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MÉTODOS OBJETIVOS RESULTADOS E CONCLUSÕES REFERÊNCIAS A COVID-19 NA GESTAÇÃO Assis, TM1*; Santos, KAF2; Valins, LL1; Schulz, MA1; Fernandes, BBA1; Bicca, GLO1 Universidade Federal de Pelotas – Pelotas/RS1, Universidade Luterana do Brasil – Canoas/RS2 - thales.moura@ymail.com IINTRODUÇÃO A COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, causando injúria, sobretudo, ao sistema respiratório acarreta maior mortalidade em pessoas com doenças crônicas como hipertensão ou diabetes1. A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o SARS-CoV-2 como uma pandemia em março de 20202. Diante disso, em maio do mesmo ano, o Conselho Nacional de Saúde brasileiro, estabelece que gestantes são grupo de risco para a COVID- 193. O objetivo deste trabalho é explanar questões relacionados ao grupo de risco das gestantes e das afecções pelo novo coronavírus e este público. Foi pesquisado no site do Google Scholar, Scielo e PubMed o composto “COVID-19”, “Pregnancy”, “Pregnant Women”, “Comorbidity”, após a leitura dos títulos dos textos encontrados e dos resumos, foi separado material para a escrita deste trabalho. anatômicas e fisiológicas importantes no corpo da mulher e, por isso, são mais propensas à infecção pelo novo coronavírus, bem como das consequências sistêmicas causadas por ela4. A preocupação consiste, pois o número de óbitos de gestantes/puérperas por infecções respiratórias triplicou no ano de 2021 comparado a 2020, considerando 45 semanas epidemiológicas avaliadas. Dados de abril de 2021, mostra que, desde o início da pandemia, 10.818 gestantes/puérperas foram infectadas no país5. Não obstante, literatura sobre as complicações, implicações, evolução e desfecho da COVID-19 na gestação ainda é deficitário, no entanto acredita-se que as gestantes não sejam as mais afetadas diante da afecção dessa doença, ainda que, por exemplo, o número de parto via alta, nessas pacientes, tenham aumentado em vigência da SARS-CoV-26, pela particularidade das alterações sistêmica dessas mulheres, além de modificações imunológicas. Diante disso, cabe aos profissionais da saúde resguardarem o binômio materno-fetal, pois as consequências dessa afecção podem ser nefastas levando a morte materno e fetal e ou prematuridade extrema com seus possíveis desfechos e sequelas. Ainda, não existe um protocolo universal de atendimento e seguimento das gestantes nessa época pandêmica, cabendo a cada instituição elaborar o seu, mas alguns pontos são consenso, quase que universal, como a testagem em massa das gestantes que adentram as maternidades, o estímulo da amamentação em pacientes positivadas. Logo, é de suma importância que hospitais e maternidades usem os dados coletados no atendimento dessas gestantes a fim de que possam publicar trabalhos para que, assim, tenhamos uma literatura mais encorpada a respeito desse assunto de saúde pública. Além disso, devemos reforçar, a essas mulheres, que sigam os cuidados preconizados pela vigilância sanitária como o uso de máscaras, lavagem de mãos e distanciamento social. 1 - WANG, B. et al. Does comorbidity increase the risk of patients with COVID-19: evidence from meta-analysis. Aging (Albany NY), v. 12, n. 7, p. 6049, 2020. 2 - SANTOS, G. F.; RIBEIRO, L. C. S.; CERQUEIRA, R. B. Modelagem de impactos econômicos da pandemia Covid-19: aplicação para o estado da Bahia. Preprint, p. 23, 2020. 3 - BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Recomendação no 039, de 12 de maio de 2020. Estabelecimento de medidas emergenciais de proteção social e garantia dos direitos das mulheres [Internet]. Site Ministério da Saúde. 2020. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/recomendacoes-cns/1169- recomendacao-n-039-de-12-de-maio-de-2020>. Acesso em: 24 jun 2021. 4 - DIRIBA, Kuma; AWULACHEW, Ephrem; GETU, Eyob. O efeito da infecção por coronavírus (SARS-CoV-2, MERS-CoV e SARS-CoV) durante a gravidez e a possibilidade de transmissão vertical materno-fetal: uma revisão sistemática e meta-análise. Jornal europeu de pesquisa médica , v. 25, n. 1, pág. 1-14, 2020. 5 - ARAÚJO, Ana Lídia. Pandemia revela fragilidades da assistência a gestantes e mulheres no pós-parto. Agência Senado, 2021. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2021/05/pandemi a-revela-fragilidades-da-assistencia-a-gestantes-e-mulheres-no-pos- parto>. Acesso em: 24 jun 2021. 6 - RAMALHO, Carla. COVID-19 na gravidez, o que sabemos?. Acta Obstétrica e Ginecológica Portuguesa, v. 14, n. 1, p. 6-7, 2020. As gestantes foram inclusas no grupo de risco para a COVID-19 em decorrência da fragilidade causadas pela situação gravídica, a qual acarreta mudanças
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