óssea e produz substâncias ácidas, essas substâncias ácidas que eles liberam vão promovendo uma destruição da matriz mineralizada. E com essa destruição, ocorre a formação de lacunas de Howship. As lacunas de Howship são essas irregularidades que se encontra sobre o osso quando se faz uma avaliação microscópica. A artéria dentária (a.d.), que é um ramo da artéria dentária alveolar superior ou inferior (a.a.i.), emite a artéria intra-septal (a.i.) antes de penetrar no alvéolo. Os ramos terminais da artéria intra-septal (ramos perfurantes, rr.p.) penetram no osso alveolar propriamento dito pelos canais em todos os níveis do alvéolo. No espaço do ligamento periodontal, eles se anastomosam com os vasos sanguíneos originários da porção apical do ligamento periodontal e com os demais ramos terminais da artéria intra- septal. Antes de penetrar no canal radicular, a artéria dentária fornece ramos que suprem a porção apical do ligamento periodontal. Receptores sensoriais da porção periodontal No ligamento periodontal existem estruturas que são fundamentais para entender o quanto de força deve se fazer durante a mastigação. Ao mastigar um alimento, a força que deve ser exercida sobre aquele alimento é identificada pelos receptores do ligamento e os proprioceptores de músculos e tendões. Essas duas estruturas fazem a regulação de movimentos e forças de mastigação. a.s.: artéria sublingual a.m.: artéria mentoniana a.b.: artéria bucal a.f.: artéria facial a.p.: artéria palatina maior a.i.: artéria infra-orbitária a.ap.: artéria dentária superior posterior Requisitos do instrumento • Delicado, confortável, forma adequada. • Rígido sem ser grosseiro. • Permitir manipulação e liberdade de movimento sem esforço excessivo. • Ponta ativa no prolongamento do longo eixo do cabo. • Ser afiado com facilidade e rapidez (para raspadores). Partes do instrumento Cabo Apresenta variações em: Diâmetro: empunhadura confortável – os instrumentais mais grossos são mais confortáveis para segurar. Textura: liso ou estriado (empunhadura segura). Estrutura: maciço ou oco (maior sensibilidade táctil). Haste É localizada entre o cabo e a extremidade ativa, e é mais fina que o cabo. Apresenta as seguintes variações: Comprimento: longas (dentes posteriores/ anteriores com recessão ou bolsa profundas) ou curtas (dentes anteriores). Angulação: menos anguladas (dentes anteriores) ou mais anguladas (dentes posteriores). Extremidade ativa Parte do instrumento que entra em atividade. Duas classes de instrumentais: exploração e sondagem, e remoção de cálculo. Forma: ponta simples (uma extremidade ativa), ponta dupla (duas extremidades ativas). Porções que compõem a extremidade ativa do instrumento: Ângulo de corte: formado entre a face coronária e superfície lateral do instrumento (70°-80°). Ângulo da lâmina: formado entre a face coronária e porção final da haste. Nas curetas Gracey o ângulo formado é de 70°, já na cureta McCall é de 90°. A cureta Gracey pode ser usada na região supragengival e subgenigiva.l. Pois a lâmina dela é compensada em 70°, e sendo compensada em 70° a porção ativa em contato com o dente remove o cálculo, faz o alisamento radicular. E a porção do outro lado não machuca o tecido gengival. A cureta McCall só pode ser usada nas regiões supragengival. Ângulo de trabalho: formado entre a face coronário e o dente. O ângulo de trabalho correto é entre 45° e 90° e o ângulo de trabalho ideal é 80°. Instrumentos plásticos e de titânio para implantes É utilizada para fazer sondagem em implante. Se realizar uma remoção da placa/biofilme/tártaro com uma cureta de metal, vai arranhar ou estragar a superfície do implante. Com isso, a superfície do implante não vai se recuperar adequadamente. A sonda ao lado, apresenta a ponta ativa removível. A ponta sendo de plástico, com vários ciclos de esterilização, ela acaba perdendo a definição das marcações e acaba perdendo também a resistência. Com isso, para evitar comprar outro instrumental, colocaram uma ponta removível. Identificação dos instrumentos Podem ser identificados por: classificação geral; nome; número e fabricante. Classificação geral 1) Sondas exploradoras; 2)Sondas periodontais; 3) Curetas (A); 4) Foices (B); 5) Limas (C); 6) Cinzel (D); 7) Enxada (E); Classificação por tipo Puros: exploradores n°5. Mediadores: sonda periodontal milimetrada. Sonda exploradora Apresenta uma grande importância antes, durante e após a raspagem e aplainamento radiculares para: • Detectar a presença, distribuição e a quantidade de cálculo; • Avaliar a qualidade da superfície radicular após raspagem e alisamento radicular (RAR). É indicado para: detectar cáries, descalcificações, irregularidades na superfície do cemento, anormalidades na morfologia dental; examinar contorno de restaurações; detectarcálculos supra e subgengivais. As características desse instrumental são: delgado, corte transversal circular, extremidade aguda, pode ser simples ou dupla. Sonda periodontal É indicada para: sondar e medir profundidade de bolsas periodontais; sondar e medir perda de inserção. Apresenta uma grande importância: diagnóstico da doença periodontal. As características desse instrumental são: a extremidade ativa é milimetrada e colorida. Já a secção transversal tem diferentes formados, normalmente se usa a cilíndrica. A profundidade da bolsa periodontal é determinada introduzindo a sonda milimetrada paralela ao longo eixo do dente, entre o epitélio do sulco ou da bolsa periodontal e o dente, movendo-a e até o epitélio juncional. A pressão de sondagem é de 20 a 25 gramas. O posicionamento correto durante a sondagem deve ser paralelo ao longo eixo, e se for na vista lateral a sonda deve entrar direcionada em relação ao elemento dentário. Já na região interproximal, movimenta a sonda de forma paralela, quando tocar no ponto de contato, inclina a sonda levemente de moda a buscar a área de col. A sondagem é sempre em três regiões no vestibular e três regiões na palatina. Geração de sondas periodontais 1ª geração: convencionais, o dentista é responsável por controlar a pressão de sondagem. 2ª geração: pressão controlada. 3ª geração: além de controlar a pressão, faz sondagem computadorizada (florida probe). Sonda de nabers: o objetivo dessa sonda é identificar regiões de furca (molares superiores e inferiores, e 1ª pré-molar superior. As marcações são: 3mm, 6mm, 9mm e 12mm. Perde óssea entre as raízes é chamada de lesão de furca, e para saber o quanto a furca foi comprometida é utilizada a sonda periodontal de nabers Essa sonda vai entrar entre uma raiz e outra, para analisar se tem perda óssea e qual que é essa perda óssea (leve, moderada ou atravessa o dente). Não é em toda paciente que se utiliza essa sonda, só vai utilizar quando a sondagem tradicional indicar uma necessidade. Instrumentos manuais para Raspagem e Alisamento Radicular (RAR) Foices É utilizada em região supragengival em faces proximais. Nos incisivos inferiores se utilizam bastante as foices, pois nessa região contém muita formação de cálculo e é uma região extremamente estreita. → Corte transversal: triangular; → Dorso: agudo e afilado; → Ângulos de corte: 2 ângulos retos; → Extremidade ativa: pontiaguda. O movimento realizado durante a utilização da foice é de tração, onde vai puxar essa foice contra o elemento dentário. Limas É utilizada em: região com grandes massas de cálculo, na região supra ou levemente subgengival e superfícies livres, proximais de áreas desdentadas e distal de últimos molares. → Instrumentos com vários ângulos de corte retos; → Formato: arredondado, oval ou retangular; → Variação na angulação e extensão da haste. O movimento realizado durante a utilização da lima é de tração, provocando fraturas do cálculo, para que ele seja removido mais facilmente. Enxada É utilizada em: região com grandes massas de cálculo, na região supra ou levemente subgengival. A lâmina deve ser posicionada para manter dois pontos de contato com o elemento, ou seja, tem que tocar a parte que vai remover o cálculo e tem que tocar também a parte intermediária da haste na coroa dentária. Com esse posicionamento, você tem a certeza que o ângulo de trabalho formado da lâmina em relação ao dente está perfeito. O movimento realizado durante a utilização da enxada é de tração Cinzel É utilizada em região anterior da boca e interproximais com pequeno espaço. As lâminas são ligeiramente curvas e anguladas em 45º. O movimento realizado durante a utilização do cinzel é de empurrar. O risco de usar movimento de empurrar e provocar um acidente é grande, podendo fraturar ou dilacerar tecido, pode acabar empurrando esse cálculo para uma porção subgengival mais profunda. Curetas de furca São indicadas para regiões de furca. Apresenta o formato de pequeno raio em meia lua, ou seja, ela apresenta uma leve curvatura que permite alcançar tanto o teto quanto o assoalho da furca. Isso permite a limpeza de toda a região da furca, possibilitando uma recuperação. Primeiro deve sondar o paciente clinicamente com uma sonda tradicional, caso tenha um indicativo de que possa ter uma perda óssea entre as raízes desse dente, vai utilizar a sonda de nabers e tentar encaixar entre as raízes do dente, para saber se tem uma lesão de furca. Caso tenha, deve se tratar essa Foices para dentes anteriores - retas Foices para dentes posteriores - curvas região, e para realizar a limpar e remover o cálculo utiliza as curetas de furcas. Curetas periodontais É utilizado para cálculos volumosos, aplainamento (alisamento) radicular. É o instrumento mais delicado para RAR. A foice apresenta o dorso afilado e ponta pontiaguda, já a cureta apresenta o dorso arredondado e a ponta é arredondada. Variações nas partes das curetas: → Tamanho e textura do cabo; → Extensão, angulação e rigidez da haste; → Tamanho, angulação e posição da lâmina. Extensão, angulação e rigidez da haste Extensão: longas para região posterior, com exceção da região anterior com bolsas profundas ou recessão. As curtas são para região anterior. Angulação: retas ou pouca angulação para região anterior, e curvas em vários ângulos para região posterior. Rigidez: resistente para remoção de grandes massas de cálculo. Tamanho da lâmina Largas e espessas: empregadas para remoção de grandes massas de cálculo, em bolsas rasas com tecido edemaciado. Estreitas e pequenas: empregadas para remoção de menor quantidade de cálculo, em bolsas profundas, estreitas com tecido firme e fibrótico e/ou bifurcações. A seleção do tamanho da lâmina depende de: Profundidade da bolsa; → Consistência tecidual; → Quantidade de cálculo; → Envolvimento de bifurcações; → Acessibilidade a área. Existem dois tipos de curetas: universais e específicas. Curetas universais Desenhadas para permitir a instrumentação em todas as superfícies dentárias, ela é adaptável a todas as faces dentais. Apresenta uma cureta para região anterior e uma para região posterior. Exemplo: McCall – 13-14 e 17-18. A angulação da lâmina é de 90º graus, uso de ambos os ângulos de corte, ou seja, apresenta corte dos dois lados. É utilizada para regiões supragengival. Curetas específicas Cada cureta é desenhada para ser empregada em uma determinada área ou face do dente. Apresenta uma cureta para cada face do dente (distal, mesial, vestibular, lingual). Exemplo: Gracey. Número Região 1-2 Dentes anteriores 3-4 Dentes anteriores 5-6 Dentes anteriores 7-8 Dentes posteriores (vestibular e lingual) 9-10 Dentes posteriores (vestibular e lingual) 11-12 Dentes posteriores (mesial) 13-14 Dentes posteriores (distal) A angulação da lâmina é de 70º graus, uso de apenas um ângulo de corte. É utilizada para região supra e subgengival. Curetas acessórias After five São modificações das curetas Gracey padrão. São curetas com hastes mais longas, a haste terminal apresenta 3mm mais longa e a lâmina é 10% mais fina, tendo uma melhor inserção subgengival. São usadas para bolsas maiores que 5mm. Essa cureta vai ter todas as curetas Gracey, exceto a numeração 9/10. Obs.: ao realizar a sonda do paciente, até 3mm sem sangramento é considerado saudável, a partir do momento que passa sem maior que 3mm e tiver sangramento é bolsa. Mini five São modificações das curetas After five. São curetas com minilâminas, a lâmina tem a metade do tamanho da lâmina da after five ou das Gracey tradicionais. Usadas para bolsas estreitas e profundas nas faces vestibular, lingual/palatina, furcas e sulcos de desenvolvimento. Essa cureta vai ter todas as curetasGracey, exceto a numeração 9/10. Micro mini five São modificações das curetas mini five. São curetas mais finas e 20% menores que as mini five. Acessar bolsas ainda mais estreitas. Instrumentos de limpeza polimento É interessante usar instrumentos que dão abrasividade maior e uma diminuição do calor. Caso você faça uma profilaxia no paciente sem nenhuma pasta profilaxia, vai ter menor abrasividade e mais calor. Ultra som Importante instrumento principalmente, no auxílio à raspagem de grandes massas de cálculo, porém é sempre indispensável a associação deste com os instrumentos manuais para o aplainamento radicular. É indicado para remoção de grandes massas de cálculo, remoção de manchas e região supragengival principalmente. Vantagens: menor tempo de trabalho; pontas não exigem afiação, posição e angulação de trabalho; menor desconforto para paciente e operador. Cuidados: super aquecimento, remoção de tecido radicular, proximidade ao osso. Obs.: usar a menor força necessária para fazer o procedimento. Instrumento ultra-sônico Irrigação com jato d’água: apresenta o objetivo de esfriamento da ponta, limpeza do campo e atividade cavitacional. Princípios de instrumentação A Odontologia é uma profissão que exige muito fisicamente do profissional, com isso deve existir uma atenção em relação: Acessibilidade Quando se tem uma posição adequado do operador mais a posição adequada do paciente evita se problemas na articulação do joelho, no quadril, ombro, cotovelo e cervical. Se não tiver uma adequado posição do profissional e do paciente isso vai gerar um cansaço prematuro, uma instrumentação parcial e uma diminuição da eficácia. Posição adequada do operador • Pés completamente apoiados no chão; • Observação do campo de visão; • Coxas paralelas ao solo – ângulo de 90 graus; • Costas retas; • Cabeça ereta; Posição adequada do paciente O paciente sempre vai estar em decúbito dorsal (costas apoiadas na cadeira) e a cabeça deve estar aproximadamente na altura do cotovelo do operador. Arco superior: cadeira em 180º e paciente eleva levemente o queijo. Arco inferior: cadeira em 120º e a mandíbula paralela ao chão. Visibilidade Iluminação Afastamento Obs.: o afastamento: tem que ser feito com algum instrumento, não pode ser feito com o dedo. Condição e afiação dos instrumentos Um instrumento mais afiado: melhora a sensibilidade tátil e vai ter mais precisão e eficiência. Um instrumento cego: faz a remoção incompleta do cálculo e vai ter que repetir mais vezes o movimento, com isso provoca um trauma desnecessário. Manutenção de um campo limpo Posição adequada do paciente Posição adequada do operador Iluminação Instrumentos afiados Anatomia periodontal Anatomia dental O espelho pode ser usado como afastador. Nesse caso é uma visão direta. Nesse caso é uma visão indireta. Através do espelho enxergar a face lingual dos molares inferiores. Iluminação indireta. Nesse caso até é possível visualizar a superfície dentária a ser trabalhada de forma direta, só que está escuro. Com isso, utiliza se o espelho. Coloca o espelho em uma posição de modo que a luz venha do refletor, bata no espelho e reflita sobre o dente. Visão indireta. Através do espelho é possível visualizar a superfície dentária a ser trabalhada. É muito importante manter o campo limpo e seco, tem que usar o sugador, a gaze e o ar comprimido. Estabilização do instrumento É preciso ter uma boa estabilização do instrumento através de uma empunhadura adequada e um apoio digital. Obs.: nós iremos utilizar a empunhadura de caneta modificada. Empunhadura de canta modificada • Indicador dobrado na segunda dobra; • Polegar a meia distância entre os dedos; • Polegar lado oposto do cabo, acima do dedo médio; • Efeito tripé; Empunhadura com palma e polegar É utilizada apenas para realizar a afiação do instrumento. A cureta é segurada com a mão não dominante e a pedra de afiar é segurada com a mão dominante. Apoio digital O apoio que vai ser feito para realizar a raspagem pode ser feito com o dedo médio ou dedo anelar. • Apreensão próxima à haste do instrumento; • Pulso/antebraço; • Dedos mantidos unidos; • Separação proporciona perda de potência e controle; Obs.: quanto mais próximo o meu apoio tiver do campo operatório, melhor é a minha precisão. O apoio pode ser convencional, arco cruzado, arco oposto, dedo no dedo, palma da mão para cima/palma da mão voltada para baixo e apoio do dedo indicador ou polegar da mão não operatória na haste ou cabo do instrumento. Convencional Apoio digital estabelecido imediatamente adjacente à área de trabalho. Arco cruzado Apoio digital estabelecido do outro lado da mesma arcada. Arco oposto Apoio digital estabelecido nas superfícies dentárias do arco oposto. Palma da mão para cima/ palma da mão voltada para baixo É um apoio extraoral. Pode ser com a palma da mão voltada parra baixo ou a palma da mão voltada para cima. Adaptação do instrumento Extremidade ativa do instrumento periodontal colocada contra a superfície do dente. Deve evitar traumas. Adaptação da cureta Apoiar a cureta com o terço inferior ou terço final da lâmina. A parte final é a parte que tem que exercer a maior parte da pressão. Não pode deixar nenhuma parte livre, se não ela pode escapar. Pode até encontra os três terços, mas se não for possível o importante é o terço final ficar em contato constante com a superfície que vai ser realizada a raspagem. Para alcançar a adaptação vai girando o instrumento até ele encaixar certo. O ângulo de trabalho é entre 45º e 90º e o ideal é 80º. A força que é exercida em um instrumento depende de alguns fatores, como: o quanto de cálculo tem acumulado, de quão antigo o calculo é, se é uma raspagem ou um alisamento radicular. Normalmente usamos movimentos vertical, mas o os movimentos oblíquo e horizontal são usados na parte vestibular e lingual. O movimento de sonda exploratória, tem que inclinar a sonda em direção ao dente para fazer a sondagem do sulco e averiguar sem tem algum tipo de cálculo aderido a superfície radicular. O movimento de raspagem é curto e poderoso, giro de punho e antebraço, pegando a porção mais apical do cálculo e a partir desta região fazer a raspagem, fazendo movimentos de tração, puxando para cima. O alisamento radicular é feito com movimentos mais longos e leves. Obs.: com as curetas Gracey, para raspagem, deve manter ela paralela em direção ao longo do eixo do dente e, com as universais, deve empinar um pouco, por conta de sua angulação de 90º. Exames de pacientes em periodontia Pontos a serem observados ao receber o paciente: ✓ Queixa principal do paciente (o que levou ele ao consultório) e expectativas - A abordagem se diferencia se o paciente foi encaminhado ou se ele chegou ao consultório de forma independente. Em casos de encaminhamento torna-se necessário manter a ética profissional e respeitar o que foi pontuado pelo outro profissional (salvo em casos de coisas absurdas). ✓ História familiar e social - Buscar novos problemas. ✓ História dentária - Visitas de manutenção, sinais e sintomas, aumento de mobilidade, se há sangramento gengival, impacção alimentar, dificuldade de mastigação, necessidade de substituição de dente... ✓ Hábitos de higiene oral - Frequência de escovação, quanto tempo de escovação, instrumentos de limpeza interdental, agentes químicos, fluoretos. Pode usar enxaguantes bucais desde que não seja clorexidina e sem álcool, pois o álcool é cancerígeno. ✓ Hábitos de pacientes tabagistas - é o segundo fator de risco para a doença periodontal. ✓ História médica e medicamentos - Doenças cardiovasculares, sanguíneos, diabetes,infecções e alergias são as complicações mais comuns. ✓ Aspectos clínicos - Cor, textura gengival, vermelhidão, sangramento à sondagem, diminuição da resistência à sondagem, mobilidade dentária, migração ou perda do elemento. ✓ Aspectos radiográficos - Geralmente na doença periodontal a perda é horizontal, de uma forma mais universal. O excesso de restauração atrapalha a higienização e contribui para a doença periodontal. Perda óssea horizontal: progressão uniforme. O paciente periodontal normalmente apresenta a perda óssea horizontal. Perda óssea vertical/angular: diferentes níveis ao redor das superfícies dentárias. É mais fácil de ser tratada. - Obs.: durante o planejamento e conversa com o paciente, o CD precisa trazer mais de uma opção de tratamento, pois a situação sócio econômica deve ser levada em consideração. Doença periodontal O primeiro fator de risco é o biofilme e o cigarro é o segundo fator de risco para a doença periodontal. O cigarro age negativamente na boca por conta do calor gerado e das substâncias tóxicas presentes (nicotina e alcatrão). Pode estar relacionada com doenças sistêmicas, como cardiovasculares, infecções, alérgicas, sanguíneos, diabetes. O paciente diabético tem grandes chances de desenvolver problemas periodontais, o fato de ter a glicemia aumentada, alterada toda a resposta tecidual do corpo e da boca, então quando o paciente apresentar uma agressão periodontal, ele vai ter uma resposta deficiente em relação àquela agressão, apresentando uma doença periodontal mais agressiva. O paciente periodontal vai ter mais dificuldade do controle da taxa glicemia e, portanto, ele vai ter mais chances de ser diabético. O paciente periodontal tem uma inibição da função da insulina. A sondagem é realizada em 6 sítios: 3 vestibulares e 3 linguais. Erros inerentes a sondagem ✓ Espessura da sonda utilizada; ✓ Mal posicionamento da sonda; ✓ Escala de graduação da sonda periodontal (mm marcado errado); ✓ Pressão aplicada sobre o instrumento (25 g); ✓ Grau de infiltração das células inflamatórias. Sulco clínico x sulco histológico Sulco clínico é quando faz a sondagem e entra até 3 mm sem sangramentos, significando saúde periodontal. Sulco histológico é de 0,69 mm, adentrando no epitélio oral do sulco. Ao se fazer uma sondagem passa do sulco histológico, atingindo o epitélio juncional. O epitélio juncional se une ao esmalte por meio de hemidesmossomos e os hemidesmossomos promovem uma união frágil, que pode ser feita e desfeita com muita facilidade. Então quando realizar uma sondagem no paciente você acaba invadindo um pouco do epitélio juncional, e isso é permitido por que a união é fraca. Não ocorre sangramento pois não é um processo patológico. Para fazer o aumento de coroa a sondagem precisa ir até a crista óssea, necessitando de anestesia. No final do procedimento deve ter 3mm entre a junção amelo-cementária e a crista óssea alveolar. Periograma O periograma não é realizado em todos os pacientes, mas somente naqueles que apresentarem necessidade, como por exemplo, pacientes com bolsas periodontais profundas e muita inflamação. É necessário para saber a profundidade da bolsa em cada região. O cálculo em excesso atrapalha a sondagem, impedindo o acesso à região, sendo necessário em alguns a remoção do tártaro antes da soldagem, mesmo que essa não seja a ordem das etapas. Obs.: em cálculos volumosos a cureta McCall se torna melhor para remoção. Primeira coisa a ser feita é verificar quais dentes do paciente estão ausentes. Em dentes ausentes, realiza-se a marcação no periograma de um X grande para evitar marcação errada. 1- Sangramento: se há ou não sangramento. 2-Posição da margem gengival: se refere a resseção gengival, e deve ser descrita em milímetros. Trata-se da distância da junção cemento-esmalte até a margem gengival. Em casos que houve crescimento gengival e a gengiva está sobre o dente coloca-se a milimetragem. A posição ideal da margem gengival é na junção amelo-cementaria. 3- Profundidade de sondagem/profundidade de bolsa: nível de inserção da sondagem (o quanto a sonda entra na gengiva). Distância da margem gengival ao fundo do sulco/bolsa gengival. Obs.: pseudobolsa periodontal é proporcionada porque a gengiva cresceu sobre o dente. Doença periodontal – perda de estrutura óssea, inflamação, vermelhidão. Dente saudável - integridade completa do sistema x 4- Nível de inserção clínica: soma a profundidade de sondagem com a posição da margem gengival. É o índice mais fiel. Obs.: o principal causador de resseção gengival é a escovação traumática. Resseções em pacientes periodontais ela aparece em vários dentes e não há preservação de papila, e a recessão aumenta as chances de cárie radicular. 5- Grau de mobilidade: fisiológica ou patológica. 6 - Furca: se há presença de lesão de furca. Índice de placa É fundamental para que haja um controle da placa bacteriana e para que o paciente possa ver os resultados de uma má higiene. Essa troca de informação enriquece a consulta e desperta o paciente a melhorar seus hábitos de higienização. Lembrando que nenhum procedimento pode ser realizado com saúde bucal deficiente. Para saber o índice de placa é realizada uma regra de 3: Os fatores que aumentam a retenção de placa: ✓ Cálculos supragengivais ✓ Cálculos subgengivas ✓ Defeitos nas margens das restaurações Obs.: sendo o principal fator o cálculo. Sangramento gengival Corre com a sonda ao longo da margem gengival, no sulco gengival. Anotava-se se havia sangramento nesse ato. Não se utiliza mais. Envolvimento de furca Em casos de grande exposição de furca não há o que fazer pois não é possível a realização de enxerto ósseo, entendendo que a recuperação em região de furca é algo trabalhoso e difícil. A recuperação tecidual em região de furca é possível de se realizar, porém é complicada, e por isso em alguns casos indica-se a exodontia. A regeneração se usa biomaterial (osso) para reconstruir ou recuperar a região com membrana de colágeno para proteger o osso do tecido mole, sem o uso da membrana de colágeno o tecido mole que tem um desenvolvimento mais rápido invade a região e impede a formação óssea A regeneração periodontal é mais difícil do que a regeneração implantar. O RTG (regeneração tecidual guiada), se baseia em recuperar osso ou tecidos ao redor do dente. No implante isso se chama ROG (regeneração óssea guiada), isso é importante pois ao redor do implante deseja-se apenas o osso alveolar para segurar. No caso do dente outras estruturas são necessárias, como cimento, ligamento periodontal, e osso. Recontruir todas essas estruturas é mais dificl do que reconstruir so osso. Para verificação de região de furca utiliza-se a sonda de Nabers e a sondagem dos dentes é de acordo com o número de raízes. Nos molares inferiores é realizada entre a raiz mesial e distal, sendo feito a sondagem por vestibular e lingual. Nos molares 112 (faces totais) – 100% 89 (faces com placas) – x 112x=100 * 89 X=79% superiores são duas razies vestibulares e uma palatina, e a sondagem é feita por vestibular, distopalatino e mesiopalatino. Classificação de Hamp (1975) Graus de furca ou perda óssea: Grau I: perda horizontal do tecido de suporte menor que 3 mm. Grau II: perda horizontal do tecido de suporte maior ou igual a 3 mm. Grau III: perda horizontal do tecido de um lado a outro da furca. Alguns autores citam a furca de grau IV, que seria a furca exposta. Avaliação de mobilidade dentária – Classificação de Miller Uma das principais formas de avaliar a doença periodontal é avaliar o grau de mobilidade dentária, e pode definir a indicação de exodontia. Grau O – mobilidade fisiológica da coroa, isto é, menor que 0,1 e 0,2 mm na direção horizontal. Grau 1 – mobilidadeaumentada da coroa de no máximo 1 mm na direção horizontal. Grau 2 – aumento visível da coroa excedendo 1 mm na direção horizontal. Grau 3 – intensa mobilidade na coroa de um dente, nas direções horizontais e verticais. Etiologia: perda contínua dos tecidos de suporte; trauma de oclusão (restauração alta, por exemplo.) causando um aumento do ligamento periodontal. Diagnóstico: é por meio de sensação tátil através de dois instrumentos. Exemplo: cabo do espelho e um cabo de pinça. Não pode ser feito com dedo. Técnica radiográfica Na doença periodontal trabalha-se com radiografia periapical, observando o contorno da crista óssea alveolar interproximal. Para diagnóstico da doença periodontal utiliza-se o periograma + radiografia. Diagnóstico das doenças periodontais O paciente saudável é caracterizado por uma sondagem até 3 mm sem sangramentos. Gengivite • Sondagem com sangramentos • Profundidade do sulco: 1-3mm • Lesões restritas à margem gengival Periodontite leve • Perda de inserção de 1-2 mm, ou seja, 5 mm no total (3 mm + 2 da perda de inserção) • Independente da morfologia da lesão • Todos os sintomas da gengivite Periodontite moderada • Perda de inserção de 3-4mm • Independente da morfologia da lesão • Todos os sintomas da gengivite Periodontite avançada • Perda de inserção de 5mm ou mais • Independente da morfologia da lesão • Todos os sintomas da gengivite Biofilme e cálculos orais Existe na cavidade oral uma microbiota natural, ou seja, sempre haverá bactérias na cavidade oral. No esmalte não há descamação e formação de novos tecidos como no resto do corpo, isso significa que o acúmulo de bactérias no elemento dentário não é removido naturalmente, é necessário a remoção mecânica para manutenção da limpeza. Quando essa limpeza mecânica não é realizada, haverá o acúmulo de bactérias e uma resposta inflamatória reprodutível. Gengivite experimental em humanos. Foi realizado em 1965 e durou 21 dias com 12 voluntários. Essas pessoas não escovaram os dentes durante os 21 dias, e assim que o biofilme foi removido houve a reconstrução periodontal, evidenciando que o maior motivo da doença periodontal é o acúmulo de biofilme. Também realizado por Loe. Esse estudou durou 15 anos, e ele utilizou uma população sem orientação de saúde bucal e estudou seus comportamentos e saúde bucal durante um tempo, sem fornecer a essa população uma orientação adequada (conduta que hoje é reprovada pelo comitê de ética). Segundo esse estudo, três grupos foram separados de acordo com a evolução da doença periodontal. 1- Progressão rápida (8%) – em 2 anos já apresentou perda dentária por questão periodontal. 2- Progressão moderada (81%) – acontece lentamente e aos 50 anos perde o dente. O paciente considerado “normal” para a sociedade. 3- Sem progressão para periodontite, porém todos apresentaram gengivite (11%). De uma forma geral, observa-se que o mais comum é de fato a progressão moderada da doença periodontal. Existe uma pesquisa de laboratório que indica que quando há animais de laboratórios que são completamente livres de germes/bactérias, irão apresentar ótima saúde dental e gengival, mesmo que tenham estímulo para ter a doença periodontal ou cárie, não apresentarão pois não existem conteúdo bacteriano. Ou seja, percebemos que a bactéria é indispensável para causar o problema. Por isso, devemos prevenir a doença periodontal (conscientizar o paciente), a fim de remover diariamente e de forma regular a placa dental (escovação com escova macia ou extra macia - dura prejudica a gengiva; fio dental – explicar de fato como fazer para o paciente). Não há necessidade de usar enxaguante, ou deve ser apenas um complemento (sempre sem álcool – o álcool é cancerígeno). As hipóteses abaixo tentam explicar como o biofilme atua na doença periodontal: Número total de bactérias determina a magnitude do efeito patogênico, ou seja, quanto mais bactéria, mais doença. Nessa hipótese, somente o que importa é a quantidade total (se tiver menos bactéria - menos doença. E se tiver mais bactérias – mais doença). Se a doença periodontal fosse mais grave, entendia-se que ele não tinha uma boa higiene bucal ou que não apresentava boa imunidade para enfrentar a doença (concepção razoável). O que importava é a questão qualitativa, ou seja, não importa a quantidade, e sim quais microrganismos estão ali. Ou seja, a patogenicidade da placa dentária depende da presença ou do aumento de microrganismo específicos. Com isso, se conclui que nem toda gengivite evolui para periodontite - por não ter a bactéria X. Risco aumentado de destruição periodontal em sítios colonizados por patógenos específicos. Essa teoria complementa a hipótese específica. É a hipótese considerada hoje. A quantidade tem importância, mas a presença de patógenos específicos é fundamental. Não baste ter quantidade e bactérias específicas, o meio ambiente (pH, oxigênio, taxa de saturação) também importa, ou seja, o periodonto do paciente tem que estar propicio para que a doença ocorra. Ao orientar o paciente ao fazer uma remoção absoluta das bactérias da boca, pensamentos na hipótese da placa inespecífica (não levamos em consideração o tipo, orientamos a remover tudo). Remove-se todo biofilme e cálculo, independentemente de quais são. Inibição da placa como um todo pode não ser a única forma de tratamento. Presença e multiplicação de microrganismos nos tecidos do corpo. Ao falarmos da placa bacteriana associada à doença, temos um aspecto singular, pois não está associada a invasão tecidual por bactérias, ou seja, quando pensamos em uma infecção urinária, temos bactérias nas vias urinárias, já na doença periodontal não temos uma invasão de tecidos naquela região, temos tecidos adjacentes colocados no dente, acumulados na superfície dentária e que causam o problema periodontal - é um fator externo. As infecções podem ser exógenas ou endógenas: - infeções que vem de fora do organismo. De fora para dentro. - microrganismos nativos se deslocam no seu meio ambiente normal para regiões anatômicas não-usais. Podem ser: • Infecções oportunistas: exemplo: após uma cirurgia, houve uma infecção, tendo que abrir novamente a ferida para limpar e irrigar, nesse caso, bactérias oportunistas da pele deslocaram para uma região interna. Ou seja, bactérias que quando estão em determinada região não causam nenhum transtorno, porém se forem para outra região do corpo, tornam-se patogênicas. • Alterações nas condições ecológicas: as bactérias estão vivendo em uma harmonia com seu organismo, se por algum motivo, ocorrer diminuição da taxa de oxigenação, alteração de pH, alteração de temperatura, desencadeia um desequilíbrio, com isso bactérias que não eram patogênicas, se tornam por conta desse desequilíbrio. • Diminuição da resposta do hospedeiro: quando o organismo não responde adequadamente a agressão. Exemplo: HIV causa diminuição da resposta do hospedeiro e o que antes ele combatia, qualquer coisa que diminui a imunidade, se torna extremamente agressivo. Propriedade de adesão a superfície – propriedade geral das bactérias. É importante ter a adesão para começar o desenvolvimento da placa bacteriana. Substrato limpo: dente após a escovação, uso de fio dental. Adsorção molecular – fase 1: poucos minutos depois da escovação, forma-se a película adquirida (macromoléculas hidrofóbicas adsorvidas pela superfície, geralmente formadas por glicoproteínas salivares e anticorpos). Neste momento não há bactérias. Microrganismos isolados – fase 2: com substrato limpo não é possível ter uma adesão bactéria direta, mas a partir do momento em que temos a adsorção molecular na superfície do dente, ocorre uma alteração na carga e na energia de superfície do substrato. Com isso, é possívelum aumento da eficiência na adesão bacteriana – dentro das 4 primeiras horas. Multiplicação – fase 3: após as quatro primeiras horas (4-24hr) além da chegada das bactérias na região, ocorre também o crescimento celular ativo. Ou seja, além de bactérias chegando na região, as bactérias que já estão ali, estão também se multiplicando. Começa também a síntese de novos componentes da matriz (funciona como se fosse uma capa protetora) – as bactérias produzem essa matriz e ficam embanhadas nela. Adsorção sequencial de microrganismo - fase 4: entre 1-14 dias vai ocorrer o aumento da massa bacteriana, crescimento contínuo dos microrganismos, adesão de novas bactérias, síntese de polímeros extracelulares. Ou seja, observamos uma sequência, e ao final do processo essa massa está tão grande, que podemos concluir que em duas semanas temos um biofilme maduro – biofilme maduro é condicionado por anaerobiose estrita, ou seja, nas camadas mais profundas não se recebe mais oxigênio. Obs.: este processo não necessariamente ocorre em toda a boca, pode ser que ocorra entre molares, e o incisivo esteja limpo. Os componentes são basicamente produtos da dieta, dissolvidos na saliva. Fonte nutricional – tecido periodontal que vai sendo degradado e sangue formado na região inflamada. Produção de enzimas hidróliticas (são elas que provocam a perda óssea e perda de inserção) – quebra de macromoléculas (destruição periodontal). Os mais patogênicos da doença periodontal são as gram- negativas Nas primeiras 24 horas são os bastonetes gram-positivas, se multiplicam (bastonetes e cocos). Com a multiplicação dos gram- positivos, começam a expor em sua superfície receptores que possibilitam a chegada dos gram-negativos (com pouca capacidade de adesão direta). Em seguida, passamos a ter uma heterogeneidade nessa região, tendo gram-positivos e gram-negativos. Com isso, há maior complexidade de bactérias. Continuando o processo, teremos uma colonização secundária, aumentando o número de gram-negativas, que se tornam gram- negativas estritas, e com isso, aumenta a patogenicidade da placa. Representa o complexo microbriano de uma placa subgengival, onde há vários complexos representados por cores. Desenvolvido de acordo com o grau de complexidade dos grupos bacterianos. Resumindo, inicialmente temos o dente limpo (substrato limpo), em seguida temos formação da película adquirida, alterando a energia de superfície, com isso bactérias conseguem se aderir, depois passando a se multiplicar e formar matriz. A partir de então ocorre mais multiplicação, até o ponto de chegar em situação de anaerobiose estrita, com isso, temos um biofilme maduro. Primeiro momento: cocos e batastonetes gram-positivo No segundo momento: gram-negativas que consegue se aderi aos componentes – Prevoleta intermidium No terceiro momento: mais complexa e patogênica – Porphyromona gengivales. Os primeiros grupos de bactérias que atinge a superfície dentária são: complexo roxo, verde, amarelo e azul (muito pouco patogênicas). Intermediária: complexo laranja. Quando esse complexo se adere, permite adesão de bactérias mais patogênicas (faz a ponte para as mais agressivas – permite a chegada do complexo vermelho). Mais patogênico: vermelho. Complexo mais avançado da doença periodontal (causa mais danos ao periodonto). Outra forma de representação é a pirâmide: Obs.: bactéria isolada – protônica – mais fácil de tratar. Bactéria em biofilme é diferente. • Formação rápida de camadas de microorganismos; • Amplo crescimento bacteriano; • Excreção de grande quantidade de polímeros extracelular - excretado pelas bactérias – formando a matriz. “Comunidade microbiana relativamente indefinida associada à superfície do dente ou a qualquer outro material dura não- descamativo”. Pele se renova e descama, quando não é descamativo como a superfície do esmalte, ocorre o acúmulo caso não seja removido. Formam-se virtualmente sobre todas as superfícies imersas em meio aquoso natural. Ou seja, biofilme não é exclusivo da odontologia, existem biofilme em válvula cardíaca, por exemplo. Mas independentemente de onde está, dificultam o tratamento, comunidades bacterianas associadas, não são isoladas. Ao ter formação de biofilme, devemos sempre fazer remoção mecânica (escova, fio dental), forma química não resolve (como enxaguante bucal), nem mesmo remédio resolve. Caso contrário, não há sucesso no tratamento. Deposito microbiano de ocorrência natural, representa um biofilme verdadeiro que consiste em uma matriz composta principalmente de polímeros extracelulares de origem bacteriana e produtos e exsudato do sulco gengival e/ou saliva. Fibras produzem um rearranjo entre as bactérias, resultando em uma proteção maior dos fatores externos. A função da matriz é de proteção. A comunicação é feita pelo sensor quórum (comunicação enviada uma para outra) e por fibras (fiapos que fazem o rearranjo. Formação de exsudato também). Algumas bactérias mais superficiais se soltam, indo para outras regiões. Matriz intermicrobiana representa 25% do volume da placa – excreção bacteriana saliva. Já na subgengival, não a saliva, há mais sangue e componentes da degradação do periodonto. Além do biofilme dentário, um componente muito importante para doença periodontal é o cálculo dentário. Vale ressaltar que o biofilme é o agente etiológico primário da doença periodontal. O paciente pode não ter cálculo nenhum na boca e apresentar uma doença periodontal grave. Ou seja, o biofilme que é responsável pela doença periodontal. Popularmente o cálculo dentário é conhecido como tártaro (depósito salino deixado pelo vinho no interior das pipas. Sedimento amarelo que se incrusta nos dentes). A palavra cálculo vem do latim e significa pedra calcária, antigamente usava pedras para fazer contas, as pedras eram utilizadas para fazer cálculo matemático. A pedra calcária deu origem ao nome cálculo matemática e deu origem também ao cálculo encontrado no corpo humano. Placa bacteriana mineralizada A coloração do cálculo vai depender do tempo do cálculo na boca do paciente e a dieta do paciente, esses são os dois fatores principais. Um cálculo mais novo ele é mais amarelado e é mais fácil de ser removido durante a raspagem periodontal. Cálculo dental O grau de formação do cálculo vai depender de dois fatores: • Presença de placa bactéria; • Quantidade ou qualidade das secreções das glândulas salivares; Tenho um biofilme formado, um biofilme depositado sobre superfície que vai sofrer uma ação da saliva naquela região e ao sofrer a ação da saliva naquela região o cálculo é formado, ou seja, o cálculo nada mais é do que um biofilme depositado sobre a superfície dentária ao sofrer a ação da saliva e dos seus componentes calcificasse e se transforma em cálculo. Então vai depender da quantidade de biofilme, da quantidade de saliva e da qualidade da saliva. Obs.: a possibilidade de ter calculo quando o paciente tem xerostomia é reduzida. Existem regiões mais específicas onde você encontra formação de cálculo mais rapidamente, a mais clássica é na região lingual dos incisivos inferiores. Pois nessa região tem o ducto de duas glândulas salivares, a glândula submandibular e sublingual, que emitem a saliva na boca nessa região, exatamente atrás dos incisivos inferiores. Com o acúmulo do biofilme nessa região a saliva entra em contato e calcifica muito rapidamente. Outra região é a vestibular de molares superiores, por causa do ducto da glândula parótida. O ducto de Stenon é um ducto que transporta a saliva produzida pela glândula parótida até a cavidade bucal. O ducto de bartholin é da sublingual e o ducto wharton da submandibular. O cálculo pode acumularna região supragengival e subgengival. Na região subgegival para saber se tem cálculo deve usar a sonda periodontal. E ao final da raspagem deve usar a sonda novamente para saber se removeu todo o cálculo. Nessa região o acúmulo bacteriano vai ter tanto produto do líquido sulcular, como produto do sangue. Obs.: radiograficamente só mostra se tiver muito cálculo, e o ângulo de incidência tem que ser coincidente. O cálculo na porção subgengival se estende desde a junção cemento-esmalte até o fundo da bolsa. Porém no fundo da bolsa tem um espaço de 0,5mm sem cálculo. Ou seja, entre o fundo da bolsa e o final do cálculo vai ter um espaço de 0,5 mm sem cálculo. Então o cálculo não atingi exatamente o final da bolsa. Nessa região de 0,5mm é onde ocorre o processo inflamatório. O ideal é fazer a apreensão na porção apical do cálculo. Tártaro na mitologia grega é um mundo inferior, remete a rochoso; das profundezas; onde os piores deuses estão localizados. Outra coisa que o tártaro remete é a substância espessa originária do suco de uva que fica nas paredes de barris de vinho (crosta ou sedimento). Concentração pétrea que se forma em diversas partes do corpo do homem e de animais por precipitação de certas substâncias e sais minerais. Branco-amarelada Amarelo-castanhada Marrom O cálculo suoragengival ele é mais definido por alguns componentes da saliva, e o subgengival é mais definido pelo exaustado inflamatório da bolsa. Obs.: o cálculo subgengival é o produto secundário da infecção e não a causa primária. O cálculo é formado em camadas, seu conteúdo mineral é em torno de 16% a 80%, ficando em média 37%. Características do cálculo: • Coberto por uma camada viável de placa bacteriana não- calcificada; • Rugosidade – apenas ela não é capaz de levar à gengivite; • Desinfecção da superfície do cálculo com clorexidina – formação de uma inserção epitelial normal; • Efeito secundário – além de ser uma superfície onde sempre tem biofilme, é uma superfície favorável; a aspereza do cálculo favorece o acúmulo do biofilme; • Superfície ideal par acúmulo de placa bacteriana e subsequente mineralização; • Comprometem a correta higienização – por ser áspero; • Fator secundário da periodontite; • A presença do cálculo impede a remoção adequada da placa – por ser uma superfície áspera; • É o fator retentivo de placa mais importante – deve ser removido para um tratamento periodontal adequado; Obs.: o cálculo em si não é o problema, mas sim a camada de biofilme que usualmente está presente sobre ele. A gengivite é um processo que vai evoluindo com o passar do tempo, e nem toda gengivite evolui para uma periodontia. Todo paciente terá uma gengivite se não fizer uma boa higienização, porém nem todos vão evoluir para uma periodontite. A periodontite é um processo muito mais relacionado com a resposta inflamatória do indivíduo do que a agressão bacterina em si. A evolução da doença periodontal (inflamação gengival) acontece em quatro estágios, sendo apenas no estágio 4 que entra na periodontite. Então podemos falar que no final do processo da inflamação gengival alcança um estado de doença periodontite. Estágio I – lesão inicial: (2-4 dias de acúmulo de biofilme na região) clinicamente não aparente, sem danos teciduais aparentes. Histologicamente podemos observar capilares dilatados e aumento do fluxo sanguíneo. • Elevação do fluxo gengival no sulco; • Aumento da migração de leucócitos no sulco; • De acordo com a resposta do hospedeiro pode ter uma regressão (não continuar) ou pode se tornar uma lesão inflamatória crônica; Estágio II – lesão precoce: (4-7 dias), começa a observar uma gengivite no paciente, sinais clínicos de eritema – devido a proliferação de capilares. Obs.: o estagio 1 já é uma gengivite, porém clinicamente não é percebida. • Sangramento à sondagem; • Aumento do fluido gengival – migração máxima de leucócitos – 06-12 dias; • Destruição aumentada de colágeno – fibras circulares e dentogengivais; • PMNs migram para o epitélio – o que gera a formação de bolsa; os polimorfonucleares geram a fagocitose nas bactérias; • Capacidade dos fibroblastos diminuída; A duração dessa fase já depende da suscetibilidade do hospedeiro. Estágio III – lesão estabelecida: (14-21 dias) duas a três semanas após o início do acúmulo. • Predomínio de plasmócitos e linfócitos B • Pequena bolsa gengival – mais por conta de uma hiperplasia da gengiva do que pela perda óssea em si. Não estamos na fase de destruição periodontal. • Vasos sanguíneos dilatados e congestionados – levando a uma gengivite localizada anóxica (além de vasos sanguíneos dilatados, em algumas regiões o fluxo sanguíneo não consegue se manter, se não tem o fluxo sanguíneo mantido naquela região e como se ela tivesse uma leve necrose, uma leve perda de oxigenação daquela região e ela fica mais escurecida. Ou seja, ocorre pela falta de oxigênio naquela região pelo processo inflamatório. • Nesse momento vamos ter dois tipos de lesão: estáveis e sem evolução (permanecer em gengivite); ou ativos e progressivamente destrutivas; Estágio IV – lesão avançada: (a partir de 28 dias). • Extensão da lesão para o osso alveolar; • Fase de colapso periodontal; • Indivíduos susceptíveis; Estagio I – Lesão inicial Estágio III – Lesão estabelecida Estágio II – Lesão precoce Estágio IV – Lesão avançada Existem sinônimos para fase I da terapia periodontal: terapia periodontal não-cirúrgica e terapia relacionada á causa. O objetivo é alterar ou eliminar o máximo possível o conteúdo microbiano e os fatores que contribuem para as doenças periodontais. Procedimentos parar tratar infecções gengivais e periodontais até a reavaliação tecidual, momento em que se determina como será conduzido o tratamento. Abordagem voltada para remoção de biofilme patogênicos, toxinas e cálculos e o restabelecimento de uma superfície radicular biologicamente estável. Para conseguir um controle e um tratamento periodontal adequado é importante realizar os seguintes passos: • Remoção completa do cálculo; • Correção ou substituição de restaurações e próteses; • Restaurações definitivas ou temporárias; • Movimentação ortodôntica – dentes com apinhamento tem mais facilidade de acumular biofilme/cálculo e dificulta a higienização; • Tratamento das áreas de impacção alimentar; • Tratamento de trauma oclusal; • Extração de dentes condenados; • Possível uso de agentes antimicrobianos – amoxicilina 500mg + metronidazol 250mg durante 7 dias de aplicação; faz isso depois de terminar a terapia; Nesse momento vamos mostrar o plano de tratamento para o paciente, para ele ficar ciente quanto tempo vai demorar, quantas consultas serão necessárias, os procedimentos que serão realizados. O tempo do tratamento vai depender de: • Saúde geral e tolerância; • Quantidade de dentes presentes; • Quantidade de cálculo subgengival; • Profundidade de bolsas à sondagem; • Perda de inserção; • Envolvimento de furca; • Alinhamento dos dentes; • Margens da restauração inadequada; • Barreiras físicas ao acesso – aparelho ortodôntico; • Cooperação e sensibilidade do paciente; Sequência do tratamento periodontal 1- Instruções de controle de biofilme e placa • Componente essencial; • Primeira consulta do tratamento; • Higiene oral direcionada – explicar e mostrar o paciente como é feito a higienização corretamente; • Evidenciador de placa – uma opção para mostrar ao paciente onde ele deve melhorar a higienização; • Várias consultas para a fase I da terapia; 2- Remoção de biofilmes subgengival e supragengival e cálculo • Utilizar ultra-som, curetas, foices; • Remoção da porção superficial do cemento; • Terapia fotodinâmica – através de laser de baixa intensidade; muitoutilizada na endodontia e periodontia, utiliza um corante e um laser de cor especifica para atuar; • Full mouth desinfection – fazer a boca inteira de uma vez só; • Vantagens e desvantagens de uma ou mais sessões - uma desvantagem de não fazer a boca inteira seria a reinfecção de sítios tratados pelos não tratados; a vantagem seria remover todo o conteúdo bacteriana de uma vez só; Obs.: o resultado final é praticamente o mesmo de fazer a boca de uma vez só ou fazer em sessões, um pouco melhor no Full mouth desinfection. 3- Remodelação das restaurações defeituosas e das coroas • Correção com brocas; • Troca da restauração; 4- Manejo de lesões cariosas • Remoção dos reservatórios de bactéria; 5- Reavaliação tecidual • 12 semanas; • Cicatrização dos tecidos conjuntivos; • Sondagem dos tecidos periodontais; • Avaliação das condições anatômicas; • Avaliação da higiene; Nesse momento que vamos decidir se vai fazer cirurgia ou não. Deve seguir todo esse protocolo e só nessa fase analisar se vai precisar da cirurgia ou não. A cirurgia tem dois objetivos: para visualizar melhor a região e ter um melhor acesso à região. Resultados após uma raspagem periodontal correta • O sangramento à sondagem reduz em 80%; • Profundidade de sondagem reduz em 2 a 3mm; • Bolsas periodontais de 4mm ou mais reduz em 50% a 80%; • A presença de cálculos residuais em bolsas profundas 44%; Efeito negativo das restaurações mal adaptadas Sangramento na região da restauração mal adaptada Tem que trocar a restauração para devolver a saúde periodontal do paciente. Cicatrização Deve informar ao paciente: • Durante o processo de cicatrização, durante a primeira semana tem a formação do epitélio juncional longo; • Normal se observar uma retração gengival de 1 ou 2mm (tinha um edema, trata a região, com isso vai ter uma redução da margem gengival – em alguns situação de doença periodontal mais grave, vai ter uma aparência de dentes mais longos). • Sensibilidade radicular temporária; Quando é realizado uma raspagem periodontal na região, vai ocorrer uma concorrência de vários tipos celulares para ocupar aquela região, o que gostaríamos que acontecesse é que eu tivesse a formação do ligamento periodontal, da inserção conjuntiva, e do epitélio na porção cervical, e voltasse ao epitélio original. O que gostaríamos que acontecesse é que regenerasse esse tecido, que crescesse osso, tecido conjuntivo e que o epitélio se posicionasse corretamente. Só que as células epiteliais são mais rápidas, do que as outras células, como são mais rápidas, após a raspagem acontece a formação do epitélio juncional longo (é o que encontra no paciente periodontal tratado). No paciente saudável, encontramos esmalte, gengiva e osso, todo corretamente. Paciente com doença periodontal todo esse conjunto desce, fica mais baixo. No paciente tratado tem a formação do epitélio juncional longo (representa saúde periodontal). O osso não tem tempo de se formar, nem a inserção conjuntiva, pois as células epiteliais se formam mais rapidamente e invade o que não era da posição dele original. Diferença de regeneração e reparo Regeneração – tem de volta as mesmas características originais. Reparo-devolução da saúde na região, mas necessariamente sem a mesma condição original. Exemplo: epitélio juncional longo. Encaminhamento cirúrgico 1- Bolsas maiores que 6mm; após o tratamento cirúrgico vai ocorrer: • 06 mm a mais de redução na profundidade de sondagem; 1- Células epiteliais 2- Células do tecido conjuntivo da gengiva 3- Células ósseas 4- Células do tecido conjuntiva do ligamento periodontal • 0,2 mm a mais de ganho de inserção clínica; 2- Bolsas de 4 a 6 mm: • 0,4 mm a mais de ganho de inserção clínica; 3- Bolsas rasas – não é indicado a cirurgia periodontal: • 0,5 mm a menos de inserção; A literaruta fala que 5,4 mm para frente o encaminhameno cirurgico fosse positivo. Lembrando que o primeiro tratamento sempre é a raspagem, depois reavalia o paciente aí sim pensa na quantidade de bolsa residual e opta pela raspagem novamente ou um tratamento cirúrgico. Classificação das doenças e condições que afetam o periodonto A classificação que será abordada se refere a criada em 1999, sendo a mais clássica e normalmente utilizada pela maior parte dos profissionais ainda hoje em dia. Devido ao avanço da tecnologia, evolução da análise clínica, microbiológica e genética, foi criada uma classificação em 2018, no entanto, ainda não é muito utilizada. Lesões gengivais induzidas por placa A gengivite é a presença de sinais clínicos da inflamação confinados à gengiva e aos dentes associados, não demonstrando nenhuma perda de inserção. A relação entre os microorganismos do biofilme e os tecidos e células inflamatórias do hospedeiro que vão proporcionar essa relação, podendo ser influenciados também por: • Fatores locais; • Fatores sistêmicos; • Medicamentos; • Desnutrição. A gengivite mais comum é aquela associada apenas a placa dental, sendo seu tratamento baseado em terapia básica (remoção do biofilme) e orientação de higiene ao paciente. Doenças gengivais modificadas por fatores sistêmicos Estão associadas por: • Puberdade • Ciclo menstrual • Gravidez • Diabetes Nesse momento, está se referindo a gengivite (sem periodontite envolvida), mas que podem ter influência. • Leucemia (mais conhecida e mais tradicional) • Outros sistemas Ou seja, o paciente pode ter alterações em relação a gengivite em fases como na puberdade, ciclo menstrual, gravidez e diabetes como alterações endócrinas, ou então a discrasias sanguíneas como a leucemia (influência o equilíbrio normal dos leucócitos imunologicamente competentes). Tudo isso pode causar uma alteração e proporcionar uma gengivite. Na imagem ao lado se tem um exemplo de associação ao sistema endócrino. Uma paciente por volta dos 13 anos de idade (fase de intensas alterações hormonais), onde pode ser observada uma resposta gengival a essas alterações. Nesse caso, a presença de biofilme ajudou no desenvolvimento da gengivite, porém, as alterações hormonais foi um fator que facilitou esse processo iniciar. Lembrando que a higienização é um fator importante, devendo ser realizada uma profilaxia local e orientação do paciente, pois a resposta será muito mais agressiva. Na imagem ao lado se tem um exemplo associado ao sistema endócrino de uma paciente gravida. Se trata de um granuloma gravídico sendo uma inflamação muito específica geralmente em pacientes gravidas. A paciente pode não ter apresentado algum sintoma de gengivite mais importante durante a vida, mas quando está gravida ocorrem alterações hormonais muito grandes e como consequência podem aparecer inflamações gengivais como as apresentadas na imagem (mais comum na região de incisivos inferiores). Para o tratamento pode ser aplicada uma anestesia local (nem sempre se aplica), realiza-se uma raspagem, removendo biofilme/cálculo que porventura exista. Pode ser cogitada também a realização de uma pequena incisão local para remover o tecido inflamado. Obs: não é incomum haver recorrência dessa lesão enquanto a condição de alteração sistêmica tiver ativa. Pode aparecer essa lesão por diversos estágios, por exemplo, no terceiro mês de gestação, sexto e assim sucessivamente. Na imagem ao lado se tem um exemplo associado à discrasias sanguíneas. Uma paciente do sexo feminino por volta dos 12 anos de idade, com quadro de leucemia. Observa-se que pela queda de leucócitos é perceptível a deficiência do organismo em relação as respostas às agressões, sendo a alteração bucal muito presente nesse paciente. Doenças gengivais modificadas por medicações Consistem em certos tipos de medicamentos que podem provocar ou modificar doenças gengivais no paciente. Estão associados
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