Buscar

Gestão de Custos na Saúde

Prévia do material em texto

GESTÃO DE
CUSTOS
Economia em Saúde
Ana Evelyn, Aline Batista, Fabiana
Almeida, Leandro de Freitas,
Ricardo Villa Real e Thais Amorim.
 Economia em saúde
Conceitos em gestão de custo ( gasto,
despesa, custo, receita, custos fixos, variáveis)
Sistemas de Custeio ( Absorção, Pleno, ABC,
Marginal)
Importância e Finalidade da Gestão de Custos
na Enfermagem
Etapas da Gestão de Custos
Orçamento e Ciclo Orçamentário
1.
2.
3.
4.
5.
6.
NO CAPÍTULO DE HOJE...
O QUE É A ECONOMIA EM SAÚDE ? 
Análise econômica aplicada à saúde
É um ramo da economia aplicado ao
estudo da organização, funcionamento e
financiamento do setor Saúde.
Fornece dados e mostra a importância da
racionalização dos custos na saúde
GESTÃO DE CUSTOS 
Diferenças 
Custo - Os custos referem-se aos gastos específicos
relacionados à produção de um bem ou serviço.
Gasto - Os gastos são os valores que você
desembolsa para adquirir algo, seja um produto ou
um serviço. 
Ex.: os medicamentos administrados durante uma cirurgia, as agulhas utilizadas em procedimentos ou os
materiais para curativos.
Ex.: Suponha que uma enfermeira compre luvas, seringas, medicamentos e outros materiais essenciais para
cuidar dos pacientes. Esses itens são considerados gastos na área da enfermagem, pois são usados diretamente
para o tratamento dos pacientes.
Despesa - são todos os gastos consumidos, direta
ou indiretamente na obtenção de receitas após a
fabricação.
Receita - Recursos financeiros obtidos através de
serviços de enfermagem prestados.
Ex.: Se a clínica de enfermagem tem contas de eletricidade, água, aluguel do espaço e salários dos funcionários
administrativos, todas essas despesas são essenciais para manter a clínica em funcionamento, mesmo que não
estejam diretamente ligadas aos tratamentos dos pacientes.
Ex.: O dinheiro recebido de pacientes por serviços de enfermagem, como consultas, tratamentos ou
procedimentos médicos, representa a receita da instituição de saúde ou clínica de enfermagem. Essa receita é
então usada para cobrir os custos operacionais e investimentos na melhoria da qualidade do atendimento ao
paciente.
CONCEITOS DE CUSTOS 
Custos fixos - são aqueles que não variam com o volume
de produção, independente da produção, seu valor não
muda, como por exemplo: aluguel e salários de
funcionários, eles existem mesmo que não haja
produção. 
 Custos Variáveis - são aqueles que mudam de acordo
com o volume de produção, quanto mais produz, maior o
custo, como por exemplo: materiais e medicamentos,
matéria-prima e mão-de obra direta.
Custos Diretos - Os custos diretos estão associados
diretamente à produção de um bem ou serviço de saúde. 
Custos com pessoal
Médico
Equipamentos médicos 
Medicamentos.
Ex: 
Custos Indiretos - Os custos indiretos são um conjunto de
gastos relacionados ao funcionamento de uma hospital
que não estão diretamente ligados à sua atividade fim. 
Transporte
Limpeza
Ex:
Custeio - Envolve calcular os custos de
produtos ou serviços, apropriando-os à
produção. Os métodos variam, sendo
escolhidos com base no ramo e tipo de
produto/serviço. Isso afeta custos, estoques
e resultados da empresa.
 
Capital - São recursos financeiros e
investimentos necessários para o
funcionamento de instituições de saúde,
como hospitais, clínicas, laboratórios, e para
a aquisição de equipamentos médicos,
pesquisa, desenvolvimento de novos
tratamentos e medicamentos, treinamento
de pessoal, entre outros.
 
SISTEMAS
DE CUSTEIO
Camargos e Gonçalves (2004)
apresentam que os métodos de
custeio definem
como deve ser feito o custeio dos
produtos. Isto é, como e quais
custos (e despesas)
devem ser alocados aos produtos.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Como sugere o nome, nesse método o produto final absorve os custos da área
de fabricação, sejam eles diretos, indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou
operacionais.
CUSTEIO PLENO
Pode ser chamado também de Custeio
Integral ou RKW, aqui há a integração no
valor do produto não somente os custos
para produção mas também as demais
despesas da organização.
Esse método de custeio está
associado às margens , o produto é
responsável apenas pelos custos e
despesas que produz. Pode ser
entendido como o custo da última
unidade fabricada.
 produção custo
CUSTEIO MARGINAL
CUSTEIO DIRETO
E VARIÁVEL
Nesse método apenas os custos diretos são
agregados aos produtos, os indiretos são
lançados em sua totalidade na DRE
É feita a confrontação dos gastos variáveis
com as receitas,resultando na margem de
contribuição de cada produto
CUSTEIO ABC OU BASEADO
EM ATIVIDADES
Os recursos não
são consumidos
pelo produto
mas sim as
atividades
É uma combinação de
pessoas, tecnologias,
matérias-primas e
métodos para gerar
determinado produto 
Atribui-se o custo
em função das
atividades
consumidas para o
objetivo final
QUAL A FINALIDADE E
IMPORTÂNCIA NA ENFERMAGEM ? 
AUMENTO DA QUALIDADE
DOS GASTOS PÚBLICOS
A administração eficaz dos gastos públicos de
forma racional permite extirpar custos
desnecessários, mantendo os custos essenciais
para o atendimento das necessidades da
população 
CONTROLE DO CUSTO
O controle do custo do
serviço permite a alocação
adequada de recursos com
base no que se gasta
GERENCIAMENTO DE
ENFERMAGEM
O enfermeiro em seu papel de gestão e
gerenciamento deve estar engajado no
processo de racionalização de custos e
gastos para alcançar resultados na
assistência de seus pacientes e equilibrar
qualidade, quantidade e custos. 
ETAPAS DA GESTÃO DE CUSTOSETAPAS DA GESTÃO DE CUSTOS
A nova gestão do Hospital do HRT
está com problemas no controle de
custos dos materiais, na antiga
gestão o hospital estava passando
por uma fase de super lotação com
todos os leitos ocupados, utilizando
muitos materiais. Atualmente o
hospital está estabilizado sem
superlotação de pacientes, mas a
remessa de materiais continua
vindo na mesma quantidade e não
está sendo utilizado conforme a
necessidade, o que está
ocasionando superlotação no
estoque, perda de materiais por
vencimento, consequentemente
está gerando um alto custeio do
Hospital.
 
 Exemplo de caso
 1 . Planejar o gerenciamento
 
Essa etapa consiste em considerar as
estratégias e ferramentas que serão
utilizadas pela instituição para monitorar
todas as despesas. 
 
 2. Estimar custos 
 A segunda fase do processo de gestão de gastos é
entender quanto cada setor, operação, produto ou
serviço custa para a instituição. 
3. Definir o orçamento 
 Com a estimativa criada, é possível
definir o orçamento de cada centro
de custo da instituição.
 4. Monitorar 
 Com o sistema de gestão de custos implementado, estimativas
levantadas e orçamento definido, chega a hora de monitorar os
gastos. Isso significa controlar as saídas para manter as
despesas dentro do planejado. 
· Documento destinado à previsão de arrecadação
de receitas e fixação de despesas.
 
· Planeja as políticas públicas por meio de
programas, projetos e operações especiais para um
determinado período.
· Deve ser aprovado nas leis do Plano Plurianual
(PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei
Orçamentária Anual (LOA).
O QUE É ORÇAMENTO PÚBLICO?
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS APLICÁVEIS AO SETOR
PÚBLICO
 Unidade 
Totalidade
 Universalidade
Anualidade ou Periodicidade
Pureza e Exclusividade
orçamentária
Especificação, Especialização ou
Discriminação, Clareza,
Programação
Regionalização
Publicidade e Transparência 
Não Vinculação ou Não
Afetação das Receitas
Equilíbrio Orçamentário
Legalidade
Orçamento Bruto
Exatidão ou Realismo
Orçamentário
Orçamento Impositivo
 PLANO PLURIANUAL (PPA)
-> Palavra-chave: PLANEJAR
-> Vigência quadrienal
-> Planejamento a médio e longo prazo de forma
regionalizada 
 LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)
-> Palavra-chave: ORIENTAR
-> Vigência anual
-> Estabelece metas e diretrizes das políticas públicas 
governamentais 
-> Orienta a LOA
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)
-> Palavra-chave: EXECUTAR
-> Vigência anual
-> Etapa operacional do planejamento
INSTRUMENTOSORÇAMENTÁRIOS
VIGÊNCIAS DOS INSTRUMENTOS
ORÇAMENTÁRIOS
PARA NÃO ESQUECER 
CICLO ORÇAMENTÁRIO
1- ELABORAÇÃO
Responsabilidade do Poder Executivo
Planejamento das ações
Elabora as propostas orçamentárias (PPPA, PLDO, PLOA)
Envia para aprovação (Poder Legislativo)
Recebe a lei criada
Sanciona ou veta total ou parcialmente
ETAPAS:
2- APROVAÇÃO
Recebe a proposta do Poder Executivo
Delibera
Aprova os projetos (PPA, LDO e LOA) os transformando
em lei
Devolve para o poder executivo sancionar ou vetar
ETAPAS:
Responsabilidade do Poder Legislativo
1970
The original
foundation of
Salford Bakery
1980
Salford Bakery was
formally founded as
Salford & Co.
1987
The opening of the
first overseas
branch in the UK
3- EXECUÇÃO
Responsabilidade do Poder Executivo
Após a aprovação orçamentária, é preciso torná-la
operante
EMPENHO: 
- O governo reserva o dinheiro que será pago quando o bem for entregue ou o serviço
concluído
LIQUIDAÇÃO
- Tem como objetivo apurar se o serviço foi executado, o valor que deve ser pago e a
quem a quantia deve ser destinada
PAGAMENTO
- Consumação
- Entrega do recurso
https://www.portaltransparencia.gov.br/entenda-a-gestao-publica/execucao-despesa-publica
https://www.portaltransparencia.gov.br/entenda-a-gestao-publica/execucao-despesa-publica
4- AVALIAÇÃO
Responsabilidade do Poder Legislativo
Controle, avaliação e monitoramento da execução.
Objetivo de aperfeiçoamento
A SES-DF é adepta ao Programa Nacional de
Gestão de Custos - PNGC, desde 2010. Ele
foi criado pelo MS com a necessidade de
conhecer os custos dos produtos e serviços,
apurar e avaliar seus resultados.
De 355 estabelecimentos de saúde com dados
no APURASUS no Brasil, 123 são da SES-DF.
VISITA TÉCNICA A GEC SES-DF
CENTROS DE CUSTOS
FLUXO DOS DADOS NA SES-DF
OBRIGADO ! 
 "Até aqui o Senhor nos ajudou".
1 Samuel 7:12

Continue navegando